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PROFILE. Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. AVISO

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(1)

P rof ile – S o ci eda de Ge st or a de Fu nd os de In ve st im en to M ob ili ár io , S .A . | S ede S oci al A ve ni da J os é M al hoa , n .º 22 , 2 º, 10 99 – 01 2 Li sbo a P or tug al T. (35 1) 213 816 2 00 | F. (3 51) 213 81 6 201 | C api ta l S oci al 2 00 0 000 E ur os | N úm er o ún ico d e re gis to e de pe ss oa co le ct iv a 502 603 04 6

PROFILE

Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.

AVISO

Transformação do Banif Imopredial – Fundo de Investimento Imobiliário

Aberto num fundo de investimento imobiliário fechado

Este documento tem carácter meramente informativo e visa apresentar as principais características

e implicações decorrentes da transformação do Banif Imopredial – Fundo de Investimento

Imobiliário Aberto num fundo de investimento imobiliário fechado de subscrição particular para

efeitos do número 1 do artigo 214.º da Lei n.º16/2015, de 24 de Fevereiro, que procedeu à revisão

do Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo (RGOIC).

1. Em que consiste a operação de transformação?

O Banif Imopredial – Fundo de Investimento Imobiliário Aberto (Imopredial ou Fundo)

constituiu-se inicialmente como fundo de investimento imobiliário aberto de acumulação.

A sua constituição foi autorizada por deliberação da Comissão do Mercado de Valores

Mobiliários (CMVM) em 17 de Maio de 2001, por tempo indeterminado, e iniciou a sua

actividade em 16 de Agosto de 2001.

Pretende-se com a presente operação, proceder à transformação do aludido Fundo num

fundo de investimento imobiliário fechado, permitida pelo disposto na alínea (a) do número 1

do artigo 102.º do Regulamento da CMVM n.º 2/2015 (Regulamento). Ao Fundo

transformado passará a ser aplicado, além do respectivo regulamento de gestão, o regime

dos organismos de investimento imobiliário de subscrição particular estabelecido no número

1 do artigo 214.º do RGOIC:

O valor dos activos imobiliários não pode representar menos de dois terços do activo

total do Fundo;

(2)

|2

O Fundo só pode investir em imóveis localizados em Estados membros ou em países

membros da OCDE.

2. Por que motivo surge esta operação de transformação?

Perante as alterações legislativas decorrentes da entrada em vigor da revisão do novo RGOIC

e tendo presente os condicionalismos de mercado a que está sujeito, o Imopredial, no actual

formato de fundo de investimento imobiliário aberto, não poderia cumprir com as novas

exigências legais a que estão sujeitos este tipo de fundos, designadamente, em termos de

cumprimento dos novos requisitos de dispersão e das regras de composição de património,

quer no que respeita à limitação de investimento em participações em sociedades

imobiliárias não admitidas à negociação em mercado regulamentado, quer no que se refere à

detenção de terrenos para promoção imobiliária ou ao desenvolvimento de projectos de

construção.

A eventual adaptação a estas exigências legais e a necessária harmonização com a legislação

em vigor depende de factores completamente alheios às melhores práticas que possam ser

desencadeadas pela entidade gestora, facto que confere um elevado grau de incerteza

quanto à forma, custo e prazo em que seriam efectivamente conseguidas.

3. Quais as opções que se colocam aos actuais participantes do Fundo?

No âmbito do processo de transformação em curso e nos termos da legislação em vigor, os

actuais participantes do Imopredial objecto de transformação têm o direito de pedir o resgate

das unidades de participaçãosem qualquer custo associado.

Assim, em face do exposto, os participantes do Fundo poderão optar por uma das seguintes

alternativas:

(a) Requerer o resgate (total ou parcial) das unidades de participação (UPs) que detêm à

data;

(b) Manter a totalidade das UPs, mantendo a qualidade de participantes do novo fundo de

investimento imobiliário fechado de subscrição particular.

Os participantes que não exerçam o direito de resgate nos prazos referidos na resposta à

questão 5 infra aceitam o disposto no regulamento de gestão do Fundo objecto de

transformação, que passará a estar em vigor na data de produção dos efeitos da operação de

transformação, ou seja a 18 de Junho de 2017, que se anexa à presente comunicação (estando

as alterações decorrentes da transformação devidamente assinaladas) e que também poderá

ser consultado no sistema de difusão da CMVM (

http://www.cmvm.pt

).

4. Como se processará a operação de transformação?

(a) Nos termos do número 1 do artigo 97.º do Regulamento, a entidade gestora apresentou

à CMVM o pedido de autorização da transformação instruído com os seguintes

documentos:

(3)

|3

Declaração do depositário que se pronuncie quanto

(i) à conformidade da

modalidade, (ii) à data prevista para a produção de efeitos da operação, e (iii) à

continuidade das suas funções;

As informações relativas à operação a disponibilizar aos participantes; e

O relatório do auditor.

(b) A decisão da CMVM foi notificada à entidade gestora em 9 de Maio de 2017;

(c) A operação de transformação produz efeitos 40 (quarenta) dias após a notificação da

entidade gestora da autorização pela CMVM ou, na ausência de decisão, após o prazo em

que se considera concedida a autorização, a 18 de Junho de 2017.

5. Qual a calendarização da operação e quais os prazos que derivam da mesma?

(a) A transmissão de instruções de resgate deverá ocorrer entre a presente data e o dia 8 de

Junho de 2017 (i.e. cinco dias úteis antes da produção de efeitos da operação de

transformação);

(b) A operação de transformação produzirá efeitos 40 (quarenta) dias após a notificação da

sociedade gestora da autorização pela CMVM, a qual ocorrerá no dia 18 de Junho de

2017.

6. Quais os custos que os participantes terão com cada uma das alternativas que têm à sua

disposição?

De acordo com a legislação em vigor, os participantes que optem pelas alternativas

identificadas em 3(a) (resgate total ou parcial das UPs), receberão, sem qualquer custo

associado, o produto do seu investimento nos cinco dias posteriores ao pedido do resgate.

Adicionalmente informa-se que os referidos participantes não suportarão qualquer custo

adicional que possa decorrer da referida operação de transformação.

7. Quais as condições para o exercício do resgate?

Até à data de transformação do Fundo mantêm-se as condições actuais e previstas no

regulamento do Fundo quanto ao resgate de UPs, designadamente o valor da unidade de

participação para efeitos de resgate é o valor conhecido e divulgado no dia útil seguinte à

data do respectivo pedido, sendo assim o resgate efectuado a preço desconhecido, não

havendo valor mínimo a resgatar. Os pedidos efectuados através dos balcões das entidades

comercializadoras após as quinze horas e trinta minutos só serão considerados como pedidos

efectuados no dia útil seguinte. O prazo de pré-aviso para efeitos de liquidação financeira do

resgate das UPs é de cinco dias úteis, após a data do pedido de resgate, traduzindo-se este

no pagamento ao participante da quantia devida findo esse prazo, data em que será

creditado em conta pelo valor respectivo.

8. Pode ser transmitida mais do que uma ordem de resgate?

Pode ser emitida mais do que uma ordem de resgate até ao limite das UPs detidas por cada

participante.

(4)

|4

9. Quais os riscos em que incorrem os participantes que optem por manter o investimento

após a produção de efeitos da operação de transformação?

Os participantes que optem por manter o investimento no Imopredial passam a ser titulares

de UPs de um produto cuja liquidez será significativamente mais reduzida. Atentando no

conceito de liquidez adoptado pela APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de

Investimento, Pensões e Patrimónios, refere-se que o nível de liquidez de UPs de um fundo de

investimento se poderá aferir por via do “grau de facilidade com que as unidades de

participação do fundo de investimento se transformam em meios monetários líquidos à

disposição do investidor”. Ao produzir efeitos a operação de transformação em causa, os

participantes passarão a deter as UPs de organismo de investimento imobiliário fechado, as

quais, só serão passíveis de ser transformadas em liquidez com a liquidação do Fundo, em

circunstâncias muito específicas (como é o caso da prorrogação do Fundo relativamente aos

participantes que votem contra essa prorrogação em assembleia de participantes) ou com a

comercialização destas em mercado secundário.

