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UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL JULIA BARROS JUTEL

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UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

JULIA BARROS JUTEL

ACOMPANHAMENTO DE PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO E ACESSIBILIDADE DE RUAS PÚBLICAS

LAGES (SC) 2018

(2)

JULIA BARROS JUTEL

ACOMPANHAMENTO DE PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO E ACESSIBILIDADE DE CALÇADAS PÚBLICAS

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado da graduação de Engenharia Civil, pela Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC, a fim de obter o grau Bacharel em Engenharia Civil.

Orientação: Fabiano Ventura dos Santos

LAGES (SC) 2018

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JULIA BARROS JUTEL

ACOMPANHAMENTO DE PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO E ACESSIBILIDADE DE CALÇADAS PÚBLICAS

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado apresentado ao departamento de Engenharia Civil da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC – como requisito necessário para a obtenção do grau de BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL.

Banca Examinadora: Professor Orientador:

Fabiano Ventura dos Santos - Engenheiro Civil Conceito:_________ Supervisor de Estágios do Curso de Engenharia Civil:

Carlos Eduardo de Liz Conceito:_________

LAGES (SC) 2018

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RESUMO

Este trabalho tem como objetivo relatar o acompanhamento da elaboração de projetos preventivo contra incêndio e de acessibilidade de ruas públicas realizados durante o período de estágio obrigatório, estes projetos estão se tornando de suma importância para a construção civil e cada vez mais exigidos para a execução da obra.

Foi orientada as horas de estágio pelo engenheiro David Pacheco, passando os conhecimentos básicos para a elaboração dos projetos e auxiliando na execução dos mesmos, o tema dos projetos realizados não foi abordado com ênfase durante a graduação, sendo de grande valia os conhecimentos adquiridos para a formação da estagiária.

Palavras-chave: Projeto preventivo contra incêndio; acessibilidade; ruas públicas; projetos.

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ABSTRACT

This project aims to report on the follow-up of preventive fire projects and the accessibility of public streets during the mandatory training period. These projects are becoming of paramount importance for civil construction and are increasingly required for the execution of the project. work.

The hours of internship was guided by the engineer David Pacheco, passing the basic knowledge to the elaboration of the projects and helping in the execution of the same, the subject of the realized projects was not approached during the graduation, being of great value the knowledge acquired for the formation of the Intern.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 8

1.1. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU OPORTUNIDADE ... 9

1.1.1. Histórico da Empresa ... 9

1.1.2. Relato das Observações ... 9

2. ELABORAÇÃO DO PROJETO ... 10 2.1. TEMA ...10 2.2. PROBLEMÁTICA ...10 2.3. JUSTIFICATIVA ...10 2.3.1. Oportunidade do Projeto ...10 2.3.2. Viabilidade do projeto ...11 2.3.3. Importância do projeto ...11 2.4. OBJETIVOS ...11 2.4.1. Objetivo Geral ...11 2.4.2. Objetivo Especifico ...11 3. METODOLOGIA ... 12 3.1. DELIAMENTO DE PESQUISA ...12

3.2. DEFINIÇÃO DO ALVO OU ÁREA ...12

3.3. PLANO DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS ...12

4. REVISÃO DA LITERATURA E DESENVOLVIMENTO ... 13

4.1. PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO ...13

4.1.1. Projeto arquitetônico ...13

4.1.2. Objetivos do projeto ...14

4.1.3. Sistema preventivo contra incêndio ...14

4.1.3.1. Sistema preventivo por extintores ...16

4.1.3.2. Saídas de emergência ...18

4.1.3.3. Iluminação de emergência ...19

4.1.3.4. Sinalização de emergência ...20

4.1.3.5. Sistema preventivo contra descargas atmosféricas ...21

4.1.3.6. Sistema hidráulico preventivo ...21

4.1.3.7. Sistema de detecção e de alarme ...23

4.1.4. Projetos Elaborados ...24

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4.1.4.2. Salão de festas da igreja paraíso da serra de Bom Retiro ...25

4.2. PROJETO ACESSIBILIDADE DE CALÇADAS PÚBLICAS ...28

4.2.1. Sinalização Tátil Direcional e de Alerta ...28

4.2.2. Projetos elaborados ...29

4.2.2.1. Rua Firmino de Morais – Campo Belo do Sul ...29

5. CONCLUSÃO ... 33

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1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos houve um aumento na preocupação com incêndios nas edificações no Brasil, mais por questões circunstanciais que por um processo de conscientização. Os grandes incêndios que ocorreram nas décadas de 70 e 80 do século passado no Brasil, principalmente na cidade de São Paulo, deflagraram uma corrida contra o tempo para gerar normas, legislações e outras exigências que tornassem as edificações mais seguras. (BRENTANO,2010)

Quando as edificações são projetadas, muitos elementos importantes são deixados de lado, como o uso de materiais regionais, parâmetros dimensionais mínimos recomendados pelas normas, e principalmente, a segurança contra incêndio, que é um elemento importantíssimo, mas na maioria das vezes, levado para um segundo plano, outras vezes ignorado totalmente. (BRENTANO,2010)

Para a regularização e o funcionamento legal de edificações residenciais multifamiliares, coletivas, comerciais entre outras é necessário a execução do projeto preventivo que possui muitas exigências para melhor segurança dos ocupantes, seguido da aprovação pelo Corpo de Bombeiros de cada região.

