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Como desenvolver estratégias mais eficazes para a gestão de mudanças. Março, 2021

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Como desenvolver estratégias mais

eficazes para a gestão de mudanças

Mais um falso começo? | Parte 1

O CEO de uma empresa de serviços financeiros de médio porte era notório por anunciar mudanças abrangentes e nunca seguir adiante para garantir uma conclusão bem sucedida. Ele contratou um CFO para supervisionar e gerenciar a implementação de um novo sistema de Finanças. Esse sistema exigiria não apenas uma mudança de processo, mas também uma mudança de cultura: os profissionais precisariam mudar suas percepções sobre as finanças da empresa. O CFO rapidamente ficou frustrado por muitos de seus pares não estarem engajados para adotar as mudanças de processos e a nova tecnologia, apesar da insistência do CEO de que isso era fundamental para a sobrevivência da empresa a longo prazo. Quando o CFO questionou seus colegas, um comentou: "Estou apenas

esperando. Este é apenas mais um falso começo.”

Programas tradicionais de gestão de mudanças enfrentam contratempos Programas de gestão de mudanças

sofrem críticas frequentes nos mundos corporativo e acadêmico.1 Enquanto

pesquisas mostram que quase 70% das iniciativas de mudança em larga escala não conseguem cumprir suas metas de longo prazo,2 todos os dias, há líderes de

negócios que iniciam outra iniciativa de mudança em larga escala na tentativa de redirecionar ou ajustar o

comportamento das equipes. Não é à toa que as pessoas conhecem uma fadiga de mudanças – um sentimento geral de apatia ou resignação passiva em

quase no mesmo ritmo das iniciativas de gestão de mudanças. E mesmo que muitos executivos reconheçam a necessidade de mudar a maneira como abordamos essas transformações organizacionais, a maioria ainda recomenda técnicas tradicionais de reforço, como a remuneração varíavel.4

(Veja a seguir, "Entendendo o que nos motiva.")

Por que tal desconexão? A maioria dos projetos começa com uma suposição fundamentalmente falha: que todas as partes envolvidas na mudança

compartilham um único interesse comum.5 Dinâmicas de poder, diferentes

contextos e resistências às mudanças são aspectos subestimados e até

considerados anômalos.6 Como

resultado, ninguém menciona "muitas das questões emocionais e políticas que frequentemente preocupam pessoas reais em organizações reais" durante os tempos de disruptura.7 E, afinal,

mudança organizacional significa alterar o comportamento humano, apesar de poucas evidências sugerindo que o comportamento possa ser flexível ou previsível.8

Além disso, a crise financeira de 2008-09 mudou o foco de muitas empresas. Grande parte das mudanças

organizacionais atuais visam a redução, otimização, eficiência e competitividade, em vez de crescimento.9 Isso equivale a

cortes regulares no orçamento e nas equipes – e intermináveis

reestruturações. Dadas essas

tendências, a fadiga da mudança não é surpreendente e, de fato, uma resposta

totalmente racional. Embora

observadores cansados frequentemente utilizem termos como falsos começos, resistência e fadiga, acreditamos que essas evoluções possam ser benéficas. Começando com o reconhecimento de que falta algo na maioria das iniciativas de gestão de mudanças: o elemento do comportamento humano. Além disso, para tornar as transformações em larga escala mais eficazes...E mais

gratificantes — as empresas precisam encontrar maneiras de vincular seus esforços às lições emergentes da economia comportamental.

