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Proposta de desenvolvimento de uma disciplina de gerenciamento de construção para os cursos de graduação em engenharia civil através dos componentes básicos do processo de organização e planejamento do ensino

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(1)

CO:-!PONI~NTES BÃSI COS DO PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO E PLI\NEJ.I\~IENTO !lO I~NS 1 NO

BERENICE MARTINS TORALLES

n

i s s c r l: 0 ç ã o <J p r c s c n t o d a o t.l ~ o r p o d t~ t · L' n t c c! o C u r s o ti c PÕs- Gr:tduaç:Ío t'!ll En~~t·nh<tri;t Civil d.t Est't1 \:t J,• En~~l'nharia da U n i v c r s i d <1 d ..._. F L' d l' r a I do R i o G 1· a n d L' d n S u 1 c Ll n· (1 p :t r t.: do s r'~ -quisitos para a Pbtcnção do LÍLu\,1 dL' ' ' l ' S l r l ' ..._,m J·:n~cnh.Jri a .

Porto Alegre Novcn1bro de l986

(2)

)

·.~

(

P r o f . 1. ui z F c r·n a n do ~I ~I h I rn a 1111 lll' i n L' c k Orientador

Jos~ Carlos Ferraz Hennemann

de PÓs-Graduação em Eng. Ci vi 1

BANCA EXAMINADORA

Pro [. Ph.D .

l.u i t: F,·r·n:J!HI,, ~l;Íil l ru:rnrr 11,· i n,•,·k ( Pr i ,·rll ad\lr·) p e I a li n i v . I. , • '-' d s - Pro(ª Catari na S. Hand0l Ph.D. pe l a Univ. Ni chig~111 - Carlos E. Lcvandowski Ph. D. pe la llni v. Cornc l 1.1.

(3)

ç~o e incentivo com relaç~o ao tema;

• ao professor Jos~ Carlos Pcrraz Hcnnemann, pela oportunidade de realizaç~o des te t r abalho;

o à professora Vcra LÚcia LcLuriondo Pureza, pelo incansivel auxr tio e valiosa troca de idGias;

e ~ professora Maria Blois, sao gramatical ;

-pelas sugcstoes c rev1

-• aos colegas, Eng9 Carin Kude Schmitt e Eng9 Van -d e r l e y J o h n , p c L n in c e n t j v o c ;~m i z <t d l' ;

• .1 t o<~ o s o s c o 1 c g as d o N O R I E , p e l o <1 p o i o e c o l e -guismo demonstrado no transcorrer do tr<Jbalho;

e à Juliana Zart Boni lha, pcl~ dedicaçio no auxilio da organizaç;o bibliogrifica;

o

à

Liliani Gacversen Mazzali , pela qualidade do serv1ço de datilografia ;

e a to d a s a s p c s s o :.1 s CJ u ~ , d L' um a

r

o r tn <1 o u d c ou t r a , contribuiram par<~ o presente t rabalho .

(4)
(5)

LISTA DE TABELAS. Vlll

RE S U ~tO .. . , . . . lX ABSTRACT.

INTRODUÇÃO. 1

1. JUSTIFICATIVA , DEFINIÇÃO DO PROBLENA E 013.JET1VOS

DA PESQUISA .. . . .. . . 4 1. I .Justi[icntiva . l, l . 2.

o

Problema. 4 l . 3. Objetivos. 5 l . 3 . 1 Geral . 5 1. 3. 2. El'>pcc i f icos. 5 2 . F UNO A ~1 E N TA Ç Ã O TE Ó R T C J\ . . . . . . . . . . . • . . . . . 6

3. COMPONENTES BÁSICOS DO PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO E

PLANEJANENTