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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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Academic year: 2021

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O 6º Plano Diocesano de Evangelização foi resultado de uma intensa caminhada de avaliação e reflexão, seja dos documentos inspiradores que direcionaram nossa caminhada, como também das realidades do nosso território diocesano, marcada por uma pluralidade de situações que nos desafiam e nos impulsionam a uma busca constante de uma verdadeira conversão pastoral.

O Objetivo Geral do Plano coincide com o próprio Objetivo indicado pelas atuais Diretrizes Gerai da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2016 – 2019:

OBJETIVO GERAL

Evangelizar a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo.1

Enquanto os Objetivos Específicos marcam a realidade própria da caminhada pastoral da Diocese de Campo Limpo:

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Formar a pessoa (Palavra), para viver em Comunidade (Liturgia) e agir na sociedade (Caridade) tendo como prioridades: a Pastoral de Conjunto, a Formação e a Missão.2

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Evangelização: pastoral de conjunto, formação e missão. A partir deles um caminho longo e cheio de possibilidades se abre diante de todos nós.

PASTORAL DE CONJUNTO

A conversão pastoral requer que as comunidades sejam, acima de tudo, comunidades de discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo, Mestre e Pastor. Daí nasce a atitude de abertura, diálogo e disponibilidade para promover uma pastoral de conjunto que efetive a corresponsabilidade e participação de todos os fiéis na vida da Igreja.

A Pastoral de Conjunto significa o esforço de caminhar unidos. Muito mais que uma “pastoral” é o desejo de construir uma Igreja protagonista, missionária e disposta a anunciar e testemunhar a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo. É um estado de espírito, fruto de uma experiência de comunhão com o Senhor crucificado-ressuscitado e de pertença à comunidade eclesial. Não pode ser entendida como uma tentativa de padronizar as pastorais nem desfigurar a variedade dos dons, carismas e serviços presentes nas comunidades. A busca da unidade não anula a criatividade nem a ação do Espírito Santo. Para que a Pastoral de Conjunto se realize, devemos lembrar com lucidez que a ação de nossas paróquias deve estar em sintonia com aquilo que foi definido nas Assembleias e no Plano Diocesano de Evangelização, embora possa situar-se nas diversas realidades eclesiais.

FORMAÇÃO

Para que aconteça uma profunda conversão pastoral é necessário antes provocar um permanente processo formativo, que favoreça o resgate da identidade batismal de cada fiel, pensado de maneira abrangente e catequética, que leve ao descobrimento ou redescobrimento de Jesus Cristo e seu seguimento na comunidade de irmãos, em atitudes coerentes e na missão de colaborar na edificação do Reino de Deus (DG 45). Nossas comunidades precisam resgatar sua identidade mistagógica, pois elas são lugares por excelência da catequese, preparadas para favorecer que o encontro com Jesus Cristo se refaça permanentemente (DG 43).

É através dessa conversão pastoral que nascerá a capacidade em submeter tudo ao serviço da evangelização. Todos são chamados a assumir essa atitude de permanente conversão pastoral, que implica escutar com atenção e discernir “o que o Espírito está dizendo às Igrejas” (Ap 2,29).

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MISSÃO

A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária. Será oportuno que todas as pastorais, todos os organismos, todos os movimentos e todos os segmentos eclesiais façam um processo de renovação das suas estruturas, sua organização, e seu funcionamento, em vista da conversão pastoral, para melhor cumprimento de suas finalidades, seu dinamismo e revitalização dos carismas,

a renovação do ardor missionário, a superação do individualismo, a integração de novos membros e

outras transformações. Assim, será possível fazer com que o Evangelho continue introduzindo em nossas comunidades cristãs o ardor missionário de uma Igreja em saída, que vá ao encontro, que seja acolhedora e ao mesmo tempo uma escola permanente de comunhão missionária.

