MECANISMOS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE SOCIAL E DOS
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE DAS AÇÕES PROGRAMADAS
São Luís 2015
MECANISMOS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE SOCIAL E DOS
INSTRUMENTOS PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE DAS AÇÕES PROGRAMADAS
Mecanismos e procedimentos de controle social e dos instrumentos para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência e efetividade das ações programadas do Plano Municipal de Saneamento Básico do município de Barreirinhas-MA apresentado ao Comitê Coordenador para subsidiar as ações de planejamento e elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico.
Gestão Ambiental Projetos e Consultoria Ltda. Endereço da contratada:
Rua Maria Pandu, 8 - Olho de Porco Raposa/MA
CEP 65138-000
Barreirinhas. Prefeitura Municipal de Barreirinhas. Secretaria Municipal de Saúde.
Mecanismos e procedimentos de controle social e dos instrumentos para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência e efetividade das ações programadas do PMSB para o município de Barreirinhas - MA / Secretaria Municipal de Saúde. – Barreirinhas, MA: Prefeitura Municipal de Barreirinhas, 2014.
26 f. : il.
1. Política 2. Planejamento urbano 3. Saneamento I. Título
Biólogo, Mestre em Biodiversidade e Especialista em Gestão Ambiental Telma Costa Thomé
Administradora, Especialista em Gestão Pública e Planejamento Estratégico José Renato Marques Borralho Junior
Eng. Agrônomo Mestre em Agroecologia - Especialista em Engenharia Ambiental Marcio Costa Fernandes Vaz dos Santos
Biólogo, PhD em Ciências Ambientais Valéria Galdino Silva e Silva
Engenheira Ambiental Marcelo H. B. Costa de Alencar
Engenheiro Civil, Mestre em Saúde e Ambiente Yury Maciel Couto
Engenheiro Ambiental Samme Sraya Oliveira Santos
resíduos sólidos ... 18 Quadro 3 - Componentes, atores e indicadores para o monitoramento dos serviços de
drenagem pluvial ... 20 Quadro 4 - Indicadores, objetivos e metas para o sistema de abastecimento de água . 21
4 DIRETRIZES PARA DISSEMINAÇÃO E INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PLANO E DA POLÍTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E
CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ... 10
4.1 Diretrizes para criação do grupo de trabalho ... 10
4.2 Diretrizes para o plano de comunicação social ... 11
4.3 Diretrizes para o plano de formação e capacitação de recursos humanos ... 12
4.4 Diretrizes para criação do organismo de controle social ... 13
5 FORMULAÇÃO DE MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA EFICÁCIA DAS AÇÕES PROGRAMADAS: esgoto, resíduos e drenagem ... 15
5.1 Listagem das componentes principais, atores, atividades e itens de acompanhamento para monitoramento dos serviços de esgotos do PMSB ... 16
5.2 Listagem das componentes principais, atores, atividades e itens de acompanhamento para monitoramento do serviço de resíduos sólidos do PMSB ... 18
5.3 Listagem das componentes principais, atores, objetivos e indicadores para monitoramento dos serviços de drenagem do PMSB ... 20
6 DEFINIÇÃO QUANTITATIVA DE INDICADORES PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ... 21
6.1 Índice de universalização dos serviços de abastecimento de água ... 21
6.2 Índice de fornecimento água de qualidade e em quantidade de forma contínua para toda a população do município de Barreirinhas (%) ... 22
6.3 Índice de reclamações por intermitência ... 23
____________________________________________________________________________ Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins,
Quadra J, N. 04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br
Site: www.gestaoamb.com.br 1 APRESENTAÇÃO
O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) vem atender aos requisitos da Lei Federal nº 11.445/07, que se constitui de uma ferramenta indispensável para otimizar o planejamento e gestão e alcançar a melhoria das condições sanitárias e ambientais do município e, por consequência, da qualidade de vida da população.
No Diagnóstico (Produto II), foram realizados estudos que levantaram as características socioeconômicas, de infraestrutura e administrativas do município e a demanda nos sistemas de abastecimento de água, esgoto, drenagem pluvial e coleta de resíduos no horizonte de planejamento, analisando a capacidade de oferta, qualidade e reservação destes sistemas.
O Produto III apresentou o planejamento dos recursos humanos, financeiros, naturais, materiais e tecnológicos necessários à universalização, dentro de um contexto de eficiência, com minimização de perdas, desperdícios e a ampliação da infraestrutura e da qualidade nos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial, coleta e destinação de resíduos sólidos no município de Barreirinhas.
