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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

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Academic year: 2021

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1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS

PELA EMBRAPA

Nome da Tecnologia: Controle Mecânico de Moscas Ano de Avaliação da Tecnologia: 2013

Unidade: Embrapa Suínos e Aves Equipe de Avaliação:

João Dionísio Henn

Jonas Irineu dos Santos Filho Marcos Novaes

Victor Grings

Marcio Gilberto Saatkamp Idair Pedro Piccinin

Levino José Bassi Joel Antônio Boff Jacir Albino

Luizita Salete Suzin Marini Márcia Mara Tessmann Zanotto

Concórdia, SC, Março de 2014

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2 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS

PELA EMBRAPA

1. IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA

1.1. Controle Mecânico de Moscas 1.2. Objetivo estratégico PDE/PDU

X Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio X Inclusão da Agricultura Familiar

X Segurança Alimentar – Nutrição e Saúde Sustentabilidade dos Biomas

Avanço do Conhecimento Não se aplica

1.3. Descrição Sucinta – Controle Mecânico de Moscas para Suinocultura

O Controle Mecânico de Moscas é parte integrante de um conjunto de métodos e formas de combate a este inseto, causador de prejuízos e que torna tão incômoda a criação de suínos e de outros animais. O controle mecânico é um conjunto de medidas sanitárias permanentes, que requerem acompanhamento contínuo pelo produtor, uma vez que, descuidando-se do manejo deste esterco, criam-se moscas em excesso e, dificulta-se inclusive o controle através do uso de inseticidas e de agentes biológicos. À medida que é inibido o crescimento dos insetos por meio do processo mecânico, reduz-se também o uso de inreduz-seticidas, o tempo de mão-de-obra e, conreduz-sequentemente, os custos da produção. O controle mecânico tem um efeito duradouro e configura-se como a forma mais barata e simples de se combater as moscas.

Onde houver esterco exposto ao ar, haverá não só atração de moscas para alimentação, mas também estímulo à postura dos ovos destes insetos. A partir da identificação deste problema de grande relevância para suinocultura, a Embrapa desenvolveu uma série de instruções que compõe o controle mecânico destes insetos. Primeiramente nas calhas: A recomendação é para manter-se a calha de coleta de dejetos dos suínos com água suficiente para cobrir este esterco (lâmina d’água). A água não deixa os filhotes das moscas viverem e pode-se usar pequenas retenções (3 em 3 metros), o que permitiria a cobertura d’água, mas se a canaleta for muito rasa ou for em desnível, que não se deve deixar o acúmulo d’água, recomenda-se então que se remova o esterco para a esterqueira duas vezes por semana, antes que as larvas das moscas façam o casulo.

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3 Para não criar moscas na cama retirada da maternidade: Amontoe e cubra, ou mantenha em câmara de fermentação, o esterco misturado com maravalha, palha, sabugo de milho triturado ou casca de arroz, usado como cama das porcas. Quando amontoar e cobrir com lona plástica, faça o monte com altura máxima de um metro e meio. Todos os dias, para adicionar mais material, levante a lona e cubra novamente. Depois de um período de 45 até 60 dias, a cama estará pronta para ser usada como adubo. A temperatura no meio da massa deve chega a até 60 graus centígrados, desinfetando a mesma. Uma câmara fermentação de 3 compartimentos de 2 x 2 x 2 m pode ser usada para um plantel de até 150 fêmeas.

No manejo de suínos deve-se levar em conta a grande quantidade de dejetos produzidos, ambiente este, propício para a criação das moscas e, portanto, deve-se ter um controle rigoroso. Se considerarmos que um suíno adulto produz, em média, cerca de 2 quilos de esterco por dia, também podemos estimar que até 2.000 moscas domésticas podem ser criadas neste local (PAIVA, 1994). As moscas, segundo Paiva (1998), só se criam no esterco úmido ou molhado (com umidade acima de 50%), a secagem ou a completa submersão desse material previne a proliferação das moscas que incomodam os animais na criação confinada, diminuindo o estresse, a perda de peso e a disseminação de doenças, que é o problema mais importante causado pelas moscas, sendo elas vetores de vírus, bactérias, protozoários e ovos de parasitas (vermes).

Esta forma de controle mecânico desenvolvida e recomendada pela Embrapa, tem grande importância na produção do suíno em escala, uma vez que permite não só um melhor controle do manejo dos animais na granja, com redução de custos e ganhos sociais, bem como, favorecendo principalmente a segurança sanitária da propriedade, além de ser um método econômico e ambientalmente correto para eliminação das moscas.

Na tecnologia anterior, não se fazia um controle periódico de moscas, apenas eventual com controle químico, incorrendo em maior risco de disseminação de doenças, prejuízo no bem estar animal e das comunidades circunvizinhas.

1.4. Ano de Lançamento: 1996

1.5. Ano de Início de Adoção: 1998

1.6. Abrangência

O Controle Mecânico de Moscas para Granjas Suinícolas foi difundido em grande parte das principais regiões produtoras de carne suína e, sua abrangência, em 2013, estima-se que tenha sido a maior parte das granjas suinícolas em pelo menos 8 Estados Brasileiros, especialmente aquelas que tem contratos de parceria ou integração com agroindústrias, sendo intensamente utilizado na Região Sul (Tabela 1).

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4 Tabela 1 – Usuários Controle Mecânico de Moscas.

1.7 Beneficiários

Os principais beneficiários da tecnologia avaliada são pequenos, médios e grandes produtores rurais, patronais1 ou familiares2, criando suínos em sistemas confinados e inseridos na suinocultura industrial. Neste contexto, o modelo de produção é tecnificado e existe uma categoria de produtores independentes que são responsáveis pelas suas relações transacionáveis como o transporte de insumos, obtenção de produtos veterinários e produção da ração, são donos da genética e negociam os preços dos animais terminados, mas também temos a integração vertical, onde existe um arranjo contratual entre os agentes da cadeia produtiva. Na integração cada “elo” tem suas atribuições gerenciados pela agroindústria, a montante e a jusante e, parte dos riscos da atividade produtiva, transporte, comercialização, entre outros, é transferido para a integradora.

Temos ainda como beneficiários do Controle Mecânico de Moscas os demais elos da cadeia produtiva, as agroindústrias, consumidores, freteiros e etc., principalmente porque esta tecnologia para combate das moscas permite um maior controle da propagação de doenças que afetariam o desempenho de toda a cadeia produtiva.

As moscas são insetos de distribuição mundial, não sendo encontradas apenas nas regiões polares. Moscas pertencem à Ordem Díptera, assim como os mosquitos. Os organismos que fazem parte desta Ordem são caracterizados pelo tamanho reduzido das asas traseiras (usadas como órgãos de equilíbrio) e pela proeminência das asas dianteiras. Além disso, sofrem metamorfose completa, passando pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto. Muitas espécies de moscas agem como vetores de microorganismos patogênicos para pessoas e animais. A mosca doméstica é a espécie mais comum em ambientes urbanos. Ela tem grande importância como vetor mecânico, veiculando os agentes patogênicos em seu corpo e transmitindo doenças como salmoneloses, enterites, disenterias amebianas, hepatites conjuntivites, lepra, verminoses, etc.