Esses três eixos assumidos pela Igreja diocesana de Campo Limpo no 6º Plano Diocesano de Evangelização: Pastoral de Conjunto, Formação e Missão, articulam-se entre si. Não estão separados como se cada um pudesse ser assumido como uma única prioridade. Eles interligam-se tendo como foco a vida em comunidade alimentada pela Palavra e pela Eucaristia. Estas tornam-se espaços privilegiados para a vivência do Batismo, que incorpora o fiel na Igreja, e o faz assumir sua identidade missionária na sociedade e no mundo. Esta é a tríplice força vital de toda a ação pastoral para formar a pessoa, chamada a viver em comunidade e agir na sociedade. Eles indicam os âmbitos da ação evangelizadora (Pessoa, Comunidade e Sociedade), estando assim em consonância com o tríplice múnus (Palavra, Liturgia e Caridade), resultado da caminhada evangelizadora diocesana dos últimos anos em comunhão com as orientações e documentos da Igreja no Brasil e Universal.

“Uma verdadeira conversão pastoral deve estimular-nos e inspirar atitudes e iniciativas de auto avaliação e coragem de mudar várias estruturas pastorais em todos os níveis, serviços, organismos, movimentos e associações. Temos necessidade urgente de viver na Igreja a paixão que norteia a vida de Jesus Cristo: o Reino de Deus, fonte de graça, justiça, paz e amor. Por esse Reino, o Senhor deu a vida” (DGAE 2015-2019).

A partir da conversão pastoral e missionária, entende-se a importância das urgências pastorais. Tendo consciência da sua missão de transmitir e dar um alicerce sólido à fé, a Igreja do Brasil, através das suas diretrizes, destaca cinco urgências na evangelização.

Ao adotar essas urgências como caminho para sua ação pastoral evangelizadora, a Diocese de Campo Limpo traçou um caminho de metas, a partir da sua realidade pastoral e das indicações apresentadas pelas comunidades paroquiais, movimentos e organismos eclesiais.

Estas indicações, embora tratadas particularmente, estão profundamente ligadas entre si, de modo que, assumir uma delas, exige assumir as demais, num grande esforço de uma verdadeira “pastoral de conjunto”. (DGAE 2015-2019).

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IGREJA EM ESTADO PERMANENTE

DE MISSÃO

“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a boa nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo!” 4. Jesus

envia, pela força do Espírito, seus discípulos em missão. A Igreja é missionária por natureza. Tanto o Documento de Aparecida como a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, convocam a Igreja a ser toda missionária e a ficar em estado permanente de missão. Somos convidados a alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho.

Tal consciência missionária deve fazer a Igreja sair ao encontro das pessoas, famílias e comunidades, para comunicar-lhes o Evangelho e favorecer o encontro com Cristo, pois o distanciamento de Jesus e de seu Reino traz, como consequência principal, o desrespeito e a destruição da vida.

É importante pensar a formação de uma consciência missionária que derrube as estruturas ultrapassadas e inadequadas e transforme o coração do cristão por meio da conversão, para uma pastoral decididamente missionária. Nesse sentido, a Igreja tem um compromisso com a Missão Continental, que é a grande proposta do Documento de Aparecida; mas a missão deve atravessar toda nossa ação pastoral, conduzindo-nos àqueles que não são por nós atingidos em nossas paróquias e em todos os ambientes.

Metas pastorais assumidas a partir da 1ª URGÊNCIA

1ª META

Motivar o Ministério da Acolhida

Motivar a formação o Ministério da Acolhida em todas as paróquias, de forma organizada e preparada para acolher bem e ir ao encontro das pessoas, integrando-as na celebração e na vida da comunidade.

2ª META

Fortalecer a identidade missionária dos cristãos leigos

Renovar a consciência e fortalecer a identidade missionária de cada sujeito eclesial (ministros ordenados, religiosos, cristãos leigos, comunidades, paróquias, pastorais, movimentos, grupos e organismos eclesiais) que nasce a partir do sacramento do Batismo e da sua vivência.