O Produto IV do PMSB de Barreirinhas apresentou os Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas do PMSB, apresentados no Produto III.
Neste relatório, o Produto V, serão apresentados os mecanismos que visam garantir a transparência e a ampla divulgação das informações do saneamento básico à população do município, através das metas, ações e resultados propostos no horizonte de 20 anos.
2 INTRODUÇÃO
As proposições dos Mecanismos e procedimentos de controle social e dos instrumentos para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência e efetividade das ações programadas do PMSB de Barreirinhas foram sugeridas levando-se em consideração o cenário escolhido e discutido como ideal para o município de Barreirinhas, apresentado no Produto III. Mais especificamente, um cenário ideal é aquele que considera os padrões espaciais de ocupação de uso e urbanização; deficiências de recursos econômicos e logística; e capacidade de investimento e gestão do poder executivo municipal.
O presente plano é indiscutivelmente um instrumento de planejamento estratégico, e como tal deve obedecer seus princípios de formulação, avaliação e monitoramento de diretrizes e metas, e estabelecimento de índices para avaliação do sucesso das metas propostas.
O processo de planejamento estratégico se inicia com a elaboração de diagnósticos e cenários que fundamentarão propostas realistas em sintonia com as capacidades municipais de gestão. Essa etapa é crucial, uma vez que cada município apresenta uma realidade única oriunda de combinação de seu estágio de desenvolvimento socioeconômico e disponibilidade de recursos naturais.
Por mais bem fundamentados que sejam os diagnósticos e cenários, estes ainda têm de ser traduzidos em diretrizes (objetivos) e metas. Sem essa etapa, o planejamento reduz-se a uma identificação de problemas e desafios sem proposição de ações concretas. Importante também observar que as diretrizes e metas têm de ser exequíveis, e não podem ser consideradas mera formalidade para atendimento de exigências burocráticas.
A próxima etapa de um processo de planejamento estratégico completo é a avaliação do sucesso em atingir as metas estabelecidas. A complexidade de cenários e a deficiência de bancos de dados primários e específicos para a realidade municipal fazem com que as metas sejam geralmente avaliadas com auxílio de indicadores e índices.
Indicadores são aqui conceituados como variáveis que agregam grande potencial de síntese. A combinação de indicadores produz índices que na realidade são equações que adotam premissas sobre a relação de indicadores e seu potencial (peso) em influenciar o cenário
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Finalmente, e não menos importante é o empoderamento da sociedade civil organizada e poder público municipal em todo o processo de elaboração e implementação de planejamento estratégico. Por mais esclarecido e bem elaborado que seja um plano, ele ainda é um produto de uma equipe que não é necessariamente representativa de todas as nuances e características da sociedade do município de Barreirinhas,
O empoderamento, portanto, para ser realmente eficiente, tem de ocorrer em todas as fases da elaboração do plano de saneamento, e posteriormente, durante sua execução. A base do empoderamento é o Grupo de Trabalho constituído de representantes da sociedade civil organizada e poder público municipal. A criação do Grupo de Trabalho ocorreu na primeira etapa de elaboração do plano de saneamento, sendo este o responsável executivo pela organização de reuniões, de bates e análise críticas de cenários, diretrizes e metas. O fortalecimento do empoderamento é feito através de diretrizes específicas de comunicação social e capacitação de recursos humanos, assim como ações de institucionalização das informações e análises do plano de saneamento.
3 METODOLOGIA
A Metodologia adotada pela equipe para elaboração proposições dos Mecanismos e procedimentos de controle social e dos instrumentos para o monitoramento e avaliação sistemática da eficiência e efetividade das ações programadas do PMSB esperados quando da implantação destes no município de Barreirinhas e consistiram basicamente em estabelecer de diretrizes para disseminação e institucionalização do plano e da política municipal de saneamento básico e capacitação de recursos humanos; formular de mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática da eficácia das ações programadas – esgoto, resíduos e drenagem; e definir indicadores quantitativos para o sistema de abastecimento de água.
As diretrizes de disseminação e institucionalização do plano incluem a elaboração de planos de comunicação social e de formação e capacitação de recursos humanos e a constituição de organismo de controle e análise de demandas sociais.
