• Nenhum resultado encontrado

Apesar das medidas empregadas no tratamento de acidentados com Bothrops moojeni em Mato Grosso do

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Apesar das medidas empregadas no tratamento de acidentados com Bothrops moojeni em Mato Grosso do"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

Efeito da Planta Sebastiana hispida no Fígado de

Ratos Injetados com Veneno de Bothrops moojeni,

Correlacionados com Marcadores Enzimáticos e

Laser de Baixa Potencia.

Effect of Aqueous Extract from Sebastiana hispida in Liver of

Mice Injected with Bothrops moojeni

Venom, Correlated with

Enzyme Markers and Low Power Laser.

*1,2Doroty M. Dourado; 2Adriely A. P. Silva; 3Baldomero Antonio Kato da Silva; 1Ines A. Tozetti; 2Maria

Helena Fermiano; 4Jislaine Guilhermino; 2Rosemary Matias.

13URJUDPDGH3yV*UDGXDomRHP'RHQoDV,QIHFFLRVDVH3DUDVLWiULDV8)06&DPSR*UDQGH06%UDVLO

&DPSXV8QLYHUVLWiULRVQ&[3&(3&DPSR*UDQGH06%UDVLO

2Grupo de Pesquisas em Bioprospecção de Plantas com Potencial Inseticida e Medicinal e Mato Grosso do

Sul - Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP). Rua nove, n°. 305, Bairro Boa Esperança, CEP: 78.068-410 - Cuiabá-MT.

38QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR3LDXt&DPSXVGH3DUQDtED$Y6mR6HEDVWLmR&(33DUQDtED3, 40HLR$PELHQWHH6D~GH%LRGLYHUVLGDGHH$JURQHJyFLR)LRFUX]0DWR*URVVRGR6XO06%UDVLO

*Correspondência:HPDLOGRXUDGRG#XROFRPEU

Palavras chave:

(Q]LPDVKHSiWLFDVB. moojeni; Fitoterápico; Laserterapia.

Keywords:

/LYHUHQ]\PHVB. moojeni; Phytotherapeutic; Laser therapy.

Resumo

Apesar das medidas empregadas no tratamento de acidentados com Bothrops moojeni em Mato Grosso do 6XO06H[LVWHPGL¿FXOGDGHVDLQGDGHWUDWDPHQWRQDUHJLmR(VWHWUDEDOKRWHPFRPR¿QDOLGDGHDYDOLDURHIHLWR do extrato aquoso de S. hispida no fígado de ratos injetados com veneno de B. moojeni, associados a testes GHIXQomRKHSiWLFDHODVHUGHEDL[DSRWrQFLD)RUDPXWLOL]DGRVUDWRV:LVWDUGLYLGLGRVHPJUXSRVVROXomR salina (SS), veneno + extrato aquoso de S. hispida intraperitoneal (Vb ExtA Sh. i.p.), veneno + extrato aquoso via gavagem de S. híspida (Vb ExtA Sh. v.g), veneno laser de baixa potência (Vb Lbp) e veneno bruto (Vb Bm). 2VDQLPDLVIRUDPHXWDQDVLDGRVFRP=ROHWLO‹HPGRVHH[FHVVLYDRyUJmRIRL¿[DGRHPSDUDIRUPDOGHtGR VHQGRSURFHVVDGRHLQFOXtGRHPSDUD¿QDSDUDDREWHQomRGHFRUWHVKLVWROyJLFRVHSRVWHULRUPHQWHFRUDGRVFRP Hematoxilina-Eosina (HE), Tricrômico de Mason (TM) e Reação do Reativo de Schiff (PAS). Os danos causados pelo veneno bruto de B. moojeni foram avaliados através de análises histológicas do tecido e o sangue foi FROHWDGR SDUD DYDOLDomR HQ]LPiWLFD HP IXQomR GR WHPSR SyVHQYHQHQDPHQWR H HP IXQomR GRV WUDWDPHQWRV Histologicamente os grupos tratados com extrato aquoso de S. hispida mostraram melhora no tecido lesado pelo YHQHQRSRUpPRJUXSRWUDWDGRFRPODVHUPRVWURXDomRPDLVSURPLVVRUDHPUHODomRDRVQtYHLVHQ]LPiWLFRVTXH IRUDPPDLVVLJQL¿FDWLYRV

(2)

Abstract

Despite the measures employed in the treatment of injured with Bothrops moojeniLQ06WKHUHDUHVWLOOGLI¿FXOWLHV of treatment in the region. This work aims to assess the effect of laser therapy and aqueous extract of S. hispida and in liver of rats injected with venom of B. moojeni, associated with liver function tests. Wistar rats were used 60, divided into 5 groups: saline solution (SS), poison + aqueous extract of S. hispida intraperitoneal (i.p. sh. ExtA Vb), poison + aqueous extract via force-feeding of S. híspida (Vb ExtA sh. v. g), low power laser SRLVRQ 9E/ES DQGFUXGHYHQRP 9E%P 7KHDQLPDOVZHUHHXWKDQL]HGZLWK=ROHWLO‹LQRYHUGRVHWKHRUJDQ ZDV ¿[HG DW  SDUDIRUPDOGHK\GH EHLQJ SURFHVVHG DQG LQFOXGHG LQ ZD[ IRU KLVWRORJLFDO DQG VXEVHTXHQWO\ VWDLQHGZLWK+HPDWR[\OLQ(RVLQ0DVVRQ¶V7ULFKURPHDQGUHDFWLRQRIWKH6FKLII5HDFWLYH7KHGDPDJHFDXVHG by the crude venom of B. moojeni was assessed by histological analysis of tissue and blood was collected for HQ]\PHHYDOXDWLRQWLPHSRVWSRLVRQLQJDQGGHSHQGLQJRQWKHWUHDWPHQWV+LVWRORJLFDOO\WKHJURXSVWUHDWHGZLWK aqueous extract of S. hispidaVKRZHGLPSURYHPHQWLQLQMXUHGWLVVXHE\SRLVRQEXWFDWDO\]HGWKHODVHUWKHUDS\ ZDVPRUHVLJQL¿FDQW

Introdução

Os acidentes provocados por serpentes peçonhentas VmR VLJQL¿FDWLYRV SUREOHPDV GH VD~GH S~EOLFD SULQ-cipalmente em países tropicais, devido a freqüência com que ocorrem e pela mortalidade que ocasionam (Pinho e Pereira, 2001).

