• Nenhum resultado encontrado

Eubactérias e Arqueobactérias

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Eubactérias e Arqueobactérias"

Copied!
47
0
0

Texto

(1)

Eubactérias e Arqueobactérias

Professor: Fernando Stuchi

Bactérias

Cianobactérias

Arqueobactérias

(2)

 Dos cinco reinos biológicos, o reino monera é o mais primitivo, ou seja, seres pertencentes a esse reino foram os responsáveis pelo inicio da vida no planeta terra. Elas surgiram assim que a Terra se resfriou há 4,4 bilhões de anos e estão aí até hoje.

 Atualmente os seres vivos são divididos em três supra-reinos:  Eubactérias – Bactérias e Cianobactérias

Arqueobactérias (extremófilas)

Eucariotos (animais / vegetais / protistas / fungos)

Bactérias Cianobactérias Arqueobactérias

(3)

Professor: Fernando Stuchi

 Sabe-se, hoje, que metade da biomassa terrestre, ou seja, metade da soma das massas de todos os seres vivos existentes na Terra, é

constituída por seres unicelulares. As bactérias representam, então, o maior exemplo de sucesso ecológico na história da vida desse planeta.

 O número de bactérias que nos colonizam, especialmente na pele e no trato digestivo, é muito superior ao número de células que constituem

nosso corpo e sua diversidade é tanta que só conhecemos mais ou menos 50% delas, pois as demais nunca foram cultivadas.

A boca humana em estado higienizado possui

aproximadamente 150.000.000 de bactérias por cm². Ao acordar

estamos com mal halito, pois quando dormimos cessa a produção de saliva que possui

oxigênio e aumenta o nº de bactérias anaeróbicas.

(4)

 As bactérias desempenham diversos papéis fundamentais para o seres vivos, dentre eles podemos destacar:

Recicladoras de matéria orgânica (devolvem os nutrientes de matéria orgânica em decomposição para o solo);

Enriquecimento de nitrogênio no solo ( Integrantes do reino monera, possuem a capacidade de absorver o nitrogênio da atmosfera, dessa forma aumentam a concentração desse elemento no solo – plantas leguminosas);  Transformação da amônia em nitrato (Com a decomposição da matéria

orgânica fungos e bactérias liberam amônia como resíduo nitrogenado, algumas bactérias (nitrificantes), possuem a capacidade de transformar a amônia em nitrato, sendo a maior fonte de absorção de nitrogênio dos vegetais;

Produção de matéria orgânica e oxigênio (cianobactérias);

Iniciaram a vida no planeta terra;

Ajudam na digestão de animais;

Produção de alimentos.

(5)

Professor: Fernando Stuchi

Procariontes (ausência de membrana nuclear – carioteca);

Unicelulares (possuem apenas uma célula);

Anaeróbicas e Aeróbicas

Anaeróbicas – Quebra da matéria orgânica na ausência de oxigênio

(fermentação)

Aeróbicas – Quebra da matéria orgânica na presença de oxigênio

(respiração celular - mesossomos)

Facultativas - Realizam a quebra da matéria orgânica na presença

ou ausência de oxigênio.

Autotróficas e Heterotróficas

Autotróficas – produzem seu próprio alimento (fotossíntese /

quimissíntese) – não possuem cloroplastos

Heterotróficas – Não produzem seu alimento (decomposição /

(6)

Professor: Fernando Stuchi

Capsula– Proteção e

resistência (poder de ataque);

Parede celular – Confere a

forma da bactéria, proteção e reação imune;

Membrana celular;Citoplasma;

Plasmídio– DNA extra

circular, pode ser passado para outras bactérias (resistência a antibióticos);

Nucleoide – material genético

sem carioteca;

Ribossomos– única organela

citoplasmática (produção de proteínas;  Mesossomo – Respiração celular (energia);  Estrutura de locomoção– flagelo e cílios mesossomo

(7)
(8)

 Uma vez que as bactérias são transparentes, utiliza-se corantes para melhor visualização da forma e do tipo de arranjo. O método mais

empregado é os de Gram. (origem – Christian Gram.), utilizando cristal violeta, lugol, álcool e fucsina.

