• Nenhum resultado encontrado

PRF Polícia Rodoviária Federal 347 QUESTÕES. 3ª edição. Carreiras de Polícias. COMENTADAS Alternativa por alternativa por autores especialistas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PRF Polícia Rodoviária Federal 347 QUESTÕES. 3ª edição. Carreiras de Polícias. COMENTADAS Alternativa por alternativa por autores especialistas"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

2018

COORDENAÇÃO

LEANDRO BORTOLETO

ROGÉRIO SANCHES CUNHA

Carreiras de Polícias

PRF – Polícia

Rodoviária Federal

347

QUESTÕES

COMENTADAS

Alternativa por alternativa por autores especialistas

3ª edição

(2)

Legislação

Relativa ao DPRF

Julio Ponte

TABELA DE INCIDÊNCIA DE QUESTÕES

Distribuição das questões organizada por ordem didática de assuntos

Assunto N. de

questões Peso

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 61 91,04%

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 6 8,96%

(3)
(4)

 QUESTÕES

1. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

1.1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

• Lei nº 9.503/97, artigos 1º a 4º

01. (Funrio – Policial Rodoviário Federal/2009) O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se pelo Código de Trânsito Brasileiro instituído pela lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Assim, é correto afirmar que:

a) O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades compo-nentes do Sistema Estadual de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competên-cias, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.

b) Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, sendo necessária a comprovação de culpa, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

c) Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, não incluindo neste caso a preservação da saúde e do meio--ambiente.

d) Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em gru-pos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.

Legislação

Relativa ao DPRF

Julio Ponte

e) As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ressalvados os veículos estrangeiros e as pessoas nele expressa-mente mencionadas.

COMENTÁRIOS.`

Alternativa correta: letra “d”: é exatamente o que dispõe o art. 1º, § 1º, da Lei nº 9.503/97, o Código de Trânsito Brasileiro – CTB: considera-se trânsito a utili-zação das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circu-lação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.

Alternativa “a”: o trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito (art. 1º, § 2º).

Alternativa “b”: os órgãos e entidades compo-nentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de progra-mas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro (art. 1º, § 3º). Se a responsabi-lidade é objetiva, não é necessária a comprovação de culpa por parte dos agentes para que haja a reparação do dano.

Alternativa “c”: os órgãos e entidades de trân-sito pertencentes ao Sistema Nacional de Trântrân-sito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente (art.1º, § 5º).

Alternativa “e”: as disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprie-tários, condutores dos veículos nacionais ou estran-geiros e às pessoas nele expressamente mencionadas (art. 3º).

(5)

Revisaço® • Julio Ponte

428

1.2. SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

• Lei nº 9.503/97, artigos 5º a 25

02. (Funrio – Policial Rodoviário Federal/2009) O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Fede-ral e dos Municípios que tem por finalidade o exer-cício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de con-dutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades. NÃO compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades:

a) Os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e a Polícia Rodoviária Federal.

b) O Conselho Nacional de Trânsito – Contran, coor-denador do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo; os Conselhos Estaduais de Trânsito – CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal – Contrandife, órgãos normativos, con-sultivos e coordenadores; e a Polícia Federal. c) A Polícia Rodoviária Federal; as Polícias Militares

dos Estados e do Distrito Federal; e as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI. d) O Conselho Nacional de Trânsito – Contran,

coor-denador do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo; os Conselhos Estaduais de Trânsito – CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal – Contrandife, órgãos normativos, con-sultivos e coordenadores.

e) A Polícia Rodoviária Federal; as Polícias Milita-res dos Estados e do Distrito Federal; as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI; os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

COMENTÁRIOS.`

› Nota do autor: a composição do Sistema Nacio-nal de Trânsito (SNT), prevista no art. 7º do CTB, é recor-rente nas provas sobre Legislação de Trânsito.

Alternativa correta: letra “b” (responde todas as alternativas): compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades: o Conselho Nacional de Trânsito – Contran, coordenador do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo; os Conselhos Estaduais de Trânsito – CETRAN e o Conselho de Trânsito do Dis-trito Federal – Contrandife, órgãos normativos, consulti-vos e coordenadores; os órgãos e entidades executiconsulti-vos

de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; a Polícia Rodoviária Federal; as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI. O erro da alternativa foi mencionar que a Polícia Federal com-põe o SNT.

