• Nenhum resultado encontrado

Curriculum Vitae. Informação pessoal. Lopes, Helena Maria Mateus de Vasconcelos Abreu. Habilitações. Carreira Profissional. Nome

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Curriculum Vitae. Informação pessoal. Lopes, Helena Maria Mateus de Vasconcelos Abreu. Habilitações. Carreira Profissional. Nome"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Curriculum Vitae

Informação pessoal

Nome

Lopes, Helena Maria Mateus de Vasconcelos Abreu

Morada Rua Estado da India, n.º 34, 13 Dto., 2685-002 Sacavém, PORTUGAL

Telefone + 351 21 7945140

Endereço de e-mail helena.lopes@tcontas.pt Nationalitdade Portuguesa

Data de nascimento 28 Novembro 1960

Habilitações

1987 Licenciatura em Direito, ramo de Ciências Jurídico-Políticas, pela Universidade de Lisboa (Faculdade de Direito)

2004 Diplomada com o Curso de Alta Direção em Administração Pública, pelo Instituto Nacional de Administração

2004 Certificação profissional e pedagógica como formadora de adultos (IEFP)

Carreira Profissional

Desde 2007 Juíza Conselheira no Tribunal de Contas de Portugal

Neste âmbito, assegura o julgamento de processos e a coordenação de auditorias, apresentando e votando os correspondentes relatórios, como juiz singular e membro de coletivos, quer em 1.ª quer em 2.ª instância.

Está colocada na 1.ª Secção do Tribunal e é relatora de casos principalmente relacionados com contratação pública, parcerias público-privadas, financiamentos e endividamento público, do Estado, Autarquias Locais e Empresas Públicas. Muitos dos casos envolvem financiamento europeu. Membro da Comissão Permanente do Tribunal de Contas, com responsabilidades designadamente no campo do planeamento estratégico do Tribunal e da emissão de pareceres sobre projetos e propostas legislativas em matéria financeira.

Como Juíza Conselheira, desenvolve competências que envolvem simultaneamente capacidades técnicas no âmbito jurídico e financeiro, capacidades de decisão individual, de funcionamento colegial e de consensualização e capacidades de coordenação e liderança de equipas. Estas competências são exercidas num quadro de permanente e elevada independência e de constante preocupação ética.

Tem também exercido funções de natureza internacional, detalhadas mais à frente, que envolvem um conhecimento aprofundado dos sistemas de controlo financeiro externo e das normas internacionais de auditoria e uma significativa experiência de trabalho em ambientes multiculturais e de cooperação técnica.

(2)

1996-2007 Subdiretora Geral do Tribunal de Contas

Nesta qualidade, competiu-lhe apoiar a atividade do Tribunal de Contas, enquanto secretária das 1.ª e 3.ª Seções e enquanto dirigente dos serviços de apoio. Exerceu competências delegadas relativamente a toda atividade operativa dependente daquelas seções, o que implicava o planeamento, coordenação e direção, acompanhamento e revisão da atividade de fiscalização desenvolvida nos serviços técnicos de apoio ao Tribunal. Estes serviços efetuam a análise técnica dos processos submetidos à apreciação do Tribunal e realizam as auditorias por ele determinadas. Exerceu também poderes delegados no âmbito do recrutamento e gestão de recursos humanos, formação e cooperação técnica. Coordenou o Conselho de Coordenação da Avaliação do Desempenho de todo o pessoal. Foi responsável pelos planos anuais de formação e pela coordenação das respetivas ações de capacitação: cursos, seminários e estágios. Coordenou a cooperação técnica bilateral e multilateral com outras instituições superiores de controlo, designadamente no âmbito dos países de língua portuguesa e das organizações europeia, latino-americana e mundial dos tribunais de contas e instituições congéneres.

Assegurou a permanente coadjuvação do Diretor Geral do Tribunal e substitui-o sempre que necessário em todas as áreas de atuação da instituição.

Coordenou diretamente vários grupos de trabalho, designadamente para a gestão da qualidade da organização, para o reforço da gestão ética da mesma, para a elaboração de manuais de procedimentos e instituição de procedimentos de controlo interno, para a avaliação da instituição, para a elaboração de instruções e para a revisão de diplomas legislativos relativos ao Tribunal. Neste período foi também membro do Conselho Administrativo, substituto do respetivo Presidente, e, consequentemente, responsável financeira pela gestão.

