CDU
ase
2 621 31' 21 HICAEmpro o
Apr oveunmento hldroel ctrrco
AChegas
para
a história da Hidro Eléctrica
do Cávado·
Aproveitai.,ento
do Alto Rabagão
Alto
Rabagão,
facto
que, aliado
à
possibilidade
de
se derivarem
para ela as águas do Alto Cávado, veio
confenr
ao aproveitamento
em estudo
uma
impor-tância
surpreendente.
Surgiu
assim
o
5.°
escalão
do sistema -
o aproveitamento
do Alto Rabagão
-cujo plano geral foi superiormente
apresentado
pela
H ICA em 1955, e que veio a ser incluído
no Plano
de Fomento
de 1959-1964.
Situa-se
o aproveitamento
em plena região do
Barroso,
a 80 km de Braga e a 50 km de Chaves,
à
margem da estrada
nacional que liga aqueles dois
centros
urbanos,
e a cerca de 20 km da pitoresca
vila de Monta leg re.
A planta e o perfil geral do sistema
Cávado-Ra-bagão. que adiante
se apresentam,
dão uma ideia
do esquema
do aproveitamento:
Uma barragem
no Alto
Rabagão, com 94 m de
altura máxima e cerca de 2 km de desenvolvimento,
cria, no curso superior daquele rio, uma grande
albu-feira com mais de 10 km de extensão,
que tem o
seu nível máximo
à
cota 880 metros.
Outra barragem,
esta no Alto
Cávado e apenas
com 29 metros
de altura, dá origem a uma pequena
albufeira,
de nível máximo
à
cota 901,5 metros, cuja
água é desviada
por 5 km de túnel,
para vir
jun-tar-se
à
represada no Alto
Rabagão.
Esta água é, depois,
aproveitada
para a
produ-ção de energia eléctrica,
por dois grupos
geradores
de 45 MVA,
numa central
subterrânea
a 130 m de
profundidade,
até onde é conduzida
por um poço
de carga e donde
uma galeria
de fuga com 6 km
o
aproveitamento
do Alto
Rabagão marca, uma
etapa
importante.
não so na vida
da Hidra
Eléc-tnca do Cavado -
que o concebeu,
projectou
e
rea-lizou -,
mas tambem
na exploração
dos recursos
nacionais
para a produção
de energia eléctrica.
É
na realidade, o primeiro
aproveitamento
cons-truído
em Portugal
com o objectivo
primário
de
re-gulanzação
interanual -
represando
água nos anos
húmidos
para a aproveitar,
na produção
de energia,
em anos secos -
e o primeiro
também
dos
apro-veitamentos
portugueses
dotado
com equipamento
de bombagem
-
destinado
a elevar para a sua
albu-feira
água da de Venda
Nova,
que fica
Imediata-mente a Jusante.
Foi em 1954, uma vez estudado
e em
constru-ção o aproveitamento
de Paradela,
o último
dos
quatro
escalões
do sistema
Cávado-Rabagão
con-cedido
à
HICA, que a empresa
se votou
ao estudo
das cabeceiras
daqueles
nos, na intenção de avaliar
do interesse
e volume
da tarefa
que lhe poderio
caber, como complemento
das obras realizadas até
então.
Tratando-se
de zonas não abrangidas
pela
con-cessão outorgada,
e geralmente
aceite a impressão
de que ofereciam
pouco interesse,
s6 então a H ICA
se debruçou
sobre
aquele
estudo,
concentrando
até aí o seu trabalho
no projecto
e na realização
dos
escalões
da concessão
e deixando
natural-mente para o fim o estudo
de obras
complementa-res que se apcomplementa-resentavam,
em primeira
apreciação,
como
de pouca importância.
Ao
estudar,
porém,
os troços
superiores
dos
dois rios, verificou-se
a viabilidade,
embora
à
custa
de obras de vulto, de criar uma grande albufeira
no
ELF.CTRICIDADE
n .:
61*
Continuação dos n." 59 e 60.• o
0~
o..
e, .. 1-
" •• :. ~.