$OHWDOLGDGHGHXPDSHoRQKDGHSHQGHGHDo}HVPXO-tifatoriais dos componentes da peçonha e depende da ação combinada das toxinas botrópicas (Braud, Bom e Wisner, 2000). Os acidentes ofídicos provocados SRUVHUSHQWHVGRJrQHUR%RWKURSVGRTXDOID]HPSDU-tes as espécies popularmente conhecidas como jara-UDFDVVmRRPDLVIUHTXrQWHVFRPGRVFDVRV (Barraviera e Ferreira, 2005).

A peçonha de serpentes da família Viperidae pos-VXHPXPDSRWHQWHDomRLQÀDPDWyULDGHVHQFDGHDGD rapidamente após inoculação do veneno, afetando drasticamente o tecido muscular, vasos sangüíneos HSHOH *XWLHUUH]H/RPRQWH 2YHQHQRERWUy- SLFRpFRQVWLWXtGRGHXPDPLVWXUDFRPSOH[DGHHQ]L-mas, íons metálicos, lipídeos proteínas e peptídeos TXHVmRUHVSRQViYHLVSHODVDo}HVORFDLVHVLVWrPLFDV *XWLpUUH]H/RPRQWH $DWLYLGDGHKHPRUUiJLFD da peçonha de viperídeos é atribuída, principalmente j DWXDomR GH PHWDORSURWHLQDVHV HQ]LPDV SURWHROtWL-FDVFRPDWLYLGDGHGHSHQGHQWHGRtRQ]LQFR 5RFKDH Furtado, 2007).

2 ItJDGR FRPR yUJmR UHVSRQViYHO SRU PHWDEROL]DU todos os compostos xenobióticos do organismo pode

ser afetado acentuadamente quando o indivíduo é picado por uma serpente peçonhenta, provocan-do assim uma desordem metabólica considerável. 8PD IRUPD GH DYDOLDU R GDQR KHSiWLFR p SRU PHLR GHWHVWHVGHIXQomRKHSiWLFD$VHQ]LPDVTXHLGHQ-WL¿FDP GDQR KHSiWLFR VmR$ODQLQDDPLQRWUDVIHUDVH (ALT), Aspartato-aminotrasferase (AST) e a Fosfata-se Alcalina (FA) pode indicar processo de colestaFosfata-se (Schaffner e Schaffner, 1969). A elevação dos níveis VpULFRHQ]LPiWLFRV SRGH VHU GHFRUUHQWH GD UXSWX-ra dos hepatócitos, resultantes de necrose, ou das DOWHUDo}HV QD SHUPHDELOLGDGH GD PHPEUDQD FHOXODU (ALT, AST e LDH) ou do processo de colestase (FA e GGT1) (Kaneko, 1989).

O uso de plantas medicinais está atribuído à cultura popular, sendo fonte primária de estudos com plantas FRPR¿WRWHUiSLFRVDVTXDLVSRGHPYLUDVHUEHQp¿FDV ao ser humano tornando-se princípio ativo de fárma-cos. Contudo, uma forma de diminuir os danos que o veneno de Bothrops moojeni provoca nos acidenta-dos está o uso de plantas medicinais antiofídicas que são usadas por comunidades que não têm acesso a VRURWHUDSLD$ÀRUDEUDVLOHLUDSRVVXLXPDDPSODYDULH-dade de plantas medicinais com potencial antiofídico, DV TXDLV WrP VLGR SRXFR HVWXGDGDV FLHQWL¿FDPHQWH Entre as espécies que podem ser empregadas com HVWH¿PHVWiDSODQWDSebastiana hispida que é uma SODQWDSLRQHLUDHQFRQWUDGDHPYiULDVUHJL}HVGR3DQ-tanal (Pott e Pott, 1994). A planta S. hispida apresenta PHWDEyOLFRVVHFXQGiULRVTXHVmRGHPXLWDLPSRUWkQ- FLDSDUDHVWXGRV¿WRWHUiSLFRVWDLVFRPRWULWHUSHQyL-GHV ÀDYRQyLFLDSDUDHVWXGRV¿WRWHUiSLFRVWDLVFRPRWULWHUSHQyL-GHV WDQLQRV H VDSRQLQDV +RQGD HW DO

(3)

1990). Essa espécie vegetal é considerada invasora GDVVXEUHJL}HVGRSDQWDQDOGD1KHF{ODQGLD 7RPDV Tomas e Rodrigues, 2010) e em períodos mais se-FRVKiXPDXPHQWRHPVXDDEXQGkQFLD3HUWHQFHD família Euphorbiaceae que compreende cerca de 290 gêneros e 7.500 espécies aproximadamente, distribu- tGDVHPUHJL}HVWURSLFDLVHLQFOXLPXLWDVSODQWDVXWLOL-]DGDVPHGLFLQDOPHQWH -RO\ 

3RU RXWUR ODGR D XWLOL]DomR GR ODVHU RSHUDQGR HP baixa potência é estudada desde os anos sessenta, H YiULRV WUDEDOKRV WrP VLGR UHDOL]DGRV SDUD VH YH-UL¿FDU H HOXFLGDU RV HIHLWRV GHVVD UDGLDomR VREUH RV tecidos, principalmente, como um método alternativo complementar em acidentados (Dourado et al., 2003; Dourado et al., 2007; Dourado et al., 2011). A radia-ção do laser apresenta efeitos primários (bioquímico, bioelétrico e bioenergético), que atuam em nível ce-lular promovendo aumento do metabolismo, podendo aumentar a proliferação, maturação e locomoção de ¿EUREODVWRVHOLQIyFLWRVLQWHQVL¿FDUDUHDEVRUomRGH¿-brina, aumentar a quantidade de tecido de granulação H GLPLQXLU D OLEHUDomR GH PHGLDGRUHV LQÀDPDWyULRV DFHOHUDQGR DVVLP R SURFHVVR GH FLFDWUL]DomR $UUX-da et al., 2007; Felice et al., 2009). A diferença entre os vários tipos de lasers é dada pelo comprimento de onda, quanto menor o comprimento de onda, maior sua ação e poder de penetração podendo ser contí-nuos ou pulsáteis (Dallan e Oliveira, 2000).

