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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G.SUL - FAURGS

REDE INTEGRADA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - R E D E S A N

CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES PÚBLICOS DE SAN – FGP-SAN-2010 MÓDULO I – FUNDAMENTOS DE SAN

PRODUÇÃO TEXTUAL FINAL(MB)

ARQUIVO DISPONIBILIZADO NA BIBLIOTECA VIRTUAL DO PROJETO REDESAN

Título: AÇÕES EDUCATIVAS NO ÂMBITO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Autor: Juliana Cordeiro Madureira; Renata Simões Vieira.

Palavras Chave: Ações; SAN; Vitória/ES. Categoria: MB

AÇÕES EDUCATIVAS NO ÂMBITO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Juliana Cordeiro Madureira Renata Simões Vieira

VITÓRIA – ES JULHO de 2010

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME - MDS FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO R.G.SUL - FAURGS

REDE INTEGRADA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - REDESAN-2010 CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES PÚBLICOS DE SAN – FGP-SAN-2010

MÓDULO I – FUNDAMENTOS DE SAN PRODUÇÃO TEXTUAL FINAL

AÇÕES EDUCATIVAS NO ÂMBITO DA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Juliana Cordeiro Madureira

Vitória / ES – (027) 8152-3377 / 3382-6388 jumadureira@hotmail.com

Renata Simões Vieira

Vitória /ES - (027) 8182-3883 / 3337-6790 rejude@hotmail.com

Trabalho apresentado como requisito de conclusão do Curso de Formação de Gestores Públicos de SAN-2010

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...4 2 DESENVOLVIMENTO...5 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...13 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...15 5 ANEXOS...16

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1 INTRODUÇÃO

A alimentação faz parte da humanidade desde os povos primitivos. No entanto foi a partir do inicio do século XX que começou a se construir um contexto mais global da Segurança Alimentar e Nutricional, descrevendo um novo e único momento na história de nosso país. Desde então as políticas públicas estão sendo discutidas em vários momentos e cada ano que passa as pessoas se mobilizam mais e mais por essa causa.

Há uma maior implementação e implantação das políticas publicas mudando a realidade da insegurança alimentar. Dessa forma, a fome deixou de ser apenas um tema em que todos sabem que existem, mas que poucos discutem ou tentam fazer algo, para um tema da agenda política e da sociedade brasileira.

Vivemos em um país que já alcançou a primeira Meta de Desenvolvimento do Milênio, que visa reduzir pela metade o número de pessoas em insegurança alimentar até 2015. Mas que não acha que acaba por ai, a insegurança alimentar atinge ainda milhares de pessoas, algumas por não possuírem o acesso ao alimento de qualidade nem em quantidade suficiente, outras por consumirem alimentos demais e de forma incorreta.

Dessa forma, as ações educativas possuem um papel importantíssimo, visto que, a informação deve ser levada a toda população de forma clara e objetiva para que hábitos alimentares e de vida sejam modificados. Ao mesmo tempo, devemos como profissionais da área de nutrição e militantes da segurança alimentar e nutricional, ensinar as pessoas a consumirem o que possuem de forma mais adequada para que não se percam nutrientes, e o custo seja baixo.

É importante que seja realizada a reeducação alimentar, provando que comer bem não é comer muito, porém, também não é comer pouco. É mostrar que existe uma quantidade exata de alimentos que cada ser humano necessita para sobreviver. E que ninguém precisa de produtos industrializados para sobrevivência.

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A educação nutricional age de dentro para fora, temos que mudar hábitos nossos para depois mudar o dos outros.

2 DESENVOLVIMENTO

O objetivo da expansão das ações educativas nos equipamentos públicos é levar o conhecimento a todos os cidadãos independente de sua raça, cor ou classe social, para que aconteça mudança nos hábito de vida.

Os cidadãos adquirindo esse conhecimento podem lutar pelos seus direitos. Quando informamos algo de mágico acontece em cada vida, a auto-estima aumenta a identidade de cada um se faz valer e o estímulo que precisamos tentar algo melhor para nossas vidas se expõe de forma clara para cada um.

As ações educativas podem ser desenvolvidas de maneiras diversas. Com a capacitação de manipuladores, parceiros e voluntários; Educação alimentar e consumo adequado dos alimentos e ações de comunicação nos RPs. Englobamos também nesse contexto as ações educativas no Banco de Alimentos e equipamentos públicos.