1

O produtor rural patronal é caracterizado por contratar mão-de-obra de fora da propriedade. Fonte: Embrapa.

2

O produtor rural familiar é caracterizado por utilizar mão-de-obra da própria família. Fonte: Embrapa. AL - AC - DF - ES - PR X BA - AM - GO X MG X RS X CE - AP - MS X RJ - SC X MA - PA - MT X SP X PB - RO -PE - RR -PI - TO -RN -SE -Sul

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5 A mosca doméstica é uma espécie não-hematófaga que apresenta tromba mole e coloração acinzentada com faixas claras e escuras no tórax e abdômen amarelado. O aparelho bucal deste tipo de mosca só permite a ingestão de alimentos líquidos ou semilíquidos, então elas regurgitam sua saliva fortemente enzimática liquefazendo alimentos sólidos. Moscas domésticas costumam ser mais ativas nas horas mais quentes do dia, podem voar por grandes distâncias e pousam preferencialmente sob superfícies estreitas e longas como fios elétricos, por exemplo.

A cada postura, uma fêmea pode produzir de 120 a 150 ovos, que levam cerca de 8 à 24h para eclodir de acordo com as condições ambientais. O estágio larval dura cerca de três a quatro dias. Neste período se alimentam de bactérias e leveduras. A duração do estágio pupal é de três a quatro dias, em altas temperaturas e baixas umidades. No dia seguinte à cópula, as moscas adultas estão prontas para a desova. Elas localizam o local de postura através dos órgãos olfativos situados nas antenas, pois o odor liberado pela matéria orgânica em decomposição é atrativo para as moscas. Os ovos são depositados em locais onde há matéria orgânica em decomposição, como por exemplo: lixo orgânico, esterco fresco, dejetos animais esgoto, resíduos vegetais de jardins, gramados e praças, etc.

A adoção da tecnologia “Controle Mecânico de Moscas”, possibilita melhoria na produção pela redução dos agentes patogênicos, veiculados pelas moscas, causadores de diarréias e das perdas decorrentes do incômodo que elas causam. Estudos efetuados até o momento atestam que 30% dos produtores perdem de 1 a 2 leitões/porca/leitegada tendo como causa a diarréia. Esse prejuízo poderá ser reduzido com o combate às moscas.

Essas recomendações podem ser utilizadas por produtores de todo o país, podendo-se ainda afirmar que também há melhorias no ambiente das residências com redução do risco de doenças para a família, além da diminuição no uso de inseticidas, que vêm sendo aplicados sem critérios técnicos, com descarte inadequado de embalagens que contêm resíduos tóxicos.

1.8 Metodologia e fonte de dados

A metodologia para confecção deste relatório de avaliação de impactos, consistiu de entrevistas em nível de campo e levantamento de dados estatísticos, amparadas por um roteiro elaborado e discutido com a equipe de avaliação. A primeira etapa das entrevistas tinha como foco caracterizar a opinião dos especialistas e beneficiários suinocultores que utilizam o controle de moscas (Embrapa) durante a criação. Os especialistas entrevistados foram a Sra. Doralice P. de Paiva, pesquisadora aposentada da Embrapa Suínos e Aves e principal responsável pelo desenvolvimento e adaptação da tecnologia avaliada e de Victor Hugo Grings e Idair Pedro Piccinin – Analista e técnico da Embrapa Suínos e Aves, com atuação em transferência de tecnologias. Foram coletadas também informações com nove produtores adotantes da tecnologia, conforme Tabela 13.

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6 1.8.1 Referencial para Análise dos Impactos Econômicos

Para análise dos impactos econômicos da tecnologia Embrapa, utilizamos a metodologia do excedente, comparando-se a tecnologia Embrapa com uma tecnologia substituta. O controle mecânico de moscas desenvolvido pela Embrapa é uma tecnologia viável para o produtor, eficiente do ponto de vista sanitário e ambiental e, para fins deste relatório, foi comparada (tecnologia substituta) com a utilização do combate a moscas por meio de inseticidas e outros defensivos. Observando-se que a utilização do controle mecânico de moscas não exclui a utilização de defensivos químicos ou bioquímicos, a tecnologia avaliada tem como propósito reduzir a utilização destes defensivos.

1.8.2 Referencial para Análise dos Impactos Sociais e Ambientais

Quanto a avaliação dos impactos social e ambiental, utilizamos o Sistema de Avaliação de Impacto Social e Ambiental da Inovação Tecnológica Agropecuária (Sistema Ambitec e Ambitec-Social) em análise comparativa do controle mecânico de moscas desenvolvido pela Embrapa com a utilização do combate a moscas por meio de inseticidas e outros defensivos.

1.8.3 Referencial para Análise dos Custos com Pesquisa

- 100% dos projetos correlacionados;

- 5% dos gastos com o técnico, analista ou pesquisador responsável pelo acompanhamento e gestão do projeto para fins de transferência de tecnologia e; - 10% (rateio) das despesas com difusão e transferência de tecnologias.

2. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA

O controle mecânico de moscas está diretamente ligada a toda suinocultura, mais especialmente aquela parte da cadeia que trabalha com grande escala, com alto nível de tecnificação, denominada por suinocultura industrial brasileira e que, desde o início de sua trajetória vem se modernizando ano após ano e tem conseguido com sucesso acompanhar as exigências do mercado interno e externo. O desenvolvimento da tecnologia avaliada está diretamente ligada a questões sanitárias no controle de moscas e está atualmente beneficiando cerca de 60% dos produtores de carne suína. Entretanto, a qualidade predominante do controle mecânico destes insetos é a preservação ambiental, com redução de resíduos e contaminantes tóxicos.

Atualmente o Brasil é o quarto maior produtor mundial de carne suína, com mais de 3,35 milhões de toneladas produzidas contra 53 milhões da China, maior produtor mundial em 2013. Neste mesmo ano, as exportações nacionais de carne suína também ocuparam a quarta posição no ranking mundial, com 667 mil toneladas comercializadas, contra mais de 2,25 milhões de toneladas exportadas pelos Estados Unidos, 1º no ranking (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA, 2013), gerando

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7 divisas para o Brasil na ordem de 1,3 bilhões de dólares. Garantir o status sanitário da suinocultura brasileira no cenário mundial tem uma importância estratégica para a cadeia produtiva desta carne.

Neste enfoque, o controle mecânico de moscas é uma ferramenta complementar na proteção e saúde dos plantéis, reduzindo-se os riscos de contaminação e melhorando o bem-estar dos animais. A tecnologia avaliada consiste em um método econômico e ambientalmente correto para combate destes insetos que ocorrem em sistema de criação. Resultado de anos de pesquisa, visa a conformidade com a legislação ambiental e por conseguinte, o bem-estar social. O controle mecânico das moscas, conforme recomendado pela Embrapa, quando realizada corretamente previne a transmissão de diversas doenças que podem levar a grandes perdas econômicas para a Cadeia Produtiva de Carne Suína.