03. (Funrio – Policial Rodoviário Federal/2009) Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios orga-nizarão os respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações. Sobre as competências atribuídas aos respectivos órgãos e entidades que compõem o Sistema Nacional de Trân-sito é correto afirmar que

a) compete ao Conselho Nacional de Trânsito (Con-tran) estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito e coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a inte-gração de suas atividades.

b) compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito (CETRAN) e ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal (Contrandife) avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de compe-tência ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões administrativas e dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal.

c) compete às Juntas Administrativas de Recur-sos de Infrações (JARI) cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; elaborar normas no âmbito das respectivas competências; responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos procedimentos normativos de trânsito. d) compete ao órgão máximo executivo de trânsito

da União julgar os recursos interpostos pelos infratores; solicitar aos órgãos e entidades exe-cutivos de trânsito e exeexe-cutivos rodoviários infor-mações complementares relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida; encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente.

e) compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais, cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo Contran, no âmbito de suas atribuições; proceder à super-visão, à coordenação, à correição dos órgãos delegados, ao controle e à fiscalização da exe-cução da Política Nacional de Trânsito e do Pro-grama Nacional de Trânsito.

(6)

Legislação Relativa ao DPRF • Questões 429

COMENTÁRIOS.`

Alternativa correta: letra “a”: a alternativa repro-duz fielmente o texto do art. 12 do CTB, incisos I e II. De acordo com esses dispositivos, é competência do Contran estabelecer as normas regulamentares refe-ridas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito, além de coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração de suas atividades.

Alternativa “b”: as competências apresentadas não são dos Conselhos Estaduais de Trânsito – CETRAN e do Conselho de Trânsito do Distrito Federal – Con-trandife. De acordo com o art. 12, XIII e XIV, compete ao Contran, respectivamente, “avocar, para análise e solu-ções, processos sobre conflitos de competência ou cir-cunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões administrativas” e “dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos Esta-dos e do Distrito Federal”.

Alternativa “c”: são competências dos Conselhos Estaduais de Trânsito – CETRAN e do Conselho de Trân-sito do Distrito Federal – Contrandife, estabelecidas no art. 14: cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; ela-borar normas no âmbito das respectivas competências; e responder a consultas relativas à aplicação da legisla-ção e dos procedimentos normativos de trânsito. Exata-mente as três competências apresentadas no item.

Alternativa “d”: todas as três competências men-cionadas são atribuições das Jari, previstas no art. 17. Como a alternativa mencionou “órgão máximo execu-tivo de trânsito da União”, ficou errada.

Alternativa “e”: agora sim foram apresentadas duas competências do órgão máximo executivo de trânsito da União (art. 19, I e II). Não são atribuições da PRF.

04. (Cespe – Policial Rodoviário Federal/2008) As competências da PRF, no âmbito das rodovias e estra-das federais, não incluem

a) realizar o patrulhamento ostensivo, mediante a execução de operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimô-nio da União e o de terceiros.

b) aplicar e arrecadar as multas impostas por infra-ções de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas.

c) realizar o patrulhamento ostensivo das ferrovias federais que margeiam as rodovias federais. d) integrar-se a outros órgãos e entidades do SNT

para fins de arrecadação e compensação de mul-tas imposmul-tas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifi-cação e à celeridade das transferências de

veícu-los e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação.

e) coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, ado-tando ou indicando medidas operacionais pre-ventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal.

COMENTÁRIOS.`

› Nota do autor: o CTB apresenta as competên-cias da PRF no art. 20, que possui 11 incisos.

Alternativa correta: letra “c”: de acordo com o inciso II, compete à PRF realizar o patrulhamento osten-sivo das rodovias e estradas federais, e não das fer-rovias federais.

Alternativa “a”: é a redação do inciso II, o qual estabelece como competência da PRF realizar o patru-lhamento ostensivo, executando operações relaciona-das com a segurança pública, com o objetivo de preser-var a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros.

