• Nenhum resultado encontrado

USO DAS VERSÕES DO QUESTIONÁRIO WHOQOL PARA AFERIÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS QUE RESIDEM EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "USO DAS VERSÕES DO QUESTIONÁRIO WHOQOL PARA AFERIÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS QUE RESIDEM EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

ISSN: 2446-9661

USO DAS VERSÕES DO QUESTIONÁRIO WHOQOL PARA AFERIÇÃO DA

QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS QUE RESIDEM EM INSTITUIÇÕES DE

LONGA PERMANÊNCIA

PEREIRA, Virginia Bessa1; FERREIRA, Maria Beatriz Guimarães2; SILVEIRA, Caroline Freitas3; CÔRTES, Renata Maciel4

1Graduanda em Enfermagem, Faculdade de Talentos Humanos, Uberaba (MG), e-mail: virginiabessa.vb@gmail.com 2

Doutora em Enfermagem Fundamental. Universidade de Uberaba, Uberaba (MG), email: mariabgfo@gmail.com

3Enfermeira. Mestre em Atenção à Saúde. Faculdade de Talentos Humanos, Uberaba (MG), email: caroline.silveira@facthus.edu.br

4

Enfermeira. Mestre em Atenção à Saúde. Faculdade de Talentos Humanos, Uberaba (MG), e-mail: renata.cortes@facthus.edu.br

Data de submissão: 05 de março de 2016 Aceito na versão final: 05 de junho de 2016.

__________________________________________________________________________________________________

RESUMO: Introdução: O número de idosos tem aumentado na sociedade brasileira, o que faz com que diversos

segmentos, principalmente as instituições de longa permanência, procurem meios para aumentar a Qualidade de Vida (QV) destes indivíduos. Objetivo: Avaliar a QV dos idosos que residem em Instituições de Longa Permanência para idosos (ILPIs) e sua relação com variáveis sociodemográficas e características da instituição. Método: Pesquisa descritiva, seccional, quantitativa, realizada com 50 idosos institucionalizados. Para analisar a qualidade de vida foram utilizados o WHOQOL-Bref e WHOQOL-Old. Os domínios e as facetas foram comparados com dados sociodemográficos e características da internação. Resultado: Os domínios do WHOQOL-Bref com maior e menor escore, respectivamente, foram o Social (70,83±10,27) e o Ambiental (56,87±11,39). As facetas do WHOQOL-Old com maior e menor escore foram, respectivamente, Funcionamento do Sensório (84,87±13,95) e Autonomia (44,12±16,43). O homem possui maior QV em relação à mulher nos domínios ambiental (p=0,03) e psicológico (p=0,04) e nas facetas passado, presente e futuro (p=0,04) e intimidade (p=0,03). Quando o familiar é ausente, os idosos apresentaram QV maior na faceta autonomia (p=0,04). Conclusão: Ausência de condições e de disponibilidade dos familiares para o cuidado foi o principal motivo de institucionalização; a análise da QV evidenciou maior escore para o domínio social e a faceta funcionamento do sensório, o sexo masculino apresentou melhores escores de QV. Enfermagem e equipe multidisciplinar podem planejar ações com objetivo de promover autonomia, convívio social e familiar, além de direcionar o cuidado em saúde, potencializando a QV.

PALAVRAS CHAVE: Enfermagem; Idoso; Instituição de Longa Permanência para Idosos; Qualidade de Vida.

QUALITY OF LIFE OF ELDERLY RESIDING IN A LONG STAY INSTITUTION IN A OF INTERIOR CITY IN MINAS GERAIS, BRAZIL

ABSTRACT: Introduction: The number of elderly is increasing of Brazilian society, which makes various segments,

specifically the long-term care facilities for the elderly, look for ways to increase the quality of life of this segment of the population. Objective: Evaluate the quality of life of elderly residing in elderly residing in a long stay institution and its relation to sociodemographic variables and characteristics of the institution. Methods: Descriptive, cross-sectional and quantitative research, accomplished with 50 institutionalized elderly. To analyze the QoL were used the WHOQOL-Bref and WHOQOL-Old. The domains and facets were compared with sociodemographic data and hospital characteristics.

Results: The WHOQOL-Bref domain with highest and lowest scores, respectively, were the Social (70.83±10.27) and

Environmental (56.87±11.39). Facets of WHOQOL-Old with highest and lowest scores were, respectively, Functioning of Sensory (84.87±13.95) and Autonomy (44.12±16.43). The man has a higher QOL than women in the environmental (p=0.03) and psychological (p=0.04) domains and in past, present and future (p=0.04) and intimacy (p=0, 03) facets. When the family is absent, the elderly presented QoL higher in facet autonomy (p=0.04). Conclusion: Lack of conditions and availability of family members to care was the main reason for institutionalization; analysis of QOL showed higher scores

(2)

JCBS, v. 2, n. 1, p.106-112, 2016 PEREIRA et al., 2016

for social domain and facet functioning of sensory, the mens had better QoL scores. Nursing and multidisciplinary team can plan actions in order to promote autonomy, social and family life, in addition to direct health care, increasing the QoL.

