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Júllia Alves de Andrade HIIT VERSUS HIIT ACUM: efeitos do treinamento e do destreinamento sobre a adiposidade de ratos Wistar

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DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Júllia Alves de Andrade

HIIT VERSUS HIIT ACUM: efeitos do treinamento e do destreinamento sobre a adiposidade de ratos Wistar

Diamantina 2019

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DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Júllia Alves de Andrade

HIIT VERSUS HIIT ACUM: efeitos do treinamento e do destreinamento sobre a adiposidade de ratos Wistar

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Educação Física, como parte dos requisitos exigidos para a conclusão do curso.

Orientador(a): Marco Fabrício Dias Peixoto.

Diamantina 2019

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Agradeço primeiramente a Deus, por me dar forças para concluir esta etapa. Meu eterno agradecimento a minha mãe, Patrícia Alves Ferreira Andrade e meu pai, Antônio Pedro de Andrade, por sempre, serem o alicerce em minha vida, estarem ao meu lado quando eu mais preciso e por me darem bons conselhos. Enfim, não tenho nem palavras para descrever a importância deles para a finalização deste ciclo. Agradeço também as minhas duas queridas irmãs que sempre me proporcionaram palavras afetuosas de incentivo e pelo acolhimento.

Agradeço ao Professor Marco Fabricio Dias Peixoto, por me orientar e me ensinar tanto, não somente para a confecção do TCC, mas em toda minha vida acadêmica. Agradeço ao Bruno Ferreira Mendes pela orientação neste trabalho, pelos conselhos, pelo ombro amigo quando precisei e principalmente pela paciência, sou eternamente grata. Agradeço também a UFVJM que me proporcionou estar finalizando esta etapa de minha vida. E aos órgãos de fomento, FAPEMIG, CAPES e CNPq.

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O estudo teve como objetivo comparar os efeitos do treinamento por 8 semanas realizado em curtíssimas sessões de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) em uma única vez por dia versus treinamento intervalado de alta intensidade acumulado (HIIT ACUM) em 3 curtíssimas sessões diárias e de 4 semanas de destreinamento sobre fatores de risco relacionados a obesidade. Neste estudo foram usados 60 ratos Wistar machos foram divididos em 3 grupos experimentais: sedentário (SED), HIIT tradicional (HIIT) e HIIT acumulado (HIIT ACUM). O grupo HIIT realizou uma única sessão de treinamento com 6 estímulos de 1 minuto entre 85-100% do VO2Máx intercalados por 1

minuto de recuperação passiva. O grupo HIIT ACUM realizou treinamento em 3 sessões ao longo do dia. Em cada sessão foram feitos 2 estímulos de 1 minuto a 85-100% do VO2Máx intercalados com 1 minuto de recuperação passiva entre os estímulos.

Ambos os protocolos constituíram-se de 6 minutos de estímulo entre 85-100% do VO2Máx. Após o período de treinamento metade dos animais de cada grupo foram

eutanasiados e a outra metade passou por um período de 4 semanas em que não foram treinados, caracterizando assim o período de destreinamento. Foram feitas analises in

vivo (DEXA e calorimetria indireta) e ex vivo (tecido adiposo). Os resultados mostraram

que após treinamento, tanto o grupo HIIT quanto o grupo HIIT ACUM tiveram um aumento acentuado do VO2Máx quando comparados ao grupo SED (27 e 25%,

respectivamente), ambos os grupos treinados apresentaram um percentual de gordura 7% menor que o grupo SED, os grupos HIIT e HIIT ACUM apresentaram menores valores de gordura visceral (18 e 68% menores, respectivamente), sendo que o grupo HIIT ACUM apresentou estatisticamente menores valores em relação ao grupo HIIT tradicional. Após o período de 4 semanas de destreinamento, apesar de o VO2Máx ter

sido reduzido para os grupos HIIT s-12 e HIIT ACUM s-12 em 20 e 19% respectivamente, os animais anteriormente treinados continuavam a apresentar um maior VO2Máx se comparados ao grupo SED s-12. O percentual de gordura corporal foi

aumentado em ambos os grupos após o destreinamento, porém os resultados foram mantidos menores para os grupos anteriormente treinados se comparados aos grupos SED s-12. Após o destreinamento a quantidade de gordura visceral foi mantida menor para os grupos anteriormente treinados se comparados aos grupos SED s-12. Os resultados sugerem que tanto o HIIT quanto o HIIT ACUM tiveram efeitos benéficos

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The aim of the study was to compare the effects of 8-week training in very short sessions of high intensity interval training (HIIT) on a daily basis versus high intensity interval training accumulated (HIIT ACUM) in 3 very short daily sessions and 4 weeks of detraining on risk factors related to obesity. In this study 60 male Wistar rats were divided into three experimental groups: sedentary (SED), traditional HIIT (HIIT) and HIIT accumulated (HIIT ACUM). The HIIT group performed a single training session with 6 1 minute stimuli between 85-100% of the VO2max interspersed for 1 minute of passive recovery. The HIIT ACUM group underwent training in 3 sessions throughout the day. In each session 2 stimuli of 1 minute were made at 85-100% of the VO2max intercalated with 1 minute of passive recovery between the stimuli. Both protocols consisted of 6 minutes of stimulation between 85-100% of the VO2max. After the training period half of the animals in each group were euthanized and the other half went through a period of 4 weeks in which they were not trained, thus characterizing the detraining period. In vivo analyzes (DEXA and indirect calorimetry) and ex vivo (adipose tissue) were performed. The results showed that after training, both the HIIT group and the HIIT ACUM group had a marked increase in VO2max when compared to the SED group (27 and 25%, respectively), both groups showed a percentage of fat 7% lower than the group, the HIIT and HIIT ACUM groups presented lower visceral fat values (18 and 68% lower, respectively), and the HIIT ACUM group presented statistically lower values than the traditional HIIT group. After the 4-week detraining period, although the VO2max was reduced to the HIIT s-12 and HIIT ACUM s-12 groups in 20 and 19% respectively, the previously trained animals continued to present a higher VO2max compared to the group SED s-12. The percentage of body fat was increased in both groups after detraining, but the results were kept lower for the previously trained groups when compared to the SED-12 groups. After detraining, the amount of visceral fat was kept lower for the previously trained groups when compared to the SED-12 groups. The results suggest that both HIIT and HIIT ACUM had beneficial effects on parameters related to cardiometabolic diseases such as obesity. After 4 weeks of detraining these adaptations were partially maintained.

