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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO TURÍSTICO II

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Academic year: 2021

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FUNDO DE INVESTIMENTO

IMOBILIÁRIO FECHADO

TURÍSTICO II

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1.

Introdução

O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico II é um fundo fechado, autorizado por deliberação do Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores de 20 de Janeiro de 2000. O Fundo iniciou a sua actividade em 24 de Abril de 2000, tendo sido constituído com um capital de 499.000 unidades de participação, a que correspondia, considerando o valor inicial de subscrição de 50 €, o montante de 24.950.000 €.

O capital do Fundo foi aumentado, em 2003, em 364.007 unidades de participação para o valor correspondente a 863.007 de unidades de participação, ou seja , 43.150.350 € (considerando o valor inicial da UP).

Em 1 de Setembro de 2005 o Conselho Directivo da CMVM autorizou o aumento do capital do Fundo, mediante a emissão de 240.000 novas unidades de participação, por subscrição particular. O capital do Fundo foi aumentado em 6 de Setembro de 2005, mediante a emissão de 194.189 novas unidades de participação, para 1.057.196 unidades de participação.

Capital

O capital do FIIFT II, em 31 de Dezembro de 2005, é de 52.859.800 € (cinquenta e dois milhões, oitocentos e cinquenta e nove mil, oitocentos euros), representado por 1.057.196 unidades de participação, distribuídas da seguinte forma:

Euros Nº de UP’s %

Instituto de Turismo de Portugal (ITP) Caixa Geral de Depósitos

Banco Espírito Santo Outros Total 39.404.500 € 8.265.350 € 3.615.200 € 1.574.750 € 52.859.800 € 788.090 165.307 72.304 31.495 1.057.196 74,54% 15,64% 6,84% 2,98% 100% Política de Investimento

A política de investimento do Fundo é norteada por princípios de rigor, segurança, rendibilidade e diversificação do risco, sendo, especialmente vocacionada para a aquisição de imóveis afectos à actividade turística para efeitos de arrendamento, incidindo designadamente sobre:

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• projectos hoteleiros que pretendam a separação da parte imobiliária do negócio hoteleiro; • projectos hoteleiros que necessitem de modernização e redimensionamento;

• projectos hoteleiros e de animação turística com carácter inovador; • saneamento financeiro de empreendimentos economicamente viáveis.

2.

Actividade de 2005

2.1.

Enquadramento económico

O crescimento estimado do PIB em 2005 é de 0,4%, inferior ao do ano anterior que se cifrou em 1,2%. A taxa de inflação média em 2005 deverá situar-se em 2,3%, denotando uma ligeira diminuição face ao valor de 2,4% verificado no ano transacto. O desemprego, que tem vindo a crescer nos últimos anos, deverá atingir os 7,6%, consubstanciando-se num aumento de cerca de 0,9% face ao valor de 6,7% registado em 2004. Em 2005 assistiu-se a uma inversão, ainda que ligeira, da tendência de quebra nas taxas de juro observada desde 2001. Assim, a EURIBOR a 12 meses, indexante utilizado na actualização das rendas do Fundo, aumentou cerca de 5 p.b. ao longo do ano.

2.2.

Evolução da carteira imobiliária do Fundo

O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico II centrou a sua actividade durante o período em análise na pesquisa de oportunidades de investimento que se enquadrassem na sua política de investimento. Ao longo do ano de 2005 foram visitadas e analisadas diversas unidades, tendo sido adquirido dois imóveis:

Unidade Valor de Aquisição Localização Nº. Quartos Categoria

Hotel Termas de Monção 2.750.000 € Monção 60 4****

Hotel Turismo de Abrantes 1.700.000 € Abrantes 60 3***

Em 30 de Novembro de 2005, o Fundo, celebrou com a Turcifez-Investimentos Imoturísticos, S.A. um contrato-promessa de compra e venda do imóvel “Campo de Golfe do Campo Real”. Na

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data de assinatura do contrato-promessa foi pago à Turcifez, a título de sinal e princípio de pagamento, a quantia de 4.250.000 €, IVA incluído. A Turcifez entregou, para garantia do pontual cumprimento do contrato, uma garantia bancária “à primeira solicitação”, emitida por uma instituição bancária de primeira linha, no valor de 4.250.000 €.

