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Relatório Final Projeto Apoio ao Arranjo Instituciona1 dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Relatório do Subprojeto

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(1)

03042 SE 996

C-PP-E03042

EMBRAPA

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Secretaria de Apoio aos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária - SSE

Relatório Final

Projeto Apoio ao Arranjo Instituciona1 dos

Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

(Relatório do Subprojeto 15.0.94.246.00)

Brasília Abril- 1996

~elalorio final: Projelo ...

1996 NC-PP-E03042

\III\! 1111111\\\ 1111\ 111111\1111111111 1111 111111 11111 11111 II!II 1111 IlIt ~1-SEDE-12463-1

(2)

Este relatório apresenta os resultados fmais da pesquisa desenvolvida pelo Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuári~ coordenado pela Secretaria de Apoio aos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária - SSEIEMBRAPA.

Pretende-se fornecer informações capazes de subsidiar a tomada de decisão de gestores governamentais e de dirigentes institucionais, bem como dos gerentes intermediários das organizações de pesquisa ora estudadas.

Colaboraram para a elaboração deste estudo as seguintes organizações: EBDA - Empresa Baiana de Desenvolvimento Agricola

EMAPA - Empresa Maranhense de Pesquisa Agropecuária

El\lATER-ES - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Espírito Santo

EMA TER-MA - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural d do

Estado do Maranhão

EMA TER-PE - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de

Pernambuco

EMCAPA -Empresa Capuaba de Pesquisa Agropecuária

EMDAGRO - Empresa dc Desenvolvimento AgropecuArio de Sergipe

EMPAERlMS -Empresa de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão

Rural de Mato Grosso do Sul

I;MPAERlMT -Empresa Mato-Grossense de Pesquisa. Assistência e Extensão Rural

EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Difusão de Tecnologia de Santa Catarina

EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais lAP AR - Fundação Instituto Agronômico do Paraná

(3)

SUMÁRIO

Página

Introdução... 1

1 Dados sobre a Pesquisa ... ... 4

1.1 Dados gerais... ... 4

1.2 Amostras... 5

1.3 Escopo da Pesquisa... ... ... 6

1.4 Instrumentos de Coleta de Dados... 7

1.5 Procedimento de Coleta de Dados.... ... ... 8

2 O Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária - SNPA ... 9

2.1 Organizações componentes do SNPA... 9

2.1.1 Organizações estaduais de pesquisa agropecuária... 9

2.1.2 Sede e unidades descentralizadas da EMBRAPA... 13

2.2 Composição do quadro de recursos humanos do SNP A Nuclear... 21

3 Fusões Institucionais (pesquisa Agropecuária + Extensão Rural... 26

3.1 Considerações gerais sobre a articulação da pesquisa agrícola com a extensão ruraJ... 26

3.2 Retrospectiva histórica dos processos de fusão institucional da pesquisa com a extensão rural nos estados brasileiros na década de 90... 39

3.3 Resultado do levantamento realizado junto a extensionistas e pesquisadores de 13 organizações, em 10 estados brasileiros... 31

3.3.1 Participação da pesquisa agrícola estadual e da extensão rural na fonnulação de politicas e diretrizes estaduais para o setor agrícola.. . . . ... . . . . ... . .. . . 31

3.3.2 Planejamento institucional das organizações de pesquisa agrícola... 32

3.3.3 Nível de adequação e viabilidade das soluções geradas pela pesquisa para o atendimento de problemas enfrentados pelos setores produtivos dos respectivos estados... ... 33

(4)

3.3.4 Nível de integração dos segmentos pesquisa e extensão rural durante a década de &0, no período

1990-1995 e tendências para os próximos 5 anos... 34

A. Relação pesquisa/extensão na década de 80... 35

B. Integração dos segmentos pesquisa e extensão nos últimos 5 anos... 36

C. Relação atual os segmentos pesquisa e extensão... 37

D. Mudanças eventualmente ocorridas na relação entre os profissionais da pesquisa e da extensão nos últimos 10 anos... 38

E. Tendências do relacionamento e integração entre os segmentos pesquisa e extensão para os próximos 5 anos... 39

3.3.5 Sobre o traballio integrado da extensão com a pesquisa em organizações separadas ou dentro de uma mesma e única organização... 40

3.3.6 Nível de participação da pesquisa estadual na geração, adaptação e transferência das tecnologias/produtos/serviços traballiados pela extensão junto aos produtores... 41

3.4 Sintese e sugestões... 43

4 Fonna Jurídica e Organizações Governamentais de Pesquisa Agrícola ... 45

4.1 Organizações governamentais de pesquisa agrícola e fonna jurídica... 46

4.2 Defmições legais e características... 48

4.3 Resultados da pesquisa... 52

4.4 Conclusões e sugestões. ... ... ... . . .. 53

5 Informações de Natureza Organizacional levantadas junto às 13 organizações pesquisadas ... 54

5.1 Desenvolvimento de recursos humanos nas OEPAs... 55

5.2 Captação de recursos nas OEPAs... 57

5.3 Relacionamento com o ambiente externo... 58

5.4 Disfunções organizacionais relacionadas à infra-estrutura de pesquisa e extensão e a aspectos gerenciais e comportamentais 66 5.5 Disfunções estruturais apontadas pelos respondentes, por tipo de organização e por segmento... 70

5.6 Conclusões e sugestões... 72

6 Comentários Finais ... ... ... 74

7 Referência Bibliográficas... 75

(5)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

1

Relatório hnal

Introdução

No que concerne à C&T agrícola dentro do novo enfoque de desenvolvimento], o processo de geração de tecnologias novas e aptas a garantir a sustentabilidade da agricultura implica em

ajustes e mudanças nas instituições de pesquisa. É um processo de mudança que se impõe, pois

os atuais mandatos, estrutura organizacionaJ, métodos, procedimentos e mentaJidades do setor público agropecuário, do quaJ faz parte o sistema de pesquisa, surgiram em um contexto no qual imperavam a substituição de importações, a reduzida valorização dos recursos naturais e fortes intervenções estatais. A atual preocupação com a competitividade, eqüidade e sustentabilidade da agricultura exige a modernização do setor público agropecuário como um todo, com o propósito de adequá-lo ao novo contexto. Ele precisava ser visualizado como um facilitador e regulador das atividades da sociedade civil, complementando-a, sem tentar

substituí-Ia2.

o

papel do binômio C&T junto às sociedades, na migração do modelo produtivistas para o

novo modelo, é atender à demanda combinada por maior produtividade, mais diversificação,

melhor qualidade e pela sustentabilidade do processo de desenvolvimento. A importância estratégica das instituições de C&T no processo de desenvolvimento econômico e social passa despercebida da maioria das pessoas, inclusive dos gestores governamentais.

No Brasil, a pesquisa agrícola governamental é representada pelo Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária - SNPA. O SNPA é constituído basicamente pelas organizações de pesquisa

agropecuária de' âmbito estadual e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

-EMBRAPA, de âmbito federal.

Nos últimos anos, as organizações estaduais de pesquisa agropecuária - OEP As - têm sofiído constantes intervenções por parte do executivo estadual. Tais intervenções têm, quase sempre, motivações politicas - no pior sentido da palavra - e, raramente, intenções modernizantes. As consequências são, obviamente, desastrosas.

Dois principais tipos de intervenção governamental, observados a partir do início da década de 90, correspondem aos focos de atenção deste projeto, quais sejam:

a) fusão institucional dos segmentos pesquisa agropecuária e extensão rural e

b) mudança da forma jurídica das organizações de pesquisa, de empresa para fundação ou autarquia ou departamento.

1 Referimo-nos ao modelo de desenvolvimento sustentável.

2 F AOfINCRA Diretrizes de Política Agrária e Desenvolvimento Sustentável. Versão Resumida do Relatório Final do Projeto UTFIBRN036. Brasília: FAOfINCRA, 1994.24 p.

(6)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranio Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

2

Relatório Final

Os processos de fusão - seja através de incorporação da organização de pesquisa à de extensão rural, seja pela extinção das organizações existentes para a criação de uma nova organização

-tiveram início em 1990.

