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Caracterização morfoagronômica de frutos de uxizeiros de diferentes procedências do estado do Pará

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Caracterização morfoagronômica de frutos de uxizeiros de diferentes

procedências do estado do Pará

Arthur Simões Taverny, Socorro Taynara Braga Cristo, Brenda Karina Rodrigues da Silva, Thayane Ferreira Miranda, Antonia Benedita da Silva Bronze, Marcio Cardoso Mourao, Paula Cristina Mendes Nogueira Marques, Danilo da Luz Melo & Michelle Sousa Borges

Universidade Federal Rural da Amazônia, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, 66077-530 Belém, PA, Brasil, arthurtaverny@hotmail.com

Resumo

O uxizeiro (Endopleura uchi (Huber) Cuatrecasas) pertencente à família Humiriaceae, é disperso por toda a região amazônica brasileira tendo seu centro de origem no estado do Pará. Ainda é uma cultura de caráter exploratório. Para domesticação da espécie é de fundamental importância a seleção de matrizes visando dar aporte ao desenvolvimento de atividades comerciais. Objetivou-se neste trabalho avaliar as características morfoagronômicas de frutos de E. uchi (Huber) Cuatrecasas de diferentes procedências, visando a identificação de matrizes com potencial agroindustrial. Os frutos foram coletados em 5 localidades do estado do Pará entre os meses de janeiro a abril de 2017, período de safra do fruto. As características morfoagronômicas avaliadas foram: comprimento de fruto, comprimento de semente, diâmetro de fruto, diâmetro de semente, espessura de epicarpo, espessura de mesocarpo, massa do fruto, massa de mesocarpo mais epicarpo, rendimento de mesocarpo e tempo de maturação. Os dados foram avaliados no programa ASSISTAT 7.7 Beta, submetidos à análise de variância Anova e feita a correlação entre as características avaliadas. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Pôde observar diferenças significativas entre as procedências, sendo os frutos de Tomé-Açu com médias mais significativas em relação as demais procedências avaliadas. Para a variável espessura de polpa ocorreu diferenciação entre as localidades, sendo as procedências Ilha do Combu, Santa Izabel, Santa Barbara e Vigia com as menores médias, contudo para rendimento de polpa essas procedências, com exceção da Ilha do Combu, obtiveram médias superiores. Relacionado as correlações os maiores valores ocorreram entre massa do fruto, comprimento do fruto, diâmetro do fruto. Os frutos de uxizeiros apresentaram alta variabilidade entre as procedências, com matrizes de alto potencial para rendimento agronômico. O município de Tomé-Açu é a área com maior potencial para seleção de matrizes.

Palavras-chave: Endopleura uchi, Humiriaceae, uxi, variabilidade, fruticultura. Abstract

Morfoagronomic characterization of uxi fruits from different locations of the state of Pará.

The uxizeiro (Endopleura uchi (Huber) Cuatrecasas) belonging to the family Humiriaceae, is dispersed throughout the Brazilian Amazon region having its origin center in the state of Pará. It is still an exploratory culture. For domestication of the specie it is of fundamental importance the selection to support the development of commercial activities. The objective of this work was to evaluate the morphoagronomic characteristics of E. uchi (Huber) Cuatrecasas fruits from different locations, aiming the

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identification of matrices with agroindustrial potential. The fruits were collected in five localities in the state of Pará between the months of January and April of 2017, period of harvest of the fruit. The morphoagronomic characteristics evaluated were: fruit length, seed length, fruit diameter, seed diameter, bark thickness, pulp thickness, fruit mass, pulp mass plus bark, pulp yield and maturation time. The data were evaluated in the ASSISTAT 7.7 Beta program, submitted to Anova analysis of variance and the correlation between the characteristics evaluated. The averages were compared by the Tukey test at the 5% probability level. It could observe significant differences between the provenances, being the fruits of Tomé-Açu with averages more significant in relation to the other provenances. For the variable pulp thickness, there was a differentiation among the localities, with Ilha do Combu, Santa Izabel, Santa Barbara and Vigia being the lowest, but for pulp yield, these provenances, with the exception of the Island of Combu, obtained higher averages. Regarding the correlations, the highest values occurred between fruit mass, fruit length, fruit diameter. The fruits of uxizeiros exhibited high variability among the sources, with matrices of high potential for agronomic yield. The municipality of Tomé-Açu is the area with the greatest potential for selection of matrices.