KEY WORDS: Nursing; Aged; Homes for the Aged; Quality of Life.

INTRODUÇÃO

A população, vem sofrendo um aumento considerável no envelhecimento populacional e, consequentemente, na longevidade da população brasileira. Com a velocidade desse processo, a incapacidade funcional e as doenças degenerativas aumentam no Brasil (ALVES; LEITE; MACHADO, 2010).

De acordo com o CENSU (2010) o Brasil é considerado um país envelhecido devido o número de pessoas com 60 anos ou mais, ser superior aos 21milhões representando aproximadamente 11% da população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera um país envelhecido aquele com pelo menos 7% da população composta por pessoas idosas (IBGE, 2010).

Durante o processo de envelhecimento o ser humano se torna mais sensível ao meio em que vive devido suas capacidades de adaptação diminuídas. O processo de envelhecer é considerado um natural da vida, passando por mudanças como perda da força física, vitalidade e diminuição da coordenação corporal, além de aspectos sociais e psicológicos, podendo interferir na qualidade de vida (QV) (SILVA; COMIN; SANTOS, 2013).

É estabelecido pela legislação brasileira que o cuidado dos membros dependentes é de responsabilidade das famílias, porém este, se torna cada vez mais escasso e diante desse entrecho, uma das alternativas para o cuidado não-familiar corresponde as instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), sejam elas públicas ou privadas (CAMARANO; KANSO, 2010).

As ILPIs integram um sistema social com os objetivos: assistir ao idoso, contribuir e preservar sua dignidade e seus direitos, favorecer o desenvolvimento para o autocuidado e sua independência, satisfazer as suas necessidades de moradia, alimentação, saúde e restabelecer os vínculos familiares e sociais (CARVALHO, 2014).

Para garantir um cuidado baseado nas necessidades individuais dos idosos é relevante que os profissionais de saúde que trabalham em ILPIs tenham habilidades para caracterizar as necessidades dos idosos e direcionar o cuidado (TAVARES; CÔRTES; DIAS, 2011).

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), QV é “a percepção do individuo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas e sistemas de valores nos quais ele vive em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Observa-se também, que alguns aspectos são comuns e universais, como o bem-estar físico, psicológico, relações sociais, o ambiente, o nível de independência e as crenças pessoais ou religiosidade, são os principais aspectos que determinam a qualidade de vida de uma pessoa (SEIDL; ZANNON, 2004).

Acredita-se que o processo de institucionalização possa comprometer a qualidade de vida dos idosos, em diferentes maneiras. Compreender a qualidade de vida dos idosos institucionalizados permite ao enfermeiro planejar ações que favoreçam um envelhecimento bem-sucedido, bem como, a participação em programas de políticas de atenção ao idoso, norteadas para o envelhecimento saudável em todos os seus aspectos, biológicos, físicos, psicológicos e sociais. Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade de vida dos idosos que residem em ILPIs e sua relação com variáveis sociodemográficas e características da instituição.

MÉTODO

Trata-se de uma pesquisa descritiva, seccional, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em duas instituições de longa permanência para idosos do munícipio de Uberaba. Ressalta-se que todas as instituições possuíam parceria com a Prefeitura Municipal da cidade. No período da coleta de dados, haviam 98 idosos residentes nas instituições.

Como critérios de inclusão foram adotados: idosos que residem nas ILPIs, com idade igual ou superior a 60 anos e que, obtivessem pontuação mínima de 13 pontos na avaliação cognitiva. A avaliação cognitiva foi avaliada pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM) (LEBRÃO; DUARTE, 2003). Foram excluídos do estudo os idosos que responderam menos de 80% dos instrumentos utilizados. Desta forma, 25 idosos não obtiveram a pontuação mínima na avaliação cognitiva, 14 recusaram a participar, resultando em um quantitativo final de 50 idosos participantes do estudo.

A coleta foi realizada em encontros previamente agendados com os responsáveis das instituições, por meio de entrevista direta aos idosos, devido às dificuldades impostas pela idade. Os instrumentos utilizados foram WHOQOL-Bref, que possui 26 questões divididas em quatro domínios (físico, ambiental, psicológico e social),e avalia a qualidade de vida em âmbito geral saúde (THE WHOQOL GROUP,1998); e o WHOQOL-Old, possui 24 questões divididas em 6 facetas (habilidade sensorial, autonomia, atividades passadas, presentes e futuras, participação social, morte e morrer e intimidade), específico para medir a QV em idosos, onde engloba aspectos positivos e negativos e sua natureza multidimensional (THE WHOQOL GROUP, 1995). Além disso, um instrumento com variáveis sociodemográficas foi utilizado para caracterização dos sujeitos.

