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A IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA PARA A GESTÃO FINANCEIRA DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

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Josyas Henryque Alves dos Santos Melo1

Ronildo Araújo Castro1

Sebastião Felipe Gomes Ribeiro1

Carlos Daniel da Silva2

RESUMO

O objetivo geral desta pesquisa descritiva é apontar a importância do fluxo de caixa como mecanismo de auxílio para a gestão financeira de micro e pequenas empresas. Visa descrever o quão necessário é ter uma gestão financeira eficiente, a ponto de manter o negócio em funcionamento. Por meio de pesquisa bibliográfica e de campo, foi observado que algumas empresas não conhecem o fluxo de caixa ou não o utilizam. O resultado alcançado na pesquisa mostrou que existe a necessidade das micro e pequenas empesas utilizarem um fluxo de caixa, dado a essencial importância deste para a saúde financeira delas. Ao término da pesquisa é possível concluir que o fluxo de caixa é uma ferramenta de vital importância para empresa, não somente de grande porte, mas também a micro e pequenas empresas, que pelo uso desta ferramenta o gestor tem a capacidade de saber o momento certo para realizar ou não investimentos.

Palavras-chaves: Fluxo de Caixa, Gestão Financeira, Planejamento Financeiro.

INTRODUÇÃO

O grande desafio dos gestores financeiros é saber lidar com as receitas e despesas, de modo que a primeira sempre seja maior do que a segunda. Para isso, existem instrumentos financeiros que os apoiam nas análises dos fluxos financeiros, auxiliando assim, na tomada de decisões. Com a elevada competitividade do mercado, faz-se necessário que o empresário saiba utilizar essas ferramentas com precisão. Mas nem todos os dirigentes tem acesso a elas, devido a sua complexibilidade e dificuldade de utilização.

Sendo assim, este estudo buscou analisar a importância da gestão da ferramenta fluxo de caixa em micro e pequenas empresas, a relevância do fluxo

1 Discentes de Administração no Centro Universitário do Distrito Federal – UDF. 2 Docente no Centro Universitário do Distrito Federal – UDF.

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financeiro no planejamento e na tomada de decisões para diversas situações organizacionais do recebimento de receitas de vendas, até a aplicação de recursos.

O fluxo de caixa é o instrumento de gerenciamento financeiro que uma organização tem para planejar, supervisionar e examinar as entradas e saídas, além dos investimentos. Segundo Stoner (1999), o planejamento é útil, pois com ele é possível antecipar ações e basear em métodos e não em meros palpites.

Por se tratar de micro e pequenas empresas, no decorrer desta pesquisa foi abordado com mais ênfase apenas o fluxo de caixa operacional, pois a maioria destas empresas não costumam realizar investimentos ou financiamentos com frequência, a ponto de ser necessário a utilização de fluxos de caixa específicos para estas áreas.

Assim, considerando a importância da gestão financeira de uma empresa, indaga-se: Qual a importância do uso do fluxo de caixa como instrumento de gestão em micro e pequenas empresas? A pesquisa tem como objetivo geral apontar a importância do fluxo de caixa como mecanismo de auxílio para a gestão financeira de micro e pequenas empresas. Os objetivos específicos são: Determinar a importância do planejamento financeiro; descrever os tipos de fluxo de caixa e demonstrar as consequências da não utilização do fluxo de caixa nas micro e pequenas empresas.

Em relação a metodologia do trabalho, o tipo de pesquisa apresentou caráter descritivo, onde apenas se descreveu os fenômenos que interagem com o fluxo de caixa. Foram realizadas pesquisas bibliográficas e de campo. A pesquisa bibliográfica fundamentou-se em pesquisas de autores a fim de criar uma base teórica que respaldasse o que foi escrito no decorrer deste artigo. Já a pesquisa de campo tratou da aplicação de um questionário a donos de micro e pequenas empresas, utilizando-se de uma amostra por acessibilidade, com a finalidade de obter dados que mostrassem como estão os planejamentos financeiros das micro e pequenas empresas pesquisadas. No que tange a forma de abordagem do problema apresentado, este tem caráter qualitativo, uma vez que não houve mensuração dos resultados obtidos e nem o uso de modelos matemáticos.