A avaliação sistemática da eficácia das ações programadas utiliza matrizes de identificação que apresentam os componentes principais, atores e atividades envolvidos no monitoramento dos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, coleta e disposição de resíduos sólidos, e expansão e operação de rede de drenagem.
Os indicadores quantitativos para o sistema de abastecimento de água estão divididos em dois grupos. Aqueles que utilizam informações de bancos de dados públicos e que são adotados regularmente em índices, são aqui denominados de oficiais. Os indicadores desenvolvidos a partir de banco de dados primários, organizados para fins específicos do plano de saneamento de Barreirinhas, são utilizados para elaborar índices não convencionais.
Os principais índices oficiais aqui desenvolvidos são o de universalização de serviços de abastecimento de água e o índice de fornecimento de qualidade e quantidade de água. Também foi elaborado o índice de reclamações por intermitência de abastecimento de água.
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disponibilidade hídrica a partir de corpos de água superficial; influência da infraestrutura viária municipal na eficiência da coleta de resíduos sólidos; nível de informalidade da zona urbana como fator de comprometimento de diretrizes e metas do plano de saneamento; inferência de faixa de renda por domicilio a partir de sua área edificada.
4 DIRETRIZES PARA DISSEMINAÇÃO E INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PLANO E DA POLÍTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
As atividades de controle social devem ser exercidas sob responsabilidade do Município, podendo contar com apoio dos envolvidos no Saneamento Básico Municipal. Aqui serão apresentados mecanismos que visam garantir a transparência e a ampla divulgação das informações do saneamento básico a população do município, através das metas, ações e resultados propostos no horizonte de 20 anos. Também serão sugeridas ações para a mobilização social da população e capacitação do corpo técnico que atuará nos eixos do saneamento básico.
4.1 Diretrizes para Criação do Grupo de Trabalho
a) Criação
Através de um decreto, o Prefeito Municipal pode instituir um grupo de trabalho com técnicos da prefeitura, secretarias e órgãos ligados ao saneamento básico municipal que serão responsáveis pelo monitoramento, divulgação e execução das ações e programas previstos no PMSB.
O decreto de criação deverá conter:
- Os integrantes com as qualificações e o órgão a que faz parte; - Os objetivos;
- As atividades a desenvolver. b) Composição
O grupo de trabalho precisa ser composto por técnicos envolvidos diretamente com o Saneamento Básico Municipal. Entre os setores, possuem relação direta com o saneamento:
- Secretaria Municipal de Saúde;
- Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras; - Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
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- Secretaria Municipal de Finanças;
- Companhia de Água e Esgotos do Maranhão;
- Serviço terceirizado de coleta de Resíduos e Varrição. c) Atividades Prioritárias
- Reuniões periódicas de planejamento, ajustes técnicos e coordenação dos programas e ações;
- Elaboração e Coordenação do Plano de Comunicação Social para divulgação do Plano de Saneamento;
- Elaboração e Coordenação do Plano de Capacitação e Formação de Recursos Humanos nos eixos do Saneamento;
- Implementação do Sistema Municipal de Informações sobre o Saneamento Básico; - Criação do Organismo de Controle Social;
- Elaboração de Pesquisa sobre o grau de satisfação dos usuários.
4.2 Diretrizes para o Plano de Comunicação Social
O Plano de Comunicação Social permitirá a mobilização e participação da população urbana e rural para divulgação das ações, programas, metas e resultados da Política e do Plano de Saneamento Básico Municipal, assim como a avaliação do grau de satisfação dos usuários.
a) Objetivos
- Apresentar caráter democrático e participativo, promovendo a função social; - Dar ampla divulgação ao Plano de Saneamento Básico;
- Permitir o acesso prático as informações de Saneamento Básico pela população; - Medir o grau de satisfação dos usuários dos serviços de Saneamento;
- Dar espaço as sugestões dadas pelos usuários para melhoria dos Sistemas de Saneamento Básico;
- Promover reuniões, palestras educativas e conferências para produzir o cenário com as necessidades das comunidades;
- Considerar os cenários atuais e os anseios da população atual visando projetar as ações futuras e seus impactos socioambientais a qualidade de vida da população, no horizonte de 20 anos.
b) Banco de Dados
Através de um Sistema de Informações, os dados que forem gerados ficarão disponíveis para consulta pública na forma digital pela internet, através do site da prefeitura ou em site específico para o Saneamento Básico e em meio físico e digital na Prefeitura ou local de fácil acesso. Desta forma, a população poderá se informar e sugerir melhorias para os quatro eixos do saneamento municipal.