Em 31 de Dezembro de 2005 o património imobiliário do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico II, constituído por catorze imóveis, ascendia, considerando o seu valor contabilístico total, a 43.241.954,13 €:

Unidade Data de Aquisição Valor Localização

Hotel da Cartuxa 19-Março-01 4.375.180,63 € Évora

Aparthotel Ocean View 26-Junho-01 3.789.071,68 € Vilamoura

Grd. Hotel Cdas. Felgueira 30-Julho-01 2.271.500,00 € Nelas

Atlantic Gardens 26-Fevereiro-02 4.294.639,98 € Funchal

Vintage House Hotel 26-Julho-02 5.335.460,99 € Alijó

Hotel Faro 23-Julho-02 4.113.755,00 € Faro

Kartódromo de Almancil 27-Fevereiro-03 1.061.331,12 € Almancil

Estalagem Páteo dos Solares 24-Março-03 2.274.592,18 € Estremoz

Estalagem Sra. da Guia 13-Maio-03 3.688.148,11 € Cascais

Hotel da Aldeia 3-Setembro-03 4.974.738,03 € Areias de S. João

Magnólia Caffé 9-Dezembro-03 750.596,76 € Lisboa

Hotel Tábua 15-Abril-04 1.815.295,00 € Tábua

Hotel Termas de Monção 15-Março-05 2.812.404,85 € Monção

Hotel Turismo de Abrantes 15-Dezembro-05 1.715.239,80 € Abrantes

O património imobiliário do Fundo representa cerca de 67% do activo do Fundo e observou um crescimento, face ao ano transacto, de cerca de 13%. Este aumento deve-se ao efeito da aquisição dos imóveis, atrás referida, e dos ajustamentos em imóveis que reflectem os ganhos potenciais do património imobiliário do Fundo.

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O gráfico que a seguir se apresenta ilustra a distribuição do património imobiliário do Fundo pelo território nacional, em 31 de Dezembro de 2005. Importa salientar que o património imobiliário do Fundo tem um maior peso no Algarve e não se encontra representado nos Açores:

Distribuição do património imobiliário por regiões

Norte 19%

Centro 9%

Lisboa e Vale do Tejo 14% Alentejo 15% Algarve 33% Madeira 10% Açores 0%

Em 2005 a yield média bruta do património imobiliário do Fundo foi de 4,51% e a yield média líquida foi de 3,61%, tendo-se mantido a tendência de quebra verificada desde 2001, conforme evidenciado no quadro a seguir apresentado.

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Evolução do Património Imobiliário 2001-2005 43.241.954 € 38.200.442 € 35.993.884 € 23.370.857 € 9.964.186 € 4,51% 4,59% 5,04% 5,95% 6,64% 2001 2002 2003 2004 2005

património yield bruta

2.3.

Evolução e Rendibilidade do Valor Global Líquido do Fundo e da UP

O aumento de capital ocorrido em 2005 consubstanciou-se na emissão de 194.189 novas unidades de participação. Em 31 de Dezembro de 2005 o Valor Global Líquido do Fundo ascendia a 63.445.736,32 €, correspondendo a um aumento, face a igual data do ano transacto, de 13.350.400,20 €, traduzido num crescimento de 27%, resultante, essencialmente, do efeito do aumento de capital. A unidade de participação valorizou-se 1,96 €, isto é 3,39%, cifrando-se, nesta data, em 60,01 €.

