• Nenhum resultado encontrado

ESTAÇÃO NATUREZA SÃO PAULO Estação natureza São Paulo São Paulo - SP

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ESTAÇÃO NATUREZA SÃO PAULO Estação natureza São Paulo São Paulo - SP"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

ESTAÇÃO NATUREZA SÃO PAULO

Estação natureza São Paulo

(2)

11 3159 1970 www.apiacasarquitetos.com.br

(3)
(4)

11 3159 1970 www.apiacasarquitetos.com.br

(5)
(6)

11 3159 1970 www.apiacasarquitetos.com.br

(7)
(8)

11 3159 1970 www.apiacasarquitetos.com.br

MEMORIAL

A idéia de um trem com vagões de passageiros que percorresse todos os biomas brasileiros nasceu de uma parceria da Universidade de São Paulo e a Fundação O Boticário de Proteção a Natureza. Para tanto, foi organizado um concurso fechado para que o projeto fosse implantado. O local escolhido foi a área que abriga os antigos galpões de tecelagem da rua guaicurus em São Paulo que, desde o fim dos anos 1980 funciona o centro de ciência para a juventude, ou a estação ciência, um órgão da pró reitoria de cultura e extensão universitária. O projeto escolhido, obra e conteúdo expositivo, veio também de uma parceria, os escritórios Brasil Arquitetura e a Apiacás Arquitetos, com a curadoria expográfica de Isa Grinspum Ferraz e Helena Tassara. Apesar do edital sugerir uma réplica de um trem, que fosse construído em madeira, para abrigar o conteúdo expositivo, achamos por bem que este novo espaço, contíguo aos galpões, fosse tratado como um pequeno museu, que pudesse abrigar a nova exposição com todo o suporte necessário: controle de luz, som, temperatura e odores. Por este motivo, ao invés de uma simples cópia de um trem, optamos por uma construção que não dissimulasse seu verdadeiro aspecto construtivo, pois levávamos em consideração que o local teria um caráter educativo. Portanto, nos apropriamos da linguagem formal de um objeto muito presente estações ferroviárias: os con-teiners.

Consequentemente, o projeto resultou, literalmente, em cinco prismas, com área aproximada de 50m², construídos em estrutura metálica com vedos também metálicos, apoiados em bases de concreto, que deveriam servir também para conter toda a infra-estrutura. Os prismas, ou vagões são unidos por passarelas metálicas, que servem também como saídas de emergência.

A partir do conceito expográfico adotado, no primeiro vagão os visitantes são introduzidos, at-ravés de uma projeção audiovisual no piso, às questões de formação, diversidade e interação dos biomas globais e especificamente os do continente Sul Americano, onde os biomas se estendem para além das fronteiras do Brasil.

(9)

Inicia-se então o percurso da exposição em que cada bioma é um espaço total, com caracterís-ticas próprias, abrigando biodiversidade e interações ambientais singulares, e que se distribui através de mais quatro vagões, cada um deles tematizando dois biomas:

- Vagão 02 – Zona Costeira e Amazônia - Vagão 03 – Pantanal e Cerrado

- Vagão 04 – Caatinga e Mata Atlântica

- Vagão 05 – Floresta de Araucárias e Pampas

O espaço reservado para cada um dos biomas tem o intuito de provocar uma experiência senso-rial e afetiva ao visitante, estimulando-o a refletir, a trocar informações e a compreender. Para tanto, cada espaço contém um conjunto de instalações expográficas como vitrines, telas de vídeo, projeções audiovisuais, painéis, sons, odores e temperaturas diferenciadas, apresentados de maneiras inusitadas, a partir da seleção dos elementos mais fortes e simbólicos representantes de cada bioma. Em síntese, cada conjunto constitui uma realidade concentrada do bioma que representa.

A separação entre biomas de um mesmo vagão se dá através de um totem que contém uma tela de vídeo em que o bioma está identificado geograficamente, delineando sua área de abrangência e o seu nome. Já a separação entre os vagões é feita através de passarelas abertas, que são áreas neutras de conteúdo, fazem o intervalo durante o percurso, e que abrigam ainda as saídas de emergência.

E por fim, no último vagão, o visitante conclui o percurso revendo algumas das imagens mais rep-resentativas de cada bioma, e neste espaço entra em contato também com algumas ações para a sua preservação.

