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Alterações da leitura e escrita: Disortografias e Disgrafias

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Academic year: 2021

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(1)

Alterações da leitura e escrita:

Disortografias e Disgrafias

17º Curso Intensivo em Dislexia e Transtornos de Aprendizagem- aula 2- A.B.D janeiro de 2020

(2)

DESAFIOS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR

Realizar diagnóstico diferencial

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

DIFICULDADES ESCOLARES

Maria Inês Abranches

(3)

DESAFIOS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR- DIAGNÓSTICO

SINAIS ORGÂNICOS/ NEUROLÓGICOS

FUNCIONAIS

EMOCIONAIS/ AMBIENTAIS

(4)

1- DESAFIOS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR

(5)

Família

Equipe interdisciplinar

EQUIPE INTERDISCIPLINAR

Fonoaudiólogo clínico Fonoaudiólogo especialista em processamento auditivo Escola Neurologista da Infância Pediatra Neuropsicólogo Psicopedagogo Psicólogo Otorrinolaringologista Psiquiatra

(6)

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

DESORDEM NEUROBIOLÓGICA- DISFUNÇÕES

ALTERAÇÕES NOS PROCESSAMENTOS:

COGNITIVO/ LINGUÍSTICO

AUDITIVO/ VISUAL

Maria Inês Abranches

(7)

DIFICULDADES ESCOLARES

ATRASO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO

FALA E LINGUAGEM

Alterações em uma das áreas do Processamento Fonológico Alterações no Processamento Auditivo

( não suficientes para caracterizar um Distúrbio)

(8)

DIFICULDADES ESCOLARES

DIFICULDADES PSICOPEDAGÓGICAS IMATURIDADE PARA APRENDIZAGEM

DESMOTIVAÇÃO OU FALTA DE INTERESSE

( sem relação com fatores neurobiológicos)

(9)

2- PAPEL DOS ESPECIALISTAS

(10)

Maria Inês Abranches

PAPEL DOS ESPECIALISTAS

Avaliação Neuropsicológica (funções cognitivas: gerais,

difusas ou específicas)

Processamento Auditivo (habilidades auditivas:

específicas ou difusas)

Avaliação Fonoaudiológica ( linguagem, habilidades do

processamento fonológico e leitura- escrita).

(11)

Maria Inês Abranches

(12)

CONTRIBUIÇÃO DA AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA:

(13)

Maria Inês Abranches/Ecila Paula Mesquita

CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM

 Transtornos/Distúrbios Fonológicos

Dificuldade de fala, caracterizado pelo uso inadequado dos sons, de acordo com a idade, que podem envolver erros na produção, percepção, ou organização dos sons (Wertzner e Oliveira, 2002).

(14)

Maria Inês Abranches/Ecila Paula Mesquita

CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM

Atraso no Desenvolvimento da Linguagem

- Atraso na aquisição e no desenvolvimento da linguagem

em nível receptivo, expressivo ou misto, porém de forma transiente (Larey,1990; Reed, 1994; Khami,1998).

- Desenvolvimento atrasado, porém linear e constante, associado a um ritmo lento de aquisição de novas habilidades (Thomas et al, 2009).

(15)

Maria Inês Abranches

CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM: TDL

O TDL / DEL é uma alteração de linguagem primária,

persistente, que acompanha o indivíduo durante toda a vida, acarretando dificuldades

escolares, sociais,

comportamentais e de adaptação.