:-
"...
.
.
'...
-.
• w....
g v...,
..
~E:
•..
..
~.
·
"..
• • • J : 1O· • • o. wC..
.
1% o .. v~E
•.
.
•
..
I ! t II)"I:
UJ-..
o-I'
..
..
u u ".
..
w'..
-«;: o: v· I: .."..
-a.. • o -- ..._ v..
•e..
-I
•..
..
•• •..
<{ ....JwO
0'«
<{Un:~
«-a..o::
w
wO
°w~~
O I - ..._..._.,. O k{lf>....J<t
<{o::
U CD \. ~O r~1/
I
.. • • •..
..
--..
-•..
..
• (..
•
••
..
·
..
366
"t. r •• C..
,
r
•..
•..
..
..
•..
•
!h
:1:
g'
•
...
• -::;,
..
:!r...
~-,
!. -... : v v ..J..
a::...
z I.IJ U..
.. •..
I
•
II , I ..,
-
.....
..
•
o u:1:
I ...1. ~
•
~.
• i • t.
..
: • ..•
II: Ir -o-!
- i
..J <I a: UI <:) wr o~•• -w~-~..z• -o· . xv <I % u..
..J <I Z -o :;, t-o Z o..J -16. a: I.IJ e, • .. • e J :.
.. •I
E •..
..
•
•
I J..
• &I
.t•
..
..
a• I...
.....
.....
•
o v..
..
ELECTRICIDADEn .:
6/de comprimento a restitui ao leito do rio, na
albu-feira de Venda Nova.
A central dispõe ainda de duas bombas de
acumulação, de 42000
cv .
acopláveis aos veiosdos grupos geradores. Se JOS alternadores destes
grupos se fornecer energia do exterior, passam,
corno motores, a accionar 8S bombas. que elevam
a água de Venda Nova para o Alto
Rabaqão.
Con10 o nível
máxrrno
da albufeira de Paradelae 40 rn mais alto que o da albufeira de Venda Nova
e uma vez que ambas alimentam a mesrna Central
de Vila Nova, há possibilidade de ligar entre si as
condutas forçadas destes dois aproveitamentos. o
que permite transferir água de Paradela para Venda
Nova, donde pode depois ser levada para o Alto
Rabagão.
A grande
..
capacidade da albufeira doaproveita-,
menta perrnrte, as Sim, a rm a ze n a r agua que se
perderia em descarregamentos, por não a
compor-tarem as albufeiras de jusante. AlélTl disso, a
bom-bagem valoriza essa água, não só por a transferi,
para uma cota mais elevada, mas principalmente
porque a armazena no alto de uma cascata de
cen-trais que aproveitam
840
m de queda.Finalmente, esta bombagem faz-se
à
custa deenergia sobrante noutros aproveitamentos, o que
lhe permite transformar energia sem valor em
ener-gia altamente valorizada, visto que será produzida
em épocas de escassez, com a água armazenada
nos períodos de grandes afluências, evitando assim
saída de divisas para o estrangeiro, na
irnportaçâo
directa de energia ou de combustíveis para a sua
produção por via térmica.
As possibilidades de abastecimento indirecto da
albufeira do Alto Rabagão ficarão ainda acrescidas.
logo que se concluam as obras do desvio em túnel
para Paradela e Venda Nova de alguns cursos de
água que até agora afluíam directamente a
Sala-monde e a Caniçada - desvio do rio Cabreira para
Venda Nova, e dos ribeiros do Toco, Cabril, Penedo.
Castanheiro, Abelheira e Sela para Paradela.
A área das bacias hidrográficas susceptíveis de
alimentar a albufeira do Alto Rabagão atingirá, nessa
altura, cerca de 500 krn'.
Resta ainda mencionar o grande interesse que
terá, no futuro, a exploração conjugada deste
apro-veitamento com a cascata de centrais em projecto
na bacia do rio Tâmega, permitindo o
funciona-mento daquelas centrais com água do Alto Rabagão
e a bombagem para este da água sobrante daquele
rio. Trata-se de obras em estudo, cuja execução
mais virá valonzar o aproveitamento, nas suas
fina-lidades de regularização interanual e de apoio
esti-va I e de potência.
