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para a história da Hidro Eléctrica do Cávado

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Texto

(1)

CDU

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2 621 31' 21 HICA

Empro o

Apr oveunmento hldroel ctrrco

AChegas

para

a história da Hidro Eléctrica

do Cávado·

Aproveitai.,ento

do Alto Rabagão

Alto

Rabagão,

facto

que, aliado

à

possibilidade

de

se derivarem

para ela as águas do Alto Cávado, veio

confenr

ao aproveitamento

em estudo

uma

impor-tância

surpreendente.

Surgiu

assim

o

5.°

escalão

do sistema -

o aproveitamento

do Alto Rabagão

-cujo plano geral foi superiormente

apresentado

pela

H ICA em 1955, e que veio a ser incluído

no Plano

de Fomento

de 1959-1964.

Situa-se

o aproveitamento

em plena região do

Barroso,

a 80 km de Braga e a 50 km de Chaves,

à

margem da estrada

nacional que liga aqueles dois

centros

urbanos,

e a cerca de 20 km da pitoresca

vila de Monta leg re.

A planta e o perfil geral do sistema

Cávado-Ra-bagão. que adiante

se apresentam,

dão uma ideia

do esquema

do aproveitamento:

Uma barragem

no Alto

Rabagão, com 94 m de

altura máxima e cerca de 2 km de desenvolvimento,

cria, no curso superior daquele rio, uma grande

albu-feira com mais de 10 km de extensão,

que tem o

seu nível máximo

à

cota 880 metros.

Outra barragem,

esta no Alto

Cávado e apenas

com 29 metros

de altura, dá origem a uma pequena

albufeira,

de nível máximo

à

cota 901,5 metros, cuja

água é desviada

por 5 km de túnel,

para vir

jun-tar-se

à

represada no Alto

Rabagão.

Esta água é, depois,

aproveitada

para a

produ-ção de energia eléctrica,

por dois grupos

geradores

de 45 MVA,

numa central

subterrânea

a 130 m de

profundidade,

até onde é conduzida

por um poço

de carga e donde

uma galeria

de fuga com 6 km

o

aproveitamento

do Alto

Rabagão marca, uma

etapa

importante.

não so na vida

da Hidra

Eléc-tnca do Cavado -

que o concebeu,

projectou

e

rea-lizou -,

mas tambem

na exploração

dos recursos

nacionais

para a produção

de energia eléctrica.

É

na realidade, o primeiro

aproveitamento

cons-truído

em Portugal

com o objectivo

primário

de

re-gulanzação

interanual -

represando

água nos anos

húmidos

para a aproveitar,

na produção

de energia,

em anos secos -

e o primeiro

também

dos

apro-veitamentos

portugueses

dotado

com equipamento

de bombagem

-

destinado

a elevar para a sua

albu-feira

água da de Venda

Nova,

que fica

Imediata-mente a Jusante.

Foi em 1954, uma vez estudado

e em

constru-ção o aproveitamento

de Paradela,

o último

dos

quatro

escalões

do sistema

Cávado-Rabagão

con-cedido

à

HICA, que a empresa

se votou

ao estudo

das cabeceiras

daqueles

nos, na intenção de avaliar

do interesse

e volume

da tarefa

que lhe poderio

caber, como complemento

das obras realizadas até

então.

Tratando-se

de zonas não abrangidas

pela

con-cessão outorgada,

e geralmente

aceite a impressão

de que ofereciam

pouco interesse,

s6 então a H ICA

se debruçou

sobre

aquele

estudo,

concentrando

até aí o seu trabalho

no projecto

e na realização

dos

escalões

da concessão

e deixando

natural-mente para o fim o estudo

de obras

complementa-res que se apcomplementa-resentavam,

em primeira

apreciação,

como

de pouca importância.

Ao

estudar,

porém,

os troços

superiores

dos

dois rios, verificou-se

a viabilidade,

embora

à

custa

de obras de vulto, de criar uma grande albufeira

no

ELF.CTRICIDADE

n .:

61

*

Continuação dos n." 59 e 60.