Para a análise dos dados, adotou-se a técnica de dupla entrada (digitação), com posterior validação, empregando-se o aplicativo Microsoft Excel. A análise estatística subsequente utilizou o aplicativo Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 20.

(3)

Os dados foram inicialmente submetidos à análise exploratória. A avaliação da QV foi realizada mediante utilização da sintaxe do Bref e do WHOQOL-Old para se alcançar o escore individual de QV, assim como dos domínios e das facetas, respectivamente. Posteriormente, uma análise descritiva com medidas de centralidade e dispersão foi realizada, para estabelecer o escore de QV da população estudada. Para comparação da QV com as variáveis sobre a internação, foram utilizados os testes estatísticos não paramétricos Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Todas as análises inferenciais foram realizadas, adotando-se nível de significância de 5%.

Em atendimento à Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, o trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Talentos Humanos, sob o protocolo de n° 0044/2014. Os objetivos da pesquisa foram apresentados aos idosos, assim como o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A entrevista foi conduzida mediante autorização do idoso e assinatura do TCLE.

RESULTADOS

Dentre os 50 idosos entrevistados, foi identificado prevalência de mulheres (42; 84%) e viúvas (20; 40%) (Tab. 1). A idade dos idosos institucionalizados variou de 60 a 96 anos de idade, sendo a média de 71,5, (DP: +/- 19,13). Grande parte dos idosos possuem o primeiro grau incompleto (28; 56%), ou são analfabetos (8; 16%) (Tab. 1).

O motivo mais indicado como causa da internação foi a família não possuir condições para os cuidados (16; 32%), seguido da ausência de familiares para efetuar o cuidado, bem como, da necessidade dos filhos exercerem atividades laborais (12; 24%). A familia esteve presente para 80% (40) dos idosos (Tab. 1).

Dos idosos respondentes 50% participavam de alguma atividade recreativa e saiam para passear (Tab. 1). A saída do idoso das ILPIs ocorre desde que comunicado com antencedência à direção data e horarios, geralmente saem acompanhados de familiares ou amigos. Apenas dois idosos do estudo podem sair livremente da instituição devido suas funções preservadas.

Analisando a contribuição dos diferentes domínios do questionário WHOQOL-BREF, o domínio que mais contribuiu positivamente foi o Social (70,83; DP: +/- 10,27) (Tab. 2). O domínio ambiental foi o que obteve menor escore (56,87; DP: 11,39), fato que demonstra a preocupação dos idosos com sua segurança física e proteção, oportunidades de adquirir informações, e ambiente físico (poluição/ ruído/transporte) (Tab. 2). A QV avaliada pelo WHOQOL-OLD, evidenciou maior escore para a Faceta Funcionamento do Sensório (84,87; DP: 13,95) (Tab. 3). O menor escore foi na Faceta Autonomia (44,12); (DP 1643), a qual se refere até que ponto se é capaz de viver de forma autônoma e tomar suas próprias decisões.

Tabela 1: Caracterização dos idosos institucionalizados, de acordo com o questionário sociodemográfico, Uberaba-MG, 2015. Variáveis n (%) Sexo Masculino 8 16 Feminino 42 84 Estado Civil Solteiro 15 30 Casado 1 2 Viúvo 20 40 Divorciado 11 22 Desquitado 3 6 Escolaridade Analfabeto 8 16 1º grau incompleto 28 56 1º grau completo 5 10 2º grau incompleto 1 2 2º grau completo 2 4 3º grau incompleto 2 4 3º grau completo 4 8 Motivo internação

Família sem condição para cuidar 16 32 Sem família para cuidar 12 24 Para filhos trabalharem 12 24

Vontade própria 4 8

Doença com sequela-tratamento 6 12

Tempo de institucionalização Menos de 1 ano 7 14 1 ano 7 14 2 anos 8 16 3 anos 4 8 4 anos 7 14 5 anos 5 10 Mais de 7 anos 12 24 Familiar presente Sim 40 80 Não 10 20

Sai para passear

Sim 25 50

Não 25 50

Participa de atividade recreativa

Sim 25 50

Não 25 50

Tabela 2: Domínios do WHOQOL-BREF, dos idosos estudados em ILPIs de Uberaba-MG, 2015.

