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Resenha Do Texto Identidade e Diferenca Uma Introducao Teorica e Conceitual de Kathryn WOODWARD Teses Edvaniavaz

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Enviado por EdvaniavazEdvaniavaz, nov, nov. 2013 | 7 Páginas . 2013 | 7 Páginas (1546 Palav(1546 Palavras) | 2 Consras) | 2 Cons ultas|ultas| || ||

Resenha do texto Identidade e diferença: uma

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introdução teórica e conceitual, de Kathryn

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WOODWARD

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diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, 133p..

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(org. e trad.).

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Dados Bibliográficos: O livro identidade e diferença: a perspectiva dos

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No texto, a autora parte do problema étnico iugoslavo para tecer 

considerações sobre identidade e representação. A autora , citando Stuart Hall (1977ª), apresenta a representação como mecanismo simbólico para

classificar o mundo e nossas relações em seu interior ( dentro desse mundo). Ela coloca que a identidade é relacional,isto é , depende para existir de algo fora dela, de uma outra identidade que ela não é.A identidade se distingue pelo que ela não é, sendo marcada pela diferença.

O outro não é o que eu defino como sendo o outro, o que pensa que seja o outro é apenas uma representação que faço dele.Disso se conclui que o outro encontra-se representado embora também represente.

 A identidade e a diferença têm que ser representadas, pois é a partir da representação que adquirem sentido: “ é também por meio da representação que a identidade e a diferença se ligam ao sistema de poder. Quem tem poder  de representar tem o poder de definir e determinar identidade”.

 A autora diz que existe uma associação entre identidade da pessoa e as coisas que uma pessoa usa. Diz que a identidade é construída simbólica e socialmente. Simbolicamente a identidade pode ser percebida a partir dos valores nacionais, comida, apêlo a antecedentes históricos expressões culturais (língua,bandeira, uniforme, marca cigarro usada, raça,relações de parentesco,etc.).

 A autora coloca que a representação é o meio pelo qual o grupo cria símbolos que trazem significado e que dão sentido ás experiências humanas. Afirma que a identidade não é estática porque os grupos humanos são dinâmicos e que muitas mudanças sociais são processadas no interior de grupos sociais, e o que move o grupo social é antes de tudo sua representação de mundo (aquisição de novas identidades a partir da mudança gerada pelas

diferenças). Que as identidades não são unificadas, podendo haver 

contradições no seu interior que precisam ser negociadas (Ex: miliciano sérvio ao dizer que sérvios e croatas são iguais e ao mesmo tempo diferentes).A identidade é aquilo que distingue um grupo do outro e por isso deve refletir a dinâmica desse grupo(um grupo é o que o outro grupo não é : a diferença). No texto a autora coloca também que para compreendermos como a

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identidade funciona precisamos conceituá-la e dividi-la em suas diferentes dimensões( simbólica, social, psíquica,material).Que para compreendermos os significados envolvidos nos sistemas de representação precisamos

analisar a relação entre cultura e significado( Hall,1977).

 A autora coloca que é por meio dos significados produzidos pelas

representações que damos sentido à nossa experiência e aquilo que somos e aquilo no qual podemos nos tornar. A representação enquanto processo

cultural estabelece identidades individuais e coletivas e os sistemas

simbólicos nos quais ela se baseia fornecem possíveis respostas às questões: Quem eu sou?O que eu poderia ser? Quem eu quero ser?

 Afirma que os discursos e os sistemas de representação constroem os lugares a partir dos quais os indivíduos podem se posicionar e a partir dos quais podem falar

( ex: narrativa de telenovelas, e promoções publicitárias).

 Afirma também que a cultura molda a identidade ao dar sentido á experiência e ao tornar possível optar entre várias identidades possíveis. Que os sistemas simbólicos fornecem novas formas de se dar sentido à experiência das

divisões e desigualdades sociais e aos meios pelos quais alguns grupos são excluídos e estigmatizados.

Que as identidades são fabricadas por meio da marcação da diferença, que ocorre tanto por meio de sistemas simbólicos de representação quanto por  meio de formas de exclusão social, que a identidade depende da diferença. ”A diferença é um elemento central dos sistemas classificatórios por meio dos quais os significados são produzidos” (Woodward,2000).

Que as formas de diferença: simbólica e social, são estabelecidas nas relações sociais por meio de sistemas classificatórios( Nós e eles). Que é através da ordenação e organização das coisas de acordo com o sistema classificatório que o significado é produzido. Que os sistemas de classificação dão ordem à vida social, sendo afirmado nas falas e rituais( Durkheim,1990).  A autora coloca que cada cultura tem suas próprias e distintas formas de

classificar o mundo, e que é pela construção de sistemas classificatórios que a cultura nos propicia os meios pelos quais podemos dar sentido ao mundo

social e construir significados. Esses sistemas partilhados de significação (pelos membros de uma sociedade) são, na verdade, o que se entende por 

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“cultura”.

 A autora afirma que há duas formas diferentes de se pensar a identidade cultural: a primeira é que uma determinada comunidade procura recuperar a “verdade” sobre o seu passado como forma de reforçar e reafirmar a

identidade, e segunda ele a vê como uma questão tanto de “tornar-se” quanto de “ser”, isto é, não significa negar que a identidade tenha um passado mas reconhecer que ao reivindicá-la estamos a reconstruí-la.Hall argumenta que a identidade não deve ser fixada na rigidez da oposição binária(nós/eles,

forasteiro/outro), mas que embora seja construída pela diferença, o seu significado não é fixo, enfatizando a fluidez da identidade.

 A autora começa por referir no texto que entre os termos “identidade” e

subjetividade”se verifica uma forte sobreposição. Esta sobreposição pretende essencialmente explicitar a compreensão que temos sobre o nosso eu e sobre a concepção sobre “quem nós somos”.

Vivemos a nossa subjetividade num contexto social no qual a linguagem e a cultura dão significado à experiência que temos de nós mesmos e no qual nós adotamos uma identidade.

No texto, a autora recorre ao trabalho de Claude Levi Strauss para analisar a significação e a reprodução das relações sociais ( em Durkheim) a partir da comida ( nossa natureza), que estabelece uma identidade entre nós seres humanos ( nossa cultura), e enquanto representação simbólica pode dizer  muito sobre quem somos e sobre a cultura na qual vivemos.

 Ao discutir sobre a existência ou não de uma crise de identidade global a autora coloca que “a globalização envolve uma interação entre fatores econômicos e culturais, causando mudanças nos padrões de produção e consumo, as quais por sua vez, produzem identidades novas e globalizadas”. Que a globalização produz diferentes resultados em termos de identidade: resistência que afirma e fortalece identidades nacionais e locais, ou levar a novas posições de identidade ou distanciamento da identidade em relação à comunidade e cultura local.

Conclui que os processos migratórios provocados pelas mudanças na economia global está remodelando as sociedades e políticas ao redor do globo. Que a migração, enquanto processo característico da desigualdade,

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produz identidades plurais, que são moldadas e localizadas em diferentes lugares e por diferentes lugares, que podem ser desestabilizadas ou

desestabilizadoras ( diásporas : identidades que não têm uma pátria e que não podem ser atribuídas a uma única fonte, Paul Gilroy,1997).

 A autora coloca que as mudanças e transformações globais nas estruturas políticas e econômicas no mundo contemporâneo colocam em relevo as questões de identidade e as lutas pela afirmação e manutenção das identidades nacionais e étnicas. Que as identidades em conflito estão localizadas no cerne de mudanças sociais, políticas e econômicas. Que devemos reconhecer que a luta e a contestação no mundo atual estão concentradas na construção cultural de identidades, fenômeno que vem ocorrendo em uma variedade de lugares( Países Norte da Àfrica, ex URSS, Europa Central, Reino Unido,etc.) e contextos .

Referências

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