• Nenhum resultado encontrado

Gramatica Da Lingua Francesa MEC

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Gramatica Da Lingua Francesa MEC"

Copied!
353
0
0

Texto

(1)
(2)

,

GRAMATICA

,

DA LINGUA

FRANCESA

ROBERTO

ALVIM

CORREA

SARY HAUSER STEINBERG

FEN AME - fundaçao nacional de material escolar

(3)

Esta

l'

ediçâo da Gramatica da Lingua Francesa foi pu­

blicada pela

FENAlUE

-

Fundaçâo Nacional de Material

Escolar (ex-Campanha Nacional de Material de Ensino)

sendo Presidente da Republica

0

Excelentîssimo Senhor

Marechal Arthur da Costa e Sîlva,

e Ministro de Es­

(4)

ROBERTO ALVIM CORRÊA

Prof essor Catedrlitîco de Lingua e Lîteratura Francesa da Fa­ culdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Catedrâtico de Literatura Francesa da Faculdade de Filosofia da Pontificia Universidade Cat6lica do Rio de Janeiro. Professor Catedrâtico de Literatura Francesa da Faculdadc Ca­ t6lica de Filosofia, Ciências e Letras de Petrôpolis.

SARY HAUSER STEINBERG

Profess6ra de Francês do Colégio de Aplicaçao da Universida­ de Federal do Rio de Janeiro. Profcssôra de Francès da Faeul­ dade de Lctras da Univcrsidade Federal do Rio de Janeiro. Professôra de Audiovisual da Cadeira de Prâtica de Ensino de Frances da Univcrsidade Federal do Rio de Janeiro. Profcssôra de Francês do Colégio Pedro II -Externato. Orientadora Pe­ dagogica do Ensîno do Francês do Colégîo Nova Friburgo da Fundaçào GetuJîo Vargas_

(5)

o DicionArio Escolar Frances-Portugues e Português-Francês, redigido pelo Professor Roberto Alvim Corréa para a Campanha Nacional de Matcrial de En­ sino, em 1965 alcançou trés ediç6es, num total de trezentos e quarenta mil exem­ plares. Apresenta-nos, agora, 0 ilustre Catedrâtico de Lingua e Literatura Fran' cesa da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, de par­ ceria com a Pro[essôra Sary Hauser Steinberg, esta magnifica Gramatica da Lingua Francesa, em ediçâo de cem mil exemplares, com 0 objetivo de difundir no Brasil 0 ensino do Francês, através da fonologia, lexicologia e sintaxiologia modernizadas, de carater idiomatico, nos moldes peculiares da modelar lingua

que Hio bem dominam.

Podemos desde jâ antecipar 0 grande exito que êste fecundo trabalho ob­ terA, porque a influéncia da França sôbre a nossa cultura foi muito pronun­ ciada, principalmente no Século XIX e no inicio do Século atuaI. A nossa elite,

entâo, falava correntemenle 0 idioma de Pascal e conhecia 0 sentido gaulês e o sentido precioso como clementos da integraçao e harmonia do espirito fran­ cës. Corn essa segura orientaçao, formàvamos a nossa mentalîdade, adquirindo conhecimentos artîsticos e Iîterarios, cientificos e técnicos, juridicos c filos6fi­ cos; e admitiamos a validade do tradicional adagio: lodo homem culto tem duas pâtrias : a sua, e depois, a França.

As coisas, entretanto, mudaram. 0 nosso pais influenciou-se por outras cul­ turas de projeçào internacional, que se infiltraram no povo por intcrmédio do cinema, imprensa, publicaçôes de tôda natureza, rAdio e televisâo.

Nada hA de negativo nesse falo. 0 Brasil é francamenle receptivo. e como tal internacionalista e cosmopolita, ainda que, atualmente, a sua maior preo' cupaçâo seja afirmar a sua pr6pria e autentica cultura, baseada nas condiçôes do nosso homem e da nossa terra, para a realizaçào de um nôvo humanismo. exigido pelos imperativos dos nossos tempos.

Todo brasileiro culto. pela fOrça das circunstancias, estuda diversos idio· mas estrangeiros, para estar à altura da época e poder acompanhar-lhe 0 de­ senvolvimento le.:::noI6gico. Na ausencia de uma lingua universal Cientifica, torna-se poliglota, e esforça-se por compreender 0 alemao, 0 inglés, 0 frances, o itaHano, 0 espanhol e mais 0 grego e 0 lalim classicos.

Nao apresenta grande valor cultural esse poliglotismo. Por isso H. G. Wells quando concebeu 0 mundo como estado federal universal, propOs, para a sua C08m6po/is, 0 frances coma lingua (mica. W. Somerset Maugham acha lamen­ tâvel perda de tempo a aquisiçao de conhecimentos superficiais de diversos idio­ mas estrangeiros. No seu entender, mclhor seria dominar uma Iingua univer­ sai como 0 franœs, que possui magnifica Iileratura e é falada por todos os povos cultos. Eis b que diz no seu THE SUMMING UP: "When the intelligentsia took IIp Russia 1, remembering that Cato had begun ta learn Greek when he was eighty, set about learn/ng Russian, but 1 had by then lost my youtMul enthusiasm. 1 nover got farther than being able ta read the plays of Chekhov and have long since forgotten the litt le J knew. J think now that these scJtemes of mine were a trifle nonsensical. Words are no important, but their meanings, and it 1S of no spiritual advantage that J can see to know half-a-dozen lan­ gll�ges. J have met polyg/ots; 1 have not noticed that they were wiser than the rest of us".

Em relaçao ao poliglotismo, José Ortega y Gasset é ainda mais severo, quando pondera no seu EL ESPECTADOR-VIII: "La ellesti6n es eomplicada. Habria que investjgar antes un tema mas amplio: qué es eso de hablor otro idioma. i Se puede en sem hablar otro îdioma'

Al

hacerlo, i no nos eolocamos en la aetîtud intima de imitor a algun pr6jim01 Y vivir imitando, i no es una payusadu '1

La gente se haee demasiado fricil 10 que llama hablar lenguas. El transita a otro idioma no se puede ejecutar sin previo abandono de nuestra persona­ lidad, y, por tanto, de nuestra vida auténtica. Para hablar lino. [enyua ex/ralla, la primera que haee falta es tlolverse durante un rato mas 0 menas 1mbéci/; Zogrado esto puede uno verbalizar en todos los idiomas deI mundo sin exeessivll dificultad".

(6)

L'ART DE LA VIE acentuou Herman de Keyserling: "le "polyglottisme" n'a aucune valeur; comme po/yglolte, aUCUn génie n'a jamais égalé un Levantin exceptionnellement versatile ni tel célèbre maître d'h6tel. Le problème n'est pas de communiquer avec d'mitres pal' des moyens divers, ni d'être capable de traduire tlne expression par une autre - tâche irréalisable pour quiconque comprend Ime langue d fond - mais d'atteindre lm nivealt supérietlr de

r

étre qui permet de penser originellement ét naturellement de différentes mantères. Le polyglotte ordinaire, le tradllelellr courant et celui qui sait jouer des r6les divers selon les langues qlt'il. parle, est inférieur d l'homme monophone pro­ fond, si étroit qu'il soit. C'est 1JOUrqlwi, juSqlù' un niveau intellectuel assez élevé, la monophonie est préférable".