(2)

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ELECTRICIDADE

n .:

6/

(3)

de comprimento a restitui ao leito do rio, na

albu-feira de Venda Nova.

A central dispõe ainda de duas bombas de

acumulação, de 42000

cv .

acopláveis aos veios

dos grupos geradores. Se JOS alternadores destes

grupos se fornecer energia do exterior, passam,

corno motores, a accionar 8S bombas. que elevam

a água de Venda Nova para o Alto

Rabaqão.

Con10 o nível

máxrrno

da albufeira de Paradela

e 40 rn mais alto que o da albufeira de Venda Nova

e uma vez que ambas alimentam a mesrna Central

de Vila Nova, há possibilidade de ligar entre si as

condutas forçadas destes dois aproveitamentos. o

que permite transferir água de Paradela para Venda

Nova, donde pode depois ser levada para o Alto

Rabagão.

A grande

..

capacidade da albufeira do

aproveita-,

menta perrnrte, as Sim, a rm a ze n a r agua que se

perderia em descarregamentos, por não a

compor-tarem as albufeiras de jusante. AlélTl disso, a

bom-bagem valoriza essa água, não só por a transferi,

para uma cota mais elevada, mas principalmente

porque a armazena no alto de uma cascata de

cen-trais que aproveitam

840

m de queda.

Finalmente, esta bombagem faz-se

à

custa de

energia sobrante noutros aproveitamentos, o que

lhe permite transformar energia sem valor em

ener-gia altamente valorizada, visto que será produzida

em épocas de escassez, com a água armazenada

nos períodos de grandes afluências, evitando assim

saída de divisas para o estrangeiro, na

irnportaçâo

directa de energia ou de combustíveis para a sua

produção por via térmica.

As possibilidades de abastecimento indirecto da

albufeira do Alto Rabagão ficarão ainda acrescidas.

logo que se concluam as obras do desvio em túnel

para Paradela e Venda Nova de alguns cursos de

água que até agora afluíam directamente a

Sala-monde e a Caniçada - desvio do rio Cabreira para

Venda Nova, e dos ribeiros do Toco, Cabril, Penedo.

Castanheiro, Abelheira e Sela para Paradela.

A área das bacias hidrográficas susceptíveis de

alimentar a albufeira do Alto Rabagão atingirá, nessa

altura, cerca de 500 krn'.

Resta ainda mencionar o grande interesse que

terá, no futuro, a exploração conjugada deste

apro-veitamento com a cascata de centrais em projecto

na bacia do rio Tâmega, permitindo o

funciona-mento daquelas centrais com água do Alto Rabagão

e a bombagem para este da água sobrante daquele

rio. Trata-se de obras em estudo, cuja execução

mais virá valonzar o aproveitamento, nas suas

fina-lidades de regularização interanual e de apoio

esti-va I e de potência.

*

Os primeiros trabalhos preparatórios para a

construção do aproveitamento começaram em

1957:

montagem das linhas de transporte de energia até

aos diferentes estaleiros, estabelecimento dos

aces-sos às diversas frentes de trabalho, incluindo os

8 km da estrada para o Alto Cávado, e transferência

das instalações e alojamentos desmontáveis, que

iam ficando disponíveis da obra anterior, em

Para-ELECTRICIDADE N." 61

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(4)

dela. Seguiram-se mais tarda, a construçio

do

blirro

definitivo,

que se destinaria, no fim das obrai,

ao

pessoal da exploração e o desvio provis6rio do rio

Rabagão no local da barragem .

Prosseguiram, entretanto, intensos trabalhos

de

reconhecimento

geol6gico

da zona de fundação

da barragem, onde, durante cerca de três anos, se

escavaram trincheiras,

se abriram mais de 2 km

de galerias e se executaram numerosos ensaios do

terreno -

efectuados no local e em

laborat6rio-para ajuizar, com pormenor, das caracterfsticas da

rocha onde ia implantar-se a obra.

SimultAneamente, procediam os Serviços

Téc-nicos da HICA

à

elaboração do projecto do

aprovei-tamento e em particular da grande barragem que

fecharia o vale, com uma zona central em cúpula

e duas zonas laterais de perfil gravidade maciço.

