• Nenhum resultado encontrado

LEGALE OAB DIREITO EMPRESARIAL. Aula 1 - Preparatório Primeira Fase. Professor: Rogério Martir

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "LEGALE OAB DIREITO EMPRESARIAL. Aula 1 - Preparatório Primeira Fase. Professor: Rogério Martir"

Copied!
107
0
0

Texto

(1)

LEGALE OAB – DIREITO EMPRESARIAL

Aula 1 -

Preparatório Primeira Fase

Professor: Rogério Martir

Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial e Direito do Trabalho, Professor Universitário, Pós Graduação e de Cursos Preparatórios Para Carreiras Jurídicas, Sócio da Martir Advogados Associados - Consultoria Jurídica

Empresarial e para o Terceiro Setor, Consultor da Revista Filantropia e Autor de Diversas Obras Jurídicas pela

(2)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

1.1 - TEORIA GERAL DA

EMPRESA

(3)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• TEORIA GERAL DA EMPRESA

• DO EMPRESÁRIO / SOCIEDADE EMPRESÁRIA • Conceito legal de empresário art. 966 do CC.

• Atividade economicamente organizada que circula bens e serviços de forma profissional visando

lucro.

• Conceito legal de sociedade empresária art. 982 primeira parte

(4)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• REGISTRO

• Deverá registrar seu estatuto social (contrato) ou declaração perante a junta comercial competente (art. 967 CC).

(5)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• DOS NÃO EMPRESÁRIOS / SOCIEDADES SIMPLES • Conceito legal de não empresário parágrafo único

do art. 966 do CC.

• Não são empresárias as atividades de natureza

científica; artística e literária.

• Conceito legal de sociedade simples (não empresária) segunda partes do art. 982.

(6)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• REGISTRO

• Deverá ter o seu registro realizado junto ao registro civil das pessoas jurídicas.

(7)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• DA TRANSFORMAÇÃO DE UMA ATIVIDADE NÃO

EMPRESÁRIA EM EMPRESÁRIA

• Parte final do parágrafo único do art. 966. • A utilização de auxiliares não transforma a

atividade desde que deixe clara a sua natureza, autonomia e individualização.

(8)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• A perda destes requisitos transforma a atividade em empresária.

• A transformação não atinge o profissional advogado por força de lei

• Tem aplicação diferenciada quando o tema são as atividades rurais, como iremos estudar.

(9)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• ATIVIDADES RURAIS

• Por natureza legal é uma atividade não empresária com a faculdade de registro na qualidade de

empresária art. 971 do CC. • São tipos rurais as atividades: • Agrícolas;

• Pecuarista ;

(10)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• COOPERATIVAS

• Ajuda mutua entre os cooperados para o exercício de uma atividade comum onde as vantagens

financeiras são divididas entre os cooperados. • Registro na junta comercial / atividade não

(11)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• CAPACIDADE PARA SER EMPRESÁRIO • Tem que possuir capacidade civil;

• Não pode estar proibido profissionalmente (atividade incompatível);

(12)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• QUANDO O INCAPAZ PODE CONTINUAR UMA

EMPRESA

• Mediante autorização judicial (alvará) e por meio de representante legal ou devidamente assistido, poderá o incapaz continuar a empresa antes

exercida por ele quando capaz, por seus pais ou pelo autor da herança (art. 974 parágrafos 1.º e 2.º)

(13)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• PROIBIÇÃO CÔNJUGES

• Estão proibidos os cônjuges casados no regime da comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória em contratar sociedade (empresária) entre si ou perante terceiros (art. 977 do CC)

(14)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• PESSOAS JURÍDICAS (art. 44 CC)  Associações

 Sociedades  Fundações

 Organizações religiosas  Partidos políticos

 EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitda)

(15)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• SOCIEDADES

• União de esforços entre pessoas (físicas ou jurídicas) através do tipo sociedade,

materializando Pessoa Jurídica que visa obtenção de lucro e divisão deste lucro entre os sócios.

(16)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• EIRELI

• A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente

integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

(17)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação (iremos estudar)

• A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá

(18)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das

quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que

motivaram tal concentração.

• Aplicam-se à empresa individual de

responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.

