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DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO DE Musca domestica L CRIADA EM FEZES DE BOVINOS TRATADOS COM DIFERENTES AVERMECTINAS

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DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO DE Musca domestica L. 1758 CRIADA EM FEZES DE BOVINOS TRATADOS COM DIFERENTES AVERMECTINAS

(Post-embrionic development of Musca domestica L. 1758 raised in cattle feces treatedwith different avermectins)

Douglas Marques de MACEDO, Amanda CHAABAN & Gonzalo Efrain Moya BORJA

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

RESUMO

O efeito inseticida de diferentes avermectinas presentes nas fezes de bovinos tratados com estes anti-helmínticos, foi estudado em larvas e pupas de Musca domestica. Grupos de bovinos foram tratados com eprinomectina, abamectina, ivermectina e doramectina, e um grupo não recebeu medicação. Aproximadamente 100 g de fezes foram coletadas da ampola retal de cada animal, após 1, 7, 14, 21 e 28 dias de tratamento. As fezes foram misturadas com dieta básica na proporção de 1:1 e inoculadas com neo-larvas de M. domestica. Os resultados desse experimento mostraram que não houve diferença significativa nos parâmetros biológicos analisados (duração do estádio larval e pupal, viabilidade larval, massa corporal de pupa e ritmo de emergência) de larvas e pupas desenvolvidos na presença ou ausência das avermectinas.

PALAVRAS-CHAVE: mosca domestica, eprinomectina, abamectina, ivermectina, doramectina.

ABSTRACT

The insecticidal effect of different avermectins present in feces of cattle treated with these anthelmintics was studied in Musca domestica larvae and pupae. Groups of bovines were treated with eprinomectin, abamectin, ivermectin and doramectin, and one group was left untreated. Approximately 100 g of feces were colleted from the rectum of each animal at days 1, 7, 14, 21, and 28 post-treatment. The feces were mixed with a basic diet 1:1 and inoculated with first instar larvae of M. domestica. There were no significant difference among the analyzed biological parameters (duration of larvae and pupae stadium, viability larvae, pupae body mass and emergency rhythm) of larvae and pupae harvested in the presence or absence of avermectins.

KEY WORDS: house fly, eprinomectin, abamectin, ivermectin, doramectin.

INTRODUÇÃO

Musca domestica é um díptero com ampla distribuição geográfica, sendo uma espécie que atua como vetor mecânico de diversos agentes patogênicos, incluindo parasitos do homem e de

animais domésticos (OLDROYD,1964). Adultos de M. domestica podem alimentar-se de excrementos de animais, assim como manter estreita associação com a ração de animais, habitando os mais variados sistemas de produção animal e utilizando diferentes meios como substrato para o desenvolvimento larval (LYSYK & AXTELL, 1987).

O controle de uma população de muscóides deve ser realizado em toda a área em que for observada ação deletéria tanto sobre o homem quanto sobre os animais, pois se parte dela *Autor para correspondência:

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Veterinária

Departamento de Parasitologia Animal BR 465, Km 7

23890-000, Seropédica, RJ e-mail: achaaban@ufrrj.br

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concentra-se em uma área onde não foi feito o controle, haverá grandes chances de repovoamento da área inicial, especialmente para espécies com grande capacidade de dispersão, como M. domestica (KNIPLING, 1979).

A síntese de inseticidas de longo efeito residual, a partir da década de 1940, levou os especialistas e a população em geral à esperança de controlar, indiretamente, várias doenças causadas ou transmitidas por artrópodes, e mesmo de erradicar espécies consideradas prejudiciais. No entanto, o surgimento de resistência a vários inseticidas e a ocorrência de poluição ambiental produzida por sua utilização, tornou impossível atingir esta meta (GUIMARÃES, 1995). As avermectinas representam um subgrupo da classe das lactonas macrocíclicas que têm demonstrado atividade nematocida, acaricida e inseticida, e representam uma mistura de secreções naturais produzidas por um actinomiceto, Streptomyces avermetilis, que foi inicialmente isolado de uma amostra de solo coletada na cidade de Kawana Ito, no Japão. A descoberta das avermectinas provenientes deste microorganismo em 1976 tem influenciado o arsenal químico utilizado para o controle de artrópodes, tanto na agricultura, como sobre parasitos de mamíferos (LASOTA & DYBAS, 1991).

Recentes pesquisas demonstraram que as lactonas macrocíclicas atuam sobre os canais cloreto com portão glutamato que por sua vez, estão relacionados com receptores do ácido gama-aminobutírico (PORTILLO et al., 2003). Estudos bioquímicos, eletrofísicos e farmacológicos do mecanismo de ação das avermectinastêm mostrado poucas diferenças qualitativas, sugerindo que os membros desse subgrupo agem de forma similar (WANG & PONG, 1982; FISHER & MROZIK, 1984).