(16)

PERSISTÊNCIA DO DEL/TDL

Maria Inês Abranches

Ausência de oralidade (2 anos)

Atraso no desenvolvimento lexical (4 anos)

Transtorno fonológico (5 anos)

Alterações morfossintáticas (6-8 anos)

Inabilidade discursiva + dificuldades na aprendizagem escolar

(17)

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Maria Inês Abranches

-transitório

-causas: fatores exógenos à criança -persistente -comportamentos desviantes -evidências de disfunção cerebral -ATRASO DE LINGUAGEM TDL Transitório comportamentos típicos de faixas etárias anteriores

-causas: fatores exógenos à criança REABILITAÇÃO RÁPIDA Persistente comportamentos desviantes -evidências de disfunção cerebral INTERVENÇÃO DEMORADA

(18)

A FORMAÇÃO DE CONCEITOS NAS

ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM

(19)

AQUISIÇÃO DE CONCEITOS COTIDIANOS

• São desenvolvidos quando a criança começa a

falar a partir da interação com outros sujeitos.

• São adquiridos no dia a dia do sujeito.

• A criança questiona o próprio código e busca o

significado.

( Vygostsky, 2001)

(20)

AQUISIÇÃO DE CONCEITOS COTIDIANOS

DE NATUREZA ASCENDENTE

ABSTRATO

(21)

AQUISIÇÃO DE CONCEITOS CIENTÍFICOS

São adquiridos na educação formal, em sala

de aula.

• Caracterizam-se por apresentar um conceito

mediado por outro conceito.

( Melo e Silva, 2017)

• Os sujeitos tentam significar o conceito formal

com suas próprias palavras para entender,

processar e realizar o aprendizado.

- ( Vygostsky, 2001)

(22)

AQUISIÇÃO DE CONCEITOS CIENTÍFICOS

DE NATUREZA DESCENDENTE

ABSTRATO

(23)

TRANSTORNOS DE LINGUAGEM

Como as crianças com TDL adquirem os

conceitos cotidianos e científicos?

(24)

TDL- CONCEITOS COTIDIANOS

• O que é um trator?

• Cr: é uma coisa que corta grama. • O que é egoísmo?

• Cr: eu não sei dizer o que é. É quando uma pessoa está pensando uma coisa errada. É uma xingação.

(25)

TDL- CONCEITOS COTIDIANOS

• O que é uma televisão?

• Cr: é que nem um computador que dá para ver vídeos e jogar.

• O que é saudade?

• Cr: Ai, como vou explicar? Não sei explicar. É quando a gente tá e a pessoa não tá.

(26)

TDL- CONCEITOS COTIDIANOS

• O que é uma televisão?

• Cr: é uma coisa de ver filme, é um quadro que dá para ver jornais e chega na entrevista.

• O que é sorvete?

• Cr: quando tem dia de sol, ele serve lá, pra gente não ficar com calor.

• ( 2º ano- 7 anos 2 meses) TDL+ Apraxia

(27)

Maria Inês Abranches

- O que é Geografia?

- Cr: são coisas de aprender de História. Eu estudo História.

- O que você estuda em Geografia?

- Cr: Eu estudo como recolhe frutas, com uma máquina.

- O que é ilha?

- Cr: é tipo um mar e colocaram um pedaço de uma floresta no mar e formou uma ilha.

( 3º ano- 8 anos 10 meses- TDL/ coocorrendo Dislexia).

(28)

Maria Inês Abranches

- O que é experiência ?

- Cr: você junta várias coisas e forma uma coisa. - O que é ilha?

- Cr: um lugar pequeno que tem um monte de postes com coco e areia.

- ( 3º ano- 8 anos 6 meses) TEA

(29)

Maria Inês Abranches

- O que é projeto ?

- Cr: é uma coisa que eles estudam e mostram para a pessoa a escola.

- Como assim?

- Eles mostram a escola. ( na) - O que é Ciências?

- Cr: uma coisa muito perigosa porque se colocar uma porção, explode.

( 2º ano- 7 anos 2 meses) TDL+ Apraxia

(30)

Como acontece em sala de aula?

(31)

Como acontece em sala de aula?

• O professor inicia pelo título da aula e

pelo conceito científico.

• Ex: conceito de fotossíntese

• É um PROCESSO realizado pelas PLANTAS para a

produção de ENERGIA necessária para sua

SOBREVIVÊNCIA

.