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Classificação: Público 3

Se apenas aplicar recompensas extrínsecas não funciona para efetivar transformações sustentadas, qual seria a melhor alternativa? Para responder a isso, vamos olhar para o papel

generalizado que os sistemas de crenças subjacentes desempenham no

comportamento humano. O teórico sobre motivação David Dunning explica por que os sistemas de crenças são tão poderosos: "As pessoas desejam viver em um mundo que possam entender, explicar e prever, o que significa que são pressionadas a construir crenças que dissipam o caos e a incerteza e, assim, buscam significado e coerência a partir do redemoinho de eventos que experimentam."13 Esses sistemas de

crenças subjacentes evoluem ao longo do tempo para criar modelos mentais – a maneira como se interpreta o mundo – que trabalhamos duro para proteger e confirmar.14 Em um esforço para manter

a ordem e a consistência, favorecemos o status quo em vez de buscar mudanças, simplesmente porque a mudança é desagradável e estressante – e muitas vezes cria uma dissonância cognitiva, um estado de desconforto que surge quando novas informações contradizem crenças existentes.

A mudança introduz uma nova maneira de pensar, e a maioria de nós

inconscientemente tenta fazê-lo se encaixar dentro do que já sabemos, em vez de renovar nossas suposições subjacentes. Como resultado, engajamos o que é chamado de "Sistema 1",15 em que aplicamos regras

gerais e usamos atalhos mentais para tomar decisões e processar informações rapidamente. Esses atalhos, ou

"heurísticas", são muitas vezes fundamentados em forças psicológicas inconsistentes que minam nossa capacidade de interpretar com precisão a mudança ao nosso redor.17

Afinando intervenções de mudança racional

Como as organizações desenvolvem

programas tradicionais de gestão de mudanças em primeiro lugar? Normalmente, na tentativa de colocar toda uma força de trabalho a bordo, os programas dependem fortemente de apelos racionais com base em custo/benefício (fundamentados na economia neoclássica), ignorando em grande parte a psicologia humana e social – e atender às necessidades das áreas e pessoas.10

Cada vez mais, o crescente campo da economia comportamental está desafiando essas crenças de longa data, demonstrando que os apelos lógicos são muitas vezes ineficazes porque não conseguem explicar a irracionalidade do comportamento humano. E as pessoas definitivamente nem sempre se

comportam racionalmente: pesquisas de psicologia sugerem que nossas crenças, atitudes e normas sociais muitas vezes influenciam nossa vontade de mudar, independentemente de entrarem em conflito com o ideal de maximizar nossa utilidade.11 Portanto, nossa motivação

para mudar é muito mais complexa do que uma metáfora de cenouras.12

Muitos gestores recorrem a planilhas e decks de PowerPoint, aliados a motivações externas (as chamadas iscas), durante um processo de mudança. Isso pressupõe que somos seres totalmente racionais que buscam maximizar nossa utilidade — o que raramente é o caso, por mais que gostaríamos de acreditar que seja.

Outro falso

começo? | Parte

dois

O CFO recém-contratado estava determinado a criar um caso convincente para a mudança. A organização, ainda no vermelho alguns anos após a crise de 2008, precisava desesperadamente de uma nova cultura em torno das finanças. Ele montou então um case baseado em números e

remuneração variável. O incentivo foi simples: se você adotar essa mudança, a empresa será mais rentável e os bônus aumentarão – todos não querem ganhar mais dinheiro? Ele lançou sua iniciativa com o mantra "Atue como dono", oferecendo materiais educativos sobre como a empresa ganha dinheiro.

A lógica era sólida e o plano de comunicação inquestionável – e ainda assim um ano se passou com poucas variações sobre como seus colegas e funcionários abordaram as finanças. De fato, em algumas áreas os gastos realmente aumentaram. Isso quer dizer que nem todos estavam interessados em ganhar dinheiro?

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Sistema 1: A estrutura cria uma figura mental

Sistema 2: A estrutura cria uma figura mental.

Fonte: Adapted from World Bank Group. 2015.

“Chapter 3. Thinking with mental models,” figure 3.1, in World Development Report 2015: Mind, Society, and Behavior. Washington, DC: World Bank. © World Bank.

https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/20597

Licença: CC BY 3.0 IGO. Figura 1. Estrutura 1 vs. Estrutura 2.