 Esses corantes ao reagirem com a parede celular, formam dois tipos de coloração:

Bactérias Gram-positivas – cor roxa

Bactérias Gram-negativas – cor avermelhada

(9)

 Heterótrofos

Saprofíticas – Adquirem matéria orgânica em decomposição;  Parasitas – Adquirem matéria orgânica invadindo um ser vivo ,

prejudicando-o (doença);

Mutualistas – Adquirem matéria orgânica em outro ser vivo, porém é uma associação íntima com benefícios mútuos, indispensável à sobrevivência, ou seja, não podem viver isoladamente. (exemplo – bactérias que vivem no estômago dos bovinos para a quebra da celulose)

(10)

 Autótrofos

Fotossíntese (Não utilizam água como fonte de hidrogênio / não liberam oxigênio para atmosfera – exceção cianobactérias)

Quimiossíntese (Produção de substâncias orgânicas, através de um composto inorgânico e ausência de luz)

Professor: Fernando Stuchi

2H2S + CO2 + LUZ (CH2) + 2S + H2O Bacterioclorofila Sulfeto de hidrogênio – fonte de H Matéria orgânica simples enxofre

Composto Inorgânico + O2 Composto Inorgânico Oxidado + Energia (Nitrito / Amônia / Ferro) (nitrato)

(11)
(12)

Professor: Fernando Stuchi

 Assexuada Cissiparidade / Bipartição / Divisão binária

(13)

Professor: Fernando Stuchi

 Sexuada (Aumento da variabilidade genética – resistência a antibióticos)

Conjugação – troca de plasmídeo /

não gera descendentes e não produz gametas Transformaçãofragmentos de DNA de bactérias– Incorporação de mortas

(14)

Professor: Fernando Stuchi

 Sexuada (Aumento da variabilidade genética – resistência a antibióticos)

Transdução - Vírus bacteriófagos transmitem DNA recombinante bacteriano para outras bactérias.

(15)

Professor: Fernando Stuchi

Possuem clorofila tipo A e pigmentos acessórios, como os carotenóides (pigmentos semelhantes ao caroteno da

cenoura), ficoeritrina (um pigmento de cor vermelha, típico das cianobactérias encontradas no Mar vermelho) e aficocianina (um pigmento de cor azulada, que originou o nome das cianobactérias, anteriormente denominadas "algas azuis");

 Fazem fotossíntese com liberação de oxigênio;

(16)

Professor: Fernando Stuchi

 Altamente primitivas;

Com base em estudos bioquímicos (sequências de RNA ribossômico, ausência

de ácido murâmico na parede, composição lipídica da membrana), deram origem à carioteca dos eucariontes;

 Vivem em locais com condições extremamente adversas para outros seres

vivos (extremófilas) provavelmente semelhantes às que existiriam na Terra primitiva. As arqueobactérias podem ser divididas em três grandes grupos principais:

Halófilas - vivem em concentrações salinas extremas.

Metanogeneas - Vivem em pântanos, no fundo dos oceanos, estações de tratamento de esgotos e no tubo digestivo de algumas espécies de insetos e vertebrados

herbívoros, onde produzem metano (CH4) como resultado da degradação da celulose. Termoacidófilas -vivem em zonas de águas termais ácidas, com temperaturas ótimas entre 70 e 150ºC e valores de pH ótimo perto do 1. Na sua grande maioria

metabolizam enxofre: podem ser autotróficas, obtendo energia da formação do ácido sulfídrico (H2S) a partir do enxofre, ou heterotróficas.

(17)

Professor: Fernando Stuchi

Ao contrário do vírus, as bactérias são sensíveis a antibióticos. Existem

vacinas e soros contra alguns tipos de bactérias, mas o tratamento

deve ser feito sob supervisão médica. Os antibióticos atacam a parede

celular

e impede síntese proteica

O uso indiscriminado de

antibióticos gera problemas,

pois mata apenas as bactérias

com menor resistência ao

medicamento, selecionando o

crescimento das bactérias de

alta resistência.

