ACÇÃO DA COMPANHIA NACIONAL DE CONSERVAS (1888)

(1)

(2)

BALANÇO GERAL EM 31 DE

DEZEMBRO

_{DISPOSIÇÃO HORIZONTAL}

_{COMPOSTO POR DUAS MASSAS}

PATRIMONIAIS: ACTIVO E PASSIVO

_{ANALÍTICO: ELEVADA}

PORMENORIZAÇÃO

_{CRITÉRIO DE ORDENAÇÃO DAS CONTAS:}

POR FÓLIO DO RAZÃO GERAL

LIVROS DE INVENTÁRIO E BALANÇOS

(1905-1919, 1932-1934, 1938-1946)

NÃO SE ENCONTRAM LEGALIZADOS

:

• As folhas não estão numeradas nem rubricadas

• Não possuem termos de abertura e de encerramento

• Estão assinados

DESENVOLVIMENTO DA

CONTA DE GANHOS E PERDAS

_{PEÇA AUXILIAR DO BALANÇO}

_{TRAÇADO POR FÓLIO}

_FUNCIONA

_{SIMULTANEAMENTE}

COMO UMA CONTA DE RESULTADOS

DO EXERCÍCIO E DE RESULTADOS

TRANSITADOS

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX (III)

(3)

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

(4)

D esen vo l vi m en t o d a Co n t a d e Ga n h o s e Per d a s em 1 9 0 5

3 1 / 1 2

Cr ed i t a d o a Ren é Ver d ea u e

C.

e 1 / 1

_{Sa l d o d e 1 9 0 4}

3 2 9 5 6 5 7 2 1

Pr eju í z o em s/ co n t a

5 9 4 0 3 1 / 1 0

D ebi t a d o a A m er i ca n Key Ca n C.

o

I d . a L. Ga u m on d i e

m et a d e d o l u cr o d e Ja n ei r o a Set em b r o

3 7 5 1 1 5

I d em Fc

s

_{1 6 9 7 ,5}

3 2 5 9 2 0 3 1 / 1 2

I d em I d em Ou t u br o a D ez em br o

1 0 5 7 1 5

I d . a J. Fi a l h o c/ pa r t i cu l a r

“

_{D ebi t a d o a F. C. Per ei r a d e Ma t o s S.}

r a

Sa l d o d e s/ d espesa s n / a n o

8 7 9 2 7 4 9

D i f.

ça

_{n o cr éd i t o d e ju r o s em 1 9 0 4}

_{4 0 0} _{0 0 0}

I d . a Ga st o s Ger a i s pa r a

sa l d o

7 3 9 4 9 7 3 “

D ebi t a d o a A r m a z én s em Po r t i m ã o :

I d . a Ju r o s i d . i d .

1 6 7 0 9 6 2 5

_{Ren d a d a fá br i ca d e Sa r d i n h a s}

I d . a Con si g n a ções

Po r t .

m ã o _{2 0 0} _{0 0 0} D i f.ç a _{pr eço n a s ex i st en t es}_{n o est r a n g ei r o} ₃ _{7 1 3} _{5 5 2} _{3 6} _{9 4 2} _{7 5 9}

I d . a Acções Ar m .

çã o

_{Rei n a Reg en t e}

D i vi d en d o s d e 1 9 0 5

9 2 7 2 0 0

Sa l d o d e 1 9 0 4

3 2 9 5 6 5 7 2 1

I d .a A r ea l Gor d o e Per ei r o - Lu cr o l i q.

d o _{1 0 5} _{0 6 8}

a Ba l a n ço

I d .a B a r ca s d e Ca r g a La n ch a s i d .i d .

2 1 3 7 3 8 5

Lu cr o Li q.

d o

_{n / a n o}

4 7 9 6 6 3 1 6 3 7 7 5 3 2 0 3 7

_{I d .a M er ca d or i a s Ger a i s i d . i d .}

1 9 8 4 5 8 9 0

I d . a Fa b r i co d e Red es pª At u m i d .i d .

6 2 7 2 5

I d . a Fa b r i co d e Red es pª Sa r d .

a s

_{i d .i d .}

_{4 0 8} _{2 5 4}

I d . a Li t o g r a fi a i d . i d .

3 3 6 9 6 9 6

I d . a At u m em Po r t i m ã o i d . i d .

3 5 0 9 6 0 6

I d . a Sa r d i n h a s em La g os i d . i d .

