CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO
ATA
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Aos trinta e um dias do mês de outubro de dois mil e dezasseis, na sala de reuniões privadas dos
Paços do Municipio de Castelo Branco, reuniu a Câmara Municipal por convocação extraordinária sob a
Presidência do Excelentíssimo Senhor Dr. Luis Manuel dos Santos Correia, estando presentes o Senhor Vice-Presidente, Arnaldo Jorge Pacheco Brás e os Senhores Vereadores, Dra, Maria José Barata Baptista, Eng. João Nuno Marques Carvalhinho, Dr. Fernando Manuel Raposo, Dr. Jorge Manuel Carrega Pio, Eng. Paulo Alexandre Martins Moradias e Eng. João Paulo Martins Infante Pereira Benquerença.
Não esteve presente na reunião a Senhora Vereadora Dra. Maria Teresa Rodrigues Martins, por motivo imperativo e inadiável decorrente do exercício da sua atividade profissional.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, justificara respetiva farta.
A reunião foi secretariada pelo Senhor Diretor do Departamento de Administração Geral, Dr. Francisco
José Alveirinho Correia.
ABERTURA DE REUNIÃO
Pelo Senhor Presidente foi a reunião declarada aberta eram 9:30 horas, passando a Câmara Municipal a tratar os assuntos constantes do Edital n.° 53/2016, de 26 de outubro.
Ponto 1 —Instrumentos de Gestão Previsional para o Ano 2017
1.1. Para Discussão e Aprovação
1.1.1. Câmara Municipal de Castelo Branco
Pelo Senhor Presidente foi presente a proposta de Instrumentos de Gestão Previsionai para o Ano
2017, da Câmara Municipal de Castelo Branco, que se dá como reproduzida, ficando a fazer parte integrante desta ata como documentação nY 1. Prosseguindo as normativas legais, foi dado cumprimento ao disposto no n.° 3 do artigo 5.° da Lei n.° 24/98, de 26 de maio (Estatuto do Direito de Oposição) e na alinea b) do artigo 7.° da Lei n.° 8/2009, de 18 de setembro (Conselho Municipal de Juventude).
Depois de analisada e discutida, a Câmara Municipal deliberou, por maioria de seis votos a favor e dois votos contra, por parte dos Senhores Vereadores eleitos pela lista do PSD, aprovar a proposta dos Instrumentos de Gestão Previsional para o Ano 2017, da Câmara Municipal de Castelo Branco, que
totaliza os seguintes valores: Grandes Opções do Plano (GOP), € 33.283.732; Plano Plurianual de Investimento (PPI), €22.444.000; e, Orçamento, quer na Receita querna Despesa,€47.548.607.
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Os Senhores Vereadores do PSD apresentaram a seguinte Declaração de Voto: «O orçamento
apresentado para 2017 não reflecte o investimento que se desejaria, e que também foi prometido, na
economia (através da criação de emprego não precário), na cultura (com excepção do betão e da programação, mas esquecendo completamente a necessidade dos eventos só serem válidos com
pessoas), o desenvolvimento da actividade comercial (nesta actividade mantêm-se apenas as transferéncias e organização de feiras), o desporto e o lazer (com adiamento constante de obras como a
conclusão da pista de atletismo), a reabilitação do património na zona histórica e a promoção turistica da
nossa região e de todos os eventos nos quais a autarquia vai gastando o nosso dinheiro. A falta do
cumprimento destes objectivos é evidente neste orçamento, e como tal os vereadores do PSD exprimem a sua posição através do voto contra”.
1.1.2. Serviços Municipalizados de Castelo Branco
Pelo Senhor Presidente foi presente a proposta de Instrumentos de Gestão Previsional para o Ano
2017, dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Resíduos Urbanos de Castelo Branco, que aqui se dá como reproduzida, ficando a fazer parte integrante desta ata como documentação n,° 2. Prosseguindo as normativas legais, foi dado cumprimento ao disposto no n.° 3 do artigo 5.° da Lei n.° 24/98, de 26 de maio (Estatuto do Direito de Oposição) e na alínea b) do artigo 7.° da Lei n.° 8/2009, de 18 de setembro (Conselho Municipal de Juventude).
Depois de analisada e discutida, a Câmara Municipal deliberou, por maioria de seis votos a favor e dois votos contra, por parte dos Senhores Vereadores eleitos pela lista do PSD, aprovar a proposta dos Instrumentos de Gestão Previsional para o Ano 2017, dos Serviços Municipalizados de Água e
Saneamento e Resíduos Urbanos de Castelo Branco, que totaliza os seguintes valores: Grandes Opções do Plano (GOP), € 15.350.000; Plano Plurianual de Investimento (PPI), € 6.965000; e, Orçamento, quer na Receita quer na Despesa, €18.082.750.