Analisemos, entretanto, 0 lado positivo da questao. No estudo de uma lîngua estrangeira, desenvolvemos a mem6ria. 0 ouvido e a vontade. A me­ m6ria, pela rctenç1i.o das palavras e expressôes; 0 ouvido, ao aprcendermo.i a significaçào dos vocabulos e das trascs; a vontade, porque, sem eslôrço e persistência, nJo é possivel assimilaI" 0 nôvo idioma. Através dêsse estudo, feito com amplitude, também podemos adquirir a alma de um povo e 0 es­ pil"ito de uma cuHura. Dai 0 valor do conhecimcnto de um idioma para 0 desenvolvimento da perSQnalidadc e da sociabilidade. f::sse conhecimento tarn­ bém é do mais alto alcanee social. Facilita 0 cntendimento entre os povos e estreita as relaçôes nas mais diversas esferas, coma da politiea. economia, ciéncia, filosofia c euHura. 0 estudo de uma lingua universal, muito especial­ mente, alarga os horizontes mentais pela penetraçao em nôvo sentido da vida, aumenta os meios e recur.iOS de expl"essiio e amplia a es fera da socialidade pelos mûlliplos contactos que possibilita.

Podemos aplicar essas consideraÇÔes ao estudo do franœs no BrasU, porque muito nos interessa acompanhar a presente evoluçiio da cuHura francesa, uma das herdeiras das humanidades greco-laUnas e coluna vertebral da cultura euro­ péia, no seu esfonx> de seguir novos fumos, compativeis com 0 espirito da época. Como doutrina Jacques Maritain: "NOlis sommes en présence d'un nouvel huma­ nisme qui n'est pas affaire d'érlldition, d'esthétique, de culture intellectuelle, mais qui s'adresse à l'humain tout entier, et qui exige par sllite une transfor­ mation profonde des structtlres sociales de notre civilisation. Le monde moderne a cherché par de mauvais chemins des choses qui étaient bonnes; on a compro­ mis ainsi pendant tnris ou quatre siècles la recherche de valeurs hUmaines qu'il faut sauver maintenant par lin retollr à tlne vérité plU6 profonde, par m'!C refonte de l'humanisme clas6lque. Le nouvel humanisme doit dépasser l'indivi­ dualisme, avoir sOllei des m.asses, de lew' droit au travail et d la vie de l'esprit. Il doit comporter la recherche des valeurs 60cîtlles et de la justice sociale, ce qui a manqué aux classiques des XV/", XVlle et XV/H" siècles".

Orienta-se também. por esses altos prop6sitos, 0 nosso Pais, admirador da sabcdoria da cultura francesa, que, na sua opulenta literatura, sem pre digni­ Beau 0 homem. prestigiou a libcrdade e exaltou a justiça. fiel aos valôrcs es­ pirituais e marais da civilizaçiio ocidental.

Nestas condiçôes, certamente, recebera corn alegria e entusiasmo a Cra­ matiea da Lingua Francesa dos Professôres Roberto Alvim Corréa c Sary Hauser Steinberg. 0 estudante brasileiro, avido de poder 1er. no original, as obras de Rabelais, Montaigne e Voltaire, Rousseau, Chateaubriand e Proust,

e os livros de uma constelaç1i.o de gênios da França Eterna, que. agora, pro­ cura descortinal" novos horizonles para 0 futuro. dentro dos postulados esta­ bclecidos por uma cultura comum à Europa c América.

Espera a Fundaç1i.o Nacional de Material Escolar que logo se promova, corn a colaboraçao de espeCÎalistas dos dois paises amigos, a publicaçiio de uma Antologia da Cultura Franœsa Atual. para divulgar no Brasil a valiosa eontribuiçii.o da França no sen lido de reconstruir um mundo melhor. mais justo e humano.

Rio de Janeiro, julho de 1968.

HlUnberto Grande Diretor Executivo da

(7)

nota

preliminar

Ao apl'csentar esta Gramtitica da LAngua F'rancesa desejamos contribuir, pol' mais modcstamente que seja, para a difustio do ensino do Francés no Brasil, vivo na sua realidade orgânica e presente. (J)

Pois esta foi nassa finalidade: elaoorar uma gramâ­ tiea de consulta, divulgar conhecimentos a um tempo aprofundados e prâticos, salientando aquilo que vem constituindo a estrutura da Zingua, particularmente a sintaxe.

('1)

1) Mas sem que 0 raID nos tenha Impedldo de r<1correr 11 exemplos da I!ngua clAsslea, quando nos parcclam alnda partlcularmentc vAlidas. Ncm 11 erudltos. de haje e de ontem, entre os quaIs, Bally Brunot. Darmesteter, Dauzat. Duboi •. Grammont. Crevlsse, Hatzfeld, Larousse,

I.e Bidols, Littr". Sauvageot. Scnslne. Wartburg.

2) Esta é complexa. As vê7.es até demasladamente. Assim devem ter pensado os responsAvels pelO Arr/Hé relali

l

à la 8implifiçalion de l'enuigne,,,enl de la 8yllta;r6 frall<;ai86, ba "ado pela Mfnlstérlo da Instru�1io Plibllca, em 1901. Sempre que nos fol

po

sslvel basear.nos na I1ngua atualmente falada e em grandes escri

t

ores, Invocamos 0 ArroU!! de 1901 (asslm 0 deslgnaremos) em vez de e"por InùUlmente aos alunos brasllelros regras gramatlcals jA na pr6prla Franca trans­ gredidas mesmo por aquêles que sabem [aIar e escrever corretamente o Franch.

(8)

Esperamos assim ter fornecido com éste cornpêndio

um instrumento de trabalho suscetivel de satislazer a

curiosidade dos alunos do Curso Médio. E, para aquêles

que se interessam particularmente pelo Francês, acres­

centamos, quœndo necessario,

observaçôes

reproduzidas

em tipo menores, que incluem enunciados analiticos, e

notas,

com reparos ainda mais pormenorizados. Em corn­

pensaçâo, se bem que abeiradas com atençiio, foram mais

brevemente recordadas regras e nomenclaturas grama­

ticais que, em Portugués e Francés, coincidem. e) Sa­

bendo, também, que s6 muito relativamente entende

0

Francês quem nao percebe 0 sentido de idiotismos que,

embora compostos de palawas simples, nao têm n€Xo

na sua traduçiio litera! houvemos poT bem grupar, tra­

duzidos e exemplificados, alguns dos galicismos mais

freqiientemente empregados, tanto na Zingua fa1ada como

na escrita.

3) PrQcuramos. aliAs. embora se tratasse de uma GT(lmdtiC(I de Fr(lllct3, segulr. sempre que posslvel. a Nomenclatura Gramalical BrasHeLra. Agradecemos a professôra Maria Anlonlela F"ugazzola. Que nos aJudou de modo partlcularmenle etldente a r(>ver esta Cramâtica.

(9)

o

preâmhulo

o

Fmllcés, como tôdas as Zinguas românicas ou neo­ latinas, nasceu do Latim popu"lar.

o

Latim popular, {alado até 0 século

IX

na Galia Transalpina, e em outras TegiOes conquistadas pe10s ro­ manos, aos poucas se transformon lIa

lingua românica.

A partir do século

IX,

împ6e-se

J'ancien français

(0

Francês ant-igo), que se mantém oté 0 século

XIV.

Do século

XIV

ao século

XVI

fala-se

le français moyen

(0

Francés média) e, em fins do século

XVI,

começa

le [ran­

çais model'll€

(0

Fmncês moderno).

o

F'rancês provém

de

um dialeto do norte do pais, da

lIe-de-FI'ance,

cujo centro jd era Paris (antiga Lutécia).

Em

um dos dialetos que, ao norte do rio Loire, com­ preendia

la langue d'oïl.

Outros, em geral ao sul

do

mes­ mo rio, relacionavam-se

corn la langue d'oc.

(10)

08St

�RVAÇAO.

o vocabulario francês sofrcu, através dos séculos, a influência de varias Iînguas. Alêm de palavras que provêm do Latim, e, através do Latim, do Grego, verifica-sc a contribuiçi'io, muita variada cm nûmcro, segundo as linguas e scgundo as épocas. de palavras gaulcsas «(llouette, cotovial, gcrmânicas (guerre, guerra ), arabes (algèbre, àlgcbra) , turcas (tulipe, tulipa), Ita­ !ianas (arlequin, arlequiml, cspanholas (mantille, mantilha) , hebraicas (séraphin, serafim), inglésas (wagon, vagao), cs· candinavas (vague, ondal, eslavas (steppe, cstcpe), africanas

(chimpanzé, chimpanzé) etc.