O mercado interno, com um consumo doméstico de aproximados 14,5 Kg/habitante/ano de carne suína, também pode sofrer quando estas ações preventivas sanitárias não tem êxito, mas neste caso, os consumidores deixam de adquirir os produtos da cadeia suinícola e passam a consumir outras carnes. Lembrando-se que o papel da tecnologia avaliada é complementar e atua impedindo o contato de diversos vetores com os restos contaminados, evitando-se problemas sanitários, bem como, reduzindo-se o stress dos animais e melhorando-se o desempenho zootécnico dos suínos. As moscas podem carregar os agentes causadores diversas enfermidades como é o caso da diarréia nos leitões, da cólera humana e outras desinterias bacterianas, também viroses como o vírus da doença de Aujeszky, verminoses e ovos da mosca do berne. Ainda entre as bactérias, as moscas transmitem o causador da meningite estreptocócica dos suínos (Streptococcus suis) que também pode infectar humanos.

3. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS - Controle Mecânico de Moscas

Metodologia do excedente econômico

Os indicadores de Expansão da Produção para Novas Áreas e Agregação de Valor, não se aplicam a tecnologia avaliada. Quanto ao Incremento de Produtividade, no decorrer dos anos em que o controle mecânico esteve em uso, não foi constatada uma relação da tecnologia com mudanças no desempenho dos animais. Portanto, o único benefício econômico identificado para o controle mecânico de moscas foi a redução de custos para os produtores, isto porque a técnica proposta, em se considerando os custos variáveis com utilização de inseticidas, implica numa redução de gastos quando comparado a uma situação de não utilização do controle mecânico.

Para avaliação comparativa dos impactos econômicos gerados pelo controle mecânico de moscas, utilizou-se a metodologia do excedente econômico, sendo que as situações comparadas foram a utilização de inseticidas convencionais em granjas de suínos, acompanhada do controle mecânico de moscas e sem o controle mecânico de moscas. Observando-se que foram consideradas neste trabalho, as variáveis econômicas na situação dos sistemas de criação em Ciclo Completo, com granjas alojando 150 matrizes e, considerando-se os impactos desta tecnologia entre os anos

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8 de 1996 (ano de lançamento) e 2013. Por fim, dimensionando-se para a unidade de medida (UM) de 1.000 kg de carne suína.

Na análise dos ganhos unitários, chega-se a um valor médio favorável para a utilização de inseticidas conjugada ao controle mecânico de moscas, de aproximados R$ 0,89 em 2012 para cada 1.000 Kg de carne produzidos e de 1,15 em 2013 (Tabela 3). Economia obtida da diferença de custos entre a utilização de inseticidas e controle mecânico (tecnologia Embrapa) e a utilização de inseticidas sem controle mecânico das moscas, tecnologia substituta (Tabela 3).

É importante destacar que com a aplicação do controle de moscas, calcula-se uma redução de até 80% na utilização de inseticidas, mas para fins deste trabalho, os cálculos foram feitos considerando-se uma redução de 50% (média estimada).

Tabela 2 – Incremento de Produtividade Não se Aplica

Ano Rendimen-to Anterior/U M Rendimen-to Atual/UM Preço Unitário R$/UM Custo Adicion al R$/UM Ganho Unitário R$/UM Participa-ção da Embrapa % Ganho Líquido Embrapa R$/UM Área de Adoção Benefício Econômico (A) (B) (C) (D)

E=[(B-A)xC]-D (F) G=(ExF) (H) I=(GxH) 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 x

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9 Tabela 3 – Redução de Custos

Ano Custos Anterior Kg/UM Custo Atual Kg/UM Economia Obtida R$/UM Participação da Embrapa % Ganho Líquido Embrapa R$/UM Área de Adoção Benefício Econômico

(A) (B) C=(A-B) (D) E=(CxD) F=(CxD) G1=(ExF)

1998 28,98 14,49 14,49 50% 7,25 338.000,00 2.448.810,00 1999 23,64 11,82 11,82 50% 5,91 367.000,00 2.168.970,00 2000 19,26 9,63 9,63 50% 4,82 603.000,00 2.903.445,00 2001 17,74 8,87 8,87 50% 4,44 1.115.000,00 4.945.025,00 2002 15,61 7,82 7,79 50% 3,90 1.282.500,00 4.995.337,50 2003 13,08 6,53 6,55 50% 3,28 1.280.000,00 4.192.000,00 2004 11,37 5,68 5,69 50% 2,85 1.300.000,00 3.698.500,00 2005 9,95 4,98 4,97 50% 2,49 1.626.000,00 4.040.610,00 2006 8,57 4,29 4,28 50% 2,14 1.698.000,00 3.633.720,00 2007 6,63 3,32 3,31 50% 1,66 1.794.000,00 2.969.070,00 2008 5,68 2,84 2,84 50% 1,42 1.809.000,00 2.568.780,00 2009 4,88 2,43 2,45 50% 1,23 1.878.000,00 2.300.550,00 2010 4,21 2,1 2,11 50% 1,06 1.950.000,00 2.057.250,00 2011 3,73 1,86 1,87 50% 0,94 1.956.000,00 1.828.860,00 2012 3,62 1,84 1,78 50% 0,89 1.977.000,00 1.759.530,00 2013 4,40 2,10 2,3 50% 1,15 2.098.457,40 2.413.226,01 Total 52.247.184,26

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10 Tabela 4 – Expansão da Produção para novas áreas Não se Aplica

Ano Renda com Produto Anterior -R$ Renda com Produto Atual - R$ Renda Adicional Obtida R$ Participação da Embrapa % Ganho Líquido Embrapa R$/UM Área de Adoção Benefício Econômico

(A) (B) C=(B-A) (D) E=(CxD) F=(CxD) G2=(ExF)

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Tabela 5 – Agregação de Valor Não se Aplica

Ano Renda com Produto sem Agregação R$ Renda com Produto com Agregação R$ Renda Adicional Obtida R$ Participação da Embrapa % Ganho Líquido Embrapa R$/UM Área de Adoção Benefício Econômico

(A) (B) C=(B-A) (D) E=(CxD) E=(CxD) G3=(ExF)

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 x x

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11 Tabela 6 – Total dos Benefícios Econômicos Estimados

Ano TOTAL DOS BENEFÍCIOS DE IMPACTO ECONÔMICO

T=(I+G1+G2+G3) 1998 2.448.810,00 1999 2.168.970,00 2000 2.903.445,00 2001 4.945.025,00 2002 4.995.337,50 2003 4.192.000,00 2004 3.698.500,00 2005 4.040.610,00 2006 3.633.720,00 2007 2.969.070,00 2008 2.568.780,00 2009 2.300.550,00 2010 2.057.250,00 2011 1.828.860,00 2012 1.759.530,00 2013 2.413.226,01 Total 52.247.184,26

A descrição dos ganhos unitários com redução dos custos no decorrer dos anos, desde a adoção da tecnologia Embrapa em 1998 até 2013, foi realizada tomando-se os preços dos defensivos agrícolas obtidos no Instituto de Economia Agrícola de São Paulo, no período de janeiro/2000 a Abril/2013 e, corrigidos com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, fornecido pelo IPEADATA – Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. O mesmo índice foi utilizado na deflação dos inseticidas mais utilizados e não foram considerados custos fixos com construção civil uma vez que, a recomendação para controle mecânico das moscas é adaptável a situação da granja. Somente enfatiza-se a prática de se manter uma lâmina d’água sobre os dejetos e descarte dos mesmos em períodos estipulados.