O artigo está estruturado da seguinte forma: inicia-se pelo resumo, em seguida é apresentada a introdução, depois passa para o referencial teórico, onde são apresentadas teorias e citações científicas de autores que foram utilizados para dar embasamento teórico ao trabalho. Posteriormente, na metodologia, é explicado com detalhes quais métodos foram utilizados para o desenvolvimento deste trabalho. Em

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seguida, foi feita a análise de resultados, a qual apresenta os dados coletados em campo na forma de gráficos e explicações claras, com a finalidade de facilitar o entendimento de quem o lê. Por último, são apresentados as considerações finais, as referências bibliográficas e o questionário em apêndice.

REFERENCIAL TEÓRICO

Planejamento Financeiro

O planejamento financeiro é uma maneira de coordenar e controlar os objetivos organizacionais a curto e longo prazo, Assaf Neto e Lima (2014) afirmam que ele identifica possíveis dificuldades e falhas futuras. Podemos inferir que o planejamento financeiro determina os procedimentos que a empresa deve seguir para alcançar mudanças futuras, tendo uma visão sistêmica, sendo possível ter projeções de possíveis despesas e receitas e planejar investimentos.

Desta forma, o planejamento evita situações inesperadas e desenvolve planos alternativos de providências a serem tomadas caso ocorram imprevistos, a fim de atingir com o máximo de êxito os objetivos pré-determinados a curto e longo prazo.

Na visão de Gitman (2010), o planejamento financeiro pode estender-se de dois a dez anos, período considerado como longo prazo, e são decisões tomadas no nível estratégico da organização.

Os planos financeiros de longo prazo (estratégicos) expressam as ações financeiras planejadas por uma empresa e o impacto previsto dessas ações ao longo de períodos que vão de dois a dez anos. São comuns planos estratégicos de cinco anos, revistos à medida que novas informações relevantes se tornam disponíveis. De modo geral, as empresas sujeitas a alto grau de incerteza operacional, a ciclos de produção relativamente breves, ou a ambos, tendem a usar horizontes de planejamento mais curtos. (GITMAN, 2010, p. 106).

Contudo, infere-se que um planejamento financeiro é crucial para a tomada de decisão, de modo que o administrador saberá o momento certo para realização de investimentos evitando desperdícios e concentrando-se no lucro gerado.

O planejamento financeiro a curto prazo para este mesmo autor é entendido como período de um a dois anos e é voltado a área operacional. Dentre as principais informações usadas estão a estimativa de vendas e outros elementos operacionais e

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financeiros. "[...] as principais informações usadas são a previsão de vendas e diversos dados operacionais e financeiros." (GITMAN, 2010, p. 107).

O fluxo de caixa operacional como ferramenta de planejamento financeiro, pode antecipar informações financeiras evitando que a empresa fique descoberta, gerando juros passivos.

Fluxo de Caixa

Também conhecido como cash flow, o fluxo de caixa é uma ferramenta de controle de entradas e saídas de caixa, de curto e longo prazo em um dado período. Zdanowicz (2002, p. 23) afirma que o fluxo de caixa é: “o instrumento que relaciona o futuro conjunto de ingressos e desembolsos de recursos financeiros pela empresa em determinado período”. Desta forma, ele confronta as receitas e as despesas, e subsidia o gestor financeiro para as tomadas de decisões.

Ainda segundo o autor, o principal objetivo do fluxo é dar uma visão das operações financeiras realizadas cotidianamente, oferecendo informações relevantes que auxiliem o gestor na tomada de decisão. Permite que as empresas projetem suas operações financeiras futuras com mais segurança, minimizando os riscos financeiros e operacionais que possam vir a ocorrer.

Na visão de Padoveze (2011, p. 3), fluxo financeiro ou de caixa é uma movimentação básica de recursos: o lucro gerado pela diferença entre valores pagos por recursos utilizados e valores recebidos por vendas de produtos e serviços.

Para Gitman (2010), o fluxo de caixa é tido como o principal foco do administrador financeiro. Sem ele a empresa fica ao relento, desprotegida, dificultando a projeção de quando faltará recursos para suprir as atividades operacionais ou quando da necessidade de obter recursos.