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Evolução da UP 2000-2005 56,41 € 54,84 € 52,86 € 51,14 € 58,05 € 60,01 € 3,34% 3,39% 2,90% 2,86% 3,75% 3,37% 50,00 55,00 60,00 2000 2001 2002 2003 2004 2005 0,50% 1,50% 2,50% 3,50% 4,50% UP rendibilidade

O Valor Global Líquido do Fundo no final de cada exercício, apresenta a seguinte evolução:

Evolução do VGLF 2000-2005 63.445.736 € 16.108.428 € 26.378.407 € 27.367.602 € 48.684.332 € 50.095.336 € 3,39% 3,34% 3,37% 3,75% 2,86% 2,90% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 VGLF rendibilidade da UP

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2.4.

Evolução económico-financeira

► O activo líquido, em 2005, registou um aumento de 27%, cifrando-se, em 31 de Dezembro de 2005, em 64.333.682,71 €.

► O total das disponibilidades ascendia, em 31 de Dezembro de 2005, a 16.743.706,78 €, correspondendo a um aumento de cerca de 37%, como resultado, essencialmente do aumento de capital ocorrido em Setembro do ano em apreço.

► O total de proveitos obtidos no exercício de 2005 atingiu o valor de 2.686.843,67 €, denotando um crescimento face ao ano anterior de 40%.

► A rubricajuros e proveitos equiparados cifrou-se em 367.242,50 €, correspondendo a 14% dos proveitos e a um aumento de 21% face ao ano anterior.

► Os ganhos em operações financeiras e activos imobiliários cifraram-se em 565.444,80 €. O valor de 562.201,79 € corresponde a ajustamentos favoráveis em imóveis, contabilizados como proveitos na sequência da entrada em vigor do novo Plano de Contas dos FII. ► Os rendimentos de imóveis ascenderam a 1.748.065,50 €, representando cerca de 65% do

total dos proveitos e um crescimento face ao ano anterior de 8%, reflectindo o aumento do património imobiliário do Fundo.

► Os proveitos e ganhos eventuais ascenderam a 6.090,87 €.

► O total de custos suportados no exercício de 2005, ascendeu a 871.949,75 €, que corresponde a uma diminuição de cerca de 8%.

► A rubrica comissões, que corresponde às comissões de gestão e de depositário, representa cerca de 48% do total dos custos, ascendeu, em 2005, a 419.889,35 €, representando uma diminuição de 25% face ao ano transacto. Importa referir que do total das comissões cerca de 97% referem-se à comissão de gestão, cifrando-se em 408.852,35€ e 3% à comissão de depositário, ascendendo a 11.037,00 €.

► As perdas em operações financeiras e activos imobiliários, cifraram-se em 10.500 €, correspondendo a ajustamentos em imóveis, valor contabilizado como custo na sequência da entrada em vigor do novo Plano de Contas dos FII.

► Os impostos, que representam 49% do total dos custos, totalizaram 424.483,25 €, tendo aumentado face ao ano anterior cerca de 10%.

► Foram constituídas provisões no valor de 12.234,99 €, correspondentes a uma renda vencida relativamente ao imóvel “Aparthotel Ocean View”.

► Os fornecimentos e serviços externos aumentaram 4%, tendo-se cifrado em 4.398,50 € e representado 1% do total dos custos.

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► Os outros custos e perdas eventuais cifraram-se em 443,66 €.

► O resultado líquido do Fundo em 2005, foi 1.814.893,92 €, denotando um crescimento face ao ano anterior de 87%.

Se não consideráramos o efeito dos ajustamentos, que resulta apenas de uma alteração contabilística, o Resultado Líquido teria sido 1.263.192,13 €.

Não houve distribuição de rendimentos durante 2005 e o resultado líquido do exercício será integralmente reinvestido.

O Resultado Líquido do Fundo, desde o início do Fundo observou a seguinte evolução:

Evolução do Resultado Líquido 2001-2005 970.296 € 800.265 € 698.726 € 676.467 € 358.428 € 1.814.894 € 2000 2001 2002 2003 2004 2005

3.

