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1. Primeiras Palavras

Art. 1º da Lei nº 9.096/1995 (Lei orgânica dos Partidos Políticos): O partido político,

pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal

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- Filiação partidária como condição de elegibilidade

Art. 14, § 3º, CF/88: São condições de elegibilidade, na forma da lei:

V - a filiação partidária;

Art. 87, Lei nº 4.737/1965: Somente podem concorrer às eleições candidatos

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Redações anteriores:

Art. 9º, Lei nº 9.504/1997: Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.

Art. 9º, Lei nº 9.504/1997: Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de, pelo menos, um ano antes do pleito, e estar com a filiação deferida pelo partido no mínimo seis meses antes da data da eleição. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015).

Redação Atual:

Art. 9º, Lei nº 9.504/1997: Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo. (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)

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Art. 11, § 14, Lei nº 9.504/97: É vedado o registro de candidatura avulsa, ainda que o

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[Quadrix - 2020 - CRN - 2° Região (RS) - Assistente Administrativo] Acerca dos direitos políticos, julgue o item:

Atualmente, não mais se tem como indispensável a filiação partidária como condição de elegibilidade, admitindo‐se a chamada candidatura avulsa.

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- Desfiliação partidária

* Há a perda do mandato?

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* De acordo com a nossa Corte Suprema, aqueles que forem eleitos pelo sistema proporcional não podem trocar de partido sem justa causa no curso do mandato, sob pena de incorrerem em infidelidade partidária, o que ocasiona a perda do mandato.

* As hipóteses de justa causa são aquelas previstas no artigo 22-A da Lei 9.096/95 (com redação dada pela minirreforma eleitoral).

Art. 22-A, Lei nº 9.096/1995 (incluído pela Lei nº 13.165, de 2015): Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito.

Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes hipóteses: I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário;

II - grave discriminação política pessoal; e

III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente.

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OBS 01: A justa causa na troca de partido permite que o parlamentar continue

exercendo o mandato, mas não transfere ao novo partido o direito de sucessão a vaga na hipótese de vacância (“caso Clodovil”).

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OBS 02: A EC 91, de fevereiro de 2016, criou a chamada “janela para a desfiliação

partidária”, em que a troca de partido foi autorizada durante os 30 dias subsequentes, sem prejuízo do mandato.

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ADI 5.081, rel. min. Roberto Barroso: Inaplicabilidade da regra de perda do mandato

por infidelidade partidária ao sistema eleitoral majoritário. (...) As características do sistema proporcional, com sua ênfase nos votos obtidos pelos partidos, tornam a fidelidade partidária importante para garantir que as opções políticas feitas pelo eleitor no momento da eleição sejam minimamente preservadas. Daí a legitimidade de se decretar a perda do mandato do candidato que abandona a legenda pela qual se elegeu. O sistema majoritário, adotado para a eleição de presidente, governador, prefeito e senador, tem lógica e dinâmica diversas da do sistema proporcional. As características do sistema majoritário, com sua ênfase na figura do candidato, fazem com que a perda do mandato, no caso de mudança de partido, frustre a vontade do eleitor e vulnere a soberania popular (CF, art. 1º, parágrafo único; e art. 14, caput).

Súmula nº 67, TSE: A perda do mandato em razão da desfiliação partidária não se aplica

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(14)

[VUNESP - 2020 - Prefeitura de São Roque - SP – Advogado] Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que não podem perder o mandato por infidelidade partidária em razão da transferência voluntária de agremiação os ocupantes dos cargos de:

A) Vereador e Deputado Federal. B) Prefeito e Senador.

C) Deputado Estadual e Governador.

D) Presidente da República e Deputado Federal. E) Senador e Deputado Estadual.

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2. Natureza Jurídica

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Art. 17, § 2º, CF/88: Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na

forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

Art. 44, CC/2002: São pessoas jurídicas de direito privado:

(17)

[Quadrix - 2019 - CREF - 11ª Região (MS-MT) - Assistente Administrativo] Julgue o item, relativo a partidos políticos:

Os partidos políticos possuem natureza jurídica de direito público e adquirem personalidade própria a partir de seu registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral.

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[IDECAN - 2020 - IF-RR - Assistente Administrativo] Assinale a alternativa que indique corretamente o órgão onde os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, registrarão seus estatutos:

A) Tribunal Superior Eleitoral B) Supremo Tribunal Federal C) Superior Tribunal de Justiça D) Ministério Público Eleitoral E) Seção Eleitoral

(19)

[VUNESP - 2019 - Câmara de Serrana - SP - Analista Legislativo] Segundo o texto constitucional, os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no:

A) Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais. B) Juízo Federal de primeira instância.