Mais, foi deliberado remeter a mencionada proposta à Assembleia Municipal, para efeito de aprovação. Os Senhores Vereadores do PSD apresentaram a seguinte Declaração de Voto: “O PSD tem solicitado constantemente que a autarquia permita a redução dos valores de água e saneamento que cobra aos cidadãos do concelho, reflectindo deste modo os lucros que tem obtido, como por exemplo os que resultaram da reorganização do sistema multimunicipal e inclusão na empresa de Águas de Lisboa e Vale do Tejo. Agora essa mais valia foi reforçada com a redução de escalões, de 18 para 4, trazendo mais um acréscimo de receita para o SMAS, e que a autarquia continua a recusar fazer reflectir na factura que
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cobra, reduzindo naturalmente o esforço dos consumidores para o pagamento da mesma. Como tal os
vereadores do PSD exprimem a sua posição através do voto contra”.
1.2. Para Conhecimento
1.2.1. Albigec— Gestão de Equipamentos Culturais, Desportivos e de Lazer, EMISA
Pelo Senhor Presidente foram presentes os Instrumentos de Gestão Previsional para 2017 da
empresa municipal Albigec —Gestão de Equipamentos Culturais, Desportivos e de Lazer, EM/SA, que se
dão como reproduzidos ficando a fazer parte integrante desta ata como documentação n.° 3.
A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou remeter a documentação ao Senhor Presidente
da Assembleia Municipal.
1.2.2. Terras da Beira Baixa—Sociedade Desenvolvimento Agro-Industrial Castelo Branco, EMISA Pelo Senhor Presidente foram presentes os Instrumentos de Gestão Previsional para 2017 da
empresa municipal Terras da Beira Baixa — Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial de Castelo
Branco, EM/SA, que se dão como reproduzidos ficando a fazer parte integrante desta ata como
documentação n.° 4.
A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou remeter o documento ao Senhor Presidente da
Assembleia Municipal.
Ponto 2— Mapas de Pessoal para o Ano 2017. Discussão e Aprovação
2.1. Câmara Municipal de Castelo Branco
Pelo Senhor Presidente foi presente o Mapa de Pessoal da Câmara Municipal de Castelo Branco para o ano 2017, que é dado como reproduzido ficando a fazer parte integrante desta ata como documentação n.° 5. Depois de analisado e discutido, a Câmara Municipal deliberou, por maioria de seis votos a favor e
duas abstenções, por parte dos Senhores Vereadores eleitos pela lista do PSD, aprovar o Mapa de Pessoal da Câmara Municipal de Castelo Branco para o ano 2017.
Mais deliberou remeter a proposta à Assembleia Municipal para efeito de aprovação. 2.2. Serviços Municipalizados de Castelo Branco
Pelo Senhor Presidente foi presente o Mapa de Pessoal dos Serviços Municipalizados de Água e
Saneamento e Residuos Urbanos de Castelo Branco para o ano 2017, que é dado como reproduzido
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—Depois de analisada e discutido, a Câmara Municipal deliberou, por maioria de seis votos a favor e
duas abstenções, por parte dos Senhores Vereadores eleitos pela lista do PSD, aprovar o Mapa de Pessoa! dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Resíduos Urbanos de Castelo Branco para o ano 2017.
Mais deliberou remeter a proposta à Assembleia Municipal para efeito de aprovação.
