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IDENTIDADE DE GÊNERO: processo de reconhecimento com ou sem cirurgia

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IDENTIDADE DE GÊNERO:

processo de reconhecimento com ou sem cirurgia

Tereza Rodrigues Vieira

Pós-Doutorado em Direito pela Université de Montreal, Canadá.

Mestre e Doutora em Direito pela PUC-SP e Université Paris Especialista em Bioética Faculdade de Medicina da USP , São Paulo. Especialista em Sexualidade Humana pela Sbrash Docente do Mestrado em Direito Processual e Cidadania na UNIPAR. Membro da Comissão Estatuto da Diversidade Sexual da OAB-Federal Advogada em São Paulo. terezavieira@uol.com.br

(2)

OBRAS

(3)
(4)
(5)

>A pessoa trans pode usar um

nome social

?

>É preciso realizar

cirurgia e acompanhamento hormonal

para depois

proceder a mudança do registro civil quanto ao nome e ao gênero?

> O Oficial do Cartório toma alguma precaução ou altera RN de todos que

solicitarem?

>O Oficial do Cartório pode se

recusar

a proceder a mudança de nome e

gênero caso a pessoa “não pareça” transgênero?

>

Ações penais em

andamento

e

débitos

pendentes impedem a mudança do

nome e gênero no Registro Civil? E se for condenada?

> Pode o

pai

transgênero solicitar alteração do seu novo nome na Certidão de

Nascimento do

filho

? E se o

outro pai/mãe discordar

?

(6)

> Pessoa trans que foi casada precisa da

anuência do ex-cônjuge

pra

mudar o nome e gênero na

Certidão de Casamento

?

> As pessoas trans podem se candidatar nas

eleições

com nomes diversos

do primeiro registro de nascimento?

>

Menores de idade

podem mudar nome e gênero direto no Cartório

Registro Civil?

A pessoa que mudou nome e gênero pode se

arrepender

e voltar ao

nome anterior?

(7)

7

Escritório SP - 312 processos judiciais –

de 1997 a fevereiro de 2018

(8)

NOME SOCIAL

É aquele pelo qual as pessoas transgênero se autodenominam

e escolhem ser identificadas

em seu meio social.

DECRETO Nº 8.727, DE 28 DE ABRIL DE 2016

A presidenta Dilma Rousseff assinou decreto que permite o uso do nome social e o

reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da

administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Estados possuem normas para uso nome social

(9)

Como solicitar o uso do nome social no Enem 2020?

Entre na Página do Participante;

Entre na sua Página pelo Gov.br. Vá em "Tratamento Pelo Nome Social";

Responda "Sim" à pergunta "Você deseja solicitar atendimento pelo nome social?"; Informe seu nome social;

Escolha qual banheiro você deseja utilizar no dia da prova: feminino ou masculino; Envie uma foto recente;

Envie um imagem de um de seus documentos de identificação oficial com foto; Confirme suas informações.

Após isso, o pedido será analisado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela prova, e o resultado individualmente. Aqueles que não tiverem a solicitação aceita

, ainda terão 3 dias para

enviar outro documento para comprovação.

(10)

INCLUSÃO NOS BOLETINS DE OCORRÊNCIA

5/11/2015

Boletim de Ocorrência com espaços para

nome social

e motivação do crime,

decorrente da orientação sexual/identidade de gênero.(inclusive BO eletrônico,

Delegacia Eletrônica).

É facultativa à vítima a declaração.

2001- Lei Anti-homofobia SP- nº 10.948/2001

2006 - Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância -, decreto 50.594)

(11)

RESOLUÇÃO Nº CNJ Nº 270/2018,

Art. 1º Fica assegurada a possibilidade de uso do nome social às pessoas trans, travestis e transexuais usuárias dos serviços judiciários, aos magistrados, aos estagiários, aos servidores e aos

trabalhadores terceirizados do Poder Judiciário, em seus registros funcionais, sistemas e documentos...

