,
GRAMATICA
,DA LINGUA
FRANCESA
ROBERTO
ALVIM
CORREA
SARY HAUSER STEINBERG
FEN AME - fundaçao nacional de material escolar
Esta
l'
ediçâo da Gramatica da Lingua Francesa foi pu
blicada pela
FENAlUE
-Fundaçâo Nacional de Material
Escolar (ex-Campanha Nacional de Material de Ensino)
sendo Presidente da Republica
0Excelentîssimo Senhor
Marechal Arthur da Costa e Sîlva,
e Ministro de Es
ROBERTO ALVIM CORRÊA
Prof essor Catedrlitîco de Lingua e Lîteratura Francesa da Fa culdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Catedrâtico de Literatura Francesa da Faculdade de Filosofia da Pontificia Universidade Cat6lica do Rio de Janeiro. Professor Catedrâtico de Literatura Francesa da Faculdadc Ca t6lica de Filosofia, Ciências e Letras de Petrôpolis.
SARY HAUSER STEINBERG
Profess6ra de Francês do Colégio de Aplicaçao da Universida de Federal do Rio de Janeiro. Profcssôra de Francès da Faeul dade de Lctras da Univcrsidade Federal do Rio de Janeiro. Professôra de Audiovisual da Cadeira de Prâtica de Ensino de Frances da Univcrsidade Federal do Rio de Janeiro. Profcssôra de Francês do Colégio Pedro II -Externato. Orientadora Pe dagogica do Ensîno do Francês do Colégîo Nova Friburgo da Fundaçào GetuJîo Vargas_
o DicionArio Escolar Frances-Portugues e Português-Francês, redigido pelo Professor Roberto Alvim Corréa para a Campanha Nacional de Matcrial de En sino, em 1965 alcançou trés ediç6es, num total de trezentos e quarenta mil exem plares. Apresenta-nos, agora, 0 ilustre Catedrâtico de Lingua e Literatura Fran' cesa da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, de par ceria com a Pro[essôra Sary Hauser Steinberg, esta magnifica Gramatica da Lingua Francesa, em ediçâo de cem mil exemplares, com 0 objetivo de difundir no Brasil 0 ensino do Francês, através da fonologia, lexicologia e sintaxiologia modernizadas, de carater idiomatico, nos moldes peculiares da modelar lingua
que Hio bem dominam.
Podemos desde jâ antecipar 0 grande exito que êste fecundo trabalho ob terA, porque a influéncia da França sôbre a nossa cultura foi muito pronun ciada, principalmente no Século XIX e no inicio do Século atuaI. A nossa elite,
entâo, falava correntemenle 0 idioma de Pascal e conhecia 0 sentido gaulês e o sentido precioso como clementos da integraçao e harmonia do espirito fran cës. Corn essa segura orientaçao, formàvamos a nossa mentalîdade, adquirindo conhecimentos artîsticos e Iîterarios, cientificos e técnicos, juridicos c filos6fi cos; e admitiamos a validade do tradicional adagio: lodo homem culto tem duas pâtrias : a sua, e depois, a França.
As coisas, entretanto, mudaram. 0 nosso pais influenciou-se por outras cul turas de projeçào internacional, que se infiltraram no povo por intcrmédio do cinema, imprensa, publicaçôes de tôda natureza, rAdio e televisâo.
Nada hA de negativo nesse falo. 0 Brasil é francamenle receptivo. e como tal internacionalista e cosmopolita, ainda que, atualmente, a sua maior preo' cupaçâo seja afirmar a sua pr6pria e autentica cultura, baseada nas condiçôes do nosso homem e da nossa terra, para a realizaçào de um nôvo humanismo. exigido pelos imperativos dos nossos tempos.
Todo brasileiro culto. pela fOrça das circunstancias, estuda diversos idio· mas estrangeiros, para estar à altura da época e poder acompanhar-lhe 0 de senvolvimento le.:::noI6gico. Na ausencia de uma lingua universal Cientifica, torna-se poliglota, e esforça-se por compreender 0 alemao, 0 inglés, 0 frances, o itaHano, 0 espanhol e mais 0 grego e 0 lalim classicos.
Nao apresenta grande valor cultural esse poliglotismo. Por isso H. G. Wells quando concebeu 0 mundo como estado federal universal, propOs, para a sua C08m6po/is, 0 frances coma lingua (mica. W. Somerset Maugham acha lamen tâvel perda de tempo a aquisiçao de conhecimentos superficiais de diversos idio mas estrangeiros. No seu entender, mclhor seria dominar uma Iingua univer sai como 0 franœs, que possui magnifica Iileratura e é falada por todos os povos cultos. Eis b que diz no seu THE SUMMING UP: "When the intelligentsia took IIp Russia 1, remembering that Cato had begun ta learn Greek when he was eighty, set about learn/ng Russian, but 1 had by then lost my youtMul enthusiasm. 1 nover got farther than being able ta read the plays of Chekhov and have long since forgotten the litt le J knew. J think now that these scJtemes of mine were a trifle nonsensical. Words are no important, but their meanings, and it 1S of no spiritual advantage that J can see to know half-a-dozen lan gll�ges. J have met polyg/ots; 1 have not noticed that they were wiser than the rest of us".
Em relaçao ao poliglotismo, José Ortega y Gasset é ainda mais severo, quando pondera no seu EL ESPECTADOR-VIII: "La ellesti6n es eomplicada. Habria que investjgar antes un tema mas amplio: qué es eso de hablor otro idioma. i Se puede en sem hablar otro îdioma'
Al
hacerlo, i no nos eolocamos en la aetîtud intima de imitor a algun pr6jim01 Y vivir imitando, i no es una payusadu '1La gente se haee demasiado fricil 10 que llama hablar lenguas. El transita a otro idioma no se puede ejecutar sin previo abandono de nuestra persona lidad, y, por tanto, de nuestra vida auténtica. Para hablar lino. [enyua ex/ralla, la primera que haee falta es tlolverse durante un rato mas 0 menas 1mbéci/; Zogrado esto puede uno verbalizar en todos los idiomas deI mundo sin exeessivll dificultad".
L'ART DE LA VIE acentuou Herman de Keyserling: "le "polyglottisme" n'a aucune valeur; comme po/yglolte, aUCUn génie n'a jamais égalé un Levantin exceptionnellement versatile ni tel célèbre maître d'h6tel. Le problème n'est pas de communiquer avec d'mitres pal' des moyens divers, ni d'être capable de traduire tlne expression par une autre - tâche irréalisable pour quiconque comprend Ime langue d fond - mais d'atteindre lm nivealt supérietlr de
r
étre qui permet de penser originellement ét naturellement de différentes mantères. Le polyglotte ordinaire, le tradllelellr courant et celui qui sait jouer des r6les divers selon les langues qlt'il. parle, est inférieur d l'homme monophone pro fond, si étroit qu'il soit. C'est 1JOUrqlwi, juSqlù' un niveau intellectuel assez élevé, la monophonie est préférable".Analisemos, entretanto, 0 lado positivo da questao. No estudo de uma lîngua estrangeira, desenvolvemos a mem6ria. 0 ouvido e a vontade. A me m6ria, pela rctenç1i.o das palavras e expressôes; 0 ouvido, ao aprcendermo.i a significaçào dos vocabulos e das trascs; a vontade, porque, sem eslôrço e persistência, nJo é possivel assimilaI" 0 nôvo idioma. Através dêsse estudo, feito com amplitude, também podemos adquirir a alma de um povo e 0 es pil"ito de uma cuHura. Dai 0 valor do conhecimcnto de um idioma para 0 desenvolvimento da perSQnalidadc e da sociabilidade. f::sse conhecimento tarn bém é do mais alto alcanee social. Facilita 0 cntendimento entre os povos e estreita as relaçôes nas mais diversas esferas, coma da politiea. economia, ciéncia, filosofia c euHura. 0 estudo de uma lingua universal, muito especial mente, alarga os horizontes mentais pela penetraçao em nôvo sentido da vida, aumenta os meios e recur.iOS de expl"essiio e amplia a es fera da socialidade pelos mûlliplos contactos que possibilita.
