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TEORIA DA CONTABILIDADE - EAC º SEMESTRE DE 2017

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CONTABILIDADE E CONTROLADORIA

19 Junho 2017

TEORIA DA CONTABILIDADE - EAC 5720

2º SEMESTRE DE 2017

Prof. Dr. L. NELSON CARVALHO

Professores colaboradores: Dr. Guillermo O. Braunbeck Dr. Eduardo Flores

Seção A – Conteúdo Programático e Bibliografia Básica ... 2

1º TEMA: Características, utilidade e objetivo da contabilidade ... 2

2º TEMA: O que é Teoria da Contabilidade? ... 4

3º TEMA: Teoria da Contabilidade Financeira e Estruturas Conceituais ... 7

4º TEMA: O Ativo e sua mensuração... 9

5º TEMA: Passivo, Patrimônio Líquido e Conservadorismo ... 10

6º TEMA: Receitas, Despesas, Ganhos, Perdas e Lucro... 12

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Seção A – Conteúdo Programático e Bibliografia Básica

1º TEMA:

Características, utilidade e objetivo da contabilidade

 Contabilidade

o Qual o objetivo da contabilidade? A contabilidade pode pretender ser a representação de uma realidade econômica?

o Existe escolha contábil ou o caminho é unívoco?

o Qual o conceito de “financial reporting” na nova ordem contábil?

o Para quem serve a informação contábil? A contabilidade serve para quais tipos de usuários, internos e/ou externos?

o Qual a relação entre “o produto” da contabilidade (a informação contábil em si) e o conceito de ESG – Environmental, Social & Governance?

o Qual a relação entre o tipo de usuário e as escolhas contábeis?  Contabilidade e Economia

o Onde a informação afeta a economia?

o Os mercados são “imperfeitos”...e a informação, é perfeita? o Se não for perfeita, quais as conseqüências?

o Existem conflitos e assimetrias nas relações econômicas? o Quais as motivações e incentivos de quem “contabiliza”? o A contabilidade pode ajudar em que?

o A contabilidade afeta, é afetada, ou ambos, nesse cenário?  Contabilidade e Sociedade

o A contabilidade é fruto da natureza ou da ação humana?

o Quais as razões que levam o ser humano a necessitar de informação contábil? o Como a necessidade de informação contábil afeta a organização social?

o Como os efeitos da contabilidade afetam o comportamento humano?

o Como o interesse individual ou de um grupo específico afeta as escolhas contábeis? o As escolhas contábeis se baseiam, fundamentalmente, em aspectos técnicos ou

comportamentais?  Afinal, o que é Contabilidade?

o Contabilidade é somente prática?

o Contabilidade é uma organização social?

o Quais os limites da contabilidade como área de conhecimento?

o À luz da multiplicidade de aspectos que permeiam a contabilidade, qual deve ser o papel da academia no mundo contábil?

Bibliografia básica:

BOZZOLAN, S. FABRIZI, M. MALLIN, C. MICHELON, G. (2015). Corporate Social and Earnings Quality: International Evidence. The International Journal of Accounting, (50), pp. 361-396.

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. “PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R2)”. Brasília: CPC, 2014.

FLORES, E. WEFFORT, E. SILVA, A. CARVALHO, N. Earnings management and macroeconomic crises: Evidences from Brazil and USA capital markets. Journal of Accounting in Emerging

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FIELDS, Thomas D., LYS, Thomas Z., VINCENT, Linda. Empirical research on accounting choice. Journal of Accounting and Economics, 31, 2001 (Tópicos 1 a 3 são mandatórios, tópico 4 é desejável como ilustração das motivações das escolhas contábeis)

IASB – International Accounting Standards Board. “The Conceptual Framework for Financial Reporting”. Londres: IASB (edição 1 Janeiro 2015).