1 2 0 7 9 0 7 9

I d . a Sa r d i n h a s em Fer r a g u d o i d . i d .

1 5 3 4 8 3 5 5

I d . a Sa r d i n h a s em Po r t i m ã o

2 3 0 3 7 3 7 4

I d . a Cor d o a r i a d e Li n h o

3 9 1 2 0 3

I d . a Sa r d i n h a s em Ol h ã o

N/ pa r t e n o s l u cr o s a pr esen t a d o s

n o b a l a n ço en cer r a d o n / d a t a , co n -

fo r m e o r espect i vo ex t r a ct o

2 6 0 6 4 1 0 8 4 9 0 9 0 7 5 4 1 4 4 7 4 7 9 6 4 1 4 4 7 4 7 9 6

Balanço Geral de J. António Júdice Fialho em 31 de Dezembro de 1905

Valores: réis

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX (V)

(5)

D esen vo l vi m en t o d a Co n t a d e Ga n h o s e Per d a s n est e a n o d e 1 9 4 6

1 9 4 6 1 9 4 6 Sa l d o d e 1 9 4 5 1 .6 1 5 0 1 3 7 0

3 1 / 1 2 Cr ed i t a d o a : 3 1 / 1 2 D eb i t a d o a : Pa péi s d e Cr éd i t o Pa péi s d e Cr éd i t o

Pr eju í z o ver i fi ca d o n a s seg u i n t es … 8 3 4 7 0 Lu cr o ver i fi ca d o n o s seg u i n t es … 3 0 8 8 7 4 0 5 Ga st o s Ger a i s Ex pl o r a çã o Ag r í co l a

Tr a n sfer ên ci a 7 5 5 2 6 1 4 5 Lu cr o ver i fi ca d o n a s seg u i n t es … 2 .6 1 6 9 2 0 6 5 I n d ú st r i a s e Ma n u fa ct u r a s Pr o pr i ed a d es e Ed i fí ci o s

Pr eju í z o ver i fi ca d o n a s seg u i n t es … 5 9 7 4 1 7 6 5 Lu cr o ver i fi ca d o n o s seg u i n t es … 5 7 9 0 0 2 0 0

Ar t es d e Pesca Ju r o s

Pr eju í z o ver i fi ca d o n a s seg u i n t es … 1 .4 4 1 8 1 4 2 5 2 .7 9 5 3 2 8 0 5 Tr a n sfer ên ci a 3 4 2 5 1 7 5 Fu n d o d e Reser va I n d ú st r i a s e M a n u fa ct u r a s

Tr a n sfer ên ci a 5 0 0 0 0 0 0 0 Lu cr o ver i fi ca d o n a s seg u i n t es … 3 .2 7 7 5 9 5 8 0 Fu n d o d e Ca pi t a l Ci r cu l a n t e Ar t es d e Pesca

Tr a n sfer ên ci a 1 .9 5 7 4 0 4 3 0 Lu cr o ver i fi ca d o n a s seg u i n t es … 1 .1 0 6 2 7 7 7 5 D i vi d en d o e Per cen t a g en s Mer ca d o r i a s

d i vi d en d o d o s só ci o s 2 .3 3 7 .1 6 8 .0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 Lu cr o ver i fi ca d o n a s seg u i n t es … 1 6 7 1 8 7 0 5 8 .0 9 0 1 0 9 0 5 per cen t a g em co m pl em en t a r 4 7 9 .4 8 0 .0 0 2 .8 1 6 6 4 8 0 0 5 .2 7 4 0 5 2 3 0 8 .0 6 9 3 8 0 3 5 Ba l a n ço Sa l d o d e 1 9 4 5 1 .6 1 5 0 1 3 7 0 Sa l d o d o ex er cí ci o d e 1 9 4 6 2 0 7 2 8 7 0 1 .6 3 5 7 4 2 4 0 9 .7 0 5 1 2 2 7 5 9 .7 0 5 1 2 2 7 5

Valores: escudos

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX (VI)

(6)

2 OBRIGATÓRIOS (selados)

DIÁRIO N.º11 (1937-50)

SINTÉTICOS

DIÁRIO N.º 1 (1938-57)

FUNÇÃO:

RESUMEM, NO FIM DE CADA

MÊS

(LANÇAMENTO

DA

4.ª

FÓRMULA),

AS

OPERAÇÕES

REGISTADAS

NOS

LIVROS

ANALÍTICOS.

