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Direito da Seguridade Social Dr. João Soares da Costa Neto, Procurador da Fazenda Nacional e Professor

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Academic year: 2021

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Direito da Seguridade Social

Dr. João Soares da Costa Neto,

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DIREITO DA

SEGURIDADE SOCIAL

REGIMES DE

PREVIDÊNCIA SOCIAL

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Dir. da Seguridade Social - Regimes de Previdência Social

Regime Geral de Previdência Social – RGPS (art. 201 da CF, art. 9º da Lei 8213/91 e art. 6º do Regulamento da Previdência Social – Decreto 3048/99).

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, (...)

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Dir. da Seguridade Social - Regimes de Previdência Social

É o mais amplo, responsável pela grande massa de trabalhadores. É regime de organização estatal, de repartição simples e de benefício definido.

Filiação: É obrigatório (compulsório) para

todos os que exercem algum tipo de atividade remunerada (inclusive pessoas que trabalham por conta própria – Ex: faxineira). Exceção: servidores públicos e militares, que são vinculados a regime próprio;

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Dir. da Seguridade Social - Regimes de Previdência Social

Mesmo quem não trabalha pode ser filiado, desde que opte e contribua mensalmente (como segurado facultativo). Ex: dona de casa;

Servidores vinculados a regime próprio, mas que também exercem atividade na iniciativa privada, serão filiados obrigatórios dos dois regimes (RGPS e RPPS), podendo usufruir dos benefícios de ambas as filiações. Ex: Um servidor federal concursado que também é professor de faculdade privada.

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Atividade ilícita (tráfico de drogas) não gera vínculo com a Previdência Social. Mas, a atividade proibida (como o trabalho de menor de 18 anos em atividades insalubres) gera vínculo e filiação;

É vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de RPPS (art. 201, § 5º, da CF, acrescentado pela EC 20/98);

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Dir. da Seguridade Social - Regimes de Previdência SocialInscrição: ato meramente formal, atualmente

pode ser feita até pela Internet;

A legislação previdenciária restringe a idade

mínima para inscrição aos 16 anos, olvidando-se do menor aprendiz, que começa seu labor aos 14 anos e tem assegurado seus direitos trabalhistas e previdenciários (art. 65 do ECA). Neste caso, deve ser enquadrado como segurado empregado (“Ao

adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários”).

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No caso do menor de 14 anos que exerceu

atividade remunerada, o INSS usualmente indefere a contagem do período, alegando a vedação constitucional ao trabalho. Mas, já decidiu o STF (AI 529694/RS) ser devido o pagamento dos estipêndios, a contagem do tempo respectivo para efeitos previdenciários e o recolhimento das contribuições, sob pena do empregador que agiu ilegalmente beneficiar-se de sua própria ilicitude.

Beneficiários: os segurados obrigatórios e

facultativos (e seus dependentes);

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Segurados Obrigatórios – são aqueles vinculados obrigatoriamente ao sistema previdenciário, sem a possibilidade de exclusão voluntária. Tal filiação obrigatória

atende ao Princípio Constitucional da Compulsoriedade, pois, se a inclusão dos

segurados dependesse de ato volitivo, o sistema deixaria de captar diversas pessoas que por ele não optariam.

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Dir. da Seguridade Social - Regimes de Previdência Social

Pressuposto básico = ser pessoa física, pois é inconcebível a existência de segurado pessoa jurídica.

Requisito = exercício de uma atividade laborativa, remunerada e lícita (exercício de atividade com objeto ilícito não encontra amparo na ordem jurídica).

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Não importa a nacionalidade da pessoa para a filiação ao RGPS, sendo permitido aos estrangeiros com domicílio fixo no Brasil o ingresso, desde que o trabalho tenha sido desenvolvido no território nacional, ou nas repartições diplomáticas brasileiras no exterior.

A lei divide os segurados obrigatórios em cinco espécies: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial.

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A partir de 29.11.99 (advento da Lei 9.876/99), o empresário, o trabalhador autônomo e equiparado passaram a ser classificados como contribuintes individuais.

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Empregado (art. 12, I, da Lei 8.212/91): Definido com os mesmos requisitos da legislação trabalhista (pessoalidade, onerosidade, subordinação jurídica e não-eventualidade), com a inclusão do rurícola (alínea “a” do dispositivo). Aqui também se enquadram: o diretor empregado e os trabalhadores das empresas públicas, fundações e sociedades de economia mista;

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As demais alíneas do art. 12, inciso I,

classificam como segurado empregado outras hipóteses de trabalhadores, tais como (rol não exaustivo):

Alínea “b”: o trabalhador temporário, que é aquele que presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal ou a acréscimo extraordinário de serviço (não confundir com o eventual, que é contribuinte individual).

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Alíneas “c” e “f”: os contratados no Brasil para

trabalhar no exterior em filial de empresa brasileira ou em empresa domiciliada no exterior, mas cuja maioria do capital social pertença a firma brasileira.