Domínios Média Median a DP Mínimo Máximo Físico 64,21 66,07 19,13 25,00 96,43 PSCO 61,91 64,58 15,47 16,67 83,33 Social 70,83 75,00 10,27 41,67 100,00 AMB 56,87 56,25 11,39 31,25 81,25

(4)

JCBS, v. 2, n. 1, p.106-112, 2016 PEREIRA et al., 2016

Tabela 3: Facetas do WHOQOL-OLD dos idosos

estudados em ILPIs de Uberaba-MG, 2015.

Facetas Média Mediana DP Mínimo Máximo

FS 84,87 93,75 13,95 37,50 100,00 MEM 82,50 81,25 14,39 25,00 100,00 INT 66,75 68,75 10,21 43,75 81,25 OS 56,75 56,25 16,16 25,00 93,75 APPF 53,87 56,25 15,09 18,75 87,50 AUT 44,12 40,62 16,43 6,25 75,00

FS – Funcionamento do sensório; AUT – Autonomia; APPF – Atividades passadas, presentes e futuras; MEM – Morte e morrer; INT – Intimidade; PS – Participação Social

A tabela 4 representa a comparação das medianas dos domínios e facetas da QV com características pré-definidas. Comparando os domínios e as facetas de QV com o sexo, observou-se diferença significativa nos domínios ambiental (p=0,03) e psicológico (p= 0,04), bem

como nas facetas passado-presente e futuro (p= 0,04) e intimidade (p= 0,03), onde o homem possui maior QV em relação à mulher.

Quando o familiar é ausente, os idosos apresentaram QV maior do que quando a família é presente, na faceta autonomia (p= 0,04). Em relação ao tempo de instituicionalização, os idosos que residem há mais tempo nas ILPIs, apresentam melhor QV nos domínios físico (p=0,01), ambiental (p=0,03) e psicológico (p=0,02), e, na faceta autonomia (p=0,05). Na variável sair para passeios, aqueles que saem, possuem maior QV na faceta intimidade (p= 0,04) e nos domínios físico (p= 0,01), psicológico (p<0,001) e social (p= 0,03).

Não se obteve diferença significativa na comparação dos domínios e facetas da QV com as variáveis faixa etária e motivo de internação. A QV de quem participa de atividades recreativas é maior nas facetas passado-presente-futuro (p= 0,05), intimidade (p= 0,02) e nos domínios social (p= 0,03) e psicológico (p= 0,02).

Tabela 4. Analise comparativa das medianas dos domínios e facetas de QV, com as variáveis sociodemográficas e as características da institucionalização de idosos, Uberaba-MG.

Variáveis Domínios Facetas

Físico Ambiental PSCO Social (FS) (AUT) (APPF) (PSO) (MEM) (INT) Sexo Masculino 78,57 60,93 72,92 70,83 93,75 50,00 65,62 65,62 87,50 74,22 Feminino 64,28 56,25 62,50 75,00 93,75 37,50 53,12 53,12 81,25 68,75 p* 0,20 0,03 0,04 0,79 0,14 0,25 0,04 0,26 0,16 0,03 Familia presente Sim 64,28 56,25 62,50 75,00 93,75 37,50 50,00 53,12 81,25 68,75 Não 73,21 62,50 68,75 73,21 93,75 56,25 56,25 71,87 84,37 75.00 p* 0,26 0,28 0,51 0,26 0,76 0,04 0,28 0,23 0,66 0,24

Sai para passear

Sim 71,43 59,37 70,83 75,00 93,75 43,75 56,25 62,50 87,50 69,75 Não 57,14 53,12 58,33 66,67 93,75 37,50 50,00 50,00 81,25 62,50 p* 0,01 0,18 <0,001 0,03 0,15 0,48 0,28 0,06 0,18 0,04 Atividade recreativa Sim 75,00 59,25 70,83 75,00 93,75 43,75 56,25 68,75 87,50 75,00 Não 60,71 56,25 62,50 75,00 93,75 37,50 50,00 50,00 81,25 62,50 p* 0,08 0,18 0,02 0,86 0,21 0,09 0,04 0,02 0,13 0,02 Faixa etária 60 a 70 anos 64,28 56,25 58,33 75,00 93,75 50,00 56,25 68,75 81,25 68,75 70 a 80 anos 64,28 53,12 62,50 66,67 87,50 37,50 43,75 50,00 87,50 68,75 80 ou mais 71,43 59,37 66,67 75,00 93,75 37,50 56,25 53,12 87,50 75,00 p** 0,85 0,39 0,80 0,86 0,47 0,06 0,21 0,21 0,09 0,67 Motivo internação

Família sem condições 69,64 57,81 66,67 70,83 93,75 50,00 59,37 68,75 84,37 71,87 Sem família para cuidar 64,28 59,37 66,67 66,67 93,75 37,50 56,25 59,37 84,37 71,87 Para filhos trabalhar 59,92 57,81 62,50 75,00 90,62 34,37 46,87 50,00 84,37 68,75

