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MAPA PROVISÓRIO DISTRITO SANITARIO ESPECIAL INDIGENA DO LESTE DE RORAIMA BREVE DIAGNOSTICO

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Projeto de Apoio da SESAI aos DSEI e Cartografia dos Fatores Intervenientes na Mortalidade Materna, Fetal e Infantil nos DSEI e dos

Itinerários de Produção de Saúde nas Áreas Indígenas.

MAPA PROVISÓRIO

DISTRITO SANITARIO ESPECIAL INDIGENA DO LESTE DE RORAIMA BREVE DIAGNOSTICO

1. LOCALIZAÇÃO Tabela 1

Município Sede do DSEI Capital - Boa Vista – RR

Nº de municípios 15

Nº de municípios que possuem população indígena 10 (dez)

População Indígena 40.059 (Quarenta mil e cinquenta e nove) pessoas.

Etnias Ingaricó, Macuxi, Patamona, Taurepang, Sapará, Wai

Wai, Wapixana

Nº de Polos-base 34 (Trinta e quatro)

Nº de postos de saúde 38 (Trinta e oito)

Nº de CASAI 01 (Uma)

Nº de Aldeias 307 (Trezentos e sete)

Meio de Transportes Aéreo, terrestre e fluvial.

Fonte: DSEI-Leste-RR/2012 2. LIMITES GEOGRÁFICOS ESTADO DE RORAIMA - MUNICÍPIOS 01 Uiramutã 02 Pacaraima 03 Amajari 04 Normandia 05 Bonfim 06 Alto Alegre 07 Capital - Boa Vista 08 Mucajaí 09 Iracema 10 Cantá 11 Caroebe 12 São Luiz 13 São João da Baliza 14 Caracaraí 15 Rorainópolis Figura - 1

Ao Norte - República Bolivariana da

Venezuela e parte dessa região faz fronteira também com a República Cooperativista da Guiana;

Ao Sul - Estado do Amazonas;

A Leste - República Cooperativista da Guiana

e o Estado do Pará e

A Oeste - Estado do Amazonas e a Venezuela.

Os limites geográficos internacionais são de 958 km com a República Bolivariana da Venezuela e 964 km com a República Cooperativista da Guiana, totalizando 1.922 Km de fronteira internacional.

Seus limites internacionais são de 958 km com a República Bolivariana da Venezuela e 964 km com a República Cooperativista da Guiana, perfazendo um total de 1.922 Km de

fronteiras internacionais. Fonte:www.google.com.br/mapas

15 01 02 04 03 06 07 05 08 10 09 14 11 12 13 VENEZUELA GUIANA PARÁ AMAZONAS AMAZONAS

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3. CARACTERIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DAS TERRAS INDIGENAS DO DSEI POR REGIÕES

4. SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA

A população indigena do Leste de Roraima enfrenta muitas situações de riscos associados. Pois existem determinadas condições ambientais que favorecem o aparecimento de algumas doenças, principalmente aquelas relacionadas à determinadas condições endêmicas, Outros fatores contributivos, associam-se à pouca produtividade no cultivo da terra, somado a aridez do solo e à insuficiência de produção de alimentos. Coexistem também pela processo de urbanização, a escassez de caça e peixe, que se agrava no período do verão e aumentam a vulnerabilidade alimentar da população indígena contribuindo para alguns processos de carencias alimentares que muitas vezes chegam à desnutrição e por consequencia aos agravos que a ela se associam, com mais frequencia nas faixas etarias menores de cinco anos. Na maioria das aldeias, há pouca disponibilidade de água tratada e isso é fator predisponente para o surgimento de doenças de veiculação hídrica.

5. DEMOGRAFIA

Fonte: EPIDEMIOLOGIA/SIASI/2012 Figura - 3

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO INDIGENA DO DSEI-LESTE - RR POR MUNICIPIO SEXO E FAIXA ETARIA - 2012

masculino Feminino Fx etaria masculino Feminino

Uiramutã 5.265 4.897 < 1 ano 505 451

Normandia 3.637 3.895 1 a 4 anos 2.998 2.832

Pacaraima 3.376 3.093 4 a 9 anos 3.260 3.238

Bonfim 2.180 1.924 10 a 49 anos 11.900 10.644

Boa Vista 1.490 1.371 50 a 59 anoa 899 754

Amajari 1.470 1.361 > 60 anos 1.079 971

Cantá 1.478 1.406

Alto Alegre 1.246 1.093

São Luiz 399 378

Total 20.541 19.418

Fonte: Plano Distrital /DSEI-LESTE-RR/2012 a 2015 Figura - 2

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A demonstração da população indígena do distrito leste (Figura-2), caracterizada em pirâmide etária e sexo, aponta uma população essencialmente formada por adultos jovens, na faixa etária entre 10 a 49 anos, que representam 54,9% de toda a população ocorrendo um declínio substancial da população representada na faixa etária a partir dos 50 e maior de 60 anos, pois estes representam somente 9,2%, de toda a população indígena cadastrada.