Para o estudo da zona central da barragem,

elabo-rou a HICA um complexo

programa

de

cálculo

automático, que permitiu ensaiar numerosas

solu-ções para o traçado da cúpula, num dos

computa-dores electrónicos

mais potentes,

ao tempo, em

serviço na Europa. O estudo das zonas laterais fOI

também efectuado por cálculo automático, no

com-putador do centro de cálculo da HICA, o que

per-mitiu

conseguir

apreciável economia

na solução

adoptada.

Paralelamente, no Laborat6rio Nacional

de

En-genharia Civil, que deu também valiosa colaboração

ao ensaio dos terrenos de fundação da barragem,

efectuaram-se variados ensaios sobre modelo

redu-zido das diferentes soluções para a cúpula .

A construção de bairros e acessos terminou em

1959, enquanto o empreiteiro dos trabalhos

de

cons-trução da barragem e das obras subterrAneas do

aproveitamento,

adjudicadas ainda em

1958,

ulti-mava também a montagem

dos seus estaleiros.

As extraordinárias

dimensões do

aproveita-mento, iam exigir, apesar da elevada mecanização

dos processos de trabalho, a fixação no estaleiro

de alguns milhares de homens. A longa duração

das obras levava a prever a instalação de grande

parte deste pessoal acompanhado das familias.

Por isso, em fins

de

1959,

no estaleiro do Alto

Rabagão se estendia já um vasto aglomerado

ur-bano com mais de 400 construções, desde os

alo-jamentos colectivos e habitações familiares -

entre

as quais avultavam 300 moradias para

trabalhado-res não especializados -,

às instalações anexas da

carácter social: uma sala de espectáculos,

cinco

salas de aula, duas capelas, cinco central de recreio

para trabalhadores, um hospital e até um pequeno

mercado, onde todos podiam abastecer-Ie

do

ne-cessário

à

sua vida di/uia .

As obras de construção dos diferentes

elemen-tos do aproveitamento começaram

pràticlmente

(5)

VILARINHO DAS FURNAS

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CASTANHeiRO'" SE'L.-A~'.

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CABRIL_" ,PENEDO ~,

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ALTO RABAGÃO VENDA NOVA Ir:>.' _ t~i!!' _'\:~'!

em 1960 com a abertura

do túnel do desvio

Cáva-do-Rabagão,

a partir

das

duas

frentes

naturais

-

boca de entrada

no Cávado e boca de saída no

Rabagão.

Seguiu-se

a escavação

da caverne

da central,

atacada

pelo

poço

que constituiria

o seu acesso

definitivo

e por urna galeria

inclinada

partindo

da

encosta

direita do vale do Rabagão.

No fim do ano, iniciava-se

a abertura

da galeria

de fuga, trabalho

que foi executado

a partir de cinco

frentes:

uma na boca de saída e as outras

quatro

a um e outro

lado de dois poços verticais

de 60 z

90 metros

de profundidade.

O

desenvolvimento

destas

obras

subterrâneas

não foi isento

de

difi-culdades.

A

geologia

dos

terrenos

atravessados

pelos

dois túneis

obrigou,

efectivamente,

a

modi-ficar,

durante

a construção,

as características

com

que haviam

sido projectados,

alterando-se

as suas

secções

transversais

e revestindo-os

integralmente

de betão,

fortemente

armado

nalgumas

zonas

de

maior alteração.

Resolvidos,

entretanto,

os

numerosos

proble-mas levantados

pela natureza geológica

do terreno

de fundação

da barragem,

pôde

finalmente

ini-ciar-se, em Abril de 1961, a betonagem

da zona em

cúpula e, em Novembro

de 1962, a dos seus

prolon-gamentos

laterais

de perfil gravidade

maciço.

Já nessa altura

se desviara

para a encosta,

na

margem direita, o trânsito

da estrada

Braga-Chaves,

cortada

pela barragem

e a inundar

pela albufeira

em 20 km do seu antigo

traçado,

hoje substituído

por uma variante

sobranceira

ao grande lago e com

uma vista

panorâmica

maravilhosa

sobre

o

Impo-nente pano de fundo que

é

a Serra das Alturas.