Alternativa “b”: determina o inciso III que com-pete à PRF aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decor-rentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas.

Alternativa “d”: realmente é atribuição da PRF, prevista no inciso X, integrar-se a outros órgãos e enti-dades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arre-cadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licencia-mento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação.

Alternativa “e”: coletar dados estatísticos e elabo-rar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preven-tivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal efetivamente é uma competência da PRF, com previsão no inciso VII.

05. (Cespe – Policial Rodoviário Federal/2008) Julgue os itens subsequentes com respeito ao SNT. I. Os órgãos e entidades componentes do SNT

respondem, no âmbito das respectivas compe-tências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

II. O SNT é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos estados, do DF e dos municípios que tem por finalidade o exercício das ativida-des de planejamento, administração, norma-tização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia,

(7)

opera- DICAS

1. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

1.1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1) Definição de trânsito: considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e ani-mais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga (art. 1º, § 1º). 2) Segurança no trânsito: o trânsito, em condições

seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das res-pectivas competências, adotar as medidas desti-nadas a assegurar esse direito (art. 1º, § 2º). 3) Responsabilidade civil no trânsito: os órgãos e

entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causa-dos aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro (art. 1º, § 3º).

4) Prioridade nas ações: os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente (art. 1º, § 5º).

5) Vias: são vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as pas-sagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as pecu-liaridades locais e as circunstâncias especiais. Para os efeitos do Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.

1.2. SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO – SNT

1) Conceito: o Sistema Nacional de Trânsito é o con-junto de órgãos e entidades da União, dos Esta-dos, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de plane-jamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educa-ção, engenharia, operação do sistema viário, poli-ciamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades (art. 5º).

Legislação

Relativa ao DPRF

Julio Ponte

2) Composição e competência do SNT: compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades (art. 7º):

I – o Conselho Nacional de Trânsito – Contran, coordenador do Sistema e órgão máximo nor-mativo e consultivo (artigos 10 e 12);

II – os Conselhos Estaduais de Trânsito – CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal – Contrandife, órgãos normativos, con-sultivos e coordenadores (artigos 14 e 15); III – os órgãos e entidades executivos de trân-sito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (artigos 19, 22 e 24);

IV – os órgãos e entidades executivos rodoviá-rios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 21);

V – a Polícia Rodoviária Federal (art. 20); VI – as Polícias Militares dos Estados e do Dis-trito Federal (art. 23); e

VII – as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI (artigos 16 e 17).

3) Coordenador máximo do SNT: Compete ao Ministério das Cidades a coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito (Decreto Federal nº 4.711, de 29 de maio de 2003).

4) Composição do Contran (art. 10): o Conselho Nacional de Trânsito – Contran, com sede no Dis-trito Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem a seguinte composição:

III – um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;

IV – um representante do Ministério da Educa-ção e do Desporto;

V – um representante do Ministério do Exército; VI – um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal;

VII – um representante do Ministério dos Trans-portes;

XX – um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito;

XXII – um representante do Ministério da Saúde; XXIII – um representante do Ministério da Justiça; XXIV – um representante do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior; e XXV – um representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres.

(8)

Revisaço® • Julio Ponte

470

5) Câmaras Temáticas: as Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao Contran, são inte-gradas por especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado.

6) Jari: junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário funcionarão Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI, órgãos colegiados responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas.

7) Convênios: os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trânsito poderão cele-brar convênio delegando as atividades previstas neste Código, com vistas à maior eficiência e à segurança para os usuários da via. Os órgãos e entidades de trânsito poderão prestar serviços de capacitação técnica, assessoria e monitoramento das atividades relativas ao trânsito durante prazo a ser estabelecido entre as partes, com ressarci-mento dos custos apropriados (art. 25).

1.3. NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E

CONDUTA E INFRAÇÕES

1) Obrigações e precauções do condutor (artigos 26 e 27).

Os usuários das vias terrestres devem:

I – abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veícu-los, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou privadas; II – abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abando-nando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.

Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.