A consequência pragmática de tudo isso: quando você pede aos funcionários para mudar, você está exigindo algo

ambicioso – pedindo-lhes para mudar seu modelo mental de como a

organização deve funcionar. Isso requer o engajamento na "Sistema 2", que é onde ocorre uma deliberação muito mais pensada, para remodelar e até desafiar um sistema de crenças já existente. Mas quando confrontado com novas informações, o “Sistema 1” automaticamente cria uma imagem do que sabemos, muitas vezes ignorando informações que conflitam com nossas suposições, enquanto preenchem informações faltantes com base no que nossos modelos mentais interpretam como verdadeiros (Figura 1).18 Diante

disso, desenvolver um programa racional com base em incentivos, frequentemente falha em engajar as pessoas.19 É provável que satisfaça

apenas pessoas parcialmente atentas.

Entender o que nos motiva

Na década de 1950, começou a ser utilizado um modelo relativamente simples com base na premissa de que a consciência é irrelevante para entender o comportamento humano. O modelo rejeitava qualquer tipo de introspecção – em vez disso, mostrou como recompensar e reforçar efetivamente o bom comportamento e redirecionar o mau comportamento, oferecendo uma mensagem de causa e efeito: “Se você fizer isso, então você terá que.” Muitos dos nossos sistemas de gestão de desempenho ainda operam sob este modelo; como programas de remuneração por desempenho, por exemplo. Essa teoria se alinha bem ao pensamento econômico tradicional de que as pessoas respondem positivamente aos incentivos, tomando decisões que maximizam sua própria utilidade, independentemente de crenças e pressões sociais.

Apesar de sucessos ocasionais de curto prazo com planos de remuneração por desempenho, avanços em comportamento e neurociências mostraram que, a longo prazo, aplicar o modelo de reforço extrínseco pode realmente amortecer nossas motivações intrínsecas, a partir de nossos ideais e incentivos sociais. Por exemplo, ao medir o sucesso das pessoas que perdem peso, usam cinto de segurança ou param de fumar, estudos mostram que programas de "recompensa" têm melhor desempenho no início, mas tem resultados inferiores no longo prazo do que aqueles programas "sem recompensa". Outro estudo descobriu que quando os pais eram multados por atrasar na hora de buscar seus filhos na escola, a pontualidade, na verdade, diminuiu. O estudo substituiu a pressão social por estar na hora certa, pelo dinheiro – um motivador muito menos eficaz.16 e, logo depois,

podem realmente ter um efeito negativo sobre o comportamento e o desempenho. Portanto, você pode querer pensar duas vezes antes de olhar para um modelo de remuneração de incentivo para orientar a longo prazo seu planejamento de gestão de mudanças, pois muitas vezes a forma de reconhecimento mais efetiva pode não ser financeira.

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Classificação: Público 5

Entender o que está acontecendo sob a superfície

Nós sabemos que os profissionais

podem ser inspirados para enfrentar grandes desafios. Então por que os espancamos com slides de PowerPoint cheios de gráficos? A abordagem de PowerPoint para a mudança prejudica as pessoas intrinsicamente orientadas a resultados e necessidades psicológicas: as equipes são tratadas como alvos e não como agentes que ajudam a interpretar e moldar o processo de mudança. Quando o trabalho é simples e a mudança proposta está dentro da zona de conforto dos funcionários, os meios extrínsecos são provavelmente suficientes. Quanto mais complexa a obra, a maior unidade intrínseca é

decisões no trabalho, elas naturalmente se sentem motivadas a se destacar por uma simples razão: a autonomia é uma necessidade psicológica básica."21 Embora

os gestores possam ter problemas para observar a autonomia em ação, a análise de dados pode ajudar. Pergunte à sua equipe: "Essa mudança lhe fornece maior liberdade para desempenhar seu papel? Essa mudança oferece oportunidade de ser mais criativo em sua abordagem?" Ameaçar essa necessidade psicológica muitas vezes inspira resistência e, em última análise, desafio.

necessária para mover a mudança para a frente.20

Pesquisas sugerem que as pessoas podem ser inspiradas a mudar, mesmo em circunstâncias difíceis, quando a liderança pode atender às suas necessidades psicológicas de

Autonomia, Crescimento e Significado.