FORMALIDADES LEGAIS

:

1. SELAGEM:

REPARTIÇÃO

DE

FINANÇAS DE FARO.

2. INDICAÇÃO

DO

NÚMERO

DE

MATRÍCULA

- CONSERVATÓRIA DO

REGISTO COMERCIAL DE FARO.

3. NUMERAÇÃO

E

RUBRICA

DAS

FOLHAS E TERMOS DE ABERTURA E

DE ENCERRAMENTO

- TRIBUNAL DA

COMARCA DE FARO.

1 FACULTATIVO

DIÁRIO N.º 7 de Consignações

(1938-41) - ANALÍTICO

FUNÇÃO:

• REGISTA, POR ORDEM DE

DATAS,

AS

VENDAS

EFECTUADAS EM REGIME DE

CONSIGNAÇÃO.

3 DIÁRIOS

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX

(VII)

(7)

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX

(VIII)

DIÁRIO N.º 1 JÚDICE FIALHO & C.ª (1938)

(8)

RAZÕES

OBRIGATÓRIOS

2 RAZÕES GERAIS

(CONTAS 1.º GRAU)

RAZÃO N.º6 (1925-31)

RAZÃO N.º 1 (1938-57)

FUNÇÃO

:

RESUMEM, NO FIM

DE CADA MÊS, POR MEIO DE UM

LANÇAMENTO DA 4.ª FÓRMULA,

AS OPERAÇÕES REGISTADAS

NOS RAZÕES AUXILIARES.

FORMALIDADES LEGAIS:

•SELAGEM (REPARTIÇÃO DE

FINANÇAS DE FARO).

FACULTATIVOS

80 RAZÕES AUXILIARES

DESTINAM-SE AO

DESENVOLVIMENTO DAS CONTAS

COLECTIVAS:

• ARTES DE PESCA - 13

• EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA - 5

• FROTA - 3

• FUNDO CORPORATIVO DO IPCP - 1

• INDÚSTRIAS E MANUFACTURAS - 49

• MERCADORIAS - 4

• PAPÉIS DE CRÉDITO - 1

• PROPRIEDADES E EDIFÍCIOS - 4

MAIS ANTIGOS:

RAZÃO N.º 2 DO DEPÓSITO DE OLHÃO

(1904-34);

RAZÃO N.º 2 DO AREAL GORDO E

PEREIRO

(1915-39).

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX (XIX)

(9)

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX (X)

ÍNDICE DO RAZÃO N.º 1

DA FÁBRICA DE OLHÃO

(10)

1905-1919

1925-1931

1932-1934

- Escritório

--Mobília e Alfaias/ … de Casa

Mobília e Alfaias de Casa

-- Capital

- Capital - Capital

- Ganhos e Perdas

- Devedores e Credores

- Artes de Pesca

- Artes de pesca

- Artes de Pesca

- Caixa

- Letras a Pagar

- Armações de Atum

-

-- Rebocador Atalaia/Rebocadores

- Rebocadores

-- Caixa de Portimão

-

-- Letras a Receber

- Letras a Receber

- Mercadorias Gerais

- Mercadorias

- Propriedades e Edifícios

- Papéis de Crédito

- Indústrias e Manufacturas

- Indústrias eManufacturas

- Armações de Sardinha

-

-- Vinhos

-

-- Seguros de Vida

-

-- Barcas de Carga e Lanchas

- Barcas de Carga e Lanchas

-- Consignações

- Consignações

- Consignações de Vinho

-

-- Gastos Gerais

- Gastos Gerais

- Juros

- Barcos de Pesca no Funchal

-

-- Seguros de conta própria

- Seguros de conta própria

- Frota Naval/Frota

- Frota

- Fundo de Reserva

L

IS

T

A

D

E

C

O

N

T

A

S

C

O

L

E

C

T

IV

A

S

(11)

ACTIVO

•Mercadorias Gerais/Mercadorias

•Artes de Pesca

•Caixa de Portimão/Caixa

•Escritório

•Letras a Receber

•Propriedades e Edifícios

•Papéis de Crédito

•Indústrias e Manufacturas

•Consignações

•Devedores e Credores

• …

PASSIVO

•Letras a Pagar

•Seguros de Conta Própria

•Devedores e Credores

•Capital

•Ganhos e Perdas

•Fundo de Reserva

•…

RESULTADOS

•Juros

•Gastos Gerais

1905-34

C

O

N

T

A

S

C

O

L

E

C

T

I

V

A

S

AS CONTAS Consignações, Letras

a Pagar

e

Fundo Corporativo do

I.P.C.P.

