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TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Econômica 19ª PLENÁRIA DO FÓRUM PERMANENTE COMITÊ REDE DE DISSEMINA- ÇÃO E INVESTIMENTO & FINANCIAMENTO

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19ª PLENÁRIA DO FÓRUM PERMANENTE – COMITÊ REDE DE DISSEMINA-ÇÃO E INVESTIMENTO & FINANCIAMENTO

Antonio Chaves Junior Economista

No dia 21 de julho, em Brasília, a CNC pode recepcionar uma plateia perto do número de 300 pessoas convidadas para assistir à primeira reunião plenária do corrente ano do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

Então, como tem sido anfitriã dos encontros ordinários bimensais de trabalho dos seis Comitês Temáticos já há algum tempo, esta Casa decidiu abrigar, também, essa 19ª plenária, que contou com a presença dos ministros do MDIC e da Justiça, dentre um bom contingente de autoridades representativas do Estado Nacional, como prefeitos, deputados, presidentes de empresas públicas, entre outras.

Convém refletir, o comparecimento de grande número de pessoas, somado ao de mi-nistros e legisladores, deveu-se à importância do evento para Brasília e para o Brasil, porque naquele momento seriam apresentadas as principais ações que foram desenvolvidas pelos comitês temáticos desde o começo do ano.

Metaforicamente, pode-se dizer que a grandeza (subjetiva que se pode auferir) do au-ditório do subsolo da CNC, repleto de pessoas interessadas no tema, corresponde, em propor-ção relativa, à grandeza das micro e pequenas empresas para a economia, tendo em vista que a impressa realizou também boa cobertura do evento.

A apresentação dos trabalhos derivados dos GT do Comitê Temático Rede de Dis-seminação, Informação e Capacitação ficou a cargo do consultor do Sebrae-NA. Para melhor identificar o fruto das iniciativas, vale explicar que este Comitê Temático possui três GTs, a saber: Disseminação, Capacitação e Planejamento Estratégico.

Cada um dos GTs da Rede de Disseminação tem um coordenador, embora, de certa forma, os trabalhos sejam interligados e os GT reúnam-se praticamente ao mesmo tempo. Vale ressaltar, é a natureza dos assuntos que são tratados que muitas vezes vai estar relacio-nada a um dos três GTs mencionados.

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A CNC coordena o GT Disseminação; a Secretaria de Trabalho e Emprego do Estado da Bahia conduz o GT Capacitação; e a Comicro-DF encabeça os trabalhos do GT Planeja-mento Estratégico.

As ações em andamento e que deverão ser mais bem costuradas a partir da próxima reunião dos Comitês Temáticos, em 10 de agosto de 2011, do GT Disseminação, são as seguintes:

- organização de encontro com setores de comunicação das entidades do Fórum; - coleta de programação de eventos das entidades para divulgação do Fórum ao longo

do ano;

- projeto piloto de aproximação com os Fóruns Regionais da BA, MG, DF e SE. Já o GT Capacitação vai esmerar-se em processar trabalhos, objetivando atingir os seguintes pontos:

organização de proposta de aperfeiçoamento e capacitação das MPEs;

organização de encontro com setores de capacitação dos Fóruns Regionais para identificação de necessidades e capacitação.

E o GT encarregado do planejamento estratégico dos trabalhos do Comitê terá como incumbência as seguintes tarefas:

desenvolver o plano estratégico para 2010;

contribuir para o desenvolvimento do Programa de Capacitação Nacional.

Essas ações terão que se integrar e, possivelmente, deverão ser feitas sob a coordena-ção maior do consultor do Sebrae-NA, que tem conduzido, com muita propriedade, as diretri-zes dos encontros de trabalho, as reuniões extraordinárias.

Por exemplo, agora, no dia 3 de agosto, sob a coordenação do consultor do Sebrae-NA, a CNC deverá reunir-se com a representante da Secretaria de Trabalho e Emprego do Estado da Bahia, juntamente com o representante da Femicro-DF, mais outro da FIEMG e da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas, só para citar algumas das entidades convidadas, mas que até o momento ainda não responderam ao convite da reunião. A razão do encontro será disseminar as tarefas e produzir as ações, num intervalo de tempo relativamente curto, que deverão ser levadas à próxima reunião ordinária do Comitê Temático.

O Comitê Temático intitulado Investimento e Financiamento apresentou também as suas ações em curso, bem como algumas que já foram efetuadas.

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Este CT trabalha visando a criar o melhor ambiente financeiro para as MPEs. Com ba-se neste foco, é importante destacar que, nos encontros do GT ou nas reuniões extraordinárias, os participantes sempre têm agido imbuídos do desejo de forjar propostas e aplicar medidas que de fato venham redundar no crescimento do número de empresas e no fortalecimento do segmento, graças às vantagens competitivas de obtenção de dinheiro em condições bem mais favoráveis do que para as médias e grandes.

Para que seja possível acontecer a criação de um novo ambiente de crédito para as MPEs, o CT vem agindo no sentido de atingir os seguintes pontos:

ampliar o acesso das MPEs ao crédito;

incrementar os desembolsos das instituições financeiras com as MPEs; reduzir o custo do crédito para as MPEs;

estimular a concorrência bancária.

Na apresentação feita pelo coordenador da iniciativa privada (leia-se CNI), ficou claro que outros objetivos a serem perseguidos pelo Comitê levariam em conta a sinergia decor-rente dos encontros das entidades no Fórum Permanente, tais como:

articular soluções e propor políticas e ações que ampliem o acesso a investimento e a financiamento, com redução dos custos dos serviços financeiros para as MPEs; articular soluções para promover a regulamentação necessária ao cumprimento dos aspectos relacionados a investimento e a financiamento do Estatuto Nacional da Mi-croempresa e da Empresa de Pequeno Porte, bem como acompanhar a sua efetiva implantação;

apoiar os Comitês Temáticos de Investimento de Financiamento dos Fóruns Regionais.

O Comitê Investimento e Financiamento é um dos comitês que mais tem trabalhado no âmbito do Fórum Permanente, apresentando um bom cardápio de medidas, e por isso mesmo vem trazendo à comunidade uma série de ações e de temas para debates que estão afinados com os objetivos que se pretende alcançar.

Algumas ações têm merecido destaque, como as mencionadas a seguir:

está em curso a tentativa de padronização dos serviços bancários para as MPEs. Para isso está sendo desenvolvido trabalho em conjunto com o Banco Central do Brasil (Bacen) para viabilizar a padronização dos serviços que as instituições financeiras colocam à disposição do segmento das MPEs;

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já foi realizada a divulgação do fôlder que trata do Custo Efetivo Total, da Portabili-dade do Cadastro e da PortabiliPortabili-dade do Crédito, com a finaliPortabili-dade de que haja dispo-nibilização por parte das entidades representativas e de apoio nos seus sites;

estão em andamento propostas para contribuir para a implementação do cadastro po-sitivo. Os representantes deste Comitê entendem que devem participar da elaboração das normas complementares para aplicação do artigo 5ª da Lei nº 12.414, de 10 de junho de 2011, que instituiu o cadastro positivo;

continuam os debates e discussões de sensibilização para ampliação e fomento da utilização dos Fundos Garantidores (aporte de recursos - FGO, adesão de bancos pri-vados, agências de fomento e cooperativas de crédito).

Durante a sua explanação, o coordenador da iniciativa privada apresentou números mostrando que o uso do Fundo de Garantia de Operações (FGO) cresceu significativamente de 2009 para 2010, e que este instrumento garantidor da realização de empréstimos vem sen-do muito importante em 2011 para que as empresas possam acessar recursos das instituições financeiras, considerando que não possuem garantias suficientes para isso.

A tabela a seguir mostra o crescimento das operações com FGO na passagem de 2009 para 2010, tanto na quantidade de operações quanto no valor contratado e no valor que é garantido pelo FGO.

FUNDO DE GARANTIA DE OPERAÇÕES – FGO (valores em R$ mil)

Fonte: CNI

A intenção do CT Investimento e Financiamento é que se tenha ampliação e fomento da utilização dos Fundos Garantidores, principalmente se houver aumento do aporte de recur-sos ao FGO, por meio da adesão de bancos privados, agências de fomento e cooperativas de crédito.

Uma iniciativa que mereceu destaque tem a ver com a regulamentação do Sistema Nacional de Garantias de Crédito. Isso porque já foi apresentada proposta de instituição de

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grupo de trabalho, por portaria da Casa Civil, com o objetivo de o Comitê indicar proposta de Regulamentação das Sociedades de Garantia de Crédito.

Outra que também recebeu atenção particular foi a da criação de instrumentos para antecipação de recebíveis a fornecedores do Governo Federal. Para isso, o Comitê já sugeriu a adoção, por parte das empresas estatais, do modelo para a antecipação para fornecedores do Governo Federal, tipo o que já acontece com a Petrobras, por meio do Programa Progredir.

Para a criação de linhas de crédito específicas para MPEs e o estabelecimento de me-tas para que a aplicação desme-tas linhas de crédito seja feita no menor prazo, o CT tem se reu-nido ordinária e extraordinariamente, e despendido muita energia para que as coisas aconte-çam o mais rápido possível, visto que a criação de produtos bancários com estas característi-cas será uma tremenda conquista da parte do CT e do Fórum Permanente, por extensão.

Uma ação efetuada pelo CT durante os encontros ordinários dos Comitês Temáticos foi a distribuição da Cartilha de Produtos Financeiros das Agências de Fomento e Bancos de Desenvolvimento, sob a chancela do Fórum Permanente, contendo as principais linhas de crédito e financiamento que estas instituições de crédito dispõem.

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