Podemos aplicar essas consideraÇÔes ao estudo do franœs no BrasU, porque muito nos interessa acompanhar a presente evoluçiio da cuHura francesa, uma das herdeiras das humanidades greco-laUnas e coluna vertebral da cultura euro péia, no seu esfonx> de seguir novos fumos, compativeis com 0 espirito da época. Como doutrina Jacques Maritain: "NOlis sommes en présence d'un nouvel huma nisme qui n'est pas affaire d'érlldition, d'esthétique, de culture intellectuelle, mais qui s'adresse à l'humain tout entier, et qui exige par sllite une transfor mation profonde des structtlres sociales de notre civilisation. Le monde moderne a cherché par de mauvais chemins des choses qui étaient bonnes; on a compro mis ainsi pendant tnris ou quatre siècles la recherche de valeurs hUmaines qu'il faut sauver maintenant par lin retollr à tlne vérité plU6 profonde, par m'!C refonte de l'humanisme clas6lque. Le nouvel humanisme doit dépasser l'indivi dualisme, avoir sOllei des m.asses, de lew' droit au travail et d la vie de l'esprit. Il doit comporter la recherche des valeurs 60cîtlles et de la justice sociale, ce qui a manqué aux classiques des XV/", XVlle et XV/H" siècles".
Orienta-se também. por esses altos prop6sitos, 0 nosso Pais, admirador da sabcdoria da cultura francesa, que, na sua opulenta literatura, sem pre digni Beau 0 homem. prestigiou a libcrdade e exaltou a justiça. fiel aos valôrcs es pirituais e marais da civilizaçiio ocidental.
Nestas condiçôes, certamente, recebera corn alegria e entusiasmo a Cra matiea da Lingua Francesa dos Professôres Roberto Alvim Corréa c Sary Hauser Steinberg. 0 estudante brasileiro, avido de poder 1er. no original, as obras de Rabelais, Montaigne e Voltaire, Rousseau, Chateaubriand e Proust,
e os livros de uma constelaç1i.o de gênios da França Eterna, que. agora, pro cura descortinal" novos horizonles para 0 futuro. dentro dos postulados esta bclecidos por uma cultura comum à Europa c América.
Espera a Fundaç1i.o Nacional de Material Escolar que logo se promova, corn a colaboraçao de espeCÎalistas dos dois paises amigos, a publicaçiio de uma Antologia da Cultura Franœsa Atual. para divulgar no Brasil a valiosa eontribuiçii.o da França no sen lido de reconstruir um mundo melhor. mais justo e humano.
Rio de Janeiro, julho de 1968.
HlUnberto Grande Diretor Executivo da
nota
preliminar
Ao apl'csentar esta Gramtitica da LAngua F'rancesa desejamos contribuir, pol' mais modcstamente que seja, para a difustio do ensino do Francés no Brasil, vivo na sua realidade orgânica e presente. (J)
Pois esta foi nassa finalidade: elaoorar uma gramâ tiea de consulta, divulgar conhecimentos a um tempo aprofundados e prâticos, salientando aquilo que vem constituindo a estrutura da Zingua, particularmente a sintaxe.
('1)
1) Mas sem que 0 raID nos tenha Impedldo de r<1correr 11 exemplos da I!ngua clAsslea, quando nos parcclam alnda partlcularmentc vAlidas. Ncm 11 erudltos. de haje e de ontem, entre os quaIs, Bally Brunot. Darmesteter, Dauzat. Duboi •. Grammont. Crevlsse, Hatzfeld, Larousse,
I.e Bidols, Littr". Sauvageot. Scnslne. Wartburg.
2) Esta é complexa. As vê7.es até demasladamente. Assim devem ter pensado os responsAvels pelO Arr/Hé relali
l
à la 8implifiçalion de l'enuigne,,,enl de la 8yllta;r6 frall<;ai86, ba "ado pela Mfnlstérlo da Instru�1io Plibllca, em 1901. Sempre que nos folpo
sslvel basear.nos na I1ngua atualmente falada e em grandes escrit
ores, Invocamos 0 ArroU!! de 1901 (asslm 0 deslgnaremos) em vez de e"por InùUlmente aos alunos brasllelros regras gramatlcals jA na pr6prla Franca trans gredidas mesmo por aquêles que sabem [aIar e escrever corretamente o Franch.Esperamos assim ter fornecido com éste cornpêndio
um instrumento de trabalho suscetivel de satislazer a
curiosidade dos alunos do Curso Médio. E, para aquêles
que se interessam particularmente pelo Francês, acres
centamos, quœndo necessario,
observaçôes
reproduzidas
em tipo menores, que incluem enunciados analiticos, e
notas,
com reparos ainda mais pormenorizados. Em corn
pensaçâo, se bem que abeiradas com atençiio, foram mais
brevemente recordadas regras e nomenclaturas grama
ticais que, em Portugués e Francés, coincidem. e) Sa
bendo, também, que s6 muito relativamente entende
0Francês quem nao percebe 0 sentido de idiotismos que,
embora compostos de palawas simples, nao têm n€Xo
na sua traduçiio litera! houvemos poT bem grupar, tra
duzidos e exemplificados, alguns dos galicismos mais
freqiientemente empregados, tanto na Zingua fa1ada como
na escrita.
3) PrQcuramos. aliAs. embora se tratasse de uma GT(lmdtiC(I de Fr(lllct3, segulr. sempre que posslvel. a Nomenclatura Gramalical BrasHeLra. Agradecemos a professôra Maria Anlonlela F"ugazzola. Que nos aJudou de modo partlcularmenle etldente a r(>ver esta Cramâtica.
o
preâmhulo
o
Fmllcés, como tôdas as Zinguas românicas ou neo latinas, nasceu do Latim popu"lar.o
Latim popular, {alado até 0 séculoIX
na Galia Transalpina, e em outras TegiOes conquistadas pe10s ro manos, aos poucas se transformon lIalingua românica.
A partir do século
IX,
împ6e-seJ'ancien français
(0
Francês ant-igo), que se mantém oté 0 séculoXIV.
Do séculoXIV
ao séculoXVI
fala-sele français moyen
(0
Francés média) e, em fins do séculoXVI,
começale [ran
çais model'll€
(0
Fmncês moderno).o
F'rancês provémde
um dialeto do norte do pais, dalIe-de-FI'ance,
cujo centro jd era Paris (antiga Lutécia).Em
um dos dialetos que, ao norte do rio Loire, com preendiala langue d'oïl.
Outros, em geral ao suldo
mes mo rio, relacionavam-secorn la langue d'oc.
08St
�RVAÇAO.
o vocabulario francês sofrcu, através dos séculos, a influência de varias Iînguas. Alêm de palavras que provêm do Latim, e, através do Latim, do Grego, verifica-sc a contribuiçi'io, muita variada cm nûmcro, segundo as linguas e scgundo as épocas. de palavras gaulcsas «(llouette, cotovial, gcrmânicas (guerre, guerra ), arabes (algèbre, àlgcbra) , turcas (tulipe, tulipa), Ita !ianas (arlequin, arlequiml, cspanholas (mantille, mantilha) , hebraicas (séraphin, serafim), inglésas (wagon, vagao), cs· candinavas (vague, ondal, eslavas (steppe, cstcpe), africanas
(chimpanzé, chimpanzé) etc.