Outro assunto, que está exigindo mais atenção dos profissionais da área de engenharia civil é a acessibilidade. O uso e acesso aos espaços públicos, às edificações, aos mobiliários urbanos, aos produtos de usos diversos, aos meios de transporte, aos sistemas de sinalização é um direito de todos.(SAAD,2011)

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a 23,91% da população brasileira, porém nem sempre a acessibilidade, para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida foi pensada ou garantida.

No presente trabalho serão abordados os conhecimentos iniciais que se tornam necessários para a aplicação na fase inicial de projeto preventivo contra incêndio e a acessibilidade de vias públicas.

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1.1. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU OPORTUNIDADE

1.1.1. Histórico da Empresa

O engenheiro civil David Pacheco Antunes, atua no município de Lages (SC), atualmente está realizando projetos para o setor de engenharia da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures). É formado pela Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC), localizada em Lages (SC), no ano de 2013.

Os projetos do engenheiro são diversificados, sendo eles, projetos estruturais, arquitetônicos, elétricos, hidrossanitários, preventivo contra incêndio, contando também com projetos de pavimentação.

Além de projetos, também faz acompanhamento em execução de obras, laudos técnicos, vistorias, acompanhamento de terraplanagem, regularização de residências e serviços de engenharia civil em geral.

1.1.2. Relato das Observações

O estágio supervisionado é a última disciplina do aluno na graduação, sendo fundamental para a obtenção do bacharel, pois é nela que o acadêmico poderá aplicar e demonstrar seus conhecimentos e também esclarecer suas dúvidas e inseguranças de recém-formado. O estágio será desenvolvido e supervisionado pelo engenheiro civil David Pacheco Antunes e as atividades serão elaboração de projetos em geral.

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2. ELABORAÇÃO DO PROJETO

2.1. TEMA

Elaboração de projetos preventivo contra incêndio e acessibilidade de ruas públicas, com foco nos diversos itens presentes, para a elaboração de um projeto adequado para cada situação.

2.2. PROBLEMÁTICA

O projeto preventivo contra incêndio é uma atividade bastante complexa e onerosa, pois após realizado, passa pela análise do Corpo de Bombeiro para a aprovação, porém está analise é demorada, durante o estágio teve a aprovação de apenas um projeto e um indeferimento.

2.3. JUSTIFICATIVA

2.3.1. Oportunidade do Projeto

A elaboração e acompanhamento destes projetos, dá a oportunidade de aplicar o conhecimento teórico na prática. A elaboração de um projeto detalhado é de extrema importância para uma plena execução de obra, o engenheiro que se compromete com tal serviço é responsável pela obra até o seu término. O estágio propõe inserir o acadêmico no mercado de trabalho, tendo como oportunidade o desenvolvimento de habilidades e um aprendizado de grande valia para a carreira profissional, diante a realidade da profissão, juntamente com profissionais da área.

(11)

2.3.2. Viabilidade do projeto

A elaboração do projeto tem como fundamental princípio ser guia na execução da obra, durante o período de estágio e a execução dos projetos, pode-se observar a importância do uso das normas para a aprovação dos mesmos.

2.3.3. Importância do projeto

A intenção do projeto é introduzir os acadêmicos no mercado de trabalho, com a finalidade de expor situações do cotidiano dentro da engenharia civil, objetivando alcançar algum conhecimento prático e real da área de atuação.

2.4. OBJETIVOS

2.4.1. Objetivo Geral

Acompanhar e auxiliar na execução dos projetos de passeio de ruas públicas e projeto preventivo contra incêndio. Com objetivo de adquirir um conhecimento mais amplo a respeito de projetos e obter uma experiência inicial nesta área.

2.4.2. Objetivo Específico

 Como elaborar um projeto preventivo contra incêndio;  Qual a importância e os sistemas de prevenção;

 Quais as considerações para realizar um projeto de calçada pública;

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3. METODOLOGIA

3.1. DELINEAMENTO DE PESQUISA

O relatório terá sua fundamentação realizada junto às bibliografias, técnicas conhecidas, às normas vigentes de referência e obrigatórias para projetos de estradas.