(19)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• FIRMA INDIVIDUAL

• Materialização de uma Pessoa Jurídica através de uma pessoa física, onde o patrimônio se confunde. • O objetivo é a obtenção de um CNPJ e os

benefícios fiscais e legais.

• Não existe um contrato social e sim uma declaração de firma individual.

(20)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• MICRO EMPRESAS – ME / EMPRESA DE

PEQUENO PORTE – EPP

• Trata-se de qualificação fiscal para concessão de benefícios e parâmetro para alguns direitos:

• ME – Receita bruta até R$ 360.000,00 ano;

(21)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• PERSONALIDADE JURÍDICA

• A personalidade jurídica nasce com o registro do contrato social ou estatuto no órgão competente conforme estudamos.

• Atividade empresária: Junta Comercial • Não empresária: Cartório Civil das PJ • Sociedade de Advogados: OAB

(22)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• AUXILIARES DA EMPRESA

• Preposto - é um auxiliar do empresário, que por força do termo de preposição (sempre escrito) representa o mesmo em determinado ato dentro dos poderes especificados. O preposto, por si, não poderá transferir o encargo a outra pessoa.

(23)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• AUXILIARES DA EMPRESA

• Gerente – é o preposto permanente devidamente autorizado (contrato social / nomeação averbada no registro competente)

• Contador – também é uma espécie de preposto, profissional que cuida da área contábil da

empresa, respondendo pessoalmente perante o preponente pelos atos culposos e solidariamente perante os terceiros em face dos atos dolosos.

(24)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• ESCRITURAÇÃO E OS LIVROS FISCAIS

• Todos os empresários devem escriturar seus livros, trata-se da materialização documental da vida da empresa.

• A escrituração possui 03 funções: • 1ª) gerencial;

• 2ª) documental, • 3ª) fiscal.

(25)

TEORIA GERAL DA EMPRESA

• Os livros se dividem em:

• Comuns - todos os empresários devem utiliza-lo, exemplo Livro Diário).

• Especiais - são obrigatórios em ocasiões especiais e por determinados tipos de empresários. Exemplo o livro de duplicatas e o Livro de Ações.

(26)

NOME EMPRESARIAL

(27)

NOME EMPRESARIAL

• NOME EMPRESARIAL

• O nome empresarial é requisito essencial para a caracterização da sociedade ou empresário

individual devendo constar no contrato social ou declaração, podendo ser o mesmo:

• Firma (nome civil ou de família / expressão companhia ou cia) ou

• Denominação (nome fictício mais a atividade da sociedade).

(28)

NOME EMPRESARIAL

• O nome empresarial deverá vir acompanhado do tipo de sociedade (N/C, C/S, Ltda, S/A, C/A)

• Proteção: no âmbito estadual a proteção ao nome empresarial ocorre com o registro da sociedade ou averbação.

• Princípios: são princípios que regulam o nome empresarial o princípio da novidade e o da

(29)

NOME EMPRESARIAL

• Apenas firma: nome coletivo; comandita simples; firma individual, mais a atividade) ;

• Apenas denominação: Sociedade Anônima com exceção do nome do sócio fundador ou terceiro que ajudou a fundar a sociedade (homenagem); • Firma e denominação: Ltda; Sociedade Simples /

(30)

NOME EMPRESARIAL

• NOME FANTASIA / DENOMINAÇÃO DO

ESTABELECIMENTO

• Não se confundi com o nome empresarial é apenas um título do estabelecimento, estratégia de

marketing, não tem a proteção do registro comum.

• Também não se confundi com a marca que tem conceituação e materialização própria.

(31)

NOME EMPRESARIAL

• SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS - não adotam nome empresarial.

• COOPERATIVAS - adotam denominação acrescida do vocábulo “cooperativa”.

• ME e EPP - No nome empresarial deverá constar também se a sociedade é ME ou EPP.

(32)

SOCIEDADES

(33)

SOCIEDADES

• NÃO PERSONIFICADA

• São as sociedade que não obstante estarem

previstas no Código Civil não possuem registro e logo não gozam de personalidade jurídica própria, não possuem CNPJ.

• O os direitos e obrigações são apenas entre os sócios.