JENSEN, Michael C., MECKLING, William H. Teoria da Firma: Comportamento dos Administradores, Custos de Agência e Estruturas de Propriedade. Revista de Administração de Empresa – RAE, V.48, N.2, Abril-Junho 2008. (Nota 1: concentrar-se no tópico 1 do artigo, ainda que a leitura do artigo completo seja encorajada. Nota 2: a versão original, em língua inglesa, pode ser obtida em http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=94043)

LOPES, Alexsandro Broedel, e MARTINS, Eliseu: “Teoria da Contabilidade – Uma Nova Abordagem”. São Paulo: Atlas, 2005. (Nota: concentrar-se nos Capítulos 2 e 3 do livro, páginas 28 a 63)

STIGLITZ, Joseph E., WALSH, Carl E. Introdução à Microeconomia. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. (Capítulo 14, “Informação Imperfeita nos Mercados de Produtos”)

VARIAN, Hal R. Microeconomia: princípios básicos. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012 (Capítulo 37, “Informação Assimétrica”)

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2º TEMA:

O que é Teoria da Contabilidade?

 Definições de Teoria

o O que é uma teoria?

o O que é uma teoria contábil?

o Para que serve, ou deveria servir, uma teoria contábil?  O dilema positivo/normativo

o Qual a principal diferença de uma teoria explicativa/descritiva (positiva) e uma teoria normativa?

o Qual a relação e diferenças entre positivismo e teoria positiva?

o Quais são os principais objetivos das teorias contábeis explicativas/descritivas (positivas)?

o Quais são os principais objetivos das teorias contábeis normativas?

o Qual a relação entre esses tipos de teoria? Qual delas é a priori dos fatos e qual é a posteriori?

 A pesquisa contábil

o Como tem evoluido o conhecimento contábil à luz do desenvolvimento econômico da humanidade? Mais com base nas teorias positivas? Ou mais com base nas normativas?

o A pesquisa contábil deve ser somente, ou substancialmente, positiva? o A pesquisa contábil deve ser somente, ou substancialmente, normativa? o Há como se unir os aspectos positivos e normativos?

o Como podem as teorias positivas auxiliarem na geração de novas teorias normativas? Pode-se almejar gerar um círculo virtuoso positivo/normativo?

o A academia contábil deve somente se ater a gerar descrições e/ou explicações dos efeitos da contabilidade no mundo? Ou

o A academia contábil deve também auxiliar na indicação dos caminhos de como a contabilidade deve ser feita?

o Há como eliminar julgamento de valores (subjetivismo) nas teorias normativas? E nas positivas?

o Há como se gerar teorias (positivas e normativas) que sirvam para a melhoria da prática?

 Teoria da Contabilidade

o Considerando que a contabilidade possui aspectos técnicos, impactos econômicos e influência na organização social, é possível uma ampla teoria geral da contabilidade? o Quais são as condições para uma teoria geral da contabilidade?

o Podem existir diversas teorias da contabilidade, cada uma voltada a aspectos diferentes?

o Explicacões dos comportamentos das variáveis econômicas se baseiam em Teorias? o A Contabilidade Financeira possui uma Teoria independente de uma eventual Teoria

Geral? o

 Teoria da Contabilidade Financeira o Foco exclusivo da disciplina o Qual o seu principal objetivo?

o Temos os FUNDAMENTOS de que precisamos?

o Que contribuição a Economia pode dar, num primeiro momento, para aprofundar o conhecimento sobre os FUNDAMENTOS contábeis?

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Bibliografia Básica:

BARTH, M. E. et al. The relevance of the value relevance literature for financial accounting standard setting: another view. Journal of Accounting and Economics, v. 31, n. 1–3, p. 77-104, 2001. DIAS FILHO, J. M. Novos desenvolvimentos teóricos em contabilidade. Revista Contabilidade - UFBA, v. 2, n. 2, p. 2-3, 2008.

DUINDAM, S.; VERSTEGEN, B. Theory for Accounting or Accounting Theory: An Essay on the Interaction between Economics and Accounting. European Journal of Law and Economics, v. 10, p. 125-138, 2000.

FARIAS, M. R. S.; FARIAS, K. T. R. O papel epistemológico da teoria e sua importância para o avanço da pesquisa científica em contabilidade. In: 10, 2010. São Paulo. Congresso USP de Controladoria e Contabilidade. Anais.