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2ª URGÊNCIA

IGREJA – CASA DA INICIAÇÃO

À VIDA CRISTÃ

“Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os da sua casa. E, imediatamente, foi batizado, junto com todos os seus familiares”5. O estado permanente de missão implica uma efetiva iniciação

à vida cristã, que desperta uma resposta consciente e livre. É preciso ajudar as pessoas a conhecerem Jesus, a se fascinarem por Ele e a optarem por segui-Lo.

A iniciação à vida cristã não se esgota na preparação e na recepção dos sacramentos de iniciação, mas se refere principalmente à adesão a Jesus Cristo, numa catequese de inspiração catecumenal6. Para que isso seja

possível, nossas comunidades precisam ser mistagógicas7.

Essa catequese deve ser permanente, e não apenas em vista da recepção de algum sacramento. Deve fundamentar-se na centralidade do querigma, ou seja, o primeiro anúncio, e de toda Palavra de Deus, que desencadeia um caminho de formação e de amadurecimento: o catecumenato, para quem ainda não foi batizado e deseja sê-lo ou a catequese permanente para quem já é batizado e deseja aprofundar as razões da sua fé. Esse aprofundamento contínuo é que dá consistência e solidez à vida cristã. A catequese permanente requer atitudes: de acolhida, de diálogo, de partilha, de escuta da Palavra e de adesão à vida comunitária. Com essa catequese permanente na vida dos discípulos missionários, destaca-se o lugar da liturgia na ação missionária e no seguimento de Cristo. Por isso, toda atividade pastoral realiza-se em referência à liturgia.

Metas pastorais assumidas a partir da 2ª URGÊNCIA

3ª META

Incentivar a catequese familiar

A Pastoral Familiar, em comunhão com a catequese, deve dar a sua grande contribuição no processo de evangelização das famílias. É necessário oferecer e motivar a catequese sacramental aos pais que não completaram a iniciação, e também incentivar a catequese permanente familiar. Um dos grandes passos para uma conversão pastoral é o investimento na catequese familiar.

4ª META

Elaborar o Diretório Diocesano dos Sacramentos

Elaborar o Diretório Diocesano dos Sacramentos, levando em consideração as atuais mudanças ocorridas na sociedade, principalmente em relação às famílias, respeitando as orientações vigentes da Igreja e reforçar as orientações litúrgicas para suas respectivas celebrações (10).

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IGREJA – LUGAR DE ANIMAÇÃO

BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL

“Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça”8. Iniciação cristã e Palavra de Deus estão intimamente ligadas. Deus se dá a conhecer no

diálogo que estabelece conosco. Desse modo, todo cristão deve ser iniciado na contemplação cristã da vida à luz da Palavra, a fim de que ela, sendo colocada em prática, seja redescoberta como lugar privilegiado de encontro com Cristo.

O atual excesso de informações exige formação. O desafio é escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes. O cristão deve se familiarizar com a Palavra e com o Deus da Palavra para continuar firme em Cristo e dar as razões da fé e interpelar os corações que o questionam. Devemos entender que a Palavra se dirige a todos para gerar solidariedade, justiça, reconciliação, paz e defesa da criação.

A Palavra é de Deus. O discípulo missionário a acolhe na gratuidade e na alteridade, deixando-se questionar por ela. Essa acolhida deve ser em comunhão com a Igreja. Assim, podemos ver quanto bem tem feito a leitura da vida à luz da Palavra. Além de valorizar as atividades eclesiais claramente voltadas à Sagrada Escritura, como, por exemplo, os círculos bíblicos ou grupos de famílias e escolas da fé, é necessário que toda a vida e a pastoral da Igreja sejam iluminadas pela Palavra de Deus.

A animação bíblica de toda a pastoral é um caminho de conhecimento e interpretação da Palavra, de comunhão e oração com ela, de evangelização e de sua proclamação. O contato com a Palavra de Deus forma santos.