Para análise do benefício econômico a nível nacional, extrapolou-se os ganhos por unidade de medida para o total de toneladas de carne produzidas pela cadeia suinícola, conforme o ano, considerando-se ainda a evolução/redução do índice de mortalidade média no decorrer dos anos. Desta forma e, segundo os cálculos efetuados, estima-se que no decorrer dos anos (1998-2013) foram economizados cerca de 26,3 milhões de reais com a redução do uso de inseticidas, benefício que a Embrapa levou diretamente aos suinocultores. Vale destacar que a Embrapa foi responsável por cerca de 50% do total de recursos e conhecimentos disponibilizados para o desenvolvimento e prospecção do controle mecânico de moscas (Tabela 3 – D), segundo estimativas. Os outros 50% estão creditados aos parceiros (Aurora Alimentos, Sadia, Seara e Perdição).

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12 Por fim, somente em 2013, os cálculos mostram uma economia de mais de 2,4 milhões de reais, diretamente atribuídos aos esforços da Embrapa (Tabela 6), beneficiando a cadeia produtiva, mas principalmente os produtores.

No decorrer dos anos, as variações do benefício econômico estão interligadas a variação do preço dos defensivos, ao aumento da produção de carne suína, bem como, a variação do nível de adoção da tecnologia, que passou de 20% dos suinocultores em 1998, para 50% em 2001 e, 60% a partir de 2005 até 2013 (Tabela 3). A adoção em 60% é uma estimativa com base nas entrevistas realizadas com produtores (9 produtores) e especialistas (3 pessoas), mas vale destacar que, o controle mecânico de moscas é uma técnica complementar que, quando aplicada corretamente, reduz significativamente os gastos com inseticidas, mas dificilmente os descarta por completo.

4. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS - Metodologia AMBITEC-Social - Controle Mecânico de Moscas

4.1. Aspecto Emprego

O indicador “Capacitação” apresenta coeficiente de impacto no valor de 8,75, conforme entrevistas realizadas com produtores (9) e especialistas (3) (Tabela 13). Os especialistas entrevistados explicam que na ocasião da adoção do controle mecânico de moscas, houve uma intensa troca de informações e capacitação entre os técnicos da Empresa e especialistas de algumas agroindústrias que, por vez, repassaram a tecnologia para os suinocultores integrados. A Embrapa também divulgou a técnica de controle mecânico das moscas, através de documentos diversos e programas especializados em diversas mídias.

O indicador “Oportunidade de Emprego Local Qualificado” apresenta coeficiente de impacto no valor de 0,61. A tecnologia possibilitou melhoria na capacitação, conforme indicador anterior, o que possibilitou também oportunidade de emprego mais qualificado, localmente (na comunidade).

No caso dos indicadores “Oferta de Emprego e Condição do Trabalhador”, com atributos referentes a origem do trabalhador, qualificação e condição do trabalhador (braçal, técnico, graduado, temporário, permanente, parceiro ou familiar), não foi percebido pelos entrevistados produtores e especialistas a partir da adoção da tecnologia avaliada. Bem como o indicador “Qualidade do Emprego”, sem mudanças percebidas nos atributos sobre a legislação trabalhista e benefícios trabalhistas auferidos aos tratadores/produtores.

4.2. Aspecto Renda

O indicador “Geração de Renda no Estabelecimento” apresenta coeficiente com resultado médio de 2,50. Todos os entrevistados produtores (média= 2,50) e especialistas (média = 2,50), perceberam um real impacto da renda na propriedade a

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13 partir da associação do método de controle da Embrapa para combate das moscas. A adoção do controle mecânico destes insetos trouxe uma economia direta com redução no uso de inseticidas, facilmente percebida por todos os entrevistados, mas com intensidade diferente, uma vez que alguns utilizam de forma mais adequada o manejo recomendado, obtendo melhores resultados. Muito embora, esta percepção esteja mais relacionada a uma menor importância dos custos dos inseticidas no total de custos de produção.

Para o indicador “Diversidade de Fontes de Renda”, não foram percebidas mudanças ou qualquer impacto com a adoção da técnica da Embrapa.

O último indicador do aspecto renda diz respeito ao “Valor da Propriedade”, apresentando valor de 1,0, como coeficiente geral, o conforme Metodologia Ambitec. É percebido de forma expressiva, sendo mencionado por entrevistados produtores (média = 1,0) e especialistas (média = 1,00). Neste caso, o controle mecânico configura não como uma benfeitoria, mas impacta indireta e positivamente no bem-estar dos animais e tratadores, evitando ainda problemas sanitários e contribuindo para a conservação dos recursos naturais com a menor utilização de s e influenciando o preço dos produtos negociados com as agroindústrias integradoras.

4.3. Aspecto Saúde

Nos indicadores “Saúde Ambiental e Pessoal” e “Segurança e Saúde Ocupacional”, para produtores e especialistas, não foram percebidos impactos advindos da adoção do controle mecânico de moscas. O impacto da tecnologia Embrapa sobre aspectos de insalubridade/doenças, emissão de poluentes atmosféricos e hídricos, periculosidade ou exposição a agentes biológicos que poderiam afetar direta ou indiretamente a saúde do tratador, não puderam ser identificados ou confirmados pelos tratadores/produtores, muito embora a redução das moscas possa afetar diretamente na transmissão de doenças diversas para os seres humanos, também reduzindo-se a utilização de inseticidas e consequentemente a exposição a estes agentes.

O impacto no indicador “Segurança Alimentar”, a partir da adoção do controle mecânico de moscas da Embrapa, é citada de forma regular entre produtores (média = 0,90) e especialistas (média = 1,35). Neste caso os entrevistados relacionam a melhora nas condições sanitárias do estabelecimento e um melhor desempenho zootécnico dos animais à adoção do controle mecânico destes insetos. Com maior peso do animal terminado e, consequentemente, aumentando a garantia da produção. A média geral para este indicador é de 1,35.

