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RELATO DE EXPERIÊNCIA PIBID Subprojeto de Geografia: Geografia na prática: Entre as grafias da Sociedade e da Terra.

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Academic year: 2021

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RELATO DE EXPERIÊNCIA

PIBID – Subprojeto de Geografia:

“Geografia na prática: Entre as grafias da Sociedade e da Terra”.

AS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO AMBIENTE ESCOLAR: ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA

Angela Granza (UNESPAR/União da Vitória – Geografia) e-mail: grafiageo_angela@hotmail.com Suelen Aparecida Zamboni (UNESPAR/União da Vitória – Geografia) e-mail: suelenzamboni@yahoo.com.br Professores Coordenadores de área: Prof. Drª. Alcimara A. Föetsch Prof. Ms. Paulo Sérgio Meira Rocha

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como finalidade expor parte das experiências obtidas através da relação ensino e aprendizagem vivenciada na disciplina de Geografia em escolas estaduais com turmas de Ensino Fundamental e Médio, vivida por intermédio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) durante a elaboração da trilha dos GEOsaberes, que foi desenvolvida durante o ano de 2015, havendo assim um contato com a realidade de escolas diferenciadas.

O projeto intitulado “Geografia na prática: entre a sala de aula e as grafias da

sociedade e da Terra”, tem por objetivo estar contribuindo para a formação docente através da experiência adquirida estando em uma sala de aula, por meio de realização de atividades lúdicas, proporcionando aos alunos e professores atividades diferenciadas contribuindo para a aprendizagem dos alunos construindo e adquirindo mais conhecimento.

O projeto proporciona aos acadêmicos um contato com o ambiente escolar fazendo uma ligação entre a universidade e a escola de educação básica, oportunizando os acadêmicos do curso a estar vivenciando novas experiências, partindo de um contato contínuo entre a teoria e a prática, contribuindo para a melhoria do ensino, buscando

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novas metodologias para ser utilizadas na sala de aula, principalmente dando ênfase na relação de professor e aluno, na busca constante de aperfeiçoamento de técnicas, e o reconhecimento da comunidade escolar.

2. DESENVOLVIMENTO

Este projeto permite trabalhar em escolas estaduais de Porto União-SC e União da Vitória-PR, com o objetivo de propor aulas diferenciadas possibilitando o acadêmico licenciando em geografia desenvolverem atividades relacionadas ao conteúdo trabalhado em sala de aula criando ideias e materiais didáticos que proporcionam uma aula dinâmica.

Através do projeto se teve a oportunidade de se desenvolver a trilha dos GEOsaberes, cultivando conceitos da geografia e abordando temas ambientais, onde é possível otimizar as aulas nas quais os alunos aprendem brincando e valorizar o meio ambiente.

Para a elaboração da atividade relacionada à trilha primeiramente buscou-se conceitos e referencial teórico a cerca da temática que tem como título As Verdes Matas das Araucárias, abordando também de forma sintetizada os biomas brasileiros e suas características. Desta forma utilizou-se de autores renomados da geografia e da

biogeografia, podendo destacar Aziz Ab’Sáber (2003), segundo o mesmo, território

brasileiro, devido a sua dimensão espacial, comporta um mostruário bastante complexo das principais paisagens e ecologias do Mundo Tropical, o presente autor também trabalha com seis classificações dos domínios paisagísticos no Brasil, sendo eles: Domínio das terras baixas florestadas da Amazônia; Domínio das depressões Interplanálticas semiáridas do Nordeste; Domínio dos chapadões centrais recobertos por Cerrados; Domínio dos “mares de morros” florestados; Domínio dos planaltos de Araucárias; Domínio das pradarias mistas do Rio Grande do Sul.

Outro autor utilizado foi Lorenzi (1949), que faz a identificação das espécies que são predominantes na Mata das Araucárias, para abordagem prática utilizou-se do autor Furlan (2009), o qual apresenta a técnica do Herbário, que nada mais é do que uma coleção de plantas secas e prensadas, que foram coletadas em campo, submetidas ao

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trabalho de secagem para evitar a deterioração. O mesmo conta com uma ficha onde são adicionadas informações sobre a espécie.