O problema é que gráficos e slides raramente abordam essas necessidades. Aqui está um resumo de como as organizações podem satisfazer melhor essas necessidades durante os esforços de mudança:

Autonomia: O psicólogo Ron Friedman

explica: "Quando as pessoas são capacitadas a tomar suas próprias

Entendendo a maneira como pensamos

O trabalho inovador do economista Daniel Kahneman em “Rápido e Devagar – Duas formas de pensar”, descreve a maneira como pensamos e tomamos decisões. O “sistema 1” representa pensamentos rápidos e automáticos que continuamente processamos, muitas vezes sem nossa consciência. Como Kahneman descreve: "As capacidades do “sistema 1” incluem habilidades inatas que compartilhamos com outros animais. Nascemos preparados para perceber o mundo ao nosso redor, reconhecer objetos, orientar a atenção, evitar perdas e temer aranhas." Com o “sistema 2”, nos engajamos em um

pensamento muito mais complexo do que no “sistema 1”: nos concentramos mais deliberadamente nos resultados potenciais, e geralmente chegamos a conclusões mais racionais. Exemplos do “sistema 2” no trabalho incluem como fazer uma baliza, resolução de problemas matemáticos complexos e tentativa de entender o enredo da série de TV “Lost”.

O problema com o “sistema 1”, segundo Kahneman, é que ele "nos faz ver o mundo como mais arrumado, simples, previsível e coerente do que realmente é". Como resultado, dependemos fortemente de atalhos mentais propensos a erros, ou heurísticas, para tomar decisões. (Para uma discussão mais aprofundada sobre heurística, consulte o artigo da Deloitte “Behavioral strategy to combat choice overload” .)22 Essa tendência de confiar na heurística é tão amplificada pela

crescente complexidade que muitas pessoas enfrentam durante grandes transformações complexas.

(Adaptado do artigo da Deloitte Review: "Think slower: How behavioral science can improve decision making in the workplace".)23

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Crescimento: Uma consequência não

intencional da simplificação e do aumento da eficiência no ambiente de trabalho é que ele pode entrar em conflito com a necessidade de

crescimento de um profissional. Muitas tarefas inconsistentes deixam os trabalhadores entediados e presos no pensamento do “sistema 1”. Para manter uma pessoa engajada no processo de mudança, considere se a mudança oferece às equipes novos desafios e responsabilidades. Aprender aumenta nossa produção de dopamina, o que aumenta nosso humor24 – e torna

o trabalho mais interessante. É provavelmente por isso que a pesquisa descobriu que os profissionais estão mais engajados ao ampliar suas habilidades e criar conhecimentos.25

Portanto, considere como a iniciativa de transformação proposta pode incluir oportunidades de crescimento e desenvolvimento, avaliando se a iniciativa promoverá ou limitará a capacidade dos funcionários em adquirir novos conhecimentos.

Significado: Na economia e na estrutura

de conhecimento de hoje, pode ser fácil perder de vista o valor do trabalho, já que, ao contrário de artesãos ou operários, tendemos a ter

principalmente e-mails, listas de tarefas e atender reuniões em nossa rotina de trabalho. O significado torna-se menos sobre a tarefa e mais sobre as condições e as pessoas que construímos ao seu redor. A mudança, então, deve tornar-se menos sobre um processo e mais sobre o valor gerado. Os funcionários ficarão céticos se virem pouco significado ou valor na mudança proposta.

Por outro lado, o trabalho torna-se mais significativo quando podemos ver além do dia-a-dia e nos conectar com um benefício atraente para nós mesmos

e para aqueles com quem nos importamos.

Se esses princípios da economia comportamental podem fazer a

diferença no sucesso da execução de um processo de mudança organizacional, como vamos efetivamente aproveitá-los para transformar a gestão de mudanças como a conhecemos? Aqui é onde os recentes avanços em ferramentas analíticas de dados podem

desempenhar um papel fundamental.