O banco de dados será composto de dados primários e secundários. Os primeiros consistem de mapeamentos temáticos de infraestrutura viária e edificações em todo o território municipal. Também foram modelados e mapeados todos os cursos de água perenes, intermitentes e efêmeros. Os dados secundários consistem de informações de domínio público disponíveis no site do IBGE e mapeamentos e dados de consumo fornecidos pela CAEMA.
4.3 Diretrizes para o Plano de Formação e Capacitação de Recursos Humanos
Para o bom andamento das ações e programas do PMSB, assim como a gestão dos sistemas de saneamento, é necessário formar e capacitar, de maneira continuada, os gestores e técnicos da administração municipal, e implementar ações direcionadas à educação ambiental e mobilização social.
a) Objetivo
- Capacitar o Grupo de Trabalho e os técnicos dos setores envolvidos. b) Atividades Prioritárias
- Realizar parcerias com entidades de capacitação técnicas locais e regionais; - Promover cursos, seminários e palestras sobre tendências atuais do Saneamento
Básico;
- Realizar oficinas destinadas ao público em geral, com temas que abordem os quatro eixos do PMSB;
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Site: www.gestaoamb.com.br 4.4 Diretrizes para Criação do Organismo de Controle Social
a) Criação
O Controle Social pode ser feito através da criação do Conselho Municipal de Saneamento Básico, por decreto assinado pelo Prefeito Municipal. O Conselho atuará como um órgão consultivo vinculado à Secretaria de Obras e Infraestrutura ou Secretaria de Meio Ambiente, propondo planos de trabalhos, apresentando estudos e atuando permanentemente nos debates, proposições e normatizações das políticas públicas relativas ao Saneamento Básico do Municipal.
O Decreto de criação do Conselho Municipal de Saneamento deverá conter: - Os integrantes com as qualificações e o órgão ou entidade a que faz parte; - Os objetivos;
- As atividades a desenvolver. b) Composição
O Conselho de Saneamento deve ser composto por membros de órgãos e entidades envolvidos direta e indiretamente com o Saneamento Básico e representantes da sociedade civil. Devem ser incluídos:
- Secretaria Municipal de Saúde;
- Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras; - Secretaria Municipal de Meio Ambiente; - Secretaria Municipal de Planejamento; - Secretaria Municipal de Finanças; - Secretaria Municipal de Turismo; - Promotoria do Consumidor; - Ministério Público;
- Câmara Municipal
- Companhia de Água e Esgotos do Maranhão;
- Líderes Comunitários (representando as regiões do município); - Instituto Federal de Educação do Maranhão – Campus Barreirinhas c) Atividades Prioritárias
- Promoção da universalização dos serviços;
- Assegurar a qualidade dos serviços prestados nos eixos de saneamento;
- Acompanhar a constante melhoria dos indicadores e garantir o cumprimento das metas fixadas em lei;
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5 FORMULAÇÃO DE MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA EFICÁCIA DAS AÇÕES PROGRAMADAS: esgoto, resíduos e drenagem
O presente capítulo está direcionado ao estabelecimento de critérios e procedimentos para avaliações sistemáticas sobre a eficácia das ações programadas no presente PMSB.
A aplicação efetiva da metodologia definida somente será possível durante a implementação do presente PMSB, com suas ações e intervenções previstas e organizadas em componentes que serão empreendidos pelas entidades identificadas.
Objetivando melhor detalhar os procedimentos a serem adotados, apresentam-se quadros específicos para os serviços de esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana que apresentam uma listagem inicial das componentes principais envolvidas na administração dos sistemas (intervenção, operação e regulação), bem como dos atores envolvidos, dos objetivos principais e uma recomendação preliminar a respeito dos itens de acompanhamento e os indicadores para monitoramento.
Os itens de acompanhamento (IA) estão lincados aos procedimentos executivos, aprovação dos projetos e implantação das obras, bem como aos procedimentos operacionais e de manutenção, que podem indicar a necessidade de medidas corretivas e de otimização, tanto em termos de prestação adequada dos serviços quanto em termos da sustentabilidade econômico-financeira do empreendimento.
Os indicadores de monitoramento serão importantes ferramentas para o alcance das metas estabelecidas no PMSB em termos de cobertura e qualidade (indicadores primários), bem como em relação às avaliações esporádicas em relação a alguns resultados de interesse (indicadores complementares).