Alínea “d”: quem presta serviço no Brasil a missão

diplomática ou repartição consular, excluído o não brasileiro sem residência e o brasileiro amparado pela lei previdenciária do ente diplomático. Trata-se de regra supletiva. Assim, o trabalhador estará vinculado ao RGPS se não for protegido pela previdência alienígena.

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Alínea “e”: o brasileiro civil (não integrante de carreira diplomática ou da carreira de Oficial de Chancelaria) que trabalha para a União no exterior, ainda que lá contratado e domiciliado, salvo se segurado pela lei do país de domicílio (nova regra supletiva).

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Alínea “g”: o servidor público ocupante de

cargo comissionado, sem vínculo efetivo.

Inteligência do art. 40, parágrafo 13 da CF: “Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração (...), aplica-se o regime geral de previdência social” (incluído pela EC 20/98).

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Obs: Aqueles servidores que ocupavam cargos exclusivamente em comissão no serviço público à época da promulgação da EC 20/98 (sem vínculo efetivo) não têm direito adquirido a regime previdenciário, passando a fazer parte do RGPS (STF RE 409/295).

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Obs2: De acordo com o parágrafo 6º do art. 12 da Lei 8212, ao Ministro de Estado, Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, sem vínculo efetivo, aplica-se a mesma previsão. Mas, caso o ocupante de cargo em comissão esteja amparado por regime próprio de previdência, em razão do exercício de cargo efetivo do qual se tenha afastado para assumir essa função, continuará vinculado ao Regime Próprio de origem, não sendo enquadrado como empregado do RGPS.

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Importante: O servidor contratado pela União por tempo determinado nos termos do inciso IX do art. 37 da CF também faz parte do RGPS.

Alínea “j”: ocupantes de cargo eletivo estão obrigatoriamente vinculados ao RGPS, na condição de empregado. O único exercente de mandato eletivo excluído do RGPS é aquele que já se encontra vinculado a regime próprio de previdência, como o servidor público licenciado. (Exceção: Vereador).

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Dir. da Seguridade Social - Regimes de Previdência Social

Empregado doméstico (art. 11, II, da Lei 8213/91): É aquele que presta serviços

contínuos à pessoa ou família, sem fins

lucrativos. Exemplos: Cozinheira, babá,

caseiro, motorista, etc.

Segundo a jurisprudência majoritária, a faxineira que labora até 2 vezes por semana não é considerada doméstica (enquadrando-se na condição de autônoma = contribuinte individual).

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Dir. da Seguridade Social - Regimes de Previdência Social

Transformação do doméstico em empregado (por força de trabalho com fim lucrativo ou fora do ambiente familiar). Conseqüência: enquadramento do empregador doméstico como empresa.

Idade mínima para filiação do doméstico ao RGPS = 18 anos. A partir da publicação do Decreto

6.481, de 12/06/2008, foi proibida a contratação de domésticos menores de 18 anos. Antes, era lícita a contratação com idade superior a 16 anos. Inexiste contrato de aprendizagem para doméstico.

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Trabalhador avulso (Art. 9º, VI, do RPS):

“aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630/93, ou do sindicato da categoria, assim considerados:” Exemplos: estivador, o prático, o guindasteiro, o amarrador de embarcação... 23 Escola Brasileira de Ensino Jurídico na Internet (EBEJI). Todos os direitos reservados.

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Não tem vínculo empregatício, pois se existir

torna-se empregado. Para se caracterizar o

avulso, precisa haver intermediação do OGMO (órgão gestor de mão-de-obra). Caso o serviço seja prestado diretamente, não é avulso, mas, sim, contribuinte individual. A

remuneração é paga diretamente ao OGMO (que entregará um recibo contendo todas as verbas discriminadas) e este repassará aos trabalhadores

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Segurado especial (art. 195, parágrafo 8º, da CF; art. 12, VII, da Lei 8212/91; art. 11, VII, da Lei 8213/91; art. 9º, VII, do Decreto 3048/99) = Pequeno produtor rural ou

pescador artesanal.

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Art. 195, § 8º, da CF: O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998).

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Único segurado com previsão no próprio

texto constitucional. Contribuição com base em percentual aplicado sobre a produção. Benefícios limitados ao salário mínimo

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A partir da Lei 11.718/08 seu enquadramento foi significativamente alterado. Antes não podia contar com empregados (mesmo que apenas para o período de safra). A legislação revogada

restringia o texto constitucional, que permite a utilização de safristas. Era

permitido apenas o auxílio eventual de terceiros (mútua colaboração). Mas, ainda

não pode haver empregados permanentes.

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Limitação da propriedade – A lei 11718/08 restringe o tamanho da propriedade (igual ou inferior a 4 módulos fiscais) para que o proprietário possa ser considerado segurado especial. Se a propriedade for maior, será considerado contribuinte individual. Mas, nas atividades de seringueiro ou extrativista vegetal, não há limitação ao tamanho da propriedade.