• São elas: 1 - Sociedade Comum e 2 - Sociedade em

(34)

SOCIEDADES

• 1 - SOCIEDADE COMUM

• Poderá ser de FATO ou IRREGULAR • Prova da existência (art. 987);

• Solidariedade ilimitada, sócio/sociedade (bens) (art. 990);

• Todos administram / pacto limitativo apenas para quem o conheça.

(35)

SOCIEDADES

• 2 - SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO • Sócio Ostensivo / Sócio Oculto, Participante. • Prova da existência (qualquer forma art. 992). • O contrato só produz efeito entre as partes

(art.993).

(36)

SOCIEDADES

• SOCIEDADES PERSONIFICADAS

• São as sociedades que possuem registro e vida própria distinta da vida dos seus sócios:

• 1- SOCIEDADE SIMPLES - S/S

• 2 – SOCIEDADE EM NOME COLETIVO - S/C

• 3 – SOCIENDADE EM COMANDITA SIMPLES - C/S • 4 – SOCIEDADE LIMITADA - LTDA

• 5 – SOCIEDADE ANONIMA - S/A

(37)

SOCIEDADES

1 - SOCIEDADE SIMPLES

• Esta sociedade é a base legal das demais sociedades.

• Responsabilidade dos sócios é subsidiária,

ilimitada e proporcional quanto a participação.

• Constitui-se por contrato;

• É destinada as atividades não empresarias (científicas, artísticas e literárias)

(38)

SOCIEDADES

• Na saída o sócio responde solidariamente até 2 anos em face do sócio cessionário (art. 1.003 / p. Único)

• Administração por força do contrato / nomeação por maioria de votos;

• Não limitado pelo contrato os poderes são gerais menos para alienação de bens imóveis (maioria de votos). Respondem solidariamente por seus atos.

(39)

SOCIEDADES

• Dívidas. Respondem primeiro os bens sociais depois os dos sócios;

• Os sócios admitidos na constância da sociedade assumem o passivo (art. 1.025)

(40)

SOCIEDADES

• Da resolução da sociedade em face de um sócio • Em caso de morte;

• Retirar-se sem justo motivo mediante notificação 60 dias (art. 1.029);

• Retirar-se por justo motivo, provando o mesmo em juízo (art. 1.029);

(41)

SOCIEDADES

• Ser excluído por maioria em procedimento judicial (art. 1.030);

• De pleno direito o declarado falido;

• A quota social do sócio retirante deverá ser liquidada e indenizada em 90 dias, salvo outra forma determinada em contrato (art. 1031, parágrafo 2.º);

(42)

SOCIEDADES

• Da dissolução da sociedade

• Vencimento do prazo de duração; • Consenso unânime;

• Deliberação da maioria (prazo indeterminado); • Falta de pluralidade por 180 dias (EIRELI);

(43)

SOCIEDADES

• Extinção na forma da lei;

• Outras formas previstas no contrato;

• A dissolução pode ser extrajudicial ou judicial (art. 1.034 / 1.035)

(44)

SOCIEDADES

• 2 - SOCIEDADE EM NOME COLETIVO

• A reponsabilidade dos sócios é subsidiária,

ilimitada e solidária.

• Como sócios apenas pessoas físicas;

• Todos solidários de forma ilimitada para com terceiros;

(45)

SOCIEDADES

• No ato constitutivo por unanimidade podem limitar entre si a responsabilidade de cada um; • O nome social deve ser composto pela

identificação dos sócios (firma)

• Utiliza as demais normas especificadas na Sociedade Simples já estudada.

(46)

SOCIEDADES

• 3 - SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES

• Neste tipo societário encontramos dois tipos de sócios:

• COMANDITÁDOS – Encontram-se no núcleo principal da sociedade e realizam a gestão. • COMANDITÁRIOS – São sócios investidores,

(47)

SOCIEDADES

• Responsabilidade dos Sócios

• Sócios comanditados - pessoas físicas

responsáveis solidariamente e de forma ilimitada pelo objeto e obrigações sociais;

• Sócios comanditários – responsáveis na proporção de suas quotas

(48)

SOCIEDADES

• O contrato deve discriminar os sócios comanditados e os comanditários.

• Aplica-se subsidiariamente os direitos e obrigações dos sócios em nome coletivo e a respectiva

legislação da Sociedade Simples onde for omisso. • O sócio comanditário não pratica atos de gestão

(49)

SOCIEDADES

• 4 - SOCIEDADE LIMITADA

• A responsabilidade é limitada ao valor de suas quotas sociais, mas todos respondem

solidariamente pela integralização do capital social. O capital social deve ser mantido,

realizando as reposições caso seja utilizado (art. 1.059 do CC).