Keywords: Endopleura uchi, Humiriaceae, uxi, variability, fruticulture. Introdução

O uxizeiro (Endopleura uchi (Huber) Cuatrecasas) pertence à família Humiriaceae é originário da Amazônia brasileira, encontrando-se disperso praticamente em todos os Estados dessa região, porém com maior abundância e frequência nos estados do Pará e Amazonas (Menezes & Homma, 2012). O uxi também é conhecido como ordinário, verdadeiro, uxiliso, axuá, cumatê, pururu (Borges, 2010), uxi-amarelo e uxi-pucu (Prance & Silva, 1975).

O uxizeiro é uma espécie de uso múltiplo (fruto e madeira), nativa da Amazônia Brasileira (Carvalho et al., 2007). O mercado para a venda desses frutos ainda não é preparado, o que ainda favorece a venda da madeira (Shanley & Gaia, 2004). Muitas famílias têm manejado intensivamente as árvores nas regiões próximas a Belém, uma vez que há um mercado em expansão na área periurbana durante os meses de frutificação, gerando renda para essas famílias (Shanley et al., 2002).

A polpa desta Humiriaceae possui caracteristica carnosa, farinácea e oleosa, com sabor e cheiro peculiar, muito agradável e consumida tanto in natura, pura ou com farinha de mandioca, constituindo um importante complemento na alimentação dessa população (Cavalcante, 1991) quanto para indústria produzindo polpas, sorvetes, cremes, refrescos, doces, iogurtes, licores e picolé. É considerado um alimento importante para a subsistência de muitas comunidades rurais (Almeida et al., 2012). A casca é amplamente comercializada em feiras, mercados e até mesmo em farmácias, sendo prescrita sua utilização na forma de maceração ou chá, para o tratamento de artrite, colesterol, diabete e como anti-inflamatório (Corrêa, 1984) e, além disso, sua casca também é muito utilizada para o tratamento de doenças do aparelho reprodutor feminino.

Pelo exposto por Carvalho et al. (2007) apesar da importância socioeconômica e boa aceitação do fruto do uxi para consumo in natura e uso na agroindústria, a produção é, predominantemente, oriunda de atividades extrativistas, sendo poucos os pomares comerciais, devido a diversos fatores como dificuldade de propagação relacionado com a dormência das sementes e informações sobre o cultivo.

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Por ser uma espécie não domesticada no Estado do Pará encontram-se populações naturais de uxizeiros com alta variabilidade, cujos frutos apresentam diferenças de tamanho, cor, peso, formato, rendimento de polpa, os quais florescem e frutificam entre os meses de outubro a dezembro e os frutos caem entre fevereiro e maio. Porém, em áreas manejadas próximas de Belém, como Boa Vista, Víseu e Mosqueiro, algumas árvores frutificam-se novamente nos meses de julho e agosto (Shanley & Gaia, 1998; Shanley & Medina, 2005). As árvores adultas podem produzir até 2 mil frutos pequenos ou até 300 frutos grandes (Menezes & Homma, 2012).

Dada a relevância do E. uchi (Huber) Cuatrecasas e a escassez de trabalhos referentes principalmente em relação às características morfoagronômicas, considerando a ampla variabilidade das populações naturais é necessário a seleção de frutos com potencial genético para o cultivo racional da espécie. Para Fenner (1993), a caracterização e avaliação de frutos é um instrumento importante para detectar variabilidade genética dentro de populações da mesma espécie para ser explorada em programas de melhoramento. A escassez de estudos científicos de frutos exóticos oriundos da Amazônia contribui para o desinteresse no aproveitamento destes. Uma pesquisa que avalie as propriedades de seus frutos pode contribuir para o conhecimento do potencial sensorial, funcional e de comercialização (Machado, 2015). Por estes fatores este trabalho tem o objetivo de caracterizar os frutos da E. uchi (Huber) Cuatrecasas de diferentes localidades do estado do Pará.