DEIXAM

DE

TER

MOVIMENTO

SÃO CRIADAS NOVAS CONTAS:

CONTAS DE TERCEIROS

(SÓCIOS)

• D. Maria Antónia Fialho

• D. Nuno de Sousa Coutinho, ...

CONTAS DE FUNDOS

• Fundo de Capital Circulante

• Fundo de Reserva Livre

• Fundo Corporativo do I.P.C.P.

, …

CONTA

Dividendo

e

Percentagens

1938-50

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX (XI)

(12)

CONTAS COLECTIVAS

SUBDIVISÃO

1.º grau

2.º grau

3.º grau

Armações de Atum/Armações

de Sardinha

Designação da armação

_{Ex.: Atalaia, Cabo Carvoeiro}

-Artes de Pesca

Designação da embarcação

Ex.: Cerco Portugal, Ponta da

Piedade

-Consignações/ Consignações

de Vinho

Consignatário

_{Ex.: Strohmeyer & Arpe C.º}

-Devedores e Credores

Nome/Firma do devedor/credor

Ex.: Companhia União Fabril,

Caixa Geral de Depósitos

-Industrias e Manufacturas

Complexos fabris e oficinas

Ex.:

Atum

em

Portimão,

Cordoaria de Linho, Litografia

Gastos e Produções

Ex.:

Atum,

Produtos

Fabricados, Folha Branca,

Lata Vazia

Mercadorias Gerais

Situação das mercadorias

Ex.: Depósito em Lagos

Alcatrão,

Cabos de Cairo

Cabos

Aço,

Papéis de Crédito

Tipo de aplicação:

Ex.: Acções C.ª Nacional de

Conservas,

Obrigações

C.ª

Portuguesa Alcooes e Açucares

-CRIT

CRIT

É

RIOS DE SUBDIVISÃO DAS CONTAS (1905)

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX

(XII)

(13)

INEXISTÊNCIA DE CONTA ESPECÍFICAS PARA REGISTAR

DEPRECIAÇÃO

DO

IMOBILIZADO

(

AMORTIZAÇÕES,

RECUPERAÇÕES)

DEPÓSITO DAS MERCADORIAS NOS ARMAZÉNS GERAIS

(

WARRANTS, ARMAZÉNS GERAIS

)

DEPÓSITOS EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO (

DEPÓSITOS NOS

BANCOS)

CONTAS COM ÂMBITO MUITO VASTO. POR EXEMPLO, DEVEDORES E

CREDORES

REGISTA DÍVIDAS RESULTANTES DE:

COMPRAS/

_{VENDAS DE MERCADORIAS, PRODUTOS ACABADOS E}

SUBPRODUTOS

AQUISIÇÕES DE IMOBILIZADO E DE OUTROS BENS E SERVIÇOS

“SUPRIMENTOS” DO COMERCIANTE À EMPRESA

MOVIMENTOS COM BANCOS: DEPÓSITOS, EMPRÉSTIMOS, …

DIVERGÊNCIAS RELATIVAMENTE À

LITERATURA DA ÉPOCA

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX (XIII)

(14)

CONTAS DE ACTIVOS INVENTARIÁVEIS (MERCADORIAS, ARTES DE

PESCA, PAPÉIS DE CRÉDITO, PROPRIEDADES E EDIFÍCIOS, …)

COMBINAM

FACTOS ECONÓMICOS (CUSTOS E PROVEITOS), EMBORA LITERATURA

JÁ PRECONIZE O EMPREGO DAS CONTAS

COMPRAS

E

VENDAS.

A EMPRESA NÃO PROCEDE À ESPECIALIZAÇÃO ECONÓMICA DOS

EXERCÍCIOS, RECONHECENDO CUSTOS E PROVEITOS AQUANDO DO

SEU

PAGAMENTO/RECEBIMENTO.

CONTAS

PROPOSTAS

NA

LITERATURA:

ENCARGOS ADIANTADOS, GASTOS GERAIS A LIQUIDAR,

JUROS A VENCER, ...

CONTABILIDADE INDUSTRIAL: AUSÊNCIA DE RECLASSIFICAÇÃO

DAS CONTAS DE CONSUMOS OU GASTOS EM

MATÉRIAS PRIMAS,

MATÉRIAS SUBSIDIÁRIAS OU ACESSÓRIAS, MÃO DE OBRA….