No final de 1993, ano da concepção do primeiro esboço do projeto, a preocupação dos então dirigentes das organizações estaduais de pesquisa agropecuária (OEPAs)3 em relação aos dois tipos de intervenção governamental mencionados acima era evidente. Se tais decisões foram tomadas em bases predominantemente políticas e em nada, ou quase nada, foram ouvidos os segmentos técnicos - tanto da pesquisa quanto da extensão - isto se deve, em parte, à ausência de informação de cunho técnico sobre o assunto, sobretudo no que concerne a estudos de viabilidade técnica, alternativas de modelos institucionais viáveis para organizações de pesquisa

~ extensão rural, etc. Dir-se-ia que, por assumirem como inevitável a ameaça da fusão, as

organizações não trabalharam proativamente no sentido de evitar que a mesma se concretizasse. O fato de não haver estudos ou levantamento de informações sobre este assunto impossibilita, até hoje, o aporte de subsídios, por parte das organizações envolvidas, aos gestores governamentais em Estados onde seja, eventualmente, cogitado algum processo de fusão institucional.

Um outro tipo de demanda por informação se refere à própria configuração do SNP A,

constituído pelas OEP As e pela EMBRAP A, a quem cabe a função de coordenação do mesmo.

Procurando responder às preocupações acima foi elaborado, no início de 1994, o Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária. Proposto à comissão Técnica do Programa de Aperfeiçoamento e Modernização Institucional (Programa 15 - SEPIEMBRAPA), o projeto foi aprovado em meados daquele ano, sendo imediatamente

iniciada a sua implementação. Em sua fase inicial, correspondente ao levantamento de

informações sobre personalidades juridicas e à elaboração dos instrumentos de levantamento de dados, o projeto contou com uma ampla equipe, composta por técnicos da Secretaria de Apoio aos Sistemas Estaduais (SSEIEMBRAP A), Departamento de Organização e Desenvolvimento

(DODIEMBRAPA) e Gabinete da Presidência (GPRlEMBRAPA). Todavia, na fase

subseqüente, correspondente à sistematização dos dados, análise e elaboração de relatórios, a

equipe do projeto foi drasticamente reduzida, funcionando na quase totalidade desta última fase com um número máximo de dois elementos.

O presente documento traz os resultados de um trabalho realizado com o objetivo de contribuir, com informações consistentes, capazes de esclarecer e apoiar, com subsídios, os processos de tomada de decisão sobre OEPAs, desde o nível de coordenação do SNPA (um

nível mais congregador do que impositor) até as instâncias internas de gestão de cada OEP A.

Tais informações concernem às seguintes questões surgidas na gestão de C&T agricola de âmbito governamental:

3 Ao longo do texto será sempre utilizada a sigla OEPA para designar organização estadual de pesquisa agropecuária.

(7)

3

1. fusões institucionais do tipo agropecuária

+

extensão rural;

2. alteração de fonna jurídica de de pesquisa agropecuária;

3. planejamento institucional e articulação entre as organizações do SNPA na busca de sustentabilidade para o .u",..,u,"""

4. desenvolvimento e capacitação recursos humanos como meta estratégica;

5. relacionamento com o ambiente externo como caminho estratégico.

Assim, não se pretendeu mais do que o levantamento de determinadas váriáveis institucionais e

organizacionais e sua análise, para uma prel..iminar de problemas há muito

comentados, discutidos e mencionados, o pouco conhecimento sobre as condições

reais em que surgem e a intensidade com o da pesquisa e da exten:;ao

estadual, bem como o desempenho de seus As sugestões e recomendações constantes ao

referenciais ou pontos

'P<:·fnl"<: levantadas.

capítulo são apenas a indicação de um tratamento posterior das principais

(8)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária 4 Rclatorio Final

1.

Dados sobre

a

Pesquisa

As infonnações apresentadas neste documento são resultado de pesquisa bibliográfica,

entrevistas, consultas e levantamento de opiniões e dados através da aplicação de questionários estruturados com questões fechadas e abertas, destinados a respondentes de quinze

organizações estaduais.

1.1 Dados gerais

A pesquisa desenvolvida faz parte do Projeto Apoio ao Arranjo Úlstitucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária, já mencionado e contextualizado na introdução deste

documento.

A fase de levantamento de dados da pesquisa foi realizada no período de setembro de 1994 a

fevereiro de 1995. F oram ouvidos pesquisadores, extensionistas e técnicos da área

técnico-administrativa de 10 organizações estaduais de pesquisa agropecuária, cinco das quais com

missão unicamente voltada para a pesquisa agropecuária e as demais cinco com missão voltada

não somente para a pesquisa agropecuária, mas, também para a assistência técnica e extensão rural e, em alguns casos, fomento agrícola. F oram também consultadas as empresas de

assistência técnica e extensão rural (EMA TERs) dos Estados respectivos àquelas cinco

organizações de pesquisa com missão única, embora apenas três destas organizações de

assistência técruca e extensão maral tenham optado por participar do presente levantamento.

As organizações participantes encontram-se listadas a seguir, por tipo e por ordem alfabética.

Organizações com missão única de pesquisa:

• EMAP A - Empresa Maranhense de Pesquisa Agropecuária • EMCAP A - Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária

• EP AMlG -Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais

• IAP AR -Fundação Úlstituto Agronômico do Paraná

(9)

5

Organizações com missão única de assistência técnica e extensão rural: •

EMATER-ES-Espírito Santo

de Assistência Técnica e Extensão do ... u v do

• EMATER-MA _ ,-,_.~r,~n de Assistência Técnica e Extensão do '-' ... '.a ... '" do

Maranhão

• EMATER-PE- lssllsteinClia Técnica e Extensão Rural

Organizações de pesquisa e exten:;ao (sob fusão): • EBDA-• EMDAGRO-Grosso • EMP AERlMT -• EPAGRI-Catarina de Desenvolvimento Agrícola

'es4em'O"flmemo Agropecuário de Sergipe Assistência Técnica e Extensão Rural

de Pesquis~ Assistência e Extensão Agropecuária e Difusão de Tecnologia de Santa

O levantamento junto única, de pesquisa agropecuária e de

assistência técnica e extensão o estabelecimento de referenciais para a

avaliação dos dados obtidos junto sob fusão. O grupo das organizações de

pesquisa com missão única foi escolhido tomando-se como critério os seguintes aspectos: • equivalência de tamanho do quadro funcional nos conjuntos de organizações sob fusão e

organizações de missão única;

• organizações equivalentes com mesma loc:al1:zaç:a.o ge()g[,iltlc:a • organizações de missão única em

ou organizacIonais capazes de

estável, sem problemas vVJllL'-''''U''<UJ nas respostas;

Após a análise dos dados por tipo de procedeu-se à checagem dos

resultados verificados para estes grupos com os em particular, de forma a

qualquer possível comportamento dlt,ere:ncllado na opinião de seus respondentes em

ao grupo que integram (OEPAs sob fusão; segmento

contemplou pnontariamente dois segmentos das organizações

o de pesquis~ representado por pesquisadores e, em menor número, pelos

tecnologia, e o de extensão, representado pelos Um terceiro

também participou da pesquisa, sobretudo quanto referentes

de atuação. Este segmento - técnico-administrativo -é por técnicos

(10)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

6

Relatório Ftnal

o

grupO dos pesquisadores das dez OEPAs integra uma amostra de 243 pessoas. O grupo de

149 extensionistas das 5 OEPAs sob fusão e 75 extensionistas de 3 EMATER integraram a amostra correspondente ao segmento extensão. O grupo constituído por técnicos de planejamento, recursos humanos e orçamento e finanças integra uma amostra de 67 pessoas, correspondente ao segmento técnico-administrativo, cujas respostas contribuíram nas questões sobre forma juridica e disfunções organizacionais. As questões relacionadas à integração dos segmentos pesquisa e extensão não têm a participação deste segmento.

Com o propósito de favorecer a apresentação das duas populações, procurar-se-á observar os seguintes aspectos: amostra utilizada na pesquisa, fonte pesquisada, critério adotado para inclusão na amostra e indivíduo respondente ao questionário.

Grupo 1: Pesquisadores

., Amostra utilizada na pesquisa: o total de pessoas envolvidas foi de 243 .

., Fonte pesquisada: entrevistas pessoais, com uso de questionários estruturados . ., Critério para inclusão na amostra: ser funcionário ativo

., Indivíduo respondente do questionário: funcionário da empresa ocupando cargo de pesquisador ou difusor na área de pesquisa.

Grupo 2: Extensionistas

• Amostra utilizada na pesquisa: o total de pessoas envolvidas atinge o número de 224. • Fonte pesquisada: entrevistas pessoais, com uso de questionários estruturados. • Critério para inclusão na amostra: ser funcionário ativo

• Indivíduo respondente do questionário: técnico de extensão de nível superior

1.3 Escopo da Pesquisa

O estudo empregado neste projeto teve como linha mestra a busca de informações sobre os recentes processos de mudança institucional nas OEPAs (processos de fusão institucional). Para tanto, procurou-se analisar as percepções, atitudes e comportamentos apresentados pelos respondentes dos dois segmentos diretamente envolvídos (pesquisa e extensão), tanto nas próprias organizações em questão, quanto, paralelamente, em organizações de pesquisa e de extensão em estados onde tais processos não ocorreram.