No antigo Francés começam a se formar, pOl' via erudita, pa lavras calcadas cm geral sôhre 0 Latim, palavras que jâ sc tinham transformado na IIngua popular. S;1o les doublets (duas palavras derivadas do mcsmo vocâbulo). multiplicados. no sé culo XVI, pelos humanistas:
via popular FrtHe (frâgil) Ouvrer (operar)
Chez (cm casa de)
via erudit{l Fragile Opérer Case etc.
capitulo
fonemas
Da-se
0
nome de fonemas aos sons da linguagem.
Na Ungua escrita, os fonemas (vogais, consoantes e semi
vogais) sao representados por letras.
Cumpre observar que fonema nac
é
Ietra.
Em Francês,
0
alfabeto tem
26
letras:
A (a), B (b), C (c),
D
(d) ,
E
(e),
F (f), G (g),
H (h),
l
(i), J
(i),
K (k),
L
(1), M (m), N
(n),
o (0), P
(p),
Q (q), R (r), S (8), T (t),
U
(u),
V (V),
W (w), X (X),
Y(y),
Z (z).
As letras
K (k), W (w), Y
(y), hem como os grupos
PH e
TH
pronunciam-se, respectivamente, como q,
v,i,
t e t,
Un kilo (urn quilo).
Un wagon (urn vagâo).
Un mystique (urn mistico) .
Une pharmacie (uma farmacia) .
Un théâtre (urn teatro).
VOGAIS
not:lçôes fonéticas(a
J
a breve :
lac (Iago).
1.1
alongo,
âme(alma ) .
[
,l
é
lechado,
année(ano ) .
[
(]
è
aberlo :
prière(oraçao),
sel(sai).
1 i
1
i : li
t(Ieito) , naïf
(ingênuo).
r
�1
0aberto:
robe(vestido) .
[
01
0fechado: drôle (engraçado ) .
ru]
Oit:o
uti
l(instrumenta) .
1 yi
'" uni(unido ) .
[-1
eulechado, peu (pouco ) .
r
ce]
eltaberto:
peur(mêdo) .
r
<Il emudo:
remède
(remédia).
r l '1
è
nasalizado aberto:
timbre(sêlo).
[
0.
l
anasalizado:
champ(campo) .
r
:) l 0nasalizado :
honte(vel'gonha) .
r
cE
l
el�nasalizado :
parfum(perfumel.
CONSOANTES
nofaçi)es fonéticlIsr pl
]Je: I)Ott(piolho) , papa
(papai) ,
[
b
1
be: snob(esnobe) , bâton
(baslâo).
r
d
1
de: devoir(dever),
rude (rude) .
r
Il te teni>'(segurar) ,
rente(renda) ,
mat(Iôsco ) .
[ k]
k.,
kiosque(quiosque),
cinq(cinco ) ,
caramel(carame]o) .
[
gl
gue: garçon(rapaz) .
bague(anel) .
1 r
1
fe: chef(chefe),
métaphysique(metafisica) .
r
v·l
ve: vie(vida) ,
wagon(vagao) .
r
sl
se: sur(sôbre) ,
ch·e(cêra) ,
coussiner(almo-fadar).
[
zl
ze: QZW·(azul) , cousin (primo) .
r
J l je: joue(face),
sage(ajuizado).
f /
']
che: cheval(cavala) ,
bouche(bôca).
[
Il le: laver(lavar) ,
intelligence(inteligência), bal
(baile).
r
ml me: misère(misëria) ,
homme(homem) .
f nI
ne
: nier(negar),
dictionnaire(dicionario) .
[
rJ
l'e: rat(rata) ,
or(ouro) .
[ J1]
gne(pronuncia-se camo a nh na palavra lenha) :
signer(assinar) .
Repare-se que, em Francês, a letra h nao se pronuncia,
nem mesmo
0chamado h aspirado, que apenas nao per
mite ligaçôes e elis6es:
Le haricot (0 feijao) .
Quanto à letm
x,pl"Onuncia-se cm geral ks e gz:
Axe (aksc) (eixo ) , examen (egzamen) (exame).
SE�nvOGAIS
As semivogais sao as seguintes:
(ou yod
:=ri
1
consonne):
y
e
u
x
(olhos) , lieu
(Iugar) , bouteille (garrafa).
[
li(ou
ué
:=1
y1 consonne)
: nuit
(noite ) , lui (êle ) .
r
w
l
(ou
oué
::::
lu]
consonne): ouest
(oeste),
oui
(sim) .
DlTONGOS
Aiguns dos principais ditongos da Iingua francesa: ia,
iai, ié, ieJt, io, oi, ol/a, ua etc. - ditongos nasais : ian,
ion, oin etc. :
LIGAÇAO
Diable (diabo), niais (ingênuo) , 1Jitié (piedade) ,
lieu (lugar) . violoncelle (violoncelo) , moi (eu),
douane (alfândega) , équatwr (equador) etc.
viande (came), lion (leaa), loin (longe) etc.
As consoantes finais, mudas diahtc de uma palavra que
começa pOl" consoante, pronunciam-se, em certos casas,
diante de uma palavra que começa pol' vogal ou h mudo:
Los amies (as amigas) des hommes (homens).
� , �
1) Na ligaçào, as consoantes finais d, f, g c s trans
formam-se, respectiv<lmente, em t, v, k e z:
Un gl·and homme (un
grand(d)-t-homme) (um
grande homem) .
Neuf ans plUS tard (neu(O-v-ans plus tard) (nove
anos depois) .
Sans avenir (san
(5)
-z-avenir) (sem futuro) .
2)
A ligaçao nunea deve sel' feita antes de um h aspi
rado, antes de oui, huit, onze, ap6s a eonjunçao et ou
ap6s uma pausa.
ELiSiiO
A
elisâo
(élision) é a supressao da vogal final de uma
palavra, quando a seguinte começa por vogal ou h mudo,
e
ê
indicada por um ap6strofo:
L'art (a arte).
"i: obrigatoria:
1)
Corn os artigos
le e la (Vide pag.
50) :
L'horreur
(0 horror).
L'enfant (a criança).
2) Corn os pronomes je, me, te, se, la, le, ce:
J'aime (Costo).
Il m'a envoyé une lettre (€Ie me enviou urna carta).
EUe t'annOnce une nouvelle (Ela te anuncia urna
noticia) .
Elle l'irrite (Ela
0
irrita).
Pierre s'éloigne (Pedro se afasta).
C'est parfait (Estâ certo).
3) Corn as preposiçôes
de,
jusque:
Le voyage d'un ami (a viagem de um amigo).
Jusqu'à ce moment-là (até aquêle momento).
4) Corn a conjunçao que:
Il
veld qu'elle vienne (Quer que ela venha).
5)
Corn a conjunçào
si, dianle de il, ils:
Je ne sais pas s'il me comprend (Nao sei se êle me
entende).
Vous ne me dites pas s'ils viennent (Nao me diz se
êles vêm).
Mas nao ha elisâo diante de
eUe, elles:
.. si
elle me comprend ( ... se ela me entende) .
. . si
elles viennent ( ... se elas vêm).
6)
Corn
0
advêrbio de negaçâo
ne:
Il n'est pas beau (:Ë:le nao ê bcmito).