*
Os primeiros trabalhos preparatórios para a
construção do aproveitamento começaram em
1957:
montagem das linhas de transporte de energia até
aos diferentes estaleiros, estabelecimento dos
aces-sos às diversas frentes de trabalho, incluindo os
8 km da estrada para o Alto Cávado, e transferência
das instalações e alojamentos desmontáveis, que
iam ficando disponíveis da obra anterior, em
Para-ELECTRICIDADE N." 61
-e La-
-0ge Q'ioB 0'79-"
eu
o 0.$1 i"IO 19 (Oe" CI) <X;a o o~e ("I m o~eo
<:I 0..9 _. <:I U If) w E o o ('4s
~ o~<a o1'1 ~ 0< 19 \1'1 o ~ CD o 74 Q) ':t. o ~ U ... o \ 01 II) o 367dela. Seguiram-se mais tarda, a construçio
do
blirro
definitivo,
que se destinaria, no fim das obrai,
ao
pessoal da exploração e o desvio provis6rio do rio
Rabagão no local da barragem .
•
Prosseguiram, entretanto, intensos trabalhos
de
reconhecimento
geol6gico
da zona de fundação
da barragem, onde, durante cerca de três anos, se
escavaram trincheiras,
se abriram mais de 2 km
de galerias e se executaram numerosos ensaios do
terreno -
efectuados no local e em
laborat6rio-para ajuizar, com pormenor, das caracterfsticas da
rocha onde ia implantar-se a obra.
SimultAneamente, procediam os Serviços
Téc-nicos da HICA
à
elaboração do projecto do
aprovei-tamento e em particular da grande barragem que
fecharia o vale, com uma zona central em cúpula
e duas zonas laterais de perfil gravidade maciço.
Para o estudo da zona central da barragem,
elabo-rou a HICA um complexo
programa
de
cálculo
automático, que permitiu ensaiar numerosas
solu-ções para o traçado da cúpula, num dos
computa-dores electrónicos
mais potentes,
ao tempo, em
serviço na Europa. O estudo das zonas laterais fOI
também efectuado por cálculo automático, no
com-putador do centro de cálculo da HICA, o que
per-mitiu
conseguir
apreciável economia
na solução
adoptada.
Paralelamente, no Laborat6rio Nacional
de
En-genharia Civil, que deu também valiosa colaboração
ao ensaio dos terrenos de fundação da barragem,
efectuaram-se variados ensaios sobre modelo
redu-zido das diferentes soluções para a cúpula .
•
A construção de bairros e acessos terminou em
1959, enquanto o empreiteiro dos trabalhos
de
cons-trução da barragem e das obras subterrAneas do
aproveitamento,
adjudicadas ainda em
1958,
ulti-mava também a montagem
dos seus estaleiros.
As extraordinárias
dimensões do
aproveita-mento, iam exigir, apesar da elevada mecanização
dos processos de trabalho, a fixação no estaleiro
de alguns milhares de homens. A longa duração
das obras levava a prever a instalação de grande
parte deste pessoal acompanhado das familias.
Por isso, em fins
de
1959,
no estaleiro do Alto
Rabagão se estendia já um vasto aglomerado
ur-bano com mais de 400 construções, desde os
alo-jamentos colectivos e habitações familiares -
entre
as quais avultavam 300 moradias para
trabalhado-res não especializados -,
às instalações anexas da
carácter social: uma sala de espectáculos,
cinco
salas de aula, duas capelas, cinco central de recreio
para trabalhadores, um hospital e até um pequeno
mercado, onde todos podiam abastecer-Ie
do
ne-cessário
à
sua vida di/uia .
•
As obras de construção dos diferentes
elemen-tos do aproveitamento começaram
pràticlmente
VILARINHO DAS FURNAS
,
\,
,
I I \,
\ \\
\ \ cENr~A~\ 00 GEREZ ~-TOCOe- -CANiÇADA AMARES•
--
_-
~-
_-® MONTALEGRE•
VIEIRA DO MINHO PARADELA~ . ~ j ALTO CAVADO \ I,
,
•I,
,,
I AEH2LHEIRA,...