Material e Métodos

Extrato Aquoso

A amostra de S. hispida (Euphorbiaceae) foi coleta-GDQDID]HQGD6DQWD(PtOLDORFDOL]DGDQR3DQWDQDO GR5LR1HJUR06HWUDQVSRUWDGDSDUDRODERUDWyULR GH 3URGXWRV 1DWXUDLV GD 8QLYHUVLGDGH$QKDQJXHUD-8QLGHUS8PDDPRVWUDGRYHJHWDOIRLXWLOL]DGDSDUD preparação da exsicata e registro no herbário. As fo-lhas frescas, foram limpas, pesadas e submetidas a secagem em estufa circuladora de ar forçado, após esses procedimentos as amostras foram pesadas no-vamente. As folhas foram particionadas em blocos de 4 folhas e trituradas separadamente, em seqüência DUPD]HQDGDV HP IUDVFR GH SROLHWLOHQR KHUPHWLFD-mente fechado de 100mL. O extrato foi preparado a partir de uma partição do extrato metanólico da mes-ma. A metodologia para preparação do extrato utili-]DGD QHVWH H[SHULPHQWR IRL HVWDEHOHFLGD D SDUWLU GH dados obtidos junto à comunidade local que aponta o uso diário recomendado para um homem de 70 kg, que corresponde à ingestão diária de até 1000 mL da solução preparada a partir de 4 folhas secas de S.

hispida (Euphorbiaceae). O extrato foi mantido

envol-to em papel alumínio para evitar possível oxidação e sob refrigeração de 8ºC, inibindo assim a presença de fungos.

Veneno

O veneno bruto foi extraído de serpentes Bothrops

moojeni e, após, foi seco em dessecador a 20ºC no

momento de uso foi diluído em 50µl solução salina 1D&O  PJNJ 

Animais

)RUDPXWLOL]DGRVUDWRV Rattus albinus novergicus) da linhagem Wistar, machos, adultos, pesando aproxi-madamente 200-300 g (n=4). Os animais foram man-tidos em gaiolas plásticas e alimentados com ração e água ad libitumHPFRQGLo}HVDPELHQWDLVDSURSULD-das. Este trabalho foi aprovado pela Comissão de Éti-FDQR8VRGH$QLPDLV&(8$81,&$03FRPSDUHFHU nº 2557-1.

Laser

)RLXWLOL]DGRR/DVHUGDPDUFD'0&ŠPRGHOR3KRWRQ /DVHU,,, HTXLSDPHQWRV/7'$6mR&DUORV±63%UD-sil), diodo que é um semicondutor com meio ativo de InGaAIP (laser vermelho) com potência de 100mW, área do feixe de 0,028cm2, e comprimento de onda GHȜQPPHLRDWLYRGH)RVIHWR,QGLR*iOLR$OXPt-QLR ,Q*D$O3 FRPGHQVLGDGHGHHQHUJLDGHMRXOHV cm2 e tempo de 40 segundos. Logo após a injeção GRYHQHQREUXWR ȝJP/ RP~VFXORJDVWURFQrPLR IRLLUUDGLDGRXPDYH]DRGLDFRPGRVDJHPHPMRXOHV SRUFHQWtPHWURTXDGUDGR -FPð QRVSHUtRGRVHVWLSX-ODGRVFRQVHFXWLYRVFRPDSULPHLUDDSOLFDomRUHDOL]DGD logo após a injeção do veneno de B. moojeni. Para as VHVV}HVGHLUUDGLDomRRUDWRIRLDFRQGLFLRQDGRGHQWUR de um tubo de plástico com uma abertura na região VXSHULRU SHUPLWLQGR VXD LPRELOL]DomR H SRVLFLRQDGR SDUD UHFHEHU DV VHVV}HV GH LUUDGLDomR FRQIHULQGR PDQLSXODomRVHJXUDHDLQFLGrQFLDGRIHL[HGHOX]SHU-pendicularmente sobre a área afetada pelo veneno. O aparelho foi colocado aproximadamente a 1 cm de GLVWkQFLDGRIHULPHQWRVHQGRRPHVPRSURFHGLPHQ-to para GLVWkQFLDGRIHULPHQWRVHQGRRPHVPRSURFHGLPHQ-todos os animais irradiados, com irradiação controlada automaticamente pelo aparelho. O laser IRLDSOLFDGRGLUHWDPHQWHQDSHOHWULFRWRPL]DGDGRODGR direito da saliência média do músculo gastrocnêmio. 2kQJXORGDLQFLGrQFLDGRVUDLRVODVHUIRLPDQWLGRSHU-pendicular (90º) sobre a superfície de irradiação. Foi irradiado em 3 pontos (4J) por 40 segundos.

Grupos

Os animais foram divididos em 5 grupos (n=4) por pe-ríodo determinado. Grupo SS: injetado com solução VDOLQDHVWpULO P/JGHSHVRFRUSRUDO  *UXSR9E%P ȝJPO PJNJ LQMHWDGRFRPVR-lução de veneno bruto de B. moojeni; Grupo Vb ExTA Sh. v.g.: injetado com veneno bruto e tratado de ime-diato com o extrato aquoso das folhas de S. híspida, diariamente via gavagem; Grupo Vb ExTA Sh. i.p.:

(4)

in-jetado com veneno bruto e tratado de imediato com o extrato aquoso das folhas de S. híspida, diariamente via intraperitoneal na dosagem de 1ml por indivíduo; Grupo Vb Lbp: injetado com veneno bruto e tratado com laser por 40 segundos em 3 pontos (4J).

Os tempos para a eutanásia dos animais foram 3h, 3 e 7dias. A via de inoculação do veneno foi intra-muscular (i.m.) no músculo gastrocnêmico direito, enquanto que da solução salina foi intraperitoneal e do extrato aquoso da planta foi por duas vias: via ga-vage e intraperitoneal na dosagem de 1 ml para cada indivíduo e o laser foi irradiado no músculo gastroc-nêmico direito. O peso e o consumo de ração foram PHGLGRVDFDGDGRLVGLDVSDUDYHUL¿FDUVHRVDQLPDLV estavam se hidratando e alimentando.

Estudos morfológicos

Ao termino dos períodos de 3h, 3 e 7dias os ratos fo- UDPHXWDQDVLDGRVFRP=ROHWLO‹ LS HPGRVHH[FHV-siva na concentração referente ao peso do animal, ou VHMDDFDGD JPO $SyVDLQGXomRDQHVWpVLFD UHDOL]RXVHXPDLQFLVmRQDUHJLmRYHQWUDOGRDQLPDO ocasionando a exposição da estrutura interna do mes-mo sendo feita a coleta de sangue por punção cardía-ca. Com auxílio de tesoura curta o fígado foi retirado, pesado e medido e imerso em solução de paraformal-GHLGRDEDVHGHWDPSmRIRVIDWRGHVyGLR0S+ SRUKRUDVSURFHVVDGRVLQFOXtGRVHPSDUD¿QD cortados em micrótomo rotativo com aproximadamen-WHȝPGHHVSHVVXUD

Os cortes histológicos do fígado foram corados atra-vés Hematoxilina e Eosina (HE), Reação do Reativo de Schiff (PAS) e Tricômico de Mason (TM), para pos-WHULRUOHLWXUDGHOkPLQDVDWUDYpVGHPLFURVFRSLDFRP o auxilio do programa Imagelab 3000.

