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FORTISSIMO Nº VOCÊ ESTÁ AQUI. Presto Veloce 08 JUN 09 JUN

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Academic year: 2021

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2008 2009 2010 2011 201

2

2013 20

14

2015 201

6

201

7

F O R T I S S I M O N º 1 0 2017

08 JUN

09 JUN

VOCÊ

E S T Á

AQUI

Presto

Veloce

(2)

FO TO: ANDRÉ FO SSA TI

2008 20

09

2010 2011

2013

par

te 1

par

te 2

20

14

2015 201

6

201

7

LINHA DO TEMPO — 5 de 12 Em cada programa

de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.

201

2

1º mar 17 jul

7 ago 30 ago

16 ago 4 e 5 out 26 a 31 out 24 nov 29 nov 23 dez

Abertura da

quinta temporada

O heroísmo do artista

O poema sinfônico autobiográfico

Uma vida de herói, de Richard Strauss,

sempre desafia uma orquestra. Ao executá-lo em seu quinto ano de vida, a Filarmônica desvelou a musicalidade que tinha construído até aquele momento e o potencial do que viria a ser. Uma interpretação cheia de significados.

Penderecki entre nós

O compositor e maestro polonês

Krzysztof Penderecki é um artista essencial na criação musical contemporânea. Sua presença em Belo Horizonte mexeu com o público e com a Orquestra. Penderecki regeu a Filarmônica em um repertório que incluía duas obras suas, em primeira audição na cidade –

Polymorphia e o Concerto para viola,

com solo de Roberto Díaz.

Leon Fleischer e o

Concerto para a

mão esquerda

Uma lenda do piano, o norte-americano Leon Fleisher veio interpretar o concerto composto por Ravel para o austríaco Paul Wittgenstein, que perdeu o braço direito na Primeira Guerra Mundial. Com regência de Fabio Mechetti, o programa foi repetido no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na série de Concertos Internacionais da Sala Cecília Meireles.

Turnê Estadual Uberlândia

A plateia deste concerto em Uberlândia foi tão grande que a visão de um mar de gente tornou-se real. A regência foi do maestro Marcos Arakaki. Mais uma vez, as Turnês Estaduais mostraram-se essenciais no papel de formação e ampliação de público a que a Filarmônica se propõe.

FO

TO: EUGÊNIO SÁ

VIO

Imagine o que era ser regido por Haydn há 200 anos ou por Brahms há 100. É assim que a gente se sente

ao tocar com Penderecki.

ROMMEL FERNANDES, ENTÃO SPALLA ASSISTENTE,

ESTADO DE MINAS, 9 AGO 2012

FO

TO: ADRIANO BAS

TO

(3)

realidade melhor, foi através de obras visionárias como O Crepúsculo dos

Deuses de Wagner, as sinfonias de

Mahler, Morte e Transfiguração de Richard Strauss que compositores pressentiram o que estava por vir.

Essa visão de abandono e tragédia e a busca de uma transformação para algo mais otimista e triunfal pode ser sentida claramente nesta bela, embora relativamente desconhecida, sinfonia do compositor polonês Karlowicz, executada nesta noite pela Filarmônica sob a regência do maestro convidado

Wagner Polistchuk. O renascer não é apenas uma possibilidade. É sempre uma obrigação.

A alegria contagiante da Abertura

concertante de Guarnieri e a manifestação

pura da perfeição no Concerto da

Coroação de Mozart, com Caio Pagano,

conferem a esse programa uma experiência única, para entendermos a importância da Música em momentos de dúvidas e desesperança.

Ficamos felizes por contribuir nesse sentido. Bom concerto a todos. A segunda metade do século XIX,

na Europa, foi um período de grandes transformações políticas, sociais e culturais. O questionamento cada vez mais crescente das sociedades europeias com relação à decadência dos sistemas políticos e econômicos estabelecidos, associado às teorias existenciais de filósofos como Nietzsche e Schopenhauer, contribuiu para uma sensação de total desconforto que viria, anos mais tarde, desembocar nas grandes revoluções e guerras do século XX.