6. AS RELAÇÕES ENTRE INSTITUIÇÕES, ORGANIZAÇÕES, SERVIÇOS, REDES (DE ATENÇÃO, SOCIAIS, ETC.).

As Ações de Atenção Básica são desenvolvidas pelas 52 equipes em áreas. Os serviços de atenção complementar de média e alta complexidade são todos referenciados para a capital Boa Vista.

A partir de 2012 com o processo de formação das 02 Regiões de saúde, Regiões norte e Sul as pactuações para as referências de gestantes foram definidas a partir da implantação da Rede Cegonha no estado. Na região de saúde norte esse grupo é referenciado para o município de Pacaraima e na região de saúde Sul para o município de Rorainópolis.

5.1 SERVIÇOS DE REFERENCIAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE UTILIZADOS PARA SEGUIMENTO COMPLEMENTAR DA ATENÇÃO BÁSICA.

O fluxo para referência e atendimentos de média e alta complexidade para toda a área de abrangência do DSEI-Leste, é a capital Boa Vista, através de sua rede pública hospitalar, e da CASAI que fica em Boa Vista, sendo o transporte da aldeia até a unidade de referência de responsabilidade do DSEI-Leste/RR. O desenho do seguimento de casos para a rede complementar de serviços de média e alta complexidade, Atenção Especializada, Urgência e Emergência dentre outros, estava centrado no município de Boa Vista, para todas as especialidades.

5.2 IMPLANTAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO

A partir de Fevereiro de 2012 iniciou-se no Estado o processo de discussão com a vistas a viabilizar o processo de Planificação da Atenção Primaria com foco na implantação das Redes Prioritarias de Atenção à Saúde. Foram realizadas exposições dos dados epidemiológicos, da situação de morbidade e mortalidade geral, infantil e materna do DSEI e de outros contextos da situação populacional indígena, considerando-se prioridade os dados de pré-natal e de mortalidade infantil.

Em reunião ocorrida dia 05 de março discutiu-se entre outras pautas entre o grupo as dificuldades presentes na área indígena. Dando prosseguimento ao processo, definiu-se que seriam realizadas oficinas de capacitações nos municípios sobre o tema Planificação, ficando e que, inicialmente, os representantes da SESAI seriam ouvintes, visto que não participaram das primeiras capacitações da Planificação.

Foi definido que os municípios seriam capacitados por região, unindo os municípios mais próximos geograficamente, sendo necessário agregar os municípios e trabalhar já na lógica da região

A população do DSEI-Leste em dezembro de 2012 somava 40.059 sendo que essa é uma informação que modifica-se a cada mês. A estratificação por município, (Figura-1), aponta o Município do Uiramutã com a maior população indígena do estado, seguidos dos municípios de Normandia, Pacaraima e Bomfim. Importante perceber, que tanto para o sexo masculino quanto para o feminino há uma certa equivalência em números absolutos.

(4)

No dia 30 de março de 2012 já foram sinalizadas as primeiras deliberações acerca da Planificação, definindo-se que seria contemplado a Saúde Materna e Infantil como pré-requisito para implantação da Rede Cegonha.

A partir de várias reuniões e discussões para se propor o desenho das Regiões de Saúde e suas microrregiões e atendendo o disposto conforme as orientações do Decreto nº 7508/2011 foram constituídas as 02 (duas) Comissões Inter- gestores Regionais – CIR: CIR Região Centro-norte e CIR Região Sul.

REGIÃO CENTRO-NORTE

7. SINGULARIDADES CULTURAIS

Tratando das singularidades e especificidade o DSEI-Leste, em um olhar mais largo acerca das crenças e ideias indutoras, buscou alinhar novas práticas nos serviços de assistência a saúde indígena considerando a Saúde da Mulher Indígena como um dos maiores desafios por se ter na prática uma limitação do uso da medicina tradicional.

Considera-se aí as diferentes concepções de saúde existentes entre os povos indígenas e os profissionais de saude, que já se encontram adaptados a um modelo assistêncial que traduz na pratica dificuldades para adaptar-se aos hábitos culturais existentes nas comunidades como a busca pelos Pajés, Parteiras, Rezadores e Curadores. Esses diferentes conceitos e entendimentos remetem a uma diminuição das práticas tradicionais, e se traduzem em dificuldades quando da organização e prática dos serviços de saúde. ESTADO DE RORAIMA REGIÃO SUL 04 - Microrregião Sudeste 11 Caroebe 8.114 12 São Luiz 6.750