O fluxo de caixa projetado consiste em uma projeção de um período determinado de entradas e saídas de caixa, antecipando-se a eventuais riscos financeiros34que possam comprometer o orçamento projetado pela empresa. Ele é de

suma importância para o planejamento financeiro da empresa, pois, projetando o fluxo, o administrador financeiro poderá planejar com antecedência a saída de recursos, ou até o excedente de entradas de caixa.

3 De acordo com Assaf Neto (2015, p. 36), “risco financeiro é determinado pelo endividamento da empresa”, ou seja, quanto mais recursos de terceiros a empresa tiver, maior será o risco financeiro.

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É importante o planejamento do fluxo de caixa, porque irá indicar antecipadamente as necessidades de numerário para o atendimento dos compromissos que a empresa costuma assumir, considerando os prazos para serem saldados. Com isso, o administrador financeiro estará apto a planejar com a devida antecedência, os problemas de caixa que poderão surgir em consequência de reduções cíclicas das receitas ou de aumentos no volume dos pagamentos. (ZDANOWICZ, 2002, p. 127).

No curto prazo o planejamento financeiro permite ao administrador verificar a possibilidade de realizar aplicações com base na liquidez que possui, na rentabilidade e nos prazos, conforme afirmado por Zdanowicz (2002). No geral as atividades podem sofrer com oscilações que tendem ao curto prazo, porém empresas mais estabilizadas procuram projetar seu fluxo de caixa para longos períodos.

No longo prazo, objetiva-se demonstrar a expectativa de gerar disponibilidade de caixa para um dado período, auxiliando, desse modo, o gestor financeiro a tomar decisões sobre a necessidade de investimentos futuros, bem como o melhor gerenciamento de capital de giro que ele possa vir a necessitar, segundo Zdanowicz (2002). Possibilita também ao gestor financeiro um melhor controle da saúde financeira da empresa, visto que ele estará respaldado a imprevistos financeiros que possam ocorrer no futuro. Para tanto, neste trabalho será abordado o fluxo de caixa operacional, logo, planejamento de curto prazo.

Os principais elementos do fluxo de caixa estão divididos em ingressos e desembolsos, conforme mostra o quadro 1. Nos ingressos estão vendas à vista, vendas a prazo, vendas de ativos, aumentos de capital social, descontos de duplicatas e outros ingressos. Entre os desembolsos estão: fornecedores, a folha de pagamentos, despesas com vendas, compras de ativos e toda despesa indireta, logo a seguir exemplificados.

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Quadro 1: Apresentação do modelo de fluxo de caixa operacional

PERÍODOS JAN FEV ... TOTAL

ITENS P R D P R D P R D P R D 1 INGRESSOS Vendas à vista Cobranças em carteira Cobranças bancárias Descontos de duplicatas Venda de itens do ativo permanente Aluguéis recebidos Aumentos do capital social Receitas financeiras Outros SOMA 2 DESEMBOLSOS Compras à vista Fornecedores Salários

Compras de itens do ativo permanente Energia elétrica

Telefone

Manutenção de máquinas Despesas administrativas Despesas com vendas Despesas tributárias Despesas financeiras

Outros

SOMA

3 DIFERENÇA DO PERÍODO (1-2) 4 SALDO INICIAL DE CAIXA 5 DISPONIBILIDADE ACUMULADA (±

3+4)

6 NÍVEL DESEJADO DE CAIXA

PROJETADO 7 EMPRÉSTIMOS A CAPTAR 8 APLICAÇÕES NO MERCADO FINANCEIRO 9 AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS 10 RESGATES DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS

11 SALDO FINAL DE CAIXA

PROJETADO

P = projetado; R = realizado; D = defasagem. Fonte: Zdanowicz (2002, p. 145)

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Com o modelo apresentado no Quadro 1, a organização consegue expor todo o processo de controle do fluxo de caixa dela e mapear os mais simples detalhes no momento de encontrar possíveis falhas dentro dele. Geralmente, esse processo ocorre por programas ou sistemas específicos, ou ainda por planilhas. Neste caso, o

Excel© é uma ferramenta essencial para trabalhar com criação de gráficos, planilhas,

relatórios e também para apoiar no controle financeiro do fluxo de caixa dos micro e pequenos empresários. Um software eletrônico contribui bastante no equilíbrio das entradas e saídas, sempre com o propósito de administrar bem o fluxo operacional.

