• Nenhum resultado encontrado

Evangelho Segundo o Espiritismo Pág.254.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Evangelho Segundo o Espiritismo Pág.254."

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Amados Irmãos,

Vamos começar a reflexão na 186ª assertiva Bíblica que Kardec usou na

composição do Evangelho Segundo o Espiritismo?

12 13 a 21 254

L U C A S – 12;13 a 21. – Evangelho Segundo o Espiritismo – Pág.254

A parábola do rico insensato

13

Disse-lhe alguém dentre a multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparte comigo

a herança.

14

Mas ele lhe respondeu: Homem, quem me constituiu a mim juiz ou repartidor entre

vós?

15

E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a

vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.

16

Propôs-lhes então uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produzira

com abundância;

17

e ele arrazoava consigo, dizendo: Que farei? Pois não tenho onde recolher os

meus frutos.

18

Disse então: Farei isto: derribarei os meus celeiros e edificarei outros maiores, e ali

recolherei todos os meus cereais e os meus bens;

19

e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos;

descansa, come, bebe, regala-te.

20

Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens

preparado, para quem será?

21

Assim é aquele que para si ajunta tesouros,e não é rico para com Deus

.

– Evangelho Segundo o Espiritismo – Pág.254.

3. Então, no meio do turba, um homem lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que divida comigo a

herança que nos tocou.

- Jesus lhe disse:

Ó homem!

Quem me designou para vos julgar, ou para fazer as vossas partilhas?

- E acrescentou:

Tende o cuidado de preservar-vos de toda a avareza, seja qual for a abundância em que o homem se

encontre, sua vida não depende dos bens que ele possua.

Disse-lhes a seguir esta parábola:

Havia um rico homem cujas terras tinham produzido extraordinariamente

- e que se entretinha a pensar consigo mesmo, assim:

(2)

Aqui está, disse o que farei: Demolirei os meus celeiros e construirei outros maiores, onde porei toda a

minha colheita e todos os meus bens.

- E direi a minha alma:

Minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos; repousa, come, bebe, goza.

Mas, Deus, ao mesmo tempo, disse ao homem:

Que insensato és!

Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma; para que servirá o que acumulaste?

É o que acontece àquele que acumula tesouro para si próprio e que não é rico diante de Deus.

(S. LUCAS, cap. XII, vv. 13 a 21.)

Diagnosticar comportamento mental/espiritual usando terminologias da matéria.

Vou pedir socorro a Skinner para filosofar em termos religiosos o que compreendi estudando essa matéria tanto no aspecto filosófico/psicológico-científico e no aspecto teológico/teocrático (o popular achismo) religioso, que todos temos o livre direito de opinar.

Ressalvo que não pretendo esgotar o assunto, muito menos formatar juízo de valor, que exporei minhas opiniões pessoais, entremeados de citações dos pensadores que escreveram sobre o assunto, sejam de ordem religiosa ou não.

Valho-me da assertiva Evangélica, pronunciada no famoso colóquio entre Nicodemos e Jesus... “-O que é carne é carne e o que é Espírito é Espírito”.

Todo pensamento religioso cristão que se elaborou pelo inconsciente coletivo, após o que se denomina como Cristianismo Primitivo, cujas idéias estão sendo revividas pela codificação Kardeciana, notadamente no Livro dos Espíritos, e que receberam conceitos mais modernos para o entendimento que à época de Jesus, não era possível explicar nem aos eruditos, quanto mais ao vulgo.

Ainda hoje é fácil notar que o Cristão comum, aquele que ainda não se despertou para sua real essência, que é a Espiritual, emprega como norma pensante o que o inconsciente coletivo Grego/romano, pensadores da idade média, modernistas, iluministas mal informados acerca do que realmente é a iluminação do pensamento que tem por missão aclarar no ser humano qual o melhor caminho para chegar a se conhecer o verdadeiro amor, aquele que se pode denominar de atributos da Divindade (Deus), quaisquer que sejam o nome que se lhe atribuem os humanos. A codificação Kardeciana trouxe à luz, um novo conceito para a palavra humano.

Por humano se descreve o único ser do universo que é capaz de chegar a conhecer os atributos Divinos... Deus. As religiões formais ou tidas como seitas, (o que não concordo, cito somente para me fazer mais claro), para se organizarem dentro do que o inconsciente coletivo concebe como diretiva do pensamento que para se chegar a conhecer os atributos Divinos, precisamos adorá-lo.

A lei de adoração é uma lei universal, que temos o dever de honrá-la, respeitá-la e proteger todos os interesses inerentes aos seres humanos que desejam adorar ao Deus do seu coração.

Isso é rigorosamente humano, só que conforme disse acima, a codificação dando novo ideário do que seja em essência o ser humano, considera não só os Espiritos que se encontram encarnados como seres humanos, mas também todos os Espíritos que se encontram momentaneamente vivendo sem o corpo físico.