Material e Métodos

Os frutos de uxizeiros foram coletados em cinco localidades do Estado do Pará: Tomé-Açu, Ilha do Combu, Santa Izabel, Alça Viária, Vigia e Santa Barbara, nos meses de janeiro a abril de 2017, período de safra do fruto. Do local de coleta de cada localidade, os frutos foram transportados em sacos de polietileno para o Centro de Tecnologia Agropecuária da Universidade Federal Rural da Amazônia – Belém – Pará, onde foram selecionadas amostras de acordo com o grau de maturação dos frutos, sendo homogeneizadas buscando padronizar o grau de maturação dos frutos, sendo considerados os mais imaturos e íntegros para o estudo. Após a seleção ficaram acondicionados em temperatura ambiente (25 ºC) sendo feita verificação diária para avaliação da maturação dos frutos. Para avaliação do ponto de maturação padronizado foi de acordo com a dureza do mesocarpo dos frutos de cada repetição, quando todos os frutos da repetição apresentaram uma redução na resistência a pressão, a ponto de ceder, eram tidos como maduros e em ótimo ponto para consumo humano.

Foram avaliadas as seguintes caracteristicas, utilizando-se a metodologia adaptada de Carvalho et al. (2007), comprimento de fruto (CF); comprimento de semente (CS); diâmetro de fruto (DF); diâmetro de semente (DS); espessura de epicarpo (EEP), mensurada com o paquímetro digital, expressos em milímetro (mm); espessura de mesocarpo (EM), calculada através da espessura de epicarpo mais mesocarpo coletadas em três pontos equidistantes na porção mediana do fruto e subtraído, da média desses três pontos, a espessura de epicarpo, mensurados com paquímetro digital expressa em milímetros; massa do fruto (MF) e massa do mesocarpo (MM), sendo a MM considerada a massa do epicarpo mais mesocarpo, determinadas por meio de pesagem em balança semi analítica, expressos em gramas; tempo de maturação (TM) avaliado através da diferença de dias entre a data da coleta até o ponto de amadurecimento do fruto; e rendimento de polpa e epicarpo (RPE %) obtido através da formula !"# % = &'()'*'( *100!!.

O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado com 6 tratamentos (frutos das diferentes procedências) em 6 repetições com 5 frutos,

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totalizando 30 frutos por tratamento. Os dados foram organizados em planilhas utilizando o software Excel e analisados com o auxílio do software de análise estatística Assistat 7.7 Beta, submetidos à análise de variância Anova. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Os dados de tempo de maturação e tendimento Porcentual de polpa foram transformados em ! + 0,5!!, com base em Pimentel-Gomes (1990).

Resultados e Discussão

Os resultados da análise de variância referentes à caracterização morfoagronômica dos frutos de uxizeiro utilizando-se o modelo fator de variação, estão apresentados no (quadro 1). Com exceção da característica diâmetro da semente (DS) cujo valor de F não foi significativo, foram observadas diferenças significativas entre as diferentes procedências para as demais variáveis analisadas, evidenciando a ampla variabilidade fenotípica e agronômica para essas características.

Para Albuquerque et al. (2014), a variabilidade dos frutos de uxizeiros são influenciados por vários fatores, ente eles, os bióticos e abióticos, assim como a genética da espécie, neste caso podemos atribuir os resultados também a esses fatores, visto que as procedências coletadas são de vegetação nativa e de áreas manejadas com cultivo racional, localizados no estado do Pará.

No que se refere a massa do fruto das diferentes matrizes, os frutos oriundos do município de Tomé-Açu apresentaram frutos maiores, com média estatística de 91,72 g, já o município de Santa Barbara obteve os menores frutos, pesando 46,66 g. A média da procedência que se destacou é superior do encontrado por Alves et al. (2004) avaliando frutos de uxizeiros de diferentes matrizes do município de Tomé Açu, onde encontrou frutos com peso médio de 67,3 g, segundo o mesmo autor essa característica, embora seja de componente genético, é dependente do número de frutos que se formam em um ramo, os quais tendem a apresentar uma menor massa quando esse número é elevado. Já Albuquerque et al., (2014) analisando frutos de uxi provenientes do município de Capitão Poço, relataram frutos com massa total variando de 27,83 - 37,77 g, resultado este inferior até da procedência que apresentou a menor média estatística para essa característica nesse trabalho. Contudo tal resultado desse trabalho pode estar relacionado também, ao fato de que os frutos oriundos de Tomé-Açu são de área de cultivo racional em Sistema Agroflorestal (SAF), os quais recebem manejo adequado de acordo com a necessidade da cultura.