Art. 2º Os sistemas de processos eletrônicos deverão conter campo especificamente destinado ao registro do nome social desde o cadastramento inicial ou a qualquer tempo, quando requerido. § 3º As testemunhas e quaisquer outras pessoas que não forem parte do processo poderão requerer

que sejam tratadas pelo nome social, nos termos do art. 1º desta Resolução.

§ 4º Os agentes públicos deverão respeitar a identidade de gênero e tratar a pessoa pelo prenome indicado nas audiências, nos pregões e nos demais atos processuais, devendo, ainda, constar nos

atos escritos. ...

Art. 3º Será utilizado, em processos judiciais e administrativos em trâmite nos órgãos judiciários, o”.

nome social em primeira posição, seguido da menção do nome registral precedido de “registrado(a) civilmente como...

(12)

1º. Março 2018 – Julgamento da ADI 4275 – ajuizada pela PGR (Procuradoria-Geral da

República, Débora Duprat) - O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a mudança do

nome e da menção do sexo diretamente em cartório,

sem necessidade

de:

- autorização judicial,

- cirurgia de redesignação sexual ou terapia hormonal,

- nem apresentar pareceres ou laudos médicos.

(13)

PROCESSO

(maiores de 18 anos, até fevereiro de 2018)

- Consulta (relato das dificuldades, escola, trabalho, vida social) - Pareceres Médicos e Psicológicos – pré e pós (Brasil e Exterior)

- Prova uso do nome diverso: cartas, crachás, postais, convites, e-mails antigos, carteirinhas, cartões de visita, declarações com firma reconhecida de pessoas que o conhecem e atestam o tempo

e constrangimentos sofridos em decorrência da discrepância do nome. - Certidões (só negativas?? Não)

-Competência??Família, Cível, Registros Públicos -AÇÃO

- Ministério Público (Promotor) -Juiz

-Julgamento antecipado da lide - PERICIA – (Médica –Psicológica) - AUDIÊNCIA (Requerente, Testemunhas)

- SENTENÇA - RECURSO

- Mandado - Registro Civil – DOCUMENTOS - Duração = 20 dias – 3 anos e meio

(14)

ADEQUAÇÃO NO REGISTRO CIVIL

* Centenas de decisões FAVORÁVEIS no Brasil–

1989 – Severino do Ramo Afonso (Recife) ➔ Silvia (“ aceitá-lo como mulher agride menos” )

- PARCIALMENTE FAVORÁVEIS

- João Bosco de Lima Nilo ➔ (Joanna) “transexual”

-- “masculino com fenótipo feminino em decorrência de cirurgia” -“feminino por decisão judicial” (2 casos)

“feminino transexual”

Escritório SP – clientes Brasil inteiro, EUA, Itália, Suiça, Espanha)

- 2011 – STJ – Homologação de Sentença Estrangeira - EUA - Em 2000 – só MP favorável

- Em 2000 - 1 desistência 312 casos – 4 TJ

(15)
(16)

Modelo Roberta Close

(17)
(18)

CASO ROBERTA CLOSE

Obs. Tenho autorização expressa da Roberta com os poderes de “comentar, emitir pareceres e opiniões acerca do caso”. Além disso, esta palestra tem caráter científico/pedagógico.

– 13/8/1989 (24 anos), Luís Roberto Gambine Moreira ➔ Dr. James

Dalrymple (Inglaterra).

1990 1a.ação.

1992 ganhou 1ª instância - Conceição Mousnier Promotora recorreu.

1997 reformulada STF.

2001 novo processo com outros profissionais:

Tereza Vieira,Luiz Airton

Saavedra de Paiva, Jalma Jurado, Dorina Epps, Berenice Mendonça, Elaine Costa ,

Marlene Inácio (P), Elisa Ugarte (P), Ronaldo Pamplona, Walter Pinto Jr, Fábio Tófoli .