4.4. Aspecto Gestão e Administração

O indicador “Dedicação e Perfil do Responsável” apresenta impacto positivo a partir da adoção da tecnologia Embrapa, com valor geral médio de 1,25. Percebido somente por um dos produtores (média = 0,82) e um dos especialistas (média = 1,85), sendo que estes acreditam que seja menor o tempo geral de manejo dos animais quando utilizado o controle mecânico das moscas em relação ao não uso deste e portanto, com uma maior aplicação de inseticidas (frequência e quantidade). Parte dos

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14 entrevistados alega que o tempo de permanência no estabelecimento com manejo mecânico dos dejetos, equivale ao trabalho com aplicação dos inseticidas.

Para o indicador “Condição de Comercialização” tem-se o impacto positivo geral com coeficiente de 0,29. Neste caso, em se tratando de variáveis de comercialização, o impacto da adoção do controle mecânico de moscas é percebido somente pelos produtores (média = 0,29). Os entrevistados identificaram certa influência da tecnologia avaliada especialmente no que diz respeito as relações transacionáveis com as agroindústrias, especialmente no que diz respeito a avaliação e controle da produção a partir da assistência técnica. Destacando-se que o controle sanitário e ambiental proporcionado pela adoção da técnica da Embrapa, é exigência das integradoras para com os produtores parceiros.

O indicador “Disposição de Resíduos” é percebido somente por entrevistados especialistas (média = 1,50), com resultado médio geral de 0,75. Sendo que os impactos são observados na variável de tratamento de resíduos da produção, tanto no reaproveitamento quanto na destinação ou tratamento final. Tratamento final dos resíduos produzidos na atividade produtiva mudou significativamente para as propriedades que adotaram o controle mecânico de moscas. Vale destacar que a urina e a água utilizada para a limpeza das instalações, no controle mecânico, é utilizada para se fazer a lâmina d’água sob os dejetos, ocasionando numa otimização do uso dos recursos naturais.

Quanto ao indicador “Relacionamento Institucional”, com coeficiente médio de impacto de 1,46, é percebido somente pelos entrevistados especialistas (média = 2,92). Neste caso, os especialistas apontam a melhora do relacionamento institucional entre o produtor e a Embrapa a partir da assistência técnica promovida, ou instruções e recomendações relacionadas ao controle mecânico destes insetos. Tendo ainda, efeito positivo sobre as relações da Embrapa com cooperativas parceiras e com toda a cadeia produtiva suinícola.

4.5. Impacto Social - Análise Agregada

Para a avaliação de impactos sociais referente ao ano de 2013, o índice geral de impacto social apresentou coeficiente com o valor de 1,46 (Tabela 7). Sendo este é o primeiro ano de avaliação de impactos gerados pelo controle mecânico de moscas para suinocultura. Um ponto forte que foi mencionado de forma expressiva, refere-se aspecto emprego, indicador de capacitação, com intensa troca de informações e capacitação entre os técnicos da Embrapa e especialistas de algumas agroindústrias. Outro ponto importante foi quanto a geração de renda no estabelecimento, indicador percebido especialmente no que diz respeito a economia com a redução da aquisição de inseticidas para combater as moscas. Por fim, temos também um impacto positivo na gestão do estabelecimento, com ênfase na assistência técnica e transferência da tecnologia.

(15)

15 A segurança alimentar também entra como indicador importante, envolvendo aspectos relacionados ao melhor desempenho dos animais quando não há infestação das moscas. No entanto, indicadores bastante relevantes e relacionados ao aspecto saúde, não são percebidos pelos entrevistados, especialmente no que diz respeito a saúde ambiental e pessoal, bem como à segurança e saúde ocupacional. Vale destacar que estes indicadores representam o impacto da tecnologia avaliada, no controle de focos de vetores de doenças endêmicas, também emissão de poluentes hídricos e geração de contaminantes do solo. Pontos que estariam relacionados diretamente com o propósito do controle mecânico de moscas, com reflexo no uso de inseticidas.

A presença excessiva de moscas e de outras pragas nas instalações suinícolas é um indicativo de que alguma parte do manejo não está correta, principalmente em se tratando de higiene, cuidados com dejetos e lixo.

Tabela 7 – Impactos Sociais - Controle Mecânico de Moscas

Indicadores Não se

Aplica Coeficiente 1. Emprego

Capacitação 8,75

Oportunidade de emprego local qualificado 0,61

Oferta de emprego e condição do trabalhador x

Qualidade do emprego x

2. Renda

Geração de Renda do estabelecimento 2,50

Diversidade de fonte de renda x

Valor da propriedade 1,00

3. Saúde

Saúde ambiental e pessoal x

Segurança e saúde ocupacional x

Segurança alimentar 1,35

4. Gestão e administração

Dedicação e perfil do responsável 1,25

Condição de comercialização 0,29

Reciclagem de resíduos 0,75

Relacionamento institucional 1,46

(16)

16 5. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS NA GERAÇÃO DE EMPREGOS

O impacto do controle mecânico de moscas sobre a geração de empregos foi estimado tomando-se como base a elasticidade dos preços ou custos de produção de 1 quilograma de carne suína e, a relação desta variável com a possível exclusão de produtores caso a tecnologia avaliada não estivesse disponível ao mercado. Para fins destes cálculos, considerou-se a elasticidade de preço (Tabela 5 – A), constante com valor de 0,889 (Pintos – Payeras, 2009). Também foram considerados: A diferença entre os custos de produção com adoção da tecnologia Embrapa e da situação substituta (Tabela 5- B) e; Os empregos envolvidos com a atividade suinícola, proporcionais a adoção da tecnologia (Tabela 5 – D).

A utilização da tecnologia substituta, ao invés do modelo Embrapa, aumentaria os custos de produção, em percentual, conforme Tabela 6 – B. temos então a variação percentual provocada na produção, a partir da adoção da tecnologia Embrapa (Tab. 6 - C), sendo (C) = (A) x (B) e, por fim, temos o número de empregos atribuídos a adoção da tecnologia Embrapa (Tabela 5- E), sendo (E) = (C) x (D). A partir do exposto, conclui-se então que aproximadamente 0 empregos (E), foram mantidos ou gerados com a adoção da tecnologia (2013), uma quantidade pouco expressiva que de fato não reflete os enormes ganhos econômicos, sociais e ambientais atribuídos a adoção do controle mecânico de moscas.

Tabela 8 – Empregos Atribuídos a Adoção da Tecnologia Embrapa - Controle Mecânico de Moscas ANO 2013 Elasticidade Preço (A) Variação Custos (B) Variação Produção Empr. Suinocultura (% adoção) (D) Empr. Embrapa (E)=(E) x (D) Redução Custos 0,889 0,000308623 0,000 14.566 0

6. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS - Metodologia AMBITEC - Controle Mecânico de Moscas

6.1. Alcance da Tecnologia

O Controle Mecânico de Moscas para Granjas Suinícolas foi difundido em grande parte das principais regiões produtoras de carne suína e, seu alcance, em 2013, estima-se que tenha sido mais do que a metade (60%) das granjas produtoras de carne suína em pelo menos 8 Estados Brasileiros (PR, SC, RS, SP, MG, MT, MS, GO), especialmente aquelas que são mais tecnificadas e tem contratos de parceria ou integração com agroindústrias, sendo intensamente utilizado na Região Sul (Tabela 1). O controle mecânico de moscas também pode ter sido adotado por suinocultores independentes ou de subsistência, principalmente na Região Sul.