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1-INTRODUÇÃO ... 9

2-REVISÃODELITERATURA ... 11

2.1 Exercício físico e doenças crônicas não transmissíveis ... 11

2.2 Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) ... 13

2.3 Exercício Acumulado ... 14

2.4 Destreinamento ... 15

3- OBJETIVOS ... 17

4-MATERIAIS E MÉTODOS ... 19

4.1 Animais e condições experimentais ... 19

4.2 Cálculo amostral ... 19

4.3 Desenho experimental ... 19

4.4 Protocolos de treinamento físico ... 21

4.5 Progressão do protocolo de treinamento ... 23

4.6 Procedimentos de análises ... 24

4.7 Análise estatística ... 25

6- DISCUSSÃO ... 32

7- CONCLUSÃO... 34

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1-INTRODUÇÃO

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’s) compreendem-se por doenças cardiovasculares, cânceres, doenças respiratórias crônicas (doença pulmonar obstrutiva crônica e asma) e diabetes. As doenças crônicas afetam todos os países e são frequentemente associadas a pessoas de grupos etários mais velhos, porém há evidências ressaltando que 15 milhões das mortes por DCNT’s ocorrem entre pessoas com idades de 30 a 69 anos. As DCNT’s são de longa duração e provêm de uma combinação de fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e comportamentais. A obesidade, a pressão arterial elevada e o aumento da glicemia são um dos principais fatores de riscos, e cabe ressaltar que o sedentarismo aumenta acentuadamente os riscos de se contrair uma doença crônica (WHO, 2016).

Garber et al. (2011) afirmam que reduzir o tempo gasto em atividades sedentárias e intercalar pequenos períodos de atividade física deve ser uma meta para todos os adultos, independentemente de seus hábitos de exercício. O exercício físico melhora a saúde física e mental e / ou aptidão física na maioria das pessoas. Entretanto, um programa de exercícios que não inclua todos os componentes do exercício ou não atinja o volume recomendado (intensidade, duração e frequência) do exercício também trará algum benefício especialmente para pessoas sedentárias.

Um estudo descritivo observacional buscou compreender quais são as barreiras para participar de atividades físicas regulares. A principal razão apontada para a inatividade física foi a falta de tempo (STUTT et al., 2002). Pensando neste e em muitos outros trabalhos que relatam a falta de tempo como uma barreira para se praticar exercício físico, uma alternativa tempo/eficiente que tem chamado atenção dos pesquisadores é o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT). Segundo Gibala et al. (2012) o HIIT é um exercício físico definido por breves períodos de atividade vigorosa, intercalados por períodos de recuperação passiva ou recuperação ativa.

Além do HIIT, outra alternativa para aumentar a adesão entre a população sedentária é o exercício acumulado realizado de forma fracionada em curtos períodos ao longo do dia (FULTON et al., 1997).

Está bem estabelecido na literatura que o HIIT traz diversos benefícios como o aumento do VO2máx, diminuição do percentual de gordura e gordura visceral

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literatura trabalhos que comparam os efeitos do HIIT realizado em sessão única e HIIT realizado de forma acumulada em sessões de curtíssima duração ao longo do dia sobre a adiposidade.

Por diversos motivos há uma dificuldade de adesão e de se manter de forma regular em um programa de treinamento físico, tornando muito importante o estudo dos efeitos do destreinamento. Mujika et al. (2001) descrevem o destreinamento como a perda parcial ou total das adaptações advindas do treinamento físico em resposta a um estímulo de treinamento insuficiente, podendo ocorrer em curtos períodos de interrupção ou redução evidenciada da atividade física habitual.

Também não encontramos na literatura trabalhos que comparem o período de destreinamento do HIIT versus HIIT acumulado sobre a adiposidade em ratos Wistar. Assim hipotetizamos que os efeitos do HIIT acumulado seriam tão eficientes quanto o HIIT tradicional sobre a adiposidade em ratos Wistar adultos. Com relação ao destreinamento, a hipótese é de que o HIIT acumulado seria tão efetivo em manter as adaptações advindas do treinamento quanto o HIIT tradicional.

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2-REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Exercício físico e doenças crônicas não transmissíveis

Segundo a OMS, cerca de 41 milhões de pessoas morrem todo ano devido a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’S) como doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias e diabetes. Estima-se que o sedentarismo, que é um dos principais fatores relacionados a essas doenças, vitimou 1,6 milhões de pessoas por ano até o ano de 2016 (WHO, 2016).

Di Pietro et al. (2017) afirmam que o sedentarismo e a obesidade estão intimamente ligados, e que o sedentarismo ainda leva ao aumento dos índices de diversas outras DCNT´s, enquanto o exercício mostra-se uma ferramenta não farmacológica eficaz na prevenção do sobrepeso e da obesidade.

Segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva, 150 minutos de exercícios por semana, ou seja, 30 minutos 5 dias/semana em intensidade moderada são suficientes para causar benefícios a saúde. É visto também que quanto maior a intensidade do exercício menos tempo se precisa para atingir os mesmos benefícios, sendo assim, são indicados apenas 75 minutos semanais de exercício em alta intensidade (ACSM, 2016).

Já foi extensamente demonstrada na literatura a efetividade de programas de treinamento de moderada intensidade e longa duração no que diz respeito a parâmetros relacionados à saúde cardiometabólica e cardiovascular, no entanto existe uma baixa adesão e aderência a programas de treinamento que se valem dessa metodologia. Nessa perspectiva o treinamento acumulado e o treinamento intervalado de alta intensidade ganham cada vez mais notoriedade.

Em 2008, Sene-Fiorese, et al. utilizaram ratos Wistar machos que foram divididos em dois grupos: contínuo ou acumulado. O treinamento teve duração de 5 dias/semana durante 8 semanas. O grupo de treinamento continuo nadou 90 min / dia, e o grupo treinamento acumulado nadou 3 vezes por dia com intervalos de 4 hrs entre as sessões e cada sessão de 30 min / dia. Os principais achados dessa pesquisa foram que o grupo treinamento acumulado mostrou uma melhora no perfil lipídico e redução no

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ganho de peso, adiposidade central e visceral e fígado, contribuindo para o controle da obesidade e de doenças hepáticas gordurosas não alcoólicas.

Um estudo de Martins, et al. (2015) feito com 46 indivíduos obesos relatou que 12 semanas tanto de HIIT, quanto de treinamento contínuo de intensidade moderada mostraram melhorias no VO2máx independentemente do programa de exercício. Sendo o

VO2máx considerado um dos principais preditores para o diagnóstico de DCNT´s.

Um estudo de coorte observacional feito com 21925 homens com idades entre 30-83 anos observou uma relação direta entre a gordura corporal e mortalidade por todas as causas e por doenças cardiovasculares. Contudo, foi visto que se a pessoa se encontra ativa fisicamente isso acarreta em uma diminuição do alto risco de mortalidade em homens obesos, ressaltando assim a importância da prática de qualquer exercício físico. O estudo também comprovou que homens com uma circunferência da cintura alta apresentam taxa de mortalidade 2,4 vezes maior do que homens com uma circunferência da cintura baixa, mas esta estimativa se iguala com os homens de circunferência da cintura alta que se exercitam, ou seja, indivíduos ativos têm maior longevidade do que inativos, independentemente de sua composição corporal ou status de fator de risco. Desta forma, obesos devem ser encorajados a aumentar sua aptidão cardiorrespiratória, realizando exercícios físicos regulares o que irá gerar uma série de benefícios, mesmo que permaneçam acima do peso (LEE et al., 1999).