• Na omissões rege-se pelo disposto para a Sociedade Simples.

(50)

SOCIEDADES

• É vedada a integralização das quotas sociais através de serviços;

• Na omissão do contrato o sócio poderá ceder/ transferir a outro sócio as quotas sociais, ou a

terceiros se não houver oposição de titulares com mais de 1/4 do capital social;

(51)

SOCIEDADES

• Admnistração - poderá ser por um ou mais sócios ou outra pessoa, mediante designação no contrato social, ou em ato separado devidamente

averbado.

• Conselho fiscal - é uma faculdade da sociedade a ser exercida no contrato social e será composto de 3 ou mais membros, sócios ou não, eleitos em

(52)

SOCIEDADES

• Assembléia geral - será obrigatória se o número de sócios for superior a dez.

• Aumento de capital - após devidamente integralizado pode ser aumentado com correspondente modificação do contrato.

• Redução de capital - ,desde que existam perdas irreparáveis ou mesmo não integralizado se for excessivo ao objeto da sociedade.

(53)

SOCIEDADES

• Impugnação a redução ou aumento de capital -quando a deliberação for em assembleia e

devidamente publicada a respectiva ata o credor quirografário poderá no prazo de 90 dias opor-se ao deliberado.

(54)

SOCIEDADES

• Exclusão de sócio minoritário - a maioria somente poderá excluir um sócio minoritário por justo

motivo devidamente caracterizado em reunião ou assembleia devidamente convocada para este fim ofertando ao acusado o direito de defesa, sendo o mesmo cientificado em tempo hábil para defesa. (Art. 1085, parágrafo único).

(55)

SOCIEDADES

• 5 - SOCIEDADE ANÔNIMA

• Previsão legal: Art. 1.088 / 1089 CC - lei 6.404/76) • Conceito e características principais

• Sociedade anônima ou companhia como também é chamada terá o capital social sempre dividido em ações e a responsabilidade dos sócios ou

acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.

(56)

SOCIEDADES

• A constituição e administração regida pelo estatuto social.

• Poderá ser objeto social da S/A qualquer atividade empresarial com fim lucrativo não contrária a lei, a ordem pública e aos bons costumes, ou seja, será

(57)

SOCIEDADES

• Companhia Aberta e Fechada

• Será uma companhia aberta quando negociar sua ações na bolsa de valores ou em mercado de

balcão devendo estar obrigatoriamente inscrita na CVM – comissão de valores de mercado.

• Será um companhia fechada quando não negociar suas ações na bolsa ou balcão e não for inscrita na CVM.

(58)

SOCIEDADES

• Título de Propriedade

• Ações são títulos de propriedade, conferindo a

qualidade de sócio (acionista) e são negociáveis de

forma ampla (venda, cessão, doação, garantia

real).

• Equipara-se dentro de sua natureza a um título de crédito ou mesmo a um bem móvel ou coisa

(59)

SOCIEDADES

• Quanto a espécie as ações são:

• Ações ordinárias ou comuns: - direito usual do sócio; - sem privilégios nem restrições; - o direito de voto dependerá do estatuto.

• Ações preferenciais: - prioridade no reembolso de capital e dividendos; privilégios por força do

(60)

SOCIEDADES

• Ações de fruição; - quando sobram lucros no caixa é devolvido ao titular destas ações o valor nominal das mesmas, não compondo mais estas ações o

capital da empresa, porém, nos termos do

estatuto continuam a usufruir dos benefícios e rendimentos

(61)

SOCIEDADES

• Quanto a forma as ações são:

• Ações nominativas: registrada em nome do acionista em órgão próprio.

• Ações ao portador: proibidas no brasil por força de lei.

(62)

SOCIEDADES

• Quanto ao valor das ações

• Podemos considerar o valor das ações em três aspectos:

• Valor nominal (descrito no título) ;

• Valor de mercado (fixado pela bolsa ou no balcão); • Valor patrimonial e econômico (patrimônio global

(63)

SOCIEDADES

• Órgãos sociais da sociedade anônima

• Assembleia geral: é onde se encontra o poder supremo da S/A , todas as decisões substanciais são tomadas na assembleia.

