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Da Psicologia Social à Psicologia do Desenvolvimento. Pesquisas e Temáticas no Século XXI

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Academic year: 2021

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Da Psicologia Social à Psicologia do Desenvolvimento Pesquisas e Temáticas no Século XXI

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Conselho Editorial

Av. Carlos Salles Block, 658 Ed. Altos do Anhangabaú, 2º Andar, Sala 21

Anhangabaú - Jundiaí-SP - 13208-100 11 4521-6315 | 2449-0740 contato@editorialpaco.com.br

©2015 Fernanda Helena de Freitas Miranda; Andrea dos Santos Nascimento (Orgs.)

Direitos desta edição adquiridos pela Paco Editorial. Nenhuma parte desta obra pode ser apropria-da e estocaapropria-da em sistema de banco de apropria-dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a permissão da editora e/ou autor. M672 Miranda, Fernanda Helena de Freitas; Nascimento, Andrea dos Santos Da Psicologia Social à Psicologia do Desenvolvimento: Pesquisas e Temáticas no Século XXI/Fernanda Helena de Freitas Miranda; Andrea dos Santos Nascimento (Orgs.). Jundiaí, Paco Editorial: 2015.

312 p. Inclui bibliografia. ISBN: 978-85-8148-978-0

1. Psicologia social 2. Teorias das experiências de aprendizagem 3. Transtorno do Déficit de Atenção 4. Transtornos do Espectro Autista

I. Miranda, Fernanda Helena de Freitas II. Nascimento, Andrea dos Santos. CDD: 150

IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Foi feito Depósito Legal Índices para catálogo sistemático:

Psicologia – Estudo e ensino 150.7

Influência de acontecimentos e condições físicas 155.91 Profa. Dra. Andrea Domingues

Prof. Dr. Antônio Carlos Giuliani Prof. Dr. Antonio Cesar Galhardi Profa. Dra. Benedita Cássia Sant’anna Prof. Dr. Carlos Bauer

Profa. Dra. Cristianne Famer Rocha Prof. Dr. Eraldo Leme Batista Prof. Dr. Fábio Régio Bento Prof. Dr. José Ricardo Caetano Costa

Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes Profa. Dra. Magali Rosa de Sant’Anna Prof. Dr. Marco Morel

Profa. Dra. Milena Fernandes Oliveira Prof. Dr. Ricardo André Ferreira Martins Prof. Dr. Romualdo Dias

Prof. Dr. Sérgio Nunes de Jesus Profa. Dra. Thelma Lessa

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Agradecemos a todas as pessoas que ajudaram, direta ou indiretamente, para que fosse possível a publicação deste livro, mas principalmente aos do-centes (e disdo-centes) do Programa de Pós-Gradua-ção em Psicologia (PPGP) da UFES que, em mais de 20 anos de atuação, tem proporcionado uma formação crítica e de qualidade a todas e a todos os interessados em fazer pesquisa no Brasil.

Agradecemos também aos nossos alunos, que nos incitam a cada dia produzir mais conhecimento e instigá-los para que também o façam.

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“Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade...” (Prelúdio, Raul Seixas, 1974)

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SUMÁRIO

Prefácio 11

CAPÍTULO 1

Modelos de significação e representações prévias: implicações

no desenvolvimento adulto 17

Claudia Broetto Rossetti | Sirley Trugilho da Silva CAPÍTULO 2

A teoria da experiência de aprendizagem mediada: relações com a avaliação assistida e os fatores

Afetivo-motivacionais do desempenho infantil 41

Erika da Silva Ferrão | Sônia Regina Fiorim Enumo | Maria Beatriz Martins Linhares Grace Rangel Felizardo Lorencini

CAPÍTULO 3

O lúdico e o desenvolvimento sociocognitivo da criança com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade

(TDAH) 63

Caroline Benezath Rodrigues Bastos | Daniela Dadalto Ambrozine Missawa | Claudia Broetto Rossetti CAPÍTULO 4

Intersubjetividade e transtorno do espectro do autismo:

a importância das trocas sociais no primeiro ano de vida 83 Mônica Cola Cariello Brotas Corrêa | Sávio Silveira de Queiroz | Denise Bastos | Samilla Ferraz CAPÍTULO 5

Estudo sobre coping com mães de bebês com cardiopatia

congênita: um estudo descritivo 99

Lívia Caroline Souza Gonçalves | Luciana Bicalho Reis | Schwanny Roberta Costa Rambalducci Mofati Vicente CAPÍTULO 6

Doença crônica e linguagem: mediação da narrativa em

pré-escolares com câncer e saudáveis 125

Alessandra Brunoro Motta Loss | Sônia Regina Fiorim Enumo | Paula Coimbra Costa Pereira Hostert Grace Rangel Felizardo Lorencini

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CAPÍTULO 7

Hanseníase: representações sociais e práticas entre agentes

comunitários de saúde 153

Fabiana Drumond Marinho | Alexandra Iglesias | Maria Cristina Smith Menandro Zeidi Araújo Trindade