Perícia (física)

4/3/2005 sentença

(19)

“COISA JULGADA”

Nova Ação - cirurgia autorizada CFM – ação de estado – não faz coisa julgada – evolução da

doutrina e da jurisprudência - novos laudos e exames- adequação sexo –

Parecer do Ministério Público:

Marcelo Carvalho Mota - que opinou pela procedência do pedido

“os pareceres e laudos médicos constantes dos autos são conclusivos no

sentido de que a requerente não possui apenas perfil psicológico feminino, como

também caracteres biológicos próprios de uma mulher.(...) Ademais, “se faz

necessário também, eliminar as situações de constrangimento, com intensa dor

moral, por que passa a requerente, ao ter que exibir no meio social identidade que

não é a sua realidade, mas decorrente de assento de cartório desconforme a sua

realidade -

hoje diagnosticada como verdadeira pela perícia recente”.

(20)

Juíza Leise Rodrigues Espírito Santo – 14p. Diz a sentença:

Estado deve (art. 1.º, inciso III da CF):

- fornecer o mínimo essencial para garantir a dignidade das pessoas (efeito positivo)

- proibir a prática de atos atentatórios a esse núcleo mínimo por parte do Estado (efeito negativo). * nada adianta ter direitos se não podemos exercê-los. Mesmo àqueles que não têm consciência da própria

dignidade devem tê-la respeitada, pois isto, não estabelece um simples ato de bondade, mas, um dever de solidariedade.

Assim, o desajuste somente agora compreendido, autoriza a retificação postulada. “O direito não pode

desamparar a parte autora, sendo cético às evoluções da ciência, pois assim como a Medicina, as normas e princípios estão sempre em mutação, e o Estado-Juiz deve entender que o homem é o objetivo da existência do

Direito, assim como da Ciência Médica”

(21)
(22)

MUDANÇA DE NOME E GÊNERO

NO REGISTRO CIVIL

1º. Março 2018 - O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a mudança do nome e da menção do sexo diretamente em cartório, sem necessidade de:

- autorização judicial,

- cirurgia de redesignação sexual ou terapia hormonal, - nem apresentar pareceres ou laudos médicos.

(23)

Provimento Nº 73

, de 28/06/2018

Dispõe sobre averbação da alteração do prenome e do gênero

nos assentos de

nascimento e casamento

de

pessoa transgênero

(24)

PROVIMENTO N.73, 28/06/2018

Qual a abrangência? Menores ?

(25)

PROVIMENTO N.73, 28/06/2018

Art. 1º Dispor sobre a averbação da alteração do prenome e do gênero nos assentos de nascimento e casamento de pessoa transgênero no Registro Civil das Pessoas Naturais.

Art. 2º Toda pessoa maior de 18 anos completos habilitada à prática de todos os atos da vida civil poderá requerer ao ofício do RCPN a alteração e a averbação do prenome e do gênero,

a fim de adequá-los à identidade autopercebida.

1º A alteração referida no caput deste artigo poderá abranger a inclusão ou a exclusão de agnomes indicativos de gênero ou de descendência.

(26)

PROVIMENTO N.73, 28/06/2018

Art. 4, § 6º A pessoa requerente deverá apresentar ao ofício do RCPN,

(27)

Provimento Nº 73/2018

-

Ações em

andamento e débitos pendentes

impedem a mudança

do nome e gênero? E se for condenada?

Art.4º.,9º

Ações em andamento ou débitos pendentes, [...]

não impedem a averbação da

alteração

pretendida, que deverá ser

comunicada aos juízos e órgãos competentes

pelo

ofício do RCPN onde o requerimento foi formalizado.

*(ex. cliente 2 processos criminais)

(28)

PROVIMENTO N.73, 28/06/2018

- Pode o

pai

transgênero solicitar alteração do seu novo nome na Certidão de

Nascimento do

filho

? E se o

outro pai/mãe discordar

?