Adicionalmente, a sociedade gestora alerta os participantes que até à maturidade do Fundo

poderão ser chamados a participar, embora sem obrigatoriedade de subscrição, em

processos de aumento de capital que venham a ser aprovados pelos participantes em

assembleia de participantes convocada para o efeito.

10. Quais são as alterações relevantes ao regulamento de gestão do Fundo?

As alterações mais relevantes que o novo regulamento de gestão contém, dizem respeito a:

Por se tratar de um fundo de investimento imobiliário fechado o número de UPs

passará a ser fixo, não podendo ser realizados resgates, sendo que é permitido aos

subscritores o reembolso do valor da totalidade das UPs de que sejam titulares, nos

seguintes casos: (i) prorrogação do prazo de duração do Fundo, aos participantes que

a tenham votado contra esta prorrogação na assembleia de participantes; e

(ii)

liquidação e partilha do Fundo, deliberada pela sociedade gestora ou deliberada

pelos participantes em assembleia de participantes;

Definição de prazo de duração do Fundo, o qual deixa de ter um prazo indeterminado

para passar a ter definido um prazo de duração de 2 (dois) anos, com início na data

de transformação, sendo que, seis meses antes do termo do prazo de duração do

Fundo, a assembleia de participantes poderá deliberar pela prorrogação do mesmo

por períodos não superiores ao período inicial;

Alteração aos limites legais ao investimento, decorrente da entrada em vigor da

revisão do RGOIC (e.g. os limites referidos em resposta à questão 1 antecedente);

Quanto à política de investimento, deverá ser realçado que, de acordo com a nova

redacção do regulamento de gestão do Fundo, a actual estratégia de investimento do

Fundo será a de promover o desinvestimento gradual das sociedades imobiliárias,

não devendo ser adquiridas novas participações em sociedades imobiliárias (cfr.

cláusula 8.1.6 da nova redacção do regulamento de gestão do Fundo);

Alteração do limite de endividamento do Fundo, o qual passa de 25% para 33%;

Alteração da componente fixa da comissão de gestão de 0,425% para 1,30%;

(5)

|5

Alteração da comissão de depósito de 0,30% para 0,20%;

Muitas das alterações ao regulamento de gestão que eram comunicadas

individualmente aos participantes, passam a estar sujeitas a deliberação favorável da

assembleia de participantes;

Passa a estar prevista a possibilidade de serem efectuados aumentos e reduções de

capital do Fundo.

O Imopredial passará a ser denominado Imopredial – Fundo de Investimento Imobiliário

Fechado.

Para mais informações, recomendamos que seja consultado o regulamento de gestão do

Fundo objecto de transformação que passará a estar em vigor na data de produção dos

efeitos da operação de transformação, ou seja a 18 de Junho de 2017, que, como referido

acima, se anexa à presente comunicação (estando as alterações decorrentes da

transformação devidamente assinaladas) e que também pode ser consultado no sistema de

difusão da CMVM (

http://www.cmvm.pt

), ficando a entidade gestora do Fundo, bem como as

entidades comercializadoras do Fundo, disponíveis para a prestação de qualquer informação

adicional.

11. Haverá alteração nas comissões de gestão ou do banco depositário?

O processo de transformação do Fundo implica aumento de custos para o Fundo, decorrente

do aumento da componente fixa da comissão de gestão e da comissão de depósito, nos

seguintes termos:

Comissão de gestão:

A comissão de gestão é de 1,30% ao ano (cfr. cláusula 11.2.1 da nova redacção do

regulamento de gestão do Fundo), tendo aumentado face à anterior redacção do

Regulamento de Gestão

(1)

;

A comissão é calculada diariamente sobre o valor global do Fundo;

A comissão é cobrada no último dia útil de cada mês.

Comissão de depósito:

A comissão de depósito é de 0,20% ao ano, tendo diminuído face à anterior

redacção do regulamento de gestão (0,30%).

A comissão é calculada diariamente sobre o valor global do Fundo.

A comissão é cobrada no último dia útil de cada ano civil.

Comissões de subscrição e de reembolso:

Não existem quaisquer comissões para efeitos de subscrição ou de reembolso.

(1) Valor da comissão: a componente fixa da comissão de gestão é de 0,425% ao ano e a componente variável é de 15% sobre o diferencial entre a valorização diária da unidade de participação do Fundo e o valor equivalente diário do Índice de Preços no Consumidor, sem habitação, correspondente ao ano anterior e publicado anualmente pelo Instituto Nacional de Estatística, no Boletim Mensal do mês de Janeiro, aplicado ao valor líquido global do Fundo antes de deduzir a comissão de performance. A componente variável não pode exceder, anualmente, 1,00% do valor global do Fundo.

(6)

|6

12. Qual o prazo de duração do Imopredial - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado?

O Fundo terá um prazo de duração de 2 (dois) anos, contados a partir da data de entrada em

vigor, ou seja em 18 de Junho de 2017, sem prejuízo da sua eventual prorrogação, por uma ou

mais vezes por períodos não superiores ao inicial.

13. Podem os futuros participantes ser chamados a participar num eventual aumento de

capital?

Sim. A Profile – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (anteriormente

denominada Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento

Mobiliário, S.A.), entidade gestora, alerta os participantes para a possibilidade de, até à

maturidade do Fundo, poderem ser chamados a participar em aumentos de capital que

venham a ser aprovados em assembleia de participantes, embora sem obrigatoriedade de

subscrição do(s) mesmo(s). Os aumentos de capital do Fundo deverão ser comunicados à

CMVM e estão sujeitos aos requisitos legais previstos no RGOIC, designadamente, terem

decorrido pelo menos seis meses da data da constituição do Fundo ou do seu último

aumento de capital e a serem objecto de aprovação prévia em assembleia de participantes.

14. Pode ser realizado redução de capital do Fundo?

Apenas em casos muito específicos.

De acordo com o RGOIC a redução de capital apenas se pode verificar em caso de reembolso

das unidades de participação dos participantes que se tenham manifestado contra a

prorrogação da duração do Fundo e em casos excepcionais, devidamente justificados pela

sociedade gestora. As reduções de capital estão sujeitas aos requisitos legais previstos supra

para os aumentos de capital do Fundo.

(7)

BANIF

IMOPREDIAL

Fundo de Investimento Imobiliário

AbertoFechado

(anteriormente designado por Banif Imopredial

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto)

20 de Dezembro de 2016

REGULAMENTO DE GESTÃO

(8)

|2

18[●]

de

[●]Junho

de 2017

PROFILE – SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO,

S.A.BANIF GESTÃO DE ACTIVOS – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento

Mobiliário, S.A.

A autorização do fundo pela CMVM baseia-se em critérios de legalidade, não envolvendo por parte desta

qualquer garantia quanto à suficiência, à veracidade, à objectividade ou à actualidade da informação

prestada pela entidade gestora no regulamento de gestão, bem como qualquer juízo sobre a qualidade

dos valores que integram o património do fundo.

(9)

BANIF IMOPREDIAL – Fundo de Investimento Imobiliário Pág. 9/172/19

CAPÍTULO I INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNDO, A SOCIEDADE GESTORA E OUTRAS ENTIDADES

1. O Fundo

1.1. a)A denominação do Fundo é "fundo é “IMOPREDIAL- Fundo de Investimento Imobiliário Aberto - BANIF IMOPREDIAL"Fechado” (o “Fundo”), adiante designado apenas por Fundo.