3.2. DEFINIÇÃO DO ALVO OU ÁREA

Teve por escolha da área de projetos preventivo contra incêndio e acessibilidade de ruas públicas

3.3. PLANO DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS

Para o seguinte projeto serão coletadas informações através de bibliografias, normas técnicas e meio eletrônicos, e também a comunicação verbal com profissionais experientes na área de atuação. Será iniciado em um escritório de engenharia, observando a forma de execução dos projetos, para posteriormente utilizar os conhecimentos adquiridos.

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4. REVISÃO DA LITERATURA E DESENVOLVIMENTO

4.1. PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO

O projeto das edificações, no último século, sofreu enormes avanços com novas soluções arquitetônicas devido à utilização de novos materiais, como as estruturas de concreto armado e de aço, e de novas técnicas construtivas. Isso proporcionou uma grande verticalização das edificações e uma concentração maior de pessoas em menores espaços e áreas urbanas e, consequentemente, maiores riscos por ocasião de incêndio. Um incremento nas pesquisas sobre a dinâmica do fogo, então, foi um passo necessário para que, o conhecimento maior sobre o seu comportamento gerasse edificações mais seguras, embora grandes e altas, de tal forma que, se por fatalidade, um princípio de fogo ocorresse, fosse confinado e sua propagação se tornasse extremamente difícil. (BRENTANO, 2011).

O projeto preventivo deve estar em compatibilização com o projeto arquitetônico, estrutural e demais projetos, observando a não interferência entre os elementos de inúmeros sistemas, para que se adquira uma solução econômica e funcional.

4.1.1. Projeto arquitetônico

Nada mais importante e eficiente do que planejar a Prevenção de Incêndio no momento em que a edificação está sendo projetada. (FERIGOLO, 1977, p. 160)

Em entrevista, a especialista em arquitetura preventiva Rosaria Ono (REVISTA TÉCHNE, 2013, p. 26), afirma: “a segurança contra incêndio nas edificações começa com um bom projeto arquitetônico. A concepção das áreas de circulação, a especificação adequada dos materiais de acabamento e revestimento e o posicionamento de portas e janelas podem facilitar - ou impedir - o fogo de começar e se propagar. ”. Também destaca:

Hoje, por exemplo, fala-se somente em “aprovar o projeto no Corpo de Bombeiros”, que é simplesmente uma aprovação no final do processo, depois de ele já estar todo desenvolvido. Nessa fase, grande parte da concepção já está pronta e, às vezes, é tardio querer atender a algumas questões tardiamente (REVISTA TÉCHNE, 2013, p. 26).

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4.1.2. Objetivos do projeto

O PPCI é o Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e pode ser elaborado apenas por profissionais habilitados (Engenheiros Civis e Arquitetos), fiscalizado e aprovado pelo Corpo de Bombeiros, mediante vistorias e concessão de alvarás, sendo exigido por órgãos públicos para qualquer imóvel, a fim de proporcionar maior segurança às pessoas. (GOMES, 2014)

É obrigatório para todas as edificações existentes, mesmo aquelas que se encontram em situação de construção ou reforma (naquelas que possuírem ampliação de área superior a 10% da sua área total).

O nível de risco da edificação, para fins de projeto de proteção contra incêndio, é determinado pela classificação dada por norma ou por lei das suas características construtivas e de ocupação. Muitas vezes, é difícil caracterizar perfeitamente o risco de uma edificação segundo uma classificação geral, a mesma pode apresentar funções e atividades diferenciadas, levando a exigir soluções arquitetônicas e instalações de proteção contra incêndio, também muito diferenciadas. Cada edificação deve ser analisada particularmente para a definição da solução para a definição da solução mais adequada de proteção contra incêndios. (BRENTANO, 2011)

Segundo Brentano (2011), os principais objetivos do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio devem ser a proteção da vida humana, a proteção do patrimônio e, por último, a continuidade do processo produtivo.

4.1.3. Sistema preventivo contra incêndio

O Sistema Preventivo Contra Incêndio será exigido em conformidade com a classificação de ocupação das edificações, respectivos riscos e sua área de acordo com a NSCI (Normas de Segurança contra Incêndio), atendendo às instruções normativas do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina e também às exigências das normas da ABNT. Deverá ser concebido de forma a proporcionar um nível adequado

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de segurança aos ocupantes do prédio, em caso de incêndio, minimizando as probabilidades de propagação do fogo, através de seu combate no foco, além de diminuir os danos causados pelo sinistro aos equipamentos existentes. (IFSC, 2010)

O projeto preventivo deverá consistir na definição, dimensionamento e representação do sistema de prevenção e combate a incêndio, incluindo a localização precisa dos componentes, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de água, bem como as indicações necessárias à execução das instalações (memoriais, desenhos e especificações). Compreenderá também a documentação necessária à apresentação e aprovação pelo Corpo de Bombeiros Oficial. (IFSC, 2010).

Antes de se iniciar qualquer projeto deve-se consultar a IN 01- Da atividade Técnica, afim de informar-se sobre os sistemas obrigatórios para cada edificação, de acordo com a área da edificação e classificação de ocupação.