5.1 Listagem das componentes principais, atores, atividades e itens de acompanhamento para monitoramento dos serviços de esgotos do PMSB
Quadro 1 - Componentes, atores e indicadores para o monitoramento dos serviços de esgotamento sanitário Componentes Principais- Intervenção/Operação Atores Previstos Atividades Principais Itens de Acompanhamento (IA)
Construção e/ou ampliação da infraestrutura dos sistemas de esgotos Empresas contratadas Operadores de sistemas, Órgãos de meio ambiente Entidades das PMs Elaboração dos projetos executivos
Aprovação dos projetos em órgãos competentes Elaboração dos relatórios para licenciamento ambiental Obtenção da licença prévia, de instalação e operação. Construção da infraestrutura dos sistemas, conforme cronograma de obras.
Implantação das obras previstas no cronograma, para cada etapa da construção/ampliação, como extensão da rede de coleta, ETEs e outras Instalação de
equipamentos
Implantação dos equipamentos em unidades dos sistemas, para cada etapa da construção/ampliação
Operação e Manutenção dos serviços de água e esgotos
SAAEs Concessionária estadual Operadores privados Prestação adequada e contínua dos serviços Fiscalização e acompanhamento das manutenções efetuadas em equipamentos principais dos sistemas, evitando-se
descontinuidades de operação.
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Site: www.gestaoamb.com.br esgotamento sanitário (cont.)
Componentes Principais- Intervenção/Operação Atores Previstos Atividades Principais Itens de Acompanhamento (IA)
Operação e Manutenção dos serviços de esgotos (cont)
SAAEs Concessionária estadual Operadores privados (cont) Viabilização do empreendimento em relação aos serviços prestados
Viabilização econômico-financeira do
empreendimento, tendo como resultado tarifas médias adequadas e despesas de operação por m³ faturado (esgoto) compatíveis com a sustentabilidade dos sistemas. O pronto restabelecimento dos serviços de operação e manutenção O pronto restabelecimento no caso de interrupções na coleta e tratamento de esgotos
Monitoramento e ações para regulação dos serviços prestados Agências reguladoras locais Secretaria de Saúde A verificação e o acompanhamento da prestação adequada dos serviços - A verificação e o acompanhamento das tarifas de água e esgotos, em níveis justificados - A verificação e o acompanhamento dos avanços na eficiência dos sistemas de água e esgotos a) monitoramento contínuo dos seguintes indicadores primários (IM): - Cobertura de coleta de esgotos; - Cobertura do tratamento de esgotos; - Qualidade do esgoto tratado. b) monitoramento ocasional dos seguintes indicadores complementares (IM); - Interrupções do tratamento de esgotos; - Despesas de exploração dos serviços por m³ faturado (esgoto); - Extensão de rede de
esgotos por ligação; - Grau de
endividamento da empresa
5.2 Listagem das componentes principais, atores, atividades e itens de acompanhamento para monitoramento do serviço de resíduos sólidos do PMSB
Quadro 2 - Componentes, atores e indicadores para o monitoramento dos serviços de resíduos sólidos Componentes Principais- Intervenção/Operação Atores Previstos Atividades Principais Itens de Acompanhamento (IA) Avanços em procedimentos e equipamentos para coleta e transporte e na implantação e/ou ampliação dos aterros sanitários para disposição final de resíduos sólidos Empresas contratadas Operadores de sistemas Órgãos de meio ambiente Entidades das PMs Projetos executivos
Aprovação dos projetos pelas PMs e pela SSRH Licenciamento ambiental Licença prévia e de instalação Ampliação e/ou construção de nova infraestrutura de aterros sanitários, de inertes e de central de tratamento de resíduos de saúde Implantação das unidades/centrais
previstas, para cada etapa, atendendo ao cronograma do Plano Aquisição e instalação de equipamentos Aquisição de caminhões, tratores e equipamentos necessários para cada uma das
unidades/centrais previstas
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Quadro 3 - Componentes, atores e indicadores para o monitoramento dos serviços de resíduos
sólidos Componentes Principais- Intervenção/Operação Atores Previstos Atividades Principais Itens de Acompanhamento (IA) Monitoramento e ações para regulação dos serviços prestados Departamentos de Secretarias Municipais Operadores dos sistemas de limpeza locais Operadores das unidades de disposição final Eventuais agências reguladoras Prestação adequada dos serviços Viabilidade na prestação dos serviços Operação e manutenção regular Planejamento e avanços na eficiência e eficácia dos serviços de coleta e disposição final de resíduos sólidos Indicador do serviço de varrição das vias e calçadas