1.2. O Fundo cb)onstitui-se Inicialmente o Fundo constituiu-se sob a denominação “Banif Imopredial Fundo de Investimento Imobiliário Aberto” como Fundo de Investimento Imobiliário Aberto , de acumulação., por tempo indeterminado, autorizado por deliberação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (“CMVM”) em 17 de Maio de 2001, tendo iniciado a sua actividade em 16 de Agosto de 2001.

1.3. O Fundo foi objecto de transformação em fundo de investimento imobiliário fechado de subscrição particular, para efeitos do n.º 1 do art. 214.º do Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo (“RGOIC”), aprovado pela da Lei n.º 16/2015, de 24 de Fevereiro, autorizada por deliberação da CMVM, em 18[●] de [●]Junho de 2017.

1.4. O Fundo tem a duração de 2 (dois) anos, com início na data de transformação em fundo de investimento imobiliário fechado de subscrição particular, atrás referida, sem prejuízo da sua eventual prorrogação, por uma ou mais vezes por períodos não superiores ao inicial. Para efeitos de contabilização da duração do Fundo, os referidos 2 (dois) anos deverão contar-se a partir da data de início da produção de efeitos da transformação, i.e. 40 (quarenta) dias após a notificação da Entidade Gestora (abaixo melhor identificada) da autorização pela CMVM à referida transformação.

1.5. O capital inicial do Fundo, na data de transformação em fundo de investimento imobiliário fechado de subscrição particular, corresponde a [●] ([●]) euros, dividido em [●] ([●]) unidades de participação, com o valor inicial de subscrição de [●] ([●]) euros cada.

1.6. É permitida a prorrogação do supra referido prazo de duração inicial ou das eventuais prorrogações mediante deliberação da assembleia de participantes nesse sentido com uma antecedência de seis meses em relação ao termo da duração do Fundo em que estejam presentes ou representados participantes que sejam detentores de pelo menos 50,1% das unidades de participação emitidas, seguida de comunicação à CMVM.Uma vez verificada a integral subscrição do capital do Fundo, a Entidade Gestora pode deliberar pela prorrogação do prazo de duração inicial ou das eventuais prorrogações, devendo para o efeito obter a aprovação pela CMVM e deliberação favorável da maioria dos participantes, em assembleia de participantes em que estejam presentes ou representados participantes que sejam detentores de pelo menos 50,1% das unidades de participação emitidas.

A constituição do Fundo foi autorizada por deliberação da Comissão do Mercado de Valores

Mobiliários em 17 de Maio de 2001, por tempo indeterminado, e iniciou a sua c) actividade em 16 de Agosto de 2001.

O Fundo regula a sua actividade pela legislação em vigor para os fundos de investimento imobiliários nacionais, nomeadamente pelo seu Regulamento de Gestão actualizado em 20 de Abril de 2006 conforme autd) orização da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.

(10)

1.7. f)A 31 de Dezembro de 2015 Na data de transformação em fundo de investimento imobiliário fechado, de subscrição particular, supra referida, o número de participantes do Fundo era de 1.066.[●] ([●]).

1.8. A data da última actualização do presente regulamento de gestão foi em [●]/[●]/2017.

2. A Sociedade A Entidade Gestora

2.1. a)O Fundo é administrado, gerido e representado, por mandato dos participantes, pela PROFILE – SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A. (anteriormente denominada BANIF GESTÃO DE ACTIVOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO, S.A.) (“Banif Gestão de ActivosPROFILE” ou a “Entidade Gestora”), com sede social na Avenida 24 de Julhona Avenida José Malhoa, nº 98 n.º 22, 1º 2.º piso, 1200-870 concelho de Lisboa, freguesia de Campolide, 1099-012 LISBOA.

2.2. b)A Sociedade Entidade Gestora é uma sociedade anónima, cujo capital social, inteiramente realizado é de 2.000.000 Euros.€ 2.000.000,00 (dois milhões de euros).

2.3. c)A sociedade gestora A Entidade Gestora constituiu-se em 23 de Abril de 1991 e encontra-se registada na CMVM como intermediário financeiro autorizado desde 8 de Novembro de 1991.

2.4. d)A composição dos Órgãos Sociais da Sociedade órgãos sociais da Entidade Gestora é a seguinte:Órgãos sociais:

2.4.1. Órgão de Administração:administração

Presidente: Dr. Armando José Vale de Avelar Bandeira Vice-Presidente: Dra. Marta Patrício Ferreira Oliveira Almeida

Vogais: Dra. Ana Cristina Rebelo Nunes Felisberto Castelo Correia Dr. Francisco Santos Marques Pires Marques

Dra. Sofia Barreira Leite Borges

2.4.2. Órgão de Fiscalização:fiscalização

Efectivo: PRICEWATERHOUSECOOPERS & ASSOCIADOS - SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, LDA, representada por José Manuel Henriques Bernardo (ROC)

(11)

BANIF IMOPREDIAL – Fundo de Investimento Imobiliário Pág. 9/174/19

2.4.3. Mesa da Assembleia Geral:

Presidente: Dr. Carlos Miguel de Lucena Coutinho Taveira Rebocho Secretário: Dra. Ângela Maria Simões Cardoso Seabra Lourenço

2.4.4. Principais funções exercidas pelos membros do Órgão de Administração fora da sociedade gestora:Entidade Gestora

Dr. Armando José Vale de Avelar Bandeira

Presidente do Conselho de Administração:

Banif Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

Dra. Marta Patrícia Ferreira Oliveira Almeida Vogal do Conselho de Administração:

Banif Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de PensõesBanif Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A.

Dr. Francisco Santos Marques Pires Marques Presidente da Mesa da Assembleia Geral: Gestarquipark – Sociedade Imobiliária, SA

Dra. Ana Cristina Rebelo Nunes Felisberto Castelo Correia Secretária da Mesa da Assembleia Geral:

Gestarquipark – Sociedade Imobiliária, SA

Dra. Sofia Barreira Leite Borges Presidente da Mesa da Assembleia Geral: AMP – Gestão de Activos, SA Secretária da Mesa da Assembleia Geral:

Atrium Investimentos – SFC, SA

Sócia:Sociedade de Advogados Sóciada SLBA – Sociedade de Advogados SP RL

2.5. e)Relações de grupo com as restantes entidades:

-A entidade gestora A Entidade Gestora é detida em 100% pelo Banif Banco de Investimento, S.A.

(12)
(13)

BANIF IMOPREDIAL – Fundo de Investimento Imobiliário Pág. 9/176/19 DENOMINAÇÃO TIPO POLÍTICA DE INVESTIMENTO

VLGF EM EUROS Nº DE PARTICIPANT ESN.º DE PARTICIPAN TES

FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

ABERTOS

Banif Euro Tesouraria F.I.M. Aberto Mín. 60% em Instrumentos de Curto Prazo Euro 9.704.523 2.138

Banif Euro Corporates F.I.M.

Aberto Obrigações

Mín. 80% em Obrigações de Taxa Fixa Euro 27.010.537 492

DENOMINAÇÃO TIPO POLÍTICA DE INVESTIMENTO VLGF

EM EUROS

Nº DE PARTICIPANTES FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

ABERTOS

Banif Euro Tesouraria F.I.M. Aberto Mín. 60% em Instrumentos de Curto Prazo Euro 2.160.811 1.306

Banif Euro Corporates F.I.M. Aberto

Obrigações Mín. 80% em Obrigações de Taxa Fixa Euro 22.467.415 151

Banif Acções Portugal F.I.M. Aberto Acções Mín. 85% em Acções Nacionais 2.877.446 162

Banif Euro Acções F.I.M. Aberto Acções Mín. 85% em Acções da U.E., Suíça e Noruega 9.100.988 88