OBSERVAÇôES.
1)
A vogal final das conjuncôes lorsque (quando), quoique (em bora) e puisque (ja que) s6 se elide diante de il, ils, elle, elles, 071, en, un, une:Ils l'écoutent lorsqu'elle parle (�Ies a ouvem quando ela rala).
Elles ne sortiront pas quoiqu'il lasse beau (Elas nlio sai ruo, se hem que a tempo esteja barn),
Je resterai pulsqu'07I le veut (Ficarei ja que 0 querem). 2) A elislia nao se raz diante de oui e O7Ize:
Le oui sacramentel (0 sim sacramental). Le onze du mois (0 dia onze do mês).
SINAIS AUXILIARES DA ESCRITA
Além dos
acentos grave
(grave),
agudo
(aigu)
e
circun
f1exo
(circonflexe) (poète,
poeta;
vérité,
verdade;
tête,
cabeça), os sinais auxiliares da escrita sao:
- a trema
(le tréma)
que se coloca sôbre as vogais
e, i, u:
Haïr
(odiar).
- A
cedilha
(la cédiUe),
que se coloca debaixo do
c,
diante de
a,
o, u :
Leçon
(liçâo).
- a
apOstrofo
(l'apostrophe)
que se coloca em cima e
à
direita de uma consoante para indicar a elisâo de
a, e,
î:
L'or
(0 ouro).
- a
hilen
(le
trait d'union)
1usado para ligar duas ou
mais palavras:
Boute-en-train
(pessoa animadora).
E os siruLis de pontuaçi.o:
- A virgula
(la virgule).
- a
ponto e virgula
(le point-virgule).
- Os
dois pontos
(les deux points).
- a
ponto
(le point).
- a
ponto de interrogaçào
(le point d'interrogation).
- a
pont-o de exclamaçao
(le point d'exclamation).
- As aspas (les guillemets).
- 0
travessào (le tiret).
- Os parênteses
(les parenthèses).
PALAVRAS
Em Francês, as palavras distribuem-se nas seguintes
classes:
Substantivo (le nom ou substantif), artigo (l'article), ad
jetÎ\.'o (l'adjectif), pronome (le pronom), verbo (le verbe),
advérbio (l'adverbe), preposiçio (la prépos
i
t
io
n), conjun
çào (la conjonction) e a interjeiçio (l'interjection).
Os substantivas, os artigos, os adjetivos, os pronomes
e os verbos sâo palavras variaveis.
As preposiçôes, os advérbios, as conjunçôes
e
as interjei
çôes silo palavras invariaveis.
FORMAÇAO DE PALAVRAS
o Francês, como a Português, forma palavras sobretudo
por deriv�ào (impr6pria e pr6pria) e par composiçio.
OBSERVAÇAO.
:E:stes processos sào os mals freqüentes.
HAoutras. Certas
palavras. par exemplo, tèm origem onomatopéica:
tic-tac
<tique-taque).
zézayer(cecear).
DERIVAÇAO
A det'ivaçâo impr6pria é
0
processo pela quai se muda a
classe de uma palavra, estendendo-Ihe a significaçâo.
Assim, um adjetivo, um infin
i
tivo, um participio presente
ou passado, ou ainda outra classe de palavra, pode trans
formar-se cm substantiva:
Un rêveur (um sonhador), le laid
(0
feio) , que eram
os adjetivos rêveur e laid.
A derivaçào pr6pria é
0
processo pela quai se fonna uma
nOva palavra, mediante acréscimo de afixos (que se
dividem cm sufixos e prefixas) :
Accident (acidente), accidentel (acidental); fermer
(fechar), refermer (fechar dc nôvo) (Larousse).
Principais sufixos que servem para formar substantivos:
Sufixos
-ade
-age
-aie, -eraie
-ail
-ain, -aine
-aire
-aison
-an
-ard
-at
-atoire
-ature, -ure
-(e)ment
-er, -ier
-erie, -ie
-elet(te)
-eur
-eur, -ettse
-il
-ilion
-jne
-is
·ise
Significaçôes
noçao coletiva
noçao coletiva,
produto
plantaçao
instrumento
habitante de,
coleçao
agente
açao ou resul
tado dela
habitante de
referência
instituiçao
lugar
resultado de
urna açao
diminutivos
açao
profissao,
arvore
qualidade,
açao,
Jugal'
qualidade
diminutivos
dirninutivos
qualidade
agente,
inst.'umento
Jugal'
diminutivo
produto
lugar,
resultado de
urna açâo
qualidade
ExempIos
colonnade (colunata).
feuillage (foIhagem),
cirage (graxa).
roseraie (roseiral).
épouvantail (espantalho).
châtelain (casteIao),
dizaine (dezena).
commissaire (comissârio).
pendaison (enforcamento).
fenaison (ceifa de feno).
Persan (persa).
montagnard (montanhês).
internat (intel'nato).
observatoire (observat6rio).
peinture (pintura).
louvetec.u (Iobinho), ruelle
(vieIa) .
recueillement
(recolhimen-ta) .
lxitissier (pasteIeiro),
poirier (pereira).
fourberie (fingimento),
causerie (palestra),
épicerie (mercearia).
sagesse (prudência).
livret (livrete), fillette (me
nina).
agnelet (cordeirinho),
tarte-lette (torta pequena).
grandeur (grandeza).
voleur (ladrâo),
mitrailleuse (metralhadora).
chenil (canil).
négrillon (negrinho).
caféine (cafeina).
logis (habitaçâo),
fouillis (barafunda).
franchise (franqueza).
-isme
-iste
-itude
..oiT, -aire
-ose
-ot, -atte
-té
doutrina,
profissâo
profissâo
qualidade
instrumento,
Jugal'
doença,
produto
diminutivos
qualidade
idéalisme (idealismo),
journalisme (jornalismo).
dentiste (dentista).
exactitude (exatidâo).
entonnoir (funil),
baignoire (banheira).
tuberculose (tuberculose),
cellulose (celuloseL
îlot (ilhéu) , menotte (mao
zinha; pl. algemas).
beauté (beleza).
Alguns sufixos que servem para fonnar adjetivos:
SufiXQS
-able, -ible,
-uble
-aire
-ais, -ois
-al, -el
-esque
-et, -clet
-ien
-in
-iste
-0/
-u
Significaç5es
possibilidade
referência
origem
qualidade
referência
diminutivos
que lem 0 ca
rater de
origem
diminutivo
que lem
0
ca
râter de,
partidârio de
um sislema
diminutivo
cheio de
Exemplos
regrettable (lastimâvel),
éligible (elegivel), soluble
(solûvel) .
légendaire (Iegendârio).
japonais (japonês).
vital (vital), ntOrtel (mor
tal) .
dantesque (dantesco).
propret (limpinho), aigrelet
(acidulo) .
vengeur (vingador), harmo
nieux (hannonioso).
parisien (parisiense).
enfantin (pueril). blondin
(Ioirinho) .
égdiste (egoista),
socialiste (socialista).
pâlot (um pouco pâlido).
barbu (barbudo).
Alguns sufixos
que
servem para. fonnar verbos:
Sufixos
-{lll1er
-eter
Significaçôes
pejorative
diminutive
Exemples
piailler (chilrear).
voleter (esvoaçar).
·ifier
-iser
-onner
causativo
causativo
diminutivo
mortifier
(mortificar).
franciser
(afrancesar).
chantonner
(cantarolar).
Quanto ao sufixo adverbial
-ment,
vide pâgs. 232, 233 e
234.