(18)

Bactérias patogênicas podem ser transmitidas por:

gotículas de saliva dos doentes ou portadores (tuberculose,

lepra, difteria, coqueluche, escarlatina, pneumonia,

meningite);

contato com alimento, água ou objeto contaminado

(disenteria bacilar, tétano, tracoma, leptospirose, cólera,

febre tifóide);

Contato sexual (gonorréia, sífilis).

(19)

Tipo de Bactéria - Propionibacterium acnes

Transmissão- Ela afeta as glândulas pilossebáceas que passam a produzir uma

quantidade maior de secreção gordurosa. Essa secreção não consegue ultrapassar a abertura do poro e ali se acumula formando comodões abertos (cravos pretos) que oxidam e escurecem em contato com o ar, ou comedões fechados (cravos brancos). O acúmulo dessa substância retida pela obstrução dos folículos pilosos favorece a infecção por bactérias.

Sintomas– Lesões na face, peito, ombro e costas, coceira e irritabilidade na região

afetada, podem surgir problemas emocionais. Caso ocorra lesões mais graves e tratamento inadequado podem surgir cicatrizes difíceis de desaparecer.

Profilaxia - Aplicação local de medicamentos (tretinoína/ácido retinoico, peróxido

de benzoíla) para desobstruir os folículos pilosos, controlar a oleosidade e impedir o desenvolvimento de bactérias, antibióticos, limpeza de pele, Peelings químicos, microdermoabrasão e laser.

(20)

Professor: Fernando Stuchi

A acne vulgar não é contagiosa. A doença se manifesta mais na puberdade, adolescência e nos adultos jovens. Nas mulheres, pode persistir por mais tempo e é chamada acne da mulher adulta. Nesses casos, as lesões se instalam especialmente na região da mandíbula e podem

estar correlacionadas com o ciclo menstrual. Nos homens, os quadros costumam ser mais graves e, sem tratamento, podem estender-se por décadas

Recomendações

Sempre é bom repetir que:

* Lavar o rosto várias vezes por dia não previne o aparecimento da acne vulgar nem melhora as lesões já instaladas, mas é muito importante limpar a pele, especialmente à noite, antes de dormir;

* Espremer as espinhas pode resultar na formação de cicatrizes definitivas; * Expor o rosto aos raios solares não tem efeito curativo sobre as lesões provocadas pela acne;

* Procurar ajuda psicológica pode representar um recurso importante para os portadores de acne com prejuízo da autoestima;

* Seguir as orientações de um dermatologista é a melhor, senão a única, maneira de tratar as doenças da pele.

(21)

Tipo de Bactéria - Mycobacterium tuberculosis

Transmissão- O bacilo de Koch é transmitido nas gotículas

eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. Para que a primoinfecção ocorra, é necessário que ele chegue aos alvéolos.

Se não alcançar os pulmões, nada acontece. A partir dos alvéolos, porém, pode invadir a corrente linfática e alcançar os gânglios (linfonodos), órgãos de defesa do organismo.

Sintomas– Tosse por mais de duas semanas, produção de catarro, febre, sudorese,

cansaço, dor no peito, falta de apetite e emagrecimento são os principais sintomas da tuberculose. Nos casos mais avançados, pode aparecer escarro com sangue.

Profilaxia – Evitar locais fechados e pouco ventilado, vacina BCG, caso esteja com a

doença iniciar o tratamento com medicamentos corretos e não para-lo antes do término, portadores de HIV e diabetes ficarem sob observação constante.

(22)

Tipo de Bactéria - Mycobacterium leprae

Transmissão - É provável que a transmissão se dê pelas

secreções das vias aéreas superiores e por gotículas de saliva.  Sintomas

* Manchas na pele de cor parda, esbranquiçadas ou eritematosas, às vezes pouco visíveis e com limites imprecisos;

* Alteração da temperatura no local afetado pelas manchas; * Comprometimento dos nervos periféricos;

* Dormência em algumas regiões do corpo causada pelo comprometimento da enervação. A perda da sensibilidade local pode levar a feridas e à perda dos dedos ou de outras partes do organismo;

* Aparecimento de caroços ou inchaço nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; * Alteração da musculatura esquelética principalmente a das mãos, que resulta nas chamadas “mãos de garra”;

* Infiltrações na face que caracterizam a face leonina característica da forma virchowiana da doença

Profilaxia– Evitar contato direto com o portador e caso esteja com a doença iniciar o tratamento

com medicamentos.