Perspectivas para 2006

O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico II, assume-se como um importante instrumento financeiro ao serviço das empresas e dos empresários do turismo, contribuindo para o fortalecimento da competitividade e da eficiência do sector. Atenta as alterações e desenvolvimento dos conceitos e estratégias no sector do turismo, a sociedade gestora, utilizará os meios financeiros disponíveis no Fundo para promover novos negócios, que assegurem a natural rendibilidade ao Fundo e aos seus subscritores.

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Face à disponiblidade acrescida de liquidez resultante do recente aumento de capital, o Fundo prosseguirá uma política activa de identificação de oportunidades que se enquadrem nos princípios acima enunciados.

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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

FECHADO TURÍSTICO II

NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

ANO DE 2005

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Introdução

O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico II, foi autorizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 20 de Janeiro de 2000 tendo sido constituído em 24 de Abril de 2000. A política de investimentos do Fundo é vocacionada para o desenvolvimento de projectos e para a aquisição de imóveis afectos à actividade turística.

A Sociedade Gestora do Fundo é a F. Turismo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. sendo as funções de Banco Depositário exercidas pela Banco Espírito Santo.

Princípios contabilísticos e critérios valorimétricos

a) Imóveis

O valor dos bens que constituem o património do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico corresponde ao seu custo de aquisição, incluindo custos notariais, de registo e outros. As mais valias consideradas, ou ajustamentos em imóveis, são calculadas a partir da diarização da diferença entre o valor da opção de compra que o inquilino detém sobre o imóvel e o valor de aquisição, desde que o valor que daí resulte seja inferior à média das avaliações periciais.

Decorrentes deste critério de valorização, não são contabilizadas amortizações. Os ajustamentos acima referidos, correspondentes a mais e menos-valias não realizadas, são registados nas rubricas de resultados de Ganhos em Operações Financeiras e Activos Imobiliários e Perdas em Operações Financeiras e Activos Imobiliários, respectivamente, por contrapartida do valor do imóvel registado no Activo.

b) Especialização dos exercícios

O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. Nesta conformidade, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

c) Aplicações em títulos

Os títulos em carteira cotados, são apresentados pelo seu valor de aquisição, sendo que este não difere significativamente do respectivo valor de mercado correspondendo à última cotação efectuada nos últimos 90 dias. Caso esta diferença seja significativa, a diferença resultante da aplicação deste critério é registada no activo em mais ou menos-valias, conforme o caso, a acrescer ou a deduzir ao valor de aquisição do título por contrapartida das rubricas de resultados de ganhos em operações financeiras e valores imobiliários ou perdas em operações financeiras e valores imobiliários, respectivamente.

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Os títulos em carteira não cotados, são apresentados em balanço ao valor de aquisição ou valor nominal, dos dois o mais baixo. Os juros decorridos são relevados como proveitos do exercício e apresentados no activo na rubrica de Proveitos a receber.

d) Despesas com imóveis

As despesas incorridas com imóveis, relativas a fornecimentos e serviços prestados por terceiro, são registadas em custos na rubrica de fornecimentos e serviços externos.

e) Comissões de gestão e de depositário

De acordo com a legislação em vigor, e a título de remuneração dos serviços prestados pela Sociedade Gestora, o Fundo suporta encargos com comissões de gestão devidos àquela entidade. Esta comissão calculada sobre o valor líquido global do Fundo, pode ser alterada mediante aprovação prévia da CMVM. O cálculo da comissão de gestão obedece ao seguinte critério: se o valor do património líquido do Fundo for inferior a setenta e cinco milhões de euros, a comissão de gestão será de 0,75% ao ano, se o valor do património líquido se situar entre setenta e cinco milhões de euros e cento e cinquenta milhões de euros, dividir-se-á este valor em duas partes: uma, igual a setenta e cinco milhões de euros à qual se aplicará a taxa de 0,75% ao ano; outra igual ao excedente a que se aplicará uma taxa de 0,5% ao ano, quando o património líquido do Fundo for superior a cento e cinquenta milhões de euros, dividir-se-á este valor em duas partes: uma, igual a cento e cinquenta milhões de euros à qual se aplicará a taxa de 0,625% ao ano; outra igual ao excedente, a que se aplicará uma taxa de 0,25% ao ano. As bases e método de cálculo encontram-se descritos no regulamento de gestão do Fundo. As comissões de gestão são liquidadas mensalmente e apresentam-se registadas na rubrica de Comissões de operações correntes da demonstração de resultados.