13 São João da Baliza 6.769 TOTAL 21.633 05 - Microrregião Sul 14 Caracaraí 18.398 15 Rorainópolis 24.279 TOTAL 42.677 TOTAL GERAL 64.310 REGIÃO CENTRO-SUL ESTADO DE RORAIMA REGIÃO CENTRO-NORTE 01 - Microrregião Norte 01 Uiramutã 8.375 02 Pacaraima 10.433 03 Amajari 9.327 TOTAL 28.135 02 - Microrregião Nordeste 04 Normandia 8.940 05 Bonfim 10.943 TOTAL 19.883 03 - Microrregião Centro-Oeste 06 Alto Alegre 16.448 07 Capital - Boa Vista 284.313 08 Mucajaí 14.792 09 Iracema 8.696 10 Cantá 13.902

TOTAL 338.151 TOTAL GERAL 386.169

Fonte: IBGE - CENSO 2010

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Buscou-se a atuação das parteiras com práticas e conhecimentos técnicos mínimos suficientes, para atuação dentro de possíveis complicações na assistência à mulher e ao Recém-nascido, a Secretaria de Saúde do Estado através dos Programas de Saúde da Mulher e da Criança incluiu as parteiras do DSEI-Leste, no Projeto, Trabalhando com Parteiras Tradicionais na Assistência ao Parto e ao Recém Nascido no contexto da estratégia Rede Cegonha.

Foram capacitadas 28 parteiras que receberam o kit de parteira,livro e certificado de participação do encontro, que ocorreu na Comunidade Tabalascada, pertencente ao Pólo Base Malacacheta, Município do Cantá no período de 22 de abril a 1º de maio de 2012.

Ao final do curso foi realizado a prática de um parto real, realizado por duas parteiras que participavam do curso. O parto foi realizado na própria comunidade, sendo possível realizar as práticas de assistência ao recém-nascido que apresentou uma circular cervical, além de ser avaliar a atuação das parteiras com suas práticas tradicionais bem como a utilização das novas técnicas no recente aprendizado com o recém-nascido, e a mulher.

8. SITUAÇÃO DE SAUDE

7.1 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORBIDADE NO DSEI-LESTE

Figura - 4 – As principais causas de mortalidade observada foram as mesmas em todos os anos avaliados, sendo as doenças do grupo das infectos parasitarias em primeiro lugar, seguidas das doenças do aparelho respiratório e em terceiro lugar as doenças do aparelho circulatório, doenças do aparelho gênito urinário, lesões por envenenamentos, e outras.

5.518 3.365 370 1.258 1.097 1.218 1.306 446 113 56 7.745 3.925 744 2.023 1.394 1.858 1.333 1.004 105 37 3.929 1.867 1.048 954 934 822 721 378 62 6 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000

Distribuição das principais causas de morbidades por capitulo do CID-10 no DSEI-Leste - RR no periodo de 2010 A 2012 2010 2011 2012 Fonte: EPIDEMIOLOGIA/SIASI/2012 Figura - 4

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8.2 MORTALIDADE GERAL

Figura - 5 – Mostra a distribuição de óbitos por causas básicas, observando-se que em todos os anos o que mais matou foram as causas mal definidas, seguidas das doenças do aparelho respiratório em terceiro lugar as doenças do aparelho circulatório, neoplasias, causas externas e lesões por envenenamentos, óbitos por outras causas em menor proporção. A analise por sexo, mostrou o feminino com o maior numero de eventos no período, embora as causas fossem as mesmas para ambos os sexos.

7.3 MORTALIDADE INFANTIL DE < 1 A < DE 5 ANOS

No ano de 2010, os óbitos em menor de 1 ano representaram 75,4% de todos os óbitos que ocorreram até os 5 anos de idade, da mesma forma, ocorreu no ano de 2011 onde os óbitos em menor de ano representaram 80%, sendo que em 2012 esse percentual foi de 78,9%. Quanto às taxas de mortalidade nesses anos, os coeficientes por cada ano ficaram assim estratificados: Em 2010 o Coeficiente de Mortalidade Infantil – CMI foi de 26,8 em 2011 foi de 18,3 e em 2012 de 20,2.

67 13 18 6 9 7 6 2 2 5 2 1 1 1 45 13 12 6 5 4 1 3 3 1 0 1 0 0 28 7 5 0 4 4 0 0 1 2 2 0 2 0 10 20 30 40 50 60 70 80

Distribuição da mortalidade geral no DSEI-Lesste-RR por ano e causas básicas no periodo de 2010 a 2012 2010 2011 2012 57 43 35 28 38 30 0 10 20 30 40 50 60

Distribuição dos óbitos em menor de 1 ano a menor de 5 anos

no DSEI-Lesste-RR no periodo de 2010 a 2012 A distribuição dos óbitos em < de 5

anos ocorridos no período de 2010 a 2012 (Figura- 6), evidencia em todos os anos analisados que de todos os óbitos ocorridos nessas faixas etárias a maior concentração ocorreu na população menor de 1 ano.