Nesta análise, foi possível detectar como as mudanças no ambiente estão afetando o trabalho

nas organizações integrantes do SNP A, e como isso pode interferir no processo estratégico de

tomada de decisão.

Em outras palavras, buscamos verificar: se os segmentos de Pesquisa e de Extensão Rural estão satisfeitos com o processo de fortalecírnento institucional, e se os objetivos fundamentais e a missão das organizações estaduais analisadas estão sendo atendidos.

(11)

EMBRAPAlSSE - ProJeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa AgroptX;uária

7

Relatório hnal

1.4 Instrumento de Coleta de Dados

Os questionários foram enviados aos respondentes por malote, sempre referindo a eqUIpe técnica do Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional como responsável pela pesquisa.

Os questionários foram estruturados para avaliar a importância, para o funcionário, de cada variável abordada, quanto ao trabalho da organização, em sua atividade primordial. Além das considerações para cada uma das variáveis selecionadas, foi também solicitado, sob a forma de questões abertas, que cada entrevistado mencionasse quaisquer outras variáveis que julgasse importante.

Ao cabo desse trabalho, produziu-se um quadro-síntese das respostas dos entrevistados, organizadas de acordo com o número de citações. Assim, foi possível selecionar e validar todas as variáveis, a partir do próprio grupo investigado, o que legitima o processo seletivo dessas variáveis da pesquisa.

O questionário foi o instrumento escolhido porque satisfazia a necessidade da coleta de dados primários para a presente pesquisa, principalmente por sua facilidade de aplicação, por correio, por telefone ou pessoalmente.

Por razões de custo e de tempo, decidiu-se que os questionários fossem enviados via malote,

uma vez que todos os participantes da enquete encontravam-se dispersos em várias regiões

geográficas do país.

Algumas ações foram previstas no planejamento desta fase, tais como: elaboração de

correspondência individuar para cada respondente, dentro de seu respectivo segmento, na qual

estaria explicado o objetivo da enquete, os responsáveis pelo levantamento e as instruções para

o preenchimento' do instrumento; a identificação de interlocutores para o Projeto, nas OEP As,

para a distribuição dos instrumentos de levantamento de dados; o contato com estes

interlocutores, no sentido de orientá-los na distribuição dos instrumentos e, por ~ o

encaminhamento dos instrumentos.

Interlocutores de projeto são pessoas que fazem a interface entre a unidade coordenadora do projeto e a organização na qual trabalham. O interlocutor é uma espécie de contrapartida e é designado como tal pela direção da organização onde trabalha. Os interlocutores escolhidos para o Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária foram os mesmos interlocutores que já vinham atuando como tal junto ao Projeto de Articulação Institucional, também executado pela SSEIEMBRAP A.

(12)

EMilRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

8

Relatório Final

1.5 Procedimentos de Coleta de Dados

Considerando a especificidade do presente projeto de pesquisa, optou-se pela seleção dos grupos a serem pesquisados. A coleta de dados obedeceu às seguintes etapas:

1. Contato com as OEP As para obtenção de respondentes nos dois grupos;

2. Escolha dos indivíduos ou setores que comporiam cada um dos grupos pesquisados;

3. Seleção das pessoas para participar do estudo, visando testar as variáveis para integrar a pesquisa;

4. Contato telefônico ou correspondência prelimjnar para expor o trabalho desenvolvido e preparar os indivíduos, através dos interlocutores nas organizações, para as entrevistas;

5. Realização das entrevistas;

6. Decisão sobre as alternativas distintas para tabular e analisar estatisticamente os dados.

Adotou-se questões do tipo fechado para os questionários, juntamente com uma escala de Likert, visto que esse tipo de escala permite o trabalho com proposlçoes concernentes a crenças, intenções ou comportamentos, que são elementos importantes nos processos analisados por essa pesquisa.

Em setembro de 1994 foram distribuídos 688 questionários. Os questionários foram devolvidos

pelas organizações no penodo de outubro de 1994 a fevereiro de 1995 e, a partir de então,

foram sistematizados e ana}jsados. Neste período não foram retomados os questionários

destinados às EMA TER e encamjnhados pelas organizações de pesquisa de missão única.

Novos questionários foram reenviados diretamente às EMATER, após contato com seus responsáveis técrlicos, no final de 1995, por recomendação da Comissão Técruca do Programa 15, ao qual o projeto está vinculado. Das cinco EMATER contactadas, uma optou por não participar da pesquisa e outra não enviou os questionários dentro do prazo previsto.

As relações entre população e amostra, bem como os dados sociométricos dos respondentes,

por segmento e por tipo de orgaruzação, são apresentados no Anexo 1 - DADOS

(13)

EMBRAPA/SSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa AgrooecuáriH

9

Relatório Final

2.0 Sistema Nacional de Pesquisa

Agropecuá~a

(SNPA)

.

-o

SrS1EMA NACIONAL DE PESQmSA AGROPECuÁRlA - SNP A é um complexo de organizações

públicas e privadas que se propõem a atuar de forma articulada, sob a égide da parceria, com

vistas ao fortalecimento das politicas de C&T do setor agricola e à geração, adaptação,

transferência e difusão de tecnologia agropecuária.

o

objetivo final é o desenvolvimento do negócio agricola, como um todo, e das cadeias

produtivas, em particular.

Da parte do setor governamental, compõem esse universo:

• 19 organizações estaduais de pesquisa agropecuária com seus respectivos campos e estações experimentais;

• a EMBRAP A, com 39 unidades descentralizadas (15 centros de pesquisa de produtos, 13 centros de pesquisa ecorregionais, 9 centros de pesquisa temáticos e 2 unidades prestadoras de serviços);

• universidades;

• outras organizações públicas.

A coordenação' do SNPA cabe à EMBRAPA, comonne disposto na Lei Agrícola (Lei

8.171/91).

2.1 Organizações componentes do SNPA

Neste item são relacionadas todas as organizações governamentais de pesquisa agropecuária,

de âmbito federal e estadual, constituintes do SNPA Nuclear.

o

SNP A é hoje praticamente constituído pelas organizações estaduais de pesquisa e pela

EMBRAP A. Devido ao fato de, por definição, o sistema prever não somente a participação de

organizações públicas, mas também de entidades privadas, as quais não têm, em geral, sido associadas ao sistema, seria mais correto chamar o conjunto específico das organizações governamentais de pesquisa agropecuária tratadas aqui (EMBRAPA e OEPAs) de SNPA nuc1ear.

A relação nominal das OEPAs é apresentada a seguir, no item 2.2.1.1. Neste item serão fornecidas apenas as informações essenciais sobre cada instituição, ou seja, identificação (sigla

(14)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesqwsa Agropecuária

10

Relatório Final

e nome), endereço e números de telefone, telex e fax. A relação das unidades decentralizadas da EMBRAP A é apresentada no item 1.2.1.2, com as mesmas respectivas informações

2.1.1 Organizações estaduais de pesquisa agropecuária

EPAGRI

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E DIFUSÃO DE TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA

RODOVIA ADMAR GONZAGA, KM 03 - BAIRRO IT ACORUBI 88034-901 - FLORIANÓPOLIS-SC

FONE: (0482) 34-0057/34-0570 FAX (0482) 340057 OU 34-1024

EPAMIG

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS A V. AMAZONAS, 115, 5°, 6° E 7° ANDARES

30188-902 - BELO HORIZONTE - MG FONE: (031) 224 - 0342

FAX: (031) 273-3884 EMPARN

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE RUA MAJOR LAURENTINO DE MORAES - 1220 - TrROL

59020 - 390 - NATAL -RN FONE: (084) 221- 2340 FAX (084) 221- 3171

EPACE

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO CEARÁ AV. RUI BARBOSA, 1246

60115 - 221 - FORTALEZA - CE FONE: (085) 224-3119

FAX: (085) 224- 3119

EMCAPA

EMPRESA CAPIXABA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

RUA ALBERTO DE OLIVEIRA SANTOS, 42 - ED. AMES 9° ANDAR

29010 - 90 1 -VITÓRlA-ES FONE: (027) 222-4448 FAX: (027) 222-3848

EMDAGRO

E~lPRESA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO DE SERGIPE CENTRO ADMINISTRATIVO GOV. AUGUSTO FRANCO, BR 235-KM 04 49080 - 190 - ARACAJU - SE