Enquanto Subdiretora Geral, relevaram sobretudo competências de natureza estratégica, técnica (jurídica e financeira), de direção e liderança, de gestão de conflitos, de trabalho em equipa, de lealdade institucional e pessoal, de independência técnica e de representação externa. A cooperação externa teve também neste período uma grande relevância.

1989-1996 Contadora Chefe no Tribunal de Contas

Enquanto contadora chefe, competiu-lhe gerir unidades orgânicas de fiscalização, no âmbito da contratação pública e no âmbito das atividades das autarquias locais. As unidades procediam à verificação preliminar de atos sujeitos à fiscalização do Tribunal, verificando a sua conformidade com as leis e procedimentos aplicáveis e submetendo aos juízes as questões a decidir. A chefe planeava, implementava e revia todas as atividades da unidade, assegurava a coordenação com o Tribunal, elaborava pareceres jurídicos e assegurava o interface com os serviços fiscalizados.

Neste âmbito, destacam-se como valências mais relevantes a capacidade de planeamento e de execução eficaz, o permanente acompanhamento das atividades e do cumprimento dos respetivos requisitos e prazos, a capacidade de supervisão e de coaching das equipas, a capacidade técnica e de revisão do trabalho apresentado e a cooperação e cuidado nas relações com o exterior.

1981-1989 Técnica, técnica superior e auditora no Tribunal de Contas

Neste âmbito foram exercidas funções de fiscalização, controlo e consulta jurídica no quadro dos processos sujeitos à apreciação do Tribunal de Contas. As competências exercidas prendiam-se sobretudo com rigor técnico, capacidade analítica, independência técnica e objetividade, trabalho em equipa, capacidade de realização e cumprimento de objetivos e comportamento ético e profissional.

Experiência internacional

Desde 1996 Assinala uma elevada experiência de trabalho internacional e em ambiente multicultural, sobretudo desde 1996, no âmbito da cooperação técnica com outras instituições, desenvolvida quer enquanto Subdiretora Geral quer enquanto Juíza Conselheira. Esta experiência implica o conhecimento dos vários modelos de controlo financeiro, do respetivo contexto, características e virtualidades, bem como o domínio dos standards internacionais de controlo financeiro e auditoria (ISSAIs). Implica também a identificação dos assuntos emergentes em matéria de controlo financeiro e a capacidade de refletir e encontrar respostas para os mesmos. Referem-se como mais relevantes as seguintes áreas:

(3)

Comité de Contacto das Instituições Superiores de Controlo da União Europeia: Representou o

Tribunal em reuniões anuais deste Comité. Foi membro ativo de 3 grupos de trabalho criados pelo Comité para o estudo e harmonização do controlo da contratação pública no contexto das diretivas europeias. Coordenou a preparação das checklists para a auditoria financeira e de conformidade dos processos de contratação pública em contexto europeu, a publicação editada sobre a matéria e a realização de um seminário internacional sobre as mesmas. Participou em grupos de trabalho para coordenar e prestar apoio aos tribunais de contas dos países candidatos à União Europeia e para coordenar a cooperação técnica entre tribunais. Participou, como perita nacional, no painel de peritos que em 2005, a pedido do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia, se pronunciou sobre o sistema integrado de controlo da execução financeira comunitária.

EUROSAI (European Organisation of Supreme Audit Institutions): Foi membro do Comité de

Formação da EUROSAI entre 2000 e 2007, com a responsabilidade da formação em matéria da utilização de novas tecnologias em auditoria e da avaliação geral das ações formativas desenvolvidas. Participou nos Grupos de Trabalho para as Tecnologias de Informação em Auditoria e para a Auditoria Ambiental. Tem sido membro das equipas de preparação dos planos estratégicos da EUROSAI. Entre 2011 e 2014, durante a presidência portuguesa da organização, coordenou a implementação do plano estratégico da mesma, chefiando a equipa de governação e comunicação composta por tribunais de contas de 8 países. Coordenou e participou ainda nas equipas relativas à capacitação técnica, aos standards profissionais e à partilha de conhecimento. Participa, ainda, atualmente em todas estas equipas, assegurando a transição para as presidências seguintes. Preside, desde a sua criação, em 2011, e ainda atualmente, à Task Force para a Auditoria e Ética da EUROSAI. Esta Task Force tem identificado os aspetos necessários e produzido orientações para reforçar o comportamento ético nas instituições superiores de controlo e para assegurar a sua adequada gestão e tem ainda desenvolvido orientações e metodologias para que as auditorias dos tribunais de contas e instituições congéneres passe a integrar a apreciação de aspetos éticos e a avaliação da implementação de infraestruturas de promoção da integridade nos serviços públicos. Representou o Tribunal de Contas português em várias Conferências conjuntas da EUROSAI com a OLACEFS, ASOSAI, ARABOSAI e AFROSAI (organizações latino-americana, asiática, árabe e africana de instituições superiores de controlo financeiro), tendo coordenado a organização de uma delas em Lisboa.