Bernstein et al. (1994) sugeriram que o exercício físico, praticado por mulheres, 1 a 3 horas por semana reduz o risco de câncer de mama em até 30%, na pré-menopausa, em relação a mulheres sedentárias. Contudo, mulheres que praticam atividade física de pelo menos 4 horas por semana chegam a reduzir o risco em mais de 50%. O efeito protetor do exercício sobre o risco de câncer de mama nas mulheres é mais proferido quando se considera o histórico de exercício das mulheres do que quando se restringe as análises durante 10 anos após a menarca. Assim, o estudo ressalta a importância da prática de exercício físico ao longo da vida das mulheres.

Sobre o modelo de treinamento HIIT, um estudo feito por Pimenta et al. (2015) mostrou que seus benefícios incluem: redução da pressão arterial sistólica, intolerância à glicose e estresse oxidativo. Esse trabalho também mostra que o HIIT diminui o risco de acometimento de distúrbios cardiovasculares e metabólicos advindos da obesidade e da menopausa.

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2.2 Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT)

Segundo Gibala et al. (2012) o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) é uma metodologia de exercício físico definido por breves períodos de atividade vigorosa, intercalados por períodos de recuperação passiva (períodos de repouso) ou recuperação ativa (exercício de baixa intensidade). Há diversas variações do HIIT determinadas por fatores como: a intensidade, duração, número de intervalos, assim como as atividades realizadas durante a recuperação.

Gibala et al. (2007) sugerem não só que o HIIT é uma alternativa tempo-eficiente, caracterizada por seu baixo volume e alta intensidade, mas que também está associada a uma maior adesão a longo prazo, se comparado ao exercício contínuo de longa duração (alta volume e baixa intensidade.).

Um estudo descritivo observacional feito com 137 adultos buscou saber quais são as barreiras para participar de atividades físicas regulares. Os participantes foram convidados a listar três razões, em ordem de importância, para a inatividade física. Dentre as seguintes categorias, barreiras internas (falta de motivação e restrições de tempo), barreiras ambientais (falta de instalações ou equipamentos para exercício), barreiras causadas por outras pessoas importantes (como a falta de incentivo da família ou de outras pessoas) ou restrições físicas (problemas de saúde), a principal razão dada para a inatividade física foi à falta de tempo, uma barreira interna (STUTT et al., 2002). Zhang et al. (2015) compararam a gordura corporal resultante do HIIT com o treinamento contínuo de intensidade moderada em mulheres com sobrepeso/obesidade. Os dois protocolos aconteceram 4 dias por semana, durante 12 semanas. Após a intervenção foi observada uma redução de 2% da massa gorda nos grupos HIIT e treinamento contínuo de intensidade moderada, além de uma diminuição do colesterol total, da circunferência da cintura e do quadril de forma similar entre os dois protocolos. Houve, porém, uma diminuição significativamente maior da gordura subcutânea e gordura visceral no grupo HIIT. Outro fato notado neste estudo foram às diversas queixas de tédio e desconforto nas pernas relatado no grupo treinamento contínuo de intensidade moderada, não relatadas no grupo HIIT.

Um estudo feito em camundongos, foram divididos em quatro grupos: animais não treinados (com ração padrão ou dieta rica em gordura) e animais treinados (com ração padrão ou dieta rica em gordura), teve como protocolo o treinamento HIIT

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realizado 3 vezes por semana, durante 12 semanas. Através de análises foi observado que os animais treinados apresentaram uma efetiva redução da gordura visceral, redução no tamanho das ilhotas e imunodensidade das células beta nos camundongos. O HIIT também proporcionou uma redução da resistência à insulina e da esteatose hepática. Estas descobertas feitas no estudo reforçam a importância do HIIT como abordagem não farmacológica no controle destes fatores nos animais mesmo que estes mantenham uma dieta rica em gordura. (MOTTA et al., 2016)

Trapp et al. (2008) mostraram em seu estudo que 20 min de HIIT, realizado 3 vezes por semana durante 15 semanas, com 40 min de treinamento em estado estacionário, foram associados a diminuições na insulina de jejum, gordura corporal total, gordura das pernas e tronco e gordura abdominal. A perda de gordura induzida pelo HIIT foi alcançada com metade do tempo de comprometimento, mas com um gasto energético semelhante ao do treinamento em estado estacionário. Tanto o grupo HIIT quanto o grupo treinamento em estado estacionário aumentaram o pico de consumo absoluto de oxigênio após o treinamento, em 23,8% e 19,3%, respectivamente. Ainda foi encontrada uma correlação entre a perda de gordura abdominal e a mudança na concentração de insulina com o treinamento de modo que os indivíduos que perderam mais gordura abdominal tiveram uma diminuição maior na concentração de insulina em jejum. Além disso, foi encontrada uma diminuição na concentração de leptina no grupo HIIT, pós-período de treinamento, especulando-se que essa redução possa estar relacionada a uma melhora do VO2pico e a mudança da massa corporal total.

2.3 Exercício Acumulado

Ao contrário do exercício contínuo realizado em apenas uma única sessão diária, o exercício acumulado é caracterizado por realizar várias sessões curtas de treinamento ao longo do dia (HARDMAN, 1999).

Uma pesquisa realizada com adultos sedentários divididos em dois grupos, caminhada (30 min/dia) e caminhada acumulada (3x/por dia, 10 min/sessão), com intensidade em torno de 70 a 80% da FCmáx. Ao final das 6 semanas de treinamento foi

visto uma diminuição na soma das quatro dobras cutâneas, circunferência da cintura e do quadril e pressão arterial diastólica. O VO2máx aumentou em ambos os programas de

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exercício físico, porém esse aumento foi maior após o exercício acumulado. Houve redução nas concentrações plasmáticas de colesterol total e triacilglicerol. Os sentimentos de tensão e ansiedade também diminuíram após a caminhada de 30min e caminhada acumulada. A pesquisa mostrou que breves períodos de caminhada, acumulados ao longo do dia, diminuíram o risco cardiovascular e acentuaram o bem-estar psicológico de forma semelhante ao programa de caminhada de 30 min de forma contínua (MURPHY, 2002).