FONE: (079) 224 - 1180/241-4798/241-5056 FAX: (079) 241 - 2030

(15)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

11

Relatório hna]

UNITINS

UNIVERSIDADE DO TOCANTINS

ACSE 02, CONJ. 04 - LOTES 1 AIO S/262/288 - CENTRO COMERCIAL wn.,SON V AZ 77.100 -090 - PALMAS - TO

FONE - (063) 213-1174/215-2100 FAX: (063) 215 - 3666

UNIVERSIDADE DO TOCANTINS

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GURUPI ALAMEDA MADRI, ESQUINA RUA 01 JARDIM SERV1LHA

77.400-00 - GURUPI - TO FONE: (063) 851-3533/851-3522 FAX: (063) 851.3522

EMEPA

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DA PARAIBA

RUA EURÍPEDES TAVARES, 210 TAMBIÁ 58013-290 - JOÃO PESSOA - PB

FONE: (083) 221 - 6999 FAX: (083) 221 - 6999

FAX DO SINPAF - (083) 222.5709

EMGOPA

EMPRESA GOIANA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

RUA JORNALISTA GERALOO V ALE, W 10 ST. UNIVERSITÁRIO 74610-060 - GOIÂNIA -GO

FONE: (062) 202-1544/261-4149

FAX: (062) 261 - 7877

FEPAGRO

FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

RUA GONÇALVE&DlAS, 570 90130-060 - PORTO ALEGRE - RS FONE: (051) 233-7227

FAX: (051) 233-7607

CPA - SP

COORDENADORIA DA PESQUISA AGROPECUÁRIA DE SÃO PAULO/SP

AV. MIGUEL STÉFANO 3900 - ÁGUA FUNDA 04301-903 - SÃO PAULO - SP

FONE: (011) 276- 8733/276- 8127 FAX: (011) 275-0081

EBDA

EMPRESA BAIANA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA

AV. DORIVAL CAYMI, 15.669 - ITAPOÃ 41635 - 150 - SALVADOR - BA

FONE: (071) 375 - 6757 FAX: (071) 375- 1145

(16)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa A&ropt!Cuária

12

Relatório l'inal

EMAPA

EMPRESA MARANHENSE DE PESQUISA AGROPECUÁRIA RUA HENRIQUES LEAL, 149 - CENTRO

65010- 000 - SÃO LUIZ - MA

FONE: (098) 232- 3891

FAX: (098) 232- 3891

EMPAERlMS

EMPRESA DE PESQUISA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL DE MATO GROSSO DOSUL

PARQUE DOS PODERES - BLOCO XIII 7903 1- 902 -CAMPO GRANDE- MS

FONE (067) 726 - 4312

FAX: (067) 726- 4234

EMPAERlMT

EMPRESA MATO-GROSSENSE DE PESQUISA, ASSISTÊNCIA E EXTENSÃO RURAL AV. B SIN°. CPA

78070-000 - CUlABÁIMT

FONE: (065) 313-2558

FAX: (065) 644-2489

EPEAL

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE ALAGOAS AV. DA PAZ -N° 1174 BAIRRO - JARAGUÁ

57.025-050 - MACEIÓ - AL

FONE: (082) 223. 6800

FAX: (082) 326. 5986 IPA

EMPRESA PERNAMBUCANA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA AV. GENERAL SAN MARTIN, 1371 BONJI

50761- 000 - RECIFE - PE.

FONE: (081) 227- 1903

FAX: (081) 445- 3038

PESAGRO

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO RIO DE JANEIRO ALAMEDA SÃO BOA VENTURA, 770 - FONSECA

24120 - 191 - NITEROl-RJ FONE (021) 627 - 1444

FAX: (021) - 627- 1444

IAPAR

FUNDAÇÃO INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ RODOVIA CELSO GARCIA CID, KM. 375

86001 - 970 - LONDRINA-PR

FONE: (043) 326-1658

(17)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

13

Relatorio Final

2.1.2 Sede e unidades descentralizadas da EMBRAPA

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA SAIN, PARQUE RURAL, W3 NORTE (FINAL)

70770-901 -BRASÍLIA, DF CAIXA POSTAL 040315 FONE: (061) 348-4433 TELEX: (61) 2074 FAX: (061) 347-1041 CENARGEN

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE RECURSOS GENÉTICOS E BIOTECNOLOGIA SAIN PARQUE RURAL FINAL AV W /5 NORTE

BRASIL IA DF CEP 70770 900 CAIXA POSTAL 02372 TELEX: (61 ) 1622 FAX: (061) 274 3212 FONE: (061) 273 0100 CNPA

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ALGODÃO RUA OSVALDO CRUZ 1143 CENTENÁRIO

CAMPINA GRANDE PB CEP 58107 720 CAIXA POSTAL 174 TELEX: ( 83 ) 3213 FAX: (083) 322 7751 FONE: (083) 341 3608 CNPAB

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE AGROBIOLOGIA

ANTIGA ESTRADA RODOViA RIO-SÃO PAULO KM 47 SEROPÉmCA ITAGUAÍ RJ CEP 23851 970 CAIXA POSTAL 74505 TELEX: ( 21 ) 32723 FAX: (021) 682 1230 FONE: ( 021) 682 1500 CNPAF

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ARROZ E FEUÃO

RODOVIA GOIÂNIA/SANTO ANTÔNIO DE GOIÁS, KM 12 FAZ. CAPIVARA SANTO ANTÔNIO DE GOIÁS GO

CEP 74001 970 CAIXA POSTAL 179 TELEX: (62) 2241

FAX: (062) 212 2%0

(18)

EMDRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária 14 Relatorio Final

CNPAT

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE AGROINDUSTRJA TROPICAL

RUA DOS T ABAJARAS N° 11 - PRAIA DE IRACEMA FORTALEZA CE CEP 60060 510 CAIXA POSTAL 3761 FAX: (085) 231 7762 TELEX: ( 85 ) 1797 FONE: ( 085 ) 231 7655

CNPC

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE CAPRINOS

ESTRADA SOBRAL/GROAÍRAS KM 04 SOBRAL CE CEP 62011 970 CAIXA POSTAL D 10 FAX (085) 621 1132 TELEX: ( 89 ) 2543 FONE: ( 085) 612 1077

CNPDIA

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE INSTRUMENTAÇÃO AGROPECUÁRIA

RUA XV DE NOVEMBRO, 1452 CENTRO SÃO CARLOS SP CEP 13560 970 CAIXA POSTAL 741 FAX: (016) 272 5958 TELEX: ( 16 ) 2406 FONE: (0162) 72 7722

CNPF

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE FLORESTAS

ESTRADA DA RIBEIRA KM 111 COLOMBO PR ' CEP 83411 000 CAIXA POSTAL 319 FAX: (041) 359 2276 TELEX: (41 ) 30120 FONE: (041) 3591313

CNPGC

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE GADO DE CORTE

BR 262 KM 4 SAÍDA PARA AQUIDAUANA

CAMPO GRANDE MS CEP 79106 000 CAIXA POSTAL 154/155 FAX: (067) 7632245 TELEX: (67) 2153 FONE: (067) 763 1030

(19)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao ArrllI1jo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

15

Relatório Final

CNPGL

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE GADO DE LEITE RODOVIAMG 133, KM 42 CORONEL PACHECO MG CEP 36155000 FAX: (032) 2158550 RAMAL 166 TELEX: ( 32) 3157 FONE: ( 032 ) 215 8550

CNPB

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE HORTALIÇAS BR 060 KM 09 BRASÍLIA! ANÁPOLIS BRASllJA DF CEP 70359970 CAIXA POSTAL 0218 FAX: (061) 556 5744 E 556 2384 FONE: (061 ) 556 50Il

CNPMA

CENTRO NACIONAL DE PESQIDSA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

RODOVIA SP 340 KM 127,5 - BAIRRO TANQUINHO VELHO JAGUARIÚNA SP CEP 13 820 000 CAIXA POSTAL 69 FAX: (019) 8675225 TELEX: (19) 2655 FONE: (019) 8675633

CNPMF

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE MANDIOCA E FRUTICULTURA TROPICAL RUA EMBRAPA SIN°

CRUZ DAS ALMAS BA CEP 44380000 CAIXA POSTAL 007 FAX: (075) 72111]81721 1093 TELEX: ( 75 ) 2074 FONE: (075) 721 2120

CNPMS

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE MILHO E SORGO RODOVIA MG 424 - KM 65 SETE LAGOAS MG CEP 35701 970 CAIXA POSTAL 151 FAX: (031) 773 9252 TELEX: ( 31 ) 2099 FONE: ( 031 ) 773 5644