Banif Iberia F.I.M. Aberto Flexível F. Acções e acções admitidas à negociação na

Euronext Lisboa e Bolsa de Valores de Madrid 7.291.672 28

Banif Investimento

Conservador F.I.M. Aberto Flexível

F. Acções, obrigações e outros, Acções e

Obrigações, Máx. 25% acções 5.294.380 454

Banif Investimento

Moderado F.I.M. Aberto Flexível

F. Acções, obrigações e outros, Acções e

Obrigações, Máx 60% acções 3.685.977 173

FECHADOS

Art Invest F.I. Alternativo

Mobiliário Fechado

Obras de Arte e UP’s de fundos de política de

investimento similar 845.999 10

FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABERTOS

Banif Imopredial F.I.I. Aberto Min. 75% em Imóveis 197.167.583 739

FECHADOS

Banif Imogest F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 66.828.148 11

Citation* F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 9.928.272 2

Imóveis Brisa* F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 7.242.123 1

Porto Novo* F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 5.867.146 4

Pabyfundo F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 11.164.533 2

Imogharb F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 6.680.236 4

Banif Renda Habitação F.I.I.A.H. Min. 75% em Imóveis 52.341.385 2

Banif Property F.E.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis,

mín. 90% arrendamento ao Grupo Banif 70.378.231 1.107

Banif Gestão Imobiliária F.E.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 11.393.942 1

(14)

Banif Acções Portugal F.I.M. Aberto Acções Mín. 85% em Acções Nacionais 4.035.036 276

Banif Euro Acções F.I.M. Aberto Acções Mín. 85% em Acções da U.E., Suíça e Noruega 11.500.478 147

Banif Iberia F.I.M. Aberto Flexível F. Acções e acções admitidas à

negociação na Euronext Lisboa e Bolsa de Valores de Madrid

9.272.745 70

Banif Investimento Defensivo F.I.M. Aberto Flexível

Obrigações, activos de curto prazo up’s de fundos de investimento. Não investe em acções ou fundos de acções

3.422.408 318

Banif Investimento Conservador F.I.M. Aberto Flexível F. Acções, obrigações e outros, Acções e

Obrigações, Máx. 25% acções

33.797.012 2.056

Banif Investimento Moderado F.I.M. Aberto Flexível F. Acções, obrigações e outros, Acções e

Obrigações, Máx 60% acções 14.784.591 738 Banif Ásia F.I. Alternativo Mobiliário Aberto

F. Acções ou acções, f. Obrigações ou obrigações e f. Imobiliários, hedge funds maioritariamente no continente asiático

2.510.782 5

FECHADOS

Art Invest F.I. Alternativo

Mobiliário Fechado

Obras de Arte e UP’s de fundos de política de investimento similar

907.208 10

Fundo de Gestão Passiva

F.I. Alternativo em Valores Mobiliários Fechado

Política de Gestão Passiva 256.377.301 1.606

FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABERTOS

Banif Imopredial F.I.I. Aberto Min. 75% em Imóveis 240.047.428 1.066

FECHADOS

Banif Imogest F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 91.367.954 14

Citation F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 18.128.431 2

Lusíadas F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 2.583.621 3

Imóveis Brisa F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 8.973.621 1

Porto Novo*(*) F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 6.863.943 4

JMR*(*) F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 10.833.730 2

Banif Reabilitação Urbana F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 5.717.764 1

Pabyfundo F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 16.352.367 2

Imogharb F.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 7.246.278 4

Banif Renda Habitação F.I.I.A.H. Min. 75% em Imóveis 76.355.778 2

Banif Property F.E.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis,

mín. 90% arrendamento ao Grupo Banif

76.383.382 1.146

Banif Gestão Imobiliária F.E.I.I. Fechado Mín. 2/3 em Imóveis 15.059.972 1

N.º Total de Fundos: 24 949.236.888 10.104

(15)

BANIF IMOPREDIAL – Fundo de Investimento Imobiliário Pág. 9/178/19

2.7. g)Como entidade gestora e legal representante do Fundo, compete à Banif Gestão de ActivosPROFILE, entre outros actos implícitos à sua natureza de Sociedade Gestora, os seguintes:Entidade Gestora, os seguintes:

(a) a gestão do património, incluindo seleccionar os activos, adquirir e alienar os activos do Fundo, cumprindo as formalidades necessárias para a válida e regular transmissão dos mesmos e ainda exercer os direitos relacionados com os activos do Fundo;- comprar, vender, permutar, arrendar e/ou subscrever quaisquer valores que nos termos da lei e do presente regulamento possam integrar o património do Fundo, outorgando as respectivas escrituras públicas e contratos-promessa de compra e venda, arrendamento e outros, em integral respeito pela política de investimento;

(b) - decidir quanto às aplicações em instrumentos financeiros autorizados e no mercado imobiliário, de acordo com os condicionalismos legais;

(c) - deliberar, de forma fundamentada e atentas as limitações legais em matéria de endividamento, quanto à obtenção de empréstimos por conta do Fundo;

(d) - deliberar de forma fundamentada sobre eventuais alterações ao presente regulamento de gestão, incluindo a liquidação do Fundo e quaisquer outras que se mostrem adequadas à boa gestão do Fundo e à defesa dos interesses dos participantes;

(e) - representar o Fundo em quaisquer processos judiciais ou extrajudiciais relativos ao exercício de direitos e cumprimento de obrigações respeitantes a activos que façam parte do património sob gestão;

(f) - seleccionar, de entre entidades com reconhecido prestígio e capacidade, as entidades responsáveis pela comercialização do Fundo, celebrando com as mesmas os contratos que se mostrem adequados; (g) - determinar, nos termos legais, o valor líquido global do Fundo e das respectivas Unidades de

Participação e dá-lo a conhecer aos participantes e ao público em geral, nos termos legais; (h) - emitir, em ligação com o Depositário, as Unidades de Participação no Fundo;

(i) - dar cumprimento aos deveres de informação que se encontram definidos na lei e no presente regulamento, de forma completa e atempada e fornecendo quaisquer informações adicionais no prazo que venha a ser fixado;

(j) - manter as contas do Fundo em ordem, de acordo com os princípios contabilísticos em vigor; (k) - elaborar e publicar um relatório semestral e um relatório anual da actividade e contas do Fundo; (l) - assegurar as relações contratuais estabelecidas com a entidade depositária, com as entidades

colocadoras das Unidades de Participação e com os participantes;

(m)(a) - definir, em estreita colaboração com as entidades colocadoras, a política de

comercialização, eventuais campanhas publicitárias e outras medidas relativas à comercialização do Fundo.

(n)(b) Gestão do risco associado ao investimento, incluindo a sua identificação, avaliação e

acompanhamento;

(o)(c) À Entidade Gestora compete ainda a administração do Fundo, em especial:

(i) Prestar os serviços jurídicos e de contabilidade necessários à gestão do Fundo, sem

prejuízo da legislação específica aplicável a estas actividades;

(ii) Esclarecer e analisar as questões e reclamações dos participantes;

(iii) Avaliar A carteira e determinar o valor das Unidades de Participação e emitir declarações

(16)

constitutivos do Fundo e dos contratos celebrados no âmbito da actividade do Fundo;

(iv) Proceder ao registo dos participantes, se aplicável;

(v) Distribuir rendimentos;

(vi) Emitir, resgatar (nos casos legalmente previstos) ou reembolsar Unidades de Participação;

(vii) Efectuar os procedimentos de liquidação e compensação, incluindo enviar certificados;

(viii) Registar e conservar os documentos;.

(d) Comercializar as unidades de participação dos fundos que gere.

(p)(e) No exercício das funções respeitantes à gestão do Fundo, à Entidade Gestora compete ainda, no que

respeita aos activos deste, nomeadamente:

(i) Prestar os serviços necessários ao cumprimento das suas obrigações fiduciárias;

(ii) Administrar imóveis, gerir instalações e controlar e supervisionar o desenvolvimento dos projectos objecto de promoção imobiliária nas suas respectivas fases;

(iii) Prestar outros serviços relacionados com a gestão do Fundo e activos, incluindo sociedades, em que tenha investido por conta do Fundo.