Indicador do serviço de coleta regular
Indicador da destinação final dos resíduos sólidos Indicador de saturação do tratamento e disposição final de resíduos sólidos Indicadores dos serviços de coleta seletiva Indicadores do reaproveitamento dos resíduos sólidos domésticos Indicadores do manejo e destinação dos resíduos sólidos de serviços de saúde Indicador de reaproveitamento dos resíduos sólidos inertes Indicador da destinação
final dos resíduos sólidos inertes
5.3 Listagem das componentes principais, atores, objetivos e indicadores para monitoramento dos serviços de drenagem do PMSB
Quadro 4 - Componentes, atores e indicadores para o monitoramento dos serviços de drenagem pluvial
Componentes Principais- Intervenção/
Operação
Atores Previstos Atividades Principais Itens de Acompanhamento (IA)
Avanços na microdrenagem em pontos de alagamento e na infraestrutura regional para macrodrenagem e controle de cheias Empresas contratadas Entidades das PMs Órgãos de meio ambiente Projetos executivos
Serviço de verificação e análise de projetos de pavimentação e/ou loteamentos
Licenciamento
ambiental Licença prévia e de instalação Adequação e/ou novas infraestruturas em pontos de micro e de macrodrenagem
Indicadores para cada etapa de
ajuste/construção das infraestruturas de micro e macrodrenagem Planejamento urbano, monitoramento e avanços na infraestrutura de micro e de macrodrenagem Departamentos de Secretarias Municipais de Obras e de Planejamento Redução do número de pontos e recorrência de alagamentos nas áreas urbanas Instalação e operação adequada de obras para macrodrenagem e controle de cheias Microdrenagem:
- Padrões de projeto viário e de drenagem pluvial;
- Extensão de galerias e número de bocas de lobo limpas em relação ao total;
- Monitoramento de chuva, níveis de impermeabilização do solo e registro de incidentes em microdrenagem; - Estrutura para inspeção e manutenção
de sistemas de microdrenagem. - Macrodrenagem:
- Existência de plano diretor de drenagem, com tópico sobre uso e ocupação do solo;
- Monitoramento de cursos d’água (nível e vazão) e registro de incidentes associados à macrodrenagem;
- Número de córregos operados e dragados e de barragens operadas para contenção de cheias;
- Modelos de simulação hidrológica e de vazões em cursos d’água.
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6 DEFINIÇÃO QUANTITATIVA DE INDICADORES PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Quadro 4 - Indicadores, objetivos e metas para o sistema de abastecimento de água
6.1 Índice de universalização dos Serviços de Abastecimento de Água
Número de domicílios urbanos e rurais atendidos pelo sistema de abastecimento e distribuição / Número total de domicílios urbanos e rurais.
a) Sistema de quantificação
Número de domicílios urbanos e rurais atendidos pelo sistema de abastecimento – informações disponibilizadas pelas Companhia de Água e Esgoto do Maranhão (CAEMA) e Prefeitura, quantidade de residências urbana e rural abastecida pelo sistema. (A)
Número total de domicílios urbanos e rurais – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponibilizará quantidade de municípios urbanos e rurais. (B)
Indicador Objetivos e Metas
1 Índice de universalização dos Serviços de Abastecimento de Água (%) - Número de domicílios urbanos atendidos por rede de distribuição / Número total de domicílios urbanos e rurais
2
Índice de fornecimento água de qualidade e em quantidade de forma contínua para toda a população do município de Barreirinhas (%) - Número de análises de coliformes totais na água em desacordo com o padrão de potabilidade (Portaria nº 518/04) no ano / Número de análises de coliformes totais realizadas
3
Índice de reclamações por intermitência (%) - Quantidade de reclamações relativas a falta de água no período de referência / Número de economias ativas de água [nº/1000 economias]
Equação
Índice de universalização dos Serviços de Abastecimento de Água = (A/B)*100 b) Validação dos dados
O total de economias considerado na avaliação será fornecido pelo cadastro do Prestador, o qual deverá ser georeferenciado e estar atualizado e validado pelo Regulador. Já a estimativa dos domicílios totais será encargo do Regulador, que consolidará os dados do IBGE.
c) Periodicidade da avaliação:
A avaliação da meta será anual considerando de janeiro a dezembro de cada ano. d) Andamento das ações programadas para a meta:
O acompanhamento irá ocorrer trimestralmente de acordo com o cronograma de obras e ações:
- obras de expansão das redes distribuidoras de água;
- ação para garantia da quantidade de água ofertada, com obras de ampliação do sistema produtor em compatibilidade com o crescimento da demanda e redução de perdas de água.