DIVERGÊNCIAS RELATIVAMENTE À

LITERATURA DA ÉPOCA

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX (XIV)

(15)

MONISTA

SISTEMA DE CONTAS

RAZÃO GERAL

INDÚSTRIAS E

MANUFACTURAS

RAZÕES AUXILIARES

FÁBRICA DE S. JOSÉ

FÁBRICA DE FERRAGUDO

FÁBRICA DE SINES

FÁBRICA DE OLHÃO

FÁBRICA DE PENICHE, ...

CONTAS INDUSTRIAIS

AZEITE, PEIXE, CAIXAS DE MADEIRA, SAL,

COMBUSTÍVEL,ÓLEO DE MENDOBI FÉRIAS E

ORDENADOS,GASTOS GERAIS, LATA VAZIA,

CHAVES, MAQUINISMOS E UTENSÍLIOS,

PRODUTOS FABRICADOS,, AZEITE PEIXE,

GUANO, FABRICAÇÃO, ...

CONSUMOS

(bens ou serviços)

PROVEITOS

(vendas de conservas,

azeite de peixe, guano ...)

FABRICAÇÃO

LUCRO

(a Ganhos e Perdas)

EXISTÊNCIA FINAL

de Balanço

Indústrias e

Manufacturas

Fábrica de ...

GANHOS E PERDAS

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX (XV)

(16)

4. A ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA DA JÚDICE

FIALHO ATÉ Á PRIMEIRA METADE DO SÉC. XX (XVI)

MAPAS DE GESTÃO:

_{CONSUMOS DE PEIXE AZEITE, ÓLEO, SAL, CARVÃO, FOLHA, …}

_{TEMPO DISPENDIDO NAS DIVERSAS FASES DE PRODUÇÃO}

_{QUANTIDADES DE PEIXE ENLATADO (POR QUILO E POR CAIXA DE}

CONSERVA)

_{CUSTO DO PEIXE (TOTAL, POR MILHEIRO, POR KG CONSERVA,}

POR CAIXA)

_{CUSTO DA MÃO DE OBRA POR KG CONSERVA E POR CATEGORIA}

PROFISSIONAL

_{APURAMENTO DO CUSTO DE PRODUÇÃO, ESSENCIALMENTE}

(17)

_{DURANTE O PERÍODO ANALISADO, A EMPRESA JÚDICE FIALHO ADOPTOU}

UM SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO DE DUPLA-ENTRADA, CONSTITUÍDO POR UM

ÚNICO CONJUNTO DE LIVROS E REGISTOS ONDE AS CONTABILIDADES

COMERCIAL E INDUSTRIAL SURGEM REUNIDAS.

_{A CONTABILIDADE DA EMPRESA JÚDICE FIALHO ESTÁ ORGANIZADA PARA}

PROPORCIONAR NÃO SÓ OS RESULTADOS GLOBAIS, MAS TAMBÉM OS

RESULTADOS PARCIAIS.

_{NA EMPRESA JÚDICE FIALHO, O OBJECTIVO DOS APURAMENTOS É O CUSTO}

DOS BENS E SERVIÇOS CONSUMIDOS EM CADA LUGAR DE TRABALHO (FÁBRICA,

SECÇÃO, BARCO, DEPÓSITO, ...) E NÃO O CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADOS,

PELO QUE O RESULTADO DA EXPLORAÇÃO SE APRESENTA COMO A SOMA

ALGÉBRICA

DOS

RESULTADOS

APURADOS

NOS

DIVERSOS

DEPARTAMENTOS/SECÇÕES.

_{AS CONTAS E OS LIVROS E REGISTOS UTILIZADOS PELA EMPRESA ESTÃO EM}

CONSONÂNCIA

COM

AS

SOLUÇÕES

DIVULGADAS

NA

LITERATURA

CONTABILÍSTICA DA ÉPOCA, EMBORA SE ADEQÚEM ÀS SUAS CARACTERÍSTICAS

E NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO.

_{A CONTABILIDADE DA EMPRESA JÚDICE FIALHO NÃO REGISTOU}

ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS NO PERÍODO EM ANÁLISE, APESAR DA

CONSTITUIÇÃO COMO SOCIEDADE EM NOME COLECTIVO EM 1938.

(18)

Muito obrigada pela vossa atenção!