Alguns prefIxos latinos:
Prefixos
Significaçôes
Ab-,
abs-
afastamento
Anté-, anti-
anterioridade
Bis-, bi·
Circon·,
eifCl/m-
Ex-
In-Mi
Post
Pro-Sub-,
sous
Super·,
sur-
Tris-dois
movimento
em tôrno
movimento
para fora
movimenlo
para dentro,
negaçao
metade
posterioridade
movimento
para a frente.
substituiçao
posiçao infe
rior
posiçao em
cima, ex
cesso
très
Alguns prefixas gregos:
Prefixos
Significaçâes
A·
privaçao
Anti·J anté-
oposiçao
Arch (i)·
superioridade
Exemplos
abdiquer
(abdicar).
abstinence
(abstinència).
antécédent
(antecedente)
1antidater
(antedatar).
bisaïeul
(bisavô),
bipède
(bipede).
circonférence
(circunferên-cial,
circumnavigation
(circuna
vegaçao).
expulser
(expulsar).
ingérer
(ingerir),
injuste
(injusto).
midi
(rneio-dia).
postdater
(p6s-datar).
projeter
(projetar),
pronom
(pronome).
subordonné
( subordinado ),
sous-directeur
(subdiretor).
superposer
(sobrepor),
sur-voler
(sobrevoar).
sur
charge
(sobrecarga).
trisaïeul
(trisavô).
Exemplos
amoral
(amoral).
antipatriotique
(antipatri6-tico),
antéchrist
(anticris
to) .
l:
pi
Eu
Hémi
Hyper-
Hypo-posiçâo
superior
bem
metade
excesso
posiçao
inferior,
escassez
posteriori
dade,
mudança
Péri-
movimento
circular
Syn-, �ymp-
simultaneidade
épiderme
(epiderme).
euphorie
(euforia).
hémicycle
(hemicic1o).
hy-perbole
(hipérbole),
hypertension
(hipertensâo).
hypodermique
(hipodérmi-co) ,
hypotension
(hipotensâo).
métacarpe
(metacarpo),
métamorplwse
(metamorlo
se)_
périmètre
(perimetro).
syndicat
(sindicato),
sym
phonie
(sinfonia).
P
ARASSINTESE
Consiste a parassintese ou formaçao parassintética
(for
mation parasynthétique)
na criaçâo de palavras usando
-se simultâneamente a prefixaçâo e a sufixaçâo:
Affronter
(afrontar).
Interdigital
(interdigital).
Ap
pa
ltvrir (empobrecer).
Souterrain
(subterrâneo).
com'OSlçAO
A composiçâo consiste na criaçâo de uma nova palavra
pela associaçâo de dois ou mais vocâbulos:
A 1"c-en-ciel
(arca-iris).
Pomme
de
terre
(batata).
Chou-fleur
(couve-f1or).
Soltrd-muet
(surdo-mudo).
Abat-jour
(abajur).
RévciUe-rnatin
(des
p
el'tador).
Laisser-aller
(desleixo no modo de se comportar e de
se vestir).
Passe-partout
(chave para tôdas as fechaduras).
Sous-titre
(subtitulo).
ACENTUAÇAO E El\'TOAÇAO
Em Francês, a û.lüma sUaba (a menas que seja um
e
mu
do) de uma palavra, de um elemento de frase, ou de uma
frase, é a mais acentuada:
Sortons
(Saiamos).
Dites-moi
la
vérité,
je
VOUSprie
(Pec:;;o que me diga
a verdade).
lZ
est arrivé
(Chegou).
Alêm do
acento de intensidade
(accent d'intensité),
mais
comumente chamado
acento tônico
(accent tonique),
que
consiste na pronuncia mais forte de uma silaba, ha 0
acento de insistência
(accent d'insistance),
de origem
emocional, que Caz corn que se acentuem certas sHabas
mais do que outras, e Que sc mude
0
tom da voz.
Assim, a frase:
Vous
m'entendez?
(Você me entende?)
poele tornar-se ameaçadora:
capitulo
suhstantivo
Sub
s
tan
tiv
a é a palavra corn Que nomeamos os sêres em
geral- pessoas, animais, coisas e idéias:
Homme
(homem), Jean (Joao ) , cheval (cavala ) ,
chaise
(cadeira) , courage (coragem), patience (pa
ciência) .
SUBSTANTIVOS CONCRETOS E ABSTRATOS
Concretos
sao os substantivas que designam sères ou
coisas que têm exislência l'cal ou que assim supomos:
Arbre
(al"VOre) . mer (mal'), étoile (estrêla) , ange
(anjo).
Abstralos
sao os substantivas que designam açoes, estados
e qualidades considerados desvinculados dos sères de que
se originam, ou nos quais se manifestam:
Tristesse
(tristeza) . joie (alegria), intelligence (inte
ligência) .
SUBSTANTIVOS COMUNS E PROPRIOS
ComWlS
sâo os substantivas que designam sêres ou coisas
de um s6 grupo, de urna s6 espécie:
Femme
(mulher) ,
lion
(leâo) ,
village
(a1deia).
Proprios
sao os substantivas Que designam uro ser ou
urna coisa entre os sères ou coisas do mesmo grupo, da
mesma espécie:
Jean
(JoaD ) , Londres
(Londres ) , la
Seine
(0 Sena).
SURSTANTIVOS COLETIVOS
Coletivos
sac os substantivas que, estando no singular,
exprimem urna coleçâo de sêres ou coisas da mesma es
pécie:
Multitude
(multidâo)
1troupe
(tropa),
flotte
(frota) ,
clientèle
(clientela).
SURSTANTIVOS SIMPLES E CO�IPOSTOS
Simples
sâo os substantivos constituidos de urna s6 pa
Iavra:
Regard
(olhar)
1horizon
(horizonte).
Compostos
sâo os substantivas constituido$ de mais de
urna pala vra:
Arc-en-ciel
(arco.-Îris),
chef-d'œuvre
(obra-prima).
G€NERO DO SUBSTANTIVO
Hâ.
em Francês, dois gêneros :
0 masculino
e
0
feminino.
Pràticamente, coma forma distintiva (pois conCunde-se
quanto à concordância corn
0 masculino) , 0 neutro desa
pareceu em Francës.
Entretanto alguns gramaticos consideram neutros certos
pronornes como
le
(Vide pag. 109 ) ,
en, que
e
cela,
em Cra
ses coma:
EUe n
'en
sait 1·ien
(Ela nao sabe nada disso).
C
e
la.
vous étonne
(Isso 0 surpreende).
Chegam até a considerar neutros, pelo seu valor semânti
co, os infinitivos, os adjetivos e os advérbios substanti
vados:
Le boire
(0 beber) , le laid (0 (eio) , le bien (0 bem),
1(' miel/x (0 melhor) etc.
FORMAÇAO DO FE�nNINO
Em geral, 0 feminino dos substantivos se fonna pelo
acrêscimo de um -e mudo ao masculino :
Le fiancé
(0 noivo), la fiancée; le candidat (0 candi
dato) , la candidate.
CASOS PARTICULARES
1) Os substantivos terminados em
-en
e -on dobram 0
n diante do e do feminino:
Le chien
(0 dio) , la
chienne;
l'espion (0 espHio ) ,
l'espionne.
OBSERVAÇAO.
Os substantivos terminados em
-in, -ainou
-an,corn exceçâo
de
paysan(camponês ), nao dobram
0 fi.no lemlnlno:
Le cousin (0
primo),
la cou.sine; le souverain (0soberano),
la souveraine; le faisan (0faisi'io),
la faisane.2) Aiguns substantivos terminados cm -el e -eau formam
o feminino em -elle:
Gabriel, Gabrielle; le jumeau
(0 gêmeo) ,
l
a jumelle.