No antigo Francés começam a se formar, pOl' via erudita, pa­ lavras calcadas cm geral sôhre 0 Latim, palavras que jâ sc tinham transformado na IIngua popular. S;1o les doublets (duas palavras derivadas do mcsmo vocâbulo). multiplicados. no sé­ culo XVI, pelos humanistas:

via popular FrtHe (frâgil) Ouvrer (operar)

Chez (cm casa de)

via erudit{l Fragile Opérer Case etc.

(11)

capitulo

(12)
(13)

fonemas

Da-se

0

nome de fonemas aos sons da linguagem.

Na Ungua escrita, os fonemas (vogais, consoantes e semi­

vogais) sao representados por letras.

Cumpre observar que fonema nac

é

Ietra.

Em Francês,

0

alfabeto tem

26

letras:

A (a), B (b), C (c),

D

(d) ,

E

(e),

F (f), G (g),

H (h),

l

(i), J

(i),

K (k),

L

(1), M (m), N

(n),

o (0), P

(p),

Q (q), R (r), S (8), T (t),

U

(u),

V (V),

W (w), X (X),

Y

(y),

Z (z).

As letras

K (k), W (w), Y

(y), hem como os grupos

PH e

TH

pronunciam-se, respectivamente, como q,

v,

i,

t e t,

Un kilo (urn quilo).

Un wagon (urn vagâo).

Un mystique (urn mistico) .

Une pharmacie (uma farmacia) .

Un théâtre (urn teatro).

(14)

VOGAIS

not:lçôes fonéticas

(a

J

a breve :

lac (Iago).

1.1

a

longo,

âme

(alma ) .

[

,

l

é

lechado,

année

(ano ) .

[

(

]

è

aberlo :

prière

(oraçao),

sel

(sai).

1 i

1

i : l

i

t

(Ieito) , naïf

(ingênuo).

r

1

0

aberto:

robe

(vestido) .

[

0

1

0

fechado: drôle (engraçado ) .

ru]

Oit:

o

ut

i

l

(instrumenta) .

1 yi

'" uni

(unido ) .

[-1

eu

lechado, peu (pouco ) .

r

ce]

eltaberto:

peur

(mêdo) .

r

<Il e

mudo:

remède

(remédia).

r l '1

è

nasalizado aberto:

timbre

(sêlo).

[

0.

l

a

nasalizado:

champ

(campo) .

r

:) l 0

nasalizado :

honte

(vel'gonha) .

r

cE

l

el�

nasalizado :

parfum

(perfumel.

CONSOANTES

nofaçi)es fonéticlIs

r pl

]Je: I)Ott

(piolho) , papa

(papai) ,

[

b

1

be: snob

(esnobe) , bâton

(baslâo).

r

d

1

de: devoir

(dever),

rude (rude) .

r

Il te teni>'

(segurar) ,

rente

(renda) ,

mat

(Iôsco ) .

[ k]

k.,

kiosque

(quiosque),

cinq

(cinco ) ,

caramel

(carame]o) .

[

g

l

gue: garçon

(rapaz) .

bague

(anel) .

1 r

1

fe: chef

(chefe),

métaphysique

(metafisica) .

r

v·l

ve: vie

(vida) ,

wagon

(vagao) .

r

s

l

se: sur

(sôbre) ,

ch·e

(cêra) ,

coussiner

(almo-fadar).

[

z

l

ze: QZW·

(azul) , cousin (primo) .

r

J l je: joue

(face),

sage

(ajuizado).

f /

']

che: cheval

(cavala) ,

bouche

(bôca).

[

Il le: laver

(lavar) ,

intelligence

(inteligência), bal

(baile).

r

ml me: misère

(misëria) ,

homme

(homem) .

f nI

n

e

: nier

(negar),

dictionnaire

(dicionario) .

[

r

J

l'e: rat

(rata) ,

or

(ouro) .

[ J1]

gne

(pronuncia-se camo a nh na palavra lenha) :

signer

(assinar) .

(15)

Repare-se que, em Francês, a letra h nao se pronuncia,

nem mesmo

0

chamado h aspirado, que apenas nao per­

mite ligaçôes e elis6es:

Le haricot (0 feijao) .

Quanto à letm

x,

pl"Onuncia-se cm geral ks e gz:

Axe (aksc) (eixo ) , examen (egzamen) (exame).

SE�nvOGAIS

As semivogais sao as seguintes:

(ou yod

:=

ri

1

consonne):

y

e

u

x

(olhos) , lieu

(Iugar) , bouteille (garrafa).

[

li

(ou

:=

1

y

1 consonne)

: nuit

(noite ) , lui (êle ) .

r

w

l

(ou

oué

::::

lu]

consonne): ouest

(oeste),

oui

(sim) .

DlTONGOS

Aiguns dos principais ditongos da Iingua francesa: ia,

iai, ié, ieJt, io, oi, ol/a, ua etc. - ditongos nasais : ian,

ion, oin etc. :

LIGAÇAO

Diable (diabo), niais (ingênuo) , 1Jitié (piedade) ,

lieu (lugar) . violoncelle (violoncelo) , moi (eu),

douane (alfândega) , équatwr (equador) etc.

viande (came), lion (leaa), loin (longe) etc.

As consoantes finais, mudas diahtc de uma palavra que

começa pOl" consoante, pronunciam-se, em certos casas,

diante de uma palavra que começa pol' vogal ou h mudo:

Los amies (as amigas) des hommes (homens).

� ,

1) Na ligaçào, as consoantes finais d, f, g c s trans­

formam-se, respectiv<lmente, em t, v, k e z:

Un gl·and homme (un

grand(d)-t-homme) (um

grande homem) .

Neuf ans plUS tard (neu(O-v-ans plus tard) (nove

anos depois) .

Sans avenir (san

(5)

-z-avenir) (sem futuro) .

2)

A ligaçao nunea deve sel' feita antes de um h aspi­

rado, antes de oui, huit, onze, ap6s a eonjunçao et ou

ap6s uma pausa.

(16)

ELiSiiO

A

elisâo

(élision) é a supressao da vogal final de uma

palavra, quando a seguinte começa por vogal ou h mudo,

e

ê

indicada por um ap6strofo:

L'art (a arte).

"i: obrigatoria:

1)

Corn os artigos

le e la (Vide pag.

50) :

L'horreur

(0 horror).

L'enfant (a criança).

2) Corn os pronomes je, me, te, se, la, le, ce:

J'aime (Costo).

Il m'a envoyé une lettre (€Ie me enviou urna carta).

EUe t'annOnce une nouvelle (Ela te anuncia urna

noticia) .

Elle l'irrite (Ela

0

irrita).

Pierre s'éloigne (Pedro se afasta).

C'est parfait (Estâ certo).

3) Corn as preposiçôes

de,

jusque:

Le voyage d'un ami (a viagem de um amigo).

Jusqu'à ce moment-là (até aquêle momento).

4) Corn a conjunçao que:

Il

veld qu'elle vienne (Quer que ela venha).

5)

Corn a conjunçào

si, dianle de il, ils:

Je ne sais pas s'il me comprend (Nao sei se êle me

entende).

Vous ne me dites pas s'ils viennent (Nao me diz se

êles vêm).

Mas nao ha elisâo diante de

eUe, elles:

.. si

elle me comprend ( ... se ela me entende) .

. . si

elles viennent ( ... se elas vêm).

6)

Corn

0

advêrbio de negaçâo

ne:

Il n'est pas beau (:Ë:le nao ê bcmito).

(17)

OBSERVAÇôES.

1)

A vogal final das conjuncôes lorsque (quando), quoique (em­ bora) e puisque (ja que) s6 se elide diante de il, ils, elle, elles, 071, en, un, une:

Ils l'écoutent lorsqu'elle parle (�Ies a ouvem quando ela rala).