MEMORIAL

The idea of a train with passenger carriages that would travel across all of the Brazilian ecosys-tems came out of a partnership between Universidade de São Paulo (USP - University of São Paulo) and Fundação O Boticario de Proteção a Natureza (Boticario Foundation for the Protection of Nature). To further this aim, a closed competition was organised so that the project could be put in place. The chosen site was the area which of former textile weaving shed in the Rua Guaicurus area in São Paulo. Since the end of the 1980s, the area has been used as a youth science centre known as Estação Ciencia (Science Station), an organ of the Pró Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (Directorate of Culture and Extramural Activities, USP). The chosen project for both construction works and exhibition content also came from a partnership, in this case between the architectural practices Brasil Arquitetura and Apiacás Arquitetos with the exhibition curated by Isa Grinspum Ferraz and Helena Tassara.

(10)

11 3159 1970 www.apiacasarquitetos.com.br

Even though the project brief suggested building a replica of a train which would be constructed in wood to contain the content, we thought that it would be best if this new space, contiguous with the sheds, were treated as a small museum which would contain the new exhibition along with all of the necessary support equipment including the controls for: lighting, audio, temperature and smell. For this reason, instead of a simple copy of a train, we opted for for a construction that would not try to hide its construction techniques, although we remembered that this space would have an educational character. Thus we appropriated the language of an object that is often found in railway stations: shipping containers.

Consequently, the project resulted in five ‘prisms’, each with an area of around 50m2 constructed using a steel structure with steel shutters. Each ‘prism’ is supported on a concrete base which also serves as a container for its infrastructure. The ‘prisms’, or carriages, are linked by steel walkways which also act as emergency exits.

Based on the overall exhibition concept, in the first carriage visitors are introduced, by means of an audio visual projection show in the floor, to questions of the formation, diversity and interaction of the global ecosystems and specifically those of South America where the ecosystems extend beyond the boundaries of Brazil.

From this point onwards, the exhibition is a ‘journey’, during which each ecosystem is represented by a complete space demonstrating its specific characteristics including its biodiversity and unique environmental interactions. This content is spread across four further carriages, each of which represents two ecosystems: Carriage 02 – Coastal Zone and Amazônia; Carriage 03 – Pantanal and Cerrado; Carriage 04 – Caatinga and Mata Atlântica; Carriage 05 – Araucárias Forest and Pampas.

The space reserved for each ecosystem has the intention of provoking a sensory and emotional experience in the visitor, stimulating them to reflect, exchange information and understand. To that end, each space contains a combination of exhibition installations such as display cases, video screens, audiovisual projections, panels, sounds, smells and different temperatures which are presented in unexpected way. These installations are based a selection of the strongest and most symbolic elements of each ecosystem.

The separation of ecosystems within the same carriage is done by a display board that contains a video screen in which the ecosystem is identified geographically, displaying its area and name. The separation of the carriages is already made clear by the open walkways which are content neutral areas, giving a break in the ‘journey’ and also providing emergency exits. Finally, in the last carriage, the visitor concludes their ‘journey’ revisiting some of the most characteristic images of each ecosystem. In this space, the visitor also enters into contact with some of the actions being taken to preserve these ecosystems.

(11)

PLANTA

(12)

11 3159 1970 www.apiacasarquitetos.com.br

CORTE _ transversal

CORTE _ longitudinal

(13)

Ficha Técnica _ Estação Natureza São Paulo

Localização

Estação Ciência, São Paulo, SP, Brasil Ano do projeto 2006 Ano da construção 2008 Status Construído Classificação

Edifício e projeto expográfico_ Institucional Área

250m² Cliente

Fundação Boticário de Proteção à Natureza 1. PROJETO EXPOGRÁFICO

Escritório

Apiacás Arquitetos e Brasil Arquitetura Autores

Brasil Arquitetura:

Francisco de Paiva Fanucci Marcelo Carvalho Ferraz Apiacás Arquitetos: Anderson Fabiano Freitas Pedro Amando de Barros Colaboradores Acácia Furuya Adriana Cavagna Carlos Amorim Júlia Masagao Lauro Rocha Luan Carone Luciana Meili Marina Malagolini

Mario Tavares Moura Filho Pedro Ivo Cordeiro Freire Tiago Kunioshi

Direção de criação e coordenação de pesquisa de conteúdos informativos, textuais audiovisuais: Helena Tassara e Isa Grinspum Ferraz Direção de Arte

(14)

11 3159 1970 www.apiacasarquitetos.com.br

Projeto estrutural

U.S.Home Construções Steel Frame Projeto elétrico e hidráulico

Ramoska & Castellani Engenharia Projeto de ar condicionado KSG Projetos Ltda. Construção