INFRAÇÕES DE TRÂNSITO:

Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:

Infração – média; Penalidade –

multa;

Art. 180. Ter seu veículo imobili-zado na via por falta de combus-tível: Infração – média; Penalidade – multa; Medida adminis-trativa – remoção do veículo. Art. 193. Transitar com o veículo

em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canaliza-ção, gramados e jardins públicos:

Infração – gravís-sima; Penalidade – multa

(três vezes).

2) Domínio do veículo pelo condutor (art. 28) O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito

INFRAÇÃO DE TRÂNSITO:

Art. 169 – CTB. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensá-veis à segurança:

Infração – leve; Penalidade

– multa.

3) Trânsito de veículos: O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas (art. 29):

I – a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente sinali-zadas;

II – o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circula-ção, do veículo e as condições climáticas; III – quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinali-zado, terá preferência de passagem:

a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela;

b) no caso de rotatória, aquele que estiver cir-culando por ela;

c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;

IV – quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles desti-nada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassa-gem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;

V – o trânsito de veículos sobre passeios, calça-das e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;

VI – os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação;

VII – os veículos destinados a socorro de incên-dio e salvamento, os de polícia, os de fiscaliza-ção e operafiscaliza-ção de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente iden-tificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermi-tente, observadas as seguintes disposições:

(9)

Legislação Relativa ao DPRF • Dicas 471

a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário;

b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deve-rão aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local; c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;

d) a prioridade de passagem na via e no cruza-mento deverá se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obede-cidas as demais normas no CTB.

VIII – os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devi-damente sinalizados, devendo estar identifica-dos na forma estabelecida pelo Contran;

INFRAÇÕES DE TRÂNSITO:

Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de bate-dores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de opera-ção e fiscalizaopera-ção de trânsito e às ambulâncias, quando em serviço de urgência e devidamente iden-tificados por dispositivos regula-mentados de alarme sonoro e ilu-minação vermelha intermitentes:

Infração – gravís-sima; Penalidade – multa.

Art. 190. Seguir veículo em ser-viço de urgência, estando este com prioridade de passagem devidamente identificada por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação ver-melha intermitentes:

Infração – grave; Penalidade – multa.

Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de emergência, o sistema de ilumi-nação vermelha intermitente dos veículos de polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de fiscali-zação de trânsito e das ambulân-cias, ainda que parados:

Infração – média; Penalidade – multa.

IX – a ultrapassagem de outro veículo em movi-mento deverá ser feita pela esquerda, obede-cida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda; X – antes de efetuar ultrapassagem. Todo con-dutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassa-gem, certificar-se de que:

a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo;

b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro;

c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua mano-bra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário;

XI – Todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:

a) indicar com antecedência a manobra preten-dida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;

b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma dis-tância lateral de segurança;

c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cui-dados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou; XII – Os veículos que se deslocam sobre tri-lhos terão preferência de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.

As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso XI aplicam-se à transpo-sição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da direita.

Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas nos mencionados dispositivos do CTB, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos meno-res, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

4) Condutor de veículo:

Ultrapassagem de veículo de transporte cole-tivo de passageiros (art. 31): o condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte cole-tivo que esteja parado, efetuando embarque ou desem-barque de passageiros, deverá reduzir a velocidade, diri-gindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres.

Ultrapassagem de veículos (art. 32): o condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sen-tido de direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedes-tres, exceto quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem.

Ultrapassagem nas interseções (art. 33): nas inter-seções e suas proximidades, o condutor não poderá efe-tuar ultrapassagem.

Manobra (art. 34): o condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode execu-tá-la sem perigo para os demais usuários da via que o

(10)

Revisaço® • Julio Ponte

472

seguem, precedem ou vão cruzar com ele, conside-rando sua posição, sua direção e sua velocidade.

Manobra com descolamento lateral (art. 35): antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de braço.

Conceito de deslocamento lateral (art. 35, pará-grafo único): entende-se por deslocamento lateral a transposição de faixas, movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos.

Ingresso em via procedente de lote lindeiro (art. 36): o condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa via, deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando.

Conversões à esquerda e operação de retorno em vias providas de acostamento (art. 37): nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos locais apro-priados e, onde estes não existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança.