Basicamente todas as edificações que necessitarem de projeto preventivo, com área menor de 750m², será obrigatória a instalação de:

 Sistema preventivo por extintores;  Saídas de emergência;

 Instalações de gás combustível (quando houver);

 Iluminação de emergência e Sinalização para abandono do local nas áreas de circulação, nas saídas de emergência e nos elevadores;  Materiais de acabamento e revestimento.

As edificações com área maior que 750 m², será obrigatória ainda a instalação de:

 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (pode ser dispensado conforme a IN 010/DAT/CBMSC);

 Sistema hidráulico preventivo;  Plano de emergência;

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4.1.3.1. Sistema preventivo por extintores

Deverá obedecer às Normas da ABNT e Normas de Segurança contra Incêndio do Corpo de Bombeiros vigente. Conter o número necessário, o tipo e a capacidade dos extintores empregados no projeto. O tipo de extintor deverá ser determinado de acordo com a classe de material a proteger que está presente na IN 06/2014 do CBMSC (Corpo de Bombeiros de Santa Catarina):

 Classe A= Fogos em materiais combustíveis sólidos comuns, como tecidos, madeiras, papéis, borrachas, vários tipos de plásticos, fibras orgânicas, etc., que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos (cinzas).

 Classe B= Fogos em líquidos combustíveis ou gases inflamáveis, como gasolina, álcool, óleo diesel, óleos vegetais, óleos animais ou gorduras usadas em cozinhas comerciais, industriais, restaurantes, etc, que queimam em superfície.

 Classe C= Fogos em equipamentos e instalações elétricas energizadas.  Classe D= Fogos em metais combustíveis, como magnésio, titânio,

zircônio, alumínio, etc.

Em cada pavimento, inclusive para edificações térreas, são exigidos no mínimo 2 extintores com pelo menos uma unidade extintora cada, mesmo que apenas um extintor atenda a distância máxima a ser percorrida.

De acordo com a instrução normativa 06 a distância máxima a ser percorrida para alcançar os extintores são definidos em função da classe de risco de incêndio do imóvel, conforme tabela abaixo.

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Tabela 1: Distância máxima a ser percorrida para alcançar os extintores.

Risco de Incêndio

Agente extintor e respectiva capacidade extintora

mínima para que constitua uma unidade extintora Distância máxima a ser percorrida

Água Espuma CO2 Pó BC Pó ABC

Leve 2-A 2-A:10-B 5-B:C 20-B:C 2-A:20-B:C 30 m

Médio

2-A 2-A:10-B 5-B:C 20-B:C 2-A:20-B:C

15m Elevado

Fonte: Instrução Normativa 06 (2018).

Para classificação do risco de incêndio dos imóveis, é utilizada a carga de incêndio de acordo com a IN 003 art. 4°.

I - Risco Leve, carga de incêndio ideal menor do que 60kg/m²; II - Risco Médio, carga de incêndio ideal entre 60 e 120Kg/m²; III - Risco Elevado, carga de incêndio ideal maior do que 120Kg/m².

Dentro da classificação do risco de incêndio, a princípio, as ocupações dos imóveis serão distribuídas da seguinte forma:

I - RISCO LEVE – para ocupação tipo: a) Residencial privativa multifamiliar; b) Residencial coletiva;

c) Comercial (exceto supermercados ou galerias comerciais); d) Pública;

e) Escolar geral;

f) Escolar diferenciada;

g) Reunião de Público com concentração; h) Reunião de Público sem concentração;

i) Hospitalar sem internação e sem restrição de mobilidade; j) Parques aquáticos;

k) Atividades agropastoris (exceto silos); l) Riscos diferenciados;

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m) Mista (para duas ou mais ocupações previstas neste inciso, desde que exista compartimentação entre as diferentes ocupações e com saídas de emergência independentes).

II – RISCO MÉDIO – para ocupação tipo: a) Residencial transitória;

b) Garagens;

c) Mista (quando não houver compartimentação entre as diferentes ocupações ou com sobreposição de fluxo nas saídas de emergência);

d) Industrial;

e) Comercial (apenas supermercados ou galerias comerciais); f) Shopping Center;

g) Hospitalar com internação ou com restrição de mobilidade; h) Postos de revenda de GLP;

i) Locais com restrição de liberdade; j) Depósitos;

k) Atividades agropastoris (apenas silos); l) Túneis, galerias e minas;

m) Edificações especiais (apenas para oficinas de consertos de veículos automotores, caldeiras ou vasos sob pressão);

III – RISCO ELEVADO – para ocupação tipo:

a) Postos para reabastecimentos de combustíveis;

b) Edificações especiais (apenas para depósito de combustíveis, inflamáveis, explosivos ou munições).

