DOS TERRITÓRIOS
ALAGOAS
PANORAMA
DOS TERRITÓRIOS
REALIZAÇÃO
Instituto Unibanco
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidência
Pedro Moreira Salles Vice-presidência Pedro Sampaio Malan Conselheiros
Antonio Matias
Cláudio de Moura Castro Cláudio Luiz da Silva Haddad Marcos de Barros Lisboa Ricardo Paes de Barros Rodolfo Villela Marino Thomaz Souto Corrêa Netto Tomas Tomislav Antonin Zinner
DIRETORIA EXECUTIVA
Claudio José C. Arromatte Cristina Cestari
Fernando Marsella Chacon Ruiz Gabriel Amado de Moura Jânio Gomes
Leila Cristiane B. B. de Melo Marcelo Luis Orticelli
SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA
Ricardo Henriques
IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Maria Julia Azevedo Gouveia
DESENVOLVIMENTO E CONTEÚDOS
Alexsandro Nascimento Santo
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Mirela de Carvalho
PLANEJAMENTO, ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL E COMUNICAÇÃO
Tiago Borba
ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Apresentação 5
Conhecendo o território 6
Estrutura Administrativa do estado 20
A situação da educação 24
Políticas educacionais do estado 43
Considerações Finais 67
Anexo 70
Este Panorama do Território busca reunir um conjunto de in-formações sobre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal com o objetivo de produzir um raio-x do Ensino Médio em cada unidade da federação. O leitor encontrará aqui uma sín-tese com informações históricas e geográficas, dados socioe-conômicos e demográficos, informações sobre a estrutura ad-ministrativa do estado e de sua Secretaria de Educação. Além disso, buscou-se traçar um panorama da rede de ensino e das principais políticas educacionais vigentes no estado.
Por trás do trabalho de pesquisa realizado para a elaboração deste documento está a certeza de que conhecer a realidade da educação é passo fundamental para implementar as mu-danças que todos desejamos. É nesse sentido que o Panorama busca lançar luz sobre as especificidades de cada território e de sua história, pretendendo-se um instrumento para pesqui-sadores, formadores de opinião, analistas, estudantes, par-ceiros e todos aqueles preocupados com os rumos do Ensino Médio no Brasil.
Este é um diagnóstico em construção. Muitas das informa-ções aqui reunidas são dinâmicas e por isso ele será atuali-zado periodicamente. Este é um lembrete importante porque reforça para o leitor um dos principais objetivos do Obser-vatório da Educação: captar e sistematizar informações re-levantes no campo da gestão para o ensino médio. Por isso, a leitura do Panorama pode ser ampliada e complementada com outros materiais que você encontra nas seções Em Debate e Cedoc deste Observatório. Não deixe de visitar e participar! Boa leitura!
CONHECENDO
O TERRITÓRIO
Alagoas é um dos nove estados da região Nordeste e sua ca-pital é Maceió. Com quase 28 mil km², faz limite com Pernam-buco, Sergipe e Bahia, além do Oceano Atlântico. É o segundo menor estado do Brasil e maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, o que faz dele um dos maiores produtores de açúcar do mundo. Com cobertura vegetal diversa, formada por floresta tropical, agreste e caatinga, Alagoas possui clima quente e um litoral famoso por suas praias e restingas, que o tornou um famoso destino turístico.
A forte indústria açucareira é vetor fundamental na história do estado. O território que hoje pertence a Alagoas original-mente compunha a Capitania de Pernambuco e a autonomia só foi conquistada em 1817, quando D. João VI determinou a separação como punição aos pernambucanos pelo movi-mento organizado na Revolução Pernambucana. Por essa razão, a invasão holandesa no Brasil, durante o século XVII, tam-bém incluiu Alagoas, que viu sua economia se desorganizar em vista dos combates que se desenrolaram em Porto Calvo,
2º
menor estado
do Brasil
ALAGOAS
45%
da produção do estado vem da indústria canavieiraum dos núcleos que concentrava a vida econômica e social da região. Como consequência, o estado assistiu à fuga de escra-vos que se organizaram em quilombos pelo interior. É desse período o mais importante quilombo da história do país, Pal-mares — que se estabeleceu na Serra da Barriga, área que hoje se divide entre Alagoas e Pernambuco. A economia da região baseou-se durante muito tempo também na produção de fa-rinha de mandioca, tabaco e criação de gado. Mas a indústria canavieira é, ainda hoje, responsável por 45% da produção do estado, seguida da indústria alimentícia (20%) e de química e mineração (12%). Ressalta-se que o estado é produtor de petróleo e o maior produtor de gás natural do país.
A indústria do turismo responde por 23% da economia ala-goana, incentivada por incrementos recentes no aeroporto da capital e surgimento de resorts em praias como Maragogi, atraindo turistas brasileiros e estrangeiros, principalmente italianos, ingleses, americanos, alemães e argentinos.
Apesar desses indicadores econômicos, o cenário social e educacional em Alagoas é preocupante. O estado apresenta dados referentes à qualidade de vida muito abaixo da média nacional e se destaca pelos altos índices de violência.
23%
da economia alagoana provém do turismo1ª
maior produção de gás do Brasil77,4%
dos jovens de
15 a 17 anos
estão na escola
48,5 mil
jovens entre
15 e 17 anos
fora da escola
2.609
escolas
públicas
306
escolas
estaduais
213
escolas com
ensino médio
regular
13
regionais
de educação
102
municípios
TABELA 1 | População segundo sexo
SEXO ALAGOAS REGIÃO NORDESTE BRASIL
NÚMERO DE PESSOAS % % %
Homens 1718342 51,7% 51,8 51,6
Mulheres 1607658 48,3% 48,2 48,4
TOTAL 3.326.000 100,0% 100,00 100,0
FONTE: PNAD 2014
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
48,3
%
ALAGOAS
51,7
%
Dados demográficos
As mulheres (51,7%) representam maioria em relação aos ho-mens (48,3%) em Alagoas, cujo cenário é bastante próximo à realidade brasileira (eles são 48,4% e elas 51,6%) e ainda mais similar ao perfil da região Nordeste (51,8% de mulheres e 48,2% de homens), como mostra a Tabela 1. Nela, é possível ver a população do estado segundo sexo, comparada com os dados da região e com a média nacional.
A população alagoana também possui composição etária próxima à nordestina, mas é um pouco mais jovem, com maior concentração de pessoas entre 0 e 24 anos. Na com-paração com o país, o perfil da população do estado é mais destoante, sendo significativamente mais jovem que a popu-lação brasileira. Quase metade da popupopu-lação de Alagoas é composta por adultos, acima de 30 anos, e 38% possuem até 18 anos de idade.
TABELA 2 | População segundo faixa etária
FAIXA ETÁRIA ALAGOAS REGIÃO NORDESTE BRASIL
NÚMERO DE PESSOAS % % % 0 – 05 anos 291.372 8,8 8,6 7,9 6 – 14 anos 551.051 16,6 15,3 13,7 15 – 17 anos 214.780 6,5 5,8 5,2 18 – 20 anos 216.588 6,5 5,5 5,1 21 – 24 anos 217.185 6,5 6,2 6,1 25 – 29 anos 257.272 7,7 7,9 7,7 30 – 39 anos 496.606 14,9 15,2 15,6 40 anos ou mais 1.081.146 32,5 35,6 38,7 TOTAL 3.326.000 100,0 100,0 100,0 FONTE: PNAD 2014
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
TABELA 3 | População segundo cor/raça
COR/RAÇA ALAGOAS REGIÃO NORDESTE BRASIL
NÚMERO DE PESSOAS % % %
Brancos 943.529 28,4 27,0 45,5
Negros 2.372.298 71,3 72,5 53,6
Outros (amarelo, indígena
e não declarado) 10.173 0,3 0,5 0,9
TOTAL 3.326.000 100,0 100 100,0
FONTE: PNAD 2014
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
No que se refere às informações sobre cor/raça, a população de Alagoas possui um perfil consideravelmente diferente do país. No Brasil, os negros são pouco mais da metade da po-pulação total (53,6%). Já em Alagoas, eles representam 71,3% da população, índice mais próximo da realidade do Nordeste, onde 72,5% da população é negra. Menos de 30% dos alagoa-nos se declaram brancos, enquanto na média nacional eles são 45,5%.