Vontade prórpria 78,57 54,68 66,67 75,00 93,75 46,87 59,37 65,62 81,25 62,50 Doença/tratamento 39,28 48,43 50,00 70,83 87,50 37,50 53,12 46,87 84,37 65,62 p** 0,17 0,66 0,07 0,18 0,94 0,10 0,28 0,10 0,87 0,83 Tempo de internação Menos de 1 ano 50,00 59,37 54,16 58,33 81,25 50,00 56,25 56,25 81,25 62,50 1 ano 46,43 50,00 50,00 75,00 87,50 31,25 43,75 43,75 81,25 62,50 2 anos 85,71 67,19 72,91 75,00 93,75 53,12 62,50 65,22 84,37 75,00 3anos 77,68 56,25 72,91 70,83 93,75 50,00 43,75 59,37 84,37 65,62 4 anos 68,28 50,00 66,67 75,00 93,75 31,25 50,00 43,75 87,50 62,50 5 anos 75,00 56,25 58,33 75,00 75,00 43,75 56,25 75,00 81,25 56,25 7 ou mais anos 69,64 60,94 72,91 75,00 93,75 37,50 59,37 65,62 87,50 75,00 p** 0,01 0,03 0,02 0,31 0,19 0,05 0,23 0,08 0,08 0,19

PSO – Psicológico; FS – Funcionamento do sensório; AUT – Autonomia; APPF – Atividades passadas, presentes e futuras; MEM – Morte e morrer; INT – Intimidade

(5)

DISCUSSÃO

Verificou-se predominância do sexo feminino e viúvas. Estudos apontam que as mulheres vivem cerca de 6 anos a mais que os homens, pelo fato de procurarem com mais frequência assistência médica durante a vida (TRENTINI, CHACHAMOVICH, HIRAKATA, FLECK, 2006). O nível de escolaridade foi baixo, em sua maior parte possuem o primeiro grau incompleto, ou são analfabetos.

A falta de capacidade para o cuidado foi o principal motivo encontrado para a instituicionalização do idoso, porém em estudo realizado em um lar de idosos evidenciou que eles residem na instituição há mais de sete anos, e a internação aconteceu por vontade própria (DIAS, 2007). Já em um estudo que caracterizou o perfil epidemiólogico, clínico e de independência funcional de uma população idosa institucionalizada, o tempo médio de instituição foi de 70 meses, e a internação ocorreu pelo fato de não terem condições físicas, psicológicas e sociais para viverem sozinhos e por não terem suporte de familiares, de filhos ou cônjuges, corroborando com os dados encontrados no presente estudo (LISBOA; CHIANCA,2012).

A família, mesmo não apresentando capacidade para o cuidado, está presente para maioria dos idosos, fato que contribui para o processo de envelhecimento saudável e proporciona o convivio familiar minimizando a sensação abandono (SILVA; CARVALHO; SANTOS; MENEZES, 2007). Além do convivio familiar as ILPIs promovem atividades recreativas com adesão da metade da população estudada. As atividades nas instituições estudadas foram similares às de estudo realizado em Belo Horizonte-MG, uma vez que implica em contribuições importantes para a inserção do idoso no ambiente social (MOURA; SOUZA, 2013).

A saída dos idosos é restrita, permida desde que tenha o acompanhmento dos famíliares. O controle pode estar associado ao receio da direção das ILPIs, pois os idosos que saem sozinhos e dispõem de dinheiro, podem gastá-lo de maneira inconveniente com produtos prejudiciais à sua saúde (XIMENES; CÔRTES, 2007).

O dominios que contribuiu positivamente com a QV foi o Social, situação similar foi encontrada no estudo de QV de idosos de um grupo de convivência, evidenciando que os idosos estão satisfeitos com suas relações pessoais, com o suporte de apoio social e com o desempenho da atividade sexual (SERBIN; FIGUEIREDO, 2011).

As atividades em grupos auxiliam bastante, tanto na melhora da autoestima, quanto da autonomia. É relevante destacar que cabe aos enfermeiros que atuam nas ILPIs, desenvolverem dinâmicas motivadoras quanto às relações sociais, como temáticas culturais, lazer, atividades em grupo, uma vez que quando são socialmente apoiados a qualidade de vida tende a ser melhor (EVANGELISTA et al., 2014).

O domínio ambiental foi o que obteve pior impacto na QV. Desde o início da institucionalização do idoso na ILPI, este perde geralmente seus objetos particulares e simbólicos, que trazem lembranças e revitaliza memórias de sua vida (VITORINO; PASKULIN; VIANNA, 2012).