(32)

Maria Inês Abranches

- Experiências culturais e familiares

- Motivação para aprender novos conceitos - Trocas de informações entre os alunos

- Provocar conflitos e desenvolver argumentação - Realizar a construção de mapas conceituais

- Atividades de memória evocativa.

- ( Nébias, 1999; Góes e Boruchovitch, 2019).

(33)

Como facilitar esse processo para crianças com

TDL?

(34)

Atividade de memória evocativa

Maria Inês Abranches

Floresta mata árvores galhos

folhas flores animais grama sol

rio sementes chuva raízes

(35)

Atividade de malha semântica

Maria Inês Abranches

Floresta

Fenômenos

Mata

gás carbônico

Plantas

clorofila

Sol

energia

Chuva

evaporação

Terra

oxigênio

Água

alimentação

(36)

RECURSO VISUAL PARA FAVORECER A AQUISIÇÃO

DO CONCEITO FORMAL.

(37)

RECURSO VISUAL PARA FAVORECER A AQUISIÇÃO

DO CONCEITO FORMAL.

(38)

Mapas conceituais

Maria Inês Abranches

Mapas conceituais ou mentais são

ferramentas que permitem organizar e representar

o conhecimento.

Por meio de um esquema que contem uma

ideia central e a partir dela, outras ideias

(39)

Mapas conceituais

Maria Inês Abranches

luz do sol

transpiração

plantas

oxigênio gás carbônico

trocas gasosas clorofila água da chuva

(40)

AQUISIÇÃO DE CONCEITOS E ALTERAÇÕES DE

LINGUAGEM

Maria Inês Abranches

• Protocolos de avaliação. Faz-se necessário novas

pesquisas e protocolos validados, que auxiliem os

profissionais.

• Evolução acadêmica de crianças e adolescentes e

quais estratégias de ensino-aprendizagem estão

sendo utilizadas em sala de aula.

• Estratégias que favoreçam o desenvolvimento de

conceitos cotidianos e científicos.

(41)

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

(42)

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

Maria Inês Abranches

Desordem neurobiológica do processamento cognitivo e da linguagem causada por um funcionamento cerebral atípico

Altera a forma como o individuo processa e adquire informações e

Determina falhas no processamento cognitivo, linguístico, auditivo e/ou visual

• Alterando, assim, os mecanismos cognitivos para analisar, sintetizar,

(43)

Maria Inês Abranches

TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM- DSM V

Foram introduzidas em uma única categoria as 3 perturbações que apresentavam critérios de diagnóstico distintos no DSM- IV, reunido em 3 especificadores:

315.00 ( F81.0) - Com déficit de leitura- Dislexia

- precisão de leitura de palavras - ritmo ou fluência de leitura - compreensão de leitura

315.2( F81.81)- Com déficit na Expressão Escrita - precisão ortográfica

- precisão gramatical e da pontuação

- clareza ou organização da expressão escrita

315.1 ( F81.2)- Com déficit na Matemática – Discalculia

- sentido numérico

- memorização de fatos aritméticos - cálculo preciso ou fluente

(44)

TRANSTORNO ESPECÍFICO DE

APRENDIZAGEM COM PREJUÍZO NA

LEITURA: DISLEXIA

(45)

-- A Dislexia resulta de alterações neurobiológicas na

forma como o cérebro codifica, representa e processa a

informação linguística.

- Manifesta-se por alterações no domínio do

Processamento Fonológico e noutros domínios

neurolinguísticos e neuropsicológicos, que conduzem

num conjunto significativo de alterações na leitura e na

escrita

TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM COM PREJUÍZO NA LEITURA: DISLEXIA- DSM V

(46)

- Na leitura notam-se confusões de grafemas, cuja

correspondência fonética é próxima ou semelhante, ou

cuja forma é aproximada, bem como surgem frequentes

inversões, omissões, adições, substituições de letras e

sílabas.