Quando afirmamos que a pobreza absoluta ocorre quando, por falta ou insuficiência de renda, as pessoas são privadas do acesso aos meios básicos como alimentação, saúde, habitação, vestuário, educação, transporte e segurança para levarem uma vida digna, têm a obrigação de levar informação para toda população, de forma a diminuir os custos da alimentação, arranjar formas alternativas para uma vida mais digna.

Em uma sociedade totalmente capitalista vivemos driblando a diferença social que é muito forte em todo país. Sempre que atuamos em Segurança Alimentar e Nutricional criamos um “pulso forte” para essa questão social que tanto assombra as pessoas, fazendo com que essas se sintam inferiorizadas não se permitindo crescer um pouco mais nem mesmo ousar para uma vida melhor.

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Em um contexto mais amplo, a noção de Segurança Alimentar acumulou novas contribuições, vindas especialmente das organizações da sociedade civil, como, a qualidade dos alimentos, o direito á informação, a autonomia sobre as decisões sobre produção e consumo, o respeito ás tradições culturais e aos hábitos alimentares. Diante disso, criou-se a preocupação em informar a população de maneira clara e objetiva sobre todo o histórico de Segurança Alimentar, além de toda parte nutricional.

A preocupação com o Direito Humano á Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar vêm crescendo em todo o mundo. O direito humano a alimentação adequada vai mais além do que ter comida em sua mesa por apenas uma vez ou um dia, esse direito requer alimentação adequada de forma assídua e regular, para que uma alimentação seja adequada ela precisa garantir a qualidade biológica, sanitáira, nutriicional e tecnológica dos alimentos, bem como seu aproveitamento, estimulando práticas alimentares e estilo de vida saudável que respeitem a diversidade étnica e racial e cultural da população.

A soberania alimentar consiste no direito do povo de participar das decisões políticas do seu país, em todos os enfoques da alimentação, desde sua produção até ao consumidor final, para que possam se sentir integrantes dessa construção. Por sua vez, a Soberania Alimentar consiste, fundamentalmente, no direito dos povos definirem suas próprias políticas e estratégias sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos de acordo com cada cultura e região.

A Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável incorpora os princípios do DHAA e da Soberania Alimentar enfatizando a qualidade, a quantidade e a regularidade do acesso aos alimentos de modo sustentável e permanente.

Podemos observar no artigo 3º da LOSAN (Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional), o quanto este tema é complexo e engloba toda uma situação de vida. Por isso, levamos informações de vários campos á população em que atendemos.

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O cidadão brasileiro necessita de se apropriar de seus direitos e de seus deveres para que tenha força de fato para lutar por uma vida mais humana e digna de ser vivida.

Segurança Alimentar e Nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. (LOSAN, art. 3º).

As ações educativas são desenvolvidas nos equipamentos da Secretaria de Assistência Social do Município de Vitória Espírito Santo e em equipamento de outras Secretarias, além de ONGs. O trabalho é realizado com vários grupos de faixas etárias variadas. Em cada equipamento público têm-se um público que será detalhado nas tabelas abaixo.

Tabela 1 – Ações realizadas nos equipamentos da SEMAS (Secretaria de Assistência Social).

LOCAL

PÚBLICO-ALVO

PERIDICIOSIDADE

CRAS Nutrizes – mães que amamentam Quinzenal

CRAS Programa FAM (Família

Multiplicadora) - Mães com crianças de 0 a 6 anos de idade.

Quinzenal

CAJUN Crianças de 7 a 12 anos Mensal

CAJUN Adolescentes até 17 anos Mensal

CAJUN Cozinheiras Mensal

CENTRO DE CONVIVÊNCIA

Idosos – Possuem um local próprio

Mensal GRUPOS DE

CONVIVÊNCIA

Idosos – Se reúnem em locais cedidos pela comunidade

Semanal CATADORES

DE

MATERIAIS

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RECICLÁVEIS

ABRIGOS Crianças, adolescentes, adultos. Quinzenal

ABRIGOS Cozinheiras Mensal

Tabela 2 – Ações realizadas nos equipamentos da SEMAS (Secretaria de Assistência Social).