Estudos Enzimáticos

Para determinar os níveis séricos de AST, ALT e FA dos grupos SS, Vb Bm., Vb ExtA Sh. v.g., Vb ExtA Sh. i.p. e Vb Lbp amostras de sangue foram coletadas por punção cardíaca diretamente em tubos com heparina. Imediatamente depois de coletadas as amostras de VDQJXHIRUDPFHQWULIXJDGDV USPPLQ SDUDD separação do soro. A determinação dos níveis de AST, $/7H)$QRVDQJXHIRUDPUHDOL]DGDVSRUPHLRGHXP procedimento Cinética-Colorimétrico. Para isso foi utili-]DGRXP³NLW´*ROG$QDOLVD'LDJQyVWLFDFXMRVUHVXOWDGRV IRUDPH[SUHVVRVHPXQLGDGHVSRUOLWUR 8/ VHJXLQGR DVHVSHFL¿FDo}HVHVWLSXODGDVSHORIDEULFDQWH2HTXLSD-PHQWRXWLOL]DGRSDUDDVDQDOLVHVIRLRHVSHFWURIRW{PHWUR

Análise estatística

As medidas das variáveis foram expressas em mé-dia ± desvio padrão. Os dados foram expostos de

PRGRDVHFRPSDUDUDVDOWHUDo}HVHQ]LPiWLFDV3DUD FRPSDUDomR HQWUH RV JUXSRV IRL XWLOL]DGD D $QiOLVH GH 9DULkQFLD $129$  FRP post hoc test de Tukey. &RQVLGHUDUDPVHFRPRVLJQL¿FDQWHVDVFRPSDUDo}HV FRPS”

Resultados e Discussão

Análise Histológica

O grupo solução salina não apresentou danos em VXDHVWUXWXUDFRPRPRVWUDD¿JXUD2VKHSDWyFLWRV estavam com o núcleo evidente e com o citoplasma conservado. E o colágeno ao redor dos vasos com aspecto normal.

Figura 1: Imagens em microscopia de luz do grupo solução salina. (A) hepatócitos preservados (setas)

KRUDV +([% GLDV SRXFRDF~PXORGHJOLFR-JrQLRQRVKHSDWyFLWRV3$6[& GLDV FROiJHQR DR UHGRU GRV YDVRV EHP SUHVHUYDGRV VHWDV D]XLV  70[

No grupo veneno os danos ao órgão estavam bem evidentes como degeneração hepatocelular com vá-rios hepatócitos comprometidos e muitos pontos de LQÀDPDomR OLQIRFLWiULD H KHSDWyFLWRV YDFXROL]DGRV (Figura 2A). A arquitetura do fígado apresentava-se GHVRUJDQL]DGD FRP DXPHQWR GH JOLFRJrQLR QRV KH-SDWyFLWRV ¿JXUD %  H DV ¿EUDV FROiJHQDV DR UHGRU GRVYDVRVHUDP¿QDVHHVFDVVDV ¿JXUD& 

Figura 2: Imagem em microscopia de luz do

gru-po veneno. $  KRUDV KHSDWyFLWRVYDFXROL]DGRVH

FpOXODVHPFDULyOLVH VHWDV HLQÀDPDomRIRFDO ,Q)  +([%  GLDV DXPHQWRGHJOLFRJrQLRQRVKH-SDWyFLWRV VHWDV 3$6[&  GLDV YHUL¿FDVHR WHFLGRGHUHYHVWLPHQWRGR¿JDGR 70[

No grupo tratado com Extrato Aquoso de S. hispida via intraperitoneal observou-se que no período de 3 horas o órgão apresentou alguns danos, que esta-YDPPDLVDFHQWXDGRVDRVGLDVHDPHQL]DGRVDRV GLDV ¿JXUD 

(5)

Figura 3: Imagem em microscopia de luz grupo tratado com S. hispida. (A) (3 horas) celulas de

Ku-ppfer evidentes (setas). B) (3 dias) área com dege-QHUDomR FLWRSODVPiWLFD FRP KHSDWyFLWRV YDFXROL]D-dos. C) (7 dias) orgão com hepatócitos preservaYDFXROL]D-dos. +(['  KRUDV GHSRVLomRSURWHLQiFHD (  (3 dias) degeneração citoplasmática, centro lobular PAS positivo.F) (7 dias) hepatócitos acumulo de gli-FRJrQLR VHWDV  3$6[ *   KRUDV  ,Q¿OWUDomR linfocitária (seta). H) (3 dias) camada delgada de te-cido conjuntivo entorno dos vasos (setas). I) (7 dias) ¿EUDVFROiJHQDVPDLVHVSHVVDVDRUHGRUGRVYDVRV VHWDV 70[

O grupo tratado com extrato aquoso de S. hispida via gavagem (v.g) observou-se em 3 horas, processo in-ÀDPDWyULROLQIRFLWiULRIRFDO ,Q) OHVmRGRHQGRWpOLRH aos 3 dias, algumas células estavam em degenera-ção, em 3 horas e 3 dias ocorreu uma pronunciada DFXPXODomRGHJOLFRJrQLRQRVKHSDWyFLWRV ¿JXUD' H ( $RV  GLDV REVHUYRXVH SRXFDV DOWHUDo}HV QR yUJmR ¿JXUD 

Figura 4: Imagem em microscopia de luz grupo

tratado com S. hispida.