Como a grande Arte não só retrata o momento, mas propõe uma

Caros

amigos e

amigas,

F A B I O M E C H E T T I

Diretor Artístico e Regente Titular

FO

TO: RAF

AEL MO

TT

(4)

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca. No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot,

Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Fabio Mechetti

D I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R FO TO: RAF AEL MO TT A

(5)

WAGNER POLISTCHUK, regente convidado

CAIO PAGANO, piano

programa

08 e 09 / JUN

Presto e Veloce

C A M A R G O G U A R N I E R I

Abertura concertante

W O L F G A N G A M A D E U S M O Z A R T

Concerto para piano nº 26 em Ré maior,

K. 537, “Coroação”

• Allegro • Larghetto • Allegretto

*

*

M I E C Z Y S L A W K A R L O W I C Z

Sinfonia em mi menor, op. 7, “Renascer”

• Andante

• Andante non troppo • Vivace

• Allegro maestoso

Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e

Itaú Personnalité

apresentam

(6)

F O T O: ANDRÉ F O SS A TI

Regente principal da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (Osusp) em 2012-2014, o maestro brasileiro Wagner Polistchuk foi diretor artístico da Camerata Antiqua de Curitiba, regente adjunto da Sinfônica de Santo André e também diretor artístico e regente titular da Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina. Ele tem se apresentado à frente de importantes orquestras brasileiras, como a Osesp, a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Amazonas Filarmônica, as sinfônicas do Theatro Municipal de São Paulo, da Bahia, de Porto Alegre, do Teatro Nacional de Brasília, do Mato Grosso e de São Bernardo do Campo. No exterior, dirigiu a Sinfônica de Mendoza, Argentina; a Sinfônica Nacional e a Orquesta de La Ciudad de Los Reyes, Peru; a Hermitage Orchester, na Suíça; a Orquesta Sinfónica de la Universidad Autónoma de Nueva León, México; e a Filarmônicade Kielce, Polônia. Atuou como regente stand-by na Turnê Brasil 2011 da Osesp, orquestra em que ocupa a posição de trombone solo. Especializou-se como solista na Alemanha com Branimir Slokar, um dos mais conceituados professores de trombone da atualidade. No Brasil, ao lado das atividades como trombonista, iniciou estudos de regência, tendo como primeiro professor o maestro Eleazar de Carvalho. Outros maestros contribuíram para a sua formação, como Dante Anzolini, Ronald

Zollmann, Andreas Spörri, Roberto Tibiriçá e Kurt Masur. Destacou-se em concursos como o Internacional de Trombones Giovani Concertisti, Itália (1997); o V Concurso Latino-Americano de Regência Orquestral (1998), obtendo o segundo lugar; o Concurso Internacional de Regência Prix Credit Suisse, Suíça (2002); e o Concurso para Jovens Regentes Eleazar de Carvalho (2002), do qual foi vencedor. Como regente tem dado atenção ao repertório contemporâneo, sendo responsável pela estreia brasileira de obras de compositores do século XX, como James MacMillan, John Adams, Boris Tchaikovsky, Gerald Finzi, Toru Takemitsu, John Corigliano, Almeida Prado e Cláudio de Freitas.

Wagner Polistchuk é artista representante dos trombones Conn-Selmer. Seu CD Collectanea contém obras para trombone e piano de compositores

brasileiros, em primeiras gravações mundiais. Regendo a Camerata Antiqua de Curitiba gravou o CD Versos Brasileiros. De uma série de cinco CDs lançados pela Osusp, três são sob sua regência, incluindo obras brasileiras com o pianista Marcelo Bratke. Em 2014, além de atuar como regente assistente do maestro Richard Armstrong na produção de A Danação de Fausto de Berlioz, com a Osesp, foi regente substituto

short notice na temporada oficial da

Osesp com a obra Mandarim Maravilhoso de Bartók, ambas na Sala São Paulo.