Entre 1962 e 1964, vencidas

as dificuldades

do

arranque, o desenvolvimento

dos trabalhos

de

cons-trução

da barragem

atingiu

o seu máximo:

trans-porte

de 260 000 toneladas

de cimento,

por uma

ELECTRICIDADE N.O 61

frota de ca miões-contentores

de 20

t

entre o Porto

e o estaleiro:

exploração

na pedreira,

a 3 km da

barragem,

de mais de um milhão de metros

cúbicos

de granito,

a transportar

em camiões

basculantes

de 22 t até

à

instalação

de britagem,

selecção

e

lavagem;

fabrico

de mais de um milhão

da metros

cúbicos

de betão

nas duas

torres

de uma

única

instalação

central;

colocação

deste

betão em obra

por camiões

e «blondins»

que alimentavam

gruas

e «derrick

S»,

a o Iong o dos

2 km de

desenvolvi-mento da barragem,

num ritmo que chegou a

exce-der 50 000 m

3

por mês.

Simultâneamente

foram

sendo

levados

a efeito

os

volumosos

trabalhos

de consolidação,

imper-meabilização

e drenagem

das fu ndações

da

barra-gem, que exigiram

um total

de 163 000 m de

fura-ção e a injecfura-ção

de 6000

toneladas

de cimento.

Avançavam,

também,

os

trabalhos

subterrâneos,

onde se escavaram

perto

de 220000

m

3

de rocha,

se colocaram

cerca

de 100 000

m

3

de betão

em

revestimentos

e estruturas

e se aplicaram

mais de

2000 t de aço em armaduras

e blindagens.

No

exterior.

sobre o poço de acesso

à

central,

iam-se erguendo

o átno de montagem,

o edificro de

comando

e a subestação

anexa de

transiorrnação

e saída da linha de transporte

de energia.

Proce-deu-se ainda neste período

à

montagem

do

equipa-mento electro-mecânico

da central e da subestação,

bem como das comportas

e válvulas

das descargas

de fundo e do descarregador

de cheias da barragem

do Alto

Rabagão.

A segurança

dos trabalhadores

na execução

de

todas estas obras e montagens

fOI sempre objecto

de especial

atenção

da HICA.

Esteve

a cargo

de

um serviço

próprio,

que actuou

eficientemente

na

prevenção

de acidentes -

felizmente

diminutos

em

(6)

quantidade

e gravidade,

apesar

do extraordin6rio

volume

dos trabalhos -,

no combate

às doenças

profissionais

e em particular,

na eliminação dos

am-bientes

propícios

ao desenvolvimento

da silicose.

O

acabamento

do túnel

Cévado-Rabagão

e o

adiantamento

dos trabalhos de construção

das

bar-ragens do Alto Rabagão

e

do Alto Cévado -

esta

iniciada

no verão de

1963 -

permitiam

finalmente

que se começasse

a encher a grande albufeira

no

princípio

de

1964,

com os caudais da sua própria

bacia e com a égua desviada do Alto eivado.

Em Novembro

desse ano entrava

ao serviço o

primeiro grupo gerador da central ainda em regime

de ensaios, seguindo-se

até Maio de

1965,

os

en-saios do segundo grupo e do equipamento

de

bom-bagem, assim como os diversos

acabamentos

ne-cessários para a conclusão da obra.

Durante todo este período e até ao fim do verão

de 1965, as exigências de produção

de

energia

man-tiveram a albufeira do Alto Rabagão a nívels

relati-vamente

baixos.

Em compensação,

a partir de Setembro e

prin-cipalmente

no inverno de 1965-66, o nível do

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nhos nota do carocrensuc s qu é.l sequir se

apre-n1 m p rrrutern esch rcccr OS seus pormenores

t

crucos mais relevantes.