De acordo com o regulamento de gestão o Fundo liquida ao Banco Espírito Santo, pelo exercício das suas funções de depositário, uma comissão correspondente a 0,02% ao ano sobre o valor do património líquido do Fundo deduzida da comissão de gestão do mês corrente, apurada com referência ao último dia de cada mês.

Na sequência da Portaria nº313-A/2000, de 29 de Fevereiro e das alterações decorrentes da Portaria nº1338/2000, de 5 de Setembro, ambas emitidas pela CMVM, os Fundos passaram a ser obrigados a pagar, a partir de 1 de Janeiro de 2001, uma taxa de supervisão que é calculada tendo por base uma percentagem de 0,0033% aplicada sobre o valor líquido global do Fundo correspondente ao último dia útil do mês. No final de 2001 esta taxa foi alterada para 0,00266% ao abrigo da Portaria nº1303/2001, de 22 de Novembro.

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f) Imposto sobre os rendimentos

Os fundos de Investimento Imobiliário estão sujeitos, de acordo com o Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), a imposto sobre os rendimentos de forma autónoma, considerando a natureza dos mesmos. Desta forma, os rendimentos distribuídos aos participantes são líquidos de imposto.

Os rendimentos prediais líquidos obtidos no território português, que não sejam mais-valias prediais, estão sujeitos a tributação autónoma à taxa de 20%. Relativamente às mais-valias prediais, estão sujeitas a imposto autonomamente a uma taxa de 25%, que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas no exercício.

Relativamente a outros rendimentos que não prediais, são os mesmos tributados da seguinte forma: • Os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão sujeitos a

retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos líquidos de imposto ou, caso a retenção não ocorra, são tributados à taxa de 25% sobre o valor líquido obtido no exercício, a exemplo do que acontece com os rendimentos, que não sejam mais-valias, obtidos no estrangeiro;

• Relativamente às mais-valias, obtidas em território português ou fora, estão sujeitas a imposto autonomamente a uma taxa de 10% sobre a diferença entre as mais-valias e as menos-valias apuradas no exercício.

De acordo com o artigo 22º do EBF, o imposto estimado sobre os rendimentos gerados, incluindo as mais-valias, é registado na rubrica de Impostos e taxas da demonstração dos resultados; os rendimentos obtidos, quando não isentos, são assim considerados pelo respectivo valor bruto em Juros e proveitos equiparados.

A liquidação do imposto apurado deverá ser efectuada até ao final do mês de Abril do exercício seguinte, ficando sujeita a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais, na generalidade dos casos, durante um período de 4 anos contado a partir do ano a que respeitam.

Base de apresentação

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos mantidos em conformidade com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, definido pelo Regulamento nº 2/2005 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e de acordo com os princípios fundamentais da continuidade, da consistência, da especialização de exercícios, da prudência, da substância sobre a forma, da materialidade, da independência e da unidade.

As notas que se seguem estão organizadas segundo o Regulamento nº 2/2005 da Comissão do Mercado de Valores Imobiliários, sendo que os números omissos não são aplicáveis.

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Os valores de 2005 encontram-se expressos em euros e são comparáveis em todos os aspectos significativos com os valores de 2004, excepto quanto aos efeitos referidos na Nota 2.