Sabendo-se que fezes frescas, além de atrair um elevado número de espécies de dípteros, representam um meio onde o desenvolvimento larval se completa mais rapidamente (PUTMANN, 1983) e que o acúmulo de fezes, freqüentemente encontrado nas pastagens ou em abrigos de animais, pode assumir importante papel epidemiológico, o presente estudo teve por objetivo estudar o desenvolvimento pós-embrionário de M.

domestica, utilizando como substrato larval fezes de bovinos tratados com avermectinas, onde se buscou avaliar, pelo do uso de um grupo controle não tratado com avermectinas, o impacto do uso destas drogas sobre o desenvolvimento das formas imaturas deste díptero.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado utilizando animais da raça Nelore, criados de forma extensiva, em uma propriedade localizada no município de Seropédica, estado do Rio de Janeiro (latitude: 22’45º; longitude: 43º41’, altitude: 33 metros). Foram utilizados 15 bovinos, apresentando massa corporal média de 183,33 kg, divididos aleatoriamente em cinco lotes, cada qual com três animais.

No primeiro lote aplicou-se eprinomectina (T1); no segundo, abamectina (T2); no terceiro, ivermectina (T3); no quarto, doramectina (T4); e o quinto, controle, os animais não foram tratados (T5). Ivermectina, abamectina e doramectina, foram usadas nas dosagens de 200 µg/kg, em injeções subcutâneas, e a eprinomectina, na dosagem de 500 µg/kg, aplicada topicamente sobre o dorso do animal (formulação “pour-on”).

Foram coletadas fezes diretamente da ampola retal dos bovinos nos dia 1, 7, 14, 21 e 28 após a aplicação das drogas. Para tal, os bovinos foram imobilizados em brete de contenção, realizando-se a coleta das fezes e acondicionamento em sacolas plásticas devidamente identificadas por lote. As fezes de cada lote foram homogeneizadas e levadas ao laboratório.

Exemplares de M. domestica foram criados no Laboratório de Entomologia do Instituto de Biologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Diariamente, os espécimes foram alimentados com uma mistura contendo leite em pó e açúcar na proporção de 1:1, colocada no interior da gaiola juntamente com algodão embebido em água foi colocado na parte superior da gaiola e coberto por placa de Petri. Utilizou-se como substrato de oviposição, uma mistura umedecida de farinha de carne e farelo de trigo, na proporção de 1:1, que também foi oferecida em placa de Petri e

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introduzida diariamente no interior da gaiola. Os ovos obtidos foram introduzidos em recipiente de vidro contendo dieta básica para o desenvolvimento larval, a qual consistia de cana-de-açúcar moída (66%), farelo de trigo (25%), farinha de carne (8%) e bicarbonato de sódio (1%) devidamente umedecida na proporção de um litro para cada quilo da mistura (CHRISTMAS, 1970).

As larvas de primeiro instar, utilizadas para inoculação nos diferentes tratamentos testados no experimento, eram provenientes de colônias estoques pertencentes à segunda geração, criadas em laboratório.

Utilizou-se 50 g de fezes por repetição, alocadas em frascos de vidro (5 cm de diâmetro x 7 cm de altura), onde foram inoculadas 25 larvas de primeiro instar por repetição. Cada frasco foi fechado com tecido de algodão, vedado com liga de borracha e colocado em pote plástico (10 cm de diâmetro x 9,5 de altura) contendo em seu interior vermiculita umedecida, e este também foi fechado com tecido de algodão, vedado com liga de borracha e colocado no interior de uma câmara climatizada a 27ºC, 60 ± 10% UR e 12 horas de fotofase.

As pupas oriundas de cada tratamento foram pesadas e colocadas individualmente em tubos de ensaio devidamente rotulados, aguardando a emergência dos adultos que foram contados e sexados. Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo método de Tukey-Kramer em nível de 5% de significância.

RESULTADOS E DISCUSSÃO A duração do estádio larval de M. domestica, criada em fezes de bovinos tratados com eprinomectina, abamectina, ivermectina, doramectina e um grupo não tratado, em diferentes dias pós-tratamento está representado na Tab. 1. A maior viabilidade média encontrada no presente trabalho foi de 98,00% para o tratamento T2 no 14º dia e T1 no 7º dia pós-tratamento, sendo maior do que a encontrada por NUNES et al. (1991a) que foi de 73,34%. Este resultado sugere não ter havido influência das avermectinas sobre este parâmetro (Tab. 2).