2.8. h)A Banif Gestão de ActivosPROFILE assume, para com os participantes, o irrevogável compromisso de administrar os valores patrimoniais do Fundo de acordo com a política de investimentos.prevista ao abrigo do presente regulamento;.

2.9. A Entidade Gestora responde perante os participantes pelo incumprimento ou cumprimento defeituoso dos deveres legais e regulamentares aplicáveis e das obrigações decorrentes dos documentos constitutivos do Fundo;.

2.10. A entidade gestora indemniza os participantes nos termos e termos e condições definidos em regulamento da CMVM e do RGOIC pelos prejuízos causados em consequência de situações a si imputáveis, designadamente: (i) erros e irregularidades na avaliação ou na imputação de operações à carteira do Fundo; (ii) erros e irregularidades no processamento das subscrições e resgates (nos casos legalmente previstosno caso previsto no art. 62.2 do RGOIC); (iii) cobranças de quantias indevidas. 2.11. A Entidade Gestora pode ser substituída por iniciativa desta ou dos participantes, mediante

autorização da CMVM. A decisão de autorização é notificada ao requerente no prazo de 15 (quinze) dias a contar da data da recepção do pedido completamente instruído e torna-se eficaz 40 (quarenta) dias após a data da notificação da decisão de deferimento ou após o decurso daquele prazo, ou em data posterior indicada pelo requerente.

3. As entidades subcontratadas

a) A Entidade Gestora recorre à subcontratação da Mazars & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com sede na Rua Tomás da Fonseca – Torres de Lisboa, Torre G 5º Andar, 1600-209 Lisboa, no que respeita à prestação de serviços de avaliação de sociedades imobiliárias.

b) A subcontratada é uma organização internacional, presente em 77 países e tem por objecto a prestação de serviços especializados na área de auditoria, contabilidade, assessoria fiscal e consultoria.

c) A Entidade Gestora define e examina periodicamente os pressupostos dos modelos de avaliação utilizados, nos termos legalmente definidos.

d) Caso seja necessário ou conveniente para salvaguarda dos melhores interesses dos participantes, a SociedadeEntidade Gestora poderá recorrer à subcontratação de outras entidades, sempre com absoluto

(17)

BANIF IMOPREDIAL – Fundo de Investimento Imobiliário Pág. 9/1710/19

respeito por todas as disposições legais aplicáveis.

e) A subcontratação de quaisquer entidades não exime a SociedadeEntidade Gestora das suas próprias competências e responsabilidades, nos termos da lei e do presente Regulamento, o que não prejudica a responsabilidade de qualquer subcontratada pelo cumprimento das respectivas obrigações.

Não existem entidades subcontratadas pela Entidade Gestora para qualquer tipo de prestação de serviços a este Fundo.

4. O depositário

A Sociedade Gestora e o Depositário respondem solidariamente perante os participantes pelo cumprimento das obrigações contraídas nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão. A Sociedade Gestora e o Depositário respondem, designadamente, pelos prejuízos causados aos participantes em consequência de erros e irregularidades na valorização do património do Fundo e na distribuição dos resultados, definindo i)a CMVM, por regulamento, os termos de prestação das informações à CMVM e as condições em que os participantes devem ser compensados.

j) No exercício das suas atribuições, a Sociedade Gestora observará os condicionalismos legais em vigor, nomeadamente os que se referem às operações proibidas ou condicionadas, assumindo uma gestão prudente e criteriosa com vista à maximização do valor da unidade de participação e uma adequada defesa dos interesses dos participantes.

3. O Depositário

4.1. A entidade depositária dos valores mobiliários activos que constituem o Banif ImoPredial

IMOPREDIAL é o Banif – Banco de Investimento, S.A., com sede social na Avenida 24 de JulhoJosé Malhoa, nº 98 n.º 22, 1º 2.º piso, 1200-870 concelho de Lisboa, freguesia de Campolide, 1099-012 LISBOA (o “Depositário”) e encontra-se registado na CMVM como intermediário financeiro autorizado desde 11 de Novembro de 2002, que nos termos da legislação em vigor e das disposições do contrato celebrado com a) a Banif Gestão de Activos, competindo-lhe em especial:;

4.2. O Depositário, no exercício das suas funções, age com honestidade, equidade, profissionalismo e independência e no exclusivo interesse dos participantes. O Depositário está sujeito, nomeadamente, aos seguintes deveres:

-

receber em depósito ou inscrever em registo os valores mobiliários do Fundo;

-

efectuar todas as operações de compra e venda de valores mobiliários, de cobrança de juros e dividendos por eles produzidos e as relativas ao exercício dos direitos de subscrição e opção e quaisquer outras referentes ao exercício de direitos de natureza patrimonial do Fundo;

(18)

apresentados, inscrevendo na conta de títulos dos participantes, contra o efectivo recebimento da importância correspondente ao valor de subscrição, as Unidades de Participação subscritas;

-

quando da liquidação do Fundo, antecipada ou pela verificação do seu prazo de duração inicial ou das eventuais prorrogações, satisfazer os pedidos de reembolso de Unidades de Participação que lhe sejam apresentados, efectuando o pagamento do valor das Unidades de Participação deduzidos dos encargos que, nos termos da lei ou do presente regulamento, se mostrem devidos;

-

satisfazer os pedidos de reembolso das Unidades de Participação que lhe sejam apresentados pelos subscritores, verificados que estejam os pressupostos de reembolso previstos em contrato de liquidez a celebrar entre a sociedade gestora e o depositário;

(a) Cumprir a lei, os regulamentos, os documentos constitutivos do Fundo e o contrato celebrado com a Entidade Gestora, designadamente no que se refere à aquisição, alienação, subscrição, resgate (nos casos legalmente previstos), reembolso e à extinção de unidades de participação do Fundo;

(b) Guardar os activos do Fundo, com excepção de numerário, nos termos definidos na legislação aplicável;

(c) Executar as instruções da Entidade Gestora, salvo se forem contrárias à legislação aplicável e aos documentos constitutivos;

(d) Assegurar que nas operações relativas aos activos que integram o Fundo, a contrapartida seja entregue nos prazos conformes à prática do mercado;

(e) Promover o pagamento aos participantes dos rendimentos das unidades de participação e do valor do resgate (nos casos legalmente previstos), reembolso ou produto da liquidação;

(f) Elaborar e

-

manter actualizada a relação cronológica das de todas as operações realizadas,

elaborando trimestralmente o inventário discriminado dos valores do Fundo;por conta do Fundo;

(g) Elaborar mensalmente o inventário discriminado dos activos e dos passivos do Fundo;

(h) Fiscalizar e garantir perante os participantes o cumprimento da legislação aplicável, dos regulamentos e dos documentos constitutivos do Fundo, designadamente, no que se refere (i) à política de investimentos, nomeadamente no que toca à aplicação de rendimentos, (ii) à política de distribuição dos rendimentos, (iii) ao cálculo do valor, à emissão, ao resgate (nos casos

legalmente previstos), ao reembolso, alienação e extinção de registo das unidades de

participação, bem como (iv) à matéria de conflitos de interesses;

(i) Enviar anualmente à CMVM um relatório sobre a fiscalização desenvolvida, nos termos a definir em, regulamento da CMVM e informar imediatamente a CMVM de incumprimentos detectados que possam prejudicar os participantes;

(j) Informar imediatamente a Entidade Gestora da alteração dos membros do órgão de administração, devendo notificar imediatamente a CMVM sobre a referida alteração.

(k) O Depositário deve ainda assegurar o acompanhamento adequado dos fluxos de caixa do Fundo, nos termos definidos na legislação aplicável.

(19)

BANIF IMOPREDIAL – Fundo de Investimento Imobiliário Pág. 9/1712/19

4.3. O Depositário é responsável, nos termos gerais e em conformidade com a legislação aplicável perante a Entidade Gestora e os participantes, pela perda, por si ou por terceiro subcontratado, de instrumentos financeiros confiados à sua guarda; e ainda por qualquer prejuízo sofrido pelos participantes em resultado do incumprimento doloso ou por negligência das suas obrigações.