NOTA 1 VALIAS POTENCIAIS

Imóveis Valor

Contabilístico Valores das Média dos Avaliações

Valia Potencial

IMÓVEIS

Hotel da Cartuxa Hotel Ocean View Hotel Caldas da Felgueira Atlantic Gardens

Vintage House Hotel Hotel Faro

Kartódromo de Almancil Estalagem Páteo dos Solares Estalagem Sr.ª da Guia Hotel da Aldeia Magnólia Caffé Hotel Tábua

Hotel Termas de Monção Hotel Turismo de Abrantes

4.375.180 3.789.072 2.271.500 4.294.640 5.335.461 4.113.755 1.061.331 2.274.592 3.688.148 4.974.738 720.597 1.815.295 2.812.405 1.715.240 6.218.774 3.858.940 2.271.500 5.409.800 5.602.000 4.113.755 1.448.451 2.367.000 4.211.398 8.315.500 742.314 2.074.000 2.848.900 2.363.063 1.843.594 69.868 0 1.115.160 266.539 0 387.120 92.408 523.250 3.340.762 21.717 258.705 36.495 647.823 Total 43.241.954 51.845.395 8.603.411

NOTA 2 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

O número de unidades de participação emitidas e em circulação no período em referência apresentam-se como se segue:

Descrição No Início Realização Resgates Dist.Res. Outros Res.Per. No Fim

Valor base 43.150.350 9.709.450 52.859.800 Variações patrimoniais 2.214.947 1.826.056 4.041.003 Resultados acumulados 2.533.886 2.196.153 4.730.039 Ajustamentos em imóveis 1.225.857 -1.225.857 0 Resultados no período 970.296 -970.296 1.814.894 1.814.894 SOMA 50.095.336 9.709.450 1.826.056 1.814.894 63.445.736 Nº de unidades participação 863.007 1.057.196

Valor unidade participação 58.05 60.01

Na sequência da entrada em vigor em 1 de Julho de 2005, do novo Plano de Contas dos Fundos de Investimento Imobiliário, constante do Regulamento da CMVM nº. 2/2005, os ajustamentos em imóveis passaram a ser registados nas contas de proveitos (833) ou de custos (733), em substituição das contas da classe 6 (Capital). Relativamente aos ajustamentos registados até 31 de Dezembro de 2004 e por entendimento transmitido pela CMVM, os saldos foram transferidos para a conta 64-resultados transitados.

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Desta forma os resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 incluem cerca de 552 milhares de euros de ajustamentos do ano relevados em Proveitos.

NOTA 3 INVENTÁRIO DE IMÓVEIS

Descrição dos Imóveis Área

(m 2) Adianta mentos Avaliações Data das Avaliações Valor das Valor do imóvel

1. IMÓVEIS SITUADOS EM PORTUGAL 1.2.Construções Acabadas 1.2.1. Arrendadas

Serviços

Hotel da Cartuxa Hotel Ocean View Hotel Caldas da Felgueira Atlantic Gardens

Vintage House Hotel Hotel Faro

Kartódromo de Almancil Estalagem Páteo dos Solares

Estalagem Sr.ª da Guia Hotel da Aldeia Magnólia Caffée Hotel Tábua

Hotel Termas de Monção Hotel Turismo de Abrantes

9.288 1.880 1.472 5.525 1.250 3.220 31.180 4.816 6.515 11.200 171 5.960 10.000 2.473 09-06-2005 16-02-2005 09-06-2005 07-02-2005 04-08-2005 07-02-2005 29-06-2005 17-06-2005 28-02-2005 16-02-2005 04-08-2005 19-05-2005 02-06-2005 10-02-2005 04-08-2005 16-02-2005 25-08-2005 02-06-2005 28-02-2005 07-02-2005 19-05-2005 28-02-2005 25-08-2005 28-02-2005 25-08-2005 17-08-2005 10-10-2005 03-10-2005 6.998.547 5.439.000 3.598.880 4.119.000 2.075.000 2.468.000 4.884.000 5.935.599 6.842.000 4.362.000 3.400.000 4.827.510 1.448.451 1.448.451 2.250.000 2.484.000 3.827.000 4.595.795 9.400.000 7.231.000 752.727 731.900 1.908.000 2.240.000 2.756.000 2.941.800 2.200.326 2.525.800 4.375.180 3.789.072 2.271.500 4.294.640 5.335.461 4.113.755 1.061.331 2.274.592 3.688.148 4.974.738 720.597 1.815.295 2.812.405 1.715.240 Total 88.990 51.845.395 43.241.954