_
CASTANHeiRO'" SE'L.-A~'.,/
CABRIL_" ,PENEDO ~,--~
ALTO RABAGÃO VENDA NOVA Ir:>.' _ t~i!!' _'\:~'!em 1960 com a abertura
do túnel do desvio
Cáva-do-Rabagão,
a partir
das
duas
frentes
naturais
-
boca de entrada
no Cávado e boca de saída no
Rabagão.
Seguiu-se
a escavação
da caverne
da central,
atacada
pelo
poço
que constituiria
o seu acesso
definitivo
e por urna galeria
inclinada
partindo
da
encosta
direita do vale do Rabagão.
No fim do ano, iniciava-se
a abertura
da galeria
de fuga, trabalho
que foi executado
a partir de cinco
frentes:
uma na boca de saída e as outras
quatro
a um e outro
lado de dois poços verticais
de 60 z
90 metros
de profundidade.
O
desenvolvimento
destas
obras
subterrâneas
não foi isento
de
difi-culdades.
A
geologia
dos
terrenos
atravessados
pelos
dois túneis
obrigou,
efectivamente,
a
modi-ficar,
durante
a construção,
as características
com
que haviam
sido projectados,
alterando-se
as suas
secções
transversais
e revestindo-os
integralmente
de betão,
fortemente
armado
nalgumas
zonas
de
maior alteração.
Resolvidos,
entretanto,
os
numerosos
proble-mas levantados
pela natureza geológica
do terreno
de fundação
da barragem,
pôde
finalmente
ini-ciar-se, em Abril de 1961, a betonagem
da zona em
cúpula e, em Novembro
de 1962, a dos seus
prolon-gamentos
laterais
de perfil gravidade
maciço.
Já nessa altura
se desviara
para a encosta,
na
margem direita, o trânsito
da estrada
Braga-Chaves,
cortada
pela barragem
e a inundar
pela albufeira
em 20 km do seu antigo
traçado,
hoje substituído
por uma variante
sobranceira
ao grande lago e com
uma vista
panorâmica
maravilhosa
sobre
o
Impo-nente pano de fundo que
é
a Serra das Alturas.
Entre 1962 e 1964, vencidas
as dificuldades
do
arranque, o desenvolvimento
dos trabalhos
de
cons-trução
da barragem
atingiu
o seu máximo:
trans-porte
de 260 000 toneladas
de cimento,
por uma
ELECTRICIDADE N.O 61
frota de ca miões-contentores
de 20
tentre o Porto
e o estaleiro:
exploração
na pedreira,
a 3 km da
barragem,
de mais de um milhão de metros
cúbicos
de granito,
a transportar
em camiões
basculantes
de 22 t até
à
instalação
de britagem,
selecção
e
lavagem;
fabrico
de mais de um milhão
da metros
cúbicos
de betão
nas duas
torres
de uma
única
instalação
central;
colocação
deste
betão em obra
por camiões
e «blondins»
que alimentavam
gruas
e «derrick
S»,a o Iong o dos
2 km de
desenvolvi-mento da barragem,
num ritmo que chegou a
exce-der 50 000 m
3por mês.
Simultâneamente
foram
sendo
levados
a efeito
os
volumosos
trabalhos
de consolidação,
imper-meabilização
e drenagem
das fu ndações
da
barra-gem, que exigiram
um total
de 163 000 m de
fura-ção e a injecfura-ção
de 6000
toneladas
de cimento.
Avançavam,
também,
os
trabalhos
subterrâneos,
onde se escavaram
perto
de 220000
m
3de rocha,
se colocaram
cerca
de 100 000
m
3de betão
em
revestimentos
e estruturas
e se aplicaram
mais de
2000 t de aço em armaduras
e blindagens.
No
exterior.sobre o poço de acesso
à
central,
iam-se erguendo
o átno de montagem,
o edificro de
comando
e a subestação
anexa de
transiorrnaçãoe saída da linha de transporte
de energia.