Elles ne sortiront pas quoiqu'il lasse beau (Elas nlio sai­ ruo, se hem que a tempo esteja barn),

Je resterai pulsqu'07I le veut (Ficarei ja que 0 querem). 2) A elislia nao se raz diante de oui e O7Ize:

Le oui sacramentel (0 sim sacramental). Le onze du mois (0 dia onze do mês).

SINAIS AUXILIARES DA ESCRITA

Além dos

acentos grave

(grave),

agudo

(aigu)

e

circun­

f1exo

(circonflexe) (poète,

poeta;

vérité,

verdade;

tête,

cabeça), os sinais auxiliares da escrita sao:

- a trema

(le tréma)

que se coloca sôbre as vogais

e, i, u:

Haïr

(odiar).

- A

cedilha

(la cédiUe),

que se coloca debaixo do

c,

diante de

a,

o, u :

Leçon

(liçâo).

- a

apOstrofo

(l'apostrophe)

que se coloca em cima e

à

direita de uma consoante para indicar a elisâo de

a, e,

î:

L'or

(0 ouro).

- a

hilen

(le

trait d'union)

1

usado para ligar duas ou

mais palavras:

Boute-en-train

(pessoa animadora).

E os siruLis de pontuaçi.o:

- A virgula

(la virgule).

- a

ponto e virgula

(le point-virgule).

- Os

dois pontos

(les deux points).

- a

ponto

(le point).

- a

ponto de interrogaçào

(le point d'interrogation).

- a

pont-o de exclamaçao

(le point d'exclamation).

(18)

- As aspas (les guillemets).

- 0

travessào (le tiret).

- Os parênteses

(les parenthèses).

PALAVRAS

Em Francês, as palavras distribuem-se nas seguintes

classes:

Substantivo (le nom ou substantif), artigo (l'article), ad­

jetÎ\.'o (l'adjectif), pronome (le pronom), verbo (le verbe),

advérbio (l'adverbe), preposiçio (la prépos

i

t

io

n), conjun­

çào (la conjonction) e a interjeiçio (l'interjection).

Os substantivas, os artigos, os adjetivos, os pronomes

e os verbos sâo palavras variaveis.

As preposiçôes, os advérbios, as conjunçôes

e

as interjei­

çôes silo palavras invariaveis.

FORMAÇAO DE PALAVRAS

o Francês, como a Português, forma palavras sobretudo

por deriv�ào (impr6pria e pr6pria) e par composiçio.

OBSERVAÇAO.

:E:stes processos sào os mals freqüentes.

HA

outras. Certas

pa­

lavras. par exemplo, tèm origem onomatopéica:

tic-tac

<tique-taque).

zézayer

(cecear).

DERIVAÇAO

A det'ivaçâo impr6pria é

0

processo pela quai se muda a

classe de uma palavra, estendendo-Ihe a significaçâo.

Assim, um adjetivo, um infin

i

tivo, um participio presente

ou passado, ou ainda outra classe de palavra, pode trans­

formar-se cm substantiva:

Un rêveur (um sonhador), le laid

(0

feio) , que eram

os adjetivos rêveur e laid.

A derivaçào pr6pria é

0

processo pela quai se fonna uma

nOva palavra, mediante acréscimo de afixos (que se

di­

videm cm sufixos e prefixas) :

Accident (acidente), accidentel (acidental); fermer

(fechar), refermer (fechar dc nôvo) (Larousse).

(19)

Principais sufixos que servem para formar substantivos:

Sufixos

-ade

-age

-aie, -eraie

-ail

-ain, -aine

-aire

-aison

-an

-ard

-at

-atoire

-ature, -ure

-(e)ment

-er, -ier

-erie, -ie

-elet(te)

-eur

-eur, -ettse

-il

-ilion

-jne

-is

·ise

Significaçôes

noçao coletiva

noçao coletiva,

produto

plantaçao

instrumento

habitante de,

coleçao

agente

açao ou resul­

tado dela

habitante de

referência

instituiçao

lugar

resultado de

urna açao

diminutivos

açao

profissao,

arvore

qualidade,

açao,

Jugal'

qualidade

diminutivos

dirninutivos

qualidade

agente,

inst.'umento

Jugal'

diminutivo

produto

lugar,

resultado de

urna açâo

qualidade

ExempIos

colonnade (colunata).

feuillage (foIhagem),

cirage (graxa).

roseraie (roseiral).

épouvantail (espantalho).

châtelain (casteIao),

dizaine (dezena).

commissaire (comissârio).

pendaison (enforcamento).

fenaison (ceifa de feno).

Persan (persa).

montagnard (montanhês).

internat (intel'nato).

observatoire (observat6rio).

peinture (pintura).

louvetec.u (Iobinho), ruelle

(vieIa) .

recueillement

(recolhimen-ta) .

lxitissier (pasteIeiro),

poirier (pereira).

fourberie (fingimento),

causerie (palestra),

épicerie (mercearia).

sagesse (prudência).

livret (livrete), fillette (me­

nina).

agnelet (cordeirinho),

tarte-lette (torta pequena).

grandeur (grandeza).

voleur (ladrâo),

mitrailleuse (metralhadora).

chenil (canil).

négrillon (negrinho).

caféine (cafeina).

logis (habitaçâo),

fouillis (barafunda).

franchise (franqueza).

(20)

-isme

-iste

-itude

..oiT, -aire

-ose

-ot, -atte

-té

doutrina,

profissâo

profissâo

qualidade

instrumento,

Jugal'

doença,

produto

diminutivos

qualidade

idéalisme (idealismo),

journalisme (jornalismo).

dentiste (dentista).

exactitude (exatidâo).

entonnoir (funil),

baignoire (banheira).

tuberculose (tuberculose),

cellulose (celuloseL

îlot (ilhéu) , menotte (mao­

zinha; pl. algemas).

beauté (beleza).

Alguns sufixos que servem para fonnar adjetivos:

SufiXQS

-able, -ible,

-uble

-aire

-ais, -ois

-al, -el

-esque

-et, -clet

-ien

-in

-iste

-0/

-u

Significaç5es

possibilidade

referência

origem

qualidade

referência

diminutivos

que lem 0 ca­

rater de

origem

diminutivo

que lem

0

ca­

râter de,

partidârio de

um sislema

diminutivo

cheio de

Exemplos

regrettable (lastimâvel),

éligible (elegivel), soluble

(solûvel) .

légendaire (Iegendârio).

japonais (japonês).

vital (vital), ntOrtel (mor­

tal) .

dantesque (dantesco).

propret (limpinho), aigrelet

(acidulo) .

vengeur (vingador), harmo­

nieux (hannonioso).

parisien (parisiense).

enfantin (pueril). blondin

(Ioirinho) .

égdiste (egoista),

socialiste (socialista).

pâlot (um pouco pâlido).

barbu (barbudo).

Alguns sufixos

que

servem para. fonnar verbos:

Sufixos

-{lll1er

-eter

Significaçôes

pejorative

diminutive

Exemples

piailler (chilrear).

voleter (esvoaçar).

(21)

·ifier

-iser

-onner

causativo

causativo

diminutivo

mortifier

(mortificar).

franciser

(afrancesar).

chantonner

(cantarolar).

Quanto ao sufixo adverbial

-ment,

vide pâgs. 232, 233 e

234.