6.2 Índice de fornecimento água de qualidade e em quantidade de forma contínua para toda a população do município de Barreirinhas (%)
Número de análises de coliformes totais na água em desacordo com o padrão de potabilidade (Portaria nº 518/04) no ano / Número de análises de coliformes totais realizadas. Número de domicílios abastecimento por região.
a) Sistema de quantificação
Número de análises de coliformes totais na água em desacordo com o padrão de potabilidade (Portaria nº 518/04) no ano - Quantidade total anual de amostras coletadas nas unidades de tratamento e na rede de distribuição de água, para aferição do teor de coliformes totais, cujo resultado da análise ficou fora do padrão determinado pela Portaria serão disponibilizadas pela CAEMA. (A)
Número de análises de coliformes totais realizadas: CAEMA irá disponibilizar a quantidade total anual de amostras coletadas nas unidades de tratamento e no sistema de
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Site: www.gestaoamb.com.br distribuição de água para a aferição do teor de coliformes totais (B)
Número de domicílios abastecimento por região: CAEMA irá informa a quantidade de domicílios abastecimento na zona urbana e rural. (C)
Equação:
Índice de atendimento aos padrões de potabilidade = (A/C)*100 b) Validação dos dados:
O regulador deverá enviar os boletins, que poderá eventualmente realizar análises de contraprova em laboratórios credenciados.
c) Periodicidade da avaliação:
A avaliação da meta será semestral, como dados em cada semestre do ano corrente. d) Andamento das ações programadas para a meta:
O acompanhamento irá ocorrer semestralmente de acordo com o cronograma de obras e ações:
- Condições laboratoriais do Prestador ou de seus credenciados; - Ações de ajustes do tratamento.
6.3 Índice de reclamações por intermitência
Quantidade de reclamações relativas à falta de água no período de referência / Número de economias ativas de água [nº/1000 economias].
a) Sistema de quantificação
Quantidade de reclamações relativas à falta de água no período de referência – relatórios de reclamação anual serão de responsabilidade da CAEMA. (Q)
Número de economias ativas de água – informações de responsabilidade da CAEMA. (A)
Equação
Índice de reclamações = Q/A
b) Validação dos dados
Satisfação junto aos Usuários e do Plano de Melhorias de Atendimento aos Usuários emitido pela CAEMA.
c) Periodicidade da avaliação:
A avaliação da meta será semestral, como dados em cada semestre do ano corrente. d) Andamento das ações programadas para a meta:
O alcance da meta será monitorado a partir do acompanhamento semestral do cronograma de obras e ações relativas à meta, que são:
- Programa de redução de perdas;
- Obras de ampliação do sistema produtor; - Obras de ampliação da macro distribuição;
____________________________________________________________________________ Rua Maria Pandu 08 Olho de Porço – Raposa/MA CEP 65.138-000 (Escritorio): Rua dos Angelins,
Quadra J, N. 04A-1 - Renascença I - Săo Luís / MA, CEP: 65.076-030 (+55 98) 3083-5449 / 3088 0093 - E-Mail: sac@gestaoamb.com.br
Site: www.gestaoamb.com.br EQUIPE TÉCNICA
José Renato Marques Borralho Junior
Eng. Agrônomo Mestre em Agroecologia - Especialista em Engenharia Ambiental CREA: 8917D/MA
José Pereira de Alencar
Químico Industrial – Esp. em Gestão e Manejo Ambiental na Agroindústria CRQ 11200021 – 11ª REGIÃO
Anderson Pires Ferreira Biólogo - CRBio 77596/05D
Telma Costa Thome
Administradora, Especialista em Gestão Pública e Planejamento Estratégico
Marcio Costa Fernandes Vaz dos Santos Biólogo, PhD em Ciências Ambientais
Valéria Galdino Silva e Silva Engenheira Ambiental
Marcelo H. B. Costa de Alencar
Engenheiro Civil, Mestre em Saúde e Ambiente
Yury Maciel Couto Engenheiro Ambiental
Samme Sraya Oliveira Santos Produtora de Eventos