TABELA 4 | População vivendo em áreas urbana e rural
ÁREA ALAGOAS REGIÃO NORDESTE BRASIL
NÚMERO DE PESSOAS % % %
Urbana 2.383.657 71,7 73,7 85,1
Rural 942.343 28,3 26,3 14,9
TOTAL 3.326.000 100 100,00 100
FONTE: PNAD 2014
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
Quanto à situação do domicílio, a maior parte das residên-cias em Alagoas, 71,7%, está em área urbana, e 28,3% em área rural. Estes números são bem diferentes da média nacional, onde 14,9% dos domicílios são rurais e 85,1% urbanos.
Em termos de indicadores sociais,
Alagoas apresenta uma situação pior
que a média brasileira.
A tabela a seguir apresenta o percentual de pessoas conside-radas extremamente pobres e aquelas consideconside-radas como po-bres, tanto em Alagoas como no Brasil.
O critério assumido para a classificação de pobreza é a propor-ção de indivíduos de uma dada região que possui renda per capita igual ou inferior a R$ 140,00 por mês (R$ 4,60 por dia). Já o critério para definir os indivíduos extremamente pobres é a proporção da população cuja renda familiar per capita não ul-trapasse R$ 70,00 mensais (R$ 2,30 por dia). Assim, observa-se que em Alagoas a situação de pobreza da população é grave se comparada com a média do país. 17% da sua população vive na extrema pobreza e 34% são consideradas pobres, situando quase metade dos alagoanos abaixo da linha de pobreza.
TABELA 5 | Indicador social: pobreza
POBREZA ALAGOAS BRASIL
% %
Extremamente pobres 16,66 6,60
Pobres 34,29 15,20
FONTE: IDHM-PNUD 2010
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
TABELA 6 | Indicador social: esperança de vida e anos de estudo
INDICADORES ALAGOAS BRASIL
Esperança de vida* 70,3 73,9
Expectativa de anos de
estudo** 9,1 9,5
FONTE: IDHM-PNUD 2010
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
Como Alagoas é um estado com uma parcela tão grande da população em situação de pobreza, é de se esperar que essa realidade se reflita em outros indicadores. Os indicadores de esperança de vida ao nascer e expectativa de anos de estudo refletem essas condições. Se no Brasil a média de esperança de vida é de 73,9 anos, em Alagoas é 70,3 anos. Já no índice que indica a expectativa de anos de estudo, Alagoas fica um pouco mais próximo da média nacional: 9,1 anos no estado e 9,5 anos no Brasil.
TABELA 7 | População jovem segundo faixa etária – 2010
FAIXA ETÁRIA NÚMERO DE PESSOAS POPULAÇÃO JOVEMPERCENTUAL DA POPULAÇÃO TOTALPERCENTUAL DA
15 a 17 194.319 22,21% 6,23% 18 a 24 408.335 46,66% 13,09% 25 a 29 272.414 31,13% 8,73% População Jovem (15 a 29 anos) 875.069 100,00% 28,04% POPULAÇÃO TOTAL 3.120.494 – 100,00% FONTE: Censo 2010
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
População jovem
A juventude alagoana soma 875 mil pessoas, representando mais de um quarto de toda a população do estado, que é de pouco mais de 3 milhões de pessoas. Dentre os jovens, os de 15 a 17 anos (idade na qual deveriam estar cursando o En-sino Médio) representam 22,21% (ou 6,23% da população do estado); os de 18 a 24 são quase metade dos jovens e 13,09% da população total; e os de 25 a 29 anos representam 31,13% dos jovens.
Como mostra a tabela 8, a população jovem alagoana possui composição etária um pouco mais equilibrada que a popula-ção total do estado, com 48,88% de homens e 51,12% de mu-lheres. Apesar das mulheres responderem pela maior parte da população total e jovem, na faixa entre 15 e 17 anos os homens são maioria, representando 50,58% dos jovens.
TABELA 8 | População jovem segundo sexo – 2010
SEXO
15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM (15 A 29 ANOS)
POPULAÇÃO TOTAL Nº DE
PESSOAS % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % Homem 96.032 49,42% 210.067 51,44% 141.271 51,86% 447.370 51,12% 1.608.727 51,55% Mulher 98.287 50,58% 198.268 48,56% 131.143 48,14% 427.698 48,88% 1.511.767 48,45% TOTAL 194.319 100% 408.335 100% 272.414 100% 875.069 100% 3.120.494 100% FONTE: Censo 2010
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
TABELA 9 | População jovem segundo cor/raça – 2010
COR/ RAÇA
15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM (15 A 29 ANOS)
POPULAÇÃO TOTAL Nº DE
PESSOAS % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % Brancos 55.710 28,67% 122.175 29,92% 81.292 29,84% 259.178 29,62% 968.288 31,03% Negros 135.640 69,80% 278.072 68,10% 186.100 68,32% 599.812 68,54% 2.103.244 67,40% Outros (amarelo, indígena e não declarado) 2.969 1,53% 8.088 1,98% 5.022 1,84% 16.079 1,84% 48.963 1,57% TOTAL 194.319 100% 408.335 100% 272.414 100% 875.069 100% 3.120.494 100% FONTE: Censo 2010
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
ENTRE OS
JOVENS
68,5
%
são negros
Assim como na população total de Alagoas, os jovens são ma-joritariamente negros (68,54%), sendo que o índice entre os jovens é ligeiramente superior ao do conjunto da população, como é possível ver na tabela 9. A faixa onde o percentual de negros é menor entre os jovens está entre 18 e 24 anos, com 68,10% declarando-se negra.
31,5
%
TABELA 10 | Mulheres jovens que possuem filhos – 2010
MULHERES COM FILHOS
15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM (15 A 29 ANOS) Nº DE
PESSOAS % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % Sem Filho 87.271 90,88% 124.483 59,26% 45.995 32,56% 257.748 57,61% Com Filho 8.762 9,12% 85.584 40,74% 95.276 67,44% 189.622 42,39% TOTAL 96.032 100% 210.067 100% 141.271 100% 447.370 100% FONTE: Censo 2010
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
TABELA 11 | População jovem segundo responsabilidade pelo domicílio – 2010
JOVENS RESPONSÁVEIS PELO DOMICÍLIO
15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM (15 A 29 ANOS) Nº DE
PESSOAS % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % 190.554 98,06% 351.817 86,16% 187.553 68,85% 729.923 83,41% Não responsável pelo
domicílio
Responsável pelo domicílio 3.765 1,94% 56.519 13,84% 84.861 31,15% 145.145 16,59% TOTAL 194.319 100% 408.335 100% 272.414 100% 875.069 100% FONTE: Censo 2010
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
A maternidade é uma realidade para 42,39% das mulheres jovens de Alagoas. Entre aquelas que têm entre 15 e 17 anos, idade correspondente ao Ensino Médio, pouco menos de 9 mil já têm filhos, ou 9,12% dentre as mulheres desta idade. Como era de se esperar, esta proporção aumenta com a faixa etária, chegando a 40,74% entre as que têm de 18 a 24 anos e a 67,44%, mais da metade das mulheres, entre aquelas que têm de 25 a 29 anos.
A tabela 11 mostra que em Alagoas a responsabilidade pelo seu próprio domicílio chega cedo para muitos jovens. Pouco mais de 3 mil jovens entre 15 e 17 anos são os responsáveis pelos domicílios em que vivem (1,94%). Tal responsabilidade é realidade para 13,84% daqueles que tem entre 18 e 24 anos e para 31,15% entre os jovens de 25 a 29 anos.
Assim como a responsabilidade pela casa, o trabalho está pre-sente desde cedo na vida de muitos jovens. Alguns acumulam a dupla jornada de estudos e trabalho e outros deixam de es-tudar para apenas trabalhar. Na tabela 12, vê-se que entre os jovens alagoanos de 15 a 17 anos — idade em que o estudo é obrigatório — 67,04% conseguem se dedicar exclusivamente aos estudos. No entanto 19,1% destes jovens estão fora da es-cola e 14,16% não trabalham e nem estudam. Aproximada-mente 18,81% trabalham (13,87% conciliam o trabalho com os estudos, mas 4,94% se dedicam exclusivamente ao trabalho).