- Na leitura do texto existe uma acentuada dificuldade

de precisão e fluência da leitura, (significativamente

abaixo do esperado para idade ou nível de escolaridade),

bem como déficits na compreensão da leitura ( via

fonológica e/ou via lexical).

TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM COM PREJUÍZO NA LEITURA: DISLEXIA- DSM V

(47)

-Na escrita surgem inúmeros erros ortográficos,

dificuldades decodificação fonema- grafema,

déficits acentuados na construção de frases e na

organização das ideias no texto. Por vezes pode

ocorrer associada uma caligrafia irregular.

TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM COM PREJUÍZO NA LEITURA: DISLEXIA- DSM V

(48)

Dislexia: sinais observados em sala de aula

- Trocas fonológicas

- Déficits de nomeação rápida e de memória evocativa - Dificuldade com memorização de sequências

- Dificuldades de associação fonema- grafema - Leitura lenta silabada.

- Alterações fonológicas e/ ou visuais

- Dificuldade na transposição do relato verbal para escrito.

- Geralmente não apresentam déficits de vocabulário específico e de

conteúdos acadêmicos.

(49)

TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM COM PREJUÍZO NA ESCRITA: DISORTOGRAFIA

(50)

Catarina A. Guimarães

DISORTOGRAFIA E DISGRAFIA

PERTURBAÇÕES NA APRENDIZAGEM ESPECÍFICA COM DÉFICIT NA EXPRESSÃO ESCRITA

É uma perturbação que afeta as aptidões da expressão escrita, em particular a precisão e a correção ortográfica, a organização/ estruturação das frases, bem como as regras gramaticais e morfossintáticas

Critérios diagnósticos DSM V- 315.2- ( F81.81)

Precisão ortográfica

Precisão gramatical e da pontuação

(51)

PERTURBAÇÕES NA APRENDIZAGEM ESPECÍFICA COM DÉFICIT NA EXPRESSÃO ESCRITA

DISORTOGRAFIA:

envolve

a

formulação

e

codificação

da

escrita,

processos

cognitivos

subjacentes à formulação de textos e erros

ortográficos.

• a prevalência da disortografia é menos frequente do que dislexia

• Apesar de apresentarem muitas vezes um bom desempenho na leitura, podem apresentar muitas dificuldades ortográficas e de elaboração de textos.

• Pode haver uma Disortografia sem estar presente a Dislexia.

DISGRAFIA: envolve um problema funcional no ato

motor da escita: caligrafia irregular, dificuldades na

motricidade fina e coordenação visuomotora

(52)

DISORTOGRAFIA

• Pode coocorrer com quadros de Transtornos de

Aprendizagem incluindo as Dislexias e pode também

estar associada a um quadro de Transtorno do Déficit

de Atenção.

• Porém alguns sujeitos, não apresentam alterações

suficientes para caracterizar esses distúrbios, mas

apresentam DISORTOGRAFIA.

(53)

DISORTOGRAFIA

• Na experiência clínica, alguns quadros de

Transtornos de Aprendizagem após intervenção

resultam em quadros semelhantes às disortografias.

• Nas reavaliações muitas áreas normalizam, porém

persistem as alterações ortográficas

.

(54)

Maria Inês Abranches

CAUSAS DA DISORTOGRAFIA

- São quadros disfuncionais causados por déficits :

- Habilidades de Consciência Fonológica - Memória de trabalho fonológica

- Déficit de nomeação automatizada rápida

- Alterações do Processamento Auditivo/ visual

- São quadros que podem vir associados:

- Dificuldades de produção de textos. - Quadros de Disgrafia.

(55)

Sinais observados em sala de aula

• Dificuldade específica de silabação/ soletração. • Dificuldade na sequencialização dos grafemas • Inversões inter e intra silábicas.

• substituição, omissão e inversão de grafemas, alteração na segmentação de palavras, persistência do apoio da

oralidade na escrita

(56)

DISORTOGRAFIA- INTERVENÇÃO

• Todo o trabalho é realizado por meio de pistas auditivas, visuais e cognitivo- linguísticas.