FO TO: MARCEL O MA TO S

W A G N E R P O L I S T C H U K

(7)

F O T O: ANDRÉ F O SS A TI

Caio Pagano é pianista, concertista e pedagogo nascido em São Paulo. Formou-se em Piano com Lina Pires de Campos na Escola Magda Tagliaferro, aprimorando-se em vários países com a própria Magda Tagliaferro, Moises Makaroff, Sequeira Costa, Helena Costa, Karl Engel e Conrad Hansen. É Doutor em Música pela Universidade Católica da América, Estados Unidos. Estreou como solista com a Orquestra Sinfônica Brasileira sob regência de Eleazar de Carvalho. Atua intensamente na Europa, nas Américas e na Ásia, em recitais, com grupos de câmara e com orquestras como as sinfônicas Brasileira, do Estado de São Paulo, de Baltimore, Nacional de Washington, Radio France, de Phoenix, as Nacionais da Guatemala, de Portugal e da República Tcheca, além das de Câmara de Zurique e da Holanda. Esteve sob a regência, entre outros, dos maestros Morton Gould, John Neschling, Isaac Karabtchevsky, Sergiu Comissiona, Clotilde Otranto, Jorge Sarmientos, Camargo Guarnieri, Paul Freeman, Ivo Cruz, Howard Griffiths e Szymon Goldberg. Entre os locais nos quais se apresenta destacam-se Alice Tully Hall, Kennedy Center, Wigmore Hall, Cultura Artística, Sala Cecília Meireles e Concertgebouw. Caio Pagano colabora com artistas como Maria João Pires, Emmanuele Baldini, Gérard Caussé, Pierre Fournier, Janos Starker, Thomas Friedli, Albor Rosenfeld, o Quarteto de St. Petersburgo e o

Trio Jacques Thibaud. Participa de festivais nos Estados Unidos, Europa e Brasil. Caio Pagano começou a lecionar ainda em São Paulo, nos Seminários Musicais da Pró-Arte. Como professor da Universidade de São Paulo, criou a Bienal Internacional de Música. Nos Estados Unidos, foi professor visitante da Universidade Cristã do Texas e da Lübeck Hochschule. Desde 1986 é professor da Universidade do Estado do Arizona, onde recebeu o título de Professor Regente e criou o Brazilian Arts Festival. Ele colabora com várias instituições musicais em Portugal, ministra masterclasses e é membro de comitês de Doutorado em diferentes países. O músico integra júris de competições internacionais em Portugal, Suíça, Singapura, Brasil, Estados Unidos e Panamá. Dentre as premiações que recebeu, destaca-se o Prêmio Eldorado de Música, tendo sido vencedor da sua segunda edição. Caio Pagano é fundador do Avanti Fund, instituição de caráter educacional promotora dos festivais de música e dos concursos Steinway que ele preside.

Sua discografia conta com 25 títulos lançados por selos como Summit, Soundset, Deutsche Grammophon e Glissando. Desde 1990, é um artista Steinway. Caio Pagano é Comendador da Ordem do Ipiranga, título concedido pelo Governo do Estado de São Paulo.

FO

TO: ILSO MUNER

(8)

C A M A R G O G U A R N I E R I

Abertura concertante

Camargo Guarnieri, nascido em Tietê, estado de São Paulo, de pais músicos, aos dezesseis anos foi buscar na capital paulista melhores oportunidades para sua formação musical. Em 1938, teve oportunidade de realizar estudos musicais na França, com Charles Koechlin, um importante professor de contraponto, composição e instrumentação. No mesmo período, na França, procurou também orientação de Nadia Boulanger, figura central da corrente musical neoclássica.

Em São Paulo, Guarnieri apresentou suas primeiras obras a Mário de Andrade, um dos mais importantes intelectuais da época, que se tornou seu mentor. Mário foi um crítico severo das correntes musicais que não se alinhavam com o nacionalismo. Em seu Ensaio sobre a música brasileira, discorre sobre as características de uma música genuinamente brasileira e estabelece os elementos que deveriam estar presentes nas composições, para assegurar um cunho nacional. A influência militante de Mário refletiu-se na posição assumida publicamente por Guarnieri por ocasião de sua ruptura com o compositor e professor Koellreutter, em 1950 (Koellreutter foi o introdutor da

música dodecafônica no Brasil). Pode-se dizer que, após essa ruptura, houve no Brasil uma separação nítida entre a corrente da música nacionalista e a da música de vanguarda, que utilizava o atonalismo e a técnica dodecafônica. Guarnieri identificava-se com a estética essencialmente nacionalista.