• A assembleia geral ordinária será sempre nos quatro meses posteriores ao término do exercício social e decidirá:

(64)

SOCIEDADES

• Sobre a gestão/administradores; • Destinação dos lucros;

• Eleições;

• Capital social.;

• As demais deliberações podem ser realizadas em

(65)

SOCIEDADES

• Para instauração é necessário 1/4 dos acionistas

com poder de voto,

• Se estiver em pauta deliberação sobre o estatuto

o quorum sobe para 2/3.

• A aprovação é por maioria absoluta (50% + 1%). • A CVM poderá autorizar a redução do quorum se

por três vezes apesar de convocados não comparecerão os acionistas.

(66)

SOCIEDADES

• Conselho de administração

• O órgão deliberativo que organiza a tomada de

decisões em assembléia, o número de conselheiros e fixado pelo estatuto obedecendo o mínimo de 3. O prazo do mandato é de no mínimo 3 anos.

(67)

SOCIEDADES

• Diretoria

• É o órgão representativo da companhia que

executa as decisões em assembléia. Os diretores não precisam ser acionistas desde que eleitos em assembleia geral ou conselho administrativo.

(68)

SOCIEDADES

• Conselho fiscal

• A função é fiscalizar os administradores, a

existência é obrigatória, mas o funcionamento é facultativo (quando necessário) são formados pelo número mínimo de 3 e máximo de 5, sócios ou

não, mas sempre eleitos pela assembleia geral

(somente pessoas residentes no pais e diplomadas com curso superior).

(69)

SOCIEDADES

• Dissolução da sociedade anônima e efeitos • Pleno direito (prazo; previsão do estatuto;

deliberação em assembleia; falta de pluralidade de acionistas;

• Por decisão judicial.

• Por decisão de autoridade administrativa competente.

(70)

SOCIEDADES

• Como principal efeito da dissolução da S/A temos a manutenção da personalidade jurídica até o

termino da liquidação que poderá ser extrajudicial ou judicial.

(71)

SOCIEDADES

• 6 - SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES • Possui a mesma forma da comandita simples

(sócios comanditados e comanditários) só que no formato da lei da S/A.

• É uma sociedade de capital, sempre empresária que possui o mesmo dividido em ações.

(72)

SOCIEDADES

• Comanditados administradores assumem o cargo por prazo indeterminado por força do estatuto e só podem ser destituídos por deliberação de 2/3 dos sócios com poder de voto.

(73)

SOCIEDADES

1.3 - SOCIEDADES CONTROLADAS,

COLIGADAS, SIMPLES

PARTICIPAÇÃO E

TRANSFORMAÇÕES

(74)

SOCIEDADES

SOCIEDADES CONTROLADAS / COLIGADAS / SIMPLES PARTICIPAÇÃO / TRANSFORMAÇÕES

• Controlada: é a sociedade cujo controle pertence a outra sociedade, sendo que a mesma possui

maioria dos votos na qualidade de sócia´(art. 1.098, i e ii do cc)

(75)

SOCIEDADES

• Coligada: e quando outra sociedade participa do capital social com 10% ou mais, porem não exerce poder de controle (art. 1.099 do cc)

• Simples participação: possui menos de 10% (art. 1.100 do c)

(76)

SOCIEDADES

• DA TRANSFORMAÇÃO

• Ocorre a transformação quando uma sociedade passa de um tipo para outro. Se não houver

previsão estatutária dependerá de anuência de todos os sócios. O sócio que não concordar se vencido poderá retirar-se da sociedade. A

(77)

SOCIEDADES

• DA INCORPORAÇÃO

• Ocorre a incorporação quando uma ou mais sociedade são absorvidas por outra sociedade. Materializada a incorporação as incorporadas são extintas e tudo devidamente registrado no órgão competente.

(78)

SOCIEDADES

• DA FUSÃO

• Ocorre a fusão quando se unem as sociedades para formação de uma sociedade nova que lhe sucederá em direito e obrigações.