3) Os substantivos terminados em -et dobram 0
t
diante
do e do feminino:
Le minet
(0 gatinho), la minette.
Exceçi1o.
Le préfet
(0 prefeito) , la préfère.
OBSERVAÇAO.
Alguns substantivos termînados cm
-ate
-atnao dobram
0 tdîante do
edo feminino; outros
0dobram:
Le candidat (0
candidato),
la candidate; le dévot (0de
voto),
la dévote.Mas:
le chat (0gato),
la chatte; le sot4) Os substantivas terminados em ·er fazem 0 feminino
em ère (0 e fechado do masculino transforma-se em e
aberto e pronuncia-se 0 r) :
Le bou!anger
(0
padeiro) , la
boulangère; le fermier
(0
fazendeiro) , la fermière.
5)
Os substantivos terminados em -, mudam esta letra
cm v diante do e do feminino:
Un captif (urn cativo) , une captive; un veuf (urn
viûvo) , une veuve.
6)
Quase todos os substantivas terminados em -x mudam
esta letra em um
8sonora, pronunciado z, diante do e
do !eminino:
Un époux
(urn
espôso) , une épouse; un envieux (urn
invejoso), une envieuse.
7) Aiguns substantivas terminados em -c mudam esta
letra em -que no feminino:
Un Franc (que pertence à raça tranca), une Fran
quej un Turc (urn turco ). une Turque.
8)
Os substantivas terminados em -eUT formam 0 terni
nina em -euse:
Un buveur (um bebedor), une buveusej un danseur
(um dançarino ) , une danseuse; un menteur (um men·
tiroso) , une menteuse.
9 ) Muitos substantivos terminados no masculino em ·teur
formam 0 feminino em -trice:
Un aviateur (um aviador), une aviatricej un bien
faiteur (um benfeitor) , une bienfaitrice; un traduc
teur (um tradutor) , une traductrice.
OBSERVAÇAO.
1) A
forma feminina de
chantcltr(cantor)
é chanteuse (canta tricedcsigna uma cantora .lé. cêlebrel.
2 ) 0
fcminino de
ambassadeur é ambassadrice; 0de
empereur é impératrice; débite
use (vendedora ou narradora) e
débitrice(devedora) sâo as formas femininas de
débiteur(devedor, nar
rador).
3) 0
fcminino de
enchanteur(mâgico) é
enchanteresse; 0de
péc/tellr(pecador)
ë plcheresse,e
0de
vengeur(vingador) é
vengeresse.4) ln/érietlr, nüneur, prieur
e
supérietlr(que sâo comparativos
cmpregados como substantivos) formam
0feminino cm
-ellre:10) Alguns substantivos tenninados eru
-c(ruudo) for
ruam
0feminino em
-esse:
Un âne
(uru asno) ,
une ânesse.
Un diable
(uru diabo), une diablesse.
Un mulâtre
(uru mulato) ,
1me mulâtresse.
Un nègre
(uru negro) , une négresse.
Un prince
(um principe),
une princesse.
Un tigre (uru tigre) , une tigresse etc.
OBSERVAÇAO.Formam também 0 femlnino em -esse: Un duc (um duquel, une duchesse. Un abbé (um abade), une abbesse.
11) Aiguns substantivos forruaru 0 feruinino de ruaneira
especial:
a) Substantivos que têm forma especial para
0
ferni
nino, no entanto, coru
0
ruesruo radical do ruasculino:
Un cœnm'd
(um pato) ,
une cane.
Un compagnon
(uru companheiro),
une compagne.
Un dieu
(uru deus),
une déesse.
Un dindon
(uru pcru) ,
une dinde.
Un favori
(uru favorito) ,
une favorite.
Un Grec
(um grego),
une Grecque.
Un neveu
(uru sobrinho),
une nièce.
Un roi
(Ufi rei),
une reine.
Un roux
(uru ruivo ) ,
une rousse.
Un Viellx
(ou
un vieillard)
(uru velho) , ume vieiUe
etc.
b) Substantivos que fOl'ruam
0
feminino par rueio de pa
lavras que
sediferenciam inteiraruente do ruasculino:
Un bouc
(uru bode ) ,
une chèvre.
Un coq
(uru galo) ,
une poule.
Un frère
(uru irruâo),
une ,.,œur.
Un garçon
(uru rapaz),
une fille.
Un gendre
(uru genro),
une bru
ou
belle-fille.
Un mille
(um macho),
une femelle.
Un oncle
(uru Uo),
une tante.
Un parmin
(uru padrinho).
une marraine.
Un père
(uru pai) ,
une mère.
Un porc
(uru parco) ,
une truie.
12) Ha
alguns substantivas que têm uma sô forma para
os dots gêneros e que distinguem
0
masculino do femini
no pela gênera do artigo ou de outro determinativo acom
panhante:
Un ou une artiste (um ou uma artista) .
Un
ou une camarade (um companheiro ou uma cam
panheira).
Un
ou une élève (um aluna ou uma aluna).
Un ou une enfant (uma criança).
Un
ou une esclave (um escrava ou uma escrava) etc.
13)
Alguns nomes de animais possuem uma sô fonna
para designar a feminino e a masculino:
Une girafe
(uma girafa) .
Un éléphant
(um elefante).
o
gênera dêstes substantivos é determinado pela emprêgo
das palavras mâle ou femelle:
Un héron
femelle
(uma garça fêmea).
Une souris
mâle
(um eamundongo macho).
14)
Alguns substantivas que designam, sObretudo, prafis
sôes, naD têm forma feminina:
Un professeur
(um professar).
Un juge
(um juiz) .
Un peintre
(um pintar) etc.
Neste caso, quando se quer indicar a feminino, castuma
-se antepor a palavra femme a êsses substantivas:
Une
frllllll('('CJ"irain (uma cscdlora).
Outros, porém, têm forma feminina:
Un avocat
(um advogado) , une avocate.
Un champion
(um campeao), une championne.
15)
Ha
substantivas que, conforme 0 sentido
cornque
sao empregados, sao masculinas ou femininas :
Un
aide
(um ajudante) ,
une aide
(um auxilio).
Un
critique
(um critico) .
une critique
(uma cntiea).
Un
garde
(um guarda), une
garde
(uma guarda ou
vigilância) .
Un
livre
(um livra),
une
livre
(uma libra, meio
quila).
Un
guide
(um guia) ,
une
guide
(uma J'édea) .
Un
mode
(um método, uma modalidade musical,
modo),
une
-mode
(uma moda, uma maneira de agir) .
Un
page
(um pajem) , une page (uma pâgina).
Un
solde
(um saldo) ,
une
solde
(um sôldo).
Un
tOUr
(um movirnento circular, um passeio),
une
tour
(urna tôrre).
Un
voile
(um vêu),
une
voile
(a vela de uma embar�
caçâo).
16)
Alguns substantivos sôbre cujo gênero pode haver
duvida.
Sâo rnasculinos, entre outros, os seguin tes substantivos:
Un
acrostiche
(um acrostico) .
Un
apologue
(urn apôlogo) .
Un
astérisque
(um asterisco) .
Un
épilogue -
(
um epilogo) .
Un
légume
(um legume).
Un
obélisque
(um obelisco) .
Un pétale
(uma pétala).
Un
opprobre
(urn oprobrio).
Un tubercule
(urn tubérculo).