INTOSAI (International Organisation of Supreme Audit Institutions): No quadro da organização mundial dos Tribunais de Contas, que funciona no âmbito da ONU, tem participado nos grupos de trabalho sobre auditoria da contratação pública (que prepara guidelines para a execução dessas auditorias), no Comité conjunto da INTOSAI com os doadores internacionais (que, entre outros trabalhos, preparou um quadro de referência para a avaliação das instituições superiores de controlo) e no grupo de revisão da ISSAI 30 (Código de Ética da INTOSAI). O standard ético de auditoria pública foi fortemente influenciado pelo trabalho que tem sido desenvolvido na acima referida Task Force sobre Auditoria e Ética e prevê-se que seja aprovado no final do ano, no Congresso da INTOSAI.

Comunidade dos Tribunais de Contas dos países de Língua Portuguesa: No âmbito desta

comunidade, e enquanto Subdiretora Geral do Tribunal, foi responsável pelo Centro de Estudos e Formação e pelo Comité de Cooperação Técnica da organização entre 1996 e 2007. A estes órgãos incumbe a preparação e execução do plano de cooperação técnica e o desenvolvimento dos estudos e das ações necessárias ao apoio aos vários tribunais membros da organização, que incluem os países africanos de expressão portuguesa mas também Brasil, Macau e Timor. Foi ainda membro do comité diretivo do projeto de desenvolvimento da Câmara de Contas do Tribunal Administrativo de Moçambique, com financiamento sueco e responsabilidade técnica portuguesa. Colaborou com as várias instituições da comunidade no âmbito da definição de ações de capacitação e do apoio técnico concreto em áreas de desenvolvimento estratégico, revisão legislativa, liderança, avaliação, ações e metodologias de controlo e auditoria, controlo da contratação pública, ética e gestão de recursos humanos.

União da Europa Ocidental: Comissária de Contas desta organização para o período de 2006-2008 Membro de equipas de Peer Review (revisão por pares): Foi membro das equipas que

procederam à revisão por pares do Tribunal de Contas Europeu, do Tribunal de Contas de Cabo Verde e do Tribunal de Contas da Argélia, tendo produzido relatórios e apresentado as conclusões da avaliação aos referidos tribunais e a entidades externas.

(4)

Organisação e coordenação de diversas conferências internacionais, seminários e workshops,

designadamente sobre independência das instituições superiores de controlo, sobre a articulação e cooperação entre essas instituições e os parlamentos, sobre a utilização das novas tecnologias em auditoria, sobre controlo da contratação pública, sobre auditoria de gestão, sobre qualidade em auditoria, sobre os poderes jurisdicionais das instituições de controlo financeiro, sobre ética nos tribunais de contas e instituições congéneres, sobre auditoria de ética, sobre metodologias de auditoria, sobre sustentabilidade financeira, sobre responsabilidade financeira, sobre transparência e liderança, sobre o papel das ISCs na prevenção da fraude e da corrupção, etc. Para além do domínio das matérias em causa, esta atividade implica capacidades de reunir os assuntos, os especialistas e os métodos necessários a produzir valor acrescentado e conseguir uma real partilha e aquisição de conhecimento.

Apoio a Instituições de Controlo em processo de adesão à União Europeia: Realização de ações concretas de apoio aos Tribunais de Contas da Polónia, Eslovénia e Estónia no âmbito da preparação do processo de adesão à UE.

Outra experiência

2001-2007 Representante do Tribunal de Contas português no Conselho Coordenador do Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado. O Tribunal participa neste Conselho como observador para efeitos de coordenação das atividades de controlo e de partilha dos respetivos resultados.

Foi ainda impulsionadora e membro ativo da Seção Especializada de Formação deste Conselho. Neste âmbito, foram definidas ações de formação estruturadas e conjuntas para auditores e inspetores e desenvolvidas várias edições dessa formação, que incluiu o âmbito de cada nível de controlo, as metodologias de fiscalização e a ética e deontologia dos fiscalizadores.