(79)

SOCIEDADES

• DA CISÃO

• Ocorre a cisão quando parte de uma sociedade

(direitos e obrigações) são cedidas para uma outra empresa, ocorrendo cessão total a sociedade

(80)

SOCIEDADES

• DA IMPUGNAÇÃO A TRANSFORMAÇÃO /

INCORPORAÇÃO / FUSÃO E CISÃO

• Até 90 dias das respectivas publicações os

credores poderão impugnar a mudança propondo a competente ação judicial anulatória.

(81)

SOCIEDADES

• SOCIEDADE DEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO • Quem regula e autoriza o funcionamento de

sociedades que necessitam de autorização

extravagante é o poder executivo. Exemplos são as emissoras de rádio e TV e as empresas

(82)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

ESTABELECIMENTO

EMPRESARIAL

(83)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• CONCEITO

• considera-se estabelecimento todo o complexo de bens organizados para o exercício da empresa (art. 1.142 do CC). Os bens corpóreos e incorpóreos.

(84)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• ALIENAÇÃO / USUFRUTO / ARRENDAMENTO • O estabelecimento pode ser objeto unitário de

direitos e de negócios (art. 1.143 do cc), desde que os respectivos atos, principalmente a alienação

seja objeto de registro perante a junta comercial e publicado na imprensa oficial (art. 1144 do cc).

(85)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• CONDIÇÃO PARA APERFEIÇOAR O NEGÓCIO • O negociante do estabelecimento deve ser

detentor de bens suficientes para liquidação do seu passivo ou mesmo quitar os credores.

Podendo ainda ter uma autorização expressa ou tácita (notificação com 30 dias para impugnação sob pena de concordância) dos credores. (Art. 1.145 do cc).

(86)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• AUTORIZAÇÃO PARA CONCORRÊNCIA

• Não havendo autorização expressa o alienante do estabelecimento não poderá fazer concorrência ao adquirente pelo prazo de 5 anos, no caso de

usufruto ou arrendamento a vedação de concorrência prevalecerá até o termino do contrato.

(87)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• SOBRE O PASSIVO (DÉBITOS)

• O adquirente responde por todos os débitos do estabelecimento desde que regularmente

contabilizados, salvo estabelecido de outra forma no respectivo contrato. Quanto aos débitos

tributários e trabalhistas independente de qualquer pacto será de responsabilidade do adquirente podendo fazer uso de ação de regresso.

(88)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• SOBRE A SUB-ROGAÇÃO DO ADQUIRENTE • Salvo disposição em contrário o adquirente

assume os contratos em andamento que envolvam o estabelecimento, podendo os respectivos

terceiros rescindir os contratos em 90 dias. Os

créditos serão transferidos ao adquirente, porém se um devedor do estabelecimento pagar de boa fé ao cedente este ficará exonerado de sua

responsabilidade, cabendo a competente ação de regresso (art. 1.149 do cc).

(89)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• PONTO COMERCIAL – é um bem incorpóreo do estabelecimento e possui real valor, corresponde ao local onde é desenvolvida a atividade

(90)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• AÇÃO RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO

• Objetivo: é uma ação judicial que faculta ao

locatário (empresário / sociedade empresária) do estabelecimento comercial exigir a renovação

obrigatória do contrato de locação por igual prazo. • O sucessor, cessionário e o sublocatário (no caso

de sublocação total) da locação também possuem direito a ação renovatória.

(91)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• Requisitos para propositura da ação (art. 51 da lei

8.245/91):

• 1-) contrato de locação escrito;

• 2-) prazo determinado de 5 anos ou somatória de contratos ininterruptos;

• 3-) exercício da mesma atividade nos últimos 3 anos;

(92)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• 4-) propositura da ação de 1 ano a 6 meses antes do termino do contrato.

• Obs. Os requisitos são cumulativos devem estar todos presentes

(93)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• O locador (proprietário) poderá se opor a

renovação da locação alegando:

• Obras exigidas pelo poder público;

• Obras realizadas pelo locador que valorizaram o imóvel;

(94)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• Uso próprio empresarial, de seu cônjuge,

ascendente ou descendente, sendo necessário ser um ramo diferente e que o negócio exista a mais de um ano e sejam possuidores da maioria do capital social.