R qrsta-s para concluir, que a albufeira do Alto

Rabagão ao nivel de pleno ai mazenamento. vem

pôr

à

dispcsição do país urna Ieserva de encrqia

da ordem dos 1000 milhões de quilowatts-hora

Integrado no sistema produtor naclonnl. o novo

aprovertarnento veio acrescer as possibilidades de

satisfação

dos consumos permanentes

de

enerqia

eléctrica em mais de 700 rnilhões de

quitowatts--hora anuais.

Do custo final da obra, da ordem de um milhão

e meio de contos, rnuito elevada percentaqern

corresponde a produto nacional

Características

gerais

Albufeiras

Alto Clivado AI to Rabugõo

Central

subterrânea

Caverna com 14 m de altura e 44 m X 18 rn.

ao nível da sala de rnáqulnas. com 2 poços elípticos

de J 4

ln

X 12 m e 23 m de profundidade, para

ins-talação dos grupos, servida por um poço de acesso

com 7,5 m de diâmetro e 130 m de altura.

Bacia h id rográfica ...

Superfície inundada (ao

N.M.N.)

.

Capacidade útil .

Caudal

máximo

das

des-cargas de fundo ....

Caudal m

áx

irn o do

des-carregador de cheias ...

102

km

108

km

Equipamento

electromecânico

Doi s 9 ru pos tu rbina -a Iternador-bom ba, de eixo

vertical, 428 rotações por minuto, com um sentido

único de rotação.

46

hél

210 m

2200 ha

55910b m

Potência dos alternadores

Potência das turbinas (sob 170 m

de queda útil) . ... ... ..

Potência das bombas (para

140 m de elevação) .

Tra ns forma dores

tritá

sicos

10/165

kV.

..

..

Potência máxima em turbinagem

Caudal máximo turbinável .

Caudal máximo transferível por

bombagem .. . . Potência m á x i m a absorvida na bombagem . 2X45

MVA

360

m /s

2X50 000 cv 2 X42 000 cv 2X45

MVA

70

MW

49

m /s

37

m /s

Barraqem do Alto Cávado

Perfil gravidade maciço, de betão, com

para-mento de montante vertical.

Altura máxima ..

.

.

,

..

.

. 29 m

63

MW

Barragem do Alto

Rabagão

Zona em cúpula para b ó I

i

c a, assimétrica, de

betão, com encontros artificiais gravidade.

Zona de perfil gravidade maciço, de betão com

espessura variável no coroamento e paramento de

montante vertical.

Altura teórica máxima ... 94 m 59 m

Espessura teórica no

coroa-mento ,.

.

.

,.

.

.

.

.

. .

..

. .

.,. ,.

. . . .

.

.

.

7 m 5,4 a 16,5 m

Espessura rnaxirna, • na

fun-dação

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.,.

.

.

.

. .

.

,.

.

.

.

.

32 m 45,6 m

Desenvolvimento total do

coroamento

..

.

..

.

. .

.

.. ,.

. . .

.

.

,.

.

1970 m

Obras de derivação

Túnel Cávado-Rabagão Poço de carga Galeria de fuga

Secção útil ... 7,5 a 11,2 m2 7,8 a 9,1 m2 10,2 a 12,9 rn? Desenvolvi-mento total 4900 m 200 m 5900 m ELECTRICIDADE N." 61 o

Evolução do investimento

ao longo dos anos

de actividade

da empresa

(em contos) Anos Investimento anual Investimento acumulado 1946 4 317 4 317 1947 22413 26730 1948 50416 77 146 1949 96461 173607 1950 221 581 395188 1951 136645 531 833 1952 128284 660117 1953 207765 867882 1954 273697 1 141579 1955 180876 1 322455 1956 265 134 1 587589 1957 125 159 1 712 748 1958 97595 1 810343 1959 126224 1 936567 1960 109 156 2045723 1961 224 775 2270498 1962 313477 2583975 1963 378469 2962444 1964 238176 3200620 1965 68234 3268854 1966 72754 3341 608 1967 72610 3414218

CENTRO DO PESSOAL DA HICA

(CAT N° 396)

Em 1956, resultado do estudo dum plano de

organização de cultura, recreio e desporto que

en-globava todo o pessoal da Empresa e que foi

(8)

sente ao Presidente do Conselho de Administração

da HICA, foi nomeada uma comissão que elaborou

um parecer sobre o assunto e o texto definitivo dos

estatutos.