4.1.3.2. Saídas de emergência

As saídas de emergência nas edificações é uma das medidas mais importantes no projeto de combate a incêndio. Devem seguir os requisitos mínimos necessários para o seu dimensionamento estabelecidos pela NBR 9077/2011, garantindo que em caso de incêndio a população consiga evacuar da edificação com segurança.

As saídas de emergência compreendem de forma geral a escadas, rampas, portas, portinholas, local para resgate aéreo, elevadores de emergência e segurança,

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passarelas, ou outros dispositivos de saídas ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, bem como facilitar o acesso do Corpode Bombeiros para o combate ao fogo e ações de resgate (ABNT, 1993)

A NBR 9077/2001, define os seguintes itens de segurança: • larguras das saídas de emergência;

• distâncias máximas a serem percorridas em caso de incêndios (rotas de fuga); • número de saídas e de escadas e definição do tipo de escadas que uma edificação requer;

• exigência de alarme de Incêndio.

No PPCI (Projeto Preventivo contra Incêndio), as dimensões, sentidos de abertura de portas, rotas de fuga, entre outros, devem ser apresentados em planta, assim como descritas no “Memorial”. O dimensionamento dessas saídas é feito de acordo com a população total da edificação, que é calculada de acordo com a ocupação da mesma.

4.1.3.3. Iluminação de emergência

Segundo o arquiteto Rubens Amaral, secretário do Comitê Brasileiro de Segurança, o sistema de iluminação deve clarear os os ambientes de passagem horizontal e vertical com iluminação suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das áreas de risco, cumprindo o objetivo de proteger a vida das pessoas e facilitar a ação dos bombeiros. Outra função desse sistema é permitir o controle visual das áreas abandonadas para localização e remoção de feridos; iluminar o ambiente visando a segurança patrimonial; e sinalizar inconfundivelmente as rotas de fuga utilizáveis para abandono do local”, acrescentando que a iluminação de emergência deve ser aprovada pelo Corpo de Bombeiros, após vistoria, e estar presente em toda edificação.

A iluminação de emergência, deve atender os níveis mínimos de iluminamento, que devem ser de 3 lux para locais planos e 5 lux para locais com desnível e reunião de público, no projeto são definidos os pontos onde serão instaladas as luminárias

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sendo observada a mudança de direção, a distância máxima entre uma luminária e outra, para melhor desempenho e a altura de instalação.

4.1.3.4. Sinalização de emergência

As sinalizações para abandono de local, como o próprio nome diz, servem para orientar e balizar os usuários de uma edificação ao longo das rotas de fuga em caso de uma emergência. Sempre que, numa rota de fuga, se mudar de direção, houver algum obstáculo ou escada devem ser instaladas SAL de forma que seja possível sempre compreender com clareza o caminho a ser seguido durante uma situação de risco e que a partir de um ponto de sinalização seja possível visualizar o próximo. Isso deve ser feito através de placas que contenham a palavra saída e que podem ou não conter setas indicando o caminho a ser seguido.

Existem diversos tamanhos de placas no mercado e estas devem seguir um padrão estabelecido por norma, tanto das medidas da placa em si quanto das letras nelas contidas. Em locais muito amplos, mesmo que não haja obstáculos, deve ser respeitada uma distância máxima entre dois pontos de sinalização uma vez que o usuário poderá ter dificuldade em enxergar pontos demasiadamente distantes. Essas distâncias podem ser aumentadas caso optemos por placas maiores, conforme a tabela apresentada pela norma:

Tabela 2: Distância máxima entre 2 pontos de SAL.

Tamanho da placa (LxH)

Moldura das letras (LxH)

Traço das letras

Distâncias máximas entre 2 pontos de SAL

25x16 cm 4x9 cm 1 cm 15 cm 50x32 cm 8x18 cm 2 cm 30 cm 75x48 cm 12x27 cm 3 cm 50 cm 100x64 cm 16x35 cm 4 cm 70 cm 125x80 cm 20x45 cm 5 cm 85 cm 150x96 cm 24x54 cm 6 cm 100 cm

Fonte: Instrução Normativa 06 (2018).

A altura máxima para instalação da sinalização para abandono do local é imediatamente acima das aberturas do ambiente, com autonomia mínima de 2 horas para edificações com altura superior a 100 m, edificações hospitalares com internação

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ou com restrição de mobilidade ou reunião de público com concentração. Para os demais imóveis, a SAL deve ter autonomia mínima de 1 hora.