• Segue-se uma HIERARQUIA DE APROPRIAÇÃO ORTOGRÁFICA.

• É extremamente importante a utilização de protocolos validados para se comparar a evolução do trabalho.

(57)

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

1ª etapa: Treinamento Auditivo/ Visual associado à estimulação das funções mentais superiores: linguagem, atenção e memória.

2ª etapa: Processamento Fonológico: Consciência Fonológica,

nomeação automatizada rápida e memória de trabalho fonológica. 3ª etapa: Leitura: Decodificação, Compreensão, Velocidade e Fluência 4ª etapa: Escrita: Apropriação ortográfica, regras e convenções.

5ª etapa: Produção de textos e estimulação das funções metalinguagem.

(58)

DISORTOGRAFIA

• Hierarquia de Apropriação Ortográfica: 1ª ETAPA DA

ALFABETIZAÇÃO

• Relação fonema- grafema: cada som tem a letra que o representa- Tabela Fonema- Grafema- 6 grupos

• 1º grupo: P/B/M 2º grupo: T/D/N/L

• 3º grupo: F/V 4º grupo: C/QU, G/GU/ R/RR • 5º grupo: X/CH/ J/G 6º grupo: S/SS/C/Ç/ Z

(59)

TABELA FONEMA- GRAFEMA

Som código Letras Sílabas Palavras

P B M T D N L F V

(60)
(61)

Tabela Fonema- grafema

Som código Letras Sílabas Palavras

C QU G GU R RR X CH J G S SS C Ç Z

(62)
(63)

DISORTOGRAFIA

• Hierarquia de Apropriação Ortográfica: 2ª ETAPA DA

ALFABETIZAÇÃO.

• - Usos do h : h inicial, ch, lh, nh • - Encontros consonantais com r/l • - Uso l/u

• - Uso am/ão

(64)

DISORTOGRAFIA

• Hierarquia de Apropriação Ortográfica: 3ª ETAPA- REGRAS

DA ESCRITA

Principais regras: m antes p/b e n antes das outras consoantes;

r/rr e s/ss

Outras regras: -uso NS- não se grafa 3 consoantes juntas NSS

-EZA com Z: palavras derivadas

-ESA com s: nacionalidade ou título de nobreza

(65)

TABELA DAS REGRAS DA ESCRITA Letras M N Regras palavras R RR S SS

(66)

DISORTOGRAFIA

• Hierarquia de Apropriação Ortográfica: 4ª ETAPA:

CONVENÇÕES DA ESCRITA/ REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS

• Palavras com som de s e que são grafadas com:

S/SS/C/Ç/SC/XC/SÇ/X/Z/ - somar, passado, cidade, moça, piscina, exceto, cresça, extrair, feliz.

• Palavras com som de z e que são grafadas: Z/S/X/- zero, casa, exame.

• Palavras com J/G, X/CH

(67)

TABELA DAS CONVENÇÕES DA ESCRITA

letras Convenções palavras

C- QU G-GU X- CH J-G S- SS- C-Ç-Z- X

(68)
(69)
(70)
(71)

Oficinas de Intervenção em Ortografia e

Produção de textos

• Oficina:

pequenos grupos de Intervenção.

• Público Alvo:

Crianças de 5º e 6º anos

• Critérios de agrupamento:

– Mesmo ano escolar

– Mesmo nível de dificuldades

• Pré – Teste

– Ditado balanceado

– Compreensão de texto – Elaboração de textos

(72)

Oficinas de Intervenção

• Sessões de Treino

– Uma sessão semanal de 1:30h – Material previamente preparado – Tempo de duração: 8 meses

• Pós- Teste

– Ditado balanceado

– Compreensão de texto – Elaboração de textos

(73)
(74)

PERTURBAÇÕES NA APRENDIZAGEM ESPECÍFICA COM DÉFICIT NA EXPRESSÃO ESCRITA

DISGRAFIA: envolve um problema funcional no ato

motor da escrita: caligrafia irregular, dificuldades

na motricidade fina e coordenação visuomotora

Postura gráfica incorreta

Forma incorreta de segurar o lápis e dificuldade na sua pressão e apreensão

Letras desligadas, ou sobrepostas e ilegíveis

Desorganização das formas das letras: tamanho muito grande/ pequeno, escrita alongada ou comprida.