Mudando mindset por meio da análise de dados e ciência comportamental Atualmente o big data disponibiliza mais

informações do que nunca e embora a maioria das pessoas identifique big data a programas de dados em larga escala para alcance de novos clientes, as informações também podem ser direcionadas para atender objetivos estratégicos internos, como por exemplo, em esforços de people analytics. Com o foco em pessoas, as organizações podem analisar os dados corporativos para entender as

percepções dos funcionários e solicitar feedback em tempo real.

Aqui estão três maneiras pelas quais trabalhar os dados de uma organização podem permitir iniciativas mais transparentes com base em evidências de gestão de mudanças:

Identifique os campeões de mudança:

O artigo da Deloitte global "RH for Humans" discute como o RH pode usar a análise de dados na contratação para encontrar os funcionários mais aderentes às necessidades específicas de uma organização.26 Esses princípios

podem ser aplicados à estruturação de equipes internas, permitindo que os líderes identifiquem com mais precisão as pessoas que possam florescer dentro dos novos processos de gestão de mudanças. As organizações podem

desenvolver modelos preditivos que contribuam com cases práticos, testes cognitivos e comportamentais, bem como com dados de entrevista para buscar prever o desempenho em relação às atividades que serão desempenhadas pelo candidato. Considere usar a análise de dados para recrutar o candidato certo.

Descubra o que funciona: As empresas

podem aproveitar dados de toda a organização para determinar o que funciona e escalar em torno desses esforços. Por exemplo, os metadados internos podem informar quais colaborações avançam ou impedem as iniciativas de mudança em curso. Um dos tipos mais prevalentes de metadados – os dados gerados por e-mail, que inclui informações sobre a frequência com que os departamentos interagem em projetos, bem como em estruturas de trabalho – pode fornecer uma janela para as redes sociais de uma organização. A Figura 2 retrata uma ilustração hipotética, mostrando a possível desconexão entre a liderança e o grupo operacional com base nos metadados gerados em um banco de dados de e-mail. Diversos estudos revelam que grandes redes de

colaboração, muitas vezes descobertas por metadados organizacionais, superam grupos de indivíduos que optam por trabalhar de forma independente.27

Avançando ainda mais, os líderes podem aproveitar dados sociométricos que medem a comunicação não verbal, como aqueles capturados por meio de crachás dos profissionais, para projetos de gestão de mudanças.

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Classificação: Público 7

Figura 2. Ilustração de metadados de redes de relacionamento de stakeholders, gerados por dados de e-mail.

Outro falso começo? Parte três

Como o CFO era uma pessoa de números, ele pediu análises demográficas, preferências comportamentais no local de trabalho e métricas de engajamento. Enquanto ele revisava os resultados, três coisas lhe chamaram a atenção. A primeira foi que a maioria dos funcionários foi motivada a trabalhar para um líder e uma causa; eles estavam procurando apoiar algo ou alguém que traria uma mudança coletiva maior do que eles mesmos. Em segundo lugar, o mantra "aja como dono" caiu por terra: era muito vago e não se traduzia facilmente para o trabalho diário dos funcionários. Por último, enquanto o CFO tinha elogiado a mudança em termos de bônus maiores, a maioria dos funcionários estava muito mais preocupada com o aumento dos custos de saúde e os salários básicos fixos. Felizmente, preparado com esses insights, agora o CFO tinha uma base sólida para repensar as campanhas de mudança, e começou a procurar oportunidades para se conectar estrategicamente com suas comunidades de stakeholders, ampliando seu impacto da empresa. Ele organizou uma hora de café, onde informalmente os funcionários podiam discutir preocupações ou compartilhar sucessos, e deixou seu escritório pelo menos uma vez por dia para ouvir em primeira mão como os funcionários estavam indo. Em suma, ele se concentrou menos nos números e mais na conexão com seus públicos de interesse.