TABELA 12 | População jovem segundo ocupação – 2010
OCUPAÇÃO
15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM (15 A 29 ANOS) Nº DE
PESSOAS % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % PESSOASNº DE % Estuda 130.262 67,04% 83.294 20,40% 15.552 5,71% 229.107 26,18% Estuda e Trabalha 26.946 13,87% 49.569 12,14% 23.023 8,45% 99.538 11,37% Trabalha 9.591 4,94% 129.029 31,60% 136.159 49,98% 274.779 31,40% Não Estuda e Não Trabalha 27.520 14,16% 146.443 35,86% 97.680 35,86% 271.644 31,04% TOTAL 194.319 100% 408.335 100% 272.414 100% 875.069 100% FONTE: Censo 2010
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
Na faixa etária dos 18 aos 24 anos (idade que equivale ao estudo universitário)1 apenas 32,54% dos alagoanos
se-guiram estudando, dos quais um pouco mais da metade se dedicando exclusivamente (20,40% apenas estudam e 12,14% estudam e trabalham). Dos jovens nessa faixa etá-ria, 31,60% se dedica exclusivamente ao trabalho e, somados aos que conciliam estudo e trabalho, esta realidade chega a 43,74%, quase metade dos jovens nesta faixa. Os que não estudam e não trabalham somam 35,86% nesta faixa etária.
1 Como veremos na seção 4, a distorção idade-série é elevada (cerca de 30%) e,
TABELA 13 | População jovem segundo ocupação e sexo – 2010
OCUPAÇÃO SEGUNDO SEXO
15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM(15 A 29 ANOS) HOMENS
% MULHERES% HOMENS% MULHERES% HOMENS% MULHERES% HOMENS% MULHERES% Estuda 64,86 69,26 17,92 22,74 3,50 7,76 24,29 27,99 Estuda e Trabalha 17,18 10,48 13,88 10,49 8,32 8,58 12,93 9,89 Trabalha 6,51 3,32 41,53 22,22 65,19 35,87 40,74 22,47 Não Estuda e Não Trabalha 11,45 16,94 26,67 44,54 22,99 47,80 22,04 39,65 TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 FONTE: Censo 2010
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
24,3
%
estuda
40,7
%
trabalha
ENTRE OS
HOMENS
JOVENS
Entre os jovens de 25 a 29 anos (idade que equivaleria à pós-graduação)2, apenas 5,71% conseguem continuar seus
estudos com dedicação exclusiva, outros 8,45% conciliam os estudos com o trabalho e 35,86% não estuda e nem trabalha. Os dados sobre ocupação ainda revelam que, para todas as faixas etárias, o grupo de pessoas que não estuda e nem tra-balha é consideravelmente maior entre as mulheres, como indica a tabela 13. Em Alagoas, entre os homens jovens de 15 a 17 anos, 11,45% não trabalham e não estudam, enquanto esta é a realidade para 16,94% das mulheres jovens. No grupo de 18 a 24 anos, 26,67% dos homens jovens e aproximada-mente metade das mulheres jovens, 44,54%, não estudam e nem trabalham. Entre os que têm entre 25 e 29 anos, os que não estudam nem trabalham somam 22,99% dos homens. Por outro lado, nesta faixa as mulheres representam uma parcela alta da população que não estuda nem trabalha, com 47,80%, e este dado faz subir a média dos jovens que não estudam nem trabalham.
2 Apesar da idade ser equivalente ao estudo de pós-graduação, é possível que haja
jovens cursando graduação e, eventualmente, mesmo o Ensino Médio.
TABELA 14 | População jovem segundo acesso à internet no domicílio – 2010
ACESSO À INTERNET NO DOMICÍLIO SEGUNDO SEXO
15 A 17 ANOS 18 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS POPULAÇÃO JOVEM(15 A 29 ANOS) HOMENS
% MULHERES% HOMENS% MULHERES% HOMENS% MULHERES% HOMENS% MULHERES% Sem Internet no Domicílio 91,65% 92,03% 91,85% 91,69% 91,31% 91,85% 91,65% 92,03% Com Internet no Domicílio 8,10% 7,72% 7,90% 8,04% 8,41% 7,86% 8,10% 7,72% Não informado 0,25% 0,25% 0,25% 0,27% 0,27% 0,28% 0,25% 0,25% TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% FONTE: Censo 2010
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
Uma hipótese possível para explicar tamanha diferença en-tre a proporção de homens e mulheres que não trabalha nem estuda é a maternidade, que muitas vezes afasta a mulher do mercado de trabalho pela necessidade de priorizar o cuidado com os filhos e o lar.
Entre aqueles que trabalham, os homens são maioria, e isso pode indicar que eles continuam concentrando papel de pro-vedor na família, enquanto o trabalho doméstico e de cui-dado familiar prevalece entre as mulheres. Chama atenção ainda o fato de que 23,69% dos jovens de 15 a 17 anos já tra-balham (6,51% tratra-balham e não estudam e 17,18% conciliam as duas atividades). Entre as jovens da mesma idade, 13,8% trabalham, e 3,32% o fazem exclusivamente.
No que se refere ao acesso à internet, a tabela 14 mostra que um pouco mais de 90% dos jovens alagoanos ainda não pos-suem internet no domicílio. É possível perceber ainda que há uma pequena diferença por faixa etária e entre os sexos: para os homens, o índice de jovens com internet em casa diminui na faixa entre 18 e 24 anos e volta a aumentar entre 25 e 29 anos. Já para as mulheres aumenta na faixa entre 18 e 24 anos, mas diminui entre as que têm de 25 a 29 anos. Na média dos jovens nota-se que o número de mulheres que tem internet é ligeiramente superior ao dos homens.
A ESTRUTURA
ADMINISTRATIVA
DO ESTADO
O atual governador de Alagoas é Renan Calheiros Filho, do PMDB, ex-deputado federal, eleito em primeiro turno nas eleições de 20143. A página oficial4 do governo não traz
infor-mações públicas acerca da estrutura nem da organização do estado, direcionando para as páginas das secretarias e órgãos institucionais, listados na tabela abaixo.
3 Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas. Acesso em 17 out 2016. 4 Disponível em: http://www.governo.al.gov.br. Acesso em 17 out 2016.
TABELA 15 | Órgãos institucionais e secretarias de Alagoas
1. Agricultura
2. Águas e Saneamento (Casal) 3. Amparo a Pesquisa (Fapeal) 4. Assistência e Desenvolvimento Social 5. Centro de Convenções
6. Ciência e Tecnologia 7. Comunicação Social (Secom) 8. Controladoria
9. Corpo de Bombeiros 10. Cultura
11. Defensoria Pública 12. Defesa Agropecuária
13. Defesa do Consumidor (Procon) 14. Defesa Social 15. Delegacia Interativa 16. Desenvolvimento Econômico 17. Desenvolvimento Rural 18. Diário Oficial 19. Educação
20. Estradas e Rodagem (DER) 21. Fazenda 22. Gabinete Civil 23. Gabinete Militar 24. Gás Natural (Algás) 25. Gestão Pública 26. Izp 27. Junta Comercial
28. Laboratório Farmacêutico (Lifal) 29. Meio Ambiente (Ima)
30. Perícia Oficial
31. Planejamento e Orçamento 32. Policia Civil
33. Policia Militar 34. Procuradoria Geral 35. Recursos Naturais (Semarh) 36. Regulação de Serviços (Arsal) 37. Ressocialização e Inclusão Social 38. Saúde
39. Tecnologia da Informação (Itec) 40. Trabalho, Emprego E Renda 41. Transito
42. Turismo 43. TV Educativa
44. Universidade Ciências da Saúde (Uncisal) 45. Universidade Estadual (Uneal)
A Secretaria Estadual de Educação
e a rede estadual de ensino
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte de Alagoas tem como missão “garantir a universalização do acesso à edu-cação de qualidade, a permanência do aluno na escola e o for-talecimento do Sistema Estadual de Educação, de acordo com as políticas nacionais e estaduais”. Busca em longo prazo “ser reconhecida como a instituição condutora da transformação da educação de Alagoas” e se identifica com os seguintes va-lores: respeito aos direitos dos alunos; valorização da escola; compromisso com a educação de qualidade; valorização dos servidores pelo mérito; compartilhamento de responsabilida-des; gestão democrática, descentralizada e integrada.