Inclinação ao nível da linha da escrita, ou da própria letra ou palavra, má orientação espacial.

Traçado grosso ou suave demais

Espaçamento irregular entre as letras ou palavras. Maria Inês Abranches

(75)

DISGRAFIA

• Alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-motores.

• Falta de coordenação visuo-motora fina para a grafia das letras.

• Dificuldade de percepção espacial e falta de organização no espaço gráfico.

• Pode estar associada a um quadro de Transtorno do Déficit de Atenção

.

(76)

Sinais observados em sala de aula

• Traçados imprecisos: falta ou excesso de pressão.

• Traçados irregulares na forma e tamanho das letras.

• Escrita entrecortada tanto no ritmo como em relação à orientação espacial.

(77)
(78)
(79)

Maria Inês Abranches

Sinais observados em sala de aula

– Déficits na ortografia e produção de textos:

– Diferenciação entre Disortografia/ Disgrafia e processos de aquisição.

– Trocas do tipo auditivo / visual

– Dificuldade de elaboração de textos: déficits sugestivos de linguagem ou não.

(80)

DISGRAFIA INTERVENÇÃO

• Terapeuta Ocupacional que realiza um trabalho de reintegração sensorial, até chegar ao trabalho de coordenação motora fina.

• Psicomotricista que realiza uma conscientização do traçado das letras.

• Clínica: baseado no trabalho do Ajuriaguerra ( 1980) que associa o trabalho psicomotor, ao cognitivo e emocional. • Considera a importância do desenvolvimento do esquema

corporal, lateralidade do desenho e do grafismo

(81)

DISGRAFIA INTERVENÇÃO

• Clínica é realizado um trabalho com as 3 articulações da escrita:

• Ombros • Cotovelo • Punho

• Material utilizado:

• Giz de cera, canetinhas, lápis de cor • Lápis grafite

• Hierarquia a ser seguida: plano vertical / horizontal ( cartolina e papel sulfite)

• Linhas curvas • Linhas retas

• Traçado das letras baseado no método “ Writting Without Tears” - Escrita sem lágrimas

(82)

DISGRAFIA INTERVENÇÃO

• Letras com linhas retas

A E F H I K L M N T V W X Y Z

• Letras com linhas curvas

C O S U

• Letras com linhas retas e curvas

B D G J P Q R

(83)

DISGRAFIA INTERVENÇÃO

• Letras cursivas na linha

• Letras cursivas com traços para cima

• Letras cursivas com traços para baixo

• Letras cursivas com traços para cima e para baixo

Maria Inês Abranches

a c e i m n o r s u v x w

b d h k l t

g j p q y z

f

(84)

DISGRAFIA INTERVENÇÃO

a b c d e f g h i

j k l m n o p q r

r s t u v w x y

(85)

DISGRAFIA- INTERVENÇÃO

Maria Inês Abranches

• Sugestão de material: Compreendendo os Transtornos de

Aprendizagem- Cardoso M.H; Capellini S. Ribeirão Preto, Book Toy Ed. 2017

(86)

• Maria Inês Abranches de Oliveira Santos

m.inesabranches@gmail.com

• CEAp- Centro de Estudos em Aprendizagem-Avenida José Bonifácio 1951- CEP 13092-305 Campinas- S. Paulo fone: 19- 32337022

• Facebook: Ceap- Centro de Estudos em

Aprendizagem Campinas

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