4.4. A substituição do depositário depende de autorização da CMVM, sendo que as funções do anterior depositário cessarão com o início de funções da nova entidade depositária. A decisão de substituição é notificada no prazo de 15 (quinze) dias a contar da recepção do pedido completamente instruído, e torna-se eficaz na data de notificação de decisão de deferimento ou em data posterior indicada pelo requerente.

5. A entidade comercializadora

-

assumir uma função de vigilância e garantia, perante os participantes, do cumprimento do regulamento de gestão do Fundo, especialmente no que se refere à política de investimento;

-

assegurar que a emissão, venda, reembolso e eventual anulação das Unidades de Participação sejam efectuados de acordo com a lei e o presente regulamento;

-

assegurar que a contabilidade do Fundo e o cálculo do valor das Unidades de Participação se efectue de acordo com as normas contabilísticas em vigor, a lei e o presente regulamento;

-

executar as instruções da entidade gestora, salvo se contrárias à lei ou ao presente regulamento;

-

assegurar que os rendimentos e outros proveitos do Fundo sejam aplicados em conformidade com a lei e o presente regulamento.

b) A Sociedade Gestora e o Depositário respondem solidariamente perante os participantes pelo cumprimento das obrigações contraídas nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão. A Sociedade Gestora e o Depositário respondem, designadamente, pelos prejuízos causados aos participantes em consequência de erros e irregularidades na valorização do património do Fundo e na distribuição dos resultados, definindo a CMVM, por regulamento, os termos de prestação das informações à CMVM e as condições em que os participantes devem ser compensados.

4. As Entidades Colocadoras

5.1. a)A entidade encarregue da comercialização das unidades de participação do Fundo junto dos investidores é o Banif Banco de Investimento, S.A., com sede social na Avenida 24 de JulhoJosé Malhoa, nº 98 n.º 22, 1º 2.º piso, 1200-870 Lisboaconcelho de Lisboa, freguesia de Campolide, 1099-012 LISBOA (a “Entidade Comercializadora”).

5.2. b)O Fundo é comercializado nas instalações do Banif – Banco de Investimento, S.A., , em Portugal.. Às

Nos aumentos de capital as unidades de participação poderão ser subscritas nas instalações das

entidades colocadoras compete em especial:. 5.3. À Entidade Comercializadora compete em especial:

(20)

(a)

-

a A recepção e satisfação dos pedidos de subscrição das unidades de participação que lhe sejam apresentados;

(b)

-

a A recepção e satisfação dos pedidos de r e s g a t e ( n o s c a s o s l e g a l m e n t e p r e v i s t o s ) e d e resgate reembolso das unidades de participação de que os participantes sejam titulares;

(c)

-

assegurar Assegurar que o Subscritor participante tem em seu poder o prospecto

regulamento de gestão do Fundo e que se encontra plenamente esclarecido sobre a subscrição, riscos associados e outros factores determinantes para a realização do investimento.

d) No exercício da sua actividade, as entidades colocadoras ficam sujeitas às mesmas obrigações que regem tal actividade por parte do Depositário, respondendo solidariamente com a Sociedade Gestora, perante os participantes, pelos prejuízos eventualmente causados no exercício de tal actividade.

5. Os Peritos Avaliadores

5.4. A Entidade Comercializadora responde, perante os participantes pelos danos causados no exercício da sua actividade.

5.5. A Entidade Comercializadora está sujeita ao dever de disponibilizar ao investidor, nos termos da legislação aplicável, a informação que para o efeito lhe tenha sido remetida pela Entidade Gestora, bem como um extracto com o número das unidades de participação detidas, o seu valor unitário e o valor total das mesmas, nos termos previstos em regulamento da CMVM.

6. Os peritos avaliadores de imóveis

6.1. A avaliação dos activos imobiliários do Fundo é realizada por dois peritos avaliadores independentes nas seguintes situações:

(a) Com uma periodicidade mínima de doze meses;

(b) Previamente à aquisição e alienação de imóveis, não podendo a data de referência da avaliação do imóvel ser superior a seis meses relativamente à data do contrato em que é fixado o preço da transacção;

(c) Sempre que ocorram circunstâncias susceptíveis de induzir alterações significativas no valor do imóvel, nomeadamente a classificação do solo, nos termos definidos legalmente;

(d) Previamente a qualquer aumento ou redução de capital, com uma antecedência não superior a seis meses, relativamente à data de realização do aumento ou redução;

(e) Previamente à fusão e cisão do Fundo, caso a última avaliação dos imóveis que integrem os respectivos patrimónios tenha sido realizada há mais de seis meses relativamente à data de produção de efeitos da fusão;

(f) Previamente à liquidação em espécie do Fundo, com uma antecedência não superior a seis meses, relativamente à data de realização da liquidação; e, no que respeita a projectos de construção,

(21)

BANIF IMOPREDIAL – Fundo de Investimento Imobiliário Pág. 9/1714/19

(g)(f)

(h)(g) Os peritos avaliadores independentes, responsáveis pelas avaliações dos imóveis do

Fundo, quer previamente à sua aquisição e alienação, quer previamente ao desenvolvimento de projectos de construção No que respeita a projetos de construção: (i) Previamente ao início de projectos de construção; (ii) Com uma periodicidade mínima de 12 (doze) meses e sempre que ocorram circunstâncias susceptíveis de induzir alterações significativas no valor do imóvel, cujas avaliações ocorrem com uma periodicidade mínima de dois anos, e de acordo com a regulamentação emanada pela CMVM são os seguintes:; (iii) Em caso de aumento e redução de capital, de fusão, de cisão ou de liquidação, com uma antecedência máxima de três meses.

6.2. Os peritos avaliadores são responsáveis perante a Entidade Gestora por qualquer prejuízo por esta sofrido em resultado do incumprimento doloso ou negligente das suas funções.

6.3. Os peritos avaliadores de imóveis do Fundo são os seguintes:

a)CPU – Consultores de AvaliaçãoCONSULTORES DE AVALIAÇÃO, Lda LDA. (Nº Número de registo CMVM: PAI/2003/0014);

b)P&I - Propriedade Investimento PROPRIEDADE INVESTIMENTO, Consultores em Investimento Imobiliário CONSULTORES EM INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, Lda LDA. (Nº

Número de registo CMVM: PAI/2003/0018);

d)Benege BENEGE - Serviços de Engenharia e Avaliações SERVIÇOS DE ENGENHARIA E AVALIAÇÕES, Lda LDA. (Nº Número de registo CMVM: PAI/2003/0006);

 PRIME YIELD - CONSULTADORIA E AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA. (Número de registo CMVM: PAI/2005/0013);

 TKA, LDA. (Número de registo CMVM: PAI/2006/0005);

 FAST VALUE, LDA. (Número de registo CMVM: PAI/2006/0026);

e)Prime Yield - Consultadoria e Avaliação Imobiliária, Lda. (Nº MENCOVAZ – CONSULTORIA IMOBILIÁRIA E AVALIAÇÕES, LDA (Número de registo CMVM:

PAI/2005/0013)PAI/2008/0011);

 LUSO-ROUX, AVALIAÇÕES, LDA (Número de registo CMVM: PAI/2016/0160);

f) TKA, Lda. (Nº de registo CMVM: PAI/2006/0005) g) Fast Value, Lda. (Nº de registo CMVM: PAI/2006/0026)

h) Mencovaz – Consultoria Imobiliária e Avaliações, Lda (Nº de registo CMVM: PAI/2008/0011) i) Luso-Roux, Avaliações, Lda (Nº de registo CMVM: PAI/2016/0160)

j) Custo Marginal - Serviços de Avaliação Imobiliária, Unipessoal, Lda (Nº de registo CMVM: PAI/2013/0068)

k) Cerat - Consultores de Engenharia, SA (Nº de registo CMVM: PAI/2005/0009)  CUSTO MARGINAL - SERVIÇOS DE AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA, UNIPESSOAL, LDA (Número de

registo CMVM: PAI/2013/0068);

 CERAT - CONSULTORES DE ENGENHARIA, S.A. (Número de registo CMVM: PAI/2005/0009);

(22)

 TORRES MASCARENHAS, LDA (Número de registo CMVM: PAI/2010/0054);

 HANDBIZ, LDA (Número de registo CMVM: PAI/2011/0054).