FREZATTI, F. et al. Desenvolvimento da pesquisa em Contabilidade Gerencial: as restrições da abordagem monoparadigmática de Zimmerman Revista Contabilidade & Finanças, v. 20, n. 49, p. 6-24, 2009.

GIOIA, D. A.; PITRE, E. Multiparadigm perspectives on theory building. The Academy of Management Review, v. 15, n. 4, p. 584-602, 1990.

GLAUTIER, M. W. E.; UNDERDOWN, B. Accounting theory and practice. 7th ed. Harlow: Prentice Hall, 2001.

HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da contabilidade. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. HOLTHAUSEN, R. W.; WATTS, R. L. The relevance of the value relevance literature for financial accounting standard setting. Journal of Accounting & Economics, n. 31, p. 3-75, 2001.

IUDÍCIBUS, S. Teoria da contabilidade: evolução e tendências. Revista ANEFAC, n. 157, p. 36-44, 2012.

IUDÍCIBUS, S. et al. Uma reflexão sobre a contabilidade: caminhando por trilhas da “teoria tradicional e teoria crítica”. BASE - Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, v. 8, n. 4, p. 274-285, 2011.

KABIR, M. H. Positive accounting theory and science. Journal of CENTRUM Cathedra, Vol. 3, No. 2, September 2010, 2011.

KAPLAN, R. S. The role for empirical research in management accounting. Accounting Organizations and Society, v. 11, n. 4/5, p. 429-452, 1986.

LOPES, A. B. et al. Sobre a Necessidade de se Estudar Contabilidade e (e não ou) Finanças. Revista Contabilidade & Finanças, v. 19, n. 47, p. 1-5, 2008.

MANICAS, P. Accounting as a human science. Accounting, Organizations and Society, v. 18, n. 2-3, p. 147-161, April 1993.

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Contabilidade & Finanças, n. 39, p. 3-6, 2005.

MARTINS, Eric Aversari. Pesquisa contábil brasileira: uma análise filosófica. 2012. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis). Departamentos de Contabilidade e Atuária, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo (no prelo)

MOST, K. S. Accounting Theory. Columbus: Grid, 1977.

NASCIMENTO, A. R. D. et al. Pesquisa acadêmica em contabilidade gerencial no Brasil: análise e reflexões sobre teorias, metodologias e paradigmas. Revista de Administração Contemporânea, v. 14, n. 6, p. 1113-1133, 2010.

WATTS, R. L.; ZIMMERMAN, J. L. Positive accounting theory. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1986.

WATTS, R. L.; ZIMMERMAN, J. L. Positive accounting theory: a ten year perspective. The Accounting Review, v. 65, n. 1, p. 131-156, January 1990.

WATTS, R. L.; ZIMMERMAN, J. L. The demand for and supply fo accounting theories: the market for excuses. The Accounting Review, v. LIV, n. 2, p. 273 - 305, 1979.

WOLK, H. I. et al. Accounting theory: conceptual issues in a political and economic environment. 7th ed. Los Angeles: Sage, 2008.

Uma “dica” fundamental para o entendimento do conceito de teoria é a busca dos verbetes teoria, teoria positiva e teoria normativa em dicionários de filosofia (utilizar diversos) e livros de teoria do conhecimento. O entendimento da diferença entre o que é teoria e o que é uma teoria dentro do conceito científico tradicional positivista é fundamental para esse tema.

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3º TEMA:

Teoria da Contabilidade Financeira e Estruturas Conceituais

 Estruturas Conceituais e Teoria da Contabilidade

o Estrutura Conceitual é sinônimo de Teoria da Contabilidade? o Se sim, por que existem diferentes Estruturas Conceituais?

o Se não, qual a relação entre as Estruturas Conceituais e Teoria da Contabilidade?  Estruturas Conceituais

o Há consenso entre os organismos normatizadores, e entre os pesquisadores, sobre a Estrutura Conceitual da Contabilidade (“Framework”)?

o Há indícios de haver uma única Estrutura dentro de nosso campo de conhecimento, ou os indícios são de haver mais de uma? Ou cada Estrutura é um recorte de uma Teoria ampla?

o

 Princípios Contábeis

o Quais são os FUNDAMENTOS dos “Princípios Contábeis” segundo pesquisadores como Iudícibus e Hendriksen?

o O que embasa tais “Princípios”?

o Para que “Princípios” possam existir, o que deve existir ANTES, na visão dos mesmos?

o Qual a relação entre a premissa subjacente, “características qualititivas da informação contábil”, como definidos pelo IASB e os princípios contábeis como definidos pelos autores acima citados?