Dessa forma, o presente estudo se aproxima das pesquisas encontradas na literatura, pois o ambiente onde o idoso está inserido, dificulta e altera sua história de vida, causando a perda de intimidade do interno (MOREIRA, 2014).

A ILPI se transforma, gradativamente, em um local que simboliza a residência do idoso, com papel social específico, sem estigmatizar o lugar como espaço apenas para pessoas com idades avançadas, mas um ambiente especializado para as necessidades dos idosos, onde possuem cuidados necessários para a vida diária (MOREIRA, 2014).

A faceta Faceta Funcionamento do Sensório contribuiu possitivamente na QV dos idosos. Semelhante ao presente estudo, ao realizar uma pesquisa em uma ILPI, do município de Natal-RN, notou-se que o maior escore ocorreu na Faceta de Funcionamento do Sensório dos idosos (NUNES; MENEZES; ALCHIERI, 2010).

Esse mesmo resultado também foi significativo em outra pesquisa, realizada em um ILPI de Passo Fundo-RS, que considera que a prática de atividades físicas e recreativas reduz as consequências da institucionalização, oferecendo períodos de lazer que melhoram/mantêm a dimensão sensorial do idoso (ROCHA et al, 2011). Esse resultado confirma a importância de promover atividades recreativas e de lazer para os idosos, podendo associar os resultados positivos encontrados nessa faceta à adesão dos idosos às atividades recreativas promovidas pelas ILPIs estudadas.

Maior escore no Funcionamento do Sensório também foi apresentado por uma pesquisa realizada em duas ILPIs do interior de Minas Gerais. A deficiência nesta Faceta que simboliza os sentidos - audição, visão, paladar, olfato e tato - prejudica o cotidiano dos idosos, bem como a motivação para integrar em atividades de grupo, fazendo com que a pessoa com idade avançada dependa de cuidados particulares (VITORINO; PASKULIN; VIANNA, 2012).

A faceta Autonomia contribui negativamente para a QV dos idosos. A incapacidade do idoso leva a perda da autonomia, podendo provocar sentimentos negativos, além da dificuldade em lidar com as restrições provenientes do envelhecimento. O enfermeiro deve investir em atividades educativas que estimulem a utilização de todo o potencial para a realização das atividades diárias e minimizem os efeitos do processo de envelhecimento (TAVARES; CÔRTES, DIAS, 2011).

A dependência de terceiros atinge seu auge com a perda funcional e da autonomia (independência), sendo que sua ocorrência e prevalência se ampliam largamente com o avanço da idade. A perda da autonomia depende também da convivência social e das possibilidades de agir seguramente durante o envelhecimento, não sendo um fator meramente biológico (ROCHA; KLEIN; PASQUALOTTI, 2014).

Em outro estudo observa-se que anterior à institucionalização os idosos concretizavam suas atividades cotidianas, o que facilitava a preservação da autonomia e independência, porém depois que se encontram dentro das instituições, eles perdem o domínio de suas atividades

(6)

JCBS, v. 2, n. 1, p.106-112, 2016 PEREIRA et al., 2016

rotineiras, o que pode reduzir a capacidade de autonomia (QUEIROZ, 2010).

Um dado relevante foi a melhor QV entre os homens nos domínios ambiental e psicológico, bem como nas facetas passado-presente e futuro e intimidade. O homem idoso possui maior escore em todos os domínios da QV em relação às mulheres, pois o envelhecimento das mulheres é visto de forma negativa, comprometendo seu bem-estar e sua qualidade de vida (VITORINO, PASKULIN, VIANNA, 2012).

Quando o familiar é ausente, os idosos apresentaram QV maior do que quando a família é presente, na faceta autonomia. Historicamente o cuidado em saúde é paternalista, além disso, é comum julgar os idosos como seres incapazes de tomar decisões, nesse sentido a presença do familiar impede que os idosos tenham suas escolhas em relação a sua saúde e vida cotidiana (CUNHA, et al., 2012).

O tempo de institucionalização contribuiu positivamente com a QV. O mesmo ocorreu em outro estudo realizado nos três Distritos Sanitários, da mesma cidade da presente pesquisa, isto é, quanto maior ao tempo de institucionalização maior a QV dos idosos (TAVARES; ARAÚJO; DIAS, 2011).

Os idosos que participam de atividade recreativa ou lazer possuem maior energia e diminuem sua incapacidade motora, o que contribui para o equilíbrio biopsicossocial do idoso, com consequente, melhora da QV (VITORINO, PASKULIN, VIANNA, 2012).

A QV referente ao envelhecimento é um aspecto que necessita ser mais concretizado na sociedade contemporânea, através da integralidade da saúde do idoso, promoção nas relações pessoais, conforto e predisposição física, favorecendo, assim, o bem-estar e o respeito ao que o idoso construiu ao longo de sua trajetória de vida (SILVA; GUTIERREZ, 2013).