O atual secretário estadual de educação é o vice-governador do estado e ex-ministro da Integração Nacional (2002), Lu-ciano Barbosa. À Secretaria da Educação (SEDUC) cabe im-plementar a política educacional adequada, planejar e gerir políticas públicas que tenham por base o fortalecimento e a qualidade do sistema estadual de ensino, e garantir o bom funcionamento das unidades escolares. Atua na área da cação Básica — Ensino Infantil, Fundamental, Médio e Edu-cação de Jovens e Adultos —, Profissional, Especial, Forma-ção de professores, assistência ao estudante no que se refere a material didático, alimentação, saúde e transporte escolar e à infraestrutura de ensino, considerando o espaço físico e recursos materiais.
A Secretaria é composta por três colegiados (Conselho Esta-dual de Educação; Conselho EstaEsta-dual de Alimentação Escolar; Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Além dos cole-giados, são nove setores de gestão estratégica (Gabinete da Secretaria, Chefia de Gabinete, Procuradoria Geral do Es-tado, Assessoria de Governança, Assessoria de Comunicação;
Assessoria Especial; Assessoria Técnica; Núcleo de Correição Administrativa e Comissão de Ética); sete superintendências (Administrativa, de Planejamento e Orçamento, de Finanças e Contabilidade, Valorização de Pessoas, Engenharia e Tecno-logia de Informação, Sistema Estadual de Educação e Rede Estadual de Ensino); a Secretaria Executiva de Educação e a Secretaria Executiva de Gestão Interna.
Para as atividades de planejamento, execução e gestão, a SEDUC conta com vinte supervisões, dez gerências, oito as-sessorias, quinze chefias, trinta subchefias e treze Gerências Regionais de Educação (GERE)5. As respectivas áreas de cada
GERE estão listadas no Anexo I deste documento.
Como diretrizes básicas direcionadas e focadas na gestão, a Secretaria considera ampliar a rede estadual de ensino e a oferta de vagas nos vários segmentos da Educação Básica; adotar sistema individual de acompanhamento dos alunos; aperfeiçoar as práticas pedagógicas; implementar um sistema de avaliação de funcionários baseado na meritocracia; incre-mentar os recursos tecnológicos para gerência das informa-ções; capacitar gestores e implantar modelo de gestão com foco em resultados. As metas estratégicas, que são mais espe-cíficas e passíveis de monitoramento, estão desatualizadas no site da Secretaria, com metas cujo prazo teria se encerrado em dezembro de 20156.
5 Disponível em:
http://www.educacao.al.gov.br/institucional/organograma/no-va-estrutura-organizacional/ESTRUTURA%20DA%20SEDUC.pdf. Acesso em 18 out 2016.
6 Disponível em:
http://www.educacao.al.gov.br/institucional/diretrizes-e-metas--estrategicas-globais/metas-estrategicas-globais. Acesso em 18 out 2016.
20
supervisões
10
gerências
ESTRUTURA
8
assessorias
15
chefias
30
subchefias
13
gerências
regionais de
educação
(GERE)
A SITUAÇÃO
DA EDUCAÇÃO
De acordo com o Censo Escolar de 2015, a rede estadual de educação em Alagoas é composta por 2.609 escolas públicas das quais 306 são escolas estaduais. Destas, 272 unidades (89%) estão localizadas em área urbana e 34 (11%) em área rural. As matrículas das escolas estaduais — reunindo todas as etapas e modalidades de ensino — somam um total de 196.090, sendo 93.400 matrículas em área urbana e 5.148 na área rural.
Do total de escolas do estado, 213 compõem a rede de Ensino Médio regular estadual, estando 191 delas localizadas na área urbana e 22 na área rural. O total de matrículas no Ensino Mé-dio regular totaliza 98.548 que estão distribuídas da seguinte forma: 93.400 matrículas em escolas urbanas e apenas 5.148 matrículas em escolas situadas em área rural.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do estado de Alagoas possui variações ao longo de toda a série histórica, sem ultrapassar o Ideb nacional em nenhum dos anos. Como é possível notar no gráfico 1, o Ideb de Alagoas parte de uma nota um pouco abaixo da nota do país, mas no exame seguinte em 2007, cai 0,2 pontos percentuais, enquanto a nota do país cresce. Em 2009 Alagoas retoma o patamar ini-cial de 2,8, e o Brasil segue subindo, estacionando em 3,4 até a avaliação de 2013, ano em que Alagoas decai mais uma vez para 2,6. O índice alagoano se mantém no exame seguinte, em 2013, e em 2015 sobe um pouco atingindo a mesma nota de partida, 2,8, ao passo que a média nacional ganhou um décimo em 2015, alcançando 3,5.
2.609
escolas
públicas
306
escolas
estaduais
REDE
ESTADUAL
DE
EDUCAÇÃO
89%
em área
urbana
11%
em área
rural
O gráfico 2 mostra que em Alagoas o comportamento da sé-rie histórica é mais similar à região Nordeste, que também apresentou variações na sua série. Entretanto os índices da região são superiores ao do estado. Na região Nordeste, o Ideb partiu de 2,7 até alcançar 3,1 em 2009, quando começa a cair até 2013. No último ano o índice subiu para 3,2, apresen-tando uma melhora de 0,48 ponto e ganho de 0,5 ponto entre os anos de 2005 e 2015. Alagoas, por outro lado, parte de uma nota superior à da região, 2,8, e varia entre 2,6 e 2,8 ao longo dos anos, encerrando a série com a mesma nota inicial. GRÁFICO 1 | Ideb Alagoas x Brasil
FONTE: INEP
Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
GRÁFICO 2 | Ideb Alagoas x Região Nordeste
FONTE: INEP
Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
ALAGOAS BRASIL 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE ALAGOAS BRASIL 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS BRASIL 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 47,8 42,4 38,9 43,8 ALAGOAS BRASIL 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 NORDESTE ALAGOAS 66,67% FACEBOOK 42,22% BLOG 4,44% SITE INSTITUCIONAL 2,22% YOUTUBE 2,22% TWITTER ALAGOAS BRASIL 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE ALAGOAS BRASIL 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS BRASIL 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 47,8 42,4 38,9 43,8 ALAGOAS BRASIL 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 NORDESTE ALAGOAS 66,67% FACEBOOK 42,22% BLOG 4,44% SITE INSTITUCIONAL 2,22% YOUTUBE 2,22% TWITTER
Alagoas possui um desempenho preocupante no Ideb, abaixo das médias nacional e regional. Esse cenário pode ser com-plementado com as informações do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).
O SAEB produz informações a respeito da realidade educacional brasileira por meio de avaliações bienais de proficiência em Matemática e em Língua Portuguesa. Trata-se de uma avaliação por amostra e seus resultados, em conjunto com as taxas de aprovação escolar, são a base de cálculo para o Ideb de cada estado e do índice nacional.
ESCALA LÍNGUA PORTUGUESA
225 250 275 300 325 350 375 400 425
NÍVEL
1 NÍVEL2 NÍVEL3 NÍVEL4 NÍVEL5 NÍVEL6 NÍVEL7 NÍVEL8
ESCALA MATEMÁTICA
225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475
NÍVEL
1 NÍVEL2 NÍVEL3 NÍVEL4 NÍVEL5 NÍVEL6 NÍVEL7 NÍVEL8 NÍVEL9 NÍVEL10
A escala de Língua Portuguesa no Ensino Médio varia de 225 a 425, dividida em oito níveis, quanto mais alto o nível, melhor o desempenho. O desempenho de Alagoas no SAEB de Língua Portuguesa se mantém no nível 1 desde o início do acompanhamento, como é possível notar no gráfico 3. Em 2005 o estado parte da nota 235,8, mas cai no exame seguinte, marcando 233 pontos em 2007. Em 2009 sobe para 245, mas cai novamente até 2013, atingindo sua menor pontuação, 231,9. Em 2015 apresenta melhora superando a nota inicial de 2005 com 242,3 pontos, um ganho significativo de 6,5 pontos para o estado, mas insuficiente para subir de nível.