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Avançando ainda mais, os líderes podem aproveitar dados sociométricos, como dados capturados através de crachás de

funcionários que medem a comunicação não verbal, para projetos de Gestão de Mudanças para antecipar e identificar traços de

alto desempenho entre os colaboradores.Antecipar e identificar traços de alto desempenho entre os colaboradores. Esses

dados também podem ajudar a identificar gargalos de comunicação, ineficiências de estrutura da equipe e configurações de layout do escritório que podem levar a silos de conhecimento. Um banco europeu usou dados sociométricos para descobrir ineficiências: A análise revelou que os layouts do piso ditavam em grande parte os padrões de comunicação de uma equipe, as atitudes dos funcionários e até mesmo o nível de confiança em relação aos outros. Usando essas informações, os executivos alteraram o uso do espaço de piso do banco para incorporar elementos de design que promovam a colaboração aberta, até mesmo a revisão do modelo de bônus para valorizar a colaboração e esforços de grupo; o desempenho geral aumentou cerca de 10%.28

Verifique o pulso da iniciativa de mudança:

Pesquisas simples e de baixo esforço, às vezes chamadas "pesquisas de pulso", podem informar o sentimento das equipes durante um processo de gerenciamento de mudanças em quase tempo real. Esses mecanismos de feedback de reviravolta rápida dão às organizações uma linha de visão sobre o que está – ou não – funcionando quase no momento em que os sentimentos se manifestam. Para organizações com inúmeras iniciativas de mudança em curso, obter feedback rápido é essencial para se manter ágil nesses ambientes dinâmicos.

Usar pesquisas de pulso durante um esforço de mudança pode ter benefícios além de sua capacidade de fornecer feedback. Em sua pesquisa, a Culture Amp, uma empresa de software que desenvolve pesquisas rápidas para medir regularmente o

sentimento dos profissionais,29 descobriu que reunir regularmente as opiniões dos profissionais resulta em uma força de

trabalho mais engajada.

Três coisas a considerar da próxima vez que você embarcar em uma iniciativa de mudança

Organizações podem adotar três estratégias para "humanizar" a mudança organizacional, com o objetivo de propiciar que suas iniciativas de transformação entreguem os resultados desejados (figura 3).

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Classificação: Público 9

Identifique os sistemas de crenças de seus profissionais usando uma abordagem com base em evidências para mudar. As melhores campanhas de

marketing e lançamentos de produtos passam meses entendendo as necessidades, desejos e hábitos do consumidor. As organizações devem considerar uma abordagem profunda e estruturada como essa para entender sua base de funcionários antes de lançar uma grande iniciativa de mudança. Considere que, quando os gerentes de produtos são indagados: "Qual é a sua pesquisa que apoia essas alegações?" a resposta típica é: "Ainda não fizemos a pesquisa, mas sabemos que

conceitualmente funcionará. Os

pesquisadores por trás dessa descoberta dizem que é por isso que 75% dos lançamentos de novos produtos falham.30 A falta de pesquisa adequada

poderia também explicar por que o gerenciamento de mudanças normalmente tem a mesma taxa de falhas. Pense no CFO que assumiu que todas as pessoas que trabalhavam no setor de serviços financeiros eram motivadas por dinheiro – uma suposição lógica de que os dados se mostraram falhos.

Uma maneira de neutralizar suposições falhas é empregando uma abordagem com base em evidências para entender crenças subjacentes e, em última instância, comportamentos. A agência de viagens Expedia, por exemplo, vive por uma filosofia de "testar e aprender" em relação aos seus consumidores.31 A

empresa costuma realizar cerca de 1.750 testes A/B para determinar diferenças entre uma mudança e o status quo. Os dados agregados forneceram à Expedia evidências convincentes sobre o que os consumidores querem e como se comunicar melhor com eles. Em vez de debater a mudança, a Expedia agora

testa e usa os dados para informar o melhor curso de ação.