U.S.Home Construções Steel Frame Fotografías

Pregnolato & Kusuki Estúdio Fotográfico Ilustrações Hiroe Sasaki Revisão de textos Carmen Garcez Filmes e animações Archimidia Produções Música Cacá Machado Sons

Eduardo Santos Mendes Narração

Gero Camilo Cenografia Cenotech Réplicas

Fixxon Realizações Criativas Instalações audiovisuais KJPL ARbyte

Prometo luminotécnico Arquiluz Iluminação e Projetos Plotagens

Insign

2. PROJETO ARQUITETÔNICO Escritório

Apiacás Arquitetos e Brasil Arquitetura Autores

Brasil Arquitetura:

Francisco de Paiva Fanucci Marcelo Carvalho Ferraz Apiacás Arquitetos: Anderson Fabiano Freitas Pedro Amando de Barros Colaboradores

Acácia Furuya Jorge Isaac Perén Luan Carone Martinelli Mario Tavares Moura Filho Oliver De Luccia

(15)

Technical Info _ Estação Natureza São Paulo

Location

Estação Ciência, São Paulo, SP, Brasil Date of project 2006 Date of construction 2008 Status Build Classification

Building and expography project _ Institucional Area

250m² Client

Fundação Boticário de Proteção à Natureza 1. EXPOGRAPHY PROJECT

Architect

Apiacás Arquitetos e Brasil Arquitetura Design team

Brasil Arquitetura:

Francisco de Paiva Fanucci Marcelo Carvalho Ferraz Apiacás Arquitetos: Anderson Fabiano Freitas Pedro Amando de Barros Collaborators Acácia Furuya Adriana Cavagna Carlos Amorim Júlia Masagao Lauro Rocha Luan Carone Luciana Meili Marina Malagolini

Mario Tavares Moura Filho Pedro Ivo Cordeiro Freire Tiago Kunioshi

Creative direction and coordination of informative content research

(16)

11 3159 1970 www.apiacasarquitetos.com.br

Collaborators Acácia Furuya Jorge Isaac Perén Luan Carone Martinelli Mario Tavares Moura Filho Oliver De Luccia

Structural Engineer

U.S.Home Construções Steel Frame Hydraulic Engineer and Electrical Services Engineer

Ramoska & Castellani Engenharia Air conditioning

KSG Projetos Ltda. Construction

U.S.Home Construções Steel Frame Photos

Pregnolato & Kusuki Estúdio Fotográfico Art direction Prata Design Ilustrations Hiroe Sasaki Proofreading Carmen Garcez

Movies and Entertainment Archimidia Produções Music

Cacá Machado Sounds

Eduardo Santos Mendes Narration

Gero Camilo Scenery Cenotech Animal models

Fixxon Realizações Criativas Audiovisual equipment KJPL ARbyte

Promise lighting design Arquiluz Iluminação e Projetos Plots

Insign

2. ARCHITECTURAL DESIGN Architect

Apiacás Arquitetos e Brasil Arquitetura Design team

Brasil Arquitetura:

Francisco de Paiva Fanucci Marcelo Carvalho Ferraz Apiacás Arquitetos: Anderson Fabiano Freitas Pedro Amando de Barros

Referências

Documentos relacionados

a) As práticas de manutenção acima devem ser aplicadas em conjunto com as recomendações de manutenção mecânica da NBR 13.971 – Sistemas de

PI System como Plataforma de Consolidação e Análise de Eventos SOE em Usinas Hidroelétricas.. Análise da ocorrência de

Considere-se uma variável aleatória bidimensional

Mário de Andrade A Serra do Rola-Moça Não tinha esse nome não.... Eles eram do outro lado, Vieram na

Francisco Fanucci, Marcelo Ferraz e Marcos Cartum aprende- ram seu ofício na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde graduaram-se em

ApÓs os missionários vieram os soldados, para consolidar a presença de Portugal naqueles ernos disputados pela Espanha.. Desde o século XVIII caneç~ esse~ ind.Ígenas

Bird species detected in point counts set in the grasslands and savannahs of Estação Ecológica de Itirapina, SP in August-December 2002, including data on use of cerrado

PRESIDENTE SOBRICE DANIEL GIANSANTE ABUD VICE-PRESIDENTE SOBRICE MARCOS ROBERTO DE MENEZES SECRETÁRIO.. GUSTAVO HENRIQUE VIEIRA