Os frutos provenientes de Santa Barbara obtiveram as menores médias para comprimento do fruto de 5,16 cm; diâmetro do fruto com 3,70 cm; comprimento da semente em média 4,26 cm; espessura do epicarpo e mesocarpo em torno de 0,77 mm e 2,77 mm, respectivamente. Porém com média superior do relatado por Albuquerque et al. (2014), ao analisar biometricamente frutos de uxizeiros no município de Capitão Poço, apresentaram comprimento do fruto entre 4,84 - 5,04 cm; diâmetro do fruto com cerca de 3,42 - 3,54 cm; comprimento da semente variando entre 4,77 - 4,98 cm e diâmetro da semente em torno de 2,34 - 2,43 cm.

Quanto ao tempo de maturação dos frutos houve uma variação entre as diferentes procedências em torno de cinco dias (fig. 1), com maiores tempos para vigia e santa barbara, Carvalho et al. (2007), relata que a maturação mesmo em frutos de uma mesma planta-mãe e que sofrem abscisão em um mesmo momento não é uniforme devido não estarem no mesmo estádio, devido muitos frutos sofrerem ação do vento e caírem antes do ponto ideal de maturação. Segundo Alves et al. (2004), quando o fruto se desprende da planta-mãe, ainda não está em condições de consumo, sendo necessário de três a cinco dias para o fruto completar a maturação, quando exala o aroma

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característico da fruta e o mesocarpo com consistência mole, visto que se trata de frutos climatéricos.

O rendimento percentual de polpa variou de 35% a 50%. Sendo os frutos oriundos da Ilha do Combu que apresentaram o menor rendimento de polpa (fig. 2). Média superior do determinado por Carvalho et al. (2007), utilizando frutos de procedências de Santa Izabel e Tome-Açu, relatando valores entre 26% a 45%. Esta variável é fundamental quando visa o mercado de frutas processadas, como na agroindústria de polpas e farmacêutica.

Para Botezelli et al. (2000), estas variações de um município para o outro pode estar associada às influências climáticas e edáficas de cada localidade de coleta dos frutos, pois mesmo pertencendo a uma só espécie, em cada localidade, as plantas estão sujeitas a variações que acabam por ressaltar certos aspectos de sua composição genética, no caso do uxizeiro essa variação pode também ocorrer por se tratar de uma espécie nativa e com populações naturais com alta variabilidade, sendo sua explorada de forma extrativista pelas comunidades da Amazônia oriental.

As estimativas de correlações fenotípicas entre nove caracteres dos frutos de uxizeiro (quadro 2), a elevada e positiva correlação entre a massa do fruto e diâmetro do fruto (r = 0,99), massa do fruto com o comprimento do fruto (r = 0.91) e a correlação da massa do fruto com a massa de mesocarpo (r = 0,871), indica que frutos de maior peso representa frutos com maior diâmetro, comprimento e massa de mesocarpo, os caracteres referentes ao tamanho do fruto (comprimento e diâmetro) apresentaram estimativas positivas com a massa de mesocarpo, fato que assegura que a seleção de frutos grandes, principalmente de maior diâmetro, resulte em maior quantidade de polpa. Ressalta-se que não houve significância na correlação entre o rendimento percentual de polpa e a massa dos frutos, a primeira foi observada correlação com a espessura de mesocarpo (r = 0,61), o que indica que a seleção de frutos com uma boa espessura de mesocarpo resulta em um bom rendimento polpa, como visto os frutos da procedência de Tomé Açu que apresentaram frutos maiores, com maior espessura de mesocarpo obtendo maior quantidade de polpa. Estes resultados são semelhantes do encontrado por Alves et al. (2004) em características físicas e químicas do fruto do uxizeiro, onde também não foi observada correlação entre o peso dos frutos e o rendimento porcentual de polpa. Já esta última característica apresentou alta correlação com a espessura da polpa (r = 0,91).