4.1.3.5. Sistema preventivo contra descargas atmosféricas

O SPDA é o Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas e destina-se a proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas (raios). As edificações com mais de três pavimentos ou área total construída superior a 750 m² deverão ter SPDA. O dimensionamento é feito usualmente por engenheiros elétricos, como uma extensão das instalações elétricas da edificação.No PPCI, deverá constar o SPDA com sua respectiva ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). A norma que rege o dimensionamento é a NBR 5419/2005. (GOMES, 2014)

O SPDA, pode ser dispensado, se o cálculo de gerenciamento de risco conforme a NBR 5419 permitir a dispensa, admite-se a isenção do sistema mediante a manifestação formal do responsável técnico pelo projeto preventivo contra incêndio. (Instrução Normativa 010, 2018)

4.1.3.6. Sistema hidráulico preventivo

O sistema de combate a incêndios sob comando através de hidrantes e mangotinhos é um conjunto de equipamentos e instalações que permitem acumular, transportar e lançar a água (agente extintor) sobre os materiais incendiados, e são obrigatórios para edificação com mais de 750 m².(UMINSKI, 2003).

 Sistema de hidrantes: É um sistema constituído por tomadas de incêndio, que são estrategicamente distribuídas em locais da edificação, nas quais pode haver uma(simples) ou duas(dupla) saídas de água. Elas podem estar abrigadas em caixas de incêndio que já contem as mangueiras de hidrantes e esguichos, que são acoplados somente por ocasião de incêndio.(BRENTANO, 2010)

 Sistema de mangotinhos: É um sistema constituído por tomadas de incêndio, que são estrategicamente distribuídas em locais da edificação,

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nas quais há uma(simples) saída de água, contendo válvula de abertura rápida, de passagem plena, permanentemente acoplada nela uma mangueira semi-rígida. (BRENTANO, 2010)

Figura 1: Diferença entre hidrante e mangotinho.

a) Abrigo com hidrante b) Carretel com mangotinho Fonte: BRETANO (2010)

O sistema é composto basicamente por reserva de incêndio, bombas de recalque, rede de tubulação, hidrantes e mangotinhos, abrigo para mangueira e acessórios e registro de recalque. É fundamental, que ao utilizar o sistema, a chave principal de energia da edificação ou setor seja desligada, a fim de evitar acidentes (UMINSKI, 2003).

O objetivo do sistema é dar condições de combater, com recursos próprios, focos de incêndio em todos os pontos da edificação, bem como oferecer uma opção de auxílio, no caso de necessidade, para o Corpo de Bombeiros. A principal norma utilizada para dimensionamento do sistema é a NBR 13714/2000. (GOMES, 2014)

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4.1.3.7. Sistema de detecção e de alarme

Quanto mais rápido for a detecção de incêndio, mais rápido será feito o controle ou a extinção de um princípio de incêndio, deve-se alertar o controle central da edificação e os seus ocupantes através do alarme manual para iniciar a saída imediata da edificação, fazer a primeira tentativa de extinção do fogo pela brigada de incêndio e informar o corpo de bombeiros. Por sua vez, a detecção automática apresenta a vantagem de vencer de uma única vez esta série de ações, pois o tempo é o fator mais importante numa situação de emergência. (BRENTANO, 2010)

Os Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio são compostos de alguns elementos básicos, os detectores automáticos, acionadores manuais, central de controle do sistema, avisadores ou alertadores sonoros e/ou visuais, circuitos, eletrodutos e fiação elétrica com resistência ao fogo de 60 minutos no mínimo. (BRENTANO, 2010).

 Detectores de incêndio: Os detectores são os elementos que avaliam as condições ambientais e verificam a presença de incêndio. São instrumentos de medida precisos e como tal devem ser instalados conforme projeto elaborado por empresa ou profissional habilitado para tal.

 Acionador manual: Permitem a uma pessoa, indicar uma situação de emergência manualmente ao sistema, antes mesmo de que seja detectado pelo sistema automático de detectores. Com isto, pode-se manualmente iniciar um processo de evacuação, ou de atuação da brigada de incêndio.

 Central de controle: É responsável por coletar a informação de estado dos detectores e, em caso de verificar uma situação de alarme, ativar os sinalizadores.

 Sinalizadores: Os sinalizadores são os responsáveis, a partir da ativação da central, em indicar a situação do ambiente para as pessoas do local para, por exemplo, comandar uma evacuação em caso de incêndio. Eles podem ser visuais, sonoros ou mistos. O grau de indicação sonora (volume do som) ou visual é função das normas nacionais aplicáveis, além das considerações de projeto.

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4.1.4. Projetos Elaborados

Cada edificação tem seus requisitos de acordo com a sua classificação, como também, se diferem na exigência dos sistemas que são obrigatórios. Será apresentado os projetos elaborados durante as horas de estagio obrigatório, sendo explicado o porquê da instalação de cada sistema e as considerações que precisamos ter na elaboração de um projeto preventivo contra incêndio.

4.1.4.1. Central de triagem de Rio Rufino

A edificação consiste em uma central de triagem, localizada em Rio Rufino, com área total de 243,48 m², foi um dos projetos feitos e aprovados durante o estágio. Conforme a IN 03 (Carga de incêndio) a edificação se enquadra no risco elevado, por ser depósito de materiais inflamáveis, os sistemas de prevenção serão dimensionados a partir deste risco definido.