O fluxo de caixa pode ser segmentado de três maneiras: fluxo de investimentos, fluxo de financiamentos e fluxo operacional. O fluxo de investimento para Padoveze (2011), nada mais é do que os gastos da empresa com ativos fixos e valores recebidos pelas desmobilizações de ativos não mais necessários. Na visão de Gitman (2010) são relacionados a compra e venda de ações, no ato da compra há uma saída de caixa e no ato da venda há uma entrada de caixa.

O de financiamento é a entrada de capital de terceiros por intermédio de empréstimos e financiamentos de terceiros e do capital próprio, as saídas se dão por pagamento de empréstimos, distribuição de lucros e devolução do capital aos sócios ou acionistas, conforme Padoveze (2011). Não distante deste contexto, Gitman (2010) afirma que o fluxo de financiamento é oriundo de transações com capital de terceiros ou próprio sendo efetuada, assim, uma entrada no caixa e a quitação da dívida a saída de caixa.

O fluxo operacional de acordo com Padoveze (2011), é responsável pelas funções básicas como compras, produção, vendas e recebimentos de maneira cíclica, ou seja, repetindo este mesmo processo. Já Gitman (2010, p. 98) é bem mais claro em sua definição, onde diz que “os fluxos operacionais constituem as entradas e saídas de caixa diretamente relacionadas à venda e produção de bens e serviços”, ou seja, é o resultado dos ingressos e desembolsos de caixa levando-se em consideração apenas os fluxos necessários para a operação das empresas. Esse modelo de fluxo demonstra a quantidade de receita que a empresa está conseguindo obter a partir do principal ramo de atividade dela. Geralmente, as micro e pequenas empresas não tem fluxos de investimentos e financiamentos cíclicos ao ponto de precisarem de um modelo de fluxo de caixa específico para tais áreas, o que significa dizer que o principal modelo de fluxo de caixa a ser utilizado por elas é o operacional,

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uma vez que ele registra todas as operações que a empresa necessita para vender produtos e/ou serviços.

Por outro lado, existem várias consequências que podem atingir principalmente o micro e pequeno empresário ao não fazer o uso do fluxo de caixa. Conforme Zdanowicz (2002), a instabilidade perante as variações do mercado, retardo no cumprimento de passivos, falta de controle entre as entradas e saídas de caixa, maior necessidade de capital de giro, recuperação judicial e em último caso o encerramento da atividade empresarial, são consequências de um desequilíbrio financeiro que pode ser causado pela ausência do fluxo de caixa. Aconselha-se as micro e pequenas empresas que utilizem o fluxo de caixa como ferramenta de gestão financeira e de planejamento, para ter um eficiente controle financeiro e também para evitar as consequências acima relatadas.

Micro e Pequenas Empresas - MPE’s

Para definir o que é uma micro e pequena empresa, existem alguns critérios que podem ser adotados. Pode ser por número de funcionários, legislação específica, por faturamento anual, instituições financeiras e governamentais, entre outros.

O Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) define Micro e Pequenas Empresas de duas maneiras, pelo quantitativo de empregados, e por meio do valor exportado no período. Entende-se, portanto, que a microempresa é aquela que, no caso de indústria, tenha até 10 funcionários e o valor limite de US$ 400 mil em exportações. Já em se tratando de comércio e serviços a microempresa pode ter até 5 funcionários e um valor limite de exportações de até US$ 200 mil. Já a pequena empresa no ramo industrial, utilizando esse mesmo critério, é a que tem entre 11 e 40 funcionários e um valor de exportação entre US$ 400.000,01 e US$ 3,5 milhões. A de comércio e serviços possui de 6 a 30 colaboradores e o montante de até US$ 1,5 milhão em exportações.