A idéia de Divindade, um ser superior que a tudo creou e que se define como causa primária de todas as cousas que existem no universo, está inserida na consciência (psiquismo), de todo indivíduo que recebeu o sopro do raciocínio. Quem recebeu o sopro do raciocínio, foi o homem encarnado, um corpo físico, fruto da procriação, geradas pelos relacionamentos entre dois seres encarnados sob gêneros diferentes, ou foi o Espírito que se individualizou e tendo adquirido o desejo, a vontade de viver, começou raciocinar, independentemente se tinha um corpo físico ou não? Aqui se estabelece a imensa dificuldade que me induziu escrever, acerca do pensamento que me reforça o

mecanismo da minha consciência individual acerca da parábola e das assertivas consignadas como tema para minha reflexão.

(3)

Que sou eu?

Penso que sou um ser informe, inimensurável, invisível pelos recursos visuais que possuo, porém totalmente visível, desperto indefinidamente e atento reflexivo, pensante perceptível unicamente pelo meu próprio pensamento, e pelas manifestações da minha vontade, dos meus desejos, do que penso que sei, consciente que só sei que nada sei, nascido num momento sublime da eternidade que não sei definir, para viver eternamente, tendo sido criado como todas as outras creaturas exceto Deus, simples e ignorante, porém perfectível pelo meu próprio esforço e pela minha própria vontade que eu imprimir voluntária ou induzidamente na aquisição de conhecimentos.

Estou certo que tudo aprenderei, mas sou incapaz de ensinar quem quer seja, posto que penso que nada se ensina, tudo podemos orientar como aprender.

Mas onde entra o tal Nicodemos nessa estória?/história? – Sei lá entende?

Quando falo de mim, estou falando desse ser que acabei de descrever, que não tem absolutamente nada a ver com o que eu me vejo no espelho, ou o que as outras pessoas me enxergam...

Não sou esse corpo, que veio do pó e ao pó retornará.

Quando meu corpo, retornar ao pó, continuarei como sou exatamente igual, em tudo, exceto pelo corpo, então perderei o que chamamos gênero, serei simplesmente uma idéia.

Um ser pensante.

Que em tendo adquirido certa cota de conhecimentos, continuará pensando, sendo, agindo, desejando, tendo as mesmas vontades que tenho quando na carne...

Se me for concedido a benção de ficar acordado, posto que posso desejar dormir, agirei como dantes na carne e continuarei meu processo de aprimoramento caminhando para a perfectibilidade tanto quanto agora na carne. Sei que só tomarei conhecimento do que fui, de conformidade com o que minha evolução pessoal permitir que assuma a responsabilidade pelo que fui, do contrário, continuarei pela magnanimidade de Deus, permanecerei esquecido de tudo que não puder responder por responsável.

Desde que já refleti no que sou, é hora de começar a pensar no que serei...

Para melhor definir meu comportamento racional pensante, devo voltar atrás um pouquinho e perguntar o que fui? O que fui? Como saber?

Recorro aos universitários Espirituais... digo Espirituais, por causa do esquecimento (bendito esquecimento), a que tomos estamos submetidos pela misericórdia Divina, então nenhum ser encarnado, exceto Jesus, teria como me dizer ou me explicar o que fui, nem eu mesmo.

Todavia, pelo pensamento posso buscar um entendimento, e é o que farei com a ajuda da Codificação, cuja

confiança nela deposito em função da metodologia científica que Kardec adotou para escrevê-la, que embasado no raciocínio lógico, na razão, na disposição de não permitir inflexibilidades desde que a ciência e novos conhecimentos venham modificar determinados conceitos, na codificação “Kardeciana/kardequiana” exarados.

Então que fui?

OLE – O livro dos Espiritos: Progressão dos Espíritos

114. Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou são eles mesmos que se melhoram?

“São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para outra mais elevada.”

115. Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?

“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber.

A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si.

Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento.

Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada.

Outros só suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.”

(4)

a) - Segundo o que acabais de dizer, os Espíritos, em sua origem, seriam como as crianças, ignorantes e

inexperientes, só adquirindo pouco a pouco os conhecimentos de que carecem com o percorrerem as diferentes fases da vida?

“Sim, a comparação é boa. A criança rebelde se conserva ignorante e imperfeita. Seu aproveitamento depende da sua maior ou menor docilidade.

Mas, a vida do homem tem termo, ao passo que a dos Espíritos se prolonga ao infinito.”

116. Haverá Espíritos que se conservem eternamente nas ordens inferiores?

“Não; todos se tornarão perfeitos.

Mudam de ordem, mas demoradamente, porquanto, como já doutra vez dissemos, um pai justo e misericordioso não pode banir seus filhos para sempre.