(20)

EMBRAPA/SSE -ProJeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sisl.t:ru.as Estaduais de Pesquisa Agropecuária

16

Relatorio h,na]

CNPS

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE SOLOS RUA JARDIM BOTÂNICO 1024

RIO DE JANEIRO RJ CEP 22460 000 FAX: (021) 274 5291 TELEX: ( 21 ) 23824 FONE: ( 021 ) 274 4999

CNPSA

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE sUÍNos E AVES BR 153 KM 110 VILA TAMANDUÁ CONCÓRDIA SC CEP 89700 000 CAIXA POSTAL 21 FAX: (0494) 44 0681 TELEX: ( 49) 2271 FONE: ( 0494 ) 44 0122

CNPSO

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE SOJA

ROOOVIA CARLOS JOÃO STRASS (LONDRINNW ART A)

ACESSO ORLANOO AMARAL DISTRITO DE W ARTA LONDRINA PR CEP 8600 I 970 CAIXA POSTAL 106] FAX: (043)

:no

4186 TELEX: (43) 2208 FONE: (043) 320 4166

CNPT

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE TRIGO BR 285, KM 174' PASSO FUNDO RS CEP 9900 I 970 CAIXA POSTAL 569 FAX: (054) 311 3617 TELEX: (54) 5319 FONE: ( 054 ) 311 3444

CNPTJA

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA TECNOLÓGICA EM INFORMÁTICA PARA A AGRICULTURA

ROOOVIA DOM PEDRO I KM 143,6 (SP 65) CAMPINAS SP CEP 13089 500 CAIXA POSTAL 50] O FAX: (0192) 40.2007 TELEX: (19) 7720 FONE: (0192) 40.1073

(21)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de PesquiSH Agropecuárlli

17

Relatório Final

CNPUV

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE UVA E VINHO RUA LIVRAMENTO 515

BENTO GONÇALVES RS CEP 95700 000

CAIXA POSTAL 130

FAX: (054) 4512792 TELEX: (54) 3603 FONE: (054) 4512144

CPAA

CENTRO DE PESQUISA AGROFLORESTAL DA AMAZÔNIA OCIDENTAL RODOVIA AM O I O KM 28 MANAUS AM CEP 69048 660 CAIXA POSTAL 319 FAX: (092) 622 1100 TELEX: ( 92) 2440 FONE: (092) 6222012

CPAC

CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DOS CERRADOS BR 020 KM 18 RODOVIA BRASILIAlFORT ALEZA

PLANALTJNA DF CEP 73301 970 CAIXA POSTAL 08223 FAX: (061) 389 2953 FONE: ( 061 ) 389 1171 /3893366/3894436

CPACT

CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE CLIMA TEMPERADO BR 392 KM 78 9 o DISTRITO PELOTAS RS CEP 96001 970 CAIXA POSTAL '403 FAX: (0532) 21 2121 TELEX: ( 53 ) 2301 FONE: (0532) 21 2921 / 212036 / 21 2721

CPAF-AC

CENTRO DE PESQUISA AGROFLORESTAL DO ACRE BR 364 KM 14

ESTRADA DE PORTO VELHO RIO BRANCO - AC CEP 69901-180 CAIXA POSTAL 392 FAX: (068)224 4035 TELEX: ( 68 ) 2589 FONE: ( 068) 2243931 / 224-3932 /224-3933

(22)

EMBIW:>AfSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo lnstituáonal dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

18

Relatório Final .

CPAF-AP

CENTRO DE PESQUISA AGRO FLORESTAL DO AMAPÁ ROD JK KM05

MACAPÁ AP CEP 68902 280

CAIXA POSTAL 10 CEP DA CAIXA POSTAL 66.906 970

FAX: (096) 241 1480 TELEX: ( 96 ) 2399

FONE: (096) 241 1551 / 241 1491

CPAF-RO

CENTRO DE PESQUISA AGROFLORESTAL DE RONDÔNIA BR 364 KM 5,5

PORTO VELHO IRO

CEP 78900000 CAIXA POSTAL 406

FAX: ( 069) 222 3857

FONE: (069) 222 3080/222 3633 /222 3711

CPAF-RR

CENTRO DE PESQUISA AGROFLORESTAL DE RORAIMA BR 174 KM 08 DISTRITO INDUSTRIAL BOA VISTA RR CEP 69301 970 CAIXA POSTAL L13 FAX: (095) 225 6004 TELEX: ( 95 ) 2137 FONE: (095) 225 6025

CPAMN

CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO MEIO NORTE A V. DUQUE DE CAXIAS, 5650 BAIRRO BUENOS AIRES TERESINA PI , CEP 64006 220 CAIXA POSTAL 01 FAX: ( 086 ) 225 1142 TELEX: ( 86 ) 2337 FONE: ( 086 ) 225 1141

CPAO

CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO OESTE RODOVIABR 163 SiN° KM 253,6 (TRECHO DOURADOS/CAARAPÓ ) DOURADOS MS CEP 79804 970 CAIXA POSTAL 661 FAX: (067) 4210811 / 4225122 TELEX: (67) 4026 FONE: ( 067 ) 422 5122

(23)

EMBRAPAlSSE - Projdo de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

19

Relatório Final

CPAP

CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO PANTANAL

RUA 21 DE SETEMBRO 1880 CORUMBÁ MS CEP 79320 900 CAIXA POSTAL 109 FAX: (067) 231 lOll TELEX: ( 67 ) 7044 FONE: ( 067 ) 231 1430

CPATC

CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DOS TABULEIROS COSTEIROS

AV. BEIRA MAR 3250

ARACAJU SE CEP 49025 040 CAIXA POSTAL 44 FAX: (079) 2319145 TELEX: ( 79 ) 2318 FONE: (079) 217 1300

CPATSA

CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO TRÓPICO SEMI-ÁRIDO

BR 428 KM 152, ZONA RURAL PETROLINA PE CEP 56300000 CAIXA POSTAL 23 FAX: (081 ) 862 5681 TELEX: ( 81) 0016 FONE: ( 081 ) 862 441]

CPATU

CENTRO DE PESQUISA AGROFLORESTAL DA AMAZÔNIA ORIENTAL

TRAVESSA DR ENEAS PINHEIRO S/N o

BELÉM PA CEP 66095 100 CAIXA POSTAL 48 FAX: (091) 226 9845 TELEX: (91) 1210 FONE: (091 ) 226 6622 / 226 6615 /2266612

CPPSE

CENTRO DE PESQUISA DE PECUÁRIA DO SUDESTE

RODOVIA WASHINGTON LUIZ KM 234 SAO CARLOS SP CEP 13560970 CAIXA POSTAL 339 FAX: (0162) 72 5754 TELEX: (16) 2389 FONE: (0162) 72 7611

(24)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Aoojo ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

20

Relatorio Final

CPPSUL

CENTRO DE PESQUISA DE PECUÁRIA DOS CAMPOS SUL BRASILEIROS BR 153 KM 595 BAGÉ RS CEP 96400 970 CAIXA POSTAL 242 FAX: (0532) 524395 TELEX: (532) 500 FONE: (0532) 424499 CTAA

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE TECNOLOGIA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS AV. DAS NvfÉRICAS N° 29.501

GUARATffiNRJ CEP 23020 070 FAX: (021 ) 410 1090 TELEX: ( 21 ) 33267 FONE: (021) 410 1353 NMA

NÚCLEO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DE RECURSOS NATURAIS POR SATÉLITE

A V. DR

ruuo

SOARES DE ARRUDA, 803 PARQUE SÃO QUIRINO

CAMPINAS SP CEP 13088 300 CAIXA POSTAL 0491 FAX: ( 0192 ) 54 1100 TELEX: ( 19) 7686 FONE: (0192) 52 5977

SPl

SERVIÇO DE PRODUÇÃO DE INFORMAÇÃO

SAIN PARQUE RURAL AV. W/3 NORTE FJNAL (ED. EMBRAPA)

BRASJLIA DF ' CEP 70770 90 I CAIXA POSTAL 040315 FAX: (061 ) 272 4168 TELEX: (61 ) 2074 FONE: ( 061 ) 348 4433

SPSB

SERVIÇO DE PRODUÇÃO DE SEMENTES BÁSICAS SAIN PARQUE RURAL FINAL W/3 NORTE CED. EMBRAPA) BRASILIA DF CEP 70770 90 I CAIXA POSTAL 040315 FAX: (061 ) 347 9668 TELEX: (61 ) 1738 FONE: ( 06J ) 348 4433

(25)

EMBRAPNSSE - Proido de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropt:euária

21

Relatório Final

2.3 Composição do quadro de Recursos Humanos do SNPA Nuclear

o

SNPA nuclear (OEPAs + EMBRAPA) é formado por 22.619 pessoas, distribuídas conforme mostrado no Quadro 1.