A partir da década de 1940, Guarnieri visitou os Estados Unidos em diversas oportunidades, regendo suas obras; recebeu muitos prêmios e, dentre os compositores brasileiros, tornou-se, com Villa-Lobos, um dos mais executados no mundo.

A Abertura Concertante está dedicada ao compositor norte-americano Aaron Copland. Sua estreia se deu em 2 de junho de 1942, no Theatro Municipal de São Paulo, sob a regência do maestro João de Souza Lima. A peça, que apresenta características neoclássicas combinadas a elementos rítmicos e harmônicos nacionalistas, segue um esquema formal de tipo ABA (rápido – lento – rápido).

Na parte inicial, o motivo principal retorna incessantemente, caracterizado por

um ritmo vigoroso. Está instrumentado com uníssono orquestral e pontuações do tímpano. No decorrer da seção, esse motivo retorna com variações de ritmo, instrumentação e harmonia. Há diversos diálogos entre grupos de instrumentos, impulsionando a música que gira ao redor de uma mesma ideia, mas que, a cada vez, é iluminada por uma coloração particular.

Na parte central, lenta, surge um tema melódico com características modais, que se repete inúmeras vezes, sofrendo alterações sutis de harmonia e instrumentação. É interessante observar que esse tema é acompanhado, em contraponto, por variações lentas do motivo da parte inicial, o que demonstra a preocupação do compositor com a consistência formal. Particularmente interessante é o início dessa seção lenta, onde se ouve o ralentar do motivo inicial que mergulha, progressivamente, para o fundo da textura, enquanto se inicia a melodia modal nos violinos, em terças paralelas.

Após a segunda seção, o material inicial retorna sem alterações, a não ser em seu final, quando se ouve uma coda densa e brilhante.

INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.

PARA OUVIR Orquestra Sinfônica da USP – Ronaldo Bologna, regente Acesse: fil.mg/gconcertanteusp

PARA ASSISTIR Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto – Luis Gustavo Petri, regente Acesse: fil.mg/gconcertanterp

PARA LER Flávio Silva (org.) – Camargo Guarnieri: o tempo e a música – Funarte/Imprensa Oficial SP – 2001

Mariane Verhaalen – Camargo Guarnieri: expressões de uma vida – Editora da USP/Imprensa Oficial – 2001

Cesar Maia Buscacio – Americanismo e nacionalismo musicais na correspondência de Curt Lange e Camargo Guarnieri – Editora Ufop – 2010

ROGÉRIO VASCONCELOS Compositor e professor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.

12 min

1942

Tietê, Brasil, 1907

Última apresentação desta obra — 29 jul 2010 Fabio Mechetti, regente

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W O L F G A N G A M A D E U S M O Z A R T

Concerto para piano nº 26 em Ré maior, K. 537, “Coroação”

A 23 de setembro de 1790, Wolfgang Amadeus Mozart, seu cunhado violinista Franz de Paula Hofer e um serviçal partiram em carruagem para Frankfurt am Main, onde o Grão-duque Leopoldo da Toscana seria eleito soberano do Sacro Império Romano-Germânico. A comitiva musical, liderada pelos mestres de capela de Mainz, Vincenzo Righini, e de Viena, Antonio Salieri, não incluía Mozart e o cunhado, que viajavam às próprias custas. A sagração de Leopoldo II ocorreu a 9 de outubro e, no final da manhã do dia 15, Mozart apresentou dois de seus concertos para piano e orquestra: o número 19, em Fá maior, KV 459, e o número 26, em Ré maior, KV 537. Ambos ficariam conhecidos pelo nome “Coroação”.