Estes documentos mereceram aprovação do

Conselho de Administração da Empresa e assim

nasceu o Centro de Alegria no Trabalho do Pessoal

da HICA.

Incorporaram-se na nova organização os grupos

e clubes que localmente se tinham desenvolvido em

Venda Nova, Salamonde e Caniçada na ânsia de ir

resolvendo as necessidades culturais e desportivas

dos funcionários de estaleiros e centrais.

Desde então o Centro tem desempenhado

cabal-mente a sua missão nos termos do Art.o 2.° dos

seus estatutos, que se transcreve:

« ...

promoverá a formação moral e social dos

seus associados, o estreitamento dos laços

de união entre si e a Empresa. o seu

desen-volvimento intelectual e físico, criando-lhes

condições de bem-estar e recreio, para o

que se subordina

à

orientação da FNAT.»

Hoje o Centro dispõe de Delegações -

justifi-cadas pela dispersão do pessoal - no Porto,

Cani-çada, Salamonde, Vila Nova com a sub-Delegação

de Paradela, e Alto Rabagão e nos estaleiros.

Cada Delegação definitiva dispõe de instalações

em edifício próprio, com bar e salas de jogos e

es-pectáculos e, ainda, duma piscina e seus anexos.

A Delegação do Porto ocupa uma zona da Sede

da Empresa, também com bar, biblioteca e sala de

Jogos.

O número de sócios tem aumentado de cerca

de 450 em 1956 pa ra 850 em 1967.

Outro índice de vitalidade é também a evolução

das receitas anuais que, entre subsídios da HICA,

cotas dos sócios e outras entradas, passaram, no

mesmo período, de 114 para 360 contos.

CATEC

Em 1955 foi criado dentro da Empresa o «Centro

de aperfeiçoamento técnico dos engenheiros do

Cávado» - CATEC - que tem permitido, com o

apoio da Administração, um contacto mais intenso

de todos os engenheiros da Sociedade com as

rea-lizações técnicas actuais.

Este contacto faz-se essencialmente por duas

vias: o de visitas de estudo, dentro e fora do país,

e o de sessões de estudo, na Empresa. Consegue-se

deste modo um aperfeiçoamento dentro da

especia-lidade de cada um, e, simultâneamente, um aumento

de conhecimentos gerais na medida em que a todos

são facultados conhecimentos fora da sua

especia-lidade.

As visitas de estudo incidem particularmente

sobre aproveitamentos hidroeléctricos nacionais ou

estrangeiros, embora se incluam por vezes nos

iti-nerários visitas a obras ou indústrias de natureza

diversa.

Além disso, são facultados estágios em

em-presas congéneres ou em fábricas de material

para aplicação quer nas centrais quer nas obras de

construção civil. Igualmente se tem conseguido a

participação de alguns membros em congressos

ou conferências internacionais

de

reconhecido

inte-resse (Conferência Mundial da Energia, Congresso

Internacional das Grandes Barragens,

Associa-ção Internacional de Pesquisas Hidráulicas,

Con-gresso Internaciona I de Pontes e Estruturas, etc.).

Nas sessões de estudo, os assuntos tratados

são os mais variados: tanto podem ser dadas lições

sobre matemáticas modernas e cursos de

progra-mação para cálculo automático em computadores,

como apresentados os fundamentos da

meteoro-logia; ou estudar um sistema de cálculo de

estru-turas hiperstáticas ou apontar os resultados das

técnicas usadas na construção das nossas obras,

ou relatar as visitas de estudo, ou ainda tratar

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VILA NOVA ALTO RABAGÁO

(9)

Quaisquer outros assuntos técnicos ou económicos qu

inter ssern

os engenheiros do Cávado dentro

d s funções

que

lhe

toram cometidas.

As sessões de estudo

permitem

ainda

que

se

estenda

a

todos os sectores dos Serviços Técnicos

o

conhecimento

e por vezes

a

análise

c

discussão de

problemas

levantados em sectores restrictos

dos

mesmos

serviços.