Art.8º, 2º - A subsequente averbação da alteração do prenome e do gênero no registro

de nascimento dos

descendentes

da pessoa requerente dependerá da

anuência deles

quando relativamente capazes ou maiores

, bem como da de

ambos os pais

.

4º Havendo

discordância dos pais

ou do cônjuge quanto à averbação mencionada nos

parágrafos anteriores, o consentimento

deverá ser suprido judicialmente

.

(29)

Provimento Nº 73 de 28/06/2018

Pessoa trans que foi casada precisa da

anuência do ex-cônjuge

para

mudar o nome e gênero na

Certidão de Casamento

?

Art. 8º.

3º A subsequente averbação da alteração do prenome e do gênero no

registro de casamento

dependerá da anuência do cônjuge

.

4º Havendo discordância dos pais ou

do cônjuge

quanto

à averbação mencionada nos parágrafos anteriores,

o consentimento

deverá ser suprido judicialmente

.

(30)

A pessoa tem que

ser

trans ou

parecer

?

O Cartorário poderá se

negar

a mudar o

nome e gênero?

Provimento Nº 73 de 28/06/2018 EXCEÇÃO DE DÚVIDA

idade, má-fé, vício de vontade ou simulação quanto ao desejo real

da pessoa requerente, o registrador do RCPN fundamentará a recusa e

encaminhará o pedido ao juiz corregedor permanente.

Provimento nº 73 de 28/06/2018

A pessoa tem que

ser

trans ou

parecer

?

O Cartorário poderá se

negar

a mudar o

nome e gênero

?

Provimento Nº 73 de 28/06/2018

EXCEÇÃO DE DÚVIDA

Art. 6º

Suspeitando de fraude, falsidade, má-fé, vício de vontade ou

simulação quanto ao desejo real da pessoa requerente, o registrador do

RCPN fundamentará a recusa e encaminhará o pedido ao juiz

corregedor permanente.

(31)

A Procuradoria-Geral da República defende que a possibilidade de alteração do gênero fique restrita aos casos em que haja vivência de gênero como identidade (caso dos transexuais e travestis):

“ Não é demais exigir que haja um mínimo de exteriorização da vontade do trans de se identificar e ser

conhecido como do sexo oposto. Ou seja, não é razoável presumir o direito à alteração pretendida em relação ao

trans que não apresente processo mínimo de transformação de gênero que permita perceber essa vontade de identificação individual e social.

Ademais, não parece razoável reconhecer a vivência do gênero por mera funcionalidade (crossdressers, drag

queens, drag kings e transformistas) – e apenas por isso – como circunstância apta a gerar o direito à alteração

para o gênero no qual está travestido. “

BRASIL. Ministério Público Federal. Procuradoria-Geral da República. Parecer n.º 158560/2015 – ASJCIV/SAJ/PGR

apresentado no RE 670.422. Disponível em:

http://www.mpf.mp.br/pgr/institucional/procurador-geral-da-republica/informativo-de-teses/edicoes/informativo-no-40-de-04-08-2016/docs/re-670422_tema-761_alteracao-de-registro-de-transgenero_rev.pdf. Acesso em: 30 ago. 2018.

(32)

DIREITO AO ARREPENDIMENTO: DESTRANSIÇÃO

-

Caso a pessoa maior de 18 anos se arrependa,

poderá DESCONSTITUIR? Deve solicitar em Juízo?

3º A alteração referida no caput poderá ser desconstituída na via administrativa,

mediante autorização do juiz corregedor permanente, ou na via judicial.

(33)

Participação das pessoas transgênero utilizando seu nome social nas eleições, seja como candidatas ou

eleitoras, tendo ou não processada a alteração oficial no Cartório do RCPN.

Atualmente, a cota mínima de participação por gênero (binário) em vigor é de 30%. A cota mínima para candidatas mulheres concerne somente às eleições para os cargos legislativos, ou seja, de vereadora e deputada estadual, distrital ou federal. Candidatos homens e as candidatas mulheres devem corresponder 70%

e 30% do total de candidaturas (MORENO, 2018).