2005-2006 Membro convidado da comissão governamental de revisão das carreiras e remunerações da Administração Pública.

Desde 2003 Membro do Conselho Consultivo do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa.

Desde 1990 Desenvolve há muitos anos atividades de formação profissional, no âmbito nacional e internacional, utilizando meios pedagógicos adequados à formação de adultos, os quais envolvem relevantes elementos de interatividade. Estas ações têm sido desenvolvidas em matérias relativas designadamente à gestão financeira, à auditoria pública, à responsabilidade financeira, ao controlo da contratação pública e à ética pública. Os destinatários destas ações são muito variados, incluindo-se serviços públicos, autarquias locais, instituições de formação, organizações de profissionais, universidades e institutos (incluindo, por exemplo, as Faculdades de Direito da Universidade Clássica e da Universidade Católica e o ISCTE), as escolas de administração pública e outras instituições de controlo. Internacionalmente, e para além das instituições congéneres do Tribunal de Contas, tem colaborado neste âmbito, por exemplo, com a ENA (França) e as escolas de administração da Dinamarca e China, com o EIPA, com o Conselho da Europa, com a OCDE, com a IDI (organização formativa da INTOSAI) e com a organização europeia dos auditores internos. Algumas das ações desenvolvidas são em regime de e-learning.

Publicações

 Publicou vários artigos em revistas nacionais e estrangeiras, sobretudo revistas ligadas às instituições superiores de controlo financeiro (Tribunais de Contas de Portugal, Espanha, Polónia e EUROSAI), alguns em co-autoria e no âmbito dos grupos em que trabalhou, sobre as seguintes matérias:

 Controlo da gestão de pessoal  Função dos Tribunais de Contas  Controlo da contratação pública

 Controlo financeiro do governo eletrónico  Avaliação dos serviços públicos

 Formação de auditores

 Papel das ISCs na prevenção da corrupção  Gestão da ética e auditoria da ética

(5)

Línguas

 Effects of European Union Accession- Part 2: External Audit. Portugal (OECD)

 Report concerning the functioning of Supreme Audit Institutions in the Context of European Integration (OECD)

 Public Procurement Audit: checklists for the financial and compliance audit of public

procurement in a EU context

 2012, Finanças da União Europeia, Coordenação de João Ricardo Catarino e José

Tavares, Capítulo sobre “As responsabilidades inerentes à actividade financeira na

EU”.

Língua materna Português Outras línguas

Compreensão

Expressão oral

Expressão escrita

Oral Escrita

Inglês Muito boa Muito boa Muito boa Muito boa

French Muito boa Muito boa Média Média

Spanish Muito boa Muito boa Baixa Baixa

Competências de TI

Utilizadora de ferramentas Office como Word, Excel, Powerpoint and Paint, Prezzi e funcionalidades da Internet . Utilizadora ativa de software de e-learning Moodle e Blackboard.

Referências

Documentos relacionados

10h25 O PROCESSO DE VISIBILIDADE EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES DE MARKETING NO GERENCIAMENTO E GESTÃO DO CONHECIMENTO. JANDA TAMARA

a) Na doença de Crohn dos cólons, ao contrário da reto- colite ulcerativa, o reto tende a se apresentar pouco comprometido ou até mesmo endoscopicamente normal. b)

Com base no trabalho desenvolvido, o Laboratório Antidoping do Jockey Club Brasileiro (LAD/JCB) passou a ter acesso a um método validado para detecção da substância cafeína, à

Após a colheita, normalmente é necessário aguar- dar alguns dias, cerca de 10 a 15 dias dependendo da cultivar e das condições meteorológicas, para que a pele dos tubérculos continue

Os resultados revelam que os estudantes apresentaram dificuldades na elaboração dos mapas conceituais devido a não utilização deste instrumento no processo de ensino, porém

Para preparar a pimenta branca, as espigas são colhidas quando os frutos apresentam a coloração amarelada ou vermelha. As espigas são colocadas em sacos de plástico trançado sem

Como material vegetal, utilizou-se as cascas do Croton urucurana , que foram submetidas a macerações exaustivas com n-hexano, acetato de etila e etanol,

Diante dos potenciais impactos no ciclo hidrológico da Amazônia decorrentes da mudança do clima global, previstos pelos modelos climáticos, uma importante questão