CAPÍTULO 8

Direitos humanos: desafios no enfrentamento do trabalho

análogo ao escravo 177

Fernanda Helena de Freitas Miranda | Andrea dos Santos Nascimento

CAPÍTULO 9

Juventude e violência: uma análise teórica sob a perspectiva

da Psicologia da Moralidade 193

Luciana Souza Borges | Heloisa Moulin de Alencar | Pâmella Vitória Moreno dos Santos Rigoni CAPÍTULO 10

Os desafios da reinserção familiar: análise dos

prontuários de crianças e adolescentes institucionalizados 209 Carolina Oliveira de Brito | Carolina Monteiro Biasutti| Edinete Maria Rosa

CAPÍTULO 11

Ritmos da vida: a música ajudando a construir histórias

preferidas 235

Adriana Müller

CAPÍTULO 12

Sujo e violento: representações sociais de “lugar pobre” 261 Bruno Dias Franqueira

CAPÍTULO 13

A saga do herói na modernidade: investigando o cavaleiro

das trevas 283

Eduardo Silva Miranda | Fernanda Helena de Freitas Miranda

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PRefÁcIO

Alexandra Ayach Anache1

É com muita satisfação que me apresento ao desafio de pre-faciar o livro organizado por Andrea Nascimento e Fernanda Helena, com o objetivo de apresentar a diversidade de temas que sustentam nos aportes da teoria das representações sociais, in-teracionistas e socioecológicas. Ressalto os esforços dos autores para construírem respostas, por meio de pesquisas sobre ques-tões atuais que produzem sofrimento humano, com destaque para os fenômenos que estão presentes na sociedade atual, como câncer, hanseníase, cardiopatias, autismo, deficiências, transtor-no do déficit de atenção/hiperatividade e violência. Além desses assuntos, o livro nos brinda com reflexões sobre as expressões de comportamento nas diferentes faixas etárias, mediadas pela indústria cultural presente em nosso tempo.

O diálogo com os capítulos desta obra permitiu a produção de sentidos subjetivos que agrupei em três eixos temáticos. O primeiro se refere à criatividade dos desenhos metodológicos; o segundo, a originalidade de temas ainda pouco debatidos na comunidade científica; e o terceiro foi à visibilidade dos traba-lhos vigilantes aos princípios dos direitos humanos. Em tempo, os sentidos subjetivos estão sempre implicados com a cultura, produzindo, com isso, encontros e desencontros com as inter-pretações que o leitor constrói a partir da leitura de uma obra, as quais estão eivadas de emoção e sentimentos, muitas vezes, rechaçados ou menos valorizados na academia.

A criatividade dos desenhos metodológicos construídos nas pesquisas rompe com a produção de conhecimento vinculada com a razão instrumental, pois apresenta os limites e as possibili-1. Professora titular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul — Programa de Pós-Graduação em Educação/Centro de Ciências Humanas e Sociais.

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Fernanda Helena de Freitas Miranda | Andrea dos Santos Nascimento (Orgs.)

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dades de cada uma delas. Destaco os estudos sobre os modelos de significação e representações prévias do pensamento do adulto, os quais explicam como a atividade cognitiva se movimenta mediante aos problemas, colocando ser humano em situações de desequi-líbrio, o qual lhe exigirá novos movimentos, rumo à superação. O novo se equilibra entre a estabilidade e a instabilidade, promo-vendo conhecimentos que antes estavam inacessíveis ao sujeito do conhecimento. O pensamento do adulto se caracteriza pelo desenvolvimento de aprendizagens que são construídas na ação realizada para buscar soluções aos desafios das situações de vida.

De outro lugar teórico, mas na esteira da superação de práti-cas já instituídas sobre a avaliação, o capítulo escrito por Ferrão; Enumo; Linhares; Lorencin apresenta a teoria da experiência da aprendizagem mediada no processo da avaliação assistida. Nesta perspectiva, elas argumentam sobre a importância de se conside-rar tantos os aspectos cognitivos, como os afetivos e motivacio-nais no desempenho acadêmico. Esta abordagem é uma das ver-sões baseada nos pressupostos de Vygotski a qual se vislumbra a possibilidade de desvelar a zona de desenvolvimento proximal dos sujeitos avaliados. Nesse espaço (zona), sintetizam-se os me-diadores implicados na vivência de cada um.

As autoras demonstraram que o afeto e cognição são unida-des indivisíveis que se movimentam nas vivências de cada sujeito no curso de sua vida, mediante as novas aprendizagens.

A aprendizagem tem uma dimensão cognitiva, responsável pela organização, transformação e manutenção das informações por meio de imagens, ideias, conceitos e representações. Ela pro-vém da comunicação com o mundo e integra conhecimento e ação, que depreendem das diferentes linguagens produzidas nas experiências de vida — pontos de referência do pensamento.