Resolução 23.609/2019 do TSE permitiu às mulheres trans concorrer às cotas femininas dos partidos políticos, reforçando que a reserva de vagas considera gênero, isto é, a forma como a pessoa se identifica, e não os

(34)
(35)

ERICA MALUNGUINHO

Erica Malunguinho é educadora, artista plástica e política brasileira. Em 2018,

elegeu-se

deputada estadual por São Paulo

, sendo a

primeira mulher transexual

da

Assembleia Legislativa de São Paulo,

55.223 votos

, pelo Partido Socialismo e Liberdade

(36)

ERIKA HILTON, eleita por um coletivo chamado Bancada Ativista, teve 149.844 votos, PSOL. Erika foi sem teto e quando tinha 22 anos, tentava comprar um passe escolar na Viação Itu, sua cidade natal. Mas a empresa se recusou a imprimir seu “nome social” no bilhete. São Paulo tem uma lei

estadual que protege os direitos das pessoas trans (decreto 55.588/ 2010), mas ela se estende apenas a instituições estatais, não à empresa privada com a qual Hilton entrou em conflito.

A disputa levou-a a lançar duas petições online defendendo que pessoas trans pudessem escolher seus próprios nomes. Disponível em:

(37)

2018

PERNAMBUCO ELEGE SUA PRIMEIRA DEPUTADA TRANS DA HISTÓRIA

A advogada Robeyoncé Lima compõe o coletivo “Juntas” que se uniu em prol de uma candidatura única, visando eleger representantes das minorias sociais. Além de Lima, foram eleitas na mesma

chapa a jornalista Carol Vergolino, a ambulante Jô Cavalcanti, a professora Kátia Cunha e a militante Joelma Carla.

O coletivo “Juntas”, filiado ao PSOL, recebeu mais de 38 mil votos e faz parte da coligação “A Esperança Não Tem Medo”, tendo como principal bandeira a participação das mulheres na

(38)

Eleições 2020 – 16/11/2020

“Dois transexuais estão entre os 10 vereadores mais votados de São Paulo”

Erika Hilton (PSOL) ficou em 6º lugar e Thammy Miranda (PL), em 9º. 'Mulher preta e trans eleita a

vereadora mais votada da cidade! Feminista, antirracista, LGBT', comemorou Erika. (Por Bárbara Muniz Vieira, G1 SP— São Paulo,16/11/2020)

(39)

Com recorde de candidaturas, 25 transgêneros se elegem no Brasil

Linda Brasil ( + votada, PSOL , Aracaju)

Duda Salabert (+ votada, 37.613 votos, PDT, Belo Horizonte-MG) “Quando uma

travesti avança, a sociedade inteira avança! Fizemos a Campanha sem imprimir um santinho, um panfleto ou adesivo. Foi uma campanha #lixozero. Foi uma campanha limpa no ponto de vista ambiental e ético! E digo: A pessoa mais votada da história de

Belo Horizonte é uma travesti!”

Paulinha da Saúde (MDB Eldorado dos Carajás/PA), Benny Briolly (PSOL -Niterói/RJ), Kará (PDT - Natividade/RJ), Paulette Blue (PSDB - Bom Repouso/MG),

Thabatta Pimenta (PROS Carnaúba dos Dantas/RN), Gilvan Masferrer (DC -Uberlândia/MG), Lins Robalo (PT - São Borja/RS), Regininha (PT - Rio Grande/RS),

Filipa Brunelli (PT - Araraquara/SP), Isabelly Carvalho (PT - Limeira/SP), Anabella Pavão (PSOL - Batatais/SP), Regininha Lourenço (Avante - Araçatuba/SP), Lorim de

Valéria (PDT - Pontal/SP), Tieta Melo (MDB - São Joaquim da Barra/SP), Rebecca Barbosa (PDT - Salesópolis/SP), Yasmin Prestes (MDB - Entre-Ijuís/RS), Titia Chiba

(PSB - Pompeu/MG), Brenda Ferrari (PV - Lapa/PR) e Dandara (MDB - Patrocínio Paulista/SP.