C) Tribunal Regional Eleitoral. D) Tribunal Superior Eleitoral. E) Supremo Tribunal Federal.

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[VUNESP - 2017 - Câmara de Valinhos - SP - Analista Técnico Legislativo] Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica:

A) após a elaboração do programa e do estatuto partidários e a realização da eleição dos dirigentes nacionais provisórios.

B) com a realização da fundação do partido por, no mínimo, 101 (cento e um) eleitores, com domicílio eleitoral em, pelo menos, um terço dos Estados.

C) com a lavratura de ata de reunião de fundação do partido, publicada em jornal de grande circulação nacional e no Diário Oficial da União.

D) mediante registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral, após o que deverão ser inscritos no Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Distrito Federal.

E) na forma da lei civil, após o que deverão registrar seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

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[CESPE - 2017 - TCE-PE - Analista de Gestão – Administração] Considerando o que dispõe a CF acerca dos direitos sociais, direitos de nacionalidade e direitos políticos, bem como dos partidos políticos, julgue o item subsequente:

Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica na forma da lei eleitoral, devendo seus estatutos ser registrados no Tribunal Superior Eleitoral e no tribunal regional eleitoral do estado em que estiverem sediados.

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3. Princípios e preceitos regentes

Art. 17, CF/88: É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos,

resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

I - caráter nacional;

II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

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[Quadrix - 2017 - COFECI - Serviços Operacionais] À luz da CF, julgue o item que se segue acerca dos direitos e dos partidos políticos:

É livre a criação, a fusão, a incorporação e a extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.

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Partidos

Políticos PRECEITOS

Caráter Nacional

Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes

Prestação de contas à Justiça Eleitoral

Funcionamento parlamentar de acordo com a lei

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(i) caráter nacional: O partido político deverá ter caráter nacional, com representantes

em todo território do país.

Art. 7º, § 1º, Lei n° 9.096/1995: Só é admitido o registro do estatuto de partido político

que tenha caráter nacional, considerando-se como tal aquele que comprove, no período de dois anos, o apoiamento de eleitores não filiados a partido político, correspondente a, pelo menos, 0,5% (cinco décimos por cento) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por um terço, ou mais, dos Estados, com um mínimo de 0,1% (um décimo por cento) do eleitorado que haja votado em cada um deles. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

(26)

[Quadrix - 2019 - CREF - 11ª Região (MS-MT) - Assistente Administrativo] Julgue o item, relativo a partidos políticos:

Os partidos políticos devem possuir caráter nacional, não apenas regional ou estadual.

(27)

[Quadrix - 2018 - CRMV-AC – Fiscal] No que diz respeito a direitos e garantias fundamentais, julgue o item subsequente:

O sistema político‐partidário brasileiro assegura ao partido político autonomia para definir sua estrutura e organização interna, podendo o partido adotar um caráter meramente regional ou local.

(28)

[FGV - 2017 - ALERJ - Especialista Legislativo - Qualquer Nível Superior] Ednaldo tinha o sonho de seguir carreira na política e almejava criar um partido político. Para tanto, procurou seu amigo Augusto e perguntou quais as características de um ente dessa natureza. O seu amigo formulou diversas proposições, mas somente uma está em harmonia com a ordem constitucional.

A proposição correta é:

A) pode ser regional;

B) é inicialmente estadual;

C) é necessariamente nacional;

D) integra a administração pública direta; E) integra a administração pública indireta.

(29)

(ii) Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou Governo estrangeiros ou de subordinação a estes: esse é um preceito que visa proteger os

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[Quadrix - 2019 - CREF - 11ª Região (MS-MT) - Assistente Administrativo] Julgue o item, relativo a partidos políticos:

Os partidos políticos poderão receber doações e subvenções de entidades estrangeiras, desde que não se subordinem a elas.

(31)

[FGV - 2017 - ALERJ - Especialista Legislativo - Tecnologia da Informação] Pedro e José, membros do diretório nacional de um partido político, ficaram muito preocupados com a grave crise financeira que assola o País, pois estava afetando as contribuições dos seus correligionários. Preocupados com esse estado de coisas, procuraram determinados governantes da América do Sul, cuja plataforma política era semelhante à do seu partido, e solicitaram que fossem feitas doações de natureza financeira.

À luz da sistemática constitucional brasileira, é correto afirmar que as doações almejadas:

A) somente são possíveis se previamente aprovadas pela Justiça Eleitoral;

B) são admissíveis, desde que não ultrapassem o limite estabelecido na lei de regência; C) não são admissíveis em hipótese alguma;

D) somente são admissíveis se celebrado tratado internacional com esse objetivo;

E) são admissíveis, desde que a aplicação dos recursos nas finalidades partidárias seja atestada pela Justiça Eleitoral.