(17)

17 6.2. Aspecto Eficiência Tecnológica

O indicador “Uso de Insumos Materiais”, apresenta impacto positivo a partir da adoção do controle mecânico de moscas, com valor geral médio de 6,48. Percebido por produtores (média = 4,75) e especialistas (média = 9,00), sendo este um dos pontos mais fortes da tecnologia, com grande impacto relacionado ao uso de insumos veterinários (inseticidas), reduzindo-se a frequência e variedade destes defensivos, mas também sendo apontado na variável “alimentação”, uma vez que com a redução das moscas, reduz-se o estresse e melhora-se a conversão alimentar.

O indicador “Uso de Energia”, não tem impacto percebido a partir da adoção da tecnologia Embrapa. Conforme as entrevistas realizadas, o indicador “Uso dos Recursos Naturais”, apresenta como resultado o coeficiente médio positivo de 0,26, sendo mencionado apenas por produtores (média = 0,30), onde destaca-se a questão da água utilizada para manejo dos dejetos, sendo observada uma maior racionalização da utilização deste recurso, aproveitando-se a água da limpeza e urina para manejo e controle mecânico das moscas.

6.3. Aspecto Conservação Ambiental

O impacto sobre o indicador “Atmosfera” é positivo, com valor de 1,00. Os entrevistados produtores (média = 1,40) e especialistas (média = 0,80) identificaram a redução de odores e ou gases de efeito estufa quando o manejo dos dejetos para controle das moscas é realizado adequadamente, mas para isto, torna-se primordial o empenho do produtor. Não sendo percebidos impactos nos indicadores de “qualidade do solo” e “biodiversidade”. Mas o indicador “qualidade da água” é mencionado apenas por um dos entrevistados especialistas (média = 1,50), com coeficiente médio positivo de 0,50, refere-se a otimização do uso da água, ao manejo seco e fermentação dos dejetos.

6.4. Aspecto Recuperação Ambiental

Quanto ao Indicador “Recuperação Ambiental”, com aspectos relacionados a solos degradados, ecossistemas degradados, áreas de preservação permanente e reserva legal, não houve impacto ou o impacto com a adoção da tecnologia Embrapa não pode ser percebido pelos entrevistados.

6.5. Aspecto Bem-estar e Saúde Animal

O indicador de “Bem-estar Animal Sob Pastejo” não se aplica a tecnologia avaliada, uma vez que o controle mecânico de moscas está sendo avaliado para o sistema de criação de suínos de forma confinada. Quanto ao indicador “Bem-estar Animal Sob Confinamento”, temos neste caso um dos coeficientes que mais impactou

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18 na Avaliação Ambiental, com valor positivo de 4,88. Este resultado se deve principalmente ao fato de entrevistados produtores e especialistas perceberem que com a implementação do controle mecânico de moscas, ocorreu uma melhora considerável na assepsia dos animais, das granjas e também favoreceu a segurança sanitária da propriedade. Observando-se que o uso total de inseticidas sem a técnica da Embrapa, também pode ser eficiente deste ponto de vista.

A presença excessiva de moscas nas instalações suinícolas é um indicativo de que alguma parte do manejo não está correta, principalmente em se tratando de higiene, cuidados com dejetos e lixo.

6.6. Aspecto Qualidade do Produto

O indicador “Qualidade do Produto”, com aspectos relacionados ao uso de aditivos, geração de resíduos químicos ou contaminantes biológicos, diretamente relacionados a um produto, não se aplicam ou não houve impacto percebido com a adoção da tecnologia Embrapa.

6.7. Capital Social

O aspecto “Capital Social” não se aplica uma vez que para fins deste trabalho o módulo utilizado tenha sido o Ambitec - Produção Animal.

6.8. Impacto Ambiental - Análise Agregada

Para a avaliação de impactos ambientais referente ao ano de 2013, o índice geral de impacto ambiental apresentou coeficiente com o valor de 1,27 (Tabela 9). Um ponto que foi mencionado de forma mais expressiva, refere-se ao aspecto de eficiência tecnológica, especialmente no que diz respeito a redução do uso de insumos veterinários/defensivos - inseticidas para ser mais preciso. Esta é, sem dúvida, a qualidade mais importante da tecnologia avaliada que, por vez, afeta diretamente na conservação ambiental, preservando a atmosfera e a qualidade da água (resíduos tóxicos dos defensivos).

Outro indicador de eficiência tecnológica que também apresenta impacto, diz respeito ao uso de água para dessedentação, com redução do seu consumo quando adotado o controle de moscas, o que, por vez, está relacionado a outro ponto forte da tecnologia, o bem-estar animal sob confinamento. A presença excessiva de moscas e de outras pragas nas instalações suinícolas é um indicativo de que alguma parte do manejo não está correta, principalmente em se tratando de higiene, cuidados com dejetos e lixo. O animal melhora a sua condição zootécnica quando não há infestação de moscas, se alimentando melhor e ganhando peso de forma adequada. Entretanto, a tecnologia não é de fácil assimilação, mesmo porque se trata de uma série de procedimentos que vão controlar a presença das moscas e, neste contexto, são feitas adaptações e manejo incorreto, comprometendo seu propósito, sendo desta forma adotada e disseminada de forma irregular.

(19)

19 Tabela 9 – Impactos Ambientais - Controle Mecânico de Moscas

Indicadores Não se

Aplica Coeficiente 1. Eficiência Tecnológica

Uso de agroquímicos/ insumos químicos e ou

materiais 6,48

Uso de energia x

Uso de recursos naturais 0,26

2. Conservação Ambiental

Atmosfera 1,00

Qualidade do solo x

Qualidade da água 0,50

Biodiversidade x

Geração de resíduos sólidos x

3. Recuperação Ambiental x

4. Qualidade do Produto x

5. Bem - Estar e saúde do animal 4,88

6. Capital Social -

Índice de Impacto Ambiental 1,27

7. AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS

Os cuidados com o controle de moscas devem ser constantes, pois a produção excessiva desses insetos pode causar, além de prejuízos para o próprio avicultor, pela transmissão de doenças, baixa produção dos operários pelo contínuo incômodo, também, prejuízo e incômodo aos vizinhos, ocasionando reclamações e demandas.

As moscas são insetos que se reproduzem rapidamente fazendo seis a oito posturas, de 100 a 120 ovos, durante seu curto período de vida (de 25 a 45 dias). Após a postura, os ovos eclodem em menos de 24 horas e o desenvolvimento até o adulto ocorre em 8 a 12 dias. Para nutrição das larvas, no caso da mosca doméstica, é necessário cerca de um grama de esterco.