(23)
(24)

Professor: Fernando Stuchi

Todas as passagens da Bíblia sobre o episódio "A cura de dez leprosos". Lucas 17

11 A caminho de Jerusalém, Jesus passou pela divisa entre Samaria e Galileia.

12 Ao entrar num povoado, dez leprososdirigiram-se a ele. Ficaram a certa distância 13 e gritaram em alta voz: "Jesus, Mestre, tem piedade de nós!"

14 Ao vê-los, ele disse: "Vão mostrar-se aos sacerdotes". Enquanto eles iam, foram purificados. 15 Um deles, quando viu que estava curado, voltou, louvando a Deus em alta voz.

16 Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Este era samaritano.

17 Jesus perguntou: "Não foram purificados todos os dez? Onde estão os outros nove? 18 Não se achou nenhum que voltasse e desse louvor a Deus, a não ser este estrangeiro?" 19 Então ele lhe disse: "Levante-se e vá; a sua fé o salvou"

(25)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria- Corynebacterium diphtheriae

Transmissão - A transmissão ocorre pelo contato direto com a pessoa doente ou com portadores

assintomáticos da bactéria, através de gotículas eliminadas pela tosse, pelo espirro e ao falar, ou pelo contato com as lesões cutâneas.

Sintomas

 Aparecimento de placas pseudomembranosas, acinzentadas e firmes nas amídalas e órgãos

adjacentes;

 Mal-estar, dor de garganta, febre, corrimento nasal, gânglios linfáticos inflamados e manchas

avermelhadas na pele são outros sintomas possíveis da doença. Edema de pescoço, toxemia, prostração e asfixia mecânica são sinais que sugerem o agravamento da infecção;

 Miocardite (arritmia e insuficiência cardíaca), neuropatia (visão dupla, fala anasalada, dificuldade

para engolir, paralisia) e insuficiência renal são complicações graves que podem ocorrer em qualquer fase da doença.

Profilaxia– Receber a vacina tríplice bacteriana (DTP) contra a difteria, tétano e pertussis

(coqueluche) é fundamental para a prevenção das três enfermidades. A DTP não confere imunização definitiva. Por isso, a vacinação deve ser repetida a cada dez anos.

(26)
(27)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria- Bordetella pertussis

Transmissão - O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas

eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente as crianças menores de dois anos

Sintomas

a) estágio catarral (uma ou duas semanas): febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns;

b) estágio paroxístico (duas semanas): acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos;

c) estágio de convalescença: em geral, a partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo até desaparecerem completamente

Profilaxia– Receber a vacina tríplice bacteriana (DTP) contra a difteria, tétano e pertussis

(coqueluche) é fundamental para a prevenção das três enfermidades. A DTP não confere imunização definitiva. Por isso, a vacinação deve ser repetida a cada dez anos.

(28)

Professor: Fernando Stuchi

FIQUE LIGADO !!!

 Coqueluche é uma doença recorrente, de notificação compulsória ao Ministério da Saúde;

 Principalmente nas crianças e nos idosos, ela pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação;

 De acordo com dados fornecidos pela OMS, em 2010, houve aumento significativo dos casos de coqueluche em adolescentes e adultos no Brasil. Na América Latina, eles praticamente triplicaram em cinco anos;

 Casos de coqueluche costumam ser mais raros na vida adulta. No entanto, tosse seca e contínua por mais de duas semanas em jovens e adultos pode ser sinal de que

foram novamente infectados pela bactéria da tosse comprida, apesar de terem recebido a vacina na infância ou de terem ficado doentes.

(29)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria- Estreptococo beta hemolítico do grupo A

Transmissão - A transmissão ocorre pelo contato direto com a saliva ou a secreção nasal de

pessoas doentes ou portadoras da bactéria que não apresentam sinais da enfermidade

Sintomas

* Febre alta nos primeiros dias, que vai baixando aos poucos nos dias subsequentes até desaparecer;

* Dor na garganta, que adquire coloração avermelhada;

* Erupção cutânea (exantemas): pequenas manchas vermelho-escarlate de textura áspera na pele que aparecem inicialmente no tronco, depois tomam a face, o pescoço, os membros, axilas e virilha, mas poupam as palmas das mãos, as plantas dos pés e ao redor da boca, e descamam com a evolução do quadro;

* Língua adquire o aspecto de framboesa, porque as papilas incham e ficam arroxeadas; * Mal-estar;

* Inapetência;

* Dor no corpo, de barriga e de cabeça; * Náuseas e vômitos

(30)
(31)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria- Streptococcus pneumoniae

Transmissão - A transmissão ocorre pelo contato direto com a saliva ou a secreção nasal de

pessoas doentes ou portadoras da bactéria que não apresentam sinais da enfermidade.

Pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa

Sintomas

* Febre alta; * Tosse;

* Dor no tórax;

* Alterações da pressão arterial; * Confusão mental;

* Mal-estar generalizado; * Falta de ar;

* Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada; * Toxemia;

* Prostração.

Profilaxia– Evitar contato com pessoas infectada, não se exponha a mudanças bruscas de

(32)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria - Meningococos, pneumococos e

hemófilos

Transmissão- vias respiratórias ou associadas a

quadros infecciosos de ouvido

Sintomas– febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte

de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo

sangue e o risco de septicemia aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada.

Profilaxia – vacina conjugada contra meningite por

meningococo C, evitar contato com pessoas

infectada, não se exponha a mudanças bruscas de temperatura, não fume, não beba em excesso

(33)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria - Clostridium tetani

Transmissão- Sob a forma de esporos, essa bactéria é encontrada nas fezes de

animais e humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais,etc.) pelas quais o micro-organismo possa penetrar.

Sintomas– A toxina produzida pela bactéria ataca principalmente o sistema

nervoso central. São sintomas do tétano rigidez muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço, dificuldade para abrir a boca (trismo) e engolir, riso sardônico produzido por espasmos dos músculos da face. A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e pôr em risco a vida da pessoa.

Profilaxia – Crianças até cinco anos devem receber a vacina tríplice contra tétano e,

a partir dessa idade a vacina dupla (contra difteria e tétano) que também é

recomendada para os adultos e pode ser obtida em qualquer posto de saúde, limpar os ferimentos com água e sabão.

(34)
(35)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria - Chlamydia trachomatis

Transmissão- A transmissão pode ocorrer sempre que houver lesões ativas na

conjuntiva pelo contato direto entre as pessoas, ou por contato indireto com mãos ou objetos contaminados (toalhas, lenços, produtos de maquiagem, etc.). Alguns gêneros de moscas, especialmente as domésticas e as conhecidas como lambe-olhos, podem transmitir a bactéria para uma pessoa sem a enfermidade,

mecanicamente, se pousarem sobre olhos infectados de um doente

Sintomas– sensação de corpo estranho nos olhos, prurido (coceira),

lacrimejamento, irritação, ardor, secreção mucopurulenta, hiperemia (olhos

vermelhos) e edema palpebral (inchaço). Surgem deformações na parte interna dos olhos, causando ulceras que destroem a córnea, causando a cegueira.

Profilaxia – Higiene pessoal, evitar dividir materiais de uso pessoal e caso tenha a

(36)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria - Leptospira

Transmissão- É transmitida por animais de diferentes espécies (roedores, suínos,

caninos, bovinos) para os seres humanos. O contágio é feito pela contato direto com a urina contaminada ou água contaminada pela bactéria.

Sintomas– febre alta que começa de repente, mal-estar, dor muscular (mialgias)

especialmente na panturrilha, de cabeça e no tórax, olhos vermelhos (hiperemia conjuntival), tosse, cansaço, calafrios, náuseas, diarreia, desidratação, exantemas (manchas vermelhas no corpo), meningite, icterícia, hemorragias, complicações renais, torpor e coma são sinais da forma grave da doença, também conhecida como doença de Weil.

Profilaxia – Vacine seu animal, não deixe caixas d’água destampadas, lave bem os

(37)
(38)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria - Vibrio cholerae

Transmissão- A transmissão é fecal-oral e se dá

através da água e de alimentos contaminados pelas fezes ou pela manipulação de alimentos por pessoas infectadas.

Sintomas– O principal sintoma é a diarreia volumosa,

que começa de repente, acompanhada por vômitos, mas raramente por febre e dores abdominais. As fezes são líquidas, acinzentadas sem odor fétido nem sinais de sangue ou pus. Em questão de poucas horas, a perda excessiva de água e de sais minerais nas evacuações pode resultar em desidratação grave,

baixa expressiva da pressão arterial, insuficiência renal e coma, que pode levar à morte.

Profilaxia – Saneamento básico e vacinação

(39)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria - Neisseria gonorrheae

Transmissão– Relação sexual, eventualmente, essa bactéria se dissemina pela

corrente sanguínea, agride as grandes articulações ou causa feridas na pele. Ela pode também ser transmitida para a criança pela mãe no momento do parto. A prática de sexo oral e de sexo anal pode levá-la para a região anal e da orofaringe, resultando em obstrução do canal anal e alterações da voz.

Sintomas– A partir do momento em que penetra no canal da uretra, a bactéria da

gonorreia provoca inflamação local, infecção, dor ou ardor ao urinar e saída de secreção purulenta através da uretra. Nos homens, em geral, a doença provoca sintomas mais aparentes (secreção purulenta, ardor, eritema), mas, nas mulheres, pode ser assintomática

(40)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria - Treponema pallidum

Transmissão– Relação sexual, pode também ser transmitida verticalmente, da

mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado.

Sintomas

1) sífilis primária – pequenas feridas nos órgãos genitais (cancro duro) que

desaparecem espontaneamente e não deixam cicatrizes; gânglios aumentados e ínguas na região das virilhas;

2) sífilis secundária – manchas vermelhas na pele, na mucosa da boca, nas

palmas das mãos e plantas dos pés; febre; dor de cabeça; mal-estar; inapetência; linfonodos espalhados pelo corpo, manifestações que também podem regredir sem tratamento, embora a doença continue ativa no organismo;

3) sífilis terciária – comprometimento do sistema nervoso central, do sistema cardiovascular com inflamação da aorta, lesões na pele e nos ossos

(41)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria - Salmonella enterica typhiTransmissão– via fecal-oral

Sintomas– febre prolongada, alterações intestinais que

vão da constipação à diarreia com sangue, cefaleia (dor de cabeça), falta de apetite, mal-estar, prostração,

aumento do fígado e baço, distensão e dores

abdominais, náuseas e vômitos. Em alguns casos, aparecem manchas rosadas no tórax e abdômen conhecidas por roseola tífica. Sem tratamento, esses sintomas se agravam e podem surgir complicações graves, como hemorragias abdominais e perfuração do intestino, com risco de o quadro evoluir para

septicemia, coma e morte.

Profilaxia – Vacinação, evite alimentos crus, lave bem

(42)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria - Clostridium botulinum

Transmissão– Ingestão do alimento contaminado (enlatados).

Sintomas– visão dupla e embaçada, fotofobia (aversão à luz), ptose palpebral (queda

da pálpebra), tonturas, boca seca, intestino preso e dificuldade para urinar. À medida que a intoxicação evolui, o comprometimento progressivo do sistema nervoso se manifesta na dificuldade para engolir, falar e de locomoção. O mais grave de todos os sintomas do botulismo é a paralisia dos músculos respiratórios, que pode ser fatal

(43)

Professor: Fernando Stuchi

Tipo de Bactéria - Rickettsia rickettsii

Transmissão– É uma doença transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim da

espécie Amblyomma cajennenseinfectado pela bactéria.