Quadro 1 - Qualificação e distribuição da força de trabalbo no SNP A nuclear.

INSTlTUlÇÃOI PESQUISADORES APOIO Á ADMINlS- TOTAL

REGIÃO OS MSc PhD Total PESQUISA TRAÇÃO GERAL

UNITfNS 004 027 004 035 014 018 067 Total Norte 4 27 4 35 14 18 67 EMAPA 031 013 002 046 199 - 245 EPACE 023 032 002 057 118 057 232 EMPARN 030 032 004 066 084 126 276 EMEPA 037 034 001 072 \07 083 262 IPA 066 069 016 151 426 465 1.042 EPEAL 017 009 003 029 081 151 263 EMDAGRO 005 003 000 008 034 006 48 EBDA 038 040 005 083 092 942 U17 Total -Nordeste 247 232 33 512 L143 1.830 3.485 EMCAPA 007 054 007 068 315 176 559 PESAGRO 035 045 005 085 237 314 636 EPAMlG 038 103 011 152 674 272 1098 CPAlSP 250 311 213 774 2.208 842 3.824 Total Sadeste 330 513 236 1.079 3.434 1.604 6.117 EMGOPA 036 045 003 084 224 228 536 EMPAERJMT 008 029 002 039 102 019 160 EMPAERlMS 006 016 006 028 010 020 058 Total , ~ . Ceotro-Oeste 50 90 11 151 336 267 754 lAPAR 047 107 024 178 795 192 1165 EPAGRJ 019 108 016 141 142 062 547 FEPAGRO 1I7 071 010 198 347 050 595 Total Sul 183 286 50 519 1.484 304 2.307 TOTAL OEPAs 814 1.148 334 2.296 6.411 4.023 12.730 EMBRAPA 210 1.236 755 2.201 4.266 3.422 9.889 ... TOTAL 1.024 2.384 1.089 4.497 10.677 7.445 22.619 GERAL

(26)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecu.árÍH

22

Relatório Final

Alguns aspectos da distribuição do quadro geral de recursos humanos do SNP A são mostrados a seguir, nas Figuras de 1 a 5.

A Figura 1 apresenta a distribuição dos recursos humanos do SNP A nuclear, segundo o

âmbito de atuação das organizações, ou seja, estadual (OEPAs) e federal (EMBRAPA), enquanto a Figura 2 mostra a distribuição do mesmo entre as três tradicionais áreas funcionais (pesquisadores, pessoal de apoio à pesquisa e pessoal atuante na área de administração). A Figura 3 mostra a distribuição do quadro de pesquisadores do SNP A por nível de formação acadêmica (bacharelado, mestrado e doutorado).

As Figuras 4 e 5 referem-se especificamente aos quadros estaduais. A Figura 4 agrupa os

quadros de RH das OEP As por região e por categoria funcional. Na Figura 5 a distribuição do

quadro geral de pesquisadores das OEP As é apresentada por região administrativa e por nível

de formação dos mesmos (graduação, mestrado, doutorado).

o Âmbito estaduallOEPAs) li Âmbito federal (EMBRAPAI

Figura 1 - Distribuição do quadnl de recursos humanos da pesquisa agmpecuária governamental (SNPA Nuclear) por âmbito de atuação da pesquisa (federal e estadual).

(27)

EMBRAPNSSE - Projelo de Apoio ao ArraniQll1:>titu.cional dos Sistemas Estaduais de Pe~!Xl Agropecuária 23 Relatório Fi:na1 Administração 33% Apoio à Pesquisa 47% Pesquisadores 20%

Figura 2 - Distribuição do quadro de recursos humanos da pesquisa agropecuária governamental (SNPA Nuclear), por categoria funcional.

Mestrado 53% Doutorado 24% Graduação 23%

(28)

EMBRAPNSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária 24 Relatorio final

A) DISTRffimçÃO DOS RH ESTADUAIS POR REGIÃO ADMINISTRATIVA

Centro-Oeste 6% Sudeste 48% Sul 18% Norte 1% Nordeste 27%

B) DISTRIBmçÃO DOS RH ESTADUAIS POR CATEGORIA FUNCIONAL

Administração 32% Apoio à Pesquisa 50% Pesq uisadores 18%

Figura 4 - Di!l1ribuição do quadro de recursos bumanos da pesquisa agropecuária governamental de âmbito estadual (12.730 pessoas): A) por região administrativa; B) por categoria funcional.

(29)

EMBRAP AlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo lnsti tucionaJ dos Sistemas Esmduais de PesquiS<! Agropecuária

25

Relatório Final - ~

A) DISTRIBUIÇÃO DOS PESQUISADORES DAS OEPAs POR REGIÃO ADMINISTRATIVA

Centro-Oeste 7% Sudeste 46% Sul 23% Norte 2% Nordeste 22%

B) DISTRIBmçÃO DOS PESQIDSADORES DAS OEPAs POR NÍVEL ACADÊMICO

Mestrado 50% Doutorado 15% Bacharelado 35%

Figura 5 - Distribuição do quadro de pesquisadores das OEPAs (2.296 pessoas): A) por região administrativa; B) por nivel de formação.

(30)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranjo Institucional dos Sislemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

26

Relatório Final

3. Fusões Institucionais

(Pesquisa Agropecuária + Extensão Rural)

As infonnações contidas neste capítulo foram organizadas de fonna a atender aos vários níveis de interesse sobre a questão das fusões de organizações de pesquisa e de extensão, sobre aspectos diversos, do âmbito mais geral ao mais específico.

o

item 3.1 aborda a articulação pesquisa/extensão rural em dimensões bastante amplas, mostrando alguns dos principais problemas concernentes à articulação destes dois segmentos em diversos países e em condições brasileiras.

o

item 3.2 contextualiza os recentes processos de fusão, a partir de sua gênese, corno fenômeno ou tendência decorrente de mudanças institucionais ocorridos ao nível federal, no Brasil, a partir dos primeiros anos da década de 90.

o

item 3.3 apresenta os resultados do levantamento realizado junto a pesquisadores e extensionistas de 10 OEPAs e 3 organizações estaduais de assistência técnica e extensão rural (EMATERs), abordando a atuação destas organizações no contexto estadual, a integração dos segmentos pesquisa e extensão rural como percebida pelos respondentes e os principais problemas organizacionais enfrentados por estas organizações, segundo o tipo de configuração em que se encontram4.

o

item 3.4 traz urna síntese dos itens anteriores e sugestões para urna possível retornada da questão pelas próprias organizações estaduais, a exemplo do que já vem sendo tentado, ainda que incipientemente, por uma das OEPAs sob fusão.

3.1 Considerações gerais sobre a articulação da pesquisa agrícola com a extensão rural

Os modelos teóricos em que se baseiam os vários programas de desenvolvimento rural no mundo inteiro são guias ou propostas para serem aproveitadas pelas instituições. Contudo, na prática, os exemplos em todo o mundo revelam que as entidades de desenvolvimento, em geral, não têm observado bem as sugestões colocadas pelos modelos. A ausência de articulação entre organizações, tais como as de extensão rural e as de pesquisa agropecuária, é apontada como uma das razões de baixa eficiência na promoção de melhorias à comunidade rural. 5

4 O texto refere-se a três tipos de configuração: 1) organizações com missão única de pesquisa; 2) organizações com missão única de ATER e 3) organizações com missão de pesquisa e extensão rural (e, eventualmente,

fomento agrícola)chamadas neste trabalho de OEPAs sob fusão.