Proce-deu-se ainda neste período
à
montagem
do
equipa-mento electro-mecânico
da central e da subestação,
bem como das comportas
e válvulas
das descargas
de fundo e do descarregador
de cheias da barragem
do Alto
Rabagão.
•
A segurança
dos trabalhadores
na execução
de
todas estas obras e montagens
fOI sempre objecto
de especial
atenção
da HICA.
Esteve
a cargo
de
um serviço
próprio,
que actuou
eficientemente
na
prevenção
de acidentes -
felizmente
diminutos
em
quantidade
e gravidade,
apesar
do extraordin6rio
volume
dos trabalhos -,
no combate
às doenças
profissionais
e em particular,
na eliminação dos
am-bientes
propícios
ao desenvolvimento
da silicose.
O
acabamento
do túnel
Cévado-Rabagão
e o
adiantamento
dos trabalhos de construção
das
bar-ragens do Alto Rabagão
e
do Alto Cévado -
esta
iniciada
no verão de
1963 -
permitiam
finalmente
que se começasse
a encher a grande albufeira
no
princípio
de
1964,
com os caudais da sua própria
bacia e com a égua desviada do Alto eivado.
Em Novembro
desse ano entrava
ao serviço o
primeiro grupo gerador da central ainda em regime
de ensaios, seguindo-se
até Maio de
1965,
os
en-saios do segundo grupo e do equipamento
de
bom-bagem, assim como os diversos
acabamentos
ne-cessários para a conclusão da obra.
Durante todo este período e até ao fim do verão
de 1965, as exigências de produção
de
energia
man-tiveram a albufeira do Alto Rabagão a nívels
relati-vamente
baixos.
Em compensação,
a partir de Setembro e
prin-cipalmente
no inverno de 1965-66, o nível do
arma-1000 800 600 400 200 +--- ---~
--
---z.nam.nu»
lublu com
.pidIIj
apreciàvelrnente
a
bombagem
Nova.
Este primeiro enchimento
que •
pouco maia
de
cinco
me...
dfticID •
vioaidade do
6ltimo
invemo
panhado
pan
pallU
por
do comportamento
de
haVia deixado,
p.ra
o efeito,
VI ....
do
aU8cultaçlo
e
«contro....
O
observaç6ea
correlpondef1lm, com
mação, aOI valoraa calculado.
no
nos ensaios
aobre
modelo
raduzido
Em
27
de Março
de
1
•
.1bufeinI ..
Rabaglo atlngt.
pel.
prime.ra
vez
o
.u
pi••
zenamento • cota de
~
•
Vinha ...,na maJ.sto.a
transmontana
UID".vo...
com mais de 10 km
da
extendo.
2 km
ele ...
Condensaram-se
neSUla
notaI,
um
paUlO ..
história
e alguna a.pectol
ai
do
8prtW8f-tamento
do
Alto Rabaglo
Melhor
que uma dascnçio
pormenonza ...
numerosos
alemen o
que o
....
m
'ooo~---·----~---~~---~----+---~--~---~---~~--~~~~~::
nhos nota do carocrensuc s qu é.l sequir se
apre-n1 m p rrrutern esch rcccr OS seus pormenores
t
crucos mais relevantes.R qrsta-s para concluir, que a albufeira do Alto
Rabagão ao nivel de pleno ai mazenamento. vem
pôr
à
dispcsição do país urna Ieserva de encrqiada ordem dos 1000 milhões de quilowatts-hora
Integrado no sistema produtor naclonnl. o novo
aprovertarnento veio acrescer as possibilidades de
satisfação
dos consumos permanentesde
enerqiaeléctrica em mais de 700 rnilhões de
quitowatts--hora anuais.