Ponto 3— Auditor Externo Responsável pela Certificação Legal de Contas do Município de Castelo Branco. Proposta de Nomeação
Pelo Senhor Presidente foi presente uma proposta de nomeação de auditor externo para certificação legal das contas do Municipio, que seguidamente se transcreve: ‘Nos termos do n.° ido artigo 77.° da Lei n.° 73/2013, de 3 de setembro, o auditor externo, responsável pela certificação legal de contas, é nomeado por deliberação do órgâo deliberativo, sob proposta do órgão executivo, de entre revisores oficiais de
contas ou sociedades de revisores oficiais de contas. O Município lançou um procedimento de ajuste
direto, com convite a várias entidades, o qual foi autorizado, por despacho do Sr, Presidente da Câmara, em 04/08)2016, tendo sido convidados a apresentar proposta as seguintes Sociedades de Revisores Oficiais de Contas: UHY & Associados, SROC, Lda; José Luís Azevedo, SRDC, Unipessoal, Lda; MGI & Associados, SROC, Lda; Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associado, SROC. Das empresas convidadas, apresentaram propostas as seguintes: i.° Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associado, SROC —€ 47.940,00; 2.° UHY & Associados, SROC, Lda — € 52.536,00; 3.° José Luis Azevedo, SROC,
Unipessoal, Lda — Excluído; 4.° MGI & Associados, SROC, Lda— Não Apresentou Proposta. O processo
foi adjudicado no dia 12 de outubro de 2016, conforme relatório final do júri, datado de 29 de setembro de
2016 (Anexo 1). Pelo facto, proponho que a Câmara Municipal, delibere, no sentido de solicitar á Assembleia Municipal, nos termos do n.° 1 do artigo 77.° da Lei n.° 73/2013, de 3 de setembro, nomear a
sociedade de revisores oficiais de contas, Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associado, SROC, para exercer as funções de auditor externo, certificando e emitindo pareceres sobre as contas deste Município,
nos termos legais”, durante os anos de 2016, 2017 e 2018.
A Câmara Municipal deliberou, por maioria de seis votos a favor e duas abstenções, por parte dos
Senhores Vereadores eleitos pela lista do PSD, solicitar à Assembleia Municipal, nos termos do n.° 1 do
artigo 77.° da Lei n,° 73/2013, de 3 de setembro, a nomeação da sociedade de revisores oficiais de contas, Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associado, SROC, para exercer as funções de auditor externo, certificar e emitir pareceres, nos termos legais, sobre as contas deste Município, durante os anos de 2016, 2017 e 2018.
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Ponto 4— Certidão de Compropriedade. Manuel Roque Rodrigues e Outros. SarzedasPelo Senhor Presidente foi presente um requerimento, apresentado por Manuel Roque Rodrigues, Eduardo Nunes Rodrigues, Celeste Roque Rodrigues de Almeida e Maria de Fátima Rodrigues Lourenço, solicitando “parecer favorável da Câmara Municipal à constituição de compropriedade, em relação ao prédio rústico inscrito na matriz sob o artigo 103, secção CL, da freguesia de Sarzedas, a favor dos herdeiros Maria de Fátima Rodrigues Lourenço e Eduardo Nunes Rodrigues e em relação ao prédio rústico inscrito na matriz sob o artigo 187, secção CQ, da freguesia de Sarzedas, a favor dos herdeiros Maria de Fátima Rodrígues Lourenço, Manuel Roque Rodrigues e Celeste Roque Rodrigues de Almeida, assumindo o compromisso de que do negócio não resultará parcelamento físico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos. Considerando a informação que sobre estes assuntos foi prestada pelo gabinete jurídico (informação n.° 6 de 02/05/2012), julga-se não haver inconveniente em que o executivo municipal delibere no sentido de emitir a certidão prevista no artigo 549 da Lei n.° 91/95, de 2 de setembro, na redação atual dada pela Lei n.° 64/2003, de 23 de agosto, fazendo constar da mesma que o
parecer favorável emitido só é válido desde que o negócio não vise ou dele possa resultar o parcelamento
físico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos”.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, dar parecer favorável à emissão da certidão prevista
no artigo 549 da Lei nY 91/95, de 2 de setembro, na redação atual dada pela Lei nY 64/2003, de 23 de agosto, fazendo constar da mesma que o parecer favorável emitido só é válido desde que o negócio não vise ou dele possa resultar o parcelamento fisico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos.
Ponto 5— Propostas de Atribuição de Preços a Obras da Biblioteca Municipal Editadas com o Patrocinio do Município de Castelo Branco
Pelo Senhor Presidente foram presentes as informações n.°s 5935 e 5936, de 03/10/2016 e 6279, de 20/10/2016, da Biblioteca Municipal, propondo a atribuição de preço para venda ao público, na Biblioteca Municipal, de obras publicadas com o patrocínio do Município de Castelo Branco. As obras e os respetivos preços são os seguintes: Judeus, Judiarias e Cristãos-Novos na Beira Interior, € 2700; Marcas Mágico-Religiosas, € 19,00; Pin Marcas Judaicas, € 1,50; João Rodrigues de Castelo Branco: O Poeta Revisto à Luz da Documentação Existente, da autoria do Prof. Joaquim Candeias da Silva, € 5,00; Poemas
Escolhidos, edição de 2016, da autoria de António Salvado, € 12,00; A Mulher no Judaismo, edição de 2016, €12,00; e A Saúde em Portugal, edição de 2016. da autoria de Manuel Lourenço Nunes, € 10,00.