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NOTA 4 CARTEIRA DE TÍTULOS

Descrição Quantid. Divisa Valor médio

aquisição

Cotação Mais e Menos Valias Juros decorridos Valor Global CARTEIRA DE TÍTULOS Unidades de Participação Em F. Mobiliários BES 2.000 Eur 6,2411 6,2416 12.482 SOMA 2.000 0 0 12.482

NOTA 7 LIQUIDEZ DO FUNDO

A liquidez do fundo é constituída pelos depósitos a prazo que vencem juros a taxas correntes de mercado e consiste no seguinte:

(euros)

Contas Saldo Inicial Saldo Final

Numerário Depósitos à ordem

Depósitos a prazo e com pré-aviso 12.185.000 4.586 16.742.088 1.619 Certificados de depósito

Outras contas de disponibilidades

Total 12.189.586 16.743.707 NOTA 8 DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

No final de 2005 a rubrica de ajustamentos de dívidas a receber tem a seguinte composição:

Contas Devedores p/

rendas vencidas Devedores Outros Total

. Hotel Ocean View 12.235 12.235

Total 12.235 12.235

NOTA 9 RUBRICAS DO BALANÇO, DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS MONETÁRIOS NÃO COMPARÁVEIS COM O PERÍODO ANTERIOR

9.1. Rubricas da Demonstração dos Resultados

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Em 2005, com a entrada em vigor do Regulamento n.º 2/2005 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, os ajustamentos de imóveis passaram a ser registados nas rubricas de resultados de Ganhos em Operações Financeiras e Activos Imobiliários e Perdas em Operações Financeiras e Activos Imobiliários, por contrapartida do valor do imóvel registado no Activo.

NOTA 11 MOVIMENTOS OCORRIDOS NA CONTA DE AJUSTAMENTOS DE DÍVIDAS A RECEBER Em 2005 a conta de ajustamentos de dívidas a receber teve o seguinte movimento:

Contas Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

471 – Ajustamentos para crédito vencido 0 132.120 119.885 12.235

Total 0 132.120 119.885 12.235

NOTA 12 IMPOSTOS RETIDOS

O imposto retido na fonte aos rendimentos do Fundo, conforme estabelecido no artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais com a redacção dada pela Lei nº 75/93, de 20 de Dezembro, são os seguintes:

Descrição Valor

Imposto retido nas aplicações financeiras Imposto retido nos rendimentos prediais

73.652 0

Ao abrigo do art. 90º, g), do CIRC, deixou de ser efectuada a retenção nos rendimentos prediais. NOTA 13 RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS

A descriminação das responsabilidades com e de terceiros, são de acordo com o quadro seguinte: Montantes (euros)

Tipo de responsabilidade

No início No fim

Subscrição de títulos

Operações a prazo de compra - Imóveis Operações a prazo de compra - Outras Operações a prazo de venda - Imóveis Operações a prazo de venda - Outras Valores recebidos em garantia Valores cedidos em garantia Outras 0 0 0 0 0 1.548.458 0 0 0 0 0 0 0 5.791.919 0 0 Total 1.548.458 5.791.919

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NOTA 14 OUTRAS INFORMAÇÕES

A rubrica comissões corresponde à Comissão de Gestão a cargo do Fundo, no montante de 408.852 euros e à Comissão do Banco Depositário no montante de 11.037 euros.

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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

FECHADO TURÍSTICO II

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Referências

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