Fonte: EPIDEMIOLOGIA/SIASI/2012 Figura - 5

Figura - 6

(7)

MORTALIDADE DE 0- < DE 5 ANOS POR CAUSAS BÁSICAS – CAP. CID-10

MORTALIDADE DE 0 a < DE 1 ANO POR CAUSAS BÁSICAS

obitos em < de 5 anos 2010 2011 2012

Capítulo CID: XVIII - Causas mal definidas Causas mal definidas 25 15 19

Capítulo CID: X - Doença do aparelho respiratório

Pneumonia 6 10 11

Insuf respiratória 4

Capítulo CID: IX - Doença do aparelho circulatório Doença cardiovascular 1 Hemorragia intracraniana 1 Insuf cardiaca 2 1 Embolia pulmonar 1 Arritmia cardiaca 1 Doenc ne do coracao 1

Capítulo CID: XVI - Afecções originadas no período perinatal

Insuficiência respiratória do recem nascido 2 Septicemia bacteriana do recém nascido 1 Transt. relacionado com gest. de curta

duração

1 2

Asfixia grave ao nascer 1

Capítulo CID: I - Algumas doenças infecciosase parasitárias

Diarreia e gastroenterite 2 1

Septicemia ne 1

Leishmaniose visceral 1 1

Capítulo CID: XI - Doença do aparelho digestivo

Diarreia funcional 3

Perfuracao do intestino 1

Insuf hepatica 1

Capítulo CID: XIX - Lesões e envenenamentos

Queimadura em parte do corpo 1

Inseticidas 1

Asfixia 1

Efeito tóx. de substancia ne 1

Traum intracraniano 1

Capítulo CID: IV- Doenças endóc. e nutric. Desnutric proteico-calórica 1 2

Capítulo CID: XVII - Malformação congênita Malform. cong. do intestino 1 1

Capítulo CID: VI - Doença do sistema nervoso

Hidrocefalia 1

Encefalite 1

Capítulo CID: II - Neoplasia Leucemia mieloide 1

57 35 38

A distribuição de óbitos infantis por capítulos do CID em todos os anos evidencia os óbitos por causas mal definidas em maior proporção, seguidas das doenças do aparelho respiratório e em terceiro lugar as Afecções do período perinatal, doenças do aparelho circulatório, neoplasias, causas externas e lesões por envenenamentos, óbitos por outras causas em menor proporção. Figura - 7 20 9 4 4 2 2 0 1 0 1 0 12 8 3 1 1 1 0 0 0 1 1 0 15 8 0 2 0 1 2 0 0 0 1 1 0 5 10 15 20

25 Distribuição dos óbitos em menor de 1 ano no DSEI-Lesste-RR

por ano e causas básicas no periodo de 2010 a 2012

2010 2011 2012

Com relação aos grupos de causas pelos capítulos do CID-10, os óbitos em menores de 5 anos, no período de 2010 a 2012, que ficaram mais evidentes foram os do grupo das causas mal definidas, seguidas das doenças do grupo do aparelho respiratório destacando as Pneumonias como principais causas básicas desse grupo, as circulatórias, e as afecções originadas no período perinatal as que mais contribuíram para o perfil identificado.

Tabela - 2

Fonte: EPIDEMIOLOGIA/SIASI/2012

(8)

ÓBITOS EM MENOR DE 1 ANO

CONSIDERAÇÕES

A pirâmide etária da população indígena do DSEI-Leste- RR mostra um perfil de baixas expectativas de vida, pois não avançam de maneira positiva após os 50 anos de idade.

Além da Rede Cegonha a implantação das outras Redes de Atenção Prioritária no Estado, caminharam concomitantemente, como a Rede de Atenção Psicossocial – RAPS, a Rede de Urgência e Emergência –RUE. Todas em processo de finalização e ajustes, porém com grandes êxitos e avanços.

Os óbitos na população geral, que constam como sendo por causas mal definidas, são aqueles que fazem parte dos óbitos não investigados e que representam em cada ano respectivamente, percentuais de, 47,8% em 2010; 47,8% em 2011 e 50,9% em 2012 de todos os óbitos ocorridos naqueles anos.

Observa-se que no decorrer do período de 2010 a 2012, ocorreu uma diminuição gradativa com relação ao número de eventos considerando-se a população menor de 5 anos. Contudo, o percentual de óbitos na faixa etária menor de ano permaneceu o mesmo, bem como, a prevalência das mesmas causas básicas. Fica evidente a fragilidade da população envolvida nessa faixa etária e remete a análise criteriosa das causas que levaram à ocorrência desses eventos, uma vez que o percentual de ocorrência nesse grupo < 1 ano manteve-se presente e constante em todos os anos avaliados.