Do custo final da obra, da ordem de um milhão
e meio de contos, rnuito elevada percentaqern
corresponde a produto nacional
Características
gerais
Albufeiras
Alto Clivado AI to RabugõoCentral
subterrânea
Caverna com 14 m de altura e 44 m X 18 rn.
ao nível da sala de rnáqulnas. com 2 poços elípticos
de J 4
ln
X 12 m e 23 m de profundidade, parains-talação dos grupos, servida por um poço de acesso
com 7,5 m de diâmetro e 130 m de altura.
Bacia h id rográfica ...
Superfície inundada (ao
N.M.N.)
.
Capacidade útil .
Caudal
máximo
dasdes-cargas de fundo ....
Caudal m
áx
irn o dodes-carregador de cheias ...
102
km
108km
Equipamento
electromecânico
Doi s 9 ru pos tu rbina -a Iternador-bom ba, de eixo
vertical, 428 rotações por minuto, com um sentido
único de rotação.
46
hél
210 m
2200 ha
55910b m
Potência dos alternadores
Potência das turbinas (sob 170 m
de queda útil) . ... ... ..
Potência das bombas (para
140 m de elevação) .
Tra ns forma dores
tritá
sicos10/165
kV.
..
..
Potência máxima em turbinagem
Caudal máximo turbinável .
Caudal máximo transferível por
bombagem .. . . Potência m á x i m a absorvida na bombagem . 2X45
MVA
360m /s
2X50 000 cv 2 X42 000 cv 2X45MVA
70MW
49m /s
37m /s
Barraqem do Alto Cávado
Perfil gravidade maciço, de betão, com
para-mento de montante vertical.
Altura máxima ..
.
.
,..
.
. 29 m63
MW
Barragem do Alto
Rabagão
Zona em cúpula para b ó I
i
c a, assimétrica, debetão, com encontros artificiais gravidade.
Zona de perfil gravidade maciço, de betão com
espessura variável no coroamento e paramento de
montante vertical.
Altura teórica máxima ... 94 m 59 m
Espessura teórica no
coroa-mento ,.
.
.
,..
.
.
.
. ...
. .
.,. ,.. . . .
.
..
7 m 5,4 a 16,5 mEspessura rnaxirna, • na
fun-dação
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.,..
.
.
. ..
,..
.
..
32 m 45,6 mDesenvolvimento total do
coroamento
..
.
...
. .
.
.. ,.. . .
..
,..
1970 mObras de derivação
Túnel Cávado-Rabagão Poço de carga Galeria de fuga
Secção útil ... 7,5 a 11,2 m2 7,8 a 9,1 m2 10,2 a 12,9 rn? Desenvolvi-mento total 4900 m 200 m 5900 m ELECTRICIDADE N." 61 o
Evolução do investimento
ao longo dos anos
de actividade
da empresa
(em contos) Anos Investimento anual Investimento acumulado 1946 4 317 4 317 1947 22413 26730 1948 50416 77 146 1949 96461 173607 1950 221 581 395188 1951 136645 531 833 1952 128284 660117 1953 207765 867882 1954 273697 1 141579 1955 180876 1 322455 1956 265 134 1 587589 1957 125 159 1 712 748 1958 97595 1 810343 1959 126224 1 936567 1960 109 156 2045723 1961 224 775 2270498 1962 313477 2583975 1963 378469 2962444 1964 238176 3200620 1965 68234 3268854 1966 72754 3341 608 1967 72610 3414218•
CENTRO DO PESSOAL DA HICA
(CAT N° 396)
Em 1956, resultado do estudo dum plano de
organização de cultura, recreio e desporto que
en-globava todo o pessoal da Empresa e que foi
sente ao Presidente do Conselho de Administração
da HICA, foi nomeada uma comissão que elaborou
um parecer sobre o assunto e o texto definitivo dos
estatutos.
Estes documentos mereceram aprovação do
Conselho de Administração da Empresa e assim
nasceu o Centro de Alegria no Trabalho do Pessoal
da HICA.
Incorporaram-se na nova organização os grupos
e clubes que localmente se tinham desenvolvido em
Venda Nova, Salamonde e Caniçada na ânsia de ir
resolvendo as necessidades culturais e desportivas
dos funcionários de estaleiros e centrais.