Sao femininos, entre outros, os seguin tes substantivos:
Une
armoire
(um armario).
Une
anagramme
(urn anagrama) .
Une
automobile
(urn autom6vel).
Une
moustiquaire
(um mosquiteiro).
L'ébène
(0 ébano).
Une
orbite
(uma 6rbita) .
17) Alguns substantivos que sao usados nos dois gêneras:
Aigle
(aguia).
Hoje em dia, aigle é do gênera masculîno:
J'ai vu
un
aigle
(Vi urna âguia) .
Cc
garçon n'est pas
un
aigle
(:!!:ste rapaz nao é urn
aguia).
É
do gênero feminino quando designa a fêrnea de urna
âguia:
Une
aigle dans son aire
(uma âguia no seu ninho) .
Ou quando designa uma aguia de figura coma emblema
num estandarte, numa bandeira etc.:
Les aigles
romaines. napoléoniennes
(as âguias
ro�Amour e orgue
(amol' e orgao, [instrumento de musica
]
) .
Hoje em dia,
amour
e
orgue
sao, no singular, substanti
vos masculinos :
Un amour
fa.tal (urn amor fatal).
L'orgl�e de cette église est
ancien
(0 orgao desta
igreja ê antigo) .
OBSERVAÇAO.
No entanto, em poe
s
ia
,
a))UlUr é,muitas vèzes, !eminlno:
Une amour ,,'latente(Acad.
)
(um amor violentol.
No plural,
amoure
orgues50. em geral, substantivos femin[nos:
Les grande. .. ory/ws(Acad.J (os grandes 6rgaosl.
De folles amvurs
(Acad.) (amôres Joucos).
Délic
e
(delicia).
l!: masculino no singular (numero cm que
délice
é rara
mente empregado) , e Ceminino no plural:
Ce b-pcctacle est
un
délice
(1!:sse espetâculo é urna
deHcia) .
Il a fui
toutes
les délices d
e
la
vie
(Fugiu a tôdas as
delicias da vida�.
Foudre (raio, guerreiro, orador, pipa, excomunhao, dar
dos luminosos) .
La foudre
a détruit le clocher de l'église ( 0 raio des
tl'uiu
°campanârio da igreja) .
Les
Coudres de l'église furent lancée
s contre lui
(Acad.) (Foi lançada contra êle a cxcomunhao da
Igreja) .
OBSERVAÇAO.
É
masculino quando usado nas outras acepçôes:
Un foudre d'éloquence(um grande orador).
Nota.
Foul/rc. masculino. corn outrQS sl'nthlos, � multo menas em!lregado: lin IVlldTe (1I1l>a <Il' 50 hedolltrosl.
Jupiler lallçllit �on fQlJ.llre pour effrayer leM morlels (Jûpltcr lancava sells dar<los lumlnosos para ame<;lrontar os mortals).
Gent, gens
(gente).
Gent,
no singular, pràticamente quase nao sc emprcga
mais.
� reminino e significa ramilia, naçao, raça. Camo
dizia La Fontaine:
La. gent
troUe-menu
(os camundongos) .
La gent
ailée
(os passa ras) .
G
e
n
s
,
substantivo plural que significa pessoas,
é, em
gel'al, do gênera masculino:
Tous
les
gens
vertueux
sont
heureux (Tôdas as pessoas
virtuosas sao felizes) .
No entanto, quando h a um adjetivo colocado imediata
mente antes de
gens,
este adjetivo
.
e todos aquêles que
padern vir antes dêle vao para
0
feminino:
Ce sont de
bonnes
gens
(� boa gente).
OBSERVAÇOES.
1)
Quando gens vern precedido de adjetivos terminados no masculino por um e mudo, como brot;e, honnéte, a concordan cia se raz corn gens no masculino:Tous les vrnl .. honnêtes gens (Tôdas as pcssoas verdadei ramenle honeslas).
Hoje sc pode escrever indifercntemente:
Instruits o!� Instruites 1)(Jr l'expérience, les vieilles gen,ç sont soupçonnelU 0" solll)ÇOnneliscs (Instruidas pela expe rléncia as pessoas idosas sao desconfiadas) ,
2 1 As locuç6es gens de robe (advogados, magistrados ) ; gens d'�glise (eclesiasticos) ; gens d'épée, gens de gl/erre (milltares ) ; gens de lettres (escrilores) etc., vém precedidas ou seguidas de adjetivos ou participios masculinos:
De nombrell� gens de lettres (numerosos escritorcs) , Des gens de loi oomlmtlfs (homens de lei combativosL
Hymne
(hino ) .
Hymne, canto de igreja, ê feminino:
Une
hymne sacrée
(um hino sacra ) .
Hoje se toleram indiferentemente os dois gêneros cm
tôdas as acepçôes do vocabulo:
Un
hymne twtimwl
ou une
hymne nationale
(um hino
nacional) .
Merci
(agradecimento, mercê, miseric6rdia).
É
masculino no sentido de
remerciement:
Voilà
le
merci que j'en ai
(Foi esta a paga que tive).
É
feminino no sentido de
miséricorde, grâce, pardon:
Sans merci
(sem pena).
E na expressao:
Stre à
la merci de
(estar à mercê de).
Œuvre
(obra).
No plural,
œuvre é sempre feminino:
Faire de
bonnes
œuvres
(fazer boas obras).
No singular,
œuvre
ë quase sempre feminino:
La Joconde est considérée
la
pl'us
belle
œuvre de
Léonard de Vinci
(A Gioconda é considerada a mais
bela obra de Leonardo da Vinci).
OBSERVAÇOF.s.
i!: quase sem pre consîderado masculino:
1) Quando desîgna 0 conjunto de obras de um artîsta: Tout l'œlwrc de Chopin (lôda a obra de Chopin). 2) Nas expressôes gros œuvre (conjunto das parcdes prîncî pais de um cdîficio) e grand œuvre (pedra lilosofall:
Le gros œuvre cst enfin achevé (Estâ enfim terminado o arcabouçoJ,
Il passe sa vie à fa rffherche du grand
œuvre
(:Ë:le passa sua vida à procura da pcdra fîlosofal).Orge
(cevada),
É,
atualmente, do género feminino:
De
belles
Q1'ges
(belas cevadas).
Pâque, Pâques
(pascoa).
Pâque,
festa judaica, é um substantivo comum feminino
e emprega-se corn artigo:
Pâques
(cam s final), festa- crista, é geralmente conside
rado substantivo masculino e singular; escreve-se com
letra maiuscula e emprega-se sem artigo:
Pâques est
tard
cette année
(Acad.) (A Pâscoa cai
tarde êste ano) .
Mas admite-se também 0 emprêgo de Pâques no plural
feminino:
A
Pâques prochain
ou à Pâques
prochaines
(por oca
siâo da proxima resta da Pâscoa) .
OBSERVAÇAO.
Pâques
éobrigatôriamente feminino
plural nas cxprcsst'ies :P<iques fleuries
(domingo de Ramos) .
Pâques close$
(Quasimodo).
Joyeuse Pâques
/feliz Pâscoa).Période
(periodo) .
1!:
reminino:
Une
période
troublée (um
época conturbada) .
Une
période
oratoire
(um periodo oratorio).
l!:
masculino quando indica
0
ponta aonde alguêm ou
atgurna coisa chegou:
Le
dernier
période d'une maladie
(0
ultimo periodo
de urna doença).