7. O Auditor

l) Nunes do Vale - Consultores, Lda (Nº de registo CMVM: PAI/2011/0066) m) Torres Mascarenhas, Lda (Nº de registo CMVM: PAI/2010/0054)

n) HANDBIZ, Lda (Nº de registo CMVM: PAI/2011/0054)

6. As Entidades Subcontratadas

o) A Entidade Gestora recorre à subcontratação da Mazars & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com sede na Rua Tomás da Fonseca – Torres de Lisboa, Torre G 5º Andar, 1600-209 Lisboa, no que respeita à prestação de serviços de avaliação de sociedades imobiliárias.

p) A subcontratada é uma organização internacional, presente em 77 países e tem por objecto a prestação de serviços especializados na área de auditoria, contabilidade, assessoria fiscal e consultoria.

q) A Entidade Gestora define e examina periodicamente os pressupostos dos modelos de avaliação utilizados, nos termos legalmente definidos.

r) Caso seja necessário ou conveniente para salvaguarda dos melhores interesses dos participantes, a Sociedade Gestora poderá recorrer à subcontratação de outras entidades, sempre com absoluto respeito por todas as disposições legais aplicáveis.

s) A subcontratação de quaisquer entidades não exime a Sociedade Gestora das suas próprias competências e responsabilidades, nos termos da lei e do presente Regulamento, o que não prejudica a responsabilidade de qualquer subcontratada pelo cumprimento das respectivas obrigações.

7. Revisor Oficial de Contas do Fundo

A entidade encarregue do exame das contas do Fundo é a Baker TillyBAKER TILLY, PG & Associados

ASSOCIADOS, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, S.A. representada pelo Dr. Paulo Jorge Duarte Gil Galvão André, cuja sede se situa no Edifício Taurus, Campo Pequeno, nr n.º 48, 5º Esquerdo 5.º esquerdo, 1000-081 LisboaLISBOA.

(23)

BANIF IMOPREDIAL – Fundo de Investimento Imobiliário Pág. 9/1716/19

CAPÍTULO II POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO E POLÍTICA DE RENDIMENTOS

8. 1.Política de Investimento investimento do Fundo 8.1. Política de investimento

8.1.1. a)O Fundo orientará a sua política de investimento por princípios de rigor, rendibilidade e diversificação de risco, visando a maximização do valor das unidades de participação, através de uma criteriosa selecção dos valores, predominantemente imobiliários, que constituem, a cada momento, a sua carteira.

8.1.2. b)Pelo facto de se constituir como fundo de investimento imobiliário, os participantes do Fundo usufruirão da aplicação do respectivo património maioritariamente em valores imóveisactivos imobiliários, advindo a sua rendibilidade de dois factores: as rendas dos imóveis explorados e a valorização dos imóveis ao longo do tempo.

8.1.3. c)Tratando-se de um fundo de investimento imobiliário aberto fechado o número de unidades de participação é variável, dado que o investidor pode em qualquer momento realizar subscrições ou resgates, o que atribui ao Fundo um elevado grau de liquidezfixo, sendo as mesmas reembolsadas apenas na data de liquidação do Fundo, excepto nos casos legalmente

previstos em que é permitido o regaste das unidades de participação em momento anterior.

8.1.4. d)Por forma a atingir o objectivo de valorização a que se votadefinido, o Fundo orientará os investimentos, preferencialmente, para as zonas metropolitanas de Lisboa e Porto e capitais de distrito, privilegiando os seguintes segmentos e formas de actuação, sem prejuízo de outras legalmente admissíveis e que sejam justificáveis do ponto de vista económico:

(a)

-

aquisição Aquisição de imóveis urbanos ou suas fracções autónomas destinados a comércio, habitação, serviços, indústria e logística;

(b)

-

promoção Promoção de projectos de construção de imóveis destinados a comércio, habitação, logística e serviços com objectivo da sua posterior venda ou arrendamento;

(c)

-

associação Associação a parceiros com reconhecido “know -how”, através de associações em participação, ou outra forma que se mostre adequada à melhor rentabilização do investimento, com vista à promoção de projectos de construção e sua posterior venda ou arrendamento;

(d)

-

arrendamento Arrendamento dos imóveis que façam parte do Fundo, com vista ao melhor aproveitamento das condições do mercado de arrendamento;

(e)

-

promoção Promoção de programas de loteamento para construção, destinados a posterior venda, construção ou promoção pelo Fundo.;

(24)

(f)

-

aquisição Aquisição de outros direitos sobre imóveis, dentro dos limites da Leilei, tendo em vista a respectiva exploração económica.

8.1.5. e)Na prossecução do seu objectivo de investimento, o Fundo pode investir em sociedades imobiliárias cujos activos se enquadrem no mesmo e respeitem a política de investimento aqui

definida e o previsto na legislação aplicável.

8.1.6. Não obstante o acima exposto, a actual estratégia de investimento do Fundo será a de promover o desinvestimento gradual das sociedades imobiliárias. Desta forma não serão adquiridas novas participações em sociedades imobiliárias.

8.1.7. f)O Fundo poderá ainda investir em unidades de participação de fundos de investimento imobiliário, nos termos definidos na legislação aplicável.

8.1.8. g)A título acessório, o Fundo pode investir a sua liquidez em depósitos bancários, certificados de depósito, unidades de participação de fundos de tesouraria e valores mobiliários

organismos de investimento do mercado monetário ou do mercado monetário de curto prazo e instrumentos financeiros emitidos ou garantidos por um Estado-Membro da União Europeia

membro com prazo de vencimento residual inferior a 12 (doze) meses.

8.1.9.8.1.8. h) O Fundo pode efectuar os seus investimentos em activos localizados nas

restantes zonas geográficas de Portugal e de qualquer Estado-Membro da União Europeia ou da OCDE.

8.1.10.8.1.9. i)Não obstante o objectivo do Fundo e sem prejuízo do integral respeito pela política

de investimento, o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir de acordo com a evolução do valor dos activos que, a cada momento, integrem o património do Fundo. 1.2Parâmetro de referência (

benchmark

)

O parâmetro de referência para a rendibilidade do Fundo é constituído pelo valor do Índice de Preços no Consumidor, sem habitação, correspondente aos últimos doze meses e publicado anualmente pelo Instituto Nacional de Estatística, nos termos do número um do artigo trigésimo segundo do Decreto-Lei 321B/90 de 15 de Outubro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei 329B/2000 de 22 de Dezembro.

1.3 Limites Legais ao Investimento 8.2. Mercados

8.2.1. O mercado que a Entidade Gestora tem efectivamente intenção de investir é o Português, por forma a atingir o objectivo definido, o Fundo orientará os investimentos, preferencialmente, para as zonas metropolitanas de Lisboa e Porto e capitais de distrito, não está no entanto sujeito a qualquer limite de investimento.

8.2.2. O Fundo poderá esporadicamente efectuar os seus investimentos em activos localizados nas restantes zonas geográficas de Portugal e de qualquer Estado-Membro da União Europeia ou da OCDE, dentro dos limites previstos na legislação aplicável.

(25)

BANIF IMOPREDIAL – Fundo de Investimento Imobiliário Pág. 9/1718/19

(26)

8.4.8.3.

8.4.1.8.3.1. A política de transmissão de ordens e execução de operações (a “Política”) da

Entidade Gestora tem por objectivo assegurar, de forma consistente, a obtenção do melhor resultado possível na transmissão a terceiros, para execução, de ordens de negociação por conta dos fundos de investimento que gere.