Em seu catálogo temático o compositor anota, em 24 de fevereiro de 1788: “Um concerto para piano em Ré maior – com 2 violinos, viola e baixo. Flauta, 2 oboés, 2 fagotes, 2 trompas, 2 clarins e tímpanos ad libitum”. Os esboços remontam a dezembro de 1786. O manuscrito autógrafo omite a mão esquerda em trechos da parte solista

e não fornece indicações de andamento para o segundo e o terceiro movimentos – respectivamente um ABA e um rondó-sonata do tipo ABACBA, onde C corresponde ao desenvolvimento.

O Coroação desfrutou de enorme prestígio durante o século XIX. Em 1935, Friedrich Blume considerou-o “o mais conhecido e o mais executado” dos concertos para piano de Mozart. A situação mudaria ainda no segundo quartel do século XX. Em 1939, Cuthbert Gliderstone declarou-o “um dos mais pobres e vazios”. Georges de Saint-Fox (1939), Alfred Einstein (1945), Arthur Hutchings (1948), Jean-Victor Hocquard (1958), Eric Blom (1962), Jean e Brigitte Massin (1969), Denis Forman (1971) e Philip Radcliffe (1978) prosseguiriam na mesma veia. A balança voltaria a pender para o outro lado nos anos 1970. Para Charles Rosen (1971) o KV 537 é historicamente o mais progressista de todos os trabalhos de Mozart, pois modifica o equilíbrio entre os aspectos harmônico e melódico, de tal modo que a estrutura passa a depender, amplamente, da sucessão melódica, enquanto a exuberância da figuração

virtuosística compensa a distensão das estruturas harmônica e rítmica. Para Simon Keefe (2001), ele representa uma tentativa de reinvenção do gênero Concerto através da justaposição abrupta de material harmônico

contrastante; da supressão de confronto direto entre instrumento solista e forças orquestrais; da omissão de figurações solistas nos locais esperados e de sua transferência para pontos importantes de junção formal; e de disjunções temáticas e harmônicas inusitadas.

Chris Goertzen (1991) observa que, diferentemente dos outros doze concertos para piano da maturidade de Mozart, do KV 450 ao KV 595, o de número 26 incorporou um elaborado trabalho de instrumentação a fim de possibilitar sua realização quando apenas as cordas estivessem disponíveis. Em 1788 Mozart já não conseguia os meios para dar continuidade a seus tradicionais concertos por subscrição em Viena, onde podia contar com exímios instrumentistas. A primeira execução documentada ocorreu na corte de Dresden, a 14 de abril de 1789.

INSTRUMENTAÇÃO Flauta, 2 oboés, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.

PARA OUVIR CD W. A. Mozart – Piano Concertos nos. 27 & 26 – Vienna Philharmonic Orquestra; Berlin Philharmonic Orchestra – Tamás Vásáry, piano e regência – Emil Gilels, piano – Deutsche Grammophon 429810-2 – 1979 Mozart – The Piano Concertos – The English Baroque Soloists – John Eliot Gardiner, regente – Malcom Bilson, fortepiano – 1989 Acesse: fil.mg/mcoroacao

PARA ASSISTIR Orquestra de Câmara Moscow Virtuosi – Vladimir Spivakov, regente – Aimi Kobayashi, piano | Acesse: fil.mg/mcoroacaomv

PARA LER Norbert Elias – Mozart: Sociologia de um gênio – Jorge Zahar Editor – 1994

28 min

1788

Viena, Áustria, 1791 Salzburgo, Áustria, 1756

CARLOS PALOMBINI Musicólogo, professor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.

(10)

Mieczyslaw Karlowicz foi, com Karol Szymanowski (1882-1937), um dos mais talentosos compositores poloneses do início do século XX. Sua linguagem musical romântica, oriunda da música de Wagner, Tchaikovsky, Grieg e Richard Strauss, emana das profundas influências que recebeu ao longo de seus estudos em Heidelberg, Praga, Dresden, Berlim e Varsóvia. Nascido na então Lituânia, mudou-se para Varsóvia aos onze anos, com a família.