A média do país, por outro lado, não registra tantas varia-ções: após partir de 248,7 em 2005 e alcançando 261,9 pontos em 2009, a nota do país decresce ligeiramente e registra 256,3 em 2013, mostrando recuperação em seguida e encerrando a série histórica com 260,6 pontos, passando do nível 1 para o nível 2. Ressalta-se ainda que os picos de aumento do Ideb no estado ocorreram nos mesmos anos de aumento deste dado no Brasil, além de em 2009 ambos terem reduzido suas notas. No gráfico 4 é possível avaliar o desempenho de Alagoas em Língua Portuguesa, em relação à região Nordeste. Nota-se que as oscilações seguem o mesmo padrão tanto no estado quanto na região, sendo que a região possui desempenho me-lhor que o estado em todos os anos, deixando Alagoas abaixo da média do Nordeste. Ambos partem de índices próximos, Alagoas com 235,8 pontos e a região Nordeste com 237,1. O índice da região sobe até 252,3, ano em que Alagoas também atinge seu ápice (245 pontos), e cai chegando em 2013 com 241,6. Em 2015 os dois índices subiram, mas mantêm uma distância de 6,9 pontos.
GRÁFICO 3 | SAEB Língua Portuguesa Alagoas x Brasil
FONTE: INEP
Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
ALAGOAS BRASIL 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE ALAGOAS BRASIL 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS BRASIL 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 47,8 42,4 38,9 43,8 ALAGOAS BRASIL 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 NORDESTE ALAGOAS 66,67% FACEBOOK 42,22% BLOG 4,44% SITE INSTITUCIONAL 2,22% YOUTUBE 2,22% TWITTER
A escala SAEB para a avaliação de matemática do Ensino Mé-dio varia entre 225 e 475 pontos (distribuídos em intervalos que correspondem a dez níveis). Alagoas possui índices me-nores que o país em todos os anos, com uma diferença consi-derável, como se pode notar no gráfico 5. A média do país em 2005 era 260 pontos e a de Alagoas 251,5 pontos. Esta diferença aumenta em 2007 para 25,7 pontos, e cai no ano seguinte em vista da melhora do desempenho de Alagoas, mas novamente há uma redução da nota em 2011 e só em 2015 ela se recupera chegando aos 245,8 pontos, ainda abaixo da nota inicial. Na comparação com a região Nordeste, como mostra o gráfico 6, os dados de Alagoas são menos destoantes, mas ainda per-manecem abaixo do índice médio da região. Embora Alagoas parta de uma nota maior que à da região, em todos os outros anos a média do Nordeste é superior. Em 2007, quando é re-gistrada a maior diferença, Alagoas teve nota 237,2 e a região Nordeste 250,1. Ambos melhoraram seu desempenho em 2009, contudo a região Nordeste teve um aumento discreto, anulado pelo exame seguinte, quando a nota cai para 248,8 pontos e em seguida para 246,2, recuperando-se em 2015 com 250,2 pontos, nota ainda inferior à obtida em 2005. Ao fim da série em 2015, estado e região apresentam uma diferença de 4,4 pontos. GRÁFICO 4 | SAEB Língua Portuguesa Alagoas x Região Nordeste
FONTE: INEP
Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE ALAGOAS BRASIL 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS BRASIL 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 47,8 42,4 38,9 43,8 ALAGOAS BRASIL 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 NORDESTE ALAGOAS 66,67% FACEBOOK 42,22% BLOG 4,44% SITE INSTITUCIONAL 2,22% YOUTUBE 2,22% TWITTER
O Censo Escolar é um levantamento nacional de dados esta-tísticos educacionais a partir de dados fornecidos pelas pró-prias escolas. Entre as informações disponibilizadas através do Censo estão as somas dos alunos aprovados, reprovados e que abandonaram a escola ao final de cada ano letivo. A tabela 15 apresenta esses dados para Alagoas e a média na-cional. Como é possível observar, o ano mais crítico, com as GRÁFICO 5 | SAEB Matemática Alagoas x Brasil
FONTE: INEP
Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
GRÁFICO 6 | SAEB Matemática Alagoas x Região Nordeste
FONTE: INEP
Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
ALAGOAS BRASIL 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE ALAGOAS BRASIL 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS BRASIL 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 47,8 42,4 38,9 43,8 ALAGOAS BRASIL 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 NORDESTE ALAGOAS 66,67% FACEBOOK 42,22% BLOG 4,44% SITE INSTITUCIONAL 2,22% YOUTUBE 2,22% TWITTER ALAGOAS BRASIL 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE ALAGOAS BRASIL 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS BRASIL 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 47,8 42,4 38,9 43,8 ALAGOAS BRASIL 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 NORDESTE ALAGOAS 66,67% FACEBOOK 42,22% BLOG 4,44% SITE INSTITUCIONAL 2,22% YOUTUBE 2,22% TWITTER
maiores taxas de reprovação e de abandono, é o primeiro ano do Ensino Médio. Esta não é uma realidade exclusiva do es-tado e é possível observar a mesma tendência na média bra-sileira. No comparativo com o país, as taxas de reprovação em Alagoas são menores no primeiro e segundo anos, mas no terceiro ano existem mais alunos reprovados no estado que na média do país.
Em contrapartida, a taxa de abandono em Alagoas é bastante superior à taxa média do país: no primeiro ano, de ingresso no Ensino Médio, 21 alunos em cada cem abandonam a escola no estado. Já na média do país esta taxa é de 10 em cada cem alu-nos. Nas séries mais avançadas a taxa cai, mas Alagoas perma-nece com índices de abandono superiores à média brasileira.
TABELA 16 | Taxa de reprovação, aprovação e abandono
ENSINO MÉDIO
ALAGOAS BRASIL
REPROVAÇÃO ABANDONO APROVAÇÃO REPROVAÇÃO ABANDONO APROVAÇÃO 1º ano EM 16,50 21,00 62,50 17,70 10,00 72,30 2º ano EM 9,80 15,50 74,70 11,00 7,20 81,80 3º ano EM 7,10 11,10 81,80 6,60 5,40 88,00
FONTE: INEP 2015
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
No que se refere à taxa de distorção idade-série, indicador que permite avaliar o percentual de alunos, em cada série, com idade superior à recomendada, o gráfico 7 mostra que em Alagoas, de cada cem alunos do Ensino Médio, 43,8 es-tavam com atraso de dois ou mais anos. A distorção é maior no primeiro ano do ensino médio, com taxa de 47,8%, quase metade dos estudantes com atraso de dois ou mais anos em relação à série em que deveriam estar matriculados.
Já os gráficos 8 e 9, demonstram que Alagoas possui taxa de distorção superior à região Nordeste e à média do país, en-tretanto o ritmo de redução desta taxa ao longo dos anos foi maior no estado, não sendo observada nenhuma oscilação no período considerado. No comparativo com a média bra-sileira, Alagoas sofreu uma redução significativa da taxa de distorção nos últimos 5 anos, caindo de 54,1, em 2011, para 43,8, em 2015, uma diferença de 10,3, ao passo que a média brasileira sofreu redução de 5,9 neste mesmo período.
Ao comparar com a média da região Nordeste, Alagoas tam-bém apresenta resultados melhores: no Nordeste a diferença entre 2015 e 2011 foi de 7,9, contra 10,3 de Alagoas. A queda observada na região Nordeste, assim como no estado, é cons-tante, não sofrendo oscilações durante o período observado. Ainda com esta redução, a taxa alagoana continua sendo maior que a do Nordeste e a do país.