No entanto, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE (2016) utiliza o critério da Lei complementar 147/2014, que foi promulgada em 7 de agosto de 2014, e conhecida como Lei geral da Micro e Pequena Empresa. Segundo a mesma, microempresas são as que possuem o faturamento anual de, no máximo, R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). E para pequena empresa, as

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que faturaram entre R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) anualmente.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE (2018) junto ao SEBRAE utiliza o critério que trata do número de empregados. Uma microempresa de comércio e serviços é aquela que apresenta até 9 empregados, e a de indústria é a que tem em seu corpo funcional até 19 funcionários. A pequena empresa, é aquela que, sendo comércio e serviços, tem entre 10 a 49 empregados. A indústria, por sua vez, é aquela que tem de 20 a 99 empregados em seu quadro funcional. Para este artigo foi escolhido o critério estabelecido pela Lei Complementar 147/2014 para Microempresas.

Quantidade de MPE’s no Brasil e no DF

Um panorama sobre MPE’s no Brasil e no Distrito Federal de pesquisa realizada pelo SEBRAE (2018) intitulada “Perfil das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte”, foram contabilizadas no ano de 2015 um total de 3.908.315 microempresas no Brasil, o que representa um crescimento de 4,98% em relação ao ano de 2014, e 73.765 no Distrito Federal, o que significa um percentual de 1,89% do total e tendo uma variação positiva de 3,12% em relação ao ano anterior, conforme gráficos 1 e 2.

Gráfico 1 – Evolução das ME’s no Brasil. Gráfico 2 – Evolução das ME’s no DF.

Fonte: SEBRAE (2018) apud Receita Federal. Fonte: SEBRAE (2018) apud Receita Federal.

Já em se tratando das Empresas de Pequeno Porte, foram contabilizadas um total de 1.023.346 EPP’s, no ano de 2015. Esse dado equivale a um crescimento de 5,57% em relação ao ano de 2014. No DF, foram aferidas um montante de 19.329

3.790.101 3.908.315 2014 2015 70.266 73.765 2014 2015

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pequenas empresas, que equivale a 1,89% do total, sendo que esta porcentagem foi igual, depois dos arredondamentos, ao crescimento das microempresas.

Gráfico 3 – Evolução das EPP’s no Brasil Gráfico 4 – Evolução das EPP’s no DF

Fonte: SEBRAE (2018) apud Receita Federal Fonte: SEBRAE (2018) apud Receita Federal

Mortalidade das MPE’s

De acordo com dados do SEBRAE (2016), 45% das microempresas constituídas no ano de 2012 fecharam após dois anos, podendo ser ocasionadas por uma combinação de fatores, como a má gestão do negócio, a falta de planejamento, dificuldades em se conseguir investimentos e receitas, a falta de mão de obra capacitada, conflitos entre os sócios, entre outros. Esses são alguns exemplos que combinados podem levar a microempresa a falência. O uso eficiente de um fluxo de caixa operacional nessas microempresas reduziria consideravelmente a taxa de mortalidade, uma vez que ficariam menos propensas a imprevistos financeiros.

Por outro lado, as empresas de pequeno porte – EPP’s, ainda segundo dados do SEBRAE, tiveram uma taxa de mortalidade de apenas 2% após 2 anos de nascimento. Muito se deve pela melhor qualificação do gestor da empresa em fazer planejamentos, sejam financeiros, operacionais ou de investimentos, conseguindo ter uma estrutura mais organizada, com setores mais bem definidos, o que difere das ME’s devido ao seu porte.

Contudo, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT de 2013, revela que 16,32% das micro e pequenas empresas encerraram as atividades após o primeiro ano de vida. Entre o primeiro e o quinto ano de vida, essa porcentagem aumenta consideravelmente, indo para 44,95%. Segundo a pesquisa,

969.398 1.023.346 2014 2015 18.213 19.329 2014 2015

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em escala percentual, as principais causas de mortalidade das MPE’s brasileiras são as seguintes:

Gráfico 5 – Principais causas do desaparecimento das micro e pequenas empresas.

Fonte: IBPT 2013.