Comparando-se os tratamentos com os diferentes dias pós-tratamento, observou-se um aumento da duração do estádio larval no meio de criação, 21 dias pós-tratamento com as avermectinas, sendo estas médias inferiores àquelas encontradas por NUNES et al. (1991a), cuja média foi de 6,79 dias, utilizando fezes de bovinos recém depositadas. Entretanto, houve equivalência quando comparou-se com fezes de eqüinos, cuja média foi de 4,80 dias (NUNES et al.,1991b). ABDEL GAWAAD & ELGAYER (1972) demonstraram que o desenvolvimento larval foi mais rápido em fezes de eqüinos do que em fezes de bovinos e lixo urbano. O resultado encontrado no presente trabalho sugere que a diminuição do período larval esteja relacionada à adição de fezes à dieta básica para criação de M. domestica, o que corrobora com o trabalho de MACEDO et al. (2000), que ao

As médias seguidas pelas mesmas letras (minúsculas em relação aos dias de realização do experimento e maiúsculas em Tabela 1. Média (±DP) da duração do estágio larval em dias de Musca domestica, criada em fezes de bovinos tratados com diferentes avermectinas, sob condições laboratoriais

Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 Dias X (± DP) X (±DP) X (± DP) X (± DP) X (± DP) 1 5,01 aA ± 0,05 4,89 aA ± 0,11 4,82 aA ± 0,26 4,18 aB ± 0,07 4,27 aB ± 0,19 7 4,13 bA ± 0,10 4,03 bA ± 0,06 4,07 bA ± 0,08 4,08 aA ± 0,12 4,01 aA ± 0,02 14 4,19 bA ± 0,13 4,00 bA ± 0,00 4,20 bA ± 0,08 4,30 aA ± 0,29 4,23 aA ± 0,11 21 4,88 aA ± 0,48 4,79 aA ± 0,27 4,92 aA ± 0,18 4,89 bA ± 0,16 4,99 bA ± 0,22 28 3,94 bA ± 0,10 4,16 bA ± 0,44 4,20 bA ± 0,07 4,16 aA ± 0,12 4,04 aA ± 0,13

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utilizar diferentes proporções de fezes bovinas, obteve média de 4,16 dias no tratamento com 50% de fezes de bovinos + 50% de dieta básica, e 7,09 dias no com 100% de fezes de bovinos.

Não houve diferença significativa no tempo de duração do estádio pupal entre os grupos tratados (Tab. 3). Em relação ao sétimo dia pós-tratamento houve diminuição na duração desse estádio que, embora estatisticamente significativa, não mostrou-se biologicamente expressiva, já que o tempo de duração do grupo testemunha também foi menor. O maior período de duração do estádio pupal foi de 5,84 dias, ocorrido no tratamento T4 no 14º dia pós-tratamento com avermectinas, corroborando com os resultados observados por NUNES et al. (1991a) que em fezes bovinas recém depositadas, observaram média de 5,16 dias. LYSYK & AXTELL (1987) também obtiveram resultados semelhantes, ou seja, média de 5,2 dias

a temperatura de 35ºC, estes autores também mostraram que o tempo de duração do estádio pupal é inversamente proporcional à temperatura do ambiente de criação.

Comparando-se os diferentes tratamentos e o número de dias pós-tratamento com avernectinas, não foi observada diferença biologicamente expressiva com relação à massa corporal média de pupas de M. domestica (Tab. 4). A maior média de massa corporal foi de 23,41 mg,observada no primeiro dia pós-tratamento em T4. NUNES et al. (1991a) ao trabalharem com a mesma espécie obtiveram massa corporal média de 8,97 mg em pupas obtidas de fezes bovinas recém depositadas. Os resultados obtidos no presente estudo concordam com aqueles encontrados por MACEDO et al. (2000), os quais obtiveram média de 20,2 mg no tratamento que consistia de 50% de fezes de bovinos adicionado de 50% As médias seguidas pelas mesmas letras (minúsculas em relação aos dias de realização do experimento e maiúsculas em relação aos tratamentos), não diferem estatisticamente entre si.

As médias seguidas pelas mesmas letras (minúsculas em relação aos dias de realização do experimento e maiúsculas em relação aos tratamentos), não diferem entre si estatisticamente.