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- Acesso a recursos do fundo partidário e cláusula de barreira

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Art. 17, § 3º, CF/88: Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso

gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

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Notícias STF

Quinta-feira, 07 de dezembro de 2006

Plenário do STF considera “cláusula de barreira” inconstitucional

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade de dispositivos da Lei 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos) que instituem a chamada "cláusula de barreira". A decisão unânime foi tomada no julgamento conjunto de duas ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs 1351 e 1354), ajuizadas, respectivamente, pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Socialista Cristão (PSC).

A cláusula de barreira, que seria aplicada a partir do próximo ano, restringia o direito ao funcionamento parlamentar, o acesso ao horário gratuito de rádio e televisão e a distribuição dos recursos do Fundo Partidário.

Os partidos sustentam, com base no princípio da liberdade e da autonomia partidária, que uma lei ordinária não pode estabelecer tais limites ou condições restritivas, submetendo os partidos a um tratamento desigual. Alegam, em síntese, que a submissão do funcionamento parlamentar, ao desempenho de seu partido no período eleitoral, viola o artigo 17, caput e parágrafo 1º da Constituição Federal.

Segundo o primeiro dispositivo (art. 17, caput da CF/1988), “é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos”.

Já o segundo (parágrafo 1º do art. 17) prevê que “é assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária”. (...)

(35)

(...)

Voto do relator

O ministro Marco Aurélio afirmou, inicialmente, que a discussão básica está na harmonia do artigo 13 da Lei dos Partidos Políticos com a Constituição Federal. Segundo ele, os demais dispositivos atacados são alcançados pelo critério da consequência, por arrastamento.

Após citar as consequências que a cláusula de barreira teria a partir de 2007, o relator destacou que, dos 29 partidos existentes hoje no país, apenas sete alcançariam os requisitos previstos na legislação.

“Em síntese, a prevalecer, sob o ângulo da constitucionalidade, o disposto no artigo 13 da Lei 9.096/95, somente esses partidos terão funcionamento parlamentar, participarão do rateio de cem por cento do saldo do fundo partidário, gozarão, em cada semestre e em cadeias nacional e estadual, de espaço de vinte minutos para a propaganda eleitoral e desfrutarão de inserções, por semestre e também em redes nacional e estadual, de trinta segundos ou um minuto, totalizando oitenta minutos no ano”, afirmou o ministro Marco Aurélio.

“Os demais ficarão à míngua, vale dizer, não contarão com o funcionamento parlamentar, dividirão, com todos os demais partidos registrados junto ao Tribunal Superior Eleitoral, a percentagem de um por cento do fundo partidário e, no tocante à propaganda partidária, terão, por semestre, apenas dois minutos restritos à cadeia nacional”, completou.

O ministro-relator fez uma reconstituição legal sobre o nascimento da cláusula de barreira, que, pela primeira vez, surgiu na Constituição outorgada de 1967. A norma, sobre a qual recebeu várias emendas, não adquiriu caráter constitucional a partir de 1988, com a Carta Magna. A regra voltou a valer, em 1995, com a Lei 9.096.

“Está-se a ver que o disposto no artigo 13 da Lei 9.096/95 veio a mitigar o que garantido aos partidos políticos pela Constituição Federal, asfixiando-os sobremaneira, a ponto de alijá-los do campo político, com isso ferindo de morte, sob o ângulo político-ideológico, certos segmentos, certa parcela de brasileiros”, declarou. “E tudo ocorreu a partir da óptica da sempre ilustre maioria”, observou.

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Art. 3º, EC nº 97/2017: O disposto no § 3º do art. 17 da Constituição Federal quanto ao acesso dos partidos políticos aos

recursos do fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão aplicar-se-á a partir das eleições de 2030. Parágrafo único. Terão acesso aos recursos do fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão os partidos políticos que:

I - na legislatura seguinte às eleições de 2018:

a) obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 1,5% (um e meio por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 1% (um por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou

b) tiverem elegido pelo menos nove Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação;

II - na legislatura seguinte às eleições de 2022:

a) obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 2% (dois por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 1% (um por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou

b) tiverem elegido pelo menos onze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação;

III - na legislatura seguinte às eleições de 2026:

a) obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 2,5% (dois e meio por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 1,5% (um e meio por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou

b) tiverem elegido pelo menos treze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.

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[Quadrix - 2019 - CREF - 11ª Região (MS-MT) - Assistente Administrativo] Julgue o item, relativo a partidos políticos:

Os requisitos constitucionais para atendimento à cláusula de barreira são alternativos, não cumulativos.