Diante do gráfico 5, percebe-se que a maior causa de falência das MPE’s brasileiras está na falta de planejamento e conhecimento de mercado. Aparece em destaque também a alta carga tributária imposta às empresas, o que causa o seu fechamento e consequente ingresso no mercado informal. Assim como na pesquisa do SEBRAE, o uso eficiente do fluxo de caixa ajuda a diminuir as probabilidades de falência, aumentando as chances de manutenção e crescimento delas no mercado.

METODOLOGIA

A metodologia do presente artigo quanto aos seus objetivos, é de caráter descritivo, que de acordo com Vergara (2016 p. 49) “expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza”. Como buscou-se descrever os fenômenos que interagem com o fluxo de caixa, este método é o mais adequado.

No que se refere a forma de abordagem do problema, o presente estudo apresentou caráter qualitativo que, segundo Michel (2015) neste tipo de pesquisa, a

2,23% 2,51% 4,27% 6,65% 11,76% 14,43% 16,51% 41,64%

OUTRAS CAUSAS (DESATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA, POLÍTICA ECONÔMICA, ETC) ENCERRAMENTO ESPONTÂNEO DE ATIVIDADES

(DOENÇA, MORTE, FALTA DE ESTÍMULO À MANUTENÇÃO DO NEGÓCIO)

FALÊNCIA BRIGAS FAMILIARES OU DE SÓCIOS TECNOLOGIAS DE GESTÃO COMPLEXAS E DE

ALTO CUSTO

DIFICULDADE NO ACESSO A CRÉDITO FINANCEIRO E A INVESTIMENTOS COMPLEXIDADE TRIBUTÁRIA E BUROCRACIAS FALTA DE PLANEJAMENTO E INFORMAÇÕES DO

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verdade não se assegura por meio da análise numérica e/ou estatística, e sim na investigação prática. Em virtude deste trabalho utilizar de uma pequena amostra, seria inviável a utilização de uma abordagem quantitativa. Quanto aos procedimentos técnicos, o estudo se caracteriza em uma pesquisa bibliográfica e de campo. De acordo com Gil (2012, p. 50) “a principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente”. A pesquisa bibliográfica reúne o conhecimento teórico já disponível para analisar e explicar a importância do fluxo de caixa para a gestão financeira de uma microempresa.

Procedimento de coleta de dados

Para a pesquisa de campo, foi aplicado um questionário presencial com perguntas abertas e fechadas a empresários de micro e pequenas empresas. Primeiramente foi orientado aos participantes que se tratava de uma pesquisa para o trabalho de conclusão de curso e que os dados coletados foram unicamente para fins acadêmicos. Logo após foi aplicado o questionário, sendo estruturado com 7 (sete) questões fechadas e 1 (uma) questão aberta, com o objetivo de saber se eles conheciam e utilizavam regularmente a ferramenta fluxo de caixa.

Na aplicação do questionário, utilizou-se o método por acessibilidade, ou conveniência, que conforme Gil (2012), é quando o pesquisador escolhe os elementos a que tem acesso, estando este método longe de qualquer processo estatístico. Para efeito de registro, foi aplicado o questionário no dia 13 de outubro de 2018, a 30 micro e pequenas empresas de comércios e serviços na região administrativa Asa Sul - DF, mais precisamente nas quadras 310, 311, 315, 316, e 511 sul, pois nelas se concentram muitas empresas comerciais e de serviços, fundamentando assim a escolha destas. Justifica-se a utilização deste tipo de amostragem o fato dela ser simples, rápida e econômica. Cabe aqui informar que nem todos os empresários a que tivemos acesso quiseram ou não puderam participar da pesquisa, o que impossibilitou ampliar a pesquisa para mais empresas.

ANÁLISE DE RESULTADOS

Para a análise utilizou-se o software Excel©, a fim de compilar as respostas

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gráfico 6, pode-se verificar que a maior parcela das empresas situa-se no comércio (67%).

Gráfico 6 – Qual a atividade principal da empresa?

Fonte: Elaborado pelos autores.

Das 30 empresas pesquisadas, 20 destas pertencem ao ramo de comércio, pois trabalham com vendas no varejo, ficando clara a opção da maioria por esta área, sendo esta responsável por uma maior entrada de receitas diárias do que no setor de serviços. Nenhuma das empresas pesquisadas se considera indústria, por isso não aparece no gráfico.