(95)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• Indenização ao locatário

• Possível indenização somente é cabível se a ação renovatória foi proposta. A mesma é cabível nos casos de proposta melhor de terceiro, e nos

demais casos se o locatário em 3 (três) meses não iniciar as obras ou ocupar o estabelecimento

(96)

ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL

• Locação em shopping center

• Aplica-se a mesma legislação, vedado apenas a alegação em defesa que a retomada é para uso próprio ou de parentes nos termos da lei.

(97)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

(98)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (RAMO DO

DIREITO INTELECTUAL)

• A Propriedade Industrial contempla os seguintes institutos:

• Patentes (invenção e modelo de utilidade pública) • Desenho Industrial

(99)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• PATENTES (registro junto ao INPI)

• Patente de invenção: é a concessão do privilégio de exploração (carta de patente) de uma criação até o momento não existente, devendo estar

presentes 3 requisitos: • Criatividade.

• Novidade.

(100)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• A patente se transfere em ato “inter vivos” ou “causa mortis”, podendo ser objeto de

desapropriação quando for de interesse público e segurança nacional se não explorada em tempo hábil a circular no mercado.

• O prazo para exploração da patente de invenção é de 20 anos improrrogáveis

(101)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• Patente de modelo de utilidade pública: é a concessão do privilégio de exploração (carta de patente) de toda forma ou disposição nova obtida em face de objetos conhecidos que se preste a

utilidade prática.

• Necessários os mesmos requisitos da patente de invenção.

• O prazo para exploração desta patente é de 15 anos improrrogáveis.

(102)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• DESENHO INDUSTRIAL

• Considera-se desenho industrial a forma plástica ou ornamental de um objeto ou conjunto dos

mesmos, considerando linhas e cores e que possa ser objeto de fabricação industrial. Ex. Jóias,

móveis, canetas, relógios, forma de máquinas e objetos.

(103)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• O prazo de exploração e de 10 anos, renováveis por três períodos de 5 totalizando o máximo de 25 anos.

(104)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• MARCAS

• Conceito: sinal distintivo capaz de diferenciar um produto ou serviço de outro.

• Nominativa: composta apenas por palavras / letras simples / convencionais.

• Figurativa: composta apenas por símbolos/ desenhos.

(105)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• Mista: composta por palavras e símbolos • Prazo para exploração da marca

• O prazo é de 10 anos prorrogáveis pelo mesmo período, tantas vezes desejarem seus

proprietários, desde que o pedido seja dentro do último ano do prazo a ser prorrogado e as

(106)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• Classificação das marcas:

• Produtos e serviços (Sadia, Coca Cola, CVC Viagens);

• Certificação (ISO9000); • Coletiva (FIESP / OAB)

(107)

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

• MARCA NOTÓRIA: dentro do seu ramo de atividade goza de proteção especial

independentemente de estar

depositada/registrada ou não. (Art. 126, LPI).

• MARCA DE ALTO RENOME: a marca registrada no brasil de alto renome (coca cola) tem assegurada proteção especial em todos os ramos de atividade. (Art. 125, LPI).

Referências

Documentos relacionados

Em 31 de dezembro de 2014 para os instrumentos financeiros do grupo de “empréstimos e recebíveis” e “passivos financeiros a custo amortizado” que

● Enquanto a câmara estiver a aceder ao cartão ou à memória incorporada (para uma operação, como gravação, leitura, eliminação ou formatação de imagens), não desligue

R13. a) Um técnico responsável habilitado que seja TR de uma empresa de distribuição (D) ou de distribuição e venda (DV) só pode assumir funções em mais 2 estabelecimentos de

Em função disso e, também, devido à dificuldade em explicar-se geometria molecular, já que é necessário ter a noção de disposição espacial das espécies químicas que compõem

(...) ENQUADRAMENTO SINDICAL. CATEGORIA PROFISSIONAL DIFERENCIADA. PARTICIPAÇÃO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA. O Tribunal Regional, por entender que o reclamante era integrante de

Portanto, é possível aos presidentes de junta de freguesia, sempre que se confrontem com um justo impedimento que os impossibilite de comparecer às sessões e reuniões da

Os resultados do trabalho de monitoramento do Bosque da Nascente, na ausência de hospedeiros amplificadores de rickéttsias (capivaras), assim como demais hospedeiros primários

1 - Compete ao promotor do espectáculo desportivo designar, para todas as competições profissionais ou não profissionais consideradas de risco elevado, sejam nacionais