O uso de canaletas profundas que permitam a manutenção de uma lâmina de água que cubra o esterco removido das baias; a remoção da cama das porcas da maternidade e do resíduo seco processado no separador de fases (peneirado) para a câmara de compostação; ou, a manutenção desses resíduos cobertos com lonas plástica impede o acesso das moscas para postura e criação, reduzindo o uso de inseticidas, já que essas práticas possibilitam controlar em até 90% a produção de moscas, também reduzindo gastos para os produtores, considerando que 80% deles controlam as moscas apenas com o uso de inseticidas.

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20 Para o controle de moscas, recomenda-se o "controle integrado" que envolve medidas mecânicas direcionadas ao destino e tratamento de dejetos, o qual deve ser realizado permanentemente, somado ao controle químico ou biológico que eliminam o inseto em alguma fase do seu ciclo de vida. Sempre que houver aumento da população de insetos na granja, em especial de moscas, deve-se procurar e eliminar os focos de procriação.

A adoção dessas práticas possibilita melhoria na produção pela redução dos agentes patogênicos, veiculados pelas moscas, causadores de diarréias e das perdas decorrentes do incômodo que elas causam. Estudos efetuados até o momento atestam que 30% dos produtores perdem de 1 a 2 leitões/porca/leitegada tendo como causa a diarréia. Esse prejuízo poderá ser reduzido com o combate às moscas.

A tecnologia avaliada, denominada controle mecânico de moscas, tem impacto positivo nas dimensões econômica, social e ambiental. À medida que é inibido o crescimento dos insetos por meio do processo mecânico, reduz-se também o uso de inseticidas, o tempo de mão-de-obra e, consequentemente, os custos da produção. Com a adoção da tecnologia avaliada, a economia com a redução do uso de inseticidas pode chegar a 70%, proporcionando um benefício na ordem de milhões de reais anualmente, para os produtores usuários. Ainda assim, os impactos na geração de empregos são pouco expressivos ou difíceis de mensurar.

A redução no uso de inseticidas, atrelada a questão de eficiência tecnológica, afeta diretamente a geração de renda no estabelecimento, com a redução de custos em 0,001% por kg de carne produzida ou, trazendo uma economia de R$ 850,00 a R$ 900,00 reais por ano, em granjas para 150 matrizes. Os benefícios se estendem principalmente a questão sanitária, com redução dos vetores de doenças diversas e, ao melhor desempenho zootécnico dos animais, uma vez que com a redução das moscas, diminui-se igualmente o stress dos suínos. Aspectos ligados a conservação ambiental também são afetados pela adoção do controle mecânico de moscas, favorecendo principalmente a redução de poluentes atmosféricos oriundos dos inseticidas que, inclusive, afetariam/ contaminariam menos as águas do entorno das granjas.

A Embrapa divulgou de forma ampla o conjunto de métodos que compõe o controle mecânico de moscas, com capacitação, palestras e informações em diversas mídias. Entretanto, estima-se que apenas cerca de 60% dos produtores de suínos nacionais apliquem parcial ou integralmente o conjunto de métodos.

Desta forma, a perspectiva para que se amplie a adoção desta tecnologia é grande, muito embora, atualmente na Embrapa Suínos e Aves, não se esteja desenvolvendo pesquisa afim. A tecnologia avaliada configura-se ainda como exemplo de solução tecnológica com atributos na redução de custos e, socioeconomicamente correta.

Não há parceiros neste projetos.

8. CUSTOS E RECEITAS DA TECNOLOGIA

Os gastos com pesquisa e desenvolvimento do Controle Mecânico de Moscas, estão concentrados entre os anos de 1994, 1995 e 1996, totalizando-se R$ 1.194.108,17, em valores atualizados (IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas). Os custos

(21)

21 com pessoal, custos administrativos, depreciação e custos de transferência da tecnologia compreendidos de 1994 até o ano de 2013, com o total de R$ 2.060.138,20, incluindo-se a geração de documentos e comunicados, bem como na transferência da tecnologia no que diz respeito a organização de eventos, diárias, transporte e etc. O acumulado é de R$ 3.254.246,37 ao longo dos anos 1994 - 2013 (Tabela 10). Ressaltando-se que nos últimos anos não tivemos gastos atribuídos à tecnologia avaliada, em termos de custeio, uma vez que atualmente, o controle mecânico de moscas é de domínio publico e não foram direcionados mais recursos. Entretanto, esta tecnologia continua trazendo benefícios com redução de custos para os produtores.

Quanto as receitas, não existem vendas diretas, ou outras, ou royalties correlacionadas a tecnologia, mas como foi dito anteriormente, devemos considerar a economia proporcionada com redução de custos a partir da adoção da tecnologia avaliada. Somente em 2013, temos o valor de aproximados 2.413.266,01 reais que a sociedade economizou no processo de controle mecânico de moscas e outros vetores, reduzindo-se o uso de inseticidas.

Vale destacar que o benefício econômico acumulado chega ao montante de R$ 52.247.184,26 referentes aos anos de 1998 até 2013.

Tabela 10 – Demonstração dos custos da tecnologia - Controle Mecânico de Moscas (Histórico 1994 -2013).

ANO Custos com

Pessoal Custos com Pesquisa Depreciação de Capital Custos de Administração Custos Transf. de Tecn. TOTAL 1994 205.487,06 814.699,81 30.915,61 3.082,30 26.911,94 1.081.096,72 1995 199.079,00 276.655,04 30.413,21 1.990,80 26.949,25 535.087,29 1996 190.817,05 102.753,31 29.436,41 1.908,19 10.977,84 335.892,80 1997 110.868,17 0,00 29.331,34 1.108,69 7.382,72 148.690,92 1998 113.756,15 0,00 30.358,96 1.137,55 5.691,91 150.944,56 1999 108.929,15 0,00 29.324,71 1.089,30 7.815,78 147.158,94 2000 77.902,22 0,00 27.715,09 779,01 19.164,87 125.561,20 2001 75.496,11 0,00 27.003,34 754,97 7.260,55 110.514,97 2002 71.144,30 0,00 25.581,25 711,43 3.290,75 100.727,72 2003 25.924,23 0,00 22.643,55 518,49 5.164,58 54.250,84 2004 23.479,58 0,00 22.744,61 704,38 5.098,39 52.026,96 2005 19.776,28 0,00 23.849,07 1.582,10 3.501,34 48.708,79 2006 21.819,56 0,00 24.549,35 1.090,98 3.370,86 50.830,75 2007 34.260,67 0,00 24.335,58 1.199,12 1.990,10 61.785,47 2008 18.578,11 0,00 23.151,61 1.114,69 2.142,98 44.987,39 2009 18.567,74 0,00 23.327,36 538,47 5.851,63 48.285,20 2010 18.059,93 0,00 22.545,91 487,61 4.795,50 45.888,95 2011 17.064,51 0,00 21.528,99 426,61 1.721,55 40.741,66 2012 16.353,21 0,00 21.383,73 812,22 1.310,38 39.859,53 2013 12.500,20 0,00 16.500,00 890,50 1.315,00 31.205,70 Total 1.379.863,23 1.194.108,17 506.639,67 21.927,40 151.707,90 3.254.246,37

(22)

22 8.1 ANÁLISE BENEFÍCIO/CUSTO

Os cálculos da taxa interna de retorno (TIR), do valor presente líquido (VPL) e da relação benefício/custo (B/C), feitos com base na análise conjunta do fluxo de custos e de benefícios da tecnologia (Tabela 11), confirmam o impacto positivo de investimentos em pesquisa e desenvolvimento sobre a geração de renda no agronegócio brasileiro.