Frequentou alguns dos encontros da Polônia Jovem em música (mais tarde Cooperativa Editorial dos Jovens Compositores Poloneses), um círculo de debates criado pelos jovens compositores Karol Szymanowski, Apolinary Szeluto, Grzegorz Fitelberg e Ludomir Rózycki (o grupo integrava o famoso movimento Polônia Jovem, que abrangia toda a nova cultura polonesa no período entre 1890 e o fim da Primeira Guerra Mundial). Karlowicz jamais se sentiu à vontade nesse grupo de jovens que buscavam um sentido estético para a música polonesa da época. Ele preferia

encontrar inspiração nos longos passeios de bicicleta, na fotografia e no esquiar na neve. Foi em um desses momentos, no dia 8 de fevereiro de 1909, enquanto esquiava nas Montanhas Tatra, próximo à cidade de Zakopane, que Karlowicz morreu tragicamente aos trinta e três anos, surpreendido por uma avalanche.

A composição da Sinfonia Renascer, penúltima obra de seus chamados

anos de aprendizado, foi provavelmente

iniciada em 1900, quando estudava com Heinrich Urban, em Berlim. Em 12 de maio de 1902 ele terminou a composição: “acabei de compor o último movimento da sinfonia, só me falta orquestrá-la...” (carta de Karlowicz para Feliks Starczewski). A primeira audição se deu em Berlim, no dia 21 de março de 1903, em um concerto regido por Karlowicz e inteiramente dedicado às suas obras. O programa incluía a abertura da música incidental Bianca da Molena (op. 6), o Concerto para violino em

Lá maior (op. 8), com Stanislaw Barcewicz

como solista, e a Sinfonia Renascer.

O primeiro movimento (Andante) da Sinfonia inicia-se triste e intenso. O primeiro tema se desenvolve a partir de um simples motivo de poucas notas que pode evocar uma onda que sobe e desce. O segundo tema é uma doce melodia executada pelo oboé. O segundo movimento (Andante non troppo), sereno, conserva um pouco da melancolia do primeiro, especialmente no belíssimo tema confiado ao violoncelo solo e, em seguida, aos primeiros violinos. A primeira seção do Scherzo (Vivace) é enérgica, bem ao espírito das melhores páginas de Tchaikovsky. A seção central nos brinda com mais uma melodia intensa de caráter inequivocamente polonês. A volta da primeira seção é inteiramente variada. Ao final, uma breve transição nos conduz, sem pausas, ao quarto movimento (Allegro maestoso), com seu primeiro tema – de uma enorme vivacidade – executado por toda a orquestra, e o segundo tema, meditativo, apresentado pelo oboé. Uma coda trepidante encerra a Sinfonia.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 3 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, cordas.

PARA OUVIR CD Mieczyslaw Karlowicz – Rebirth Symphony, op. 7; Bianca da Molena, op. 6 – Warsaw Philharmonic Orchestra – Antoni Wit, regente – Naxos – 2011 Orquestra da Rádio Polonesa – Lukasz Borowicz, regente Acesse: fil.mg/krenascer

PARA LER Alistair Wightman – Karlowicz, Young Poland and the Musical Fin-de-siècle – Scolar Press – 1996

Luca Sala (ed.) – European fin-de-siècle and Polish Modernism: the music of Mieczyslaw Karlowicz – Ut Orpheus Edizioni – 2010

PARA VISITAR

www.karlowiczstillalive.eu

GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não

voam e Música menor.