Metas pastorais assumidas a partir da 3ª URGÊNCIA

5ª META

Incentivar a Capacitação das Lideranças

Investir na capacitação para a formação de lideranças e coordenadores, oferecendo conteúdo e instruções significativas para o exercício de uma liderança sadia, que desenvolva a espiritualidade consistente do serviço, diálogo e comprometimento no exercício do ministério em suas respectivas pastorais, movimentos, comunidades etc.

6ª META

Incentivar a Formação Bíblica

Apoiar e investir sistematicamente nos grupos de famílias, círculos bíblicos e pequenas comunidades, que se reúnem para a meditação e vivência da Palavra. Ter um olhar atencioso para que aqueles que estiverem à frente desses pequenos grupos, tenham o mínimo de orientação e formação para conduzi-los.

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4ª URGÊNCIA

IGREJA – COMUNIDADE DE

COMUNIDADES

“Sois uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus”9. O discípulo

missionário vive sua fé em comunidade. Isso implica convívio, vínculos profundos, afetividade, interesses comuns, estabilidade e solidariedade. Ela acolhe, forma e transforma, envia, restaura, celebra, adverte e sustenta. Por isso, as paróquias devem tornar-se comunidade de comunidades vivas e dinâmicas.

A busca por Jesus Cristo faz surgir diversas formas de vida comunitária. Alimentadas pela Palavra e pela Eucaristia, articuladas entre si na fé e na missão, essas diversas formas fazem da Igreja comunidade de comunidades, como os grupos de oração, comunidades de vida e aliança, grupos de convivência ligados a diversos Movimentos na Igreja, ECC, CEB’S, e outras formas de comunidades. Porém a existência de comunidades fechadas contradiz a dinâmica do Reino e da Igreja. Todo movimento e toda comunidade, para manter unidade com a Igreja de Cristo, tem que estar em profunda sintonia com a Diocese onde estão situados.10.

Hoje em dia, encontramos vários desafios para a vida em comunidade, como, por exemplo, os condomínios, nos quais vizinhança não significa convívio; ou os ambientes virtuais, que desconsideram o contato pessoal, tão necessário nas relações comunitárias. A comunidade é essencial à vivência da fé cristã; ela gera fraternidade e união. O diálogo é o caminho para a boa convivência, a comunhão é a educação para a unidade na diversidade, gerando testemunho eficaz 11.

Metas pastorais assumidas a partir da 4ª URGÊNCIA

7ª META

Incentivar a atualização da realidade paroquial em vista da

evangelização

Fazer um levantamento da realidade local de cada paróquia no que diz respeito às escolas, faculdades, hospitais, cemitérios, presídios, asilos, creches, ONGs projetos sociais, templos religiosos que estão presentes no território paroquial, além das devoções populares existentes, para planejar sua ação evangelizadora.

8ª META

Incentivar a vivência da Paróquia como uma grande família

Fortalecer, na simplicidade e humildade, os laços de amizade e comunhão entre os paroquianos com suas famílias, através da realização de encontros de confraternização, vivência, partilha e espiritualidade, fomentando a consciência de que a Paróquia é uma grande e única família.

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“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”12. A vida é dom de Deus e é nossa missão o

serviço à vida plena. As condições de vida que contradizem o projeto do Pai desafiam os discípulos missionários que se angustiam diante de todas as formas de ameaças à vida. Por meio da promoção da cultura da vida, os cristãos testemunham sua fé Naquele que veio dar a vida em resgate de todos.

Contemplando os diversos rostos sofredores, o discípulo missionário vê o rosto de Cristo. Seu amor pelo Crucificado o leva a reconhecê-Lo nas situações de morte e a não as aceitar. Ele não se cala diante da vida impedida de nascer, sem alimentação, casa, trabalho, educação, saúde, lazer, liberdade, esperança e fé. A caridade é expressão da própria essência da Igreja. Daí a opção preferencial pelos pobres, implícita na fé cristológica, Naquele que se fez pobre para nos enriquecer com sua pobreza13. Ela deve atravessar todas as

estruturas e prioridades pastorais da Igreja.