 $  KRUDV LQÀDPDomROLQ-focitário focal (InF). B) (3 dias) arquitetura do fígado aparentemente normal, com alguns hepátocitos em GHJHQHUDomR FLWRSODVPiWLFD KHSDWyFLWRV YDFXROL]D-dos) (setas). C) (7 dias) hepatócitos com o núcleo e citoplasma bem preservados, sem anormalida-GHV +([ (P  KRUDV '  GLDV (  H  GLDV (F) Acúmulo de glicogênio nos hepatócitos (setas). 3$6[*  KRUDV OHVmRGRHQGRWpOLRHWHFLGR conjuntivo em volta dos vasos com pouco colágeno VHWDV (PGLDV + HGLDV , ¿EUDVFROiJHQDV URPSLGDV 70[

No grupo tratado com o laser os danos estavam acen-tuados em todos os períodos do experimento com acentuada congestão vascular entre os hepatócitos ¿JXUD$ GHSRVLomRSURWHLFDQRVYDVRVHGHJHQHUD- omRGRVKHSDWyFLWRV ¿JXUD% LQÀDPDomRQRHVSD-oRGH'LVVH ¿JXUD& GHSRVLomRGHJOLFRJrQLRQRV KHSDWyFLWRV ¿JXUD'( ¿EUDVFROiJHQDVQRVYDVRV HVWDYDPSUHVHUYDGDV ¿JXUD*+, 

Figura 5: Imagem em microscopia de luz grupo tratado com laser InGaAlP. A) (3 horas) acentuada

congestão vascular (círculo). B) (3 dias) hepatócitos YDFXROL]DGRV VHWDV HGHSRVLomRSURWHLQiFHD &  (7 dias) o órgão apresenta uma melhora no arranjo HVWUXWXUDO+([KRUDV ' GLDV ( SRGHPRV notar um aumento de glicogênio no órgão. Em F (7 GLDV KiXPGHFUpFLPRGHVVHJOLFRJrQLR3$6[ Em 3 horas (G), 3 dias (H) e em 7 dias (I) preser-YDomRGDV¿EUDVFROiJHQDVQRVYDVRV VHWDVD]XLV  70[

(6)

Neste trabalho, observou-se no grupo controle (SS) que o órgão apresentava arquitetura bem preservada e células em seu padrão de normalidade em todos os SHUtRGRVGRH[SHULPHQWR ¿JXUD$%H& 1RJUXSR veneno o órgão estava muito lesionado, com muitos hepatócitos em cariólise, degeneração citoplasmáti-ca, excesso de glicogênio e a arquitetura do fígado HVWDYDGHVRUJDQL]DGD ¿JXUD$%H& 

Entretanto nos grupos tratados com extrato aquoso esses danos foram moderados. No decorrer dos ex-perimentos no período de 3 dias podemos notar uma melhora na arquitetura do órgão comparando-se ao grupo veneno. No período de 3 horas mesmo com o uso de extrato aquoso de S. hispida via intraperitoneal RXYLDJDYDJHPRyUJmRDSUHVHQWRXDOJXQVGDQRV ¿-gura 3A, D e G; FiRXYLDJDYDJHPRyUJmRDSUHVHQWRXDOJXQVGDQRV ¿-gura 4A, D e G). Aos 3 dias de expe-rimento os danos eram menos evidentes e o arranjo estrutural do órgão estava se aproximando da norma- OLGDGH ¿JXUDVH%(H+ $RVpWLPRGLDGRH[SH-rimento a toxicidade do veneno era menos agressivo e dessa forma o órgão apresentou hepatócitos mais preservados (Figura 3 e 4C, F e I).

No grupo tratado com laser os danos no tecido hepá-tico estavam presentes em todos os períodos do ex-perimento, porém o colágeno dos vasos estava mos-WURXVHSUHVHUYDGRHPWRGRVRVSHUtRGRV ¿JXUD 

Análise enzimática

Para à análise estatística os dados foram avaliados através do teste ANOVA, com post hoc test de Tukey.

Figura 6: Níveis séricos para a enzima Asparta-to Aminotransferase (AST) entre os grupos. SS:

grupo salina (controle); Vb: grupo veneno; ExtShi.p.: grupo tratado com extrato aquoso de S. hispida via intraperitoneal; ExtShv.g.: grupo tratado com extrato aquoso S. hispida via gavagem; VL: grupo laser

Figura 7: Níveis séricos para a enzima Alanina Aminotrasferase (ALT) entre os grupos. SS: grupo

salina (controle); Vb: grupo veneno; ExtShi.p.: grupo tratado com extrato aquoso de S. hispida via intrape-ritoneal; ExtShv.g.: grupo tratado com extrato aquoso

S. hispida via gavagem; VL: grupo laser

Figura 8: Níveis séricos para a enzima Fosfatase Al-calina (FA) entre grupos. SS: grupo salina (controle);

Vb: grupo veneno; ExtShi.p.: grupo tratado com extrato aquoso de S. hispida via intraperitoneal; ExtShv.g.: gru-po tratado com extrato aquoso S. hispida via gavagem; VL: grupo laser

1DDQiOLVHLQWUDJUXSRVGDHQ]LPD$67KRXYHGLIH-UHQoDVLJQL¿FDWLYDHQWUHRVSHUtRGRVGHK[GLDV (p<0,01) e nos períodos de 3h x 7dias (p<0,001) no grupo tratado com laser e na análise intergrupos não houve diferença estatística em relação a essa HQ]LPD ¿JXUD 

+RXYH GLIHUHQoD VLJQL¿FDWLYD GD HQ]LPD $/7 HQWUH os períodos de 3h x 3 dias (p< 0,01) e 3h x 7dias (p<0,001) no grupo tratado com laser na análise in-tragrupos, na análise intergrupos houve diferença VLJQL¿FDWLYDQRSHUtRGRGHGLDVHQWUHRJUXSRYHQH-no e grupo tratado com extrato aquoso via gavagem (p<0,05), e no período de 7 dias entre o grupo vene-no e os grupos tratados com extrato aquoso (as duas YLDV HODVHU S  ¿JXUD 

(7)

$ HQ]LPD )$ DSUHVHQWRX GLIHUHQoD VLJQL¿FDWLYD QD análise intragrupos entre no grupo veneno entre os períodos de 3h x 3dias (p<0,05) e no período de 3h x 7dias (p<0,05), porém na análise intergrupos não KRXYHGLIHUHQoDHVWDWtVWLFD ¿JXUD 

Os acidentes ofídicos constituem um sério problema PpGLFRVRFLDOHHFRQ{PLFRQR%UDVLOHGHVVHV são causados por espécies do gênero Bothrops (Fa-rias, 1999). O veneno botrópico é constituído por uma FRPSOH[D PLVWXUD GH HQ]LPDV WR[LQDV H SHSWtGHRV TXH SURGX] XP TXDGUR SDWR¿VLROyJLFR FDUDFWHUL]DGR SRU DOWHUDo}HV ORFDLV LQÀDPDomR HGHPD IRUPDomR GH YHVtFXODV QHFURVH H LQWHQVD GRU  H DOWHUDo}HV sistêmicas (hemorragia, choque hipovolêmico e de-sordens da coagulação), que podem levar a falência renal aguda (British Herbal Pharmacopoeia, 1996; Magalhães, 2001).

O fígado é um órgão de choque e simultaneamente da resposta tóxica e do trauma agudo. Em vista disso, é possível especular que o fígado nos acidentes ofídi-cos deve se comportar como um órgão que responde DRWUDXPDGHPDQHLUDLQHVSHFt¿FD %DUUDYLHUDHWDO 1995; Fonseca e Barraviera, 2003).

Os danos encontrados nesse trabalho corroboram com a literatura e ocorrem devido ao efeito sistêmi-co das toxinas botrópicas presentes em venenos de serpentes da família Viparidae em função da ação in-ÀDPDWyULDSRWHQWHGHVHQFDGHDGDUDSLGDPHQWHDSyV RHQYHQHQDPHQWR *XWLHUUH]/RPRQWH SURYR-FDQGRDOWHUDo}HVKLVWRSDWROyJLFDV %HQYHQXWL  Vários estudos relacionados às proteínas presentes no veneno do gênero BothropsD¿UPDPTXHDVPH-taloproteinases e as fosfolipases A2 são as responsá-veis pelo rápido aparecimento da hemorragia no local da picada e intensa mionecrose (Lucena, Mendes e Homsi-Brandeburgo, 2009; Cavalcante et al., 2007). O uso empírico de plantas como tratamento para enfermidades têm fornecido subsídios para estudos de plantas com potencial anti-ofídico. Estudos ante-riores constataram que plantas ricas em triterpenos HÀDYRQyLGHVDWXDPFRPRDJHQWHVWHUDSrXWLFRVFRP IXQomR DQWLLQÀDPDWyULD DQWLR[LGDQWH H SURWHWRUD GR sistema vascular (Conolly e Hill, 2002; Heim, Taglia-ferro e Bobilya, 2002) esses compostos estão pre-sentes na planta S. hispida. No estudo dos efeitos de uma pomada a base de Stryphnodendron adstringens (barbatimão) em camundongos houve diminuição do processo hemorrágico e miotóxico, com grande neu-WUDOL]DomR GRV HIHLWRV ORFDLV GR YHQHQR GH Bothrops

pauloensis (Lucena, Mendes e Homsi-Brandeburgo,

 2HVWXGRUHDOL]DGRFRPAgaricus Blazei Murril FRPR¿WRWHUiSLFRDQWLRItGLFRDSRQWRXUHVXOWDGRVSR-VLWLYRVHPUHODomRDRVyELWRVTXHIRUDPUHGX]LGRVQR grupo experimental e ressalta sobre os aumentos sé-

ULFRVGDVHQ]LPDV$67H$/7QRHQYHQHQDPHQWRER-WUySLFRRQGH$EOD]HLSRVVXLDomRLQLELWyULDGHOHVmR KHSiWLFD )HUUHLUD0HORH'DQWDV±%DUURV  2XWUR HVWXGR UHDOL]DGR FRP D DGPLQLVWUDomR GH H[-trato etanólico e aquoso do caule de L. reticulata de-PRQVWURXDWLYLGDGHKHSDWRSURWHWRUDVLJQL¿FDWLYDRTXH era comparável com a silimarina droga padrão, sen-do o efeito mais pronunciasen-do com o extrato etanólico 1HPD$JDUZDO.DVKDZ $VLQYHVWLJDo}HVTXD-OLWDWLYDV¿WRTXtPLFRVFRPRH[WUDWRHWDQyOLFRGHL.

re-ticulata também apresentaram resultado positivo para

ÀDYRQyLGHV FRUUHODFLRQDGR FRP SURSULHGDGHV DQWLR[L-dantes (Hesham; Shgeru, 2002) e foi encontrado para ser útil no tratamento de danos no fígado, visto que L.

reticulataWHPDWLYLGDGHKHSDWRSURWHFWRUDVLJQL¿FDWLYD

A ação tóxica sobre os hepatócitos manifesta-se por DOWHUDo}HVGDVHQ]LPDVKHSiWLFDVFRPRDODQLQDDPL-notransferase e a aspartado amiDOWHUDo}HVGDVHQ]LPDVKHSiWLFDVFRPRDODQLQDDPL-notransferase (Moha-med et al., 1981). O efeito sistêmico do veneno permi-te que a sua toxicidade chegue ao fígado, provocando danos estruturais como rompimento de hepatócitos, QHFURVH H FRPSURPHWLPHQWR GDV IXQo}HV GR yUJmR esses danos foram encontrados neste estudo. $V OHV}HV GR ItJDGR DVVRFLDGDV D DJHQWHV TXtPLFRV DEUDQJHP GHVGH DOWHUDo}HV ELRTXtPLFDV DWp OHV}HV PRUIROyJLFDVFRPGDQRVPXLWDVYH]HVLUUHYHUVtYHLVGR metabolismo ou da estrutura celular, o aumento do ní-YHOGDVHQ]LPDVpXPGRVPDUFDGRUHVPDLVVHQVtYHLV GHGRHQoDKHSiWLFDSURGX]LGDSRUWR[LQDV %UDVLOHLUR Filho, 2004). Os níveis séricos da AST, ALT e FA foram estudados para o envenenamento de Crotalus

duris-sus cumarensis apresentando resultados semelhantes

aos encontrados neste trabalho (Alvarado et al., 2009). A laserterapia atualmente tem sido avaliada como tratamento para acidentes ofídicos. Em um estudo do efeito do laser Arsenieto de Gálio (904 nm) no mús-culo Tibial anterior de camundongos na dose de 1,5J ou 3J, notou-se que com a dosagem de 3J houve me-lhora na regeneração muscular causada pela injeção GDFURWR[LQD *XWLpUUH] +iSRXFRVHVWXGRVHP relação ao tratamento da laserterapia em função do efeito sistêmico das serpentes do gênero Bothrops, SRUpPRVHVWXGRVUHDOL]DGRVHPIXQomRDRHIHLWRORFDO da picada têm mostrado efeitos positivos com a dimi-QXLomRGRHGHPDPLRQHFURVHHSURFHVVRLQÀDPDWyULR (Barbosa et al., 2008; Dourado et al., 2003; Dourado et al., 2007; Dourado et al., 2011; Moura, 2009). O resultado observado no grupo experimental com ODVHUREVHUYRXVHDXPHQWRDRVGLDVGDV¿EUDVFR-lágenas no fígado. Isso ocorre devido ao efeito bio-químico, bioelétrico e bioenergético do laser que in-teragem com o tecido provocando melhoras no tecido OHVDGRQDFLFDWUL]DomR $UUXGDHWDO)HOLFHHW al., 2009) e como consequência a diminuição da ação tóxica do veneno.