O que e como você diz importa: Vá além dos slides do PowerPoint e do e-mail. Quando uma iniciativa de gestão

de mudanças falha, a culpa muitas vezes recai sobre a falta de comunicação. Isso provavelmente ocorre porque a maioria das organizações utiliza uma abordagem de formato único para comunicar mudanças: uma análise racional de custo/benefício econômico. Alguns responderão a uma mensagem de motivação, mas provavelmente não engajará a maioria dos funcionários a aceitar a mudança.32

A mudança torna-se mais humana quando se torna uma experiência social, em vez de uma iniciativa top-down. Cada vez mais, os líderes reconhecem o valor da narrativa como uma maneira eficaz de comunicar a mudança. John Kotter e Dan Cohen oferecem este exemplo:33 Um profissional de um

grande fabricante viu o processo de compra da empresa como ineficaz e fora de controle; essa pessoa notou, por exemplo, que a empresa comprou 424 tipos diferentes de luvas, com preços de US$ 5 e US$ 17 o par, dependendo do fornecedor. O número de luvas, e seus diferentes pontos de preço para pares idênticos, tornou-se um pesadelo contábil. Para materializar o problema, o funcionário não utilizou slides do PowerPoint e, em vez disso, montou todas as 424 luvas, com etiquetas de preço, na sala de reuniões. A equipe executiva ficou chocada com o que viu e imediatamente iniciou uma mudança de processo. Para mudar os modelos mentais, às vezes precisamos realmente

materializar um problema. Além disso,

ao materializar a necessidade da mudança, é vital identificar e comunicar

como oferecerá aos funcionários mais autonomia e controle. A pergunta a se fazer é: "Isso promove ou tira o senso de liberdade de nossos funcionários no trabalho?" A literatura comportamental sugere que as pessoas são avessas à perdas: Não gostamos perder, quase

mais do que gostamos de ganhar.34

Portanto, quando um novo processo de mudança é anunciado, os funcionários podem se perguntar: "Meu conjunto de conhecimentos se tornará obsoleto?" ou, "Quanto tempo terei que perder para me adaptar?"35 Nesse espírito,

sempre que possível, procure enquadrar as mensagens em termos do que os funcionários ganharão, quais são os benefícios. Destaque as oportunidades de desenvolvimento profissional ou a eficiência do processo que a iniciativa de mudança proporcionará.

Mudança é social: A maioria de nós quer

ajudar nossos pares a ter sucesso. Uma maneira poderosa de mudar modelos mentais vem de experiências de

aprendizagem social. Pesquisas sugerem que, para que as pessoas sintam que o trabalho é significativo, é preciso haver uma conexão entre o que fazem e o bem-estar dos outros.36 O resultado

prático: em vez de pensar em mudanças em termos de processos e tarefas, pode ser mais significativo conectar a

mudança com as pessoas por trás dessas tarefas.

Um grande fabricante aeroespacial renovou todo o seu processo de inventário, enviando tutoriais para a mudança de processo e realizando várias sessões de treinamento sobre o novo sistema de controle de peças. Mas um grupo central de engenheiros considerou o novo processo complicado e viu pouco valor na adoção desses novos procedimentos, então eles

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não o adotaram. O descumprimento afetou negativamente o departamento de contas a pagar, que se viu virando a noite para conciliar as variâncias. Em vez de agendar outra sessão de

treinamento, os líderes da empresa tiveram uma ideia melhor, baseando-se no poder da narrativa e das experiências sociais. Eles convidaram profissionais da engenharia e de contas a pagar em um local offsite e usaram quadros brancos para representar visualmente o novo processo, apontando os altos e baixos do que os funcionários estavam experimentando. Quando os engenheiros começaram a colocar rostos em nomes, os líderes podiam ver modelos mentais mudando. A

motivação para adotar o processo não era mais para que a organização pudesse se tornar mais eficiente — era para que seu colega do departamento de contas a pagar pudesse ir para casa no tempo normal de sua jornada. A mudança torna-se mais humana quando se torna uma experiência social do que uma iniciativa top-down.