Brenda Ferrari é diretora de uma escola em Lapa-PR.

(https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2020/11/16/com-recorde-de-candidaturas-16-transexuais-e-travestis-se

(40)

05/04/2021 -

PANDEMIA - TRANS VULNERÁVEIS

A vereadora Duda Salabert, da ONG Transvest, que distribuiu renda e cestas básicas para 148 mulheres trans e travestis (Gabryella Garcia, Ecoa, Blumenau (SC) "Sabíamos que a realidade iria afetar consideravelmente travestis e trans do país, já que 90% delas estão na

prostituição e fora do mercado formal de trabalho. Segundo a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) só 4% estão no mercado formal, então a gente precisava fazer uma ação para não morrerem de fome durante o isolamento social. Há ainda o agravante de que grande parte delas não tem renda e nem endereço devido às questões de vulnerabilidade social, e parte significativa não teria sequer acesso ao auxílio emergencial do governo federal", explica. No total, foram beneficiadas 132 travestis adultas e 16 travestis idosas. São consideradas idosas aquelas acima de 35 anos, idade que, segundo a União Nacional LGBT, é a expectativa de vida para mulheres trans e travestis no Brasil. Disponível: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/04/05/ong-de-belo-horizonte-ofereceu-renda-minima-para-travestis-e-mulheres-trans.htm

(41)

05/04/2021 -

PANDEMIA - TRANS VULNERÁVEIS

Explica Duda Salabert:

“Pretendemos alugar

um espaço

que seja transformado em local para

geração

de renda

para a população trans, e também pedagógico. Vamos ter cursos de

idiomas, cursinho pré-vestibular, educação para jovens adultos, teatro e

queremos qualificar a mão de obra para que o espaço possa gerar renda. Elas

poderão vender artesanatos e roupas criadas pelo projeto, por exemplo.

Sabemos que com a pandemia o cenário de crise econômica se aprofunda e

quem mais sofre é a população de extrema vulnerabilidade. Com o aumento

do desemprego não vão contratar pessoas trans, então precisamos gerar essa

renda e emprego", explica.

https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/04/05/ong-de-belo-horizonte-ofereceu-renda-minima-para-travestis-e-mulheres-trans.htm

(42)
(43)

9/9/2019

GAROTO TRANS DE 8 ANOS COMEMORA NOVO RG COM NOME SOCIAL Desde 20 de agosto de 2019 o estado de São Paulo passou a emitir a nova

cédula com o uso do nome social – com o qual a pessoa se identifica – antes da alteração do registro civil, que só pode ser feito após a maioridade., administrativamente . Exceto, se ingressar com ação judicial.

Eduardo Lopes Freitas, 8 anos, de Pindamonhangaba-SP, se reconhece como menino há quatro anos e passou para o registro o nome social depois

de mudança na cédula de identidade.

"O que me deixa feliz é que agora eu vou ser chamado pelo que eu sou", disse Eduardo

"Agora quando eu for ao médico, por exemplo, vou ser chamado pelo meu nome, pelo que eu sou", disse o menino.

Disponível em: https://bvnewsms.com.br/crianca-transgenero-de-8-anos-adota-nome-social-no-rg-vou-ser-chamado-pelo-que-eu-sou/

(44)

Poupatempo começa a emissão do novo modelo de RG

Inclusão do nome social pessoa trans

O novo documento possibilita que o cidadão inclua seu nome social no documento, mesmo sem necessidade de alteração do registro civil.

O novo modelo é uma solicitação do Governo Federal publicada em 2019, onde se implanta o DNI (Documento Nacional de Identidade)

(45)

Para solicitar a

inclusão do nome social

na

carteira de identidade, basta se dirigir ao posto

de identificação mais próximo para preencher o

requerimento e a

autodeclaração

,

garantindo ser

transexual ou travesti.