Lima et al. (1993) avaliaram o gasto energético diário e o percentual de calorias provenientes da oxidação de lipídios em 10 indivíduos do sexo masculino distribuídos em grupos sem exercícios, com exercício de uma única sessão diária e com exercício fracionado em três sessões diárias. Foi apresentada uma elevação do gasto energético em repouso e a utilização de lipídios nos dias de realização dos exercícios em comparação aos dias sem exercícios. O fracionamento em 3 sessões diárias também é indicado para pessoas com obesidade, descondicionadas ou com pouca disponibilidade de tempo que tenham dificuldades em realizar uma única sessão diária.

Uma pesquisa utilizou 14 homens, no qual foram separados em exercício continuo e exercício acumulado. Ambos os protocolos foram realizados 3 vezes por semana durante 10 semanas. Os dois protocolos de exercício tiveram um aumento significativo do VO2máx em 6 semanas e uma redução do tecido adiposo subcutâneo na

perna durante o período de treinamento. Contudo, os voluntários não apresentaram perda de peso durante o período de treinamento, devido à pequena perda de gordura ter sido compensada pelo ganho muscular. Estas informações sugerem que o protocolo acumulado foi semelhante ao exercício contínuo para a melhora dos parâmetros citados. (MADER et al., 2001).

2.4 Destreinamento

Por diversos motivos há uma dificuldade de adesão e de se manter de forma regular em um programa de treinamento físico, tornando muito importante o estudo dos efeitos do destreinamento. Bousquet (2012) afirma que as adaptações geradas pelo treinamento físico são transitórias, ou seja, com a diminuição ou encerramento do treinamento os efeitos benéficos podem reduzir ou serem totalmente abolidos.

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A atividade aeróbica realizada regularmente provoca melhorias no desempenho do exercício em indivíduos anteriormente sedentários. Em atletas o desempenho máximo só advém após vários meses ou anos de treinamento aeróbico. Entretanto, quando o treinamento é interrompido, a capacidade de realizar exercícios em certas taxas e durações é perdida de forma gradativa nas semanas de destreinamento (NEUFER, 1989).

Mujika et al. (2001) descrevem o destreinamento como a perda parcial ou total das adaptações advindas do treinamento físico em resposta a um estímulo de treinamento insuficiente, podendo ocorrer em curtos períodos de interrupção ou redução evidenciada da atividade física habitual. Segundo os autores, atletas altamente treinados que sofrem um curto período de destreinamento sofrem uma rápida queda do VO2Máx,

mas normalmente este permanece acima dos valores sedentários. No entanto, se o período de destreinamento for maior que 4 semanas os ganhos induzidos pelo treinamento seriam na maioria das vezes completamente revertidos.

Com o destreinamento as dimensões cardíacas diminuem, a pressão arterial aumenta, há diminuição da eficiência ventilatória, ou seja, uma geral perda da aptidão cardiorrespiratória interferindo no desempenho. Além disso, ocorre uma redução na captação de glicose e uma redução de proteínas transportadoras de GLUT-4 muscular (MUJIKA, 2001).

Um estudo feito por Bae et al. (2017) investigou o efeito do destreinamento e treinamento na via de sinalização das gotículas lipídicas do tecido adiposo em 70 camundongos obesos induzidos por dieta após a dieta hiperlipídica contínua. Os animais foram submetidos ao treinamento físico em esteira 5 vezes por semana durante 8 semanas. Foi visto que o peso corporal do grupo de destreinamento aumentou com o destreinamento, especialmente no período inicial de destreinamento, levando a um entendimento de que o maior efeito poderia ocorrer durante o início do período de destreinamento. A massa adiposa visceral também aumentou após o destreinamento, indicando que as adaptações podem se perder rapidamente. Outra conclusão foi que independentemente do tipo de dieta, o exercício é um tratamento eficaz para a diminuição do quadro de obesidade.

Lemmer et al. (2000) compararam os efeitos de 9 semanas de extensão unilateral do joelho acompanhado por 31 semanas de destreinamento em homens e mulheres jovens e idosos. A pesquisa mostrou que após o período de treinamento houve um aumento na força de 1RM com o treinamento de força e este acréscimo foi maior em

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jovens do que em idosos. Ao final das 31 semanas de destreinamento tanto homens jovens, quanto idosos, mostraram declínio da força de 1 RM que ainda permaneceram maiores se comparados ao pré-treinamento. O interessante é que os autores não acharam diferenças entre os sexos para ganho de força de 1 RM em resposta ao treinamento, contudo a idade sim. A perna não treinada também foi analisada e foi visto um aumento de força de 1 RM em todos os grupos, porém foi maior nos indivíduos jovens em comparação com os idosos e nos homens em comparação com as mulheres, exceto pós o destreinamento quando as mulheres mais velhas tinham um valor de força na perna não treinada igualada ao período pré-treinamento.

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3- OBJETIVOS

O estudo teve como objetivo geral comparar os efeitos do treinamento HIIT versus HIIT acumulado e destreinamento sobre a adiposidade em ratos Wistar.

Os objetivos específicos foram comparar os efeitos dos dois tipos de protocolo de treinamento e do destreinamento sobre: o consumo máximo de oxigênio; percentual de gordura e gordura visceral.

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4-MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Animais e condições experimentais

Foram utilizados 60 ratos Wistar machos adquiridos do Biotério Central da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e alojados 3 ratos em cada caixa de polipropileno em uma sala com temperatura de 22ºC com ciclo claro-escuro invertido de 12 horas. Os animais tinham 60 dias de vida e pesavam aproximadamente 250g. Tiveram acesso ad libitum a ração comercial para roedores e água filtrada. Ao final do experimento foram eutanasiados por decapitação em guilhotina. O projeto foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais CEUA-UFVJM com o registro 031/2016. O manuseio e o protocolo de eutanásia foram realizados de acordo com o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) que obedece aos critérios da lei Nº 11.794 de 8 de Outubro de 2008.

4.2 Cálculo amostral

Para o cálculo foi utilizado o programa G*Power 3.1.9.2 (Frank Faul, Universitat Kiel, Germany), e consideramos para os 3 grupos experimentais um erro ᾳ de 95% e um erro de β 85%. Desta forma, obteve-se um total de 8,20 animais por grupo, como em nosso experimento era preciso esse N durante o destreinamento e metade dos animais chegaria ao destreinamento seria preciso o dobro de animais 16,40. Como ocorre uma perda considerável de 10 a 20% em experimentos longitudinais como o nosso, foi adotado um N de 20 animais por grupo, sendo assim 60 animais no total.

4.3 Desenho experimental

Aos 60 dias de vida os ratos passaram por uma semana de adaptação a esteira antes do começo do protocolo de treinamento. Esta adaptação foi feita na esteira sem inclinação, a uma velocidade de 10cm/s, por 10 minutos, as 8 horas da manhã durante 5 dias.