 Qual a relevância das chamadas “características qualitativas da informação contábil”? A discussão “Principles Based” x “Rules Based” Accounting Standards.

o Code Law versus Common Law

o Qual a diferença entre as premissas nas quais se baseiam as normas contábeis e os princípios contábeis?

o Normas baseadas em regras não possuem princípios? o Este debate tem mérito?

 Por que, mesmo sob o mesmo conjunto de princípios e normas, a aplicação das normas pode ser diferente?

o

Bibliografia básica:

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. “PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)”. Brasília: CPC, 2011.

ELIFOGLU, Hilmi, e FITZSIMONS, Adrian P. - “SEC Issues Study on the Adoption of a Principles-Based Accounting System”. In: Bank Accounting and Finance, Volume 17, Number 1, December 2003, pg. 34.

HENDRIKSEN, Eldon S. E VAN BREDA, Michael F. “Teoria da Contabilidade”. São Paulo: Atlas, 1999. Tradução da 5ª edição americana, por Antonio Zoratto Sanvicente. Capítulos 4, 5, 6, 7 e 8. IASB – International Accounting Standards Board. “The Conceptual Framework for Financial Reporting”. Londres: IASB (edição 1 Janeiro 2013).

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IUDÍCIBUS, Sérgio de. “Teoria da Contabilidade”. São Paulo: Atlas, 2000, 6ª edição, Capítulos 3 a 5. KVALL, Erlend; NOBES, Christopher. International differences in IFRS policy choice: a research note. Accounting and Business Research, Vol 40, No 2, 2010

LOPES, Alexsandro Broedel. “A Informação Contábil e o Mercado de Capitais”. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. (capítulos 1 a 6).

LOPES, Alexsandro Broedel, e MARTINS, Eliseu: “Teoria da Contabilidade – Uma Nova Abordagem”. São Paulo: Atlas, 2005. (Nota: concentrar-se no Capítulo 8 do livro recomendado, “A Estrutura

Conceitual Básica da Contabilidade nos EUA e no Brasil – pg.107 e seguintes e capítulos 1 a 6). LOPES, Alexsandro Broedel, e IUDÍCIBUS, Sérgio de. “Teoria Avançada da Contabilidade”. São Paulo: Atlas, 2004 (capítulos 1 e 4).

LOURENÇO, I., SARQUIS, R., BRANCO, M. PAIS, C. 2015. Extending the Classification of European Countries by their IFRS Practices: A Research Note. Accounting in Europe, Vol. 12. No 2.

MATTESSICH, Richard. “Methodological Preconditions and Problems of a General Theory of Accounting”. In: Accounting Review, julho de 1972 (nota: apresentar em destaque no seminário as críticas do Professor Mattessich sobre terminologia e conceitos em contabilidade, tratados em “enfoque moderno e enfoque tradicional”).

MOST, Kenneth. “Accounting Theory”. Ohio: 1977, Grid, Inc. Capítulos 1 a 4, e 6 (nota: apresentar em destaque no seminário a evolução da “curva do conhecimento contábil” e “os princípios do Comitê May”, dos Estados Unidos, após a crise de 1929).

NOBES, Christopher. The Continued Survival of international differences under IFRS. Accounting and Business Research, Vol. 43, Nº 2, 2013. http://dx.doi.org/10.1080/00014788.2013.770644

NOBES, Christopher. IFRS Practices and the Persistence of Accounting System Classification. ABACUS, Vol. 47, Nº 3, 2011.

NOBES, Christopher. “Towards a General Model of the Reasons for International Differences in Financial Reporting”. In: ABACUS, Vol. 34, Nº 2, 1998.