CONCLUSÃO

Verificou-se que a maioria é do sexo feminino, viúvas, idade média de 71,5 anos, primeiro grau incompleto. A ausência de condições e de disponibilidade dos familiares para o cuidado foi o principal motivo de institucionalização, porém a grande maioria tem convívio com a família.

A análise da QV evidenciou maior escore para o domínio social e a faceta funcionamento do sensório, e menor escore para o domínio ambiental e a faceta autonomia. O sexo masculino apresentou melhores escores de QV para os domínios ambiental e psicológico, e para as facetas passado, presente e futuro e intimidade. Os idosos que tem a família presente no seu dia a dia obtiveram pior QV na faceta autonomia. Aqueles que realizam passeios fora da instituição asilar, participam das atividades recreativas oferecidas e moram nas ILPIs a mais tempo apresentaram melhor QV.

Diante desses achados, a enfermagem, juntamente com a equipe multidisciplinar, pode planejar ações que tenham o objetivo de promover a autonomia, convívio

social e familiar para essa população, além de direcionar o cuidado em saúde potencializando os aspectos físicos.

REFERÊNCIAS

ALVES, L.C; MACHADO, C. J. Fatores à incapacidade funcional dos idosos no Brasil: análise multinível. Revista

Saúde Pública, v. 44, n. 3, p.468-78,fev./dez.2009.

CAMARANO, A. A; KANSO, S. As instituições de longa permanência no Brasil. R. Brás. Est. Pop. v. 27, n. 1, p. 233-58,jan/jun.2010.

CARVALHO, L. V, Perfil das instituições de longa permanência para idosos situada em uma capital do Nordeste. Cad. Saúde Colet., Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 184-91, fev./jun.2014.

DIAS, I. G. A institucionalização asilar na percepção do

idoso e de sua família: o estudo do: “Lar dos Velhinhos”. 106 fl. 2007. Dissertação (Programa de Pós

Graduação em Economia Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa – Escola de Nutrição, Viçosa-MG, 2007.

EVANGELISTA, R. A; BUENO, A. A.; CASTRO, P. A.; NASCIMENTO, J. N.; ARAÚJO N. T.; AIRES, G. P. Percepções e vivências dos idosos residentes de uma instituição asilar. Revista da Escola de Enfermagem da

USP, v. 48, n. 2 p. 85-91, 2014.

FLECK, M. P. A; CHACHAMOVICH, E; TRENTINI, C. M. Projeto WHOQOL-OLD: método e resultados de grupos focais no Brasil. Rev. Saúde Pública., v. 37, n. 6, p. 793-99, 2003.

FRANÇA, M. L. Qualidade de vida e fatores associados em idosos institucionalizados e não institucionalizados do município de Agudos/SP. 116 fl. 2013. Dissertação de Mestrado em Saúde Coletiva. Bauru – Universidade de São Paulo – USP - SP, 2013.

(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Censo 2010. [acessado 11 mai 2015]. Disponível em: www.sidra.ibge.gov.br/.

(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de indicadores sociais, 2004. Rio de Janeiro: IBGE; 2005.

LEBRÃO, M. L.; DUARTE, Y. O projeto sabe no município de São Paulo: uma abordagem inicial. Brasília (DF): Organização Pan-Amaericana da Saúde;

Ministério da Saúde; p. 255, 2003.

LISBOA, R. C; CHIANCA, M. C. T. Perfil epidemiológico, clínico e de independência funcional de uma população idosa institucionalizada. Revista Brasileira de Enfermagem (Brasília), v. 65, n. 3, p.

(7)

MOREIRA, P. L. Qualidade de vida de idosos

institucionalizados. 182 fl. 2014. Dissertação (Programa

de Pós Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde) Faculdade Universidade Federal da Bahia – Escola de Nutrição, Salvador-BA, 2014.

MOURA, A. G.; SOUZA, K. L. Práticas de lazer de idosos institucionalizados. Movimento (Porto Alegre), v. 19, n. 4, p. 69-93, out./dez.2013.

NUNES, V. M. A.; MENEZES, R. M. P.; ALCHIERI, J. C. Avaliação da Qualidade de Vida em idosos institucionalizados no município de Natal, Estado do Rio Grande do Norte. Acta Scientiarum Health Sciences, Maringá, v. 32, n. 2, p. 119-26, set./fev. 2010.

QUEIROZ, G. A. Qualidade de vida em instituições de

longa permanência para idosos: considerações a partir de

um modelo alternativo de assistência. 164 fl. 2010. Dissertação (Mestrado em Psicologia) Faculdade de Ensino Superior Multiunidade -Universidade Federal de São João Del Rei-MG, 2010.