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As avaliações pré-treinamento aconteceram em Março de 2017 quando os animais foram submetidos a um teste de VO2máx e tiveram sua massa corporal

averiguada. Foi realizada a divisão em 3 grupos experimentais, que foram denominados: sedentário (SED 0), HIIT tradicional (HIIT 0) e HIIT acumulado (HIIT ACUM s-0). Passadas 72 horas foi iniciado o protocolo de treinamento físico com duração de 8 semanas, sendo que na 4ª semana foi realizado um novo teste de VO2máx para reajuste de

carga.

Após 72 horas da última sessão de treinamento das 8 semanas os animais foram submetidos ao exame de absorciometria radiológica de dupla energia (DEXA) e logo depois foi realizado o teste de VO2máx. Com isso, metade dos animais de cada

grupo foram eutanasiados e tiveram suas gorduras viscerais retiradas. No momento das avaliações pós-treinamento a nomenclatura designada para os grupos foi: sedentário (SED s-8), HIIT tradicional (HIIT s-8) e HIIT acumulado (HIIT ACUM s-8).

A outra metade dos animais passou por um período de 4 semanas em que não foram treinados, caracterizando assim o período de destreinamento. Ao final da 4ª semana de destreinamento os animais foram novamente submetidos ao DEXA e ao teste de VO2máx. No momento destas análises referente ao fim do período de 4 semanas de

destreinamento (12 semanas do período experimental) foi utilizada a nomenclatura: sedentário (SED 12), HIIT tradicional (HIIT 12) e HIIT acumulado (HIIT ACUM s-12). Pode-se observar na figura 1 o protocolo das 12 semanas de treinamento.

FIGURA 1: Esquema ilustrativo 12 semanas de protocolo.

1 semana Adaptação 72 h Teste de Vo2max Início 4 semanas 85-95% 4 semanas 95-100% Fim 72 h DEXA Eutanásia 4 semanas Destreinamento

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4.4 Protocolos de treinamento físico

Todos os animais foram submetidos à adaptação na esteira com uma velocidade de 10cm/s, por 10 minutos, as 8 horas da manhã durante 5 dias.

Ao final da 4ª, 8ª e 12ª semana, os animais passaram por um teste para a determinação do consumo máximo de oxigênio (VO2máx). A velocidade máxima obtida

através do teste foi considerada a velocidade do VO2máx utilizada para prescrição do

treinamento.

Grupo exercício intervalado de alta intensidade (HIIT):

Constitui-se por uma única sessão de treinamento feito em esteira (Insight) sem inclinação (mesma inclinação do teste de VO2máx) com 6 estímulos de 1 minuto entre

85-100% do VO2Máx intercalados por períodos de 1 minuto de recuperação passiva. A

sessão começou com 3 minutos de aquecimento a 50% do VO2máx e em seguida a

velocidade era aumentada até o valor determinado para o treinamento. Só era começado a contar o tempo de 1 minuto de estimulo quando a velocidade estipulada era atingida. Logo após este estímulo, o rato era retirado da esteira e colocado em sua caixa permanecendo assim por 1 minuto até o próximo estímulo. O treinamento foi feito nos seguintes horários:

- 8 horas (7 animais do grupo HIIT) -12 horas (7 animais do grupo HIIT) -16 horas (6 animais do grupo HIIT)

50%

Tempo Intensidade

100%

Total: 12 minutos de sessão Total de 6 minutos de estímulo

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FIGURA 2: Esquema ilustrativo do protocolo de treinamento HIIT tradicional.

Grupo exercício intervalado de alta intensidade acumulado (HIIT ACUM):

O protocolo se deu por 3 sessões de treinamento fracionados ao longo do dia nos horários de 08:00, 12:00 e 16:00 h. Em cada sessão foram feitos 2 estímulos de 1 minuto a 85-100% do VO2Máx intercalados com 1 minuto de recuperação passiva entre

os estímulos. Ao todo o tempo total das sessões somadas foi de 6 estímulos de 1 minuto, totalizando assim 6 minutos diários de estímulo A sessão começou com 1 minuto de aquecimento a 50% do VO2Máx e em seguida a velocidade era aumentada até o valor

determinado para o treinamento.

100% 50% 1min

Total: 12 minutos de sessão

Intensidade

Total de 6 minutos de estímulo

100% 50% Tempo 1min Intensidade Tempo Intensidade 100% 50% Tempo 1min

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FIGURA 3: Esquema ilustrativo do protocolo de HIIT acumulado.

Grupo sedentário:

Durante todo o período do protocolo de treinamento, o grupo sedentário permaneceu não treinado. Contudo, uma vez por semana ele era submetido a um exercício na esteira por 10 minutos com velocidade de 10 cm/s.

Grupo destreinado:

Ao final do período de treinamento físico, metade dos animais passaram por 4 semanas de destreinamento, no qual durante este período os animais permaneceram em suas caixas sem a realização de nenhum exercício físico. Na figura 4 se observa a nomenclatura usada para os 3 grupos nos diferentes períodos experimentais.

FIGURA 4: nomenclatura para os diferentes períodos experimentais.

4.5 Progressão do protocolo de treinamento

Os volumes de sessões diárias e a frequência semanal não mudaram ao longo do período de 8 semana de treinamento, ou seja, as sessões em fixas em 12 minutos diários 5 dias na semana. A progressão do protocolo aconteceu aumentando-se a intensidade do exercício. A tabela ilustra como foi feita esta progressão do protocolo de treinamento físico. 1 semana ADAPTAÇÃO Início 8 semanas TREINAMENTO Fim 4 semanas DESTREINAMENTO

(24)

SEMANA INTENSIDADE FREQUÊNCIA TEMPO

1 85% 5X por semana 12 min

2-3 90% 5X por semana 12 min

4-5 95% 5X por semana 12 min

6-8 100% 5X por semana 12 min

TABELA 1: Progressão do treinamento.

4.6 Procedimentos de análises

Ingestão alimentar semanal

Durante todo o protocolo experimental, a ingestão alimentar foi monitorada e mensurada diariamente. Foi calculada como: (Peso de oferta do dia anterior – peso sobras) x (7 dias) = ingestão alimentar semanal (g)

Percentual de gordura corporal

O percentual de gordura corporal foi obtido pela absormetria radiológica de dupla energia (DEXA) (LUNAR, DPX, MADISON, Wisconsin, USA). Para esta técnica os animais tiveram de ser anestesiados com 60 a 80 mg/kg de cetamina e 8 a 15 mg/kg de xilasina via intraperitoneal e posicionados na área de escaneamento do equipamento de modo que a linha sagital demarcada no aparelho passasse sob o centro de pontos anatômicos como crânio, coluna vertebral, pelve e patas. O percentual de gordura foi obtido através do escaneamento e análise por software encore 2011.

Gordura visceral

Foi considerada como gordura visceral a gordura retroperitonial e epididimal devido à relação desses tecidos com a diminuição da sensibilidade a insulina. Logo após a eutanásia as gorduras foram retiradas, imersas em solução salina, secas em papel de filtro e pesadas em balança analítica.