LOCAL

PÚBLICO-ALVO

PERIDICIOSIDADE

ACADEMIA POPULAR (SEMESP – Secretaria de Esporte e Lazer) Adultos, adolescentes e idosos Mensal VICENTINOS -

Sociedade São Vicente de Paula Idosos, adultos e crianças Mensal LBV – Legião da Boa Vontade Nutrizes Bimestral LBV - Legião da Boa Vontade Crianças Bimestral

No CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) realizamos ações educativas com o grupo de Nutrizes, com o Programa FAM (Família Multiplicadora), além de ações pontuais com o grupo do BPC (Benefício de Prestação Continuada) por exemplo.

No grupo de Nutrizes os temas englobam desde aleitamento materno até a alimentação da crianças até os dois anos de idade, além, de toda alimentação da mãe que deve ser diferenciada nessa fase da vida, devida a perda de energia da mãe e necessidade da criança de uma boa alimentação da mãe, evitando assim cólicas indevidas.

Já no Programa FAM (Família Multiplicadora) o tema engloba toda alimentação da criança até os seis anos de idade, além de um resgate na amamentação, pois, muitas são nutrizes com mais de um filho. Outro assunto discutido é o

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Aproveitamento Integral dos Alimentos, já que muitas famílias são de baixa renda o que ajuda muito, pois evitando o desperdício as famílias vão ingerir maior quantidade de nutrientes e diminuir o custo, já que jogaram fora pouquíssimas partes das verduras, legumes e frutas.

Nos CAJUNs (Projeto Caminhando Juntos) os temas abordados são variados de acordo com a demanda. Foram alcançados grandes resultados, visto que, observamos mudanças de hábitos alimentares. Todos os micros e macronutrientes foram abordados, além da pirâmide alimentar, dentre vários outros assuntos. Nesses três anos de ações educativas efetivas houve uma preocupação em estar informando e socializando assuntos sociais também e não só ligados a alimentação, mas com total sintonia em Segurança Alimentar e Nutricional. Alguns desses temas abordados foram: Consumo consciente, dengue, gripe suína, dentre outros.

Foi iniciado um trabalho com as mães dessas crianças, porém, não foi possível alcançar todas como pretendíamos.

É importante dizer que os temas eram apresentados às crianças na linguagem delas, isto é, em forma de jogos (baralho, dominó, tabuleiros, dentre outros).

Já para os adolescentes usamos uma estratégia diferente. Elaboramos folders, cartilhas sobre alimentação, sempre trazendo o tema para o dia-a-dia, demonstrando o benefício para o corpo. De todas as faixas etárias essa foi a mais complexa, porque requer muito planejamento e didática para que a ação seja bem aceita.

Reforçamos a necessidade de uma equipe multidisciplinar, pois se não tivéssemos uma pedagoga não saberíamos como agir.

Com as cozinheiras realizamos capacitações com vários temas como: boas práticas de manipulação, assim como, prevenção de doenças crônico não degenerativa, tanto delas próprias como dos usuários, produzindo os alimentos com maiores cuidados, congelamento e descongelamento, dentre outros.

Nos CENTROS DE CONVIVÊNCIA DA TERCEIRA IDADE E NOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA os temas foram variados, sempre passados de forma dinâmica para que todos pudessem acompanhar e se interessar. Realizamos Oficinas Culinárias para que a prática também fosse repassada. Elaboramos cartilhas e os temas tinham

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uma seqüência semestral o que era fácil para o acompanhamento. Foram observadas mudanças no estilo de vida e conseqüente perda de peso de muitos.

Com os CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS focamos muito a higiene de uma forma geral (pessoal, dos alimentos), devido ao fato deles trabalharem com vários tipos de materiais recicláveis “lixo” evitando possíveis doenças.

A experiência com esse grupo foi muito emocionante. Nas primeiras vezes em que fomos à maioria estava alcoolizado e não prestaram atenção em nada, além de estarem com as roupas sujas.

Fomos de maneira delicada, solicitando que não viessem mais alcoolizados para conseguirem associar tudo que estamos passando e que os assuntos abordados eram para melhorar a vida de todos.