Conclusões

Os frutos de uxizeiros apresentaram alta variabilidade entre as procedências, com matrizes de alto potencial para rendimento agronômico.

O rendimento percentual de polpa está fortemente correlacionado com o comprimento da semente, espessura de epicarpo e espessura de mesocarpo de fruto de

Endopleura uchi (Huber) Cuatrecasas. A correlação do rendimento porcentual de polpa

obteve resultados próximos da inexistência linear com as características comprimento de fruto e diâmetro de fruto.

O município de Tomé-Açu é a área com maior potencial para seleção de matrizes de Endopleura uchi (Huber) Cuatrecasas abrangendo frutos com características desejáveis para plantio racional.

Referências

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Quadro 1 - Avaliação de frutos de uxizeiro (Endopleura uchi (Huber) Cuatrecasas) para massa do fruto (MF), comprimento do fruto (CF), diâmetro do fruto (DF), comprimento da semente (CS), diâmetro da semente (DS), espessura do epicarpo (EEP) e espessura de mesocarpo (EM). Características Procedência MF CF DF CS DS EEP EM g cm cm cm cm mm mm Tomé Açu 91,72 a 6,44 a 4,71 a 5,59 a 3,48 a 0,93 a 5,20 a Ilha Combu 71,38 b 6,09 ab 4,27 b 5,18 a 3,63 a 0,81 ab 2,66 c Santa Izabel 56,58 bcd 5,88 ab 3,88 bcd 5,33 a 3,31 a 0,84 ab 3,04 c Alça Viária 66,31 bc 5,84 ab 4,15 bc 5,15 a 3,14 a 0,85 ab 3,96 b Vigia 51,91 cd 5,69 bc 3,82 cd 4,99 ab 2,94 a 0,81 ab 3,24 bc Santa Barbara 46,66 d 5,16 c 37.02 d 4,26 b 3,08 a 0,77 b 2,77 c F 16,51 ** 9,09 ** 16,03 ** 6,07 ** 2,00 ns 3,60 * 28,24 ** CV% 15,34 6,02 5,56 8,86 13,77 8,39 12,69 * Significativo ao nível de 5% de probabilidade (0,01=<p<0,05), ** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p<0,01); (ns) não significativo (p >= .05).

Quadro 2 - Estimativas dos coeficientes de correlação de Pearson entre os caracteres rendimento porcentual de polpa (RPE %), massa do fruto (MF), comprimento do fruto (CF), diâmetro do fruto (DF), comprimento de semente (CS), diâmetro de semente (DS), espessura de epicarpo (EEP), espessura de mesocarpo (EM), massa de mesocarpo (MM) avaliados de frutos de Endopleura uchi (Huber) Cuatrecasas de seis procedências no estado do Pará. RPE MF CF DF CS DS EEP EM MM TM -0,24 ns -0,47 ** -0,49 ** -0,44 ** -0,37 * -0,13 ns -0,30 ns -0,32 ns -0,4050 * RP 0,09 ns -0,06 ns 0,09 ns 0,30 ns -0,36 * 0,32 ns 0,61 ** 0,4754 ** MF 0,91 ** 0,99 ** 0,58 ** 0,56 ** 0,43 ** 0,71 ** 0,8701 ** CF 0,90 ** 0,65 ** 0,60 ** 0,33 * 0,52 ** 0,7268 ** DF 0,54 ** 0,57 ** 0,41 * 0,70 ** 0,8521 ** CS 0,04 ns 0,49 ** 0,48 ** 0,7356 ** DS -0,02 ns 0,12 ns 0,2158 ns EEP 0,50 ** 0,5724 ** EM 0,9062 **

* Significativo ao nível de 5% de probabilidade (0,01=<p<0,05), ** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p<0,01); (ns) não significativo (p >= 0,05).

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