(25)

Calorimetria - consumo máximo de oxigênio

Para esta mensuração foi feito um teste progressivo na esteira até exaustão em todos os animais, com o auxílio de um analisador de oxigênio e dióxido de carbono conectado a um computador que realizava a análise dos dados através do software Metabolism e com isso foi possível determinar o consumo máximo de oxigênio. Como o protocolo foi progressivo, a cada 2 minutos era acrescido 3 cm/s de velocidade até a exaustão em esteira sem inclinação com estímulo elétrico de 25 mA (estímulo com duração de 200 ms a cada segundo). Foi considerada exaustão o momento em que o animal se mantinha por mais de 5 segundos sobre a barra que lhe aplicava o choque. A velocidade alcançada no momento da exaustão foi utilizada como a velocidade máxima atingida no teste, por exemplo, se o animal estivesse a 38 minutos realizando o teste quando chegou à exaustão e a intensão fosse fazer uma prescrição com 100% do VO2máx

o animal iria realizar o treinamento a velocidade de 62 cm/s .

4.7 Análise estatística

Para verificar a normalidade dos dados foi utilizado o teste de Shapiro wilk. Os resultados são expressos em média ± desvio padrão analisados usando ANOVA one way ou two way com post hoc de Tukey ou Teste T de Contraste com nível de significância de 5%. O software estatístico utilizado foi o STATISTICA versão 10.0 e os gráficos foram confeccionados utilizando GraphPadPrism 4.0.

(26)

5-RESULTADOS

A figura 1 demonstra o consumo máximo de oxigênio e a ingestão alimentar durante o período de treinamento. A figura 1A informa o VO2 máx pré e pós 8 semanas

de protocolo experimental feito nos ratos. Pode ser observada a homogeneidade entre os três grupos no pré-treinamento (SED s-0: 52,01±5,530; HIIT s-0: 49,94±3,828; HIIT ACUM s-0: 51,24±5,849). Já no pós-treinamento, os grupos treinados apresentaram maior VO2máx comparados ao grupo SED s-8 (SED s-8: 49,84±3,039; HIIT s-8:

68,76±5,158; HIIT ACUM s-8: 66,97±3,013ml/kg/min).

A figura 1B representa a ingestão alimentar durante todo o período de treinamento no qual foi observado que não houve diferença significativa entre os três grupos.

FIGURA 1: Parâmetros do consumo de oxigênio e ingestão alimentar. A) Consumo máximo de oxigênio (VO2máx); B) Ingestão alimentar semanal. Letras diferentes

indicam diferença estatística. N = 16. P<0,05. Anova One Way seguida por teste de Tukey. Letras diferentes indicam diferença estatística.

A figura 2 demonstra a adiposidade dos animais experimentais após o treinamento. A figura 2A se refere ao percentual de gordura corporal pode-se observar que ao final do período de treinamento o grupo HIIT e HIIT ACUM apresentaram menor percentual de gordura corporal quando comparados ao grupo SED (SED: 26,31±1,998; HIIT s-8: 19,98±0,718; HIIT ACUM s-8: 19,55±1,600 %).

A) B) 1 2 3 4 5 6 7 8 110 115 120 125 130 135 140 SED HIIT HIIT ACUM In g e st ã o a li m e n ta r s e m a n a l (g ) SED s-0 SED s-8 HIIT s-0 HIIT s-8 HIIT AC UM s -0 HIIT AC UM s -8 0 20 40 60 80 b b a a a a V O 2 m á x P R É e P Ó S (m L O 2 .k g .m in )

(27)

Na figura 2B pode ser visto que tanto o HIIT quanto o HIIT ACUM tiveram menor gordura visceral relativa se comparados ao grupo não treinado SED 8 (SED s-8: 26,31±1,998; HIIT s-s-8: 19,98±0,718; HIIT ACUM s-s-8: 19,55±1,600 %). Contudo o HIIT ACUM s-8 se mostrou com menor gordura visceral entre todos os grupos experimentais ao final das 8 semanas de treinamento (SED s-8: 3,375±0,602; HIIT s-8: 1,702±0,327; HIIT ACUM s-8: 1,051±0,395 mg/g).

FIGURA 2: Composição corporal pós treinamento. A) Percentual de gordura corporal; B) Gordura visceral relativa. N = 16. P<0,05. Anova One Way seguida por teste de Tukey. Letras diferentes indicam diferença estatística.

A figura 3 demonstra o consumo máximo de oxigênio comparando os momentos pós treinamento e destreinamento. A figura 3A mostra que os grupos HIIT e HIIT ACUM apresentaram uma redução no destreinamento (HIIT 8: 68,76±5,158; HIIT s-12: 55,01±4,038; HIIT ACUM s-8: 66,97±3,013; HIIT ACUM s-s-12: 54,21±6,354 ml/kg/min). A figura 3B também mostrou que ambos os grupos HIIT aumentaram sua ingestão alimentar semanal (g).

A) B) A) B) SE D HIIT HIIT AC UM 0 1 2 3 4 5 G o rd u ra v is c e ra l/ m a s s a c o rp o ra l (m g /g ) a b c SED HIIT HIIT AC UM 0 10 20 30 b Go rd u ra c o rp o ra l % b a HIIT s -8 HIIT s -12 HIIT A CU M s -8 HIIT A CU M s -12 0 20 40 60 80 * * VO 2 M a x (m L O 2 .k g -1.m in -1) HIIT s-8 HIIT s-1 2 HIIT AC UM s -8 HIIT AC UM s -12 0 50 100 150 200 * * In g e st ã o a li m e n ta r s e m a n a l ( g )

(28)

FIGURA 3: Comparação do consumo máximo de oxigênio e ingestão alimentar semanal pós treinamento e destreinamento. A) Consumo máximo de oxigênio (VO2 máx); B) Ingestão alimentar semanal (g). N = 8. P<0,05. Anova One Way seguida por teste T de contraste. * Indica diferença estatística.

Na figura 4 são apresentados os resultados relativos a adiposidade dos animais treinados comparando os momentos treinamento e pós treinamento. Na figura 4A são apresentados os resultados relativos ao percentual de gordura corporal pós treinamento e destreinamento. Pode-se perceber que com o destreinamento o percentual de gordura aumentou em ambos os grupos HITT s-12 e HITT ACUM s-12 (HIIT s-8: 19,95±0,746; HIIT s-12: 24,41±1,377; HIIT ACUM s-8: 19,55±1,600; HIIT ACUM s-12: 23,99±1,120 %).

A figura 4B compara a gordura visceral pós treinamento e destreinamento. Foi visto que apenas o grupo HIIT ACUM s-12 teve um aumento estatístico da gordura visceral (HIIT s-8: 1,702±0,327; HIIT s-12: 1,989±0,053; HIIT ACUM s-8: 1,051±0,395; HIIT ACUM s-12: 1,836±0,444 mg/g).