(31)

EMBRAPAlSSE - Proleto

ue Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de PesquíSli Agropecuária

27 Relatano Final

Com relação específica ao caso brasileiro, as poucas pesquisas realizadas na última década apontam diversos fatores desagregativos com relação à articulação da pesquisa com a extensão rural. Sobre a relativa ausência de estudos especificamente voltados para a questão, constatamos o seguinte: se até meados dos anos 80 houve grande produção de trabalhos sobre o tema articulação e integração pesquisa/extensão, nos 10 últimos anos os estudos relatados foram relativamente escassos. Ironicamente, foi nestes últimos 5 anos que os segmentos pesquisa e extensão rural sofreram as mais violentas intervenções governamentais dos últimos 20 anos e, o que é pior, intervenções de cunho notadamente político, sem que qualquer proposta inovadora de natureza técnica se apresentasse previamente às decisões de gabinete. Ressaltamos os resultados obtidos em 1986, num levantamento realizado nos cerrados brasileiros, envolvendo o Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (EMBRAP NCP AC) e as EMATER dos estados de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. Os autores da pesquisa solicitaram que os técnicos citassem, por ordem de importância, os fatores que julgassem como obstáculos ao desempenho das estratégias de articulação pesquisa/extensão. Os dez fatores de maior representatividade foram6:

1. instabilidade de política agricola;

2. falta de ajustamento entre as estratégias estabelecidas pela pesqUIsa e as estabelecidas pela extensão rural na transferência de tecnologia;

3. falta de prioridade no estabelecimento do que pesquisar;

4. falta de informações do que está ocorrendo na área de pesquisa e de assistência técnica;

5. incompatibilidade entre as diretrizes geraís, planos, programas de pesquisa e de extensão rural;

6. pesquisadores, de modo geral, não levam em consideração se a tecnologia gerada vaí ser tecnicamente adequada, economicamente viável e socialmente recomendada; 7. falta de complementaridade dos trabalhos de pesquisa com os da extensão rural; 8. distanciamento entre os difusores/articuladores e os extensionistas da região; 9. isolamento em que trabalham os pesquisadores;

10. falta de pesquisa voltada para pequenos produtores.

Estes problemas, levantados em 1986 para o Centro-Oeste, não diferem dos problemas hoje comumente enfrentados pelas organizações de pesquisa e de extensão no âmbito das demais regiões brasileiras. Resultados recentes obtidos no Estado de Santa Catarina? validam a lista acima e trazem à tona outras questões.

Uma primeira e superficial leitura dos fatores acima listados (sobretudo no que se refere aos itens 2, 4, 5, 7, 8 e 9 da relação) poderia suscitar a seguinte questão:

Não seriam estes problemas solucionados, ou minimizados, se ambos os segmentos funciona'i.sem dentro de uma me.sma organização?

6 Araújo e Braga, 1986, citados por TAGLlARI, 1994 (op.cit.) 7 TAGLlARI, J994 (op.cit.)

(32)

A revisão das .. ",i-"" .. .,;,"ro,

esparsos, bem documentados,

28

de publicações ou documentos e situações recentes, ainda não em princípio, a mais

Ao se sob urna ótica mais ampliada,

• .., ... ,nUJa" - a pesquisa agrícola de

por instituições distintas8

dos países desenvolvidos e em departamentos numstenrus,

a","'''''''''U destas atividades num mesmo

",",,, .. ,,1',,. nacional deve atingir os objetivos

de tecnologia. Sendo

assim, estas instituições um objetivo comum, atingirnento requer

integração entre elas. Além corno do governamentais, elas

não apenas são interdependentes no concerne suas funções institucionais, relativas a um

objetivo comUIll, mas em termos uso de recursos (pagos pela sociedade).

interdependências entre ser identificadas e exercitadas, o que não é fácíl,

visto que estas instituições diferentes mandatos, estruturas organizacionais e

procedimentos trabalho.

Estudos exclusivamente alternativas que vão da simultaneamente vinculadas Dentre os poucos

funcionamento dos Colombia e a

da articulação pesq uisa/ extensão fornecem manutenção de unidades organizacionais

a pesquisa/extensão através do

mesmo teto institucional estão dois países vizinhos: a casos pode ser sintetizada corno a seguir:

.. O Instituto Colombiano (ICA), que em 1968 integrou os dois segmentos,

era visto e promissora organização de pesquisa e

extensão. Nos anos a do insucesso na integração tornou-se patente,

sendo isto considerado como urna das causas de declínio do desempenho institucional

observado a partir meados 1970.10

Nacional de Tecnologia Agropecuana (INTA) - )11

e extensao .

I> Eísenon. Davis & citados por BOURGEOIS,R. 1990. Structural Linkages for lnti~gnlt1Illg

Agricultural Research and Extension. ISNAR N° 35. The Hague: Jnternational Servicc for

National Agricultura! Research.

9 BOURGEOlS, R. 1990. Structural for lntegrating Agricultura! Research and ExtcnsioD. ISNAR

Work.ing Paper N° 35. The Jntcrnationa! Servicc for National Agricu.ltural Research.

lO Merrill-Sands and Kaimowitz citados por BOURGEOIS (op.cii.)

(33)

29

Df()CeSSCls de fusão hoje em curso (ou pretendidos) tentativas

pesquisa/extensão, observa-se que pontos

para o sucesso têm sido, em geral, analisados e discutidos,

exemplo, os papéis a serem desempenhados pela pesquisa agricola e pela rural

âmbito estadual ao novo modelo de desenvolvimento (sustentável), bem como os meios

necessários para tal, têm áreas de interdependência, sim, mas um e outro "'''''1'.".,,, ...

atua também em contextos outros, acordo com suas especificidades, junto a outros

institucionais e em frentes distintas, Uma revisão mais aprofundada destas variáveis certamente

levaria à conclusão que, como para a questão da integração pesquisa/extensão, as

fusões institucionais não são a viável.

Por outro lado, ao se considerar uma lUIJ'Vl\."'" menos otimista, onde os processos de

institucional atendem a o~ietivos políticos ou administrativos de curto ou

médio prazo, o que se tem como o médio e longo prazo é: 1) roC!<t1"'H''''''''

vez maior das possibilidades independente de um e outro

pulverização dos grupos últimos vinte anos - "'l"Ill11r'U~",

especialistas sobreviventes 3) aumento

reclamações trabalhistas provenientes parâmetros (Planos de Cargos

e Salários distintos, segundo as gerando situações de inadimplência

fiscal e trabalhista para o Estado; e da capacidade de negociar

financiamento junto a fontes o Banco Mundial (BIRD), o Banei

lnteramericano de Desenvolvimento

Investir em articulação e parceria' uma das respostas encontradas

pelas organizações mais proativas, ou privadas, para atingir objetivos

comuns. A busca de outros mecanismos para de vinculos fonnais/institucionais

entre organizações é prática comum no No contexto atual, os processos de fusão

ultimamente observados apenas refletem aqueles aspectos arcaicos e continuÍstas típicos das

administrações'governamentais de países periféricos, que nos envergonha tanto,

3.2 Retrospectiva histórica dos processos de institucional da

com a extensão rural nos estados brasileiros na década 90

Na como são atualmente implementados,

estruturas administrativas iniciaram em 1 Collor de Mello. Naquela ocasião, as novo na administração pública: a aglutinação aM',ULLlIa~.au é a de união; mas uma união eS(>eCII!Ica:

ministérios, o governo propôs a sua 1"""'"1-''''''' a sua integridade estruturall2 Esta foi a

estrutura do então Ministério da Economia,

V.S. A reforma administrativa do governo Collor. Revista de r~"UJILlLLU"W

_lp'll1hrn 1992, pesquisa e incorporação de do Presidente um tenno São PauJo, v.27, n. 3,

(34)

EMBRAPAlSSE - Projeto ue Apoio ao Arranjo Institucional uos Sistemas Estalluais dt: Pesquisa Agropecuária

30

Relatório Fi.ual

Copiando as medidas tomadas ao nivel federal, alguns estados lançaram-se imediatamente em processos de aglutinação de estruturas, às vezes arriscando justaposições impraticáveis, como no caso de um estado onde se decidiu reunir três organizações com missões distintas - pesquisa agropecuária, extensão rural e defesa sanitária - sem atentar para o fato de que a "aglutinação" das duas últimas estruturas inviabilizava quase que totalmente o cumprimento de suas

. . - 13

respectlVas rmssoes ...

Assim, pesquisa e extensão rural passaram a atuar lado a lado, dentro de uma mesma organização, nos seguintes estados: Bahi~ Santa Catarina, Sergipe e Mato Grosso. No Mato Grosso do Sul a "fusão" dos segmentos se deu por ocasião da própria criação da EMPAER-MS, após a criação do Estado. Todavi~ nos quatro estados onde as fusões se deram a posteriori, tais processos não foram objeto de quaisquer estudos prévios, de natureza técnic~

sobre os quais se tenha conhecimento. Significa dizer que não existiu estudo de viabilidade técnica ou sócio-econômica ou administrativ~ para embasamento da decisão pela fusão. Tampouco existiu um plano de fusão ou alguma forma de planejamento dedicada à facilitação do processo de mudança. Portanto, não houve uma amalgamação das duas atividades; o que houve foi uma simples justaposição das duas estruturas originais. Estas estruturas diferenciadas foram mantidas e coexistem dentro das organizações; os Planos de Cargos e Salários, também diferenciados, provocam situações de constrangimento para um ou outro segmento; planos, programas e projetos de pesquisa ou de extensão continuam a ser elaborados e implementados separadamente.