Mesmo considerando-se as peculiaridades que envolvem a execução de ações nas áreas indígenas, a taxa de mortalidade infantil oscilou de 18,3 a 26,8 no decorrer d 2010 a 2012, não necessariamente nessa ordem, mostrando que há de se perseguir indicadores próximos dos que preconizam a Organização Mundial de Saúde para esse grupo.

Fonte: EPIDEMIOLOGIA/SIASI/2012

Quanto ao total de óbitos infantis ocorridos no Distrito, no período de 2010 a 2012 foram 27, sendo que destes 21 já foram investigados correspondendo a 77,8% da meta prevista para o período. O coeficiente de mortalidade infantil do DSEI-Leste para esse período foi de 22,4/1000/ nascidos. Esse coeficiente denota um perfil de mortalidade infantil a ser melhorado emergencialmente nesse grupo de risco. 17 6 5 8 2 2 1 1 0 3 13 5 2 4 0 1 0 0 0 3 12 4 1 7 3 3

DISTRIBUIÇÃO DO NUMERO DE ÓBITOS EM < DE ANO POR MUNICIPIO NO PERIODO DE 2010 A 2012 NO DSEI-LESTE-RR

Óbitos < 1 ano 2010 Óbitos < 1 ano 2011 Óbitos < 1 ano 2012

Fonte: EPIDEMIOLOGIA/SIASI/2012

A distribuição dos óbitos infantis por Municípios, evidenciou o município do Uiramutã como o que apresentou o maior número de eventos nos anos avaliados, seguidos dos municípios de Pacaraima, Bomfim e Normandia.

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ANEXO- I

QUESTÕES ORIENTADORAS

1. Como fortalecer o processo de implementação desse Plano?

a. Buscando o compromisso e responsabilidade e envolvimento de todos neste processo;

b. Modificando-se formas e estratégias de trabalho,

c. Estreitando-se o tempo de encontros reuniões e conversações com todos os Responsáveis Técnicos, Coordenação do Distrito, DIASI, Apoiador e outros colaboradores,

d. Estabelecendo rotinas, cronogramas, normativas e orientações para execução do trabalho em campo da EMSIs que possam contribuir na melhoria da qualidade da Atenção à criança, e a gestante facilitando a sua capacidade de resposta. e. Definição de metas e agendas internas que compreendam a implementação de

serviço e supervisão constantes, ampliando a capacidade de análises e intervenções oportunas da Equipe de gestão, EMSI e RTS.

2. Como reorganizar e qualificar a atenção à saúde infantil e materna no DSEI?  Através da educação permanente em serviço para os profissionais das EMSIs e da

gestão. Compreende-se o processo de educação permanente como sendo essencial e necessário.

 Acredita-se que a qualificação possa trazer uma visão mais ampla e dessa forma seja possível uma maior capacidade de elaboração de diagnósticos situacionais, avaliações e monitoramentos, buscando linhas de ações em campo, que possam implementar os planos de ações e flexibilizar estratégias na sua rotina de trabalho.  Esse ano o DSEI já qualificou metade dos seus profissionais enfermeiros no AIDPI

clínico e neonatal, entre outros como realização de Testes Rápidos nas gestantes. 3. Identificar os pontos críticos que determinam a mortalidade infantil e materna no DSEI?

Os pontos críticos identificados incluem:  Dificuldades de acesso.

 Uma única maternidade no estado de Roraima situada na capital resguardando-se as distancias e dificuldades de acesso muitas das vezes presentes quando o deslocamento se faz necessário como as chuvas que provocam interrupções das vias de acessos.

 Referências regionais ainda não se encontravam instituídas para encaminhamentos sistemático da gestante para a realização dos exames

(10)

complementares e de rotina do acompanhamento do pré-natal de baixo risco. No momento com o processo de Regionalização em andamento já se tem essas referências definidas e funcionastes parcialmente, por se encontrarem em processo de ajustes, para fechamento de pactuações e assinatura do Contrato Organizativo de Ação Pública.

 Dificuldades para conseguir contratar profissionais médicos.  Super lotação da CASAI

 Ainda ser muito comum e característico a resistência de algumas mulheres para fazerem o acompanhamento do pré-natal ou para serem encaminhadas para o serviço de referência.

 Dificuldade de obter informações na contra referência.

4. O número de óbitos infantis no DSEI (menor de 1 ano), de crianças até 7 anos, mulheres em idade fértil e gestantes. Este número é confiável?

 A partir da ocorrência do evento, se ocorre em ambiente hospitalar imediatamente uma cópia da (DO) é enviada ao DSEI pelas unidades hospitalares de referência local (Hospital Infantil e Maternidade) para inserida no SIASI e quando isso não ocorre de forma imediata, mensalmente a RT e a responsável pelo Sistema de Informação busca essa dado no setor de logística, pelo levantamento das urnas, dispensadas naquele mês, como forma de realizar o cruzamento dessas informações.