Desde então o Centro tem desempenhado
cabal-mente a sua missão nos termos do Art.o 2.° dos
seus estatutos, que se transcreve:
« ...
promoverá a formação moral e social dosseus associados, o estreitamento dos laços
de união entre si e a Empresa. o seu
desen-volvimento intelectual e físico, criando-lhes
condições de bem-estar e recreio, para o
que se subordina
à
orientação da FNAT.»Hoje o Centro dispõe de Delegações -
justifi-cadas pela dispersão do pessoal - no Porto,
Cani-çada, Salamonde, Vila Nova com a sub-Delegação
de Paradela, e Alto Rabagão e nos estaleiros.
Cada Delegação definitiva dispõe de instalações
em edifício próprio, com bar e salas de jogos e
es-pectáculos e, ainda, duma piscina e seus anexos.
A Delegação do Porto ocupa uma zona da Sede
da Empresa, também com bar, biblioteca e sala de
•
Jogos.
O número de sócios tem aumentado de cerca
de 450 em 1956 pa ra 850 em 1967.
Outro índice de vitalidade é também a evolução
das receitas anuais que, entre subsídios da HICA,
cotas dos sócios e outras entradas, passaram, no
mesmo período, de 114 para 360 contos.
CATEC
Em 1955 foi criado dentro da Empresa o «Centro
de aperfeiçoamento técnico dos engenheiros do
Cávado» - CATEC - que tem permitido, com o
apoio da Administração, um contacto mais intenso
de todos os engenheiros da Sociedade com as
rea-lizações técnicas actuais.
Este contacto faz-se essencialmente por duas
vias: o de visitas de estudo, dentro e fora do país,
e o de sessões de estudo, na Empresa. Consegue-se
deste modo um aperfeiçoamento dentro da
especia-lidade de cada um, e, simultâneamente, um aumento
de conhecimentos gerais na medida em que a todos
são facultados conhecimentos fora da sua
especia-lidade.
As visitas de estudo incidem particularmente
sobre aproveitamentos hidroeléctricos nacionais ou
estrangeiros, embora se incluam por vezes nos
iti-nerários visitas a obras ou indústrias de natureza
diversa.
Além disso, são facultados estágios em
em-presas congéneres ou em fábricas de material
para aplicação quer nas centrais quer nas obras de
construção civil. Igualmente se tem conseguido a
participação de alguns membros em congressos
ou conferências internacionais
de
reconhecidointe-resse (Conferência Mundial da Energia, Congresso
Internacional das Grandes Barragens,
Associa-ção Internacional de Pesquisas Hidráulicas,
Con-gresso Internaciona I de Pontes e Estruturas, etc.).
Nas sessões de estudo, os assuntos tratados
são os mais variados: tanto podem ser dadas lições
sobre matemáticas modernas e cursos de
progra-mação para cálculo automático em computadores,
como apresentados os fundamentos da
meteoro-logia; ou estudar um sistema de cálculo de
estru-turas hiperstáticas ou apontar os resultados das
técnicas usadas na construção das nossas obras,
ou relatar as visitas de estudo, ou ainda tratar
...,._---
---"T--- ---,
10 *LMA ALTO CM"DO
r---
-
,
..
--r
LL~-,
"I,.
---
-
,
I I I I.,."
f '"''...
,
,
I I I.u
~U~L' ~. I JICPU:
I I<p"
cp.;
;_ •,
,;=-t
Ii
I
,
,
...
...,
1o,. '0" I 110" ..$-I • , uI •• f,
4 ,....
_----~.
---
+---__.
+---_...
:
....
_---
~---
~---
~-~-
~..___.
...
-_.-
....
--_
...
-
,
r -.,. -+---r-150laV CANiÇADA SALAMONDE 372 ~---,---IVILA NOVA ALTO RABAGÁO
Quaisquer outros assuntos técnicos ou económicos qu
inter ssern
os engenheiros do Cávado dentrod s funções
que
lhetoram cometidas.