A dimensão afetivo-relacional não pode ser colocada em segundo plano, vez que ela depende do clima emocional que envolve as pessoas, assim como as relações construídas entre pares. Aqui fazemos referência à importância das primeiras

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ex-Da Psicologia Social à Psicologia do Desenvolvimento

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periências de vida da criança. Esta é dependente afetivamente de seus cuidadores, pois eles são os primeiros modelos de aprendi-zagem. Neste sentido, é necessário estar atento à situação social de desenvolvimento do ser humano, como demonstra os estu-dos sobre as experiências resultantes do trabalho realizado junto às mães de bebês com cardiopatia em uma unidade de terapia intensiva neonatal.

As relações humanas produzem emoções, vez que, negociam--se, afirmam-se posições, compartilham-se afetos e desafetos, por-tanto, as dimensões cognitivas — intelectual e afetivo — relacional estão integradas em e se inter-relacionam, quais sejam: o sujeito e os espaços sociais onde eles desenvolvem as suas atividades. Neste sentido, as redes de apoio devem ser orientadas para promover intervenções orientadoras do processo de aprendizagem.

O cuidar do cuidador se anuncia como relevante para o for-talecimento da rede de apoio, como afirmou o trabalho de Mari-nho; Iglesias; Menandro; Trindade, sobretudo quando se trata de uma situação que em sua gênese é carregada de preconceitos, ge-rando sofrimento para aqueles que viveram a experiência dessa doença. As autoras demonstram que, mesmo que os sujeitos te-nham se curado, as sequelas são profundas, dentre elas o precon-ceito. Neste sentido, é urgente o investimento na formação dos profissionais de saúde, principalmente com relação aos agentes comunitários que possuem poucas informações para trabalha-rem na linha de promoção de saúde.

A família também deve ser integrada à rede de cuidados, como foi apresentado no trabalho de Brito; Biassuti; Rosa ao analisarem os prontuários de crianças institucionalizadas. Com base na Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, as autoras salientam a necessidade de investimentos em trabalhar as famílias, potencializando-as para que elas assumam a educação dos seus filhos ou das crianças que estão sob as suas tutelas.

Garimpando novas práticas que se configuram junto aos grupos vulneráveis, o trabalho de Loss, Enumo; Hostert;

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Lo-Fernanda Helena de Freitas Miranda | Andrea dos Santos Nascimento (Orgs.)

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rencini nos orienta também nessa direção, por meio da análise de narrativas de crianças hospitalizadas. Esta técnica possibilita resgatar o sentido das experiências vivenciadas pelas crianças cm câncer, ampliando a aprendizagem de novas habilidades linguís-ticas e, sobretudo, permitindo a elas elaborarem os sentimentos das diversas situações as quais são expostas. Do mesmo modo, o uso de narrativa oral também pode ser estratégia para promover o desenvolvimento de crianças que consideradas saudáveis para as autoras desta pesquisa. Registre-se a originalidade deste tra-balho, pois temos poucos estudos sobre a eficácia do emprego deste instrumento com este público.

O uso da narrativa em práticas terapêuticas é tema do trabalho que fez uso da música como indutor para construir histórias, cujos personagens são projeções dos sujeitos — atores do processo. Eles contam a suas histórias e são possibilitados a produzirem ou-tros sentidos para as suas experiências que aprenderam com elas. Nesta perspectiva, outros trabalhos estão presentes na obra, resgatando temas que merecem atenção por parte da comunidade científica, por se tratarem de fenômenos presentes na sociedade e que trazem à baila as dimensões subjetivas das diferentes expres-sões de comportamento, que tradicionalmente são tratadas na ótica da epidemiologia, como é o caso dos transtornos do Espec-tro Autista e do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperativi-dade (TDAH). Os estudos, baseados na abordagem cognitivista, reafirmam a importância do lúdico para o processo de aprendiza-gem, anunciando ao brincar, novas possibilidades de conhecer a dinâmica de cada sujeito em interação e, com isso, proporcionan-do ao interlocutor intervenções pertinentes para cada situação.

Rompendo a clausura dos espaços acadêmicos, este trabalho dá visibilidade a temas polêmicos, como a questão da pobreza, da violência e da escravidão moderna. Considerando a comple-xidade de cada fenômeno, as autoras oferecem pistas para o en-fretamento dos problemas que vilipendiam os direitos humanos.

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Da Psicologia Social à Psicologia do Desenvolvimento

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Aprendi com as autoras que mergulhar em temas diversos é possível, desde que tenhamos ferramentas para o intento e, neste sentido, o rigor com o referencial teórico e metodológico é imprescindível. No entanto, ele deve ser uma bússola que nos conduza para o aprofundamento dos assuntos escolhidos para pesquisa e, consequentemente, para caminhos possíveis. Para-fraseando o título de um dos capítulos desta obra, o pesquisador pode ser comparado ao “cavaleiro das trevas” na busca de co-nhecimentos sobre os problemas da sociedade. Portanto, convi-do o leitor a mais uma aventura.

Referências

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