Alguns prefIxos latinos:

Prefixos

Significaçôes

Ab-,

abs-

afastamento

Anté-, anti-

anterioridade

Bis-, bi·

Circon·,

eifCl/m-

Ex-

In-Mi­

Post­

Pro-Sub-,

sous­

Super·,

sur-

Tris-dois

movimento

em tôrno

movimento

para fora

movimenlo

para dentro,

negaçao

metade

posterioridade

movimento

para a frente.

substituiçao

posiçao infe­

rior

posiçao em

cima, ex­

cesso

très

Alguns prefixas gregos:

Prefixos

Significaçâes

privaçao

Anti·J anté-

oposiçao

Arch (i)·

superioridade

Exemplos

abdiquer

(abdicar).

abstinence

(abstinència).

antécédent

(antecedente)

1

antidater

(antedatar).

bisaïeul

(bisavô),

bipède

(bipede).

circonférence

(circunferên-cial,

circumnavigation

(circuna­

vegaçao).

expulser

(expulsar).

ingérer

(ingerir),

injuste

(injusto).

midi

(rneio-dia).

postdater

(p6s-datar).

projeter

(projetar),

pronom

(pronome).

subordonné

( subordinado ),

sous-directeur

(subdiretor).

superposer

(sobrepor),

sur-voler

(sobrevoar).

sur­

charge

(sobrecarga).

trisaïeul

(trisavô).

Exemplos

amoral

(amoral).

antipatriotique

(antipatri6-tico),

antéchrist

(anticris­

to) .

(22)

l:

pi­

Eu­

Hémi­

Hyper-

Hypo-posiçâo

superior

bem

metade

excesso

posiçao

inferior,

escassez

posteriori­

dade,

mudança

Péri-

movimento

circular

Syn-, �ymp-

simultaneidade

épiderme

(epiderme).

euphorie

(euforia).

hémicycle

(hemicic1o).

hy-perbole

(hipérbole),

hypertension

(hipertensâo).

hypodermique

(hipodérmi-co) ,

hypotension

(hipotensâo).

métacarpe

(metacarpo),

métamorplwse

(metamorlo­

se)_

périmètre

(perimetro).

syndicat

(sindicato),

sym­

phonie

(sinfonia).

P

ARASSINTESE

Consiste a parassintese ou formaçao parassintética

(for­

mation parasynthétique)

na criaçâo de palavras usando­

-se simultâneamente a prefixaçâo e a sufixaçâo:

Affronter

(afrontar).

Interdigital

(interdigital).

Ap

pa

ltvrir (empobrecer).

Souterrain

(subterrâneo).

com'OSlçAO

A composiçâo consiste na criaçâo de uma nova palavra

pela associaçâo de dois ou mais vocâbulos:

A 1"c-en-ciel

(arca-iris).

Pomme

de

terre

(batata).

Chou-fleur

(couve-f1or).

Soltrd-muet

(surdo-mudo).

Abat-jour

(abajur).

RévciUe-rnatin

(des

p

el'tador).

Laisser-aller

(desleixo no modo de se comportar e de

se vestir).

Passe-partout

(chave para tôdas as fechaduras).

Sous-titre

(subtitulo).

(23)

ACENTUAÇAO E El\'TOAÇAO

Em Francês, a û.lüma sUaba (a menas que seja um

e

mu­

do) de uma palavra, de um elemento de frase, ou de uma

frase, é a mais acentuada:

Sortons

(Saiamos).

Dites-moi

la

vérité,

je

VOUS

prie

(Pec:;;o que me diga

a verdade).

lZ

est arrivé

(Chegou).

Alêm do

acento de intensidade

(accent d'intensité),

mais

comumente chamado

acento tônico

(accent tonique),

que

consiste na pronuncia mais forte de uma silaba, ha 0

acento de insistência

(accent d'insistance),

de origem

emocional, que Caz corn que se acentuem certas sHabas

mais do que outras, e Que sc mude

0

tom da voz.

Assim, a frase:

Vous

m'entendez?

(Você me entende?)

poele tornar-se ameaçadora:

(24)
(25)

capitulo

(26)
(27)

suhstantivo

Sub

s

tan

tiv

a é a palavra corn Que nomeamos os sêres em

geral- pessoas, animais, coisas e idéias:

Homme

(homem), Jean (Joao ) , cheval (cavala ) ,

chaise

(cadeira) , courage (coragem), patience (pa

­

ciência) .

SUBSTANTIVOS CONCRETOS E ABSTRATOS

Concretos

sao os substantivas que designam sères ou

coisas que têm exislência l'cal ou que assim supomos:

Arbre

(al"VOre) . mer (mal'), étoile (estrêla) , ange

(anjo).

Abstralos

sao os substantivas que designam açoes, estados

e qualidades considerados desvinculados dos sères de que

se originam, ou nos quais se manifestam:

Tristesse

(tristeza) . joie (alegria), intelligence (inte­

ligência) .

(28)

SUBSTANTIVOS COMUNS E PROPRIOS

ComWlS

sâo os substantivas que designam sêres ou coisas

de um s6 grupo, de urna s6 espécie:

Femme

(mulher) ,

lion

(leâo) ,

village

(a1deia).

Proprios

sao os substantivas Que designam uro ser ou

urna coisa entre os sères ou coisas do mesmo grupo, da

mesma espécie:

Jean

(JoaD ) , Londres

(Londres ) , la

Seine

(0 Sena).

SURSTANTIVOS COLETIVOS

Coletivos

sac os substantivas que, estando no singular,

exprimem urna coleçâo de sêres ou coisas da mesma es­

pécie:

Multitude

(multidâo)

1

troupe

(tropa),

flotte

(frota) ,

clientèle

(clientela).

SURSTANTIVOS SIMPLES E CO�IPOSTOS

Simples

sâo os substantivos constituidos de urna s6 pa­

Iavra:

Regard

(olhar)

1

horizon

(horizonte).

Compostos

sâo os substantivas constituido$ de mais de

urna pala vra:

Arc-en-ciel

(arco.-Îris),

chef-d'œuvre

(obra-prima).

G€NERO DO SUBSTANTIVO

Hâ.

em Francês, dois gêneros :

0 masculino

e

0

feminino.

Pràticamente, coma forma distintiva (pois conCunde-se

quanto à concordância corn

0 masculino) , 0 neutro desa­

pareceu em Francës.

Entretanto alguns gramaticos consideram neutros certos

pronornes como

le

(Vide pag. 109 ) ,

en, que

e

cela,

em Cra­

ses coma:

EUe n

'

en

sait 1·ien

(Ela nao sabe nada disso).

C

e

la.

vous étonne

(Isso 0 surpreende).

(29)

Chegam até a considerar neutros, pelo seu valor semânti­

co, os infinitivos, os adjetivos e os advérbios substanti­

vados:

Le boire

(0 beber) , le laid (0 (eio) , le bien (0 bem),

1(' miel/x (0 melhor) etc.

FORMAÇAO DO FE�nNINO

Em geral, 0 feminino dos substantivos se fonna pelo

acrêscimo de um -e mudo ao masculino :

Le fiancé

(0 noivo), la fiancée; le candidat (0 candi­

dato) , la candidate.

CASOS PARTICULARES

1) Os substantivos terminados em

-en

e -on dobram 0

n diante do e do feminino:

Le chien

(0 dio) , la

chienne;

l'espion (0 espHio ) ,

l'espionne.

OBSERVAÇAO.

Os substantivos terminados em

-in, -ain

ou

-an,

corn exceçâo

de

paysan

(camponês ), nao dobram

0 fi.

no lemlnlno:

Le cousin (0

primo),

la cou.sine; le souverain (0

soberano),

la souveraine; le faisan (0

faisi'io),

la faisane.

2) Aiguns substantivos terminados cm -el e -eau formam

o feminino em -elle:

Gabriel, Gabrielle; le jumeau

(0 gêmeo) ,

l

a jumelle.

3) Os substantivos terminados em -et dobram 0

t

diante

do e do feminino:

Le minet

(0 gatinho), la minette.

Exceçi1o.

Le préfet

(0 prefeito) , la préfère.

OBSERVAÇAO.

Alguns substantivos termînados cm

-at

e

-at

nao dobram

0 t

dîante do

e

do feminino; outros

0

dobram:

Le candidat (0

candidato),

la candidate; le dévot (0

de­

voto),

la dévote.