 Já quando o óbito ocorre na comunidade toda a equipe já possui a orientação para que a notificação seja feito da maneira mais imediata possível, inclusive através do setor de radiofonia, e quando por algum motivo o profissional medico ou Enfermeiro não se encontram presentes a notificação e realizada pelo AIS em impresso criado para esse fim, que segue para o setor de Epidemiologia e sistema de informação, de maneira que hoje, não se verifica a subnotificação desses eventos em área.

5. O DSEI tem informações a respeito das principais causas de óbito na população? Estas informações são confiáveis?

 Sim. A informação acerca dos óbitos na população geral, segue o mesmo fluxo já identificado para a catalogação das informação dos óbitos infantis.

 Quando o evento ocorre em ambiente hospitalar, o fluxo segue o já estabelecido para os sistema de informação de óbitos-SIM, contudo, os que ocorrem na comunidade, ficam sem a definição do diagnóstico ou Causa básica do óbito (entrando no grupo das Causas mal definidas), sendo que a notificação do Óbito ocorre através da ficha de notificação do AIS, ou seja é realizado a notificação porém não se tem a D.O. em virtude do evento ter ocorrido sem assistência medica e também da através da ficha síntese do FORM-SUS. Mas de maneira geral faz-se necessário dispensar atenção quanto a melhoria do fluxo e qualificação dessa informação buscando confiabilidade, resolução.

(11)

6. Quais os maiores problemas para a obtenção de informações confiáveis a respeito do número e das causas de mortalidade.

 Uma grande dificuldade, tem sido quanto a contratação de profissionais médicos, para atuação junto às equipes em áreas, isso tem sido fator preponderante na identificação de elementos que se correlacionam no diagnostico situacional dos óbitos, gerando impactos não só no desenho da mortalidade infantil, materna e fetal como também de maneira semelhante se estende para a mortalidade geral.

 Ainda com relação à obtenção de informações confiáveis, tem-se como dificuldades, aqueles que ocorrem em área e que aumentam as estatísticas dos óbitos por causas mal definidas.

 A obtenção dos dados relacionam-se também diretamente com as questões culturais, a resistência das famílias em facilitar o esclarecimento da causa morte, através do envio do corpo ao IML para os procedimentos de necropsia além das mortes súbitas.

 Identifica-se ainda como dificuldades, aqueles eventos onde não houve atendimento da EMSI e do AIS durante a doença estabelecida ou o agravo que culminou com o óbito e quando da tentativa de esclarecimento a família não sabe informar exatamente como aconteceu ou há quanto tempo o indivíduo encontrava-se doente.

7. Os dados de mortalidade estão inseridos nos sistemas de informação (SIM, SIASI, FormSUS)?

 Todos os dados acerca de mortalidade infantil, materna, fetal ou população geral que possuem Declaração de Óbito-(DO) encontram-se inseridos no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) bem como aqueles que não possuem DO, mas são notificados através do FORM-SUS tanto para o SIASI como para o SIM. Quanto àqueles óbitos que não possuem (DO), estes são inseridos no SIASI através da Notificação do evento pela equipe.

8. Quais as principais dificuldades para inserção dos dados em cada um dos sistemas de informação e o tempo médio que o DSEI leva para inserir os dados nesses sistemas?

 O DSEI leva um tempo médio de 20 a 30 dias para inserir os dados de mortalidade no SIASI que é o tempo referente ao retorno das EMSI que encontram-se em área, a partir da chegada dessa informação o formulário do óbito que é preenchido pela EMSI ou pelo AIS na comunidade é encaminhado ao setor de Epidemiologia para ser inserido no SIASI.

(12)

 O DSEI Participa do Comitê Estadual de Mortalidade Materna e possui um Comitê de Mortalidade Infantil e fetal instituído que sempre funcionou ativamente no processo de investigação dos óbitos infantis e maternos, porém, nos últimos cinco meses ele não esteve em atividade, mas já se verificou a necessidade imediata de retomada das discussões com brevidade, acerca do seu fortalecimento e agregação de mais profissionais na sua composição.

10. Quais as principais dificuldades para a participação nos Comitês de Mortalidade?  Os participantes do comitê são profissionais do DSEI, por algumas vezes o excesso

de atividades e compromissos dos participantes dificultam o trabalho em algumas épocas do ano.

11. Existe discussão com as EMSI a respeito dos casos de óbito ocorridos?

 Ainda não se tem uma rotina que envolva as EMSIs no processo de discussão dos óbitos, no entanto já se pretende adotar essa rotina a partir de então, informando as EMSIs e situando-as acerca da importância de participarem desse tipo de ação.  A partir dessas demandas as EMSIs, conhecerão essa realidade, acompanharão e

participarão ativamente dos processos de investigações, colocando-se como sujeitos proativos desse processo;

12. Quais as principais dificuldades para a discussão dos casos de óbito com as EMSI?  Ainda não se adotou essa pratica por parte do Comitê de Mortalidade Infantil do

DSEI.