PACTER, P., 2012. Stop and smell the roses. Australian accounting review, 22 (3), 246–247. SCOTT, W. R. Financial Accounting Theory – 6Th Edition, Pearson, Canada. (Capítulos 1 e 3).

WATTS, e ZIMMERMANN. “Positive Accounting Theory”. 1986. (Capítulo 1).

WEFFORT, Elionor J. “Impacto do sistema educacional, sistema legal e mercado na harmonização das normas contábeis brasileiras em relação às normas internacionais”. Tese de Doutoramento, EAC FEA USP, 2003.

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4º TEMA:

O Ativo e sua mensuração

 Conceito de Ativo

o O que é (mesmo) ATIVO?

o Qual a relação entre a definição legal atualmente existente e a anterior à Lei 11.638? o Quais seriam as características que dão o contorno de uma definição de ATIVO? o Quais as principais definições existentes?

o Qual a definição DESTA CLASSE?  Mensuração de Ativos

o Quais são os principais critérios de mensuração de ativos? o Qual a relação que cada critério possui com o conceito de ativo?

o Qual a razão da existência de tantos critérios de mensuração? Um só não bastaria? o Qual a utilidade de cada um dos critérios de mensuração?

o Fair value: o que é? Ele possui conteúdo informacional maior do que o custo histórico? o Valor presente é critério de mensuração? Qual a sua utilidade?

o Fair value e valor presente são sinônimos?

Bibliografia básica:

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. “Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis”. Brasília: CPC, 2008. Atualizar

DISCUSSION PAPER. Framework

HENDRIKSEN, Eldon S e VAN BREDA, Michael F. Obra citada, capítulos 14, 15, 16, 17, e 18. IASB. Fair Value Measurement. IFRS Foundation, Londres, 2011—particularmente as bases para conclusão (versão traduzida ao português disponível no ‘red book’ das IFRS editado pelo Ibracon, versão 2012) Atualizar

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Obra citada, capítulos 7, 11, 12 e 13.

MARTINS, Eliseu. “Contribuição à Avaliação do Ativo Intangível”. Tese de Doutoramento, EAC FEA USP, 1973.

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/

5º TEMA:

Passivo, Patrimônio Líquido e Conservadorismo

 Passivo

o O que é PASSIVO?

o Passivo e necessariamente uma obrigação INCONDICIONAL?

o Se um passivo deve ser LÍQUIDO E CERTO, então CONTINGÊNCIAS não são passivos?

 Patrimônio Líquido

o O que é PATRIMÔNIO LÍQUIDO?

o De fato, Patrimônio Líquido SEQUER EXISTE?

o Justifique qualquer resposta SIM ou NÃO. Quais seriam as características que dão o contorno das definições de um e outro?

o Quais as principais definições existentes? o ?

o Qual a relação entre os conceitos de manutenção de capital (físico vs financeiro) e o patrimônio líquido?

Passivo versus Patrimônio Líquido

o O Patrimônio Líquido pode ser visto como um passivo em relação aos sócios (a influência da “subordinação”)?

o E os títulos patrimoniais que se parecem com dívidas? E os títulos de dívidas que se parecem com patrimônio?

 Conservadorismo

o Qual a diferença entre conservadorismo e prudência?

o Se accounting follows economics, é relevante ao usuário que a contabilidade seja conservadora, ou seja, más notícias (passivos e despesas) mais rapidamente reconhecidas do que boas notícias (ativos e receitas)?

o Acionistas e credores querem as mesmas coisas?

o Qual a visão de Stanford sobre relevância e conservadorismo?

o Qual a crítica de Wharton à visão centrada no mercado de capitais dada por Stanford? o Como entender então a ocorrência de conservadorismo? Conservadorismo: perfil

psicológico ou racionalidade econômica (behavioral accounting)?