Ingresso em vias (art. 38): antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o con-dutor deverá:

I – ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e exe-cutar sua manobra no menor espaço possível; II – ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de aproximar-seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido.

Manobra de mudança de direção e cessão de passagem (art. 38, parágrafo único): durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder pas-sagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que tran-sitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.

Operação de retorno nas vias urbanas (art. 39): nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez, observadas as características da via, do veículo, das condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas.

Freada brusca (art. 42): nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de segurança.

Regulagem da velocidade (art. 43): ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constante-mente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do trân-sito, obedecendo aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via, além de:

I – não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida;

II – sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá antes certificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não ser que haja perigo iminente;

III – indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinalização devida, a manobra de redução de velocidade.

Cruzamento (art. 44): ao aproximar-se de qual-quer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em veloci-dade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veícu-los que tenham o direito de preferência.

Interseção de vias, impossibilidade de entrada e imobilização na área de cruzamento (art. 45): mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorá-vel, nenhum condutor pode entrar em uma interseção se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impe-dindo a passagem do trânsito transversal.

Sinalização de advertência (art. 46): sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de advertência, na forma estabelecida pelo Contran.

Parada de veículo (art. 47): quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao tempo indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde que não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.

Operação de carga e descarga (art. 47, parágrafo único): a operação de carga ou descarga será regula-mentada pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e é considerada estacionamento.

Posicionamento do veículo imóvel (art. 48): nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacio-namentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas as exce-ções devidamente sinalizadas.

Veículo imóvel em vias providas de acosta-mento (art. 48, § 1º): nas vias providas de acostaacosta-mento, os veículos parados, estacionados ou em operação de carga ou descarga deverão estar situados fora da pista de rolamento.

Estacionamento de veículo de duas rodas (art. 48, § 2º): o estacionamento dos veículos motoriza-dos de duas rodas será feito em posição perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização que determine outra condição.

Estacionamento do veículo sem abandono do condutor (art. 48, § 3º): o estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser feito somente

(11)

Legislação Relativa ao DPRF • Dicas 473

nos locais previstos neste Código ou naqueles regula-mentados por sinalização específica.

Abertura da porta de veículo (art. 49): o condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se certi-ficarem de que isso não constitui perigo para eles e para outros usuários da via.

Embarque e desembarque (art. 49, parágrafo único): o embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calçada, exceto para o condutor.

Faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às estradas (art. 50): o uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às estradas e rodovias obedecerá às condições de segurança do trânsito estabelecidas pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.

Sinalização de regulamentação da via em con-domínios constituídos por unidades autônomas (art. 51): nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades autônomas, a sinalização de regulamentação da via será implantada e mantida às expensas do condomínio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.

INFRAÇÕES DE TRÂNSITO:

Art. 182. Parar o veículo:

I – nas esquinas e a menos de 5 (cinco) metros do bordo do ali-nhamento da via transversal. VII – na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos e pedestres:

Infração – média; Penalidade –

multa.

Art. 196. Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo, o início da marcha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação:

Infração – grave; Penalidade –

multa.

Art. 198. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado:

Infração – média; Penalidade –

multa. Art. 199. Ultrapassar pela direita,

salvo quando o veículo da frente estiver colocado na faixa apro-priada e der sinal de que vai entrar à esquerda:

Infração – média; Penalidade –

multa.

Art. 200. Ultrapassar pela direita veículo de transporte coletivo ou de escolares, parado para embar-que ou desembarembar-que de passa-geiros, salvo quando houver refú-gio de segurança para o pedestre:

Infração – gravíssima; Penalidade –

multa.

Art. 202. Ultrapassar outro veí-culo: I – pelo acostamento; II – em interseções e passagens de nível; Infração – gravíssima; Penalidade – multa (cinco vezes). INFRAÇÕES DE TRÂNSITO:

Art. 203. Ultrapassar pela contra-mão outro veículo:

I – nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente; II – nas faixas de pedestre; III – nas pontes, viadutos ou túneis; IV – parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, cancelas, cruzamentos ou qualquer outro impedimento à livre circulação; V – onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opostos do tipo linha dupla contí-nua ou simples contícontí-nua amarela:

Infração – gravíssima; Penalidade – multa

(cinco vezes).