Conseguimos sucesso. De outras vezes, todos estavam limpos e não alcoolizados. Inclusive algumas chegavam perto de nós, dizendo que não beberam naquele dia devido a palestra, isso nos deixou bastante emocionadas.

Nos ABRIGOS realizamos visitas e diagnosticamos a necessidade de um acompanhamento mais efetivo. Há um grande número de crianças de até dois anos o que causa dúvida nos educadores de o que oferecer e em que horário oferecer para elas. No momento o que conseguimos foi orientar de forma bem informal aos casos mais extremos. Pretendemos acompanhar essa faixa etária mais de perto. Já nos outros abrigos o que diagnosticamos foi sobrepeso e em alguns casos obesidade, o que também nos preocupa. Estamos também planejando uma intervenção nesses casos.

Com as cozinheiras realizamos capacitações com os temas boas práticas de manipulação, congelamento, descongelamento, armazenamento, etc.

Além disso, conseguimos orientar, formular um cardápio fixo, pois nenhum abrigo seguia cardápio o que dificultava a vida da cozinheira e da coordenadora que quando fazia a compra ficava sempre em dúvida do que iria comprar.

Nas ACADEMIAS POPULARES firmamos uma parceria com a SEMESP (Secretaria de Esporte e Lazer) onde realizamos palestras informando como obter maiores resultados na saúde, através da junção atividade física x alimentação saudável.

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Promovendo maior prevenção de doenças crônico não degenerativa, além da elevação da auto estima e da valorização da vida. Os temas abordados eram quase sempre temas atuais que eles escolhiam.

Nos VICENTINOS (Sociedade São Vicente de Paula) também realizamos um trabalho de grandes resultados. Quando foi iniciado o trabalho com esse grupo o “desespero” foi nítido, pois, tínhamos todas essas faixas etárias juntas e não conseguimos falar uma palavra sem sermos interrompidas de tanto barulho.

E aí desistir...jamais. Solicitamos a presença da coordenadora no local (que é pedagoga – a cada dia que passa me convenço mais de que precisamos de uma equipe multidisciplinar) que a peça crucial para a resolução deste problema, já que a visão pedagógica dela foi incrível.

A partir dessa visita decidimos dividir o grupo em três faixas etárias diferenciadas – idoso, adulto e criança, o que resultou em um grande sucesso.

Devido a grande vulnerabilidade alimentar e social os usuários se achavam inferiores em todos os momentos, o que conseguimos resgatar de forma intensa.

Na LBV firmamos uma parceria, onde trabalhamos com dois grupos Nutrizes e Crianças.

Com as Nutrizes foram abordados os temas de aleitamento materno e alimentação infantil até os dois anos de idade, além de orientação para a alimentação das mães que nessa fase necessita de maiores cuidados.

Já com as crianças foram realizadas palestras de forma dinâmica, com jogos e brincadeiras, prendendo assim a atenção das crianças.

Dentre os temas abordados tivemos legumes e verduras, diferença e vitaminas existentes, etc.

RESTAURANTE POPULAR – Toda população

A educação nutricional no Restaurante Popular é diferenciada e realizada de várias maneiras, através de palestras, displays, mural informativo.

São realizadas palestras sobre os mais variados temas, procurando sempre informar os usuários sobre assuntos do momento. Informamos sobre toda parte social do cidadão.

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Nas palestras, murais e displays utilizamos informações levando em consideração também à faixa etária dos usuários. Todas as notícias do momento também tentaram de alguma forma divulgar, como a gripe suína, vacinação de idosos, visitas á exposições, etc.

O nosso maior desafio é não ter uma assistente social no local para encaminhamento das demandas sociais que chegam todos os dias. Porém, não cruzamos os braços, o agente de suporte operacional, a nutricionista e a estagiária de nutrição, tentam de todas as formas fazer os encaminhamentos. Dessa forma, criamos um mural onde são colocadas todas as informações em relação ao cunho social, como onde encontrar unidade de saúde, CRAS, CAJUNS dentre outros equipamentos.

Costumamos dizer que o Restaurante Popular é uma porta de entrada para informações.

BANCO DE ALIMENTOS – Usuários do Cras, abrigos, usuários de ONG’s.