As sessões de estudo
permitem
ainda
quese
estenda
a
todos os sectores dos Serviços Técnicoso
conhecimento
e por vezesa
análisec
discussão deproblemas
levantados em sectores restrictosdos
mesmos
serviços.Nas sessões de estudo, os trabalhos são
apre-sentados na sua
maioria.
pelos engenheiros daEmpresa,
contudo, re9
i s ta - se a
colaboração det CnlCOS e especialistas estranhos
à
Sociedade quernuuo
amàvelmente têm aceitado o convite decon-tribuirern
corn a
SUeexperiência
paraa
valorizaçãodos engenheiros da Empresa.
Embora o CATEC vise fundamentalmente o
aper-feiçoamento dos engenheiros da Hidra Electrica do
Cavado participam
ainda
nas sessões de estudoos agentes tecnicos de engenharia, colaboradores
directos dos engenheiros dentro dos Serviços
Téc-nicos e ainda por vezes, outros elementos de
Ser-ViÇOS diferentes dos
tecrucos
sempre que o assuntoversado possa ter Interesse para esses outros
Ser-ViÇOS
Os trabalhos apresentados nas sessões de
es-tudo são publicados, resumidamente ou na íntegra,
num boletim do CATEC, fazendo-se separatas
da-queles que mais interesse possam merecer.
Os frutos do Centro de aperfeiçoamento são
vrsivers ao longo destes doze anos de actividade
mais ou menos regular em
correspondência
com asdisponibilidades de tempo que o serviço consente:
assim fOI possível realizar mais de uma centena de
sessões de estudo e mais de cinquenta visitas de
estudo (nestas se Incluindo os estágios, congressos
e cursos de formação) com a participação em média
de três elementos por visita.
SERViÇOS
MEDICaS
Com o objectivo de se assegurar uma eficaz
assistência médico-cirúrgica aos funcionários e seus
familiares tanto no caso de doença como no de
acidente de traba lho, foram organizados, em 1957,
os Serviços Médicos privativos da Empresa que, em
estreita colaboração com os Serviços
Médico-So-ciais da Federação das Caixas de Previdência e com
•
o Instituto de Assistência Nacional aos
Tuberculo-sos, têm, desde então, desenvolvido notória
activi-ELF.C1'RICIDADE N.O 61
dade. a qual se sintetiza nas seguintes missões
fundamentais:
a) Completar, com a comparticipação dos
inte-ressados, o esquema de assistência médica
dos S. M. S., suprindo parcialmente a sua
falta em relação ao pessoal não abrangido
por qualquer Caixa de Previdência
b)
Prestar nos próprios centros de trabalho osprimeiros socorros aos sinistrados e
acom-panhar, em colaboração com a Companhia
de Seguros, e com a Caixa Naciona I de
Se-guros de Doenças Profissionais a
recupera-ção das vítimas de acidentes no traba lho e
doenças profissionais
c)
Velar sob todos os aspectos pelo nívelsani-tário dos agregados popu laciona is dos
cen-tros de trabalho da HICA, colaborando para
isso com os outros Serviços da Empresa e
com os Organismos Oficiais, em especial no
campo da
Profiláxia
e da Medicina doTra-balho
d) Assegurar uma eficaz assistência
materno--infantil
Para dar uma ideia do movimento destes
Servi-ços no ano de 1967, indicam-se os seguintes
elementos estatísticos:
População assistida (média mensal)
Consultas no consultório .. Consultas ao domicílio . .. Injecções aplicadas . Tratamentos e pensos .. 5454 17755 752 28215 19689
Em matéria de segurança no trabalho, a Empresa
continua a dedicar particular atenção ao problema
da prevenção de acidentes e de recuperação, quer
através da Secção de Segurança, quer através dos
Serviços Médicos. O exame radiográfico na
admis-são do pessoa I e o controle estabelecido entre os
Serviços Médicos, a C o m pa n h i a Seguradora, a
Caixa Nacional de Seguros de Doenças Profissionais
e, por outro lado, a Secção de Segurança, têm
per-mitido
à
Empresa estar atenta ao problema dapre-venção da si licose •
(Arranjo de Joaquim Salgado)