GRÁFICO 7 | Taxa de distorção idade-série Alagoas
FONTE: INEP 2015
Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
ALAGOAS BRASIL 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE ALAGOAS BRASIL 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS BRASIL 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 47,8 42,4 38,9 43,8 ALAGOAS BRASIL 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 NORDESTE ALAGOAS 66,67% FACEBOOK 42,22% BLOG 4,44% SITE INSTITUCIONAL 2,22% YOUTUBE 2,22% TWITTER
GRÁFICO 8 | Taxa de distorção idade-série Alagoas x Brasil
FONTE: INEP 2015
Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
GRÁFICO 9 | Taxa de distorção idade-série Alagoas x Nordeste
FONTE: INEP 2015
Elaboração: Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE ALAGOAS BRASIL 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS BRASIL 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 47,8 42,4 38,9 43,8 ALAGOAS BRASIL 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 NORDESTE ALAGOAS 66,67% FACEBOOK 42,22% BLOG 4,44% SITE INSTITUCIONAL 2,22% YOUTUBE 2,22% TWITTER ALAGOAS BRASIL 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,4 3,4 3,5 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE ALAGOAS BRASIL 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS BRASIL 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 47,8 42,4 38,9 43,8 ALAGOAS BRASIL 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 NORDESTE ALAGOAS 66,67% FACEBOOK 42,22% BLOG 4,44% SITE INSTITUCIONAL 2,22% YOUTUBE 2,22% TWITTER
Internet e redes sociais nas escolas
O uso de computador e da internet nas escolas pode ser con-siderado uma ferramenta didática atual e dinâmica que pode despertar maior interesse dos jovens. Apesar de não ser una-nimidade, há estudos que apontam para o uso de Tecnolo-gias de Informação e Comunicação (TICs) nas salas de aula como responsável por elevar a qualidade da educação, bem como por proporcionar uma maior preparação dos jovens para atuar em um mundo global e competitivo. Para além da existência de computadores nas escolas, as pesquisas sinali-zam a importância da preparação dos professores para a uti-lização de tais tecnologias, não sendo, portanto, automático o impacto na qualidade do ensino7. Além disso, a existência de
computador e internet nas escolas pode ser considerado uma boa forma de inclusão digital, uma vez que diversos jovens não possuem acesso a computadores ou internet em seus do-micílios, como foi visto na tabela 14.
Em Alagoas, 70,5% das escolas públicas possuem computa-dor e o acesso à internet é garantido em menos da metade das escolas (45%). Essa realidade é inferior à média brasileira, onde 75,6% das escolas são equipadas com computador e 58,6% possuem acesso à internet.
7 Sobre impacto do uso de TICs na educação: LENA, Lavinas. Avaliando a Inclusão
Digital pela Escola - o Projeto Uca-Total. Rio de Janeiro: Hucitec, 2015; O Uso dos Computadores e da Internet nas Escolas Públicas de Capitais Brasileiras.
ESCOLAS
PÚBLICAS
DE
ALAGOAS
70,5
%
possuem
computador
45
%
têm acesso
à internet
Entre as escolas estaduais de Alagoas, quase a totalidade possui computador, superando o índice brasileiro: o acesso ao computador chega a 99,7% da rede estadual alagoana, e 94,3% na média nacional. Porém o acesso à internet nas esco-las estaduais de Alagoas é de 85,3%, enquanto no Brasil é de 88,5%, como mostra a tabela 18.
TABELA 18 | Existência de computador e acesso à internet nas escolas estaduais
ALAGOAS BRASIL NÚMERO DE ESCOLAS ESTADUAIS POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) 306 99,7 85,3 94,3 88,5
FONTE: Censo Escolar 2015
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
Entre as escolas estaduais com Ensino Médio regular, Alagoas segue superior à média nacional em relação ao acesso a com-putador: todas as escolas estaduais com Ensino Médio pos-suem computador, enquanto no Brasil este índice é de 97,8%. Em relação à internet, entretanto, o índice brasileiro é melhor que o de Alagoas, com 93,3% das escolas estaduais com En-sino Médio no Brasil acessando a internet, contra 88,3% em Alagoas.
TABELA 17 | Existência de computador e acesso à internet nas escolas públicas
ALAGOAS BRASIL NÚMERO DE ESCOLAS PÚBLICAS POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) 2.609 70,5 45,0 75,6 58,6
FONTE: Censo Escolar 2015
É possível esmiuçar esses dados de acesso por município e identificar em quais regiões estão as escolas que ainda não estão equipadas com computador e internet, analisando se é uma questão localizada ou generalizada.
Como vimos, em Alagoas todas as escolas estaduais possuem computador. Contudo, sete municípios, que possuem uma es-cola cada, não contam com conexão à internet, além de outros 10 municípios que também possuem escolas sem internet. TABELA 19 | Existência de computador e acesso à internet nas escolas estaduais
com Ensino Médio regular
ALAGOAS BRASIL NÚMERO DE ESCOLAS ESTADUAIS COM ENSINO MÉDIO POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) POSSUI COMPUTADOR (%) COMPUTADOR COM ACESSO À INTERNET (%) 213 100,0 88,3 97,8 93,3
FONTE: Censo Escolar 2015
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
MUNICÍPIO
NÚMERO DE ESCOLAS POSSUI
COMPUT
ADOR (%)
COMPUT
ADOR
COM ACESSO À INTERNET (%)
Água Branca 1 100 100,0 Anadia 1 100 100,0 Arapiraca 14 100 92,9 Atalaia 1 100 100,0 Barra de Santo Antônio 1 100 100,0 Barra de São Miguel 1 100 100,0 Batalha 1 100 100,0
MUNICÍPIO
NÚMERO DE ESCOLAS POSSUI
COMPUT
ADOR (%)
COMPUT
ADOR
COM ACESSO À INTERNET (%)
Belém 1 100 100,0 Belo Monte 1 100 0,0 Boca da Mata 1 100 100,0 Branquinha 1 100 100,0 Cacimbinhas 1 100 0,0 Cajueiro 1 100 100,0 Campestre 1 100 100,0
MUNICÍPIO
NÚMERO DE ESCOLAS POSSUI
COMPUT
ADOR (%)
COMPUT
ADOR
COM ACESSO À INTERNET (%)
Campo Alegre 1 100 100,0 Campo Grande 0 – – Canapi 1 100 0,0 Capela 1 100 100,0 Carneiros 1 100 100,0 Chã Preta 1 100 100,0 Coité do Nóia 1 100 100,0 Colônia Leopoldina 1 100 100,0 Coqueiro Seco 1 100 0,0 Coruripe 3 100 100,0 Craíbas 1 100 100,0 Delmiro Gouveia 3 100 100,0 Dois Riachos 1 100 100,0 Estrela de Alagoas 1 100 100,0 Feira Grande 1 100 100,0 Feliz Deserto 1 100 100,0 Flexeiras 0 – – Girau do Ponciano 3 100 100,0 Ibateguara 1 100 100,0 Igaci 3 100 66,7 Igreja Nova 1 100 100,0 Inhapi 2 100 100,0 Jacaré dos Homens 1 100 100,0 Jacuípe 1 100 0,0 Japaratinga 1 100 100,0 Jaramataia 1 100 100,0 Jequiá da Praia 0 – – Joaquim Gomes 2 100 100,0 Jundiá 1 100 100,0 MUNICÍPIO
NÚMERO DE ESCOLAS POSSUI
COMPUT
ADOR (%)
COMPUT
ADOR
COM ACESSO À INTERNET (%)
Junqueiro 1 100 100,0 Lagoa da Canoa 1 100 100,0 Limoeiro de Anadia 1 100 100,0 Maceió 48 100 89,6 Major Isidoro 3 100 100,0 Maragogi 1 100 100,0 Maravilha 1 100 100,0 Marechal Deodoro 2 100 100,0 Maribondo 1 100 100,0 Mar Vermelho 1 100 100,0 Mata Grande 2 100 50,0 Matriz de Camaragibe 1 100 100,0 Messias 1 100 100,0 Minador do Negrão 1 100 100,0 Monteirópolis 1 100 100,0 Murici 1 100 100,0 Novo Lino 1 100 100,0 Olho D'Água das Flores 2 100 100,0 Olho D'Água do Casado 1 100 100,0 Olho D'Água Grande 1 100 100,0 Olivença 1 100 100,0 Ouro Branco 1 100 100,0 Palestina 1 100 100,0 Palmeira dos Índios 11 100 81,8 Pão de Açúcar 3 100 100,0 Pariconha 2 100 100,0 Paripueira 1 100 100,0 Passo de Camaragibe 1 100 100,0 Paulo Jacinto 1 100 100,0