Tabela 2. Percentagem média (± DP) da viabilidade larval de Musca domestica, criada em fezes de bovinos tratados com diferentes avermectinas, sob condições laboratoriais

Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 Dias X (± DP) X (± DP) X (± DP) X (± DP) X (± DP) 1 94,00 aA ± 6,93 85,00 aA ± 6,83 97,00 aA ± 6,00 89,00 aA ± 10,00 95,00 aA ± 6,00 7 98,00 abA ± 4,00 88,00 aA ± 6,53 89,00 aA ± 8,87 92,00 aA ± 9,80 92,00 aA ± 8,64 14 97,00 abA ± 3,83 98,00 abA ± 4,00 2,00 Aa ± 28,00 95,00 aA ± 3,83 95,00 aA ± 3,83 21 83,00 acA ± 5,03 84,00 acA ± 8,64 94,00 aA ± 2,31 86,00 aA ± 6,93 79,00 aA ± 26,20 28 91,00 aA ± 8,87 92,00 aA ± 4,62 88,00 aA ± 4,62 92,00 aA ± 3,27 95,00 aA ± 2,00

Tabela 3. Média (± DP) da duração do estágio pupal de Musca domestica, criada em fezes de bovinos tratados com diferentes avermectinas, sob condições laboratoriais

Tratamentos T1 T2 T3 T4 T5 Dias X (± DP) X (± DP) X (± DP) X (± DP) X (± DP) 1 5,81 aA ± 0,12 5,81 aA ± 0,20 5,55 aA ± 0,29 5,71 aA ± 0,12 5,62 aA ± 0,12 7 5,09 bA ± 0,09 5,05 bA ± 0,06 5,16 abA ± 0,08 5,11 bA ± 0,12 5,03 bA ± 0,04 14 5,62 acA ± 0,15 5,45 abA ± 0,19 5,80 acA ± 0,29 5,84 aA ± 0,12 5,67 aA ± 0,17 21 5,55 acA ± 0,32 5,61 aA ± 0,10 5,57 aA ± 0,18 5,42 bcA ± 0,17 5,68 aA ± 0,25 28 5,36 bcA ± 0,14 5,53 aA ± 0,34 5,33 aA ± 0,18 5,57 acA ± 0,05 5,45 aA ± 0,08

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de dieta básica, e 12,0 mg no tratamento contendo 100% de fezes de bovinos.

O ritmo de emergência de machos e fêmeas de M. domestica em meio de fezes de animais tratados com avermectinas demonstrou tendência semelhante à distribuição normal (Fig. 1) porém WILKES et al. (1948), ao estudarem a biologia e a produção em alta escala de mosca doméstica, constataram que os machos normalmente emergem antes das fêmeas.

O presente trabalho demonstrou não ter havido diferença significativa entre os parâmetros biológicos analisados quando comparou-se os efeitos da adição de fezes de animais tratados com avermectinas, sobre a criação de M. domestica, após diferentes dias pós-tratamento. Resultados diferentes foram obtidos por FARKAS et al. (2003)

que em estudo sobre a influência da dose terapêutica de ivermectina, doramectina e moxidectina sobre as larvas de M. domestica criadas em fezes de bovinos e de suínos tratados com estes anti-helmínticos, observaram efeito larvicida por um período de quatro semanas pós-tratamento. SCOTT & GEORGHIOU (1986) notificaram o primeiro caso de resistência cruzada à abamectina em populações de M. domestica resistentes aos piretróides. SCOTT et al. (2001) determinaram que o potencial de resistência à abamectina é alto em M. domestica.

As médias seguidas pelas mesmas letras (minúsculas em relação aos dias de realização do experimento e maiúsculas em relação aos tratamentos), não diferem entre si.

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º Dias R it m o de e m er gê nc ia ( % ) Macho Fêmea

Os resultados obtidos mostram que as moscas domésticas utilizadas no presente trabalho podem ser provenientes de uma população resistente às avermectinas e que a pressão de seleção realizada através do uso desordenado

Figura 1. Ritmo de emergência de Musca domestica, criada em fezes de bovinos tratados com diferentes avermectinas, sob condições laboratoriais.

Tabela 4. Média (± DP) da massa corporal de pupa (mg) de Musca domestica, criada em fezes de bovinos tratados com diferentes avermectinas, sob condições laboratoriais

Tratamentos

T1 T2 T3 T4 T5

Dias

X (± DP) X (± DP) X (± DP) X (± DP) X (± DP) 1 21,80 aAB ± 0,31 22,96 aA ± 0,89 22,28 aA ± 0,20 23,41 aAC ± 0,32 22,55 aA ± 0,92 7 21,71 aA ± 0,31 20,94 acA ± 0,92 22,39 aA ± 1,50 22,98 aAB ± 1,40 20,31 acAC ± 1,31 14 20,67 acA ± 0,39 20,01 bcA ± 0,41 21,27 aA ± 0,76 22,59 acB ± 0,47 21,48 acAB ± 0,42 21 20,00 bcA ± 0,30 20,84 bcA ± 1,29 20,95 acA ± 0,76 20,45 bA ± 0,48 20,22 acA ± 1,45 28 20,93 acA ± 0,30 21,43 acA ± 0,93 19,32 bcB ± 0,30 21,08 bcA ± 0,36 19,40 bcAB ± 1,09

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destas substâncias levou ao surgimento de populações resistentes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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