• Nenhum resultado encontrado

Manual de Procedimentos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Manual de Procedimentos"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Manual de Procedimentos

Vacinação contra a

Febre do Nilo Ocidental

em zona de risco

Agosto 2020

Direção Geral de Alimentação e Veterinária

Direção de Serviços de Proteção Animal

(2)

Manual de Procedimentos

Vacinação contra a Febre do Nilo Ocidental em zona de risco

I - Delimitação de zona de risco

Tendo em conta as condições edafo-climáticas, os resultados do plano entomológico e a ocorrência de casos / suspeitas clínicas de Febre do Nilo Ocidental em equinos, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária definiu uma zona de risco para a Febre do Nilo Ocidental nas seguintes Direções de Serviços de Alimentação e Veterinária Regionais:

Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região de Lisboa e Vale do Tejo:

DAV da Península de Setúbal: concelhos de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal ( ver Quadro I e Mapa 1).

Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Alentejo: Todos os concelhos (ver Quadro I e Mapa 1).

Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Algarve: todos os concelhos (ver Quadro I e Mapa 1).

(3)

DSAVR DAV Concelhos Lisboa e Vale do Tejo Península de Setúbal

Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e

Setúbal.

Alentejo Todas Todos

Algarve - Todos

Mapa 1

(4)

II – Requisitos para autorização de utilização de vacina

Considerando a existência de vacinas inativadas contra o vírus do Nilo Ocidental, autorizadas, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária autoriza assim a vacinação voluntária na área definida como zona de risco, desde que solicitada caso-a-caso pelo médico veterinário assistente da exploração e mediante o cumprimento dos seguintes requisitos:

II.1. Requisitos de identificação animal a) Requisitos Gerais

Os equídeos deverão ser identificados de acordo com o disposto no artigo 3.º do Regulamento 504/2008 de 6 de junho, mediante os seguintes elementos:

 Um Documento de Identificação (DIE) / Passaporte único e vitalício;

 Um método que estabeleça a relação entre o animal e o DIE: o Resenho Gráfico e descritivo;

o Identificador eletrónico (microchip), aprovado pela DGAV conforme estabelecido no artigo 13.º do Decreto – Lei 123/2013 de 28 de agosto.

 Base de dados do registo Nacional de Equídeos, que regista sobre um número único e vitalício “Universal Equine Life Number”(UELN), os dados referentes ao animal e ao seu proprietário.

b) Ações de Vacinação

As ações de vacinação devem ser averbadas pelo médico veterinário no DIE /Passaporte do animal. “Livro Azul” no caso de animais registados em Livro Genealógico /StudBook, ou no “Livro Verde” no caso de animais de produção e rendimento (raça indeterminada)

II.2. Pedido de autorização de utilização da vacina

O médico veterinário (assistente da exploração) deverá preencher e enviar para a Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal da Direção de Serviços de Proteção Animal, através do endereço eletrónico pedido.condicional.mvi@dgav.pt , o Requerimento para a Autorização de Utilização da vacina - Mod. 908/DGAV.

(5)

II.3. Mapa de registo de vacinação

Após efetuar a vacinação do(s) animal(is) o médico veterinário deverá preencher e enviar para a Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal da Direção de Serviços de Proteção Animal, por correio eletrónico, para pedido.condicional.mvi@dgav.pt , até ao dia 10 do mês seguinte à data de vacinação do(s) animal(is), o Mapa de registo de vacinação contra a Febre do Nilo Ocidental -

Mod. 909/DGAV.

III - Medidas adicionais a implementar na zona de risco Reforço do Plano de Vigilância em vigor

 Exame clínico de todos os animais suspeitos que apresentem sintomatologia compatível com a doença

 Informar a Direção Geral de Alimentação e Veterinária da existência de aves selvagens mortas na proximidade dos locais em que os animais são mantidos.

Reforço das medidas de proteção de vetores nas explorações

 Proteger os equinos da exposição aos mosquitos durante os períodos da sua maior atividade (ao amanhecer e ao escurecer);

 Utilizar repelentes de insetos nos períodos de maior atividade do vetor quando os animais não estão recolhidos;

 Utilizar inseticidas nas instalações dos animais e nos locais adjacentes, quando se apresentem muito infestados de mosquitos;

 Eliminar os locais de reprodução de mosquitos (águas paradas, poças, charcos). Medidas Específicas

Todas as exposições ou outros eventos com a presença de equinos a realizar na zona de risco devem ser sujeitas a autorização prévia da Direção Geral de Alimentação e Veterinária.

(6)

IV – Modelos

Os modelos referidos na alínea c) do ponto II.1. e no ponto II.3 estão disponíveis no portal da Direção Geral de Alimentação e Veterinária.

V – Contactos

Direção de Serviços de Proteção Animal Divisão de Epidemiologia e Saúde Animal Campo Grande 50, 1700-093 Lisboa Tel. +351 213 239 650

Referências

Documentos relacionados

nesta nossa modesta obra O sonho e os sonhos analisa- mos o sono e sua importância para o corpo e sobretudo para a alma que, nas horas de repouso da matéria, liberta-se parcialmente

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

De maneira geral, o apoio, a valorização e os investimentos são os fatores que mais contribuem para o crescimento e desenvolvimento do paradesporto nacional,

Capitalismo Sindical” e consiste basicamente em dizer que processos políticos podem ter o seu princípio alterado em detrimento de uma outra classe social. No caso das Primaveras

Tabela 3 - Duração do ciclo após a germinação, produtividade, eficiência no uso da água em cenários climáticos futuros RCP4.5 para o milho semeado em 10 de outubro.. Já para

Segundo Brown (2004), apoiado principalmente no trabalho de Warren e Nisbet (1999), é possível conceber que os indivíduos, quer sejam professores ou estudantes, geralmente

Como prenuncia o próprio título do texto, O pensamento cria, embora fique evidente que aí se trata da relação entre música e artes visuais, não deixamos de notar que o foco