Após a primeira etapa concluída, a segunda baseou-se na realizou da confecção do material didático: como a coleta de exemplares das espécies encontradas na Mata das Araucárias os quais foram secas e prensadas para a confecção do herbário e a construção de um mapa temático em EVA evidenciando a localização e a presença da Mata das Araucárias na região Sul do Brasil.

A terceira etapa se deu na aplicação da trilha dos GEOsaberes nas escolas, que teve como objetivo a apresentação dos biomas brasileiros e das principais espécies encontradas na Mata das Araucárias ou Floresta Ombrófila Mista, vegetação esta que é predominante em nossa região.

O bioma da Mata das Araucárias se faz presente na região Sul e Sudeste do Brasil, onde predomina o clima subtropical, predominando a espécie do Pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifolia), assim como a imbuia, a canela-sassafrás, a erva-mate, o ipê amarelo, cedro e o xaxim, onde durante as pesquisas e aulas aplicadas foi possível abordar a importância econômica, cultural e ambiental de cada espécie. Dentre o fator econômico pode-se destacar a exploração e extração da madeira de forma desenfreada que ficou marcado pela instalação da madeireira Southern Brazil Lamber and Colonization Company, a qual instalou serrarias com maquinários de alta tecnologia para a época explorando assim a madeira presente nesta região, atuando durante os anos de 1911 a 1950, em área contestada entre os estados do Paraná e Santa Catarina.

Através destas abordagens foi possível enfatizar os principais biomas encontrados no território brasileiro, mostrando além das suas principais características a importância ambiental de cada conjunto de espécies que são adaptadas para as condições climáticas de cada região.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Essas experiências vivenciadas no decorrer do desenvolvimento do projeto proporcionam a relação da teoria e a prática, onde se pode observar a participação dos alunos ao querer tocar e apanhar as amostras das espécies da vegetação da Mata das Araucárias. Ao se trabalhar com as espécies sabe-se que cada uma delas possui

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características específicas às quais é possível diferenciar através do formato das folhas e pelo cheiro exalado pelas mesmas, consequentemente após as explicações os alunos puderam colocar em prática o conhecimento adquirido através da identificação pelos mesmos, usando dos sentidos como a visão, tato e olfato.

A atividade desenvolvida com os alunos se baseou em estar levando para a sala de aula amostras das principais espécies encontradas nesta vegetação, através do herbário, permitindo assim uma visualização parcial de algumas espécies da Mata das Araucárias, mostrando as principais características de cada uma e a sua utilização, pois muitas dessas espécies estão na lista de extinção, já outras como a erva-mate, é cultivada pelo homem para comércio sendo mais fácil de encontra lá, fornecendo assim o chimarrão muito consumido pelas pessoas dessa região e conhecido pelos alunos.

Desta forma os alunos puderam estar manuseando as amostras, e identificando-as, por meio desta atividade espera-se que os alunos compreendam através da visualização das espécies da Mata com Araucária sua importância não só econômica, mas também ambiental e cultural.

As experiências adquiridas no decorrer deste trabalho realizado nas escolas foram de grande importância não só para enriquecimento profissional acadêmico como para uma reflexão sobre o ensino da geografia e a forma de aplicá-lo na prática, pois proporcionar atividades lúdicas e aulas dinâmicas é um desafio para o futuro professor.

4. REFERÊNCIAS

AB’SABER, Aziz Nacib. Os Domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Disponível em:

www.mma.gov.br/estruturas/202/_arquivos/folder_consulta02.pdf, acesso em 23/04/2015. FURLAN, Sueli Angelo. Técnicas de Biogeografia. In VENTURI, Luis Antônio Bittar (org).

Praticando a Geografia: Técnicas de Campo e Laboratório em Geografia e análise

ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

LORENZI, Harri, 1949. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. vol1, 4 ed. Nova Odessa, SP: Plantarum, 2002.

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TROPPMAIR, H. Biogeografia e Meio Ambiente. 9ª. Ed. Rio de Janeiro: Technical Books, 2012. – Revisada e atualizada.

Referências

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