O presente projeto é composto pelos sistemas de:

 Saídas de Emergência: Como as portas foram projetadas para a entrada de caminhões com largura de 3,80 m, inclusive abrindo no sentido do fluxo, atendem perfeitamente os requisitos mínimos de saídas de emergência

 Iluminação de emergência e Sinalização para abandono do local: Neste projeto houve a necessidade de apenas placas de saídas nas portas, sem a necessidade de placas intermediarias, pois atende a distância máxima.

 Materiais de acabamento e revestimento: No projeto foi especificado os materiais de piso, parede e forro.

 Proteção por extintores: A edificação se enquadra em risco elevado e também é considerada depósito, os extintores precisam de considerações diferenciadas para estas situações. Conforme o art. 20 da instrução normativa dos extintores, as áreas de depósito necessitam de sinalização de piso, que devem ser previstos sob o extintor um quadrado com 100 cm de lado na cor vermelha, com bordas pintadas na cor amarela com 10 cm, foi instalado dois extintores

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portáteis com a sinalização de piso, também foi necessária a instalação de um extintor sobre rodas por ser uma edificação de risco elevado e com ausência de sistema hidráulico, importante observar que a instrução normativa dos extintores deixa claro que os extintores sobre rodas são complementares aos extintores portáteis.

Figura 2: Projeto preventivo central de triagem.

Fonte: autora (2018)

4.1.4.2. Salão de festas da igreja paraíso da serra de Bom Retiro

Este projeto foi elaborado em conjunto com o engenheiro civil David Pacheco, o qual realizou os projetos do sistema preventivo contra descargas atmosféricas e do sistema hidráulico, estes sistemas preventivos são mais delicados e exigem mais tempo para o aprendizado, além disso o projeto teria que ser entregue com urgência, por esses motivos a estagiária não teve contato com a execução desses dois sistemas que estão presente nesta edificação.

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A edificação localizada no município de Bom Retiro, possui uma área total de 1648,96 m², e após realizado o cálculo da carga de incêndio, concluiu-se que a edificação possui risco leve, a partir da área total da edificação e do risco já definido, foi feito o dimensionamento dos sistemas preventivos.

Os sistemas projetados pela estagiária:

 Sistema Preventivo por Extintores: A edificação se enquadra no risco leve, como já apresentado, para edificações com risco leve a distância máxima a ser percorrida até chegar a um extintor é de 30m, foram distribuídos os extintores para atender esse requisito e para ter fácil acesso a todos os pontos da edificação.

 Sistema de Saída de Emergência: Nesta edificação a estagiária pode perceber a importância da elaboração de projetos antes da execução, pois foram feitas constantes ampliações sem planejamento, com isso no ponto mais distante da edificação tem-se uma distância a ser percorrida maior que o permitido pela norma das saídas de emergência, no local onde deveria ser executada outra saída é inviável, sendo assim a única alternativa foi a elaboração pelo engenheiro de um laudo técnico explicando a situação da edificação, para uma tentativa de regularização.

 Sistema de Iluminação de Emergência e sinalização de Abandono de Local: Posicionou-se placas de saídas em todas as portas e mudanças de direção, houve a necessidade de placas de saída intermediaria para fácil visualização dos usuários ao caminhamento mais fácil e rápido a percorrer. As iluminações de emergência já estavam presentes na edificação, apenas colocadas em projeto para uma possível aprovação ou pedido de alteração.  Controle de Materiais de Revestimentos e Acabamentos: No projeto foi

especificado os materiais de piso, parede e forro.

 Sistema de Alarme e Detecção de Incêndio: A edificação apresenta mais de 750m², sendo obrigatória a instalação do sistema de alarme, foram instalados detectores automáticos nos depósitos de lenha, por ter elevado risco de incêndio, e na cozinha por ter fogão industrial. Procedeu-se a instalação dos acionadores manuais de acordo com o caminhamento máximo de 30 m juntamente com os avisadores sonoros. A central de alarme foi instalada ao lado da porta principal por ter fácil acesso.

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Figura 3 : Projeto preventivo salão de festas da igreja paraíso da serra.

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4.2. PROJETO ACESSIBILIDADE DE CALÇADAS PÚBLICAS

Calçada é a parte da via não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e quando possível, à implantação de mobiliário, sinalização, vegetação e outros fins (Código de Trânsito Brasileiro).

A calçada ideal é aquela que garante o caminhar livre, seguro e confortável a todos os cidadãos, é o caminho que nos conduz ao lar, é através dela que as pessoas chegam aos diversos pontos do bairro e da cidade. (SMPDS, 2012)

O artigo 5º da Constituição Federal estabelece o direito de ir e vir de todos os cidadãos brasileiros, ou seja, qualquer pessoa, (inclusive com deficiência ou mobilidade reduzida), deve ter o direito de chegar “confortavelmente” a qualquer lugar. (SMPDS, 2012)

Durante o estágio foram realizados projetos de ruas individuais, a maioria desses projetos, abrangem basicamente a projeção dos pisos táteis direcionais e alertas.