Pretenderias que Deus, tão grande, tão bom, tão justo, fosse pior do que vós mesmos?”

117. Depende dos Espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente para a perfeição?

“Certamente.

Eles a alcançam mais ou menos rápido, conforme o desejo que têm de alcançá-la e a submissão que testemunham à vontade de Deus.

Uma criança dócil não se instrui mais depressa do que outra recalcitrante?”

118. Podem os Espíritos degenerar?

“Não;

À medida que avançam, compreendem o que os distanciava da perfeição.

Concluindo uma prova, o Espírito fica com a ciência que daí lhe veio e não a esquece. Pode permanecer estacionário, mas não retrograda.”

Então, refletindo no que exponho, posso deduzir, que já fui alguém...

Dizer quem eu fui, é muito fácil, e foi o método que os detratores do Espiritismo utilizaram para difamá-lo, posto que é impossível pedir ao Espírito que nos mostre sua Carteira de Identidade ou o seu Passaporte.

Então não direi quem fui.

Posso sim, refletindo nos comportamentos que exteriorizei ao longo dessa minha vida ter uma idéia aproximada do que tive oportunidade de me lembrar do que fui.

É só pensar com uso irrestrito da verdade, que terei enormes chances de alcançar um conhecimento razoável do que fui, tanto que para tanto criou-se a assertiva “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

Então conforme prometido retornamos um pouco no passado, para ajudar-nos a entender o que somos.

Ou seja, somos exatamente o que fomos no nosso passado, e a cada novo aprendizado entronizado em nosso “EU”, durante esta vida, na carne, posto que penso a vida como única no sentido de eternidade, porém subdivididas em períodos encarnados e desencarnados, para novamente viver novo período desencarnado, sempre aprendendo. Todo mal é um aprendizado. Portanto penso que não existe o mal.

Deus supremo soberano do Universo, causa primária de todas as cousas existentes no universo, não perde o comando um nano de segundo siquer, posto que governa-nos com leis imutáveis, justas, perfeitas, e que é em essência amor, e amor não é mal.

Jesus que então protagonizou o que está posto, e que todos conhecemos, não é Deus... é Filho de Deus... e penso que isto é Claro.

Deus sendo soberanamente bom e Justo, não teria criado um ser perfeito e outro imperfeito, logo, nascemos das mãos do Creador, exatamente iguais.

(5)

Se, supormos que seja capaz, de fazermos uma divisão de tudo que há no planeta Terra para propriedade de cada um de nós... em breve tempo, as coisas estariam novamente exatamente iguais, em função das diferenças e das diversidades das capacidades individuais...

Portanto penso, nada temos no universo, senão o que pensamos que somos, e o que moralmente registramos em sermos.

Então diante do que foi dito, porque valorar tanto o que é simples doação por comodato, posto que nada temos e nada daqui levamos senão o que entronizamos em amor ao próximo, a nós mesmos e ao Deus do nosso coração? Daí, entenderemos perfeitamente as respostas que Jesus proferiu explicando o tema da nossa reflexão dessa assertiva.

Como disse ainda há muito a ser dito, pensado, refletido, identificado, e não esgotamos nenhum assunto aqui tratado, posto que já utilizamos mais de 2.200 palavras em cinco laudas, e continuemos posteriormente, enquanto o Pai da vida permitir.

Somos Gratos a Jesus pela oportunidade de pensarmos e estudarmos, esperamos continuar merecendo a oportunidade desde agora e para sempre.

Saúde e Paz!

Referências

Documentos relacionados

Você deve realizar todas as leituras de capítulos propostos nas três etapas deste estudo dirigido e procurar ajuda, caso necessário, para solucionar suas dúvidas.. Orientação

Figura 8 – Isocurvas com valores da Iluminância média para o período da manhã na fachada sudoeste, a primeira para a simulação com brise horizontal e a segunda sem brise

 Para os agentes físicos: ruído, calor, radiações ionizantes, condições hiperbáricas, não ionizantes, vibração, frio, e umidade, sendo os mesmos avaliados

nhece a pretensão de Aristóteles de que haja uma ligação direta entre o dictum de omni et nullo e a validade dos silogismos perfeitos, mas a julga improcedente. Um dos

Equipamentos de emergência imediatamente acessíveis, com instruções de utilização. Assegurar-se que os lava- olhos e os chuveiros de segurança estejam próximos ao local de

Tal será possível através do fornecimento de evidências de que a relação entre educação inclusiva e inclusão social é pertinente para a qualidade dos recursos de

Completado este horário (09h do dia 24 de fevereiro), a organização encerra os revezamentos e fecha a área de troca, não sendo mais permitida a entrada de nenhum atleta

No caso de falta de limpeza e higiene podem formar-se bactérias, algas e fungos na água... Em todo o caso, recomendamos que os seguintes intervalos de limpeza sejam respeitados. •