13. O DSEI participa de alguma discussão da Rede Cegonha? O DSEI foi incluído em algum Plano de Ação?

 A partir de Fevereiro de 2012 iniciou-se no Estado o processo de discussão com a vistas a viabilizar o processo de Planificação da Atenção Primaria com foco na implantação das Redes Prioritárias de Atenção à Saúde.

 O DSEI-Leste foi participante nesse processo atendendo ao chamamento do Estado para discutir e participar dessa construção. Foram realizadas exposições dos dados epidemiológicos, da situação de morbidade e mortalidade geral, infantil e materna do DSEI e de outros contextos da situação populacional indígena, considerando-se prioridade os dados de pré-natal e de mortalidade infantil.

 No dia 30 de março de 2012 foram sinalizadas as primeiras deliberações definindo-se que seria contemplado a Saúde Materna e Infantil como pré-requisito para implantação da Rede Cegonha.

(13)

 Os Responsáveis Técnicos dos programas de Saúde da Mulher e da Criança do DSEI, participaram ativamente das discussões e pactuações quando da Implantação da Rede.

 As EMSIs já estão situadas quanto ao objetivo e Plano da Rede Cegonha.

 O DSEI foi incluído no plano de ação, mas existem inúmeras dificuldades para o fortalecimento das pactuações por parte dos municípios, que no momento rediscutem e reajustam seus Planos de Saúde, com vistas ao fortalecimento do processo para assinatura do COAP.

14. Quais as principais dificuldades para a participação do DSEI nas discussões da Rede Cegonha.

 Não ocorreram dificuldades para esses entendimentos pois o DSEI sempre foi participante nesse processo atendendo ao chamamento do Estado para discutir e participar dessa construção

15. Quais são as principais referências para o atendimento de gestantes e crianças para o DSEI?

 Hospital infantil Santo Antônio

 Maternidade Nossa Senhora de Nazaré.

16. De acordo com a opinião de profissionais destas referências, quais os principais problemas que levam a altas taxas de mortalidade infantil na população indígena.

 Ainda não foi possível obter informações acerca desse tema nas Unidades de Referencias, ficando para o bimestre de maio e Junho.

ANEXO II

QUESTÕES ORIENTADORAS

1. Qual é o tempo de notificação e de investigação a partir da data do óbito? (Discutir com as Referências Técnicas (RT) a melhoria da consistência dessa informação com redução desse tempo até 60 dias, conforme meta prevista).

f. O tempo para a notificação do óbito ocorre logo, através de radiofonia, em seguida a EMSI preenche o boletim de óbito que leva em torno de 20 dias para chegar e podendo levar até 30 dias para ser inserido no SIASI dado a quantidade de informações produzisas pelas 52 equipes de saúde. As fichas de investigações já ficam no polo base.

g. Procurar-se-á utilizar a partir de então, a estrutura já existente, com vistas ao fortalecimento das atividades do Comitê local, buscando a redução do tempo de investigação e perseguindo o tempo de 60 dias como o mínimo para fechamento do evento;

(14)

2. Quais os itinerários de cuidado e assistência que provocam gargalos, dificuldades de acesso e problemas de resolutividade em cada DSEI? (Colocar em discussão

informação de local de óbito e de 1º atendimento com as equipes técnicas e mapear as dificuldades e potencialidades para qualificar a informação).

 O DSEI leva um tempo médio de 20 a 30 dias para inserir os dados de mortalidade no SIASI que é o tempo referente ao retorno das EMSI que encontram-se em área, a partir da chegada dessa informação o formulário do óbito que é preenchido pela EMSI ou pelo AIS na comunidade é encaminhado ao setor de Epidemiologia para ser inserido no SIASI.

 Uma das principais dificuldades com relação à obtenção das causas dos óbitos tem sido aquelas que ocorrem em área e que aumentam as estatísticas dos óbitos por causas mal definidas.

 Uma outra grande dificuldade, tem sido quanto a contratação de profissionais médicos, para atuação junto às equipes em áreas isso tem sido fator preponderante na identificação de elementos que se correlacionam no diagnostico situacional dos óbitos, gerando impactos não só no desenho da mortalidade infantil, materna e fetal como também de maneira semelhante se estende para a mortalidade geral.

 A obtenção dos dados relacionam-se também diretamente com as questões culturais, a resistência das famílias em facilitar o esclarecimento da causa morte, através do envio do corpo ao IML para os procedimentos de necropsia além das mortes súbitas.