(8)

Conclusão

O uso da planta S. hispida apresentou resultados positivos em relação à ação do veneno no fígado, diminuindo os efeitos tóxicos no órgão no decorrer dos experimentos, apontando um efeito protetor da SODQWD(Q]LPDWLFDPHQWHHVVHVHIHLWRVQmRIRUDPRV mesmos em relação à planta, que apontou um de-créscimo nos níveis séricos, porém esses efeitos IRUDPPDLVVLJQL¿FDQWHVQRVJUXSRVWUDWDGRVFRPR laser de baixa potência.

Agradecimentos

2VDXWRUHVDJUDGHFHPDRVXSRUWH¿QDQFHLURGR&RQ- VHOKR1DFLRQDOGH'HVHQYROYLPHQWR&LHQWt¿FRH7HF-nológico (CNPq); Ministério de Ciência e Tecnologia 0&7  ,1$8 ,QVWLWXWR 1DFLRQDO GH ÈUHDV ÒPLGDV  &HQWURGH3HVTXLVDGR3DQWDQDO &33 8QLYHUVLGDGH $QKDQJXHUD±8QLGHUS

Referências

$OYDUDGR-1&ROPHQDUH]'0RJROOyQ$0iUTXH] 1+HUQiQGH]9H3pUH]0&DPELRVVpULFRV HQODVHQ]LPDVDOWDVWIDFNWRWDO\OGKLQGXFLGRVSRU veneno de Crotalus durissus cumanensis en ratones EDOEF Journal Facultad de Ciencias Veterinarias,

Universidad del Zulia, v.19, p.408-413.

$UUXGD(5%5RGULJXHV1&7DFLUR&H3DUL]RW-WR1$,QÀXrQFLDGHGLIHUHQWHVFRPSULPHQWRV de onda da Laserterapia de baixa intensidade na re-generação tendínea do rato após tenotomia. Revista

Brasileira de Fisioterapia., v.11, p.283-288.

%DUERVD $0 9LOODYHUGH $% *XLPDUmHV6RX]D / 5LEHLUR : &RJR -& H =DPXQHU 65  (IIHFW RI ORZOHYHO ODVHU WKHUDS\ LQ WKH LQÀDPPDWRU\ response induced by Bothrops jararacussu snake venom. Toxicon v.51, n.7, p.1236-1244.

Barraviera, B.; Coelho, K. Y.; Curi, P. R. e Meira, D. A. 1995- Liver dysfunction in patients bitten by Crotalus

'XULVVXVWHUUL¿FXV (Laurenti, 1768) snakes in Botucatu

6WDWH RI 6DR 3DXOR %UD]LO  Revista do Instituto de

Medicina Tropical, v. 17, n. 1, p. 63-69.

Barraviera, B. e Ferreira JR, R.S. 2005- Acidentes

ofí-dicos. In: Veronesi R.: Veronesi: tratado de

infectolo-gia. Atheneu, São Paulo.

Benvenuti, L.A. 2003- Anatomia patológica nos

acci-dentes por animais peçonhentos. In: Cardoso, J.L.C.;

França, F.O.S.; Wen, F.H.; Málaque, C.M.S.; Junior ,V.H. (Org.). Animais Peçonhentos no Brasil: Biologia,

clínica e terapêutica dos acidentes. Savier, São Paulo,

p.347-355.

Brasileiro Filho, G. 2004- Patologia Geral. 3ª Ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Braud, S.; Bom, C. e Wisner, A. 2000- A Snake venom proteins acting on hemostasis. Biochimie, v.82, p.851-859.

British Herbal Pharmacopeia. , 1996 - 4.ed., Bouther-mouth: British Herbal Medicine Association.

Cavalcante, W. L. G.; Campos, T. O.; Pai-Silva, M. O.; 3HUHLUD362OLYHLUD&=6RDUHV$0H*DOODFFL 0  1HXWUDOL]DWLRQ RI VQDNH SKRVSKROLSDVH A2 toxins by aqueous extract of Casearia sylvestris (Flacourtiaceae) in mouse neuromuscular preparation.

Journal of Ethnopharmacology, v.112, p.490 -497.

Connoly, J. D. e Hill, R. A. 2002- Triterpenoids. Natural

Products Report, v.19, p.494-513.

Dallan L. A.O. e Oliveira S.A. 2000- Cirurgia de revas-FXODUL]DomRWUDQVPLRFiUGLFDDODVHUGH&2Brazilian

Journal of Cardiovascular Surgery, v.15, p.89-104.

'RXUDGR'0)DYHUR6%DUDQDXVNDV9H&UX]-+RÀLQJ 0$  (IIHFWV RI WKH *D$V ODVHU LUUD-diation on myonecrosis caused by Bothrops moojeni snake venom. Lasers in Surgery and Medicine, v.33, S±

Dourado, D.M.; Matias, R.; Almeida, M.F.; De Paula, K.R.; Vieira, R.P.; Oliveira, L.V.F. e Carvalho, P.T.C. 2007- The effects of low-level laser on muscle dama-ge caused by Bothrops neuwiedi venom. Journal of

Venomous Animals and Toxins including Tropical Di-seases, v.14, p. 423-434.

Dourado, D.M.; Fávero, S.; Matias, R.; Carvalho, 3'(7H'D&UX]+|ÀLQJ0$/RZOHYHOODVHU therapy promotes vascular endothelial growth factor receptor-1 expression in endothelial and nonendo-thelial cells of mice gastrocnemius exposed to snake venom. Journal of Photochemistry and Photobiology, v.87, p. 418-26.

Farias, M.R. 1999- Avaliação da qualidade de maté-ULDVSULPDV YHJHWDLV ,Q 6LP}HV &02 6FKHQNHO (3*RVPDQQ*0HOOR-&30HQW]/$3HWUR-vick, P.R. (coord.). Farmacognosia - da planta ao

me-dicamento(G8QLYHUVLGDGH8)5*6(GGD8)6&

S3RUWR$OHJUH±)ORULDQySROLV

Felice, T. D.; Pinheiro, A. R.; Menchik, E. D. S.; Silva, $&'6RX]D/6&DLUHV&6$$EHO$%DUW-meyer, C.G.; Oliveira, J.G.; Assis, T.B.; Silva, L.A.; /RSHV7) )HOLSSH /$ H 3LQKHLUR$5  8WL-OL]DomRGRODVHUGHEDL[DSRWrQFLDQDFLFDWUL]DomRGH feridas. Interbio. v.3(2) p.42-52.