As ações educativas são realizadas com os usuários do Banco de Alimentos, pois, não apenas entregamos as cestas, mas levamos informações sobre a mesma e formas de cozinhar diferenciada. Assim como, toda parte nutricional e o porquê devemos ingerir cada alimento. Levando em consideração que a cesta básica é emergencial, nesse momento a família precisa utilizar a cesta de maneira inteligente, ao mesmo tempo aprendendo a utilizar os legumes, verduras e frutas de forma integral isso também diminui o custo daquela família.

Quando algumas escolas particulares ou públicas promovem alguma gincana para arrecadação de alimentos para o Banco, a contrapartida é uma ação educativa pontual com os alunos que participaram da gincana.

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tentamos através das ações educativas levar o conhecimento para a população que pensa não ter direito a nada e que só ficam esperando os dias passarem de forma atropelada. Acreditamos que todos, independente da sua raça, cor, condição social possui direito a informação, por isso fazemos esse trabalho com tanto empenho e carinho.

Existem muitas pessoas que não sabem nem o que é Segurança Alimentar e Nutricional muitos nos perguntam ela nos protege de que? Jamais deixaremos de acreditar em um mundo melhor e sempre faremos nossa parte. Temos a obrigação de fazer as pessoas acreditarem em seus sonhos e correrem atrás deste. E o conhecimento de seus direitos e deveres é o primeiro passo para esse sonho se realizar, se as pessoas não acreditarem nelas e não sonharem, infelizmente já não terá mais a vida.

Os conhecimentos devem começar por nós mesmos. Todos que atuam em Segurança Alimentar e Nutricional devem se atualizar, saber o que está acontecendo de novo. Principalmente os conselheiros dos CONSEAs devem receber capacitações, desde o mais simples conceito de como se lavar uma mão, até as mais complexos conteúdos sobre Segurança Alimentar e Nutricional. Cada ser humano deve se apoderar do conhecimento, independente do seu nível de escolaridade.

E se queremos exigir da população que lute pelos seus direitos devemos começar de nós mesmos, de nossas casas, para então abrirmos o leque.

A dificuldade enfrentada pela equipe é a quantidade pequena de pessoal. O que não nos permite expandir da forma que precisaríamos. Temos vários outros

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equipamentos que servem refeições e que só conseguimos monitorar de forma muito rápida, sem intensificar o trabalho.

Esse é nosso maior desafio, agir de forma mais intensificada em cada equipamento que serve alimentação em nossa Secretaria de Assistência Social.

Porém, sempre que podemos vamos fazendo ações pontuais como: Cidade viva, Domingo no parque, dentre outras. Dessa forma, conseguimos levar informação para mais pessoas.

No curso de gestores de Restaurante Popular, li um trecho que me fez refletir sobre a seriedade de nosso trabalho, não só no Restaurante, mas em Segurança Alimentar e Nutricional, que diz:

Ensinar é despertar aos usuários o interesse pelas questões referentes à sua alimentação, a alimentação da sua família, de sua comunidade. O educador é a mola que induz a disposição para questionamentos, para mudar uma realidade. Assim muitos de nós temos o papel relevante frente aos usuários que atendemos.

Sempre tive em meu coração a palavra EMPATIA (se colocar no lugar do outro) muito forte, mas depois que li esse trecho a empatia se tornou necessária em cada passo que dou.

Se não me colocar no lugar do outro como vou saber o que ele sente, como não vou apenas criticá-lo e pronto.

E esse despertar interesse deve ser trabalho de maneira anão invadir a privacidade, nem a vontade de nossos usuários, muitas vezes queremos que seja feito da forma que achamos certo e não perguntamos o que o outro acha.

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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Texto final da LOSAN:

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11346.htm

- ABRANDH. Promovendo a exigibilidade do Direito Humano á Alimentação Adequada: subsídios para debate. Brasília, DF, 2006.

- Machado M. B. ; Tâmara A. A. G. Ações educativas e de comunicação. Texto do curso de formação de gestores de RPs – REDESAN 2008.

- Política Nacional de Alimentação e Nutrição / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção á Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2.ed.rev. – Brasília: Ministério da Saúde 2003.

- ABRANDH. A crise mundial de alimentos viola o direito humano á alimentação. Brasília, DF, 2008.

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5 ANEXOS

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Colégio NEO (Particular)

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CAJUN

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VICENTINOS

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