 Identifica-se ainda como dificuldades, aqueles eventos onde não houve atendimento da EMSI e do AIS durante a doença estabelecida ou o agravo que culminou com o óbito e quando da tentativa de esclarecimento a família não sabe informar exatamente como aconteceu ou há quanto tempo o indivíduo encontrava-se doente.

3. Qual é o processo para identificar/informar a ocorrência do óbito que leva a notificação e que dispara a efetiva investigação?

 O boletim informativo sobre o óbito pode ser preenchido pelo enfermeiro ou AIS e é enviado para o DSEI junto com a produção das EMSIs, mas normalmente esta informação sobre o óbito chega em primeira mão pela família, de maneira informal através do sistema de radiofonia, com a finalidade de fazer a aquisição da urna para o sepultamento.

 A Responsável Técnica pela área de Saúde da criança após ser informada, faz a entrega da ficha de investigação de óbito para ser realizado, pelo enfermeiro, em sua próxima entrada em área.

4. Existe Comitê de Investigação de óbitos, relatar seu funcionamento, dificuldades, nós críticos, boas experiências e como se configura? (Mapear situação de investigação de óbitos com relação ao preenchimento da ficha síntese, fluxos de investigação que efetivamente acontece).

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 O DSEI possui um Comitê de Mortalidade Infantil, instituído e que sempre funcionou ativamente no processo de investigação dos óbitos infantis e maternos, porém, nos últimos cinco meses ele não esta em sua atividade plena, mas já se verificou a necessidade imediata de retomada das discussões com brevidade, acerca do seu fortalecimento e agregação de mais profissionais na sua composição para que se dê andamento nos processos de investigações dos óbitos de maneira mais ágil e com a eficácia esperada. 5. Qual é a situação do FormSUS? (Discutir com RT para compor diagnóstico

compartilhado da situação do formulário de óbito e Plano de Ação para a qualificação desse preenchimento verificando o entendimento do instrutivo e do sistema).

 A alimentação do FORMSUS já ocorre de maneira regular desde o final de 2012. Existindo a rotina de preenchimento e envio mensalmente.

6. Existe alguma relação entre RT saúde da mulher e criança e a EMSI para discussão dos casos de óbitos?

 Ainda não se tem uma rotina que envolva as EMSIs no processo de discussão dos óbitos, no entanto já se pretende adotar essa rotina a partir de então, informando as EMSIs e situando-as acerca da importância de participarem desse tipo de ação.

 A partir dessas demandas as Emsis, conhecerão essa realidade, acompanharão e participarão ativamente dos processos de investigações, colocando-se como sujeitos proativos desse processo;

7. Qual é a situação do processo de notificação para a elaboração da Declaração de Óbito/Declaração de Óbito Epidemiológica e a relação com os cartórios? (Identificar a situação de notificação).

 Ainda não foi possível a obtenção de informações mais precisas com realção a esse fluxo que envolve unidades cartorárias.

8. Como está a relação do DSEI com as referências dos municípios/estado para repasse da informação de óbitos? (Verificar informações relativas à interoperabilidade do SIASI/SIM/Outros).

 O fluxo de declaração e investigações utilizado hoje está previsto na portaria 1301 de 20 dezembro 2011 SESAU/MS, que operacionaliza o funcionamento do fluxo regulamente.

9. Quais são os movimentos realizados para a identificação de situações ou aspectos etno-culturais em torno do tema “morte” que possam interferir na notificação e investigação do óbito? (Verificar dentro, do possível se estas situações existem e quais seriam – fontes de ajuda: Antropólogo do DSEI se houver; Plano Distrital no item caracterização do DSEI; profissionais que já acumulam experiência no DSEI

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sobre questões antropológicas locais; Agentes Indígenas de Saúde; demais membros das comunidades indígenas).

 Não foi realizado nenhuma ação com esse tipo de abordagem. Mas, a obtenção de dados de óbitos relaciona-se diretamente com as questões etno-culturais que envolvem a morte (entidades espirituais e outras crenças) resistência das famílias em facilitar o esclarecimento da causa morte, através do envio do corpo ao IML (quando do tipo de óbito), para os procedimentos de necropsia além das mortes súbitas.

 Não se tem antropólogo na equipe do DSEI, e ainda não se identificou algum profissional com perfil antropológico que subsidiasse o esclarecimento de questões locais que interferem na obtenção dos dados acerca da mortalidade de uma maneira geral.

10. Existe discussão nos Conselhos Locais, Distritais e comunidade indígena sobre a situação e impacto da mortalidade infantil e materna? (Verificar quais são as impressões/interpretações a esse respeito, assim como, sobre questões relativas a informação, notificação e investigação de óbito).

 Sempre que possível em reuniões distritais e nas comunidades é realizada a divulgação dos dados sobre mortalidade infantil e fetal. Mas ainda não se discutiu de maneira mais aprofundada o tema.

Elineuza Viana Apoiador/SESAI

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