Gráfico 7 – Conhece a ferramenta fluxo de caixa?

Fonte: Elaborado pelos autores.

Em seguida foi perguntado aos responsáveis pelas MPE’s se eles conheciam a ferramenta fluxo de caixa. Pouco mais da metade afirmou conhecer (57%), sendo que não necessariamente eles a utilizam. A outra parte alegou desconhecer, o que indica que possam estar correndo um sério risco financeiro, pois se não conhecem é provável que não estão controlando as despesas nem as receitas, o que pode trazer graves consequências para as mesmas.

SERVIÇO 33% COMERCIO 67% SIM 57% NÃO 43%

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Gráfico 8 – A empresa sabe qual é a utilidade do fluxo de caixa?

Fonte: Elaborado pelos autores.

Ao serem indagados sobre a utilidade do fluxo, as respostas foram as mesmas da questão anterior. Coincidentemente quem relatou conhecer o fluxo de caixa sabe a sua utilidade, assim como quem não conhece a ferramenta, naturalmente não sabe qual a sua finalidade.

Gráfico 9 – Utiliza o fluxo de caixa ou algum outro tipo de controle financeiro?

Fonte: Elaborado pelos autores.

A maioria dos entrevistados (60%) afirmam que utilizam o fluxo de caixa ou outro tipo de controle financeiro, ou seja, 3% além dos 57% que alegam conhecer o fluxo de caixa, utilizam outro tipo de controle, o que sugere que estas empresas possuem algum tipo de planejamento financeiro. Já a quantidade de pessoas que não utilizam é preocupante, pois estas representam quase metade do público entrevistado. Por não utilizarem nenhum sistema ou ferramenta de controle, estão mais propensas a imprevistos financeiros. SIM 57% NÃO 43% SIM 60% NÃO 40%

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Quando questionados há quanto tempo utilizam alguma ferramenta de controle financeiro, observa-se que boa parte a utiliza acima de 1 ano, o equivalente a 18 dos 30 entrevistados, isso aponta a preocupação dessas empresas com longos prazos de planejamento. Do total, 7% afirmaram que começaram a utilizar em menos de um ano, o que mostra uma mudança na forma de controlar suas receitas e despesas. Porém um percentual alto informa que não utiliza, sendo 33% do total, e isso é preocupante, pois estão sujeitos a riscos financeiros, conforme apresentado no Gráfico 10.

Gráfico 10 – Há quanto tempo utiliza alguma ferramenta de controle financeiro?

Fonte: Elaborado pelos autores.

A respeito da utilização de sistema eletrônico para auxiliar no fluxo das entradas e saídas, percebemos que muitas empresas utilizam sistemas computadorizados para gestão dos fluxos financeiros, o que denota a crescente evolução do uso de novas tecnologias, isso indica que as empresas estão acompanhando as evoluções tecnológicas para não perder espaço no mercado. A quantidade que não utiliza tais ferramentas é de 30% dos entrevistados e informaram que ainda usam cadernetas ou blocos de notas para este controle, método muito rudimentar, de difícil controle e/ou planejamento, além de baixa previsibilidade de caixa.

NÃO UTILIZA 33% MENOS DE 1 ANO 7% MAIS DE 1 ANO 60%

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Gráfico 11 – Utiliza algum sistema eletrônico para auxiliar na gestão financeira da empresa?

Fonte: Elaborado pelos autores.

Questionados quanto a situação da empresa ao final do mês, as respostas foram surpreendentemente positivas, mesmo que algumas empresas não conheçam o fluxo de caixa e não o tenham em prática, ainda assim conseguem resultados positivos ao final dos meses, no entanto, as respostas para esta pergunta podem não espelhar a realidade de todos entrevistados, devido ao caráter da pergunta que havendo uma resposta do tipo: “não estou organizado com minhas finanças” exporia o gestor da empresa, portanto é de se supor que responderiam positivamente. Apenas 20% ficam com saldo devedor, e destes a maioria nos informou que para sair desta situação buscam fazer empréstimos para resolverem sua situação financeira, o que não seria necessário caso soubessem utilizar a ferramenta corretamente.