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A Câmara Municipal deliberoú’, por unanimidade, aprovar o preço para venda ao público, na Biblioteca
Municipal, das obras patrocinadas pelo Municipio de Castelo Branco intituladas Judeus, Judiarias e Cristãos-Novos na Beira Interior, pelo valor de € 27,00, Marcas Mágico-Religiosas, pelo valor de € 19,00, Pin Marcas Judaicas, pelo valor de € 150, João Rodrigues de Castelo Branco: O Poeta Revisto á Luz da Documentação Existente, da autoria do Prof. Joaquim Candeias da Silva, pelo valor de € 5,00, Poemas Escolhidos, edição de 2016, da autoria de Antônio Salvado, pelo valor de €12,00, A Mulher no Judaísmo, edição de 2016, pelo valor de € 12,00 e A Saúde em Portugal, edição de 2016, da autoria de Manuel Lourenço Nunes, pelo valor de € 10,00.
Ponto 6— Minuta de Protocolo a Celebrar com a EDP Distribuição—Energia, SA
Pelo Senhor Presidente foi presente uma minuta de protocolo a celebrar entre a Câmara Municipal e a EDP Distribuição — Energia, SA, cujo objeto está na alteração do Anexo 1 ao contrato de concessão da
distribuição de energia elétrica em baixa tensão. A minuta é dada como reproduzida, ficando a fazer parte integrante desta ata como documentação n.° 7.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do protocolo a celebrar entre a
Câmara Municipal e a EDP Distribuição — Energia, SA, cujo objeto está na alteração do Anexo 1 ao
contrato de concessão da distribuição de energia elétrica em baixa tensão.
Mais, deliberou dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para outorgar o respetivo protocolo.
Ponto 7— Farmácias do Município. Proposta de Escalas de Turnos (Para Entrar em Vigor a Partir de 1 Janeiro 2017)
Pelo Senhor Presidente foi presente uma comunicação eletrônica proveniente do Secretariado Técnico dos Serviços Farmacêuticos— Gabinete de Farmácia e do Medicamento ARSC da Administração Regional
de Saúde do Centro, IP, datada de 07/10/2016, remetendo em anexo, anos termos e em cumprimento do disposto no Decreto-Lei n,° 53/2007, de 8 de março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.° 7/2011, de 10 de laneiro e pelo Decreto-Lei n.° 172/2012, de ide agosto, e no artigo 30, a.° 1 da Portaria n.° 277/2012, de 12 de setembro. para emissão de parecer, a proposta de escalas de turnos das farmácias do Municipio, para entrar em vigor a partir do dia 1 de janeiro de 2017. Do mencionado correio electrónico consta ainda o seguinte texto: Gostariamos, porém, de alertar para a possivel necessidade de a presente proposta vir a ser alterada até ao final do ano em curso ou no decorrer do próximo, caso se venha a verificar a alteraçâo dos pressupostos que fundamentaram a elaboração das escalas que aqui remetemos, designadamente por abertura de nova farmácia de dispensa de medicamentos ao público num
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hospital do Serviço Nacional de Saúde, abertura ou transferência de farmácia de oficina ou alargamento do período de funcionamento diário e semanal de farmácia de oficina em termos que interfiram com a
escala em vigor, de forma a adequar a organização das mesmas à realidade que deve presidir á sua elaboração”. Toda a documentação presente é dada como reproduzida, ficando a fazer parte integrante desta ata com documentação n.° 8.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, dar parecer favorável à proposta de escala de turnos
das farmácias do Município, para entrar em vigor a partir do dia 1 de janeiro de 2017, apresentada pelo Secretariado Técnico dos Serviços Farmacêuticos — Gabinete de Farmácia e do Medicamento ARSC da
Administração Regional de Saúde do Centro, lP.
Ponto 8— Processo de Loteamento LU•LOT 5/2016. Tavares, Santos & Lopes, SA. Aceitação de
Hipoteca
Pelo Senhor Presidente foi presente um oficio remetido pela empresa Tavares, Santos & Lopes, SA,
requerendo à Câmara Municipal a aceitação de hipoteca sobre o Lote n.° 259 da Urbanização da Quinta
da Carapalha, em Castelo Branco, a favor do Município de Castelo Branco, como garantia para a boa
execução das obras de urbanização do loteamento LU-LOT 5/2016, aprovado em reunião de Câmara
municipal de 07/10/2016.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aceitar a hipoteca sobre o Lote n.° 259 da
Urbanização da Quinta da Carapalha, em Castelo Branco, a favor do Município de Castelo Branco, como garantia para a boa execução das obras de urbanização do loteamento LU-LOT 5/2016, aprovado em reunião de Câmara municipal de 07/10/2016, proposta pela empresa Tavares, Santos & Lopes, SA.