Nas sessões de estudo, os trabalhos são

apre-sentados na sua

maioria.

pelos engenheiros da

Empresa,

contudo, re

9

i s ta - s

e a

colaboração de

t CnlCOS e especialistas estranhos

à

Sociedade que

rnuuo

amàvelmente têm aceitado o convite de

con-tribuirern

corn a

SUe

experiência

para

a

valorização

dos engenheiros da Empresa.

Embora o CATEC vise fundamentalmente o

aper-feiçoamento dos engenheiros da Hidra Electrica do

Cavado participam

ainda

nas sessões de estudo

os agentes tecnicos de engenharia, colaboradores

directos dos engenheiros dentro dos Serviços

Téc-nicos e ainda por vezes, outros elementos de

Ser-ViÇOS diferentes dos

tecrucos

sempre que o assunto

versado possa ter Interesse para esses outros

Ser-ViÇOS

Os trabalhos apresentados nas sessões de

es-tudo são publicados, resumidamente ou na íntegra,

num boletim do CATEC, fazendo-se separatas

da-queles que mais interesse possam merecer.

Os frutos do Centro de aperfeiçoamento são

vrsivers ao longo destes doze anos de actividade

mais ou menos regular em

correspondência

com as

disponibilidades de tempo que o serviço consente:

assim fOI possível realizar mais de uma centena de

sessões de estudo e mais de cinquenta visitas de

estudo (nestas se Incluindo os estágios, congressos

e cursos de formação) com a participação em média

de três elementos por visita.

SERViÇOS

MEDICaS

Com o objectivo de se assegurar uma eficaz

assistência médico-cirúrgica aos funcionários e seus

familiares tanto no caso de doença como no de

acidente de traba lho, foram organizados, em 1957,

os Serviços Médicos privativos da Empresa que, em

estreita colaboração com os Serviços

Médico-So-ciais da Federação das Caixas de Previdência e com

o Instituto de Assistência Nacional aos

Tuberculo-sos, têm, desde então, desenvolvido notória

activi-ELF.C1'RICIDADE N.O 61

dade. a qual se sintetiza nas seguintes missões

fundamentais:

a) Completar, com a comparticipação dos

inte-ressados, o esquema de assistência médica

dos S. M. S., suprindo parcialmente a sua

falta em relação ao pessoal não abrangido

por qualquer Caixa de Previdência

b)

Prestar nos próprios centros de trabalho os

primeiros socorros aos sinistrados e

acom-panhar, em colaboração com a Companhia

de Seguros, e com a Caixa Naciona I de

Se-guros de Doenças Profissionais a

recupera-ção das vítimas de acidentes no traba lho e

doenças profissionais

c)

Velar sob todos os aspectos pelo nível

sani-tário dos agregados popu laciona is dos

cen-tros de trabalho da HICA, colaborando para

isso com os outros Serviços da Empresa e

com os Organismos Oficiais, em especial no

campo da

Profiláxia

e da Medicina do

Tra-balho

d) Assegurar uma eficaz assistência

materno--infantil

Para dar uma ideia do movimento destes

Servi-ços no ano de 1967, indicam-se os seguintes

elementos estatísticos:

População assistida (média mensal)

Consultas no consultório .. Consultas ao domicílio . .. Injecções aplicadas . Tratamentos e pensos .. 5454 17755 752 28215 19689

Em matéria de segurança no trabalho, a Empresa

continua a dedicar particular atenção ao problema

da prevenção de acidentes e de recuperação, quer

através da Secção de Segurança, quer através dos

Serviços Médicos. O exame radiográfico na

admis-são do pessoa I e o controle estabelecido entre os

Serviços Médicos, a C o m pa n h i a Seguradora, a

Caixa Nacional de Seguros de Doenças Profissionais

e, por outro lado, a Secção de Segurança, têm

per-mitido

à

Empresa estar atenta ao problema da

pre-venção da si licose •

(Arranjo de Joaquim Salgado)

373

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