Bibliografia básica:

BALL, Ray. Infrastructure requirements for an economically efficient system of public financial reporting and disclosure. In: LITAN, Robert E.; HERRING, Richard. Brooking-Wharton papers on financial services, 2001. Massachusetts: Brookings

BALL, Ray; ROBIN, Ashok; SADKA, Gil. Is accounting conservatism due to debt or share markets? A test of “contracting” versus “value relevance” theories of accounting. University of Chicago, Working Paper

(

http://faculty.chicagobooth.edu/ray.ball/research/Papers/Is%20Conservatism%20Due%20to

%20Debt%20or%20Equity%20Markets%202005-02-27.pdf

)

BARTH, Mary E.; BEAVER, William H.; LANDSMAN, Wayne. The relevance of value relevance literature for finacial accounting standard setting: another view. Journal of Accounting and Economics, 31, 2001, p.77-104

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CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. “Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis”. Brasília: CPC, 2008. Atualizar;

Discussion Paper – Framework.

HENDRIKSEN, Eldon S. E VAN BREDA, Michael F. Obra citada, capítulos 19, 20, 22 e 23. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Obra citada, capítulos 8 e 10.

LAFOND, Ryan; WATTS, Ross L. The information Role of Conservatism. The Accounting Review, v.83, n.2, 2008, p.447-478

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6º TEMA:

Receitas, Despesas, Ganhos, Perdas e Lucro

 Contas de Resultado o O que é RECEITA? o O que é DESPESA? o O que é GANHO? o O que é PERDA?

o Seriam tais expressões equivalentes entre si, duas a duas (seriam RECEITAS sinônimo de GANHOS, e DESPESAS sinônimo de PERDAS?)

o Quais seriam as características que dão o contorno de uma definição de cada expressão dessas?

o Quais as principais definições existentes?

o Qual a relação entre os conceitos acima e os conceitos de ativo, passivo e patrimônio líquido?

 Lucro

o O que é lucro?

o O que é lucro contábil? o O que é lucro econômico?

o Há conciliação entre o lucro econômico e o contábil?

o E resultado abrangente, existe? Temos os fundamentos para reconhecer outros resultados abrangentes?

o Qual a relação entre o resultado abrangente e o resultado econômico?

o Por que a contabilidade não registra o lucro econômico? O problema dos intangíveis não contabilizados e dos diferentes critérios de mensuração de ativo.

Bibliografia básica:

BROMWICH, Michael; MACVE, Richard; SUNDER, Shyam. Hicksian Income in the Conceptual Framework. Abacus, Vol 46, No 3, 2010.

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. “Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis”. Brasília: CPC, 2008. Atualizar.

HENDRIKSEN, Eldon S. E VAN BREDA, Michael F. Obra citada, capítulos 10 e 11.

IASB. Revenue from Contracts with Customers (Basis for Conclusions + Illustrative Examples), 2015 – Concentrar-se na discussão dos aspectos conceituais. (Itens BC2 a BC180).

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Obra citada, capítulo 9 (nota: enfatizar no seminário a diferenciação entre os conceitos “all inclusive x current operational” da demonstração de resultados, discutindo “itens extraordinários, ajustes de anos anteriores, republicação”).

SOLOMONS, David. “Economic and Accounting Concepts of Income”. In The Accounting Review, outubro de 1966, pgs. 681-698 (nota: apresentar no seminário a conciliação proposta por Solomons sobre lucro econômico e lucro contábil).

REES, Lynn L., SHANE, Philip B. Academic Research and Standard-setting: The Case of Other Comprehensive Income. Accounting Horizons, Vol 26, No 4, 2012

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SEÇÃO B -

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

VERSÃO 19/06/2017

Aula Data Horárioo Atividade

1 19/06

17:30h a 19:00h

Recepção aos alunos, exposição do programa e da metodologia, formação dos grupos e alocação dos temas

05/08 18h

CADA GRUPO e TODOS enviam suas transparências ao professor e aos demais grupos por e-mail, impreterivelmente até 18:00h de sábado, 05 de agosto

2 07/08

14:30h a

18h Aula Expositiva inaugural pelo Professor 3 14/08 14:30h a 18h Seminário Tema 1 4 21/08 1430h a 18h Seminiário Tema 2 5 28/08 14:30h a 18h Seminário Tema 3

04/09 Sem aula – Semana da Pátria

6 11/09

14:30h a

18h Seminário Tema 4 - início

7 18/09

14:30h a

18h Seminário Tema 4 - final

8 25/09 14:30h a 18h Seminário Tema 5 9 02/10 14:30h a 18h Seminário Tema 6 10 09/10 14:30h a 18h