Mas:

le chat (0

gato),

la chatte; le sot

(30)

4) Os substantivas terminados em ·er fazem 0 feminino

em ère (0 e fechado do masculino transforma-se em e

aberto e pronuncia-se 0 r) :

Le bou!anger

(0

padeiro) , la

boulangère; le fermier

(0

fazendeiro) , la fermière.

5)

Os substantivos terminados em -, mudam esta letra

cm v diante do e do feminino:

Un captif (urn cativo) , une captive; un veuf (urn

viûvo) , une veuve.

6)

Quase todos os substantivas terminados em -x mudam

esta letra em um

8

sonora, pronunciado z, diante do e

do !eminino:

Un époux

(urn

espôso) , une épouse; un envieux (urn

invejoso), une envieuse.

7) Aiguns substantivas terminados em -c mudam esta

letra em -que no feminino:

Un Franc (que pertence à raça tranca), une Fran­

quej un Turc (urn turco ). une Turque.

8)

Os substantivas terminados em -eUT formam 0 terni­

nina em -euse:

Un buveur (um bebedor), une buveusej un danseur

(um dançarino ) , une danseuse; un menteur (um men·

tiroso) , une menteuse.

9 ) Muitos substantivos terminados no masculino em ·teur

formam 0 feminino em -trice:

Un aviateur (um aviador), une aviatricej un bien­

faiteur (um benfeitor) , une bienfaitrice; un traduc­

teur (um tradutor) , une traductrice.

OBSERVAÇAO.

1) A

forma feminina de

chantcltr

(cantor)

é chanteuse (canta­ trice

dcsigna uma cantora .lé. cêlebrel.

2 ) 0

fcminino de

ambassadeur é ambassadrice; 0

de

empereur é impératrice; débit

e

us

e (vendedora ou narradora) e

débitrice

(devedora) sâo as formas femininas de

débiteur

(devedor, nar­

rador).

3) 0

fcminino de

enchanteur

(mâgico) é

enchanteresse; 0

de

péc/tellr

(pecador)

ë plcheresse,

e

0

de

vengeur

(vingador) é

vengeresse.

4) ln/érietlr, nüneur, prieur

e

supérietlr

(que sâo comparativos

cmpregados como substantivos) formam

0

feminino cm

-ellre:

(31)

10) Alguns substantivos tenninados eru

-c

(ruudo) for­

ruam

0

feminino em

-esse:

Un âne

(uru asno) ,

une ânesse.

Un diable

(uru diabo), une diablesse.

Un mulâtre

(uru mulato) ,

1me mulâtresse.

Un nègre

(uru negro) , une négresse.

Un prince

(um principe),

une princesse.

Un tigre (uru tigre) , une tigresse etc.

OBSERVAÇAO.

Formam também 0 femlnino em -esse: Un duc (um duquel, une duchesse. Un abbé (um abade), une abbesse.

11) Aiguns substantivos forruaru 0 feruinino de ruaneira

especial:

a) Substantivos que têm forma especial para

0

ferni­

nino, no entanto, coru

0

ruesruo radical do ruasculino:

Un cœnm'd

(um pato) ,

une cane.

Un compagnon

(uru companheiro),

une compagne.

Un dieu

(uru deus),

une déesse.

Un dindon

(uru pcru) ,

une dinde.

Un favori

(uru favorito) ,

une favorite.

Un Grec

(um grego),

une Grecque.

Un neveu

(uru sobrinho),

une nièce.

Un roi

(Ufi rei),

une reine.

Un roux

(uru ruivo ) ,

une rousse.

Un Viellx

(ou

un vieillard)

(uru velho) , ume vieiUe

etc.

b) Substantivos que fOl'ruam

0

feminino par rueio de pa­

lavras que

se

diferenciam inteiraruente do ruasculino:

Un bouc

(uru bode ) ,

une chèvre.

Un coq

(uru galo) ,

une poule.

Un frère

(uru irruâo),

une ,.,œur.

Un garçon

(uru rapaz),

une fille.

Un gendre

(uru genro),

une bru

ou

belle-fille.

Un mille

(um macho),

une femelle.

Un oncle

(uru Uo),

une tante.

Un parmin

(uru padrinho).

une marraine.

Un père

(uru pai) ,

une mère.

Un porc

(uru parco) ,

une truie.

(32)

12) Ha

alguns substantivas que têm uma sô forma para

os dots gêneros e que distinguem

0

masculino do femini­

no pela gênera do artigo ou de outro determinativo acom­

panhante:

Un ou une artiste (um ou uma artista) .

Un

ou une camarade (um companheiro ou uma cam­

panheira).

Un

ou une élève (um aluna ou uma aluna).

Un ou une enfant (uma criança).

Un

ou une esclave (um escrava ou uma escrava) etc.

13)

Alguns nomes de animais possuem uma sô fonna

para designar a feminino e a masculino:

Une girafe

(uma girafa) .

Un éléphant

(um elefante).

o

gênera dêstes substantivos é determinado pela emprêgo

das palavras mâle ou femelle:

Un héron

femelle

(uma garça fêmea).

Une souris

mâle

(um eamundongo macho).

14)

Alguns substantivas que designam, sObretudo, prafis­

sôes, naD têm forma feminina:

Un professeur

(um professar).

Un juge

(um juiz) .

Un peintre

(um pintar) etc.

Neste caso, quando se quer indicar a feminino, castuma­

-se antepor a palavra femme a êsses substantivas:

Une

frllllll('

('CJ"irain (uma cscdlora).

Outros, porém, têm forma feminina:

Un avocat

(um advogado) , une avocate.

Un champion

(um campeao), une championne.

15)

Ha

substantivas que, conforme 0 sentido

corn

que

sao empregados, sao masculinas ou femininas :

Un

aide

(um ajudante) ,

une aide

(um auxilio).

Un

critique

(um critico) .

une critique

(uma cntiea).

Un

garde

(um guarda), une

garde

(uma guarda ou

vigilância) .

Un

livre

(um livra),

une

livre

(uma libra, meio

quila).

Un

guide

(um guia) ,

une

guide

(uma J'édea) .

Un

mode

(um método, uma modalidade musical,

modo),

une

-mode

(uma moda, uma maneira de agir) .

Un

page

(um pajem) , une page (uma pâgina).

(33)

Un

solde

(um saldo) ,

une

solde

(um sôldo).

Un

tOUr

(um movirnento circular, um passeio),

une

tour

(urna tôrre).

Un

voile

(um vêu),

une

voile

(a vela de uma embar�

caçâo).

16)

Alguns substantivos sôbre cujo gênero pode haver

duvida.

Sâo rnasculinos, entre outros, os seguin tes substantivos:

Un

acrostiche

(um acrostico) .

Un

apologue

(urn apôlogo) .

Un

astérisque

(um asterisco) .

Un

épilogue -

(

um epilogo) .

Un

légume

(um legume).

Un

obélisque

(um obelisco) .

Un pétale

(uma pétala).

Un

opprobre

(urn oprobrio).

Un tubercule

(urn tubérculo).

Sao femininos, entre outros, os seguin tes substantivos:

Une

armoire

(um armario).

Une

anagramme

(urn anagrama) .

Une

automobile

(urn autom6vel).

Une

moustiquaire

(um mosquiteiro).

L'ébène

(0 ébano).

Une

orbite

(uma 6rbita) .

17) Alguns substantivos que sao usados nos dois gêneras:

Aigle

(aguia).

Hoje em dia, aigle é do gênera masculîno:

J'ai vu

un

aigle

(Vi urna âguia) .

Cc

garçon n'est pas

un

aigle

(:!!:ste rapaz nao é urn

aguia).

É

do gênero feminino quando designa a fêrnea de urna

âguia:

Une

aigle dans son aire

(uma âguia no seu ninho) .