Art. 204. Deixar de parar o veículo no acostamento à direita, para aguardar a oportunidade de cru-zar a pista ou entrar à esquerda, onde não houver local apropriado para operação de retorno:

Infração – grave; Penalidade –

multa.

Art. 206. Executar operação de retorno:

I – em locais proibidos pela sina-lização;

II – nas curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e túneis;

III – passando por cima de calçada, passeio, ilhas, ajardinamento ou canteiros de divisões de pista de rolamento, refúgios e faixas de pedestres e nas de veículos não motorizados;

IV – nas interseções, entrando na contramão de direção da via transversal;

V – com prejuízo da livre circula-ção ou da segurança, ainda que em locais permitidos:

Infração – gravís-sima; Penalidade –

multa.

Art. 207. Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos pela sinalização:

Infração – grave; Penalidade –

multa. Art. 211. Ultrapassar veículos em

fila, parados em razão de sinal luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo, com exceção dos veí-culos não motorizados:

Infração – grave; Penalidade –

multa.

Art. 214. Deixar de dar preferên-cia de passagem a pedestre e a veículo não motorizado:

I – que se encontre na faixa a ele destinada;

II – que não haja concluído a tra-vessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;

III – portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes:

Infração – gravís-sima; Penalidade –

multa.

IV – quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinalização a ele destinada; V – que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo:

Infração – grave; Penalidade –

(12)

Legislação Relativa ao DPRF • Dicas 519

• Admissão: o ingresso no cargo ocorre mediante aprovação em concurso público, constituído de duas fases, ambas eliminatórias e classificatórias, sendo a primeira de exame psicotécnico e de provas e títulos e a segunda constituída de curso de formação.

• Lotação inicial: o ocupante do cargo de Poli-cial Rodoviário Federal permanecerá preferen-cialmente no local de sua primeira lotação por um período mínimo de 3 (três) anos exercendo atividades de natureza operacional voltadas ao patrulhamento ostensivo e à fiscalização de trânsito, sendo sua remoção condicionada a con-curso de remoção, permuta ou ao interesse da administração.

• Dedicação exclusiva: os ocupantes de cargos da carreira de Policial Rodoviário Federal ficam sujeitos a integral e exclusiva dedicação às ativi-dades do cargo.

• Carga horária: é de quarenta horas semanais a jornada de trabalho dos integrantes da carreira.

3. DECRETO Nº 1.655/95

• Definição: o Decreto define a competência da Polícia Rodoviária Federal e dá outras providên-cias. Possui apenas três artigos, sendo que o ter-ceiro menciona que o Decreto entre em vigor na data de publicação. Os demais são os seguintes: • Identidade: o art. 2º determina que o

docu-mento de identidade funcional dos servidores policiais da Polícia Rodoviária Federal confere ao seu portador livre porte de arma e franco acesso aos locais sob fiscalização do órgão, nos ter-mos da legislação em vigor, assegurando – lhes, quando em serviço, prioridade em todos os tipos de transporte e comunicação.

• Competências: o art. 1º, que possui X incisos, versa sobre as competências. Ocorre que sete dessas competências estão reproduzidas no art. 20 do CTB, que estabelece as atribuições da PRF. Dessa forma, são dignas de menção apenas as três competências que não estão no Código de Trânsito, por serem “novidades”:

Escolta

Executar medidas de segurança, pla-nejamento e escoltas nos desloca-mentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Esta-dos e diplomatas estrangeiros e outras autoridades, quando necessário, e sob a coordenação do órgão competente

Combate ao tráfico de

menores

Efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de menores nas rodovias federais, adotando as providências cabíveis contidas na Lei n° 8.069 de 13 junho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente)

Combate aos crimes

em geral

Colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpe-centes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes pre-vistos em leis

 SÚMULAS DO STJ

1. MULTAS

• STJ 127. É ilegal condicionar a renovação da licença de veículo ao pagamento de multa da qual o infrator não foi notificado.

• STJ 312. No processo administrativo para impo-sição de multa de trânsito, são necessárias as notificações da autuação e da aplicação da pena decorrente da infração.