Mais, deliberou dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para outorgar a
escritura de hipoteca do referido lote.
Ponto 9— Prorrogação de Prazo de Empreitada. Requalificação da Avenida Afonso de Paiva
Pelo Senhor Presidente foï presente a informação com o n.° 6413, de 26/10/2016, da Divisão de Obras,
Equipamentos e lnfraestruturas, relativa a um pedido de prorrogação de prazo de término da empreitada para Requalificação da Avenida Afonso de Paiva, pelo prazo de cinquenta e sete dias, alegando o empreiteiros que “o elevado aglomerado populacional na zona da obra e a necessidade de manter transitáveis todos os acessos às habitações, garagens, comércio local foram fatores que influenciaram os rendimento da produtividade dos trabalhos” e, também, o facto de que “o inverno rigoroso que se fez sentir
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Na informação pode ler-se o seguinte texto: Em resposta ao ofício da empresa Duafar, Construção Civil e
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Obras Públicas, Lda, relativamente ao pedido de prorrogação de prazo, vêm estes serviços informar que, efetivamente, o facto desta zona ter uma elevada densidade populacional tem levado à necessidade de manter circuláveis as zonas de acesso a lotes e garagens, apesar da circulação do público em geral, se encontrar condicionada. Face á particularidade da obra em causa, com grande volume de infraestruturasexecutadas e que envolveram trabalhos de escavação e aterro com grande dimensão e dificuldade técnica
superior ao normal, verificou-se que, efetivamente, as condições climatéricas registadas até ao inicio de junho, vieram dificultar o desenvolvimento destes trabalhos. Assim, face ao exposto, a fiscalização considera que se reúnem as condições necessárias para se aceitar este pedido de prorrogação até ao dia
31 de dezembro de 2016”.
Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias: “Não é aceitável que numa obra que traz tantos inconvenientes aos moradores e comerciantes da Avenida Afonso Paiva, e que a autarquia se deveria ter preocupado em reduzir ao máximo o tempo da mesma, venha a agora tentar aprovar mais uma prorrogação de prazo em dois meses. Mais ainda assente em pressupostos falsos. A existência de moradores e necessidade de manter vias de acesos às habitações (o que nem sempre foi feito), já era conhecida antes da obra se iniciar e do concurso ter sido realizado. Quanto às condições atmosféricas,
quase não chove desde Maio, e ainda presenciámos periodos da obra em que ninguém lá estava a
trabalhar. Esta prorrogação de prazo, representa uma falta de respeito para com os moradores, comerciantes e outros utentes da zona, e como tal os vereadores do PSD votam contra a mesma.”
Tomou a palavra o Senhor Presidente, tendo referido que esta obra se reveste de alguma complexidade devido à necessidade de manter transitáveis os acessos às habitações e que se verificaram diversas intempéries que afetaram a normal realização dos trabalhos da empreitada. Além do mais, o Senhor Presidente lembrou que a empresa ainda parou durante o normal periodo de férias, tendo este facto afetado, igualmente, a execução dos trabalhos”.
A Câmara Municipal deliberou, por maioria de seis votos a favor e dois votos contra, por parte dos
Senhores Vereadores eleitos pela lista do PSD, autorizar a prorrogação do prazo de término da
empreitada de Requalificação da Avenida Afonso de Paiva, solicitada pela empresa Duafar, Construção
Civil e Obras Públicas, Lda, pelo período de cinquenta e sete dias, a titulo gracioso, ou seja, desde que
não resultem quaisquer pagamentos extra, revisão de preços ou qualquer outro ónus para a Câmara Municipal.
APROVAÇÃO DE ATA EM MINUTA
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De acordo com o disposto no n.° 3 do artigo 57.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara
Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a ata em minuta, a fim das respetivas deliberações
produzirem efeitos imediatos.
CONCLUSÃO DE ATA
E não havendo mais assuntos a tratar foi pelo Senhor Presidente encerrada a reunião eram 10 horas,
da qual se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Senhor Presidente e por mim, Francisco José Alveirinho Correia, que a secretariei.
O Presidente da Câmara
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O Secretário
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