Dia reservado para reposição / complemento de apresentações, aulas interrompidas na FEA, etc., se necessário. Eventualmente serão

convidados paletestrantes externos para falar à turma.Se desnecessário, sem encontro presencial

09/10

19h Professor disponibiliza por email 1ª prova a ser resolvida INDIVIDUALMENTE EM CASA

16/10 08h Alunos enviam por email resolução da1ªprova 11 16/10

14:30h a

18h Correção da 1ª prova 23/10

Sem encontro presencial – Professor em compromisso externo

12 30/10

14:30h a 18h

Dia reservado para reposição / complemento de apresentações, aulas interrompidas na FEA, etc., se necessário. Eventualmente serão

convidados paletestrantes externos para falar à turma.Se desnecessário, sem encontro presencial

13 06/11

14:30h a 18h

Dia reservado para reposição / complemento de apresentações, aulas interrompidas na FEA, etc., se necessário. Eventualmente serão

convidados paletestrantes externos para falar à turma.Se desnecessário, sem encontro presencial

14 13/11

14:30h a 18h

Prova presencial 04 horas de duração em sala de TI da FEA (um computador por aluno)

20/11 Feriado – Dia da Consciência Negra 15 27/11

14:30h a 18h

Apresentação da Correção da 2ª prova em classe pelo professor e encerramento do curso

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SEÇÃO C - INFORMAÇÕES GERAIS

Enfoque da disciplina

 Exceto dia 07 de agosto, não haverá aula exclusivamente expositiva: todos os temas serão apresentados pelos alunos, e o professor terá papel de comentador e debatedor.

 Não há o objetivo de se atingir conclusões terminais: o objetivo se atinge por um diagnóstico acurado das questões pertinentes a cada tema e não pela busca de uma verdade absoluta, devendo, portanto, ser utilizado o conceito de “laboratório”

 Proibido o conceito de “papagaio repetidor”: para apenas sermos informados sobre o que já se escreveu, seria desnecessário o esforço de nos reunirmos. O que vale é o aspecto crítico, dando as razões quer para concordar, quer para discordar. Adicionalmente, convido-os a concordar comigo que “inteligência é poder de síntese”: buscar capturar os aspectos mais relevantes de cada tema, ao invés de querer falar TUDO sobre o tema.

 Todos e cada um serão avaliados também pela participação ativa nos debates, o que implica em duas conseqüências: primeira, a de que o trabalho do grupo apresentador não desobriga os demais alunos de terem o mesmo empenho de preparação para o debate; segunda, participação ativa inclui PERTINÊNCIA E OPORTUNIDADE dos comentários oferecidos.

Bibliografia básica

 É a mínima. É um Guia, ou Roteiro, para estimular reflexões e contribuições pessoais.  Adições espontâneas são imprescindíveis.

 TODOS DEVERÃO LER PREVIAMENTE TODA A BIBLIOGRAFIA BÁSICA, PESQUISAR BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RELEVANTE, E QUALQUER UM PODERÁ SER ARGÜIDO PELO PROFESSOR, EM CLASSE, SOBRE QUALQUER ASPECTO DA BIBLIOGRAFIA, INDEPENDENTEMENTE DE PERTENCER OU NÃO AO GRUPO EXPOSITOR.

 Outros periódicos de consulta adicional inevitável para esta disciplina, para outras, e para as dissertações de mestrado que resultarão (lista exemplificativa, não exaustiva): "Management Accounting Review" - "Revista Brasileira de Contabilidade - RBC", do CFC - Revistas de Contabilidade dos CRC’s (Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo) - "Revista de Administração de Empresas" da FGV - "HBR Harvard Business Review" - "Journal of Accounting" - "The Accounting Review" – "Accounting Horizons" - "Journal of Finance" - "International Accounting Bulletin" - "World Accounting Report" - "Revista de Contabilidade e Finanças" da FIPECAFI – Revista "Accountancy".