MUNICÍPIO
NÚMERO DE ESCOLAS POSSUI
COMPUT
ADOR (%)
COMPUT
ADOR
COM ACESSO À INTERNET (%)
Penedo 3 100 100,0 Piaçabuçu 1 100 100,0
Pilar 3 100 66,7
Pindoba 1 100 100,0 Piranhas 2 100 50,0 Poço das Trincheiras 2 100 100,0 Porto Calvo 2 100 100,0 Porto de Pedras 1 100 100,0 Porto Real do Colégio 2 100 100,0 Quebrangulo 1 100 100,0 Rio Largo 6 100 50,0
Roteiro 0 – –
Santa Luzia do Norte 1 100 0,0 Santana do Ipanema 6 100 66,7 Santana do Mundaú 1 100 0,0
MUNICÍPIO
NÚMERO DE ESCOLAS POSSUI
COMPUT
ADOR (%)
COMPUT
ADOR
COM ACESSO À INTERNET (%)
São Brás 1 100 100,0 São José da Laje 2 100 100,0 São José da Tapera 3 100 100,0 São Luís do Quitunde 1 100 100,0 São Miguel dos Campos 2 100 100,0 São Miguel
dos Milagres 1 100 100,0 São Sebastião 1 100 100,0 Satuba 1 100 100,0 Senador Rui Palmeira 1 100 100,0 Tanque D'Arca 1 100 100,0 Taquarana 1 100 100,0 Teotônio Vilela 2 100 50,0 Traipu 1 100 100,0 União dos Palmares 4 100 100,0 Viçosa 2 100 100,0
Com o objetivo de identificar a presença das escolas públicas de Ensino Médio de Alagoas nas mídias sociais, foi realizada uma pesquisa — a partir do código INEP das escolas de toda rede estadual — nos seguintes canais: Facebook, Twitter,
Blogspot e Youtube. Na sequência, cada perfil identificado na busca Google foi analisado, com o objetivo de verificar quais escolas do estado mantinham páginas atualizadas ao menos uma vez desde o início de 2015. Entre as 204 escolas estaduais foram localizados 45 perfis ativos (22,1%) em redes sociais. Os resultados apontam a maior utilização do Facebook pelas escolas, como indica o gráfico 10.
FONTE: Censo Escolar 2015
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
É possível observar a distribuição geográfica das escolas por uso das mídias sociais no mapa disponível neste link: http:// bit.ly/2gSRroM.
GRÁFICO 10 | Perfis escolares por rede social
FONTE: Instituto Unibanco/2016
2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2,8 2,6 2,8 2,6 2,6 2,8 2,7 2,8 3,1 3,0 3,0 3,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE ALAGOAS BRASIL 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 248,7 253,5 261,9 261,1 256,3 260,6 2005 2007 2009 2011 2013 2015 235,8 233,0 245,0 238,6 231,9 242,3 237,1 241,5 252,3 248,1 241,6 249,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 260,0 262,9 265,5 264,9 260,7 259,7 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS BRASIL 251,5 237,2 246,8 237,5 237,7 245,8 247,5 250,1 253,6 248,8 246,2 250,2 2005 2007 2009 2011 2013 2015 ALAGOAS NORDESTE 2º ANO 1º ANO 3º ANO TOTAL 47,8 42,4 38,9 43,8 ALAGOAS BRASIL 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 36,5 34,8 33,0 31,6 30,6 2011 2012 2013 2014 2015 54,1 51,3 48,0 45,8 43,8 48,2 46,0 43,4 41,9 40,3 2011 2012 2013 2014 2015 NORDESTE ALAGOAS 66,67% FACEBOOK 42,22% BLOG 4,44% SITE INSTITUCIONAL 2,22% YOUTUBE 2,22% TWITTER
Situação das Escolas
Nessa seção, iremos analisar a situação das escolas de Ensino Médio Regular do estado de Alagoas, no que diz respeito ao local de funcionamento, à infraestrutura e aos serviços públi-cos, a partir de dados do Censo Escolar 2015.
As escolas de Ensino Médio Regular do Estado de Alagoas funcionam majoritariamente (99,5%) em prédios escolares, sendo que 3,5% funcionam em prédios compartilhados com outra escola e 1% das escolas funcionam em residências de professores (vide Tabela 21). Não há registro de escolas que funcionem em outros espaços como salas de empresas, gal-pões, unidades prisionais, unidades de internação socioedu-cativas, templos ou igrejas.
TABELA 21 | Local de Funcionamento das Escolas de Ensino Médio Regular
LOCAL (%)
Funciona em templo ou igreja 0,0
Funciona em galpão 0,0
Funciona em salas de empresa 0,0
Funciona em unidade de internação socioeducativa 0,0
Funciona em unidade prisional 0,0
Funciona na casa do professor 1,0
Funciona em prédio compartilhado com outra escola 3,5
Funciona em prédio escolar 99,5
FONTE: Censo Escolar 2015
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
ESCOLAS
DE ENSINO
MÉDIO DE
ALAGOAS
99,5
%
funcionam
em prédios
escolares
Como pode ser observado na Tabela 22, os aspectos de in-fraestrutura melhor desenvolvidos nas escolas estaduais alagoanas são: existência de banheiro ou sanitário (97%), presença de sala de professores (87,6%) e laboratório de in-formática (83,7%). Escolas com bibliotecas no estado de Ala-goas são pouco mais da metade (57,4%), e com laboratório de ciências são 55%. A acessibilidade, no entanto, ainda não é uma realidade para todas as escolas, pois apenas 67,3% dos banheiros são adaptados aos estudantes alagoanos com defi-ciência. As quadras de esporte são parte da infraestrutura em apenas 28,7% das unidades escolares.
TABELA 22 | Infraestrutura das Escolas Ensino Médio Regular
INFRAESTRUTURA (%)
Possui biblioteca 57,4
Possui laboratório de informática 83,7
Possui banheiro ou sanitário 97,0
Banheiro adequado a alunos com deficiência 67,3 Possui laboratório de ciências 55,0
Possui quadra de esportes 28,7
Possui sala de professores 87,6
FONTE: Censo Escolar 2015
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
O acesso das escolas estaduais alagoanas a serviços públicos básicos pode ser observado na Tabela 23. Nela, é possível per-ceber que o abastecimento de energia elétrica está presente em todas as escolas, diferente do observado nos demais ser-viços públicos: o abastecimento de água, serviço igualmente essencial ao bom funcionamento de uma unidade escolar, possui cobertura inferior (91,6%) e a coleta de lixo ocorre em 98,5% das escolas. Chama atenção o fato de haver esgota-mento sanitário ligado à rede pública em apenas 32,7% das escolas estaduais de Alagoas.
No estado de Alagoas, 94,1% das escolas estaduais possuem turno noturno, o que demonstra haver demanda oriunda de um público que é heterogêneo e formado por estudantes que trabalham e estudam, mães que retornam aos estudos depois que os filhos atingem determinada idade, pessoas desempre-gadas em busca de trabalho e estudantes com distorção ida-de-série mais elevada do que a encontrada nos turnos manhã e tarde. Apenas 4,5% das escolas estaduais oferecem Ensino Profissionalizante.
TABELA 23 | Serviços Públicos nas Escolas de Ensino Médio Regular
SERVIÇOS PÚLICOS (%)
Possui abastecimento de água pela rede pública 91,6 Possui esgotamento sanitário ligado a rede pública 32,7 Possui lixo coletado periodicamente 98,5 Possui abastecimento de energia elétrica pela rede público 100,0
FONTE: Censo Escolar 2015
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
ESCOLAS QUE OFERECEM MATRÍCULA NO NOTURNO OFERECEM ENSINO PROFISSIONALIZANTE
94,1% 4,5%
FONTE: Censo Escolar 2015
Elaboração Instituto Unibanco – Gerência de Gestão do Conhecimento
EDUCACIONAIS
DO ESTADO
A partir de pesquisa realizada nas páginas oficiais do governo do estado foram identificados programas e projetos desen-volvidos pela SEDUC. Entre eles, alguns são desendesen-volvidos pela Secretaria e outros realizados em parceria com o MEC8
e, neste documento, encontram-se classificados9 da seguinte
forma: de competência federal (desenvolvidas pelo MEC ou em parceria com o referido Ministério); de competência ex-clusiva da Secretaria da Educação do Estado (SEDUC) ou em parceria com outro órgão governamental; e fruto de parcerias com entidades privadas.