A economia comportamental traz a evidência com provas sociais sobre o poder de impulsionar a mudança — na verdade, outro bom exemplo é que há muito tempo iniciativas ambientais também têm usado a prova social com a mesma finalidade. Por exemplo, a Opower (empresa de software) incentiva seus clientes a diminuir o uso de energia com mensagens informadas, como: "Você usou 15% menos energia do que seus vizinhos eficientes". Essas mesmas lições podem ser aplicadas às iniciativas de gestão de mudanças. E com dados bem organizados, fica ainda mais fácil.

Se o seu processo de mudança tiver certos marcos e momentos-chave, os líderes podem enviar mensagens, patrocinando as iniciativas: "70% da sua equipe completou sua preparação para adotarmos a transformação." E quando um funcionário faz uma conquista significativa em nome do novo processo ou solução, não deixe de reconhecer publicamente e celebrar o bom trabalho.

À medida que o ambiente de negócios muda cada vez mais rapidamente, as empresas de todos os setores precisam repensar processos estabelecidos e mudar a mentalidade, e é mais importante do que nunca que os funcionários embarquem em massa. Os CEOs não podem se dar ao luxo de ver as iniciativas de mudança fracassarem com a frequência que falham, e muitos verão um novo pensamento na economia comportamental como uma saída, ajudando os gerente a

desenvolver uma estrutura de Gestão de Mudanças que usa uma metodologia baseada em evidências e em design comportamental. Essa abordagem para a gestão de mudanças pode ser mais difícil – afinal, é preciso muito mais esforço e pensamento do que muitas cartilhas tradicionais. No entanto, permitirá que os gestores comuniquem de forma mais eficaz iniciativas para engajar seus públicos de interesse e sua força de trabalho, movendo as pessoas para o centro da mudança, onde pertencem.

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Classificação: Público 11

Sobre os autores

Kelly Monahan é gerente da Deloitte, afiliada ao Centro de Pesquisa Integrada da Deloitte. Sua pesquisa se concentra no

impacto da economia comportamental no talento e liderança dentro das organizações.

Timothy Murphy é gerente de pesquisa da Deloitte. Sua pesquisa se concentra em questões relacionadas a tecnologias

avançadas, bem como as ciências comportamentais e seu impacto na gestão empresarial.

Marcus Johnson é gerente sênior da área de Consultoria da Deloitte com foco em ajudar as empresas a realizar melhorias

financeiras e operacionais nas áreas de estratégia de negócios e gestão da cadeia de suprimentos por meio de uma gestão eficaz de capital humano.

Os autores agradecem a Jon Warshawsky e Karen Edelman da Deloitte por suas valiosas contribuições para este artigo. Victor Pinto é gerente sênior da prática de Capital Humano da Consultoria Empresarial da Deloitte Brasil. Com mais de 15 anos de experiência, liderou diversos projetos de transformação organizacional, com foco em change management e reestruturação organizacional.

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Notas

1. Ron Ashkenas, “Change

management needs to change,” Harvard Business Review, April 16, 2013, https://hbr.org/2013/04/ change-management-needs-to-cha.

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Fairly Interesting and Reasonably Cheap Book About Studying

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(13)

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21. Ibid., p. 143.

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25. Friedman, The Best Place to

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36. Friedman, The Best Place to

(14)

responsáveis apenas por seus próprios atos e omissões, e não entre si. A DTTL não fornece serviços para clientes. Por favor, consulte www.deloitte.com/about para saber mais.

A Deloitte é líder global de auditoria, consultoria empresarial, assessoria financeira, gestão de riscos, consultoria tributária e serviços correlatos. Nossa rede global de firmas-membro e entidades relacionadas, presente em mais de 150 países e territórios (coletivamente, a “organização Deloitte”), atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®. Saiba como os cerca de 335.000 profissionais da Deloitte impactam positivamente seus clientes em

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Referências

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