• STJ 434. O pagamento da multa por infração de trânsito não inibe a discussão judicial do débito.

1.1 SEGURO OBRIGATÓRIO

• STJ 246. O valor do seguro obrigatório deve ser deduzido da indenização judicialmente fixada. • STJ 257. A falta de pagamento do prêmio do

seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) não é motivo para a recusa do paga-mento da indenização.

• STJ 405. A ação de cobrança do seguro obrigató-rio (DPVAT) prescreve em três anos.

• STJ 426. Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação.

• STJ 470. O Ministério Público não tem legitimi-dade para pleitear, em ação civil pública, a inde-nização decorrente do DPVAT em benefício do segurado.

• STJ 474. A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez.

1.2 RESPONSABILIDADE CIVIL

• STJ 92. A terceiro de boa-fé não é oponível a alie-nação fiduciária não anotada no certificado de registro do veículo automotor.

• STJ 132. A ausência de registro da transferência não implica a responsabilidade do antigo pro-prietário por dano resultante de acidente que envolva o veículo alienado.

• STJ 145. No transporte desinteressado, de sim-ples cortesia, o transportador só será civilmente

(13)

Revisaço® • Julio Ponte

520

responsável por danos causados ao transportado quando incorrer em dolo ou culpa grave.

• STJ 246. O valor do seguro obrigatório deve ser deduzido da indenização judicialmente fixada.

 INFORMATIVOS DO STJ

1. CRIMES DE TRÂNSITO

Ô Inaplicabilidade da causa de aumento descrita no

art. 302, § 1º, I, do CTB em virtude de CNH vencida.

O fato de o autor de homicídio culposo na direção de veí-culo automotor estar com a CNH vencida não justifica a aplicação da causa especial de aumento de pena descrita no § 1º, I, do art. 302 do CTB. HC 226.128-TO, Rel. Min. Rogerio

Schietti Cruz, DJe 20.4.2016. 6ª T. (Info 581)

Ô Inaplicabilidade do arrependimento posterior em

homicídio culposo na direção de veículo.

Em homicídio culposo na direção de veículo automotor (art. 302 do CTB), ainda que realizada composição civil entre o autor do crime e a família da vítima, é inapli-cável o arrependimento posterior (art. 16 do CP). REsp

1.561.276-BA, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, DJ 15.9.2016. 6ª T. (Info 590)

2. LEI DO SEGURO DPVAT (LEI 6.194/74)

Ô Aplicação da teoria da aparência em pagamento de

indenização do seguro DPVAT.

É válido o pagamento de indenização do Seguro DPVAT aos pais – e não ao filho – do “de cujus” no caso em que os geni-tores, apresentando-se como únicos herdeiros, entregaram os documen-tos exigidos pela Lei 6.194/74 para o aludido pagamento (art. 5º, § 1º), dentre os quais certidão de óbito a qual afirmava que o falecido era solteiro e não tinha filhos.

REsp 1.601.533-MG, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJe 16.6.2016. 3ª T. (Info 585)

Ô Hipótese de ausência de cobertura do DPVAT. O Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veí-culos automotores de via terrestre (DPVAT) não cobre os danos de acidente ocasionado por trem. REsp 1.285.647-SC,

Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe 2.5.2016. 4ª T. (Info 582)

Ô Intimação para perícia médica em ação de

cobran-ça de seguro DPVAT.

Em ação de cobrança de seguro DPVAT, a intimação da parte para o comparecimento à perícia médica deve ser pessoal, e não por intermédio de advogado. REsp

Referências

Documentos relacionados

5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de ór- gãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício

§ 3º Os órgãos e entidades executivos de trânsito e executi- vos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios fornecerão, obrigatoriamente, mês a

Tabela 5-6 Previsão de sutura do menisco lateral no exame de ressonância magnética para os grupos de pacientes que tiveram ou não o menisco suturado na artroscopia.

5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício

5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de ór- gãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício

5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de ór- gãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício

(2016): SNC-AP Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas, Vida Económica, Porto..?. Academic

Continuar a acompanhar os trabalhos relativos à pesquisa do funcionamento da Divisão de Fiscalização do Departamento de Urbanização da Direcção dos Ser- viços de Solos,