Entre os programas de competência federal foram levantadas 16 iniciativas: Programa Gestão da Aprendizagem Escolar (Gestar II); Programa de Formação Continuada de Professo-res dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental (Pró-Le-tramento); Programa Escola Aberta; Profuncionário; Forma-ção pela Escola; Pacto Nacional pela AlfabetizaForma-ção na Idade Certa (Pnaic); Proinfantil; Escola Acessível; Programa Bolsa Família; Programa Escolas Sustentáveis; Programa Mais Cul-tura; Programa Dinheiro Direto na Escola; Programa PDE Es-cola; Programa Nacional do Livro Didático; Programa Brasil Alfabetizado; e Programa Saúde na Escola.
Os programas e projetos desenvolvidos pela Secretaria da Edu-cação do Estado somam 7 iniciativas: Projeto Projovem Campo; Projeto Protagonismo Juvenil; Projeto Escolha a Calma; e os Programas de Educação Ambiental – Lagoa Viva, Justiça e Cidadania, Educação Fiscal e Programa #escoladahora. Além destes programas e projetos mencionados, a Secretaria também desenvolve a Gestão Integrada do Transporte Escolar (GEITE). Outra iniciativa identificada é o Programa Alagoano de Ensino Integral, que será melhor debatido na seção 7.
8 O MEC disponibiliza uma série de programas voltados à Educação Básica e à
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. A pesquisa realizada no site da SEDUC não deixa clara sua implementação. Maiores informações sobre as ações e programas do MEC estão disponíveis em: http://portal.mec.gov.br/ acoes-e-programas. Acesso em julho de 2016.
9 A classificação adotada neste documento não é definitiva, sendo possível
identi-ficar os programas e projetos a partir de outras perspectivas.
A seguir, um quadro com os Programas/Projetos, foco de atuação e principais características de cada iniciativa. Cabe destacar que a classificação adotada não é a única possível, podendo as ações apresentadas serem classificadas com ou-tras tipologias.
1 | Programa Saúde na Escola
ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO
Desenvolvido pelo MEC (ou em
parceria com o referido Ministério) O Programa Saúde na Escola (PSE) visa à integração e articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira. O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. No PSE a criação dos territórios locais é elaborada a partir das estratégias firmadas entre a escola, a partir de seu projeto político-pedagógico e a unidade básica de saúde. O planejamento destas ações do PSE considera: o contexto escolar e social, o diagnóstico local em saúde do escolar e a capacidade operativa em saúde do escolar.
FOCO DE ATUAÇÃO Ações de Integração
2 | Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II
ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO
Desenvolvido pelo MEC (ou em
parceria com o referido Ministério) O Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II se destina à formação continuada de professores de matemática e língua portuguesa do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental das redes estadual e municipal. É realizado na modalidade presencial, com carga horária de 300 horas, e visa à reorientação da prática escolar, de forma a propiciar que os alunos tenham acesso aos conhecimentos linguísticos e matemáticos necessários ao exercício da cidadania, contribuindo também para melhor os indicadores de qualidade do processo de ensino e aprendizagem. O formador tutor irá promover a formação dos professores cursistas.
FOCO DE ATUAÇÃO Formação
3 | Programa de Formação Continuada de Professores nos anos/séries iniciais
do Ensino Fundamental – Pró-Letramento
ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO
Desenvolvido pelo MEC (ou em parceria com o referido Ministério)
O programa tem como objetivo reduzir o mau aproveitamento escolar nas séries iniciais do Ensino Fundamental e, consequentemente, reverter os índices de analfabetismo no estado. Para isso, os educadores recebem qualificação de técnicos do MEC e das universidades federais de Alagoas, Pernambuco e Espírito Santo em Alfabetização e Linguagem e Matemática, as disciplinas base para o desenvolvimento da aprendizagem básica e que apresentam maior déficit na educação dos anos iniciais. O Pró-Letramento possui parceria com universidades que integram a Rede Nacional de Formação Continuada e com adesão dos estados e municípios. Podem participar todos os professores que estão em exercício, nas séries iniciais do ensino fundamental das escolas públicas.
FOCO DE ATUAÇÃO Currículo e Trabalho pedagógico
4 | Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)
ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO
Desenvolvido pelo MEC (ou em parceria com o referido Ministério)
O Programa tem por objetivo prover as escolas públicas de ensino fundamental e médio com livros didáticos e acervos de obras literárias, obras complementares e dicionários. O PNLD é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o FNDE adquire e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino e repõe e complementa os livros reutilizáveis para outras etapas.
FOCO DE ATUAÇÃO Recursos Didáticos e Tecnologia
5 | Programa Escola Aberta
ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO
Desenvolvido pelo MEC (ou em parceria com o referido Ministério) e parceria com a Unesco.
O Programa busca transformar a escola em um ambiente mais atuante e presente na vida dos jovens e suas comunidades, promovendo maior diálogo, cooperação e participação entre os alunos, pais e equipes de profissionais que atuam nas escolas, além de contribuir para a complementação de renda das famílias. Pretende com isso contribuir para a construção da cidadania consciente, responsável e participante, favorecendo a inclusão sociocultural (particularmente do jovem estudante da educação básica das escolas públicas), a diminuição da violência e da vulnerabilidade socioeconômica e, por extensão, a promoção da paz e da melhoria da qualidade de vida da população.
FOCO DE ATUAÇÃO Ações de integração
6 | Profuncionário
ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO
Desenvolvido pelo MEC (ou em parceria com o referido Ministério)
O programa tem o objetivo de elaborar estruturas promotoras da valorização dos funcionários da educação. O MEC propõe que estes funcionários tenham formação técnica de nível médio à distância, que consiste em um conjunto de atividades teórico-práticas, investigativas e reflexivas para os funcionários que atuam nos sistemas de ensino da educação básica. Atendendo à solicitação do MEC, o Conselho Nacional de Educação incorporou às Diretrizes Curriculares Nacionais a 21ª Área Profissional, a de Serviços de Apoio Escolar, com habilitação em: gestão escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos, meio ambiente e manutenção da infraestrutura. O curso é oferecido a todo pessoal de apoio técnico e administrativo, e para garantir o ingresso é necessário que o funcionário faça inscrição no período em que forem abertas novas vagas.
FOCO DE ATUAÇÃO Formação
7 | Programa Formação pela Escola
ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO
Desenvolvido pelo MEC (ou em parceria com o referido Ministério)
Tem como objetivo o fortalecimento da atuação dos agentes e parceiros envolvidos com execução, acompanhamento, avaliação e prestação de contas dos programas educacionais financiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O programa consiste na oferta de cursos de capacitação, em que os participantes conhecem os detalhes da execução das ações e programas da autarquia. Com isso, busca-se estimular a participação da sociedade nessas ações. São oferecidos na modalidade à distância.
FOCO DE ATUAÇÃO Formação
8 | Programa Brasil Alfabetizado (PBA)
ÓRGÃO RESPONSÁVEL RESUMO
Desenvolvido pelo MEC (ou em parceria com o referido Ministério)
Programa desenvolvido em território nacional, voltado
prioritariamente para os municípios que apresentam altas taxas de analfabetismo. Oferece apoio técnico na implementação de suas ações, visando garantir alfabetização e a continuidade dos estudos das pessoas acima dos 15 anos. O plano plurianual contempla todo planejamento da pasta para a execução das atividades de alfabetização no Estado, incluindo metas, orçamento, metodologia, parcerias, objetivos e avaliação.
FOCO DE ATUAÇÃO Currículo e Trabalho pedagógico