Tabela 11: ANÁLISE DE RENTABILIDADE DOS INVESTIMENTOS - “Controle Mecânico de Moscas” (Histórico 1996 - 2013).

Taxa Interna de Retorno TIR

Relação Benefício/Custo

B/C (6%)

Valor Presente Líquido VPL (6%)

51,30% 9,95 R$ 24.199,00

Esta tecnologia proporcionou uma relação benefício/custo de R$ 9,95, no período avaliado, de 1998 até 2013, ou seja, para cada real investido, houve um retorno foi de R$ 9,95.

A avaliação da TIR nos apresenta a taxa de desconto que faz com que o valor atualizado dos benefícios seja igual ao valor atualizado dos custos. A tecnologia será economicamente viável se a TIR for maior do que o retorno exigido. Caso contrário, a menos que ela tenha impactos sociais e ambientais positivos que compensem o investimento, ela deve ser rejeitada.

No período de 17 anos, a TIR foi de 51,30%, para a tecnologia em avaliação, apresentando impacto econômico altamente positivo. O retorno tão alto é justificado porque os custos são muito baixos em comparação com a receita (Tabela 3 e 10).

O retorno é tão alto porque os gastos são muito baixos em comparação com o incremento de produtividade na produção de leitões. O VPL foi de R$ 24.199,00.

9. AÇÕES E PROJETOS SOCIAIS

As ações sociais relacionadas a esta tecnologia para fins do Balanço Social da Empresa estão sintetizadas na tabela 12.

(23)

23 Tabela 12. Ações sociais - Controle Mecânico de Moscas

Tipo de ação Ações de filantropia

x Agricultura familiar Apoio Comunitário Comunidades Indígenas

x Educação e formação profissional externa Educação e formação profissional interna Meio ambiente e educação ambiental Participação no Fome Zero

Reforma Agrária

Saúde, segurança e medicina do trabalho x Segurança Alimentar

10. FONTE DE DADOS

A avaliação de impacto do programa baseou-se nas informações obtidas junto a pesquisadores e técnicos da Embrapa Suínos e Aves para caracterizar o trabalho realizado, seus benefícios e beneficiários e a área de abrangência. Dados secundários foram obtidos junto a fontes estatísticas oficiais e setoriais.

Os dados relativos à composição do rebanho e de abates nos estados de GO, MG, MS, MT, PR, RS, SC e SP, foram obtidos a partir do ANUALPEC 2013 e de dados da literatura especializada.

As entrevistas de coletas de dados e informações qualificados foram realizadas com os pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia, bem como com os profissionais das principais indústrias produtoras e processadores de produtos suínos (Tabela 13).

Tabela 13 - Número de consultas realizadas por município

Municípios Estado Produtor Familiar Produtor Patronal Especialistas Total Pequeno Médio Grande Comercial

Seara SC 1 1 Xanxerê SC 1 1 2 Concórdia SC 1 1 2 4 Braço do Norte SC 1 1 1 3 Chapecó SC 1 1 2 Total 2 3 4 3 12

(24)

24 Por fim, para as estimativas dos custos do programa foram realizadas consultas à área orçamentária da Unidade.

Os seguintes gastos foram alocados para o programa:

 para os custos de pessoal alocou-se as despesas com pesquisadores, analistas e técnicos envolvidos (ponderadas por sua dedicação ao programa, entre 15% e 70%);

 15% do custeio de pesquisa a título de custos administrativos (padrão para todos os projetos da Unidade);

 Os gastos específicos em transferência de tecnologia, na participação em eventos, congressos, simpósio, cursos e consultorias, as despesas foram obtidas junto aos profissionais envolvidos.

 O custo de depreciação de capital foi obtido considerando-se o custo total em depreciação da unidade e o tempo dedicado pelo pesquisador e de uso de instalações no projeto.

Atualização dos valores:

Optou-se por atualizar todos os valores com base do IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas.

(25)

25 11. EQUIPE RESPONSÁVEL (Contato)

Nome Função Matrícula Correio Eletrônico

João Dionísio Henn

Entrevistas, impactos econômicos, sociais e ambientais; custos e receitas

352639 joao.henn@embrapa.br

Jonas Irineu dos Santos Filho impactos econômicos e sociais 291785 jonas.santos@mbrapa.br Marcos Novaes Entrevistas, impactos econômicos, sociais e ambientais; custos e receitas

316819 marcos.novaes@embrapa.br

Márcia Mara

(26)

26 12. BIBLIOGRAFIA

ANUALPEC – 2013. ANUÁRIO DA PECUÁRIA BRASILEIRA. FNP, 20° EDIÇÃO. 357 P. SÃO PAULO – SP, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INDÚSTRIAS PROCESSADORAS E

EXPORTADORAS DE CARNE SUÍNA. Relatório Anual 2013. Disponível em: <http://www.Abipecs.com.br>. Acesso em: 02 fev. 2014.

AVILA, A. F. D., RODRIGUES, G. S., VEDOVATO, G. L. (Coord.) Avaliação dos impactos de tecnologias geradas pela Embrapa: metodologia de referência. Brasília, DF: Secretaria de Gestão Estratégica, 2006. 128 p.

AVILA, A. F. D.; MAGALHÃES, M. C.;VEDOVATO, G. L.; IRIAS, L. J. M.; RODRIGUES, G. S. Impactos econômicos, sociais e ambientais dos investimentos na Embrapa. Revista de Política Agrícola, v. 14, p. 86-101, 2005.

PAIVA, D. P. Controle Integrado De Moscas Em Avicultura Intensiva De Postura. Introdução Técnica Para o Avicultor. Concórdia: EMBRAPA Suínos e Aves. Nov/1998. PAIVA, D. P. Controle Integrado De Moscas Em Criações De Suínos. Periódico Técnico-Informativo. Concórdia: EMBRAPA Suínos e Aves. Mar/1994.

USDA. PSD - Production, supply and distribution. Disponível em: <http://www.fas.usda.gov/psdonline/psdquery.aspx>. Acessado em 15/02/2013.

PINTOS-PAYERAS, JOSÉ ADRIAN. Estimação do sistema quase ideal de demanda para uma cesta ampliada de produtos empregando dados da pof de 2002-2003. Economia Aplicada, v. 13, n. 2, pp. 231-255, 2009.

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27 Anexo 1:

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