FIGURA 4: Comparação da composição corporal pós treinamento e destreinamento. A) Percentual de gordural corporal; B) Gordura visceral relativa. N: 8. P<0,05. Anova One Way seguida por teste T de contraste. * Indica diferença estatística.

Buscando comparar qual a magnitude das perdas das adaptações observadas com o treinamento após as 4 semanas de destreinamento, realizamos a análise do delta (SED

A) B) HIIT s-8 HIIT s-12 HIIT ACU M s-8 HIIT ACU M s-12 0 10 20 30 * * G o rd u ra C o rp o ra l % HIIT s-8 HIIT s-12 HIIT AC UM s-8 HIIT AC UM s-1 2 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 * G o rd u ra v is c e ra l/ ma s s a c o rp o ra l (mg /g )

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s-12 - SED s-8), (HIIT s-12 - HIIT s-8), (HIIT ACUM s-12 - HIIT ACUM s-8). Na figura 5 é apresentado o delta das variáveis analisadas no treinamento e destreinamento. A figura 5A apresenta o consumo máximo de oxigênio. Nota-se que após o destreinamento os grupos treinados apresentaram maior redução do consumo máximo de oxigênio comparado ao grupo sedentário (SED s-12 - SED s-8: -3,923±2,112; HIIT s-12 - HIIT s-8: - 59 16,03±3,937; HIIT ACUM s-12 - HIIT ACUM s-8: -14,14± 4,173 ml/kg/min).

A figura 5B mostra o delta do percentual de gordura, no qual não foram observadas diferenças entre os grupos (SED s-12 - SED s-8: 4,871±1,413; HIIT s-12 - HIIT s-8: 4,417±1,590; HIIT ACUM s-12 - HIIT ACUM s-8: 5,960±1,363 %).

Na figura 5C é apresentado o delta da gordura visceral relativizada pela massa corporal que também não houve diferença entre os grupos (SED s-12 - SED s-8: 0,5033±0,402; HIIT 12 - HIIT 8: 0,4529±0,358; HIIT ACUM 12 - HIIT ACUM s-8: 0,6757±0,147 mg/g).

A figura 5D representa o delta da ingestão alimentar semanal, no qual não houve diferença estatística.

FIGURA 5: Delta das alterações com o destreinamento. A) Volume máximo de oxigênio; B) Percentual de gordura; C) Gordura visceral relativa; D) Ingestão alimentar

A) B) C) D) 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 G o rd u ra v is c e ra l/ m a s s a c o rp o ra l (m g /g ) -20 -15 -10 -5 0 a b b VO 2 M a x (m L O 2 .k g -1.m in -1) 0 2 4 6 8 G o rd u ra C o rp o ra l % 0 20 40 60 80 100 In g e st ã o a li m e n ta r s e m a n a l ( g )

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semanal. N: 8. P<0,05. Anova One Way seguida por teste de Tukey. Letras diferentes indicam diferença estatística.

Para finalizar, investigamos se após as 4 semanas de destreinamento houve perda nas adaptações fisiológicas, ou seja, se voltaram para o mesmo patamar dos animais mantidos sedentários por todo o protocolo ou se houve a permanência dos benefícios destas adaptações após das 12 semanas.

Na figura 6 são apresentados dados do consumo máximo de oxigênio e da ingestão alimentar semanal. A figura 6A mostra o volume máximo de oxigênio. Podemos observar que após as 12 semanas de treinamento não houve perda total das adaptações. Após o destreinamento o grupo HIIT s-12 e HIIT ACUM s-12 apesar da diminuição do VO2máx não voltaram ao patamar do grupo SED s-12 (SED s-12:

45,67±1,501; HIIT s-12: 55,01±4,038; HIIT ACUM s-12: 54,21±6,354 ml/kg/min). A figura 6B é apresentada a ingestão alimentar semanal no qual não houve diferença significativa entre os grupos.

FIGURA 6: Parâmetros do volume máximo de oxigênio e ingestão alimentar após o destreinamento. A) VO2 máx. B) Ingestão alimentar semanal. N:8. P<0,05. Anova Two Way seguida por teste de Tukey. Letras diferentes indicam diferença estatística.

A figura 7 mostra a composição corporal depois do destreinamento. A figura 7A informa que o percentual de gordura dos grupos HIIT e HIIT ACUM foram mantidos menores após o período de destreinamento se comparados ao grupo SED (SED s-12: 31,26±1,041; HIIT s-12: 24,41±1,377; HIIT ACUM s-12: 23,99±1,120 %). Na figura 7B também é observado o mesmo para a gordura visceral relativizada pelo peso corporal (SED s-12: 3,395±0,460; HIIT s-12: 1,974±0,0687; HIIT ACUM s-12: 1,836±0,444 mg/g). A) B) SED s-1 2 HIIT s -12 AC UM s-1 2 0 20 40 60 a b b VO2 M á xi m o (m L O 2 .k g -1 .m in -1 ) 1 2 3 4 150 160 170 180 190 200 SED s-12 HIIT s-12 HIIT ACUM s-12 In g e s tã o s e ma n a l (g ) SEMANAS

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FIGURA 7: Composição corporal pós destreinamento. A) Percentual de gordura corporal; B) Gordura visceral relativa. N = 8. P<0,05. Anova One Way seguida por teste de Tukey. Letras diferentes indicam diferença estatística.

A) B) SED s-1 2 HIIT s-1 2 HIIT AC UM s -12 0 10 20 30 40 a b b G o rd u ra C o rp o ra l % SED s-1 2 HIIT s-12 HIIT AC UM s -12 0 1 2 3 4 G o rd u ra v is c e ra l/ m a s s a c o rp o ra l (m g /g ) a b b

(32)

6- DISCUSSÃO

De acordo com nossos resultados é possível observar que tanto o grupo HIIT quanto o grupo HIIT ACUM tiveram um aumento acentuado do VO2máx, comprovando

assim que os dois protocolos foram eficazes para este fim. O HIIT de curto prazo (< 12 semanas) melhorou acentuadamente o VO2máx, pressão arterial diastólica e glicemia de

jejum em pessoas com sobrepeso ou obesas. Já em longo prazo (≥12 semanas), houve uma melhora na circunferência da cintura, no percentual de gordura corporal, no VO2máx, frequência cardíaca em repouso e na pressão arterial sistólica nestas populações

(BATACAN et al., 2016).