4.2.1. Sinalização Tátil Direcional e de Alerta

Conforme dispõe o item 6.1.1 da NBR 9050/2004, os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob qualquer condição, que não provoque trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê), sendo as inclinações máximas para pisos externos: transversal de 3% (item 6.10.1) e longitudinal de 8,33% (item 6.10.2). A sinalização tátil no piso pode ser alerta ou direcional. Não sendo da mesma cor do piso adjacente, e podem vir sobrepostas ou integradas ao piso.

O piso tátil de alerta deve ser cromo diferenciado ou estar associado à faixa de cor contrastante com o piso adjacente. A textura da sinalização tátil de alerta consiste em um conjunto de relevos tronco-cônicos, cuja modulação deve garantir a continuidade de textura e o padrão de informação, conforme mostra a Figura --. Ainda os pisos táteis de alerta devem ser utilizados para sinalizar situações que envolvam risco de segurança, como por exemplo em rebaixamentos de calçadas, entrada de garagens, obstáculos, mudanças de direção e cruzamentos entre outras situações. (SMPDS, 2012)

O piso tátil direcional, segundo o item 6.1.3 da NBR 9050/2004, deve ser utilizado quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia identificável, como

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guia de caminhamento, ou quando houver caminhos preferenciais de circulação. Deve ser instalado no sentido do deslocamento, regularmente disposto e ser cromo diferenciado em relação ao piso adjacente. Sua textura deve ser constituída de relevos lineares, de seção trapezoidal, conforme figuras abaixo.

Figura 4 : Piso alerta e direcional

a)Piso alerta b)Piso direcional

Fonte: NBR 9050 (2004, p.31)

4.2.2. Projetos elaborados

Durante o período de estágio, elaborou-se o projeto de acessibilidade de aproximadamente três ruas, em todas elas contendo praticamente as mesmas informações, a estagiária escolheu a com mais detalhes para abordar neste trabalho. Após a definição da localização dos pisos táteis e alertas no projeto, retirava-se a área de cada piso, juntamente com as lajotas, meio fio e das vigas de acabamento que são executadas para evitar o deslocamento das lajotas. A área retirada de cada componente auxilia na elaboração do orçamento com quantidade exata.

4.2.2.1. Rua Firmino de Morais – Campo Belo do Sul

A Rua projetada localizada em Campo Belo do Sul possui uma extensão de aproximadamente 1600 m². O projeto de calçada é feito com base no projeto topográfico, onde mostra exatamente a posição das garagens já existentes e os postes elétricos que geralmente precisam ser realocados. Abaixo será apresentada

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uma imagem de toda a extensão da rua, e posteriormente os detalhes que foram usados neste projeto com base nas normas de acessibilidade, que são obrigatórios para todos os projetos de calçadas.

Figura 5: Rua Firmino de Morais

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Figura 6: Detalhes sinalização alerta de obstáculos.

Fonte: autora (2018).

Figura 7 : Detalhes entradas de garagem.

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Figura 8 : Rebaixo das caçadas

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5. CONCLUSÃO

Conclui-se que, o estágio é um momento fundamental na vida do acadêmico, o qual possibilita colocar em prática alguns assuntos que foram abordados durante toda a graduação, oferecendo também a oportunidade de vivenciar situações do mercado de trabalho.

O estágio curricular obrigatório foi de grande valia para a acadêmica, principalmente por vivenciar assuntos que não foram abordados com ênfase durante a graduação, atribuindo ainda mais na formação profissional.

Os projetos de acessibilidade estão ganhando destaque com o passar do tempo e forneceram a acadêmica uma visão a qual não se tinha antes, a importância de se projetar com acessibilidade, para todas as pessoas possuírem o direito de se deslocar e chegar com segurança no local desejado.

Nos projetos preventivos contra incêndio, pode-se observar a importância de se projetar edificações novas, adaptando-as para os sistemas preventivos obrigatórios por norma, evitando possíveis alterações após concluída e de executar uma ampliação com planejamento, pensando nos problemas que podem surgir.

O objetivo deste relatório e do estágio foi amplamente alcançado, com a aluna obtendo contato com os profissionais da área, analisando como funciona a rotina de um engenheiro e principalmente aplicando seus conhecimentos na prática e adquirindo novas experiências que irão auxiliar na atuação da profissão.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Associação Brasileira De Normas Técnicas - ABNT; 2004, NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. BRENTANO, Telmo. Instalações hidráulicas de combate a incêndios nas edificações. 4. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011.

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Referências

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