As principais razões colocadas como justificativas para a decisão de fundir instituições de pesquisa e extensão variam, em geral, em tomo da idéia de racionalização administrativa:

• "tomar a máquina estatal mais ágil e eficiente, de modo a melhorar o desempenho do serviço público perante a sociedade"J4;

• reduzir QS custos administrativos através da fusão de "atividades similares"J5.

Embora não caiba a discussão sobre a validade ou não de tais justificativas, parece-nos oportuno protestar quanto à ótica simplista de quem formula tais argumentos e o reduzido senso critico de quem os aceita como tal.

13 Neste caso específico, para corrigir a situação de impraticabilidade em que se encontravam os segmentos

extensão rural e defesa sanitária, procedeu-se à desvinculação do segmento defesa sanitária, restando justapostos apenas os segmentos de pesquisa e extensão.

14 Extraído da correspondência recebida pela SSE, relativa à questão das fusões estaduais no período 199511996.

15 O que parte da idéia errônea da similaridade de atividades que são, sem dúvida, bastantes distintas no que se refere aos meios para a sua implementação (nível de especialização dos recursos humanos, equipamentos, infra-estrutura fisica, etc).

(35)

EMBRAPAlSSE - Projeto de Apoio ao Arranio Institucional dos Sislemas btaduais de Pesquisa Agropecuária 31

Relatóno Fi..ua1 '

3.3 Resultado do levantamento realizado junto a extensionistas e pesquisadores de

13 organizações, em 10 estados brasileiros

Os resultados que se seguem foram obtidos a partir da aplicação de questionários estruturados junto a respondentes dos segmentos pesquisa e extensão rural nos três tipos distintos de

organização16, abordando questões pertinentes á integração dos dois segmentos,

As respostas, indicadas numa escala de avaliação de excelente a péssirno17, refletem a

percepção dos pesquisadores e extensiornstas sobre as seguintes questões:

• rnvel de participação da pesquisa agrícola estadual e da extensão rural, enquanto instituições, na formulação de políticas e diretrizes estaduais para o setor agricola;

• planejamento institucional das organizações de pesquisa agrícola e de ATER,

• adequação e viabilidade das soluções geradas pela pesquisa para o atendimento de problemas enfrentados pelos setores produtivos (agrícola, agroindustrial e agroflorestal) do Estado;

• nível de integração dos segmentos pesquisa e extensão rural durante a década de 80, nos

últimos 5 anosl8 e tendência para os próximos 5 anos;

• relação atual entre os profissionais da pesquisa e da extensão;

• possibilidades de trabalho integrado da pesquisa com a extensão em organizações separadas ou dentro de uma mesma e única organização;

• níveis de participação da pesquisa estadual na geração, adaptação e transferência das tecnologias e produtos trabalhados pela extensão junto aos produtores.

3.3.1 Participação da pesquisa agrícola estadual e da extensão rural

na fommlação de políticas e diretrizes estaduais para o setor agrícola

TENDENCIA GERAL DAS AV ALIAÇOE

Para os pesquisadores de OEP As

de missão única POSITIVA Para os extensionistas

(EMATERs) NEUTRA

Para os pesquisadores de OEPAs

sob fusão NEGATIVA" Para os estensionistas de OEP As

sob fusão NEGATIVA'"

.. . ,

(*) Na analISe ISOlada das respO&tas rela1ivliS a EPAGRl, a tendenCla e NElI IRA para pesquisadores e POSI11VA para ext.cnsionistas.

s

16 Os três tipos correspondem a: 1) organizações com missão única de pesquisa; 2) organizações com missão

única de ATER e 3) organizações sob fusão.

17 Adotou-se questões do tipo fechado para os questionários, juntamente com uma escala de Likert, visto que

esse tipo de escala permite o trabalho com proposições concemebtes a crenças, intenções ou comportamentos, que são elementos importantes nos processos analisados por esta pesquisa. A escala utilizada reflete as seguintes menções: excelente, bom, regular, ruim e péssimo.

(36)

32

Com opiniões primeiros tendem a definição políticas e missão múltipla) se

inclusive com ] 0% de re~;VClst(iS com a menção = = = .

Na percepção dos pesquisadas, o nivel

no processo de formulação regular.

I-lVIIU'IJU" e diretrizes para o setor agrícola do estado é visto como

Os resultados obtidos,

apresentados no Quadro

cada segmento, a apontar

respondente e o tipo de organização, são ao percentual de respondentes, dentro de

Quadro 2 • Nível de das estaduais de pesquisa no processo de

estados.

formulação de po ' - , - os

OEPAs OEPAs SOB FUSAO

C/MISSÃO SEGMENTO SEGMENTO

ÚNICA EMATER PESQUISA EXTENSÃO

% % % % Excelente 1.4 1,3

-

0,7 Bom 33,1 21,3 9,9 12,8 I Regular 38,6 56,0 31,6 44,3 Ruim 20,0 18,7 38,6 30,2 • Péssimo 4,8 O 12,9 8,7 Sem resposta 2,1 2,7 1,0 3,4 Total 100,0 100,0 100,0 100,0

3.3.2 Planejamento institucional de pesquisa agrícola

TENDÊNCIA GERAL DAS AVALIA Para os pesquisadores de OEP As

de missão única

Para os extensiomstas

POSITIVA

(EMATERs ~;d(;~íe(5EP~I--.-:PO~S-.-:IT=IV.;...:.A"::"'--1

Para os estensionistas de OEP As

sob fusão

NEGATIVA

*

NEGATIVA

*

(*) NII análise isolada das respo,tas relativas ã EPAGRJ, 11 Lendéncia das avalíaçõel> e igualmente NEUTRA para pesquísadores e eldensioruSlas.

com rnlssao uruca há uma visível tendência a se considerar posJtlvamente o

institucional (49% das menções BOM; menções

=

REGULAR),

(37)

EMBIW'NSSE -Proielo

ue Apoio ao Arranjo Institucional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa Agropecuária

33

Relatório Final

Nas OEP As sob fusão observa-se uma maior concentração das respostas sobre a menção

REGULAR (51%).

Na percepção dos respondentes das EMATER, as respostas concentram-se sobre a menção REGULAR (57%), apresentando tendência positiva, (25% das menções = BOM, 13% = RUIM).

O Quadro 3 mostra o percentual de respondentes de cada menção, por segmento, para cada tipo de organização.

É importante observar que, na maIona dos casos de fusão institucional, ocorreu simples

acomodação das duas missões (pesquisa e extensão) numa mesma instituição, sem que fosse previamente estudado e estabelecido um modelo institucional para o funcionamento conjunto e integrado dos dois segmentos. Consequentemente, os planos institucionais da maior parte destas instituições refletem a impermeabilidade dos dois segmentos e confirmam que estas mudanças se deram tão somente no nível normativo, ou seja, sob o aspecto da lei e dos procedimentos dela decorrentes.

Quadro 3 - Percepção de respondentes dos dois tipos de OEPAs a respeito da existência de um planejamento institucional da pesquisa agríCOla baseado nas reais necessidades do Estado.

OEPAs OEPAs SOB FUSAO

Cf MISSÃO SEGMENTO SEGMENTO

ÚNICA EMATER PESQUISA EXTENSÃO

% % % % Excelente 3,4 O -

-Bom 49,0 25,3 18,8 18,8 Regular 37,2 57,3 51,5 50,3 Ruim 8,3 13,3 24,7 24,8 Péssimo 1,4 O 4,9 ! 3,4- ! Sem resposta 0,7 4,1

-

2,7 Total 100,0 100,0 100,0 100,0

3.3.3 Nível de adequação e viabilidade das soluções geradas pela pesquisa

atendimento de problemas enfrentados pelos setores produtivos

agroindustrial e agroflorestal) dos respectivos estados

TENDENClA GERAL DAS A V ALJAÇOES Para os pesquisadores de DEPAs

de missão única POSITIVA Para os extensiorustas

(EMATERs) NEUTRA

Para os pesquisadores de DEPAs

sob fusão POSITIVA

Para os estensiorustas de DEPAs

sob fusão NEGATIVA

para o

Referências

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