Ou quando designa uma aguia de figura coma emblema

num estandarte, numa bandeira etc.:

Les aigles

romaines. napoléoniennes

(as âguias

ro�

(34)

Amour e orgue

(amol' e orgao, [instrumento de musica

]

) .

Hoje em dia,

amour

e

orgue

sao, no singular, substanti­

vos masculinos :

Un amour

fa.tal (urn amor fatal).

L'orgl�e de cette église est

ancien

(0 orgao desta

igreja ê antigo) .

OBSERVAÇAO.

No entanto, em poe

s

ia

,

a))UlUr é,

muitas vèzes, !eminlno:

Une amour ,,'latente

(Acad.

)

(um amor violentol.

No plural,

amour

e

orgue

s50. em geral, substantivos femin[nos:

Les grande. .. ory/ws

(Acad.J (os grandes 6rgaosl.

De folles amvurs

(Acad.) (amôres Joucos).

Délic

e

(delicia).

l!: masculino no singular (numero cm que

délice

é rara­

mente empregado) , e Ceminino no plural:

Ce b-pcctacle est

un

délice

(1!:sse espetâculo é urna

deHcia) .

Il a fui

toutes

les délices d

e

la

vie

(Fugiu a tôdas as

delicias da vida�.

Foudre (raio, guerreiro, orador, pipa, excomunhao, dar­

dos luminosos) .

La foudre

a détruit le clocher de l'église ( 0 raio des­

tl'uiu

°

campanârio da igreja) .

Les

Coudres de l'église furent lancée

s contre lui

(Acad.) (Foi lançada contra êle a cxcomunhao da

Igreja) .

OBSERVAÇAO.

É

masculino quando usado nas outras acepçôes:

Un foudre d'éloquence

(um grande orador).

Nota.

Foul/rc. masculino. corn outrQS sl'nthlos, � multo menas em!lregado: lin IVlldTe (1I1l>a <Il' 50 hedolltrosl.

Jupiler lallçllit �on fQlJ.llre pour effrayer leM morlels (Jûpltcr lancava sells dar<los lumlnosos para ame<;lrontar os mortals).

(35)

Gent, gens

(gente).

Gent,

no singular, pràticamente quase nao sc emprcga

mais.

� reminino e significa ramilia, naçao, raça. Camo

dizia La Fontaine:

La. gent

troUe-menu

(os camundongos) .

La gent

ailée

(os passa ras) .

G

e

n

s

,

substantivo plural que significa pessoas,

é, em

ge­

l'al, do gênera masculino:

Tous

les

gens

vertueux

sont

heureux (Tôdas as pessoas

virtuosas sao felizes) .

No entanto, quando h a um adjetivo colocado imediata­

mente antes de

gens,

este adjetivo

.

e todos aquêles que

padern vir antes dêle vao para

0

feminino:

Ce sont de

bonnes

gens

(� boa gente).

OBSERVAÇOES.

1)

Quando gens vern precedido de adjetivos terminados no masculino por um e mudo, como brot;e, honnéte, a concordan­ cia se raz corn gens no masculino:

Tous les vrnl .. honnêtes gens (Tôdas as pcssoas verdadei­ ramenle honeslas).

Hoje sc pode escrever indifercntemente:

Instruits o!� Instruites 1)(Jr l'expérience, les vieilles gen,ç sont soupçonnelU 0" solll)ÇOnneliscs (Instruidas pela expe­ rléncia as pessoas idosas sao desconfiadas) ,

2 1 As locuç6es gens de robe (advogados, magistrados ) ; gens d'�glise (eclesiasticos) ; gens d'épée, gens de gl/erre (milltares ) ; gens de lettres (escrilores) etc., vém precedidas ou seguidas de adjetivos ou participios masculinos:

De nombrell� gens de lettres (numerosos escritorcs) , Des gens de loi oomlmtlfs (homens de lei combativosL

Hymne

(hino ) .

Hymne, canto de igreja, ê feminino:

Une

hymne sacrée

(um hino sacra ) .

Hoje se toleram indiferentemente os dois gêneros cm

tôdas as acepçôes do vocabulo:

Un

hymne twtimwl

ou une

hymne nationale

(um hino

nacional) .

(36)

Merci

(agradecimento, mercê, miseric6rdia).

É

masculino no sentido de

remerciement:

Voilà

le

merci que j'en ai

(Foi esta a paga que tive).

É

feminino no sentido de

miséricorde, grâce, pardon:

Sans merci

(sem pena).

E na expressao:

Stre à

la merci de

(estar à mercê de).

Œuvre

(obra).

No plural,

œuvre é sempre feminino:

Faire de

bonnes

œuvres

(fazer boas obras).

No singular,

œuvre

ë quase sempre feminino:

La Joconde est considérée

la

pl'us

belle

œuvre de

Léonard de Vinci

(A Gioconda é considerada a mais

bela obra de Leonardo da Vinci).

OBSERVAÇOF.s.

i!: quase sem pre consîderado masculino:

1) Quando desîgna 0 conjunto de obras de um artîsta: Tout l'œlwrc de Chopin (lôda a obra de Chopin). 2) Nas expressôes gros œuvre (conjunto das parcdes prîncî­ pais de um cdîficio) e grand œuvre (pedra lilosofall:

Le gros œuvre cst enfin achevé (Estâ enfim terminado o arcabouçoJ,

Il passe sa vie à fa rffherche du grand

œuvre

(:Ë:le passa sua vida à procura da pcdra fîlosofal).

Orge

(cevada),

É,

atualmente, do género feminino:

De

belles

Q1'ges

(belas cevadas).

Pâque, Pâques

(pascoa).

Pâque,

festa judaica, é um substantivo comum feminino

e emprega-se corn artigo:

(37)

Pâques

(cam s final), festa- crista, é geralmente conside­

rado substantivo masculino e singular; escreve-se com

letra maiuscula e emprega-se sem artigo:

Pâques est

tard

cette année

(Acad.) (A Pâscoa cai

tarde êste ano) .

Mas admite-se também 0 emprêgo de Pâques no plural

feminino:

A

Pâques prochain

ou à Pâques

prochaines

(por oca­

siâo da proxima resta da Pâscoa) .

OBSERVAÇAO.

Pâques

é

obrigatôriamente feminino

plural nas cxprcsst'ies :

P<iques fleuries

(domingo de Ramos) .

Pâques close$

(Quasimodo).

Joyeuse Pâques

/feliz Pâscoa).

Période

(periodo) .

1!:

reminino:

Une

période

troublée (um

época conturbada) .

Une

période

oratoire

(um periodo oratorio).

l!:

masculino quando indica

0

ponta aonde alguêm ou

atgurna coisa chegou:

Le

dernier

période d'une maladie

(0

ultimo periodo

de urna doença).

GJ':NERO DOS NO�IES PROPRIOS

Nâo hâ regras que determinem

0

gênero dos nomes prO.

prios geogrâficos. Mas, em geral, os nomes dos paises

sao masculinos, exceto quando terminam em -e:

La

France, la Belgique, la Suisse

(a França, a

Bél­

gica, a Suiça) etc.

Contudo, diz-se:

Le Mexique, le Chili

(0

México,

0

ChUe) .

Entre os nomes de rios e cidades mais célebres, sao

Masculinos:

Le

Danube,

le

Rhône, l'Amazone, le Gange

(0

Da­

nubio, a Rédano, 0 Amazonas,

0

Ganges) etc.

(38)

Femininos:

La

Seine,

la

Tamise,

la

Volga

(0

Sena,

0

Tâmisa,

o Volga) etc.

Masculinos:

Paris, Madrid, Rio de Janeiro,

Le

Havre,

Le

Caire

(

Pa

r

is, Madri, Rio de Janeiro, 0

H

av

r

e,

0

Cairo) etc,

Femininos:

Venise, Rome,

La

Haye

(Veneza, Roma, Haia) etc.