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[VUNESP - 2018 - Prefeitura de Buritizal - SP - Procurador Jurídico] Os partidos políticos somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão se,

A) alternativamente, obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.

B) cumulativamente, obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 2% (dois por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; e tiverem elegido pelo menos treze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.

C) alternativamente, obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 4% (quatro por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um quarto das unidades da Federação, com um mínimo de 3% (três por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou tiverem elegido pelo menos doze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.

D) cumulativamente, obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 5% (cinco por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um quinto das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; e tiverem elegido pelo menos dezesseis Deputados Federais distribuídos em pelo menos metade das unidades da Federação.

E) alternativamente, obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 6% (seis por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 3% (três por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou tiverem elegido pelo menos dezoito Deputados Federais distribuídos em pelo menos metade das unidades da Federação.

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[VUNESP - 2019 - Prefeitura de Arujá - SP – Advogado] A respeito da disciplina constitucional para acesso dos partidos políticos ao fundo partidário no Brasil, a partir do quanto previsto em função das alterações promovidas pela Emenda Constitucional 97/2017, é certo afirmar que, para as eleições de 2030, terão acesso aos recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e televisão:

A) todos os partidos políticos, uma vez que a Constituição expressamente assegura não apenas a criação, fusão, incorporação e extinção, mas também um tratamento isonômico entre eles.

B) somente os partidos políticos que tenham lançado candidatos aos cargos de Presidente ou Vice-Presidente da República, bem como no mínimo cinco nomes aos cargos de deputados ou senadores.

C) somente aqueles que, cumulativamente, obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas, e tiverem elegido pelo menos 15 senadores. D) somente aqueles que, alternativamente, obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas, ou tiverem elegido pelo menos quinze deputados federais distribuídos em pelo menos 9 Estados do país.

E) todos os partidos políticos que, até 6 meses antes do pleito eleitoral, tenham registrado os respectivos Estatutos perante o Tribunal Superior Eleitoral.

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Art. 17, § 5º, CF/88: Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no §

3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

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[Quadrix - 2019 - CREF - 11ª Região (MS-MT) - Assistente Administrativo] Julgue o item, relativo a partidos políticos:

O candidato eleito por partido político que não tenha preenchido os requisitos impostos pela chamada cláusula de barreira não perderá o mandato, podendo filiar‐se a outro partido que haja atendido àquelas condições.

(42)

(iii) Prestação de contas à Justiça Eleitoral: os partidos políticos devem prestar contas à

Justiça Eleitoral de qualquer recurso que venham a receber, sejam os recursos oriundos do fundo partidário ou fruto de doações, bem como de todos os gastos realizados nos processos eleitorais.

(43)

[IDIB - 2019 - Câmara de Petrolina - PE] Sobre os direitos políticos e os partidos políticos, analise os itens a seguir:

I. Os partidos políticos devem prestar contas à Justiça Eleitoral.

II. O alistamento eleitoral é facultativo para os maiores de sessenta anos.

III. Não são condições de elegibilidade o sexo do candidato e o domicílio eleitoral. Analisados os itens, pode-se afirmar corretamente que:

A) Todos os itens estão corretos. B) Apenas o item I está correto.

C) Apenas os itens I e II estão corretos. D) Apenas os itens II e III estão corretos.

(44)

(iv) Funcionamento parlamentar de acordo com a lei

ADI 1.363, Rel. Min. Marco Aurélio: Mostra-se harmônico com a Carta da República

preceito de lei federal, artigo 12 da Lei n. 9.096, de 19 de setembro de 1995, revelador do funcionamento do partido político nas Casas Legislativas, por intermédio de uma bancada que deve constituir lideranças de acordo com o estatuto do partido, as disposições regimentais das respectivas Casas e as normas estabelecidas na referida lei. Autonomia partidária e das Casas Legislativas incólumes, não se podendo falar em transgressão a preceitos que lhes asseguram competência privativa para dispor sobre o regimento interno e os serviços administrativos.

(45)

Art. 17, § 4º, CF/88: É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização

paramilitar.

Art. 6º, Lei nº 9.096/1995: É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou

paramilitar, utilizar-se de organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros.

Art. 5º, XLIV, CF/88: Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos

(46)

[UPENET/IAUPE - 2019 - UPE – Advogado] Sobre os partidos políticos, é livre a sua criação, fusão, incorporação e extinção, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

I. caráter global. II. proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes, salvo os países do MERCOSUL. III. prestação de contas à Justiça Eleitoral. IV. funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

Assinale a alternativa CORRETA:

A) Todos estão corretos. B) Todos estão incorretos. C) Existe apenas um correto.

D) Existem apenas dois corretos. E) Existem apenas três corretos.

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