Aspectos de conduta

 Tolerância máxima de 15’ para entrada de retardatários  Saída de classe: só após a conclusão dos trabalhos do dia  UMA ÚNICA FALTA PREJUDICA O CONCEITO “A”

 FALTAR À APRESENTAÇÃO DO PRÓPRIO GRUPO IMPLICA AUTOMATICAMENTE EM CONCEITO “C” PARA O SEMESTRE, INDEPENDENTEMENTE DE OUTRAS RAZÕES QUE PODERÃO PIORÁ-LO.

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Apresentação de grupos

 O Grupo expõe, mas todos da classe devem comentar, perguntar, debater, oferecer respostas, sendo ou não do grupo apresentador. O professor poderá dirigir perguntas sobre o tema a qualquer aluno, do grupo apresentador ou não.

 O uso de quaisquer tipos de recursos áudio-visuais, informatizados ou não (flip-chart, power point, vídeos, quadro negro etc), fica a critério de cada grupo, bem como a organização diretamente com o setor pertinente da faculdade para utilização de tais recursos.

 Uso do tempo: cada apresentação não pode exceder a 2/3 do tempo total dedicado ao tema, com no mínimo 1/3 do tempo total dedicado a debates.

 Cópia integral dos recursos áudio-visuais devem ser distribuídas ao professor e a toda a classe na data estipulada no cronograma de aulas

 Cada membro de cada grupo de trabalho deve dominar TODA a apresentação. Quem vai escolher o apresentador de cada etapa da apresentação é o Professor, e não o Grupo expositor.

 Com um mínimo de sessões de trabalho em aula, e com tempo de apresentação e debate variando em torno de 3½ por tema, OBJETIVIDADE na escolha dos pontos vitais do tema é a chave do sucesso; apliquem julgamento na seleção de tópicos prioritários; É ERRADO ACHAR QUE A APRESENTAÇÃO DEVE ESGOTAR TODO E QUALQUER ASPECTO DO TEMA: só os relevantes, polêmicos ou ainda não debatidos. Há, intencionalmente, duplicidade de cobertura dos temas por distintos autores – só apresentar, nos grupos, itens NÃO ABORDADOS por grupos anteriores ou VERSÃO DIVERGENTE OU COMPLEMENTAR à apresentada por grupos anteriores.

 Façam POUCOS slides. No máximo, em média, um slide para cada 2 minutos de tempo disponível; raciocínio - tempo total disponível para um tema com uma única aula para apresentação: 3½ horas = 210 minutos. Intervalo para café: 15 minutos. Tempo líquido total disponível: 195 minutos. Tempo para debates: 1/3 ou 65 minutos. Tempo de apresentação do grupo: 2/3 ou 130 minutos. Uma transparência para cada 2 minutos = total máximo de 65 transparências. Não desobedecer esse limite e esforçar-se para ficar ABAIXO desse limite (excelente se fizer uma transparência para cada 3 minutos – neste caso, +/- 45 slides).

Avaliação de desempenho

A nota final será dada pela média ponderada das seguintes avaliações:  peso: 45% - qualidade da exposição do próprio tema

 peso: 15% - qualidade das participações nas exposições dos colegas  peso: 40% - provas

ATENÇÃO: infreqüência e/ou impontualidade – retiram até 3 pontos na nota final Critério para conceito final da disciplina

Nota Final Conceito 0 a 5,9 REPROVADO

6,0 a 7,4 C

7,5 a 8,9 B

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Comunicação com o Professor e com os colaboradores

Fora dos dias e horário de aulas o Professor Nelson pode ser contatado pelo telefone da Faculdade (0 – xx - 11) 3091.5820 - ramal 168, secretária Gislaine, ou pelos E-mails: Lnelson@usp.br, e carvalhonelson001@gmail.com (usar sempre ambos). Os colaboradores Drs. Prof. Eduardo Flores e Guillermo Braunbeckl devem receber cópia de todas as mensagens sobre questões da disciplina, pelos endereços eduardoflores@usp.br e braunbeck@usp.br, Todas as mensagens enviadas ao professor devem ser copiadas para secretária Gislaine, em gislaine.ferreira@fipecafi.org

Referências

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