OBSERVAÇAO,

Ha nomes que dcsignam forçosamcntc homcns como : Arthur, Gaston, Robert (Artur, Gastao, Roberto) . E outras, mulheres:

Clotilde, Berthe, Odile (Clotilde, Berta, Odila). Outras nomes têm a forma masculina e a forma feminina:

Marcel, Marcelle (Marcelo, Marcclal. Lou.is, Louise (Luis, Luisa ) .

LIUCien, Lucienne (Luciano, Luciana).

E ha nomes que padern ser emprcgados tanto para homcns quanta para mulheres:

Marie (Marial.

Claude (Claudio, Claudia ).

Em gcral, quando aplieados a homcns, Marie e Claude sao pre· cedidos de nome masculino (particularmente de Jean):

Jean·Marie (Joao Marial. Jean-{)laude {Joao Claudio >.

N(]MERO DO SUBSTAl\'TIVO

Sâo dois os nûmeros do

substantiva: a

singular,

que de·

signa um ser ou uma coisa, e 0 1Jlural, que designa varias

sêres ou vadas coisas :

Un enfant, une COge

(um menino, uma gaiola).

Des enfants, des cages

(meninos, gaiolas) .

(39)

FOR�IAÇAO DO PLURAL

Em geral, Canna-se

0

plural dos substantivas acrescen·

tanda-se -8 ao singular:

Un homme, des hommes/ un lit, des lits

(um homem.

homens; um leito, leitos).

Os substantivas tel'minados em

-s,

-x

ou

-z

no singular

naD mudam no plural:

Un bois, des bois

(um bosque, bosques) ;

Ùl

noix,

lcs noix

(a noz, as nazes) ;

le nez, les nez

(0

nariz, os

narizes).

Os substantivas tcrminados em

-al

mudam

0

-al

em

-aux

no plural :

Un bocal, des bocaux

(uru bocal, bacais) ;

un mal,

dcsmaux

(um mal, males).

Mas:

Bal

(buile ) ,

cG/'naval

(carnaval),

cérémonial

(cerÎmo­

niai ) ,

chacal

(chacal) ,

choral

(cora]) ,

festival

(festival) .

récital

(rccital) , régal (banquete, festim) e outros subs­

tantivas terminados cm

-al formam

0

plural corn

0

acrës­

cima de

.<;

ao singular:

Bals,

cal'1larals, chacaL

.. etc.

OBSERVAÇAO.

Idéal

faz no plural

idéals

ou

ideaux

(idcal. Ideaisl.

o

plural dos substantivas terminados em

-eau, -au

ou

-cu é formado corn

0

acréscimo de

x

ao singulal':

Un

bntca!� (um barco) ,

des bateaux, un noyau

(um

caroço) ,

des n

o

yaux; Wl cheveu

(um cabelo),

des

cheveux"

ExccÇ1Ïes.

Lancùw (landau) ,

sa/Tau. (blusa),

bleu

(azul) e

pneu

(pneumatico) formam

0

plural corn

0

acrescimo de

s

ao

singular :

De ... landaus, des sa

r

rau

s

(mas escreve-se tamœm

SW"/WIX),

de"'>

bleus,

des pneus.

(40)

Os sete substantivos terminados em

-aU:

bail

(arrenda­

mento) ,

corail

(coral) ,

émail

(esmalte),

soupirail

(res­

piradouro ) ,

travail

(trabalho),

vantail

(batente) e

vitrail

(vitraI) mudam

0 -ail

em

-aux

no plural:

Un bail,

des

baux; un corail, des

coraux

etc.

o plut'al dos demais substantivos terminados em

-ail

ê

formado corn 0 acréscimo de s ao singular:

Un éventail

(um lequel.

des éventails; un chandail

(pulôver),

des clulndails.

Os sete seguintes substantivos terminados em

-ou: bijou

(j6ia ) ,

caillou

(seixo) ,

chou

(couve),

genou

(joelho) ,

hibou

(môcho) ,

joujou

(brinquedo) e

pou (piolho) for­

mam a plural corn

0

acréscimo de

x:

Un bijou,

des

bijoux; un cailkm,

des

cailloux etc.

o plural dos demais substantivos terminados em

-ou

ê

formado corn

0

simples acréscimo

de um

s

à forma sin­

gular:

Un clou

(prego) ,

des clous; un trou

(buraco) ,

des

trous.

Três substantivos têm pronuncia diferente segundo

este-jam no singular ou no plural:

_

Un

os

(osso) , corn

0 aberto ,no singular; pronuncia-se

o

s.

Des

os

(ossos), corn

0

fechado no plural; nao se

pronuncia

0 s.

Un

œuf (ôvo) , corn

eu

aberto no singular; pronun­

cia-se

0 f.

Des

œufs (ovos) , corn

eu fechado no plural; nao se

pronuncia

0 f.

Un

bœuf (bai), corn

eu

aberto no singular; pronun­

cia-se

0

f.

Des

bœufs (bois) , corn

eu

fechado no plural; nao

se pronuncia

0

f.

Substantivos que têm duas formas no plural:

Aïeul (avô,..

Faz no plural

aïeuls

quando designa os av6s:

Mes

aïeuls

paternels sont bien vieux

(Meus avôs pa­

ternos estâo muito velhos) .

(41)

Faz no plural aïeux quando significa antepassados:

Que savons·nous de nos

aïeux?

(Que sabemos a res·

peito de nossos antepassados?)

Ail (alho).

Faz no plural

ails

ou

aulx

(raro) :

Des

a.i1s

de différentes espèces (alhos de espécies di·

ferentes) .

Ciel (céu ) .

No sentido proprio, ou quando designa

0

paraiso, faz

no plural

cieux:

Sous les cieux

des tropiques (sob 0 céu dos trépieos) .

Aux plus hauts des

cieux

(no mais alto dos céus).

Em todos os outros sentidos, faz ciels no plural:

Des

ciels de lit

(dosséis).

Les ciels

des

tableaux de Claude Lorrain sont

célè·

bres (Os céus .dos quadros de Claude Lorrain sao

célebres) .

Œil (ôlho) .

Faz no plural yeux:

Des yeux verts (olhos verdes).

o

plural de œil em certos substantivas compostos é

œils.

Des œiIs-de·bœuf (c1arab6iasJ .

Des œilHie .. perdrix (calos)

Des œils4e-serpent (pedras preciosas) etc.

Travail (trabalho) .

Faz eomumente no plural travaux:

Terminer des

travaux

(terminar trabalhos) .

OBSERVAÇAO.

Faz travails quando designa urna rnâquina na quai se prende

urn cavalo para ser ferrado, ou um boi para ser marcado: Ils possèdent des travails ..

Referências

Documentos relacionados

Por maioria de votos e sem quaisquer restrições, os cotistas representando 99,99% dos presentes resolveram aprovar a inclusão de artigo no regulamento do Fundo dispondo que (i)

• Quando [Controlo para HDMI] está definido com [Ligado] (página 45), [Saída Áudio] é definido automaticamente como [Altifalante + HDMI] e esta definição não pode ser

Timóteo respeitar integralmente as datas fundamentais estabelecidas pela Resolução CEPE 25/13, nosso voto é pela aprovação da presente proposta de ca l endário let

Os resultados futuros da CCP podem diferir, de forma relevante, dos resultados apresentados devido a vários fatores importantes, dentre outros: conjuntura econômica, política e

Dados do Docente Responsável pela pesquisa: Nome completo: Maria Isabel Nogueira Cano Endereço de e mail: maria.in.cano@unesp.br Número do celular: 14 991172156. Está ciente

Presente Pretérito imperfeito Pretérito perfeito simples Pretérito perfeito composto falo.. falas fala falamos

Presente Pretérito imperfeito Pretérito perfeito simples Pretérito perfeito composto sento-me. sentas-te senta-se sentamo-nos

nós estivemos vós estivestes eles/ elas/ vocês estiveram.. Pretérito Mais-Que-Perfeito Simples Pretérito