Sintomas– febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, inapetência, desânimo. Depois,

aparecem pequenas manchas avermelhadas, as máculas, que crescem e tornam-se salientes, constituindo as maculopápulas. Essas lesões podem apresentar o

componente petequial (petéquia é uma pintinha hemorrágica parecida com uma picada de pulga) e, às vezes, ocorrem pequenas hemorragias subcutâneas no local das maculopápulas petequiais. A erupção cutânea é generalizada e manifesta-se também na palma das mãos e na planta dos pés, o que em geral não acontece nas outras doenças exantemáticas (sarampo, rubéola, dengue hemorrágico, por

exemplo).

(44)
(45)

Professor: Fernando Stuchi

 A evolução nos trouxe mais do que os

genes humanos; com ela vieram os genes dos microrganismos que vivem em simbiose conosco. A esse conjunto de simbiontes damos o nome de

microbioma.

 Tidos no passado como simples

parasitas de nossas entranhas, o

microbioma hoje é considerado parte intrínseca da condição humana.

 Enquanto um homem de70 kg é

formado por cerca de 70 trilhões de células, apenas em seu tubo

gastrointestinal vivem pelo menos 100 trilhões de bactérias.

(46)

Professor: Fernando Stuchi

 O Projeto Genoma nos trouxe técnicas

de sequenciamento que permitem

identificar os genes, sem a necessidade de preparar meios de cultura para

bactérias desconhecidas e exigentes.

 Os resultados desses sequenciamentos

mostraram que, enquanto herdamos dos pais 20 a30 mil genes, existem em nosso organismo 3 milhões de genes

bacterianos. Na verdade, o que chamamos de corpo humano é um

ecossistema, atualmente analisado com ferramentas muito semelhantes às dos ecologistas que estudam florestas ou o fundo do mar

(47)

Professor: Fernando Stuchi

 Para ilustrar as interações entre o microbioma e os órgãos humanos, vamos citar o caso

de uma bactéria que os australianos Barry Marshall e Robin Warren descreveram na década de 1980: o Helicobacter pylori, uma das únicas capazes de sobreviver no meio ácido do estômago;

Quando o suco gástrico está excessivamente ácido, ocorre ativação do gene cagA

do Helicobacter, que controla a síntese de proteínas capazes de reduzir a liberação de ácido pela mucosa gástrica. Infelizmente, essa atividade tem o inconveniente de

provocar ulcerações, em pessoas suscetíveis;

O H. pylori participa da regulação da quantidade de grelina produzida quando o

estômago se distende. Erradicá-lo comprometeria um dos mecanismos de controle do apetite.

Referências

Documentos relacionados

Em 1981 esse grupo de enfermeiros elaborou um documento com atribuições do enfermeiro, oficializado pela direção da Secretaria (Porto Alegre, 1981) que definia aos chefes de

Extintores com carga de pó para extinção de incêndio ABC - indiretos Extintores com carga de espuma mecânica - pressurização direta e indireta Extintores com carga de água

4 - Valores da Refl ectância Bidirecional (em fração, de 0 a 1) versus o comprimento de onda central da banda obtidos para a vegetação na imagem sem correção atmosférica e

I have the honour to state that, in accordance with arrangements between the Shell International Petroleum Company Limited (acting on its own behalf and also on behalf of

Considerando a revisão bibliográfica levantada bem como os resultados obtidos com o trabalho de desenvolvimento do controle por gap na roller press da usina 3 na

Período Unidade de Ensino Professor aplicador Dia Horário Sala.. Filosofia do

Em três pontos os valores saíram dos limites de controle, em duas delas para baixo, o que seria bom para a empresa e para os produtores, tendo em vista que valores

¢ll', ™pe• oÙ m£qon œrga qalassopÒrwn ¡li»wn ka• buq…hj oÙk o‧da dolorrafšoj dÒlon ¥grhj, Leukoqšhj œce dîma baqÚrroon, e„sÒke pÒntou ka• s ka•