É importante ressaltar

que, nesses casos, SOMENTE é possível alterar o

primeiro nome ou nome composto.

(46)

IDADE PARA CIRURGIA NO BRASIL

CFM em 2013 – (idade mínima 21 anos para cirurgia)

2013 - Cliente X (segredo de justiça)

nome 14 anos (ingresso da Ação e Sentença)

emancipação 16 anos – retirada dos testículos cirurgia aos

18 anos -

Ação Gênero 18 anos

Em processo tramitado em São Paulo, em um dos fóruns da capital, em 2013, obteve-se êxito em pedido judicial de menor para a adequação do Registro Civil. A magistrada do caso ponderou:

[...] Não é justo nem aceitável submeter a requerente a mais alguns anos de sofrimentos, angústia,

vexames e vergonhas. Se há uma medida judicial que pode contribuir com o seu bem-estar, com a sua adequação à sociedade, com seu amor próprio, que vai lhe deixar mais feliz, e até mais preparada para enfrentar todas as dificuldades que a vida lhe reserva, não há motivo justo para o judiciário lhe voltar

às costas. Não permitir a referida alteração, com fundamento exclusivamente em sua menoridade, corresponderia a condená-la a conviver por mais três anos com os conflitos que a atormentam e, inegavelmente, atingem a dignidade da pessoa humana protegida pela Constituição Federal. [...]. Assim,

ante o exposto, ausentes indícios de prejudicialidade para terceiros, manifesto-me favoravelmente à pretensão contida na inicial. (VIEIRA, 2013, p. 22-24)

(47)

2016 – Mato Grosso

A justiça de Mato Grosso autorizou a mudança do registro de nascimento de uma criança

de

9 anos

que nasceu menino, mas se comporta e se vê como menina.

Além do laudo dos especialistas, o juiz também ouviu a criança. Foram 2 depoimentos em

uma sala adaptada para o público infantil. A psicóloga usou objetos lúdicos para obter

informações. E as conversas foram acompanhadas em tempo real para sanar todas as

dúvidas.

Segundo o juiz Anderson Candiotto:

"Esse registro público, ele não pode ser maior do que a própria pessoa que ele espelha,

é

o ato público que tem que ser corrigido para se moldar através dessa retificação, impedir

situações de constrangimento para essa criança

”. (MENINO, 2016)

(48)

Março 2017 – PERNAMBUCO

JUSTIÇA DE PERNAMBUCO CONCEDE GUARDA DE

CRIANÇA TRANSEXUAL PARA MULHER TRANS

Juíza de Pernambuco concedeu a guarda de uma criança transexual de 9 anos para um casal de

professores de Mairiporã (SP). A mãe da menina, Alexya L.E, professora e pastora, também é transgênero. Os pais, já haviam adotado um menino especial e estão casados há 7 anos.

Ana Maria tem 10 anos, e nasceu “menino”, mas sempre se identificou como garota, viveu por 18 meses em um abrigo, localizado em Jaboatão dos Guararapes (PE). O casal a encontrou através dos

serviços da Coordenadoria da Infância e Juventude do Estado (CIJ) e da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) de Pernambuco. (IBDFAM, 2017) Foto : CEERT

Disponível em: http://www.ibdfam.org.br/noticias/6135/Justi%C3%A7a+de+Pernambuco+concede+guarda+de+ crian%C3%A7a+transexual+para+mulher+trans

(49)

“O silêncio covarde do legislador é vencido pela sensibilidade da Justiça,

que se abebera da produção doutrinária a qual, de forma responsável,

evidencia a necessidade de enlaçar no âmbito da tutela jurídica a

realidade da vida como ela é.”

(Maria Berenice Dias, Prefácio da obra Transgêneros, organizada por Tereza Rodrigues Vieira)

(50)

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