M I E C Z Y S L A W K A R L O W I C Z

Sinfonia em mi menor, op. 7, “Renascer”

1902 Zakopane, Polônia, 1909

Visneva, Lituânia, atual Bielorrúsia, 1876

(11)

CONSELHO ADMINISTRATIVO PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman PRESIDENTE

Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco Mauricio Freire Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena DIRETORIA EXECUTIVA DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers EQUIPE TÉCNICA GERENTE DE COMUNICAÇÃO

Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL

Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Gabriela Souza

PRODUTORES

Luis Otávio Rezende Narren Felipe ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana Garcia Renata Gibson Renata Romeiro ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOS Itamara Kelly Mariana Theodorica ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez EQUIPE ADMINISTRATIVA GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOS

Quézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS

João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho SECRETÁRIA EXECUTIVA Flaviana Mendes ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Cristiane Reis ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS Vivian Figueiredo RECEPCIONISTA Meire Gonçalves AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda Conceição Rose Mary de Castro

MENSAGEIROS

Bruno Rodrigues Douglas Conrado

JOVEM APRENDIZ

Yana Araújo

SALA MINAS GERAIS

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃO Daniel Saavedra Rafael Franca ASSISTENTE OPERACIONAL Rodrigo Brandão

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki

* principal ** principal associado *** principal assistente

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel

Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

Instituto Cultural Filarmônica

FORTISSIMO junho — nº 10 / 2017 ISSN 2357-7258 EDITORA

Merrina Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale ILUSTRAÇÕES Mariana Simões FOTO DE CAPA Eugênio Sávio

O Fortissimo está indexado aos sistemas nacionais e internacionais de pesquisa. Você pode acessá-lo também em nosso site.

PRIMEIROS VIOLINOS

Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla associado Ara Harutyunyan – Spalla assistente Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Hyu-Kyung Jung Joanna Bello Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira SEGUNDOS VIOLINOS Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch VIOLAS

João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina VIOLONCELOS Philip Hansen * Robson Fonseca *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Lina Radovanovic Lucas Barros William Neres CONTRABAIXOS Nilson Bellotto * André Geiger *** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano FLAUTAS Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova OBOÉS Alexandre Barros * Públio Silva *** Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES

Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva FAGOTES Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva TROMPAS

Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata TROMPETES Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado TROMBONES

Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa TUBA Eleilton Cruz * TÍMPANOS Patricio Hernández Pradenas * PERCUSSÃO Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira TECLADOS Ayumi Shigeta * GERENTE Jussan Fernandes INSPETORA Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira ARQUIVISTA

Ana Lúcia Kobayashi

ASSISTENTES Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM Rodrigo Castro MONTADORES André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar GUARNIERI Editorial: AMP (M.S.C.) Representante exclusivo: Barry Editorial

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para melhor apreciar um concerto

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

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Válido apenas para o jantar, no mesmo dia do concerto. Benefícios não cumulativos com outras promoções.

Concertos —

junho

DIA 3, 20h

TURNÊ ESTADUAL / NOVA LIMA

DIAS 8 E 9,

20h30

PRESTO / VELOCE Guarnieri Mozart Karlowicz

DIA 11, 11h

JUVENTUDE / ERA UMA VEZ O MACABRO

Mussorgsky Offenbach Saint-Saëns Dukas

DIA 13, 18h

PRAÇA / UFMG

DIA 17, 18h

FORA DE SÉRIE / BARROCO MINEIRO M. Portugal Dias de Oliveira Lobo de Mesquita Nunes Garcia

DIAS 22 E 23,

20h30

PRESTO / VELOCE Grieg Bruckner

DIA 30, 15h

E 20h

TURNÊ ESTADUAL / PARACATU

COMIDAS

E BEBIDAS

Não são permitidas no

interior da sala de concertos.

FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO

Não são permitidas durante os concertos.

CONVERSA

O silêncio é o espaço da música. Por isso, evite conversas ou comentários durante a execução das obras.

CRIANÇAS

Não é recomendável a presença de menores de 8 anos nos concertos noturnos. Caso traga crianças, escolha assentos próximos aos corredores para que você possa sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.

TOSSE

A tosse perturba a concentração. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

PONTUALIDADE

Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de acesso à sala de concertos serão fechadas.

APARELHOS CELULARES

Não se esqueça de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho eletrônico. O som e a luz atrapalham a orquestra e o público.

CUIDADOS COM A SALA

Abaixe o assento antes de ocupar a cadeira. Também evite balançar-se nela, pois, além de estragá-la, você incomoda quem está na sua fila.

APLAUSOS

Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

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Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 Belo Horizonte - MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

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Referências

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