Quando comparado com outros trabalhos anteriores da literatura que tiveram sessões de HIIT em torno de uma hora de duração quando se tratou da mensuração de VO2máx (KEMI et al.,2005; HARAM et al.,2008; WISLOFF et al.,2001) nosso estudo

teve um volume de sessão de treinamento extremamente reduzido, de apenas 6 minutos de estímulos, 5 dias por semana, após 8 semanas o grupo HIIT aumentou seu VO2máx

em 38% e o grupo HIIT ACUM teve uma adição de aproximadamente 29%. Este achado é de grande relevância, afinal já é sabido que um maior VO2máx aumenta a

tolerância ao exercício e que indivíduos com menor VO2máx apresentaram maior risco de

morte, sendo especulado que cada aumento de 3,5 ml/Kg.min (1 MET) do VO2Máx

atribui uma melhora de 12% na sobrevida (MYERS et al., 2002).

No presente trabalho não houve diferença na ingestão alimentar durante todo o período experimental entre os grupos. Assim como em um estudo do nosso grupo de pesquisa no qual o protocolo de treinamento físico feito em ratos Wistar machos foi de 60 min/dia, 5 dias/semana, durante 8 semanas em intensidade moderada na piscina, em que o grupo exercício contínuo realizou uma única sessão diária com uma hora de duração, enquanto o grupo exercício acumulado realizou 3 sessões de 20 minutos diários com a mesma frequência, intensidade e duração do período de treinamento. O exercício acumulado foi mais eficiente do que exercício contínuo ao proporcionar menor massa corporal final e em inibir o acúmulo do tecido adiposo visceral (COSTA-PEREIRA et al., 2016).

Wewege et al. (2017) identificaram através de sua meta-análise que 10 semanas de HIIT podem reduzir a gordura corporal em aproximadamente 2 kg e a circunferência da cintura em 3 cm sem alteração na massa corporal. Este programa de 10 semanas mostrou uma melhora na composição corporal em relação a programas de treinamento

(33)

de curto prazo, devido a uma diminuição de 6 % da gordura corporal. No estudo também foi observado que as mudanças na composição corporal são influenciadas pelo tipo de modalidade do exercício sendo a corrida em esteira no HIIT mais eficaz para a redução da gordura e massa corporal.

Em nossa pesquisa podemos observar que após as 8 semanas de treinamento, ambos os grupos HIIT apresentaram um percentual de gordura 7% menor que o grupo SED. Já o resultado de gordura visceral mostrou que o grupo HIIT apresentou um resultado 49,57% menor que o grupo SED. Já o grupo HIIT ACUM surpreendentemente apresentou gordura visceral 68,85% menor que o grupo SED, mostrando-se ainda mais eficaz em prevenir o acúmulo da gordura visceral do que o grupo HIIT.

Está bem estabelecido na literatura que a redução da gordura corporal tem efeitos benéficos que incluem diminuição da pressão arterial, diminuição do colesterol total e diminuição do LDL, aumento do HDL, aumento da tolerância a glicose e diminuição de doenças cardiovasculares (DATTILO e ETHERTON, 2013). Segundo Liu et al. (2010) o tecido adiposo abdominal e o tecido adiposo visceral estão ligados a diversos fatores de risco cardiometabólicos.

Foi observado que após o período de 4 semanas de destreinamento apesar de o

VO2Máx ter sido reduzido em ambos os grupos, os animais anteriormente treinados

continuavam a apresentar um maior VO2Máx se comparados ao grupo SED s-12. Durante

o destreinamento os grupos HIIT e HIIT ACUM apresentaram um VO2máx

aproximadamente 10 ml/kg/min maior que o grupo SED.

Um estudo feito por Kemi et al. (2004) utilizando o HIIT em ratos Sprague-Dawley adultos também analisou o VO2Máx pós treinamento e destreinamento, e mostrou

que após 8 a 10 semanas de treinamento o VO2Máx estabilizou em um aumento de 26%

acima do grupo sedentarismo. E durante o destreinamento, o VO2Máx diminuiu 50% em

2 semanas e estabilizou 5% acima do sedentário após 4 semanas de destreinamento, indo de encontro aos resultados de nossa pesquisa.

Evangelista et al. (2005) mostraram que 10 semanas de treinamento em esteira com duração de 60 min, 5 dias por semana a 50% do pico de Vo2máx, aumentaram o pico

de VO2máx porém, após 2 semanas de destreinamento houve uma redução de 22% em

relação ao período pós treinamento. Com isso, estes autores afirmam que a diminuição do pico de VO2 leva a uma perda na capacidade aeróbica. Todos estes resultados nos

(34)

uma interrupção no programa de treinamento, tendo em vista que a perda da capacidade aeróbica está associada a várias DCNT´s como a obesidade.

Nossa pesquisa mostrou que o percentual de gordura corporal foi aumentado em ambos os grupos HIIT após o destreinamento, porém, os resultados foram mantidos menores se comparados aos grupos SED. O grupo HIIT e HIIT ACUM tiveram um aumento de aproximadamente 4% do percentual de gordura pós as 4 semanas de destreinamento. Isto totaliza um percentual de gordura de aproximadamente 3% menor que o dos grupos SED.

Foi observado que a gordura visceral pós destreinamento aumentou no grupo HIIT ACUM, porém o mesmo não ocorreu no grupo HIIT. Este aumento foi de 74% em relação ao período pós treinamento, ainda sim, a quantidade de gordura visceral foi mantido menor se comparados aos grupos SED.

Diante dos resultados apresentados pelo presente estudo, observa-se que buscando prevenir os infortúnios gerados pelo sedentarismo e pela interrupção não programada do treinamento físico deve-se incentivar o exercício físico regular e evitar a interrupção do programa de treinamento de forma não planejada. Devendo-se destacar que ambos os protocolos de treinamento se mostraram eficientes em levar a melhora de fatores de risco relacionados a DCNT´s, sendo que de forma interessante o HIIT ACUM se mostrou superior ao protocolo de HIIT em prevenir o acúmulo de tecido adiposo visceral, sendo que esse é um fator de risco classicamente associado com patologias como diabetes mellitus tipo 2 e obesidade, em decorrência do efeito inflamatório exercido por esse tecido. Mesmo passado um período adicional correspondente a 50% do período de treinamento, as adaptações positivas oriundas da realização dos protocolos exercício intervalado de alta intensidade foram parcialmente mantidas, o que é extremamente interessante, afinal sabe-se que é natural que em algum momento o indivíduo participante de um programa de treinamento físico venha a interromper o treinamento pelos mais variados motivos (MITSUHASHI et al., 2011).

(35)

7- CONCLUSÃO

Os resultados sugerem que tanto o treinamento intervalado de alta intensidade tradicional (HIIT) quanto o acumulado (HIIT ACUM) tiveram efeitos benéficos sobre parâmetros relacionados a doenças cardiometabólicas como a obesidade. Após 4 semanas de destreinamento estas adaptações foram parcialmente mantidas. Assim, pode-se inferir que os dois tipos de treinamentos intervalados de alta intensidade podem ser alternativas eficazes para a prevenção do sobrepeso e obesidade.

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Referências

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