QUINTÃO, S. M. J.; LIMA, G. E. G.; JÚNIOR, J. D. P.; REIS, D. R.; AMARAL, JUANA. Avaliação da qualidade de vida de idosos institucionalizados e não institucionalizados de Ubá e microrregião. Revista Portal

de Divulgação (São Paulo), v. 32, ano III, p. 1-14,

mar./abr.2013.

ROCHA, J. P.; KLEIN, O. J.; PASQUALOTTI, A. Qualidade de vida, depressão e cognição a partir da educação gerontológica mediada por uma rádio-poste em instituições de longa permanência para idosos. Revista

Brasileira Geriatria Gerontologia, v. 17,n. 1, p. 115-128,

2014.

ROCHA, J. P.; GALVAN, T. C.; SILVEIRA, M. M.; KUMPEL, D. A.; KLEIN, O. J.; PASQUALOTTI, A. Interação dialógica e qualidade de vida no envelhecimento: uma prática interdisciplinar mediada por uma rádio-poste.

Revista Contexto e Saúde, v. 10,n. 20, p. 1049-1054,

2011.

SEIDL, E. M. F.; ZANNON, C. M. L. C. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Cad.

Saúde Pública. v. 20, n. 2, p. 580-88, mar./abr.2004.

SERBIN, A.K; FIGUEIREDO, L. P. E. A. Qualidade de vida de idosos em um grupo de convivência.Scientia

Medica (Porto Alegre). v. 21, n. 4, p. 166-72,

ago./out.2011.

SILVA, A. C; CARVALHO, S. L; SANTOS, O. P. A. C; MENEZES, R, M. Vivendo após a morte de amigos: história oral de idosos. Texto Contexto Enferm

(Florianópolis). v.16, n.1, p. 97-104, jan./mar.2007.

SILVA, J. D. A.; COMIN, F. S.; SANTOS, M. A. Idosos em instituições de longa permanência: desenvolvimento, condições de vida e saúde. Psicologia: Reflexão e Crítica. v. 26, n. 4, p. 10, out./dez.2013.

SILVA, H. S.; GUTIERREZ, B. A. O. Dimensões da qualidade de vida de moradores de rua no município de São Paulo. Saúde e Sociedade, v. 22, n. 1, p. 148-159, 2013.

TAVARES, S. M. D; ARAÚJO, O. M; DIAS, A. F. Qualidade de vida dos idosos: comparação entre os distritos sanitários de Uberaba-MG. Cienc Cuid Saude. v.10, n. 1, p. 74-81,2011.

TAVARES, D.M.S.; CÔRTES, R.M.; DIAS, F. A.

QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM DIABETES MELLITUS. Cienc Cuid Saude, v.10, n.2,

2011.

TRENTINI, C. M.; CHACAHMOVICH, E.;

FIGUEIREIDO, M.; HIRAKATA, V. N.; FLECK, M. P. A. A percepção de qualidade de vida do idoso avaliada por si próprio e pelo cuidador. Estudos de Psicologia. v. 11, n. 2, p. 191-97,2006.

THE WHOQOL GROUP. The development of the Word; Health Organization Quality of Life Assessment Intrument (WHOQOL): position paper from the world health organization. Soc. Sci – Med. v. 41, n. 10, p. 1403-09, 1995.

THE WHOQOL GROUP. The World Health Organization quality of life assesment (WHOQOL): development and general psychometric properties 1998. Soc Sci Med. V. 46, n. 1569-85, 1998.

XIMENES, A. M; CÔRTE, B. A instituição asilar e seus fazeres cotidianos: um estudo de caso. Estud. Interdiscip.

envelhec. (Porto Alegre). v.11, p.29-52, mai./jul.2007.

VITORINO, L. M.; PASKULIN, L. M. G.; VIANNA, L. A. C. Qualidade de vida de idosos em instituição de longa permanência. Revista Latino-Americana de

Referências

Documentos relacionados

Fonte: IDC, 2015 (Inquérito a 467 organizações portuguesas que possuem alguma presença na Internet)..

 Ambulância da marca Ford (viatura nº8), de matrícula XJ-23-45, dotada com sirene, luz rotativa e equipamento de comunicação (Emissor/Receptor com adaptador);.  Ambulância da

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

esta espécie foi encontrada em borda de mata ciliar, savana graminosa, savana parque e área de transição mata ciliar e savana.. Observações: Esta espécie ocorre

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política

A assistência da equipe de enfermagem para a pessoa portadora de Diabetes Mellitus deve ser desenvolvida para um processo de educação em saúde que contribua para que a

servidores, software, equipamento de rede, etc, clientes da IaaS essencialmente alugam estes recursos como um serviço terceirizado completo...