GJ':NERO DOS NO�IES PROPRIOS
Nâo hâ regras que determinem
0
gênero dos nomes prO.
prios geogrâficos. Mas, em geral, os nomes dos paises
sao masculinos, exceto quando terminam em -e:
La
France, la Belgique, la Suisse
(a França, a
Bél
gica, a Suiça) etc.
Contudo, diz-se:
Le Mexique, le Chili
(0
México,
0
ChUe) .
Entre os nomes de rios e cidades mais célebres, sao
Masculinos:
Le
Danube,
le
Rhône, l'Amazone, le Gange
(0
Da
nubio, a Rédano, 0 Amazonas,
0
Ganges) etc.
Femininos:
La
Seine,
la
Tamise,
la
Volga
(0
Sena,
0
Tâmisa,
o Volga) etc.
Masculinos:
Paris, Madrid, Rio de Janeiro,
Le
Havre,
Le
Caire
(
Pa
ris, Madri, Rio de Janeiro, 0
H
av
re,
0
Cairo) etc,
Femininos:
Venise, Rome,
La
Haye
(Veneza, Roma, Haia) etc.
OBSERVAÇAO,
Ha nomes que dcsignam forçosamcntc homcns como : Arthur, Gaston, Robert (Artur, Gastao, Roberto) . E outras, mulheres:
Clotilde, Berthe, Odile (Clotilde, Berta, Odila). Outras nomes têm a forma masculina e a forma feminina:
Marcel, Marcelle (Marcelo, Marcclal. Lou.is, Louise (Luis, Luisa ) .
LIUCien, Lucienne (Luciano, Luciana).
E ha nomes que padern ser emprcgados tanto para homcns quanta para mulheres:
Marie (Marial.
Claude (Claudio, Claudia ).
Em gcral, quando aplieados a homcns, Marie e Claude sao pre· cedidos de nome masculino (particularmente de Jean):
Jean·Marie (Joao Marial. Jean-{)laude {Joao Claudio >.
N(]MERO DO SUBSTAl\'TIVO
Sâo dois os nûmeros do
substantiva: a
singular,
que de·
signa um ser ou uma coisa, e 0 1Jlural, que designa varias
sêres ou vadas coisas :
Un enfant, une COge
(um menino, uma gaiola).
Des enfants, des cages
(meninos, gaiolas) .
FOR�IAÇAO DO PLURAL
Em geral, Canna-se
0
plural dos substantivas acrescen·
tanda-se -8 ao singular:
Un homme, des hommes/ un lit, des lits
(um homem.
homens; um leito, leitos).
Os substantivas tel'minados em
-s,
-xou
-zno singular
naD mudam no plural:
Un bois, des bois
(um bosque, bosques) ;
Ùl
noix,
lcs noix
(a noz, as nazes) ;
le nez, les nez
(0
nariz, os
narizes).
Os substantivas tcrminados em
-al
mudam
0
-al
em
-aux
no plural :
Un bocal, des bocaux
(uru bocal, bacais) ;
un mal,
dcsmaux
(um mal, males).
Mas:
Bal
(buile ) ,
cG/'naval
(carnaval),
cérémonial
(cerÎmo
niai ) ,
chacal
(chacal) ,
choral
(cora]) ,
festival
(festival) .
récital
(rccital) , régal (banquete, festim) e outros subs
tantivas terminados cm
-al formam
0
plural corn
0
acrës
cima de
.<;ao singular:
•
Bals,
cal'1larals, chacaL
.. etc.OBSERVAÇAO.
Idéal
faz no plural
idéalsou
ideaux(idcal. Ideaisl.
o
plural dos substantivas terminados em
-eau, -au
ou
-cu é formado corn
0
acréscimo de
xao singulal':
Un
bntca!� (um barco) ,
des bateaux, un noyau
(um
caroço) ,
des n
o
yaux; Wl cheveu
(um cabelo),
des
cheveux"
ExccÇ1Ïes.
Lancùw (landau) ,
sa/Tau. (blusa),
bleu
(azul) e
pneu
(pneumatico) formam
0
plural corn
0
acrescimo de
s
ao
singular :
De ... landaus, des sa
r
rau
s
(mas escreve-se tamœm
SW"/WIX),
de"'>
bleus,
des pneus.
Os sete substantivos terminados em
-aU:
bail
(arrenda
mento) ,
corail
(coral) ,
émail
(esmalte),
soupirail
(res
piradouro ) ,
travail
(trabalho),
vantail
(batente) e
vitrail
(vitraI) mudam
0 -ail
em
-aux
no plural:
Un bail,
des
baux; un corail, des
corauxetc.
o plut'al dos demais substantivos terminados em
-ail
ê
formado corn 0 acréscimo de s ao singular:
Un éventail
(um lequel.
des éventails; un chandail
(pulôver),
des clulndails.
Os sete seguintes substantivos terminados em
-ou: bijou
(j6ia ) ,
caillou
(seixo) ,
chou
(couve),
genou
(joelho) ,
hibou
(môcho) ,
joujou
(brinquedo) e
pou (piolho) for
mam a plural corn
0
acréscimo de
x:
Un bijou,
des
bijoux; un cailkm,
des
cailloux etc.
o plural dos demais substantivos terminados em
-ou
ê
formado corn
0
simples acréscimo
de um
s
à forma sin
gular:
Un clou
(prego) ,
des clous; un trou
(buraco) ,
des
trous.
Três substantivos têm pronuncia diferente segundo
este-jam no singular ou no plural:
_Un
os
(osso) , corn
0 aberto ,no singular; pronuncia-se
o
s.
Des
os
(ossos), corn
0fechado no plural; nao se
pronuncia
0 s.
Un
œuf (ôvo) , corn
euaberto no singular; pronun
cia-se
0 f.
Des
œufs (ovos) , corn
eu fechado no plural; nao se
pronuncia
0 f.
Un
bœuf (bai), corn
euaberto no singular; pronun
cia-se
0
f.
Des
bœufs (bois) , corn
eu
fechado no plural; nao
se pronuncia
0
f.
Substantivos que têm duas formas no plural:
Aïeul (avô,..
Faz no plural
aïeuls
quando designa os av6s:
Mes
aïeuls
paternels sont bien vieux
(Meus avôs pa
ternos estâo muito velhos) .
Faz no plural aïeux quando significa antepassados:
Que savons·nous de nos
aïeux?
(Que sabemos a res·
peito de nossos antepassados?)
Ail (alho).
Faz no plural
ails
ou
aulx
(raro) :
Des
a.i1s
de différentes espèces (alhos de espécies di·
ferentes) .
Ciel (céu ) .
No sentido proprio, ou quando designa
0
paraiso, faz
no plural
cieux:
Sous les cieux
des tropiques (sob 0 céu dos trépieos) .
Aux plus hauts des
cieux
(no mais alto dos céus).
Em todos os outros sentidos, faz ciels no plural:
Des
ciels de lit
(dosséis).
Les ciels
des
tableaux de Claude Lorrain sont
célè·
bres (Os céus .dos quadros de Claude Lorrain sao
célebres) .
Œil (ôlho) .
Faz no plural yeux:
Des yeux verts (olhos verdes).
o
plural de œil em certos substantivas compostos é
œils.
Des œiIs-de·bœuf (c1arab6iasJ .
Des œilHie .. perdrix (calos)
Des œils4e-serpent (pedras preciosas) etc.
Travail (trabalho) .
Faz eomumente no plural travaux:
Terminer des
travaux
(terminar trabalhos) .
OBSERVAÇAO.
Faz travails quando designa urna rnâquina na quai se prende
urn cavalo para ser ferrado, ou um boi para ser marcado: Ils possèdent des travails ..