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Dir. da Seguridade Social - Regimes de Previdência Social

O segurado especial precisa residir no imóvel ou em conglomerado urbano próximo a ele. Não é segurado especial somente o chefe da família, mas todos os

seus componentes, desde que maiores de 16 anos.

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Pode haver a exploração turística da propriedade rural até 120 dias por ano, sem que isso descaracterize a condição de segurado especial do trabalhador rural. O segurado especial pode trabalhar em outra atividade por até 120 dias no período de entressafra ou de defeso (quando é proibida a pesca).

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Dir. da Seguridade Social - Regimes de Previdência SocialContribuinte Individual (Lei 9.876/99; art. 12, V,

Lei 8.212/91; art. 9º, V, do RPS): Categoria

bastante ampla e genérica: os excluídos das demais aqui se enquadram. A lei 9876/99 englobou, como contribuinte individual, 3 categorias: empresário, autônomo e equiparado a autônomo.

Nesta categoria se enquadram:

Pequeno produtor rural, quando a propriedade tiver mais de 04 módulos fiscais ou houver auxílio permanente de empregados;

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Garimpeiro (com ou sem o auxílio de empregados, sendo irrelevante o tamanho da propriedade), que antes era considerado segurado especial, mas perdeu tal condição com o advento da EC 20/98;

Religiosos (sendo o serviço prestado como aspirante à vida religiosa computado como tempo de serviço – REsp 512.549);

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Brasileiro que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social (Obs: Não confundir com a hipótese do art. 12, I, alínea e. A diferença reside no contratante do serviço: União = empregado, organismo internacional = contribuinte individual).

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Titular de firma individual (MEI), o diretor não empregado, os diversos tipos de sócio (cotista, solidário, de indústria, gerente), ou seja, aquele que exerça a direção ou, ao menos, receba remuneração pelo seu trabalho na sociedade. Síndico de condomínio = será enquadrado se receber

remuneração, ainda que de forma indireta, como a dispensa de pagamento da taxa condominial (REsp 411.832).

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Dir. da Seguridade Social - Regimes de Previdência Social

Trabalhadores eventuais e autônomos

(profissionais liberais).

Segurado Facultativo – é aquele que mesmo não

estando obrigatoriamente vinculado à Previdência Social, por não exercer atividade remunerada, opta pela sua inclusão no sistema protetivo para fazer jus aos benefícios. Tal possibilidade atende ao princípio constitucional da universalidade da cobertura e do atendimento (até quem não trabalha pode se filiar). 36 Escola Brasileira de Ensino Jurídico na Internet (EBEJI). Todos os direitos reservados.

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Requisitos para filiação: não ser segurado obrigatório e ter mais de 16 anos.

Ato de vontade que gera efeitos apenas a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições de competências anteriores à inscrição.

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Trabalhador filiado a regime próprio (servidores públicos) – é vedada a filiação como facultativo (art. 201, p. 5º, da CF, acrescentado pela EC 20/98).

Algumas hipóteses de segurado facultativo (art. 11, p. 1º, do Decreto 3048/99): dona de casa, estudante, o síndico de condomínio (quando não remunerado).

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Dir. da Seguridade Social - Regimes de Previdência SocialConversão em segurado obrigatório – caso o

segurado facultativo venha a exercer alguma atividade remunerada, passará automaticamente à condição de segurado obrigatório.

Financiamento: O RGPS é financiado pelo

Governo, pelas empresas e pelos trabalhadores (segurados). A contribuição da empresa é calculada mediante um percentual sobre o total da remuneração paga aos trabalhadores que lhes prestem serviço. A contribuição dos segurados incide sobre a remuneração recebida.

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Assim, ainda que o trabalhador perceba bem acima do teto do RGPS, sua contribuição ficará limitada a tal patamar. Todavia, a contribuição da empresa será calculada sobre a totalidade da remuneração paga.

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Regime Próprio de Previdência Social –

RPPS: Servidores públicos da União,

Estados e Municípios (que preferirem organizar seu pessoal segundo um estatuto próprio, pois a maioria não possui regime próprio, participando os seus servidores do RGPS). Os militares também possuem o seu regime próprio.

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Criação e extinção de RPPS – mediante lei específica do respectivo ente da Federação. Em caso de extinção de RPPS, os servidores a ele filiados ficam automaticamente vinculados ao RGPS;

Os ocupantes de cargo comissionados (sem vínculo efetivo) integram o RGPS, (art. 40, § 13, CF);

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Há obrigatoriedade da contribuição dos

inativos (art. 40, § 18, CF, acrescentado pela EC 41/03), mas apenas sobre o percentual da aposentadoria que excede o teto do RGPS. O limite máximo dos

benefícios ainda não existe. O art. 40, § 14, diz que poderá ser o teto do RGPS. O FUNPRESP encontra-se em trâmite no Senado, após sua aprovação na Câmara.

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Perguntas

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