Precisamos contribuir para superar a miséria e a exclusão e não podemos limitar a solidariedade à doação. A evangélica opção pelos pobres implica convívio, relacionamento fraterno, atenção, escuta, acompanhamento nas dificuldades, na constante luta para que a mudança de sua situação e a transformação social aconteçam. Os pobres são sujeitos da evangelização e da promoção humana e estão no centro da vida da Igreja.

É importante a atuação política. Por isso, os leigos devem participar na construção de um mundo mais justo, fraterno e solidário. Para que isso seja possível, é urgente a formação e o apoio aos leigos, para que atuem iluminados pela Doutrina Social da Igreja. Também é importante avançar na consciência ecológica. Não somos meramente beneficiários, mas guardiões das outras criaturas. Temos uma grande responsabilidade a respeito da criação, e a Igreja deve defender esse valor na esfera pública.

Metas pastorais assumidas a partir da 5ª URGÊNCIA

9ª META

Incentivar a família para que se torne aquilo que é: Casa de

Comunhão

Motivar um olhar mais atencioso para as famílias. A família é a base, o esteio, o sustento de uma sociedade mais justa e fraterna. Ela, como primeira escola da fé cristã, é também escola de comunhão, lugar para a iniciação à vida cristã, onde os pais são os primeiros catequistas. Por ser considerada um “eixo transversal da ação pastoral”, a família precisa ser respaldada por uma pastoral familiar intensa, vigorosa e frutuosa.

10ª META

Despertar e fortalecer a missão e a vocação laical

Fortalecer a organização dos cristãos leigos e leigas para amadurecer na própria vida a sua missão e vocação.

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1 (DGAEIB – Diretrizes Gerai da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2016 - 2019) 2 6º Plano Diocesano de Evangelização (2017-2020) da Diocese de Campo Limpo.

3 6º Plano Diocesano de Evangelização (2017-2020) da Diocese de Campo Limpo – Parte III, pg 34. 4 Mc 16,15.

5 At 16,32ss.

6 Catequese de inspiração catecumenal: eis um termo muito amplo. Resumidamente, podemos afirmar

que tal catequese deve ser progressiva, com a intenção de fazer discípulos de Jesus e não apenas transmitir conhecimento doutrinário (lembrando que ser discípulo também é conhecer a doutrina católica, mas não se resume a isso).

7 Mistagogia: conduzir à experiência do relacionamento com Deus no seu mistério. Nossas comunidades

católicas precisam oferecer ao povo oportunidades celebrativas e formativas que conduzam os fiéis ao mistério de Deus. Essa condução é mediada pelo Espírito Santo, que é o Divino Mistagogo.

8 2Tm 3,16. 9 1Pd 2,9

10 Cf. Papa São João Paulo II, discurso de 30/05/1998; EG 234–237. 11 Cf. Jo 17,21

12 Jo 10,10 13 Cf. 2Cor 8,9

(10)

Queridos irmãos e irmãs, nossa Paróquia (Forania) reúne-se, mais uma vez, em Assembleia, como filhos amados de Deus, sob a inspiração do Espírito Santo, para celebrarmos o dom da Fé e da alegria de vivermos como discípulos missionários do Mestre Jesus.

Fazemos parte do Corpo Místico de Cristo, em comunhão com as demais paróquias desta Igreja Particular, que é a Diocese de Campo Limpo, espalhada pela zona sul da capital paulista e mais seis municípios da Grande São Paulo: Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra e Taboão da Serra. É nesta terra de missão, direcionados pelo nosso 6º Plano Diocesano de Evangelização, que nos confirma as Diretrizes Gerais da Ação da Igreja no Brasil (CNBB – 102) como um caminho a ser percorrido em comunhão, que queremos celebrar as alegrias já alcançadas e os desafios que ainda temos pela frente, tendo como referência as metas assumidas a partir de cada urgência pastoral proposta pela Igreja do Brasil:

Igreja em Estado Permanente de Missão

1ª META

Motivar o Ministério da Acolhida

2ª META

Fortalecer a identidade missionária dos cristãos leigos

Igreja: casa da Iniciação a Vida Cristã

3ª META

Incentivar a catequese familiar

4ª META

Elaborar o Diretório Diocesano dos Sacramentos

Igreja: Casa de animação bíblica da vida e da pastoral

5ª META

Incentivar a Capacitação das Lideranças

6ª META

Incentivar a Formação Bíblica

Igreja: Comunidade de Comunidades

7ª META

Incentivar a atualização da realidade paroquial em vista da

evangelização

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Igreja a serviço da vida plena para todos

9ª META

Incentivar a família para que se torne aquilo que é: Casa de Comunhão

10ª META

Despertar e fortalecer a missão e a vocação laical

Esses ‘apelos’ apresentados e confirmados no nosso 6º Plano de Evangelização, sem dúvida, são inspirações do Espírito Santo que pede de nós, discípulos missionários, respostas concretas aos desafios advindos de nossa realidade: atendê-los é a expressão do esforço pessoal e comunitário da necessidade de conversão pessoal e pastoral conforme nos pedem os nossos pastores. Com certeza, ainda há um longo caminho a percorrer.

Diante disso, já temos um breve caminho trilhado desde o lançamento do 6º Plano, na qual damos graças a Deus. Que o bem já alcançado pelo esforço e comprometimento de nossos milhares de leigos, catequistas, agentes de pastorais, religiosos, seminaristas, diáconos e sacerdotes sejam sempre sinal da presença misericordiosa, acolhedora, samaritana em nossa realidade.

Porém, “embora esta missão nos exija entrega generosa, seria um erro considerá-la uma heroica tarefa pessoal, dado que ela é, acima de tudo, obra de Deus. Jesus é o “primeiro e o maior evangelizador”... A iniciativa pertence a Deus, “porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19), nos lembra o Papa em sua Evangelii Gaudium (n.12).

Com esta consciência e humildade entendemos ser importante fazer a memória dos avanços conquistados, para que possamos dar graças a Deus por sua ação entre nós, e para que nos sintamos encorajados a dar os passos que ainda precisam ser dados em direção de maior configuração ao projeto de vida de Jesus entre nós.

Queridos irmãos e irmãs, que esta Assembleia Paroquial nos coloque diante de Deus como comunidade de discípulos de seu filho Jesus, para que possamos descobrir, também entre nós, os frutos do Espírito Santo nestes últimos tempos. E que a certeza da presença de Deus entre nós nos fortaleça na fé e nos motive para sermos cada dia mais a “Igreja em saída, misericordiosa, missionária, acolhedora” a serviço da vida plena para todos, formando cada vez mais a pessoa, para viver em comunidade e agir na sociedade como protagonista da transformação deste mundo no verdadeiro reino de Deus, onde possamos cada vez mais sentir sua presença em meio a nós.

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1

A Partir das cinco urgências pastorais das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE – CNBB 102) o 6º Plano Diocesano de Evangelização apresenta 10 metas de trabalho como prioridade para serem vividos até 2020. Naquilo que compreende sua realidade paroquial e pastoral, como essas metas têm sido colocadas em pratica?

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2

O 6º Plano Diocesano de Evangelização tem nos ajudado a perceber que somos uma Igreja em constante conversão? Em quais aspectos melhoramos como comunidade de discípulos missionários e quais aspectos precisaram amadurecer ainda mais?

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3

Em 2019 estaremos celebrando o trigésimo aniversário de instalação da nossa Diocese, tendo como tema: “Diocese de Campo Limpo, 30 anos despertando a Fé, semeando a

Esperança, vivendo a Caridade”. Conscientes que vivemos e construímos juntos a história,

pedimos sua contribuição manifestando seus anseios para os próximos anos de trabalho pastoral e evangelizador em nossa Diocese.

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