8.4.2.8.3.2. O supra referido compromisso não se traduz numa obrigação de obter sempre o

melhor resultado possível na execução de cada uma das operações consideradas, mas de empregar todos os esforços razoáveis para as executar de acordo com a Política;

8.4.3.8.3.3. A Política é aplicável a todos os tipos de instrumentos financeiros que sejam elegíveis

para integrarem, nos termos legais, as carteiras dos fundos de investimento.

8.4.4.8.3.4. A Banif Gestão de ActivosPROFILE considera que o melhor resultado possível (melhor

execução) se traduz pela melhor contrapartida pecuniária global, determinada pelo preço do instrumento financeiro e por todos os custos relativos à execução, compensação e liquidação da operação, suportados pelo fundo de investimento sempre e quando existam várias alternativas disponíveis para a execução/transmissão da ordem.

8.4.5.8.3.5. Não obstante o preço do instrumento financeiro e os custos de execução serem os

factores mais importantes no processo de determinação da melhor execução, a Banif Gestão de ActivosPROFILE considera também outros factores, tais como a liquidez do activo financeiro transaccionado, a rapidez de execução ou a natureza da ordem.

8.4.6.8.3.6. A importância relativa destes factores pode ser influenciada pelos objectivos de

investimento (incluindo os objectivos financeiros), pela política de investimento e pelos riscos específicos dos fundos de investimento.

8.4.7.8.3.7. Eventuais falhas nos sistemas de comunicação ou outros constrangimentos (por

exemplo, falhas nos sistemas de negociação) ou condições extraordinárias de mercado podem impedir a Banif Gestão de ActivosPROFILE de utilizar os procedimentos habitualmente empregues e vertidos na Política. No entanto, irão desenvolver-se todos os esforços necessários para obter o melhor resultado possível.

8.4.8.8.3.8. Esta informação não dispensa a consulta da política de transmissão de ordens e

execução de operações da Banif Gestão de ActivosPROFILE, a ser disponibilizada pela Entidade Gestora quando solicitada.

8.5.8.4. Limites legais ao investimento e ao endividamento

8.5.1.8.4.1. a)A composição do património do Fundo respeitará, obrigatoriamente, as seguintes regras:

(a)

-

o O valor dos imóveis e de outros activos imobiliários equiparáveis não pode representar menos de 75% dois terços do activo total do fundo de investimento;Fundo;

(b) O Fundo só pode investir em imóveis localizados em Estados Membros ou em países membros da OCDE.

8.5.2. - o desenvolvimento de projectos de construção não pode representar, no seu conjunto, mais de 25% do activo total do fundo de investimento;

8.5.3. - o valor de um imóvel ou de outro activo equiparável não pode representar mais de 20% do activo total do fundo de investimento;

(27)

BANIF IMOPREDIAL – Fundo de Investimento Imobiliário Pág. 9/1720/19

única entidade ou a um conjunto de entidades que, nos termos da lei, se encontrem em relação de domínio ou de grupo, ou que sejam dominadas, directa ou indirectamente, por uma mesma pessoa, singular ou colectiva, não pode superar 20% do activo total do fundo de investimento; 8.5.5. - as participações em sociedades imobiliárias não podem representar mais de 25% do activo total

do fundo de investimento;

8.5.6. os investimentos fora da União Europeia não podem representar mais de 25% do activo otal do Fundo.

8.5.7.8.4.2. b) Os limites acima referidos são aferidos em relação à média dos valores

verificados no final de cada um dos últimos seis meses, devendo ser respeitados no prazo de dois anos a contar da data de constituição do Fundo.c)O investimento em participações em sociedades imobiliárias atenderá às seguintes restrições:

(a)

-

O objecto social da sociedade imobiliária se enquadre exclusivamente numa das actividades que podem ser directamente desenvolvidas pelo Fundo;

(b)

-

O activo da sociedade imobiliária seja composto por um mínimo de 75% dois terços em imóveis passíveis de integrar directamente a carteira do Fundo;

(c)

-

A sociedade imobiliária não possua participações sociais noutras sociedades;

(d)

-

Tenha sede estatutária e administração central em qualquer Estado membro da União Europeia ou da OCDE no qual o Fundo pode investir;

(e)

-

As contas da sociedade sejam sujeitas a um regime equivalente ao do Fundo em matéria de revisão independente e de reporte à CMVM de informação financeira;

(f)

-

A sociedade imobiliária se comprometa contratualmente com a entidade gestora Entidade Gestora a prestar toda a informação que esta deva remeter à CMVM;

(g)

-

Aos activos que integram o património da sociedade sejam aplicados princípios equiparáveis ao regime aplicável aos fundos organismos de investimento imobiliário, nomeadamente no que respeita a regras de avaliação, conflitos de interesse e prestação de informação.

8.5.8.8.4.3. d)O Fundo pode ainda investir em unidades de participação de outros fundos de

investimento imobiliário, contando estas para efeitos do cumprimento do limite mínimo de detenção de imóveis activos imobiliários pelo Fundo. Este investimento não poderá exceder 25% do activo total do Fundo, sendo que a Sociedade Entidade Gestora não pode, relativamente ao conjunto de fundos que administre, adquirir mais de 25% das unidades de participação de um fundo de investimento imobiliário.

8.5.9. e)Relativamente ao investimento a que se refere a alínea anterior, sempre que o Fundo invista em unidades de participação de outros fundos geridos ou comercializadas pela entidade gestora, ou por entidade gestora que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo, ou ligada no âmbito de uma gestão comum ou por participação de capital directa ou

indirecta superior a 20%, não serão cobradas comissões de subscrição ou de resgate nas respectivas operações.

8.5.10.8.4.4. 2. Derivados, Reportes e Empréstimos

8.5.11.8.4.5. Os investimentos fora da União Europeia não podem representar mais de 25% do activo

total do Fundo.

(28)

9. Instrumentos financeiros derivados e reportes

(29)

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10. Valorização dos Acti3. vosactivos 10.1. 3.1Momento de referência da valorização

O momento de referência da valorização dos activos que integram o património do Fundo corresponde às dezassete horas, sendo este o momento relevante para efeitos da valorização.

10.1.1.O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. 10.1.2.A Entidade Gestora calculará o valor da unidade de participação, para efeitos meramente internos,

em cada dia útil, reportando-se às 17:00 horas, e para efeitos de divulgação pública com referência às 17:00 horas do último dia de cada mês, sendo determinado pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação emitidas.

10.1.3.A publicação do valor da unidade de participação será efectuada mensalmente, no Sistema de Divulgação de Informação da CMVM, com referência ao último dia de cada mês.

10.1.4.O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira, independentemente do seu pagamento, efectuando a Entidade Gestora a dedução da seguinte forma sequencial:

(a) Dedução ao património do Fundo todos os encargos legais e regulamentares, com excepção dos referentes às comissões de gestão e depósito e à taxa de supervisão;

(b) Dedução, em simultâneo, da comissão de gestão fixa e da comissão de depósito; (c) Dedução da comissão de gestão variável, caso aplicável; e

(d) Dedução da taxa de supervisão devida à CMVM.

10.2. 3.2Regras de valorimetria e cálculo do valor da Unidade de Participaçãounidade de participação 10.2.1.Regras de valorimetria

(a) Os imóveis acabados devem ser valorizados pela média simples dos valores atribuídos pelos dois peritos avaliadores de imóveis. Caso os valores atribuídos pelos dois peritos avaliadores de imóveis difiram entre si em mais de 20%, por referência ao valor menor, o imóvel é novamente avaliado por um terceiro perito avaliador de imóveis. Sempre que ocorra uma terceira avaliação, o imóvel é valorizado pela média simples dos dois valores de avaliação que sejam mais próximos entre si ou pelo valor da terceira avaliação caso corresponda à média das anteriores;

Referências

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