Gráfico 12 – A empresa costuma ficar com saldo devedor no mês?

Fonte: Elaborado pelos autores.

Após a análise dos dados, percebe-se que considerável parte das empresas pesquisadas ainda não utilizam fluxo de caixa para organizar as finanças, e isto deve

SIM 70% NÃO 30% SIM 20% NÃO 80%

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ser uma preocupação para elas, pois uma má estruturação do setor financeiro pode ser uma causa para o fechamento da atividade empresarial. Em contrapartida ficou evidenciado que a maioria está empenhada na utilização da ferramenta, mesmo sem conhecimento técnico, utilizam da maneira que melhor lhe convém para obter o controle dos embolsos e desembolsos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto, depreende-se que o fluxo de caixa é um item indispensável a todo administrador financeiro, mesmo para os micro e pequenos empresários. Com esse intuito, ressalta-se a importância dessa ferramenta, visto que é imprescindível para uma boa manutenção das finanças de qualquer empresa.

É possível concluir que o principal objetivo traçado para esta pesquisa foi alcançado, pois mostrou-se a importância da ferramenta fluxo de caixa para a gestão financeira das micro e pequenas empresas, e também as consequências da não utilização da mesma. Os objetivos específicos também foram alcançados, pois mostrou-se no referencial teórico os diversos tipos de fluxos de caixa, demonstrou-se que para utilizar o fluxo necessariamente tem que fazer um planejamento inicial antes, e por fim, foram apresentadas as consequências da não utilização do fluxo de caixa.

Ressalta também, que esse estudo é de grande importância para micro e pequenos empresários que desconhecem a ferramenta fluxo de caixa, e também ao público em geral que queira saber mais sobre esse assunto.

Como limitações da pesquisa, houve a impossibilidade de levantar uma amostra probabilística das MPE’s de Brasília, pois seria inviável analisar todos os dados coletados, em tempo razoável, além da dificuldade de acesso às MPE’s. Apresentou-se também como limitação o fato de que muitas micro e pequenas empresas não aceitaram responder ao questionário proposto, reduzindo assim, o número de empresas pesquisadas.

Por fim, cabe o registro de que este estudo não esgota as possibilidades de pesquisa no referido assunto. Sugere-se reaplicar a pesquisa utilizando uma amostra probabilística, para assim se chegar a resultados mais precisos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ASSAF Neto, Alexandre; LIMA, Fabiano. Curso de Administração Financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

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Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, e as Leis nos 5.889, de 8 de junho de 1973, 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, 9.099, de 26 de setembro de 1995, 11.598, de 3 de dezembro de 2007, 8.934, de 18 de novembro de 1994, 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e 8.666, de 21 de junho de 1993; e dá outras providências. Disponível em:

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<https://www.dieese.org.br/anuario/2018/anuarioDosTrabalhadoresPequenosNegoci os.pdf>. Acesso em 15 nov. 2018.

GIL, Antônio. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

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ZDANOWICZ, José. Fluxo de caixa: Uma Decisão de Planejamento e Controle Financeiros. 9. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2002.

(20)

APÊNDICE – QUESTIONÁRIO

Empresa: _______________________________________ 1) Qual a atividade principal da empresa?

( ) Serviços ( ) Comércio ( ) Indústria

2) Conhece a ferramenta fluxo de caixa? ( ) Sim

( ) Não

3) Sabe qual é a utilidade do fluxo de caixa? ( ) Sim

( ) Não

4) Utiliza o fluxo de caixa ou algum outro tipo de controle financeiro? ( ) Sim

( ) Não

5) Há quanto tempo utiliza a ferramenta fluxo de caixa? ( ) Não utiliza

( ) Menos de 1 ano ( ) Mais de 1 ano

6) Utiliza algum sistema eletrônico para auxiliar o fluxo de caixa? ( ) Sim, qual?

( ) Não

7) A empresa costuma ficar com saldo devedor no mês? ( ) Sim, quantas vezes por ano ou por mês?

( ) Não

8) Qual o procedimento adotado nesse caso pela empresa?

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Referências

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