(9)

Ferreira, K. M.; Melo, M. M. e Dantas-Barros, A. M. 2003- Tratamento tópico de coelhos com Agaricus EOD]HL 0XUULO DSyV HQYHQHQDPHQWR ERWUySLFR H[SHUL-mental. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.13, p.77-80.

)RQVHFD0*H%DUUDYLHUD%5HDomRLQÀDPD-tória aguda no envenenamento ofídico avaliado atra-vés dos níveis séricos de proteína C reativa e muco-proteína. Revista Hispeci & Lema, v.7, p. 42-44, 2003. *XWLpUUH]-0H/RPRQWH%/RFDOWLVVXHGD-mage induced by Bothrops snake venoms: A Review.

Memórias do Instituto Butantan, v.51, p. 211-223.

*XWLpUUH] - 0 H /RPRQWH %  (IHFWRV ORFD-les en el envenenamiento ofídico en América latina, p.310-323, In: Cardoso, J. L. C.; França, F. O. S. e Wen, F. H. Animais Peçonhentos no Brasil: biologia,

clínica e terapêutica dos acidentes. Savier, São Paulo.

*XWLpUUH]506Efeito da irradiação do laser

$UVHQHWRGH*iOLR *D$VQP QDUHJHQHUDomRGH músculos esqueléticos de camundongos. Dissertação

GH 0HVWUDGR 8QLYHUVLGDGH &LGDGH 'H 6mR 3DXOR  81,&,'6mR3DXOR

Hesham R. E. e Shgeru N., 2002 - Chemistry of ELRÀDYRQRLGV Indian Journal of Pharmaceutical

Education and Research; v.36, p.191-194.

Heim, K. E.; Tagliaferro, A. R. e Bobilya, D. J. 2002- Flavonoid antioxidants: chemistry, metabolism and structure-activity relationships. Journal of Nutritional

Biochemistry, v.13, p.572- 584.

+RQGD1.*DUFH]:6*DUFH])5&RQFHL-ção, C. A. Estudo químico de plantas de Mato Grosso

GR6XO,WULDJHP¿WRTXtPLFD5HYLVWD&LHQWt¿FDH&XO-tural UFMS, v. 5, p. 37-46, 1990.

Joly, A. B. 1966- Botânica: Introdução à taxonomia

vegetal, Cia Editora Nacional, 634p. (Ciências Puras,

v.4). São Paulo.

Kaneko, J. J. 1989- Clinical biochemistry of domestic

animals. Academic, San Diego.

Lucena, M. N.; Mendes, M. M. e Homsi-Brandeburgo, M. I. 2009- Avaliação da estabilidade da pomada à base de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Convil-OH H VXD H¿FiFLD QD QHXWUDOL]DomR GRV HIHLWRV ORFDLV LQGX]LGRVSHODSHoRQKDGHBothrops pauloensis.

Hori-]RQWH&LHQWL¿FR. v.3, n.1, p.1-29.

Magalhães, P. M., 2001- O que é qualidade pós-FROKHLWDHPSODQWDVPHGLFLQDLV" Agroecologia Hoje, Botucatu, n.6, p. 22-23.

Mohamed, A. H.; Fouad, S.; El Aasar, S.; Salem, A. 0$EGHO$DO$ +DVVDQ$ =DKUDQ )$EEDV 1 1981- Effects of several snake venoms on serum and tissue transaminases, alkaline phosphatase and lacta-te dehydrogenase. Toxicon, v.19, p.605-609.

Moura, K. M. B. 2009- Ação do veneno de Bothrops

leucurus e da radiação laser 81,9$3 6mR -RVp

dos Campos.

Nema, A. K.; Abhinav, A. e Varsha, K. 2011- Hepa-toprotective activity of Leptadenia reticulata stems against carbon tetrachloride-induced hepatotoxicity in rats. Indian Journal of Pharmacology, v.43, n.3, p. 254-257.

3LQKR)03HUHLUD,'2¿GLVPRRevista da

Associação Médica Brasileira, v.47, n.1, p.24-29.

Pott, A. e Pott, V. J. 1994- Plantas do Pantanal. Co-rumbá: EMBRAPA Pantanal. 1ª Edição. Mato Grosso do Sul.

Rocha, M. M. T. e Furtado, M. de F. D. 2007- Análise das atividades biológicas dos venenos de Philodryas

olfersii (Lichtenstein) e P. patagoniensis (Girard)

(Ser-pentes, Colubridae). Revista Brasileira de Zoologia, v.24, p.410-418.

Schaffner, J. A. e Schaffner, F. 1969- Avaliação das FRQGLo}HV GR ItJDGR ,Q +HQU\ 5- Bioquímica, Ed. Jims, Barcelona.

Tomas, M. A.; Tomas, W. M. e Rodrigues, F.H.G. ,PSRUWkQFLDGDSebastiania hispida para o Ve-ado-Campeiro, Ozotoceros bezoarticus, em períodos de seca no Pantanal. In: 5º Simpósio sobre recursos naturais e sócio econômicos do Pantanal, Corumbá.

Recebido em março de 2012. Aceito em outubro de 2012

Referências

Documentos relacionados

1 — Compete ao Departamento de Fiscalização, abre- viadamente designado por DF, exercer a ação fiscalizadora no cumprimento dos direitos e obrigações dos beneficiários

Além disso, o design da lente inovador, sem margens, também se adequa a qualquer decoração de interiores com o seu visual impecável e cuidado. E pode ainda tirar partido da

No nome que descreve o lugar, deve-se observar em qual posição a letra de campo bom está na palavra. Somar o valor da posição com o número da imagem no site... Ex.: Primeira

II- Passar cinco dias sem eletricidade não é fácil para ninguém – menos ainda para a sofrida população da Venezuela.. Em meio a uma crise de abastecimento, muitos alimentos

tuberculata e da associação de ambos, na OA de joelho induzida por MIA; mostrou que a terapia Laser levou a uma diminuição do estresse oxidativo e um aumento da

A abertura de inscrições para o Processo Seletivo de provas e títulos para contratação e/ou formação de cadastro de reserva para PROFESSORES DE ENSINO SUPERIOR

Da mesma forma que podemos verificar quais são as despesas associadas diretamente às receitas, e as despesas associadas indiretamente às receitas, podemos verificar as

dinâmica socioespacial do Sudeste Goiano; mobilidade geográfica do capital e do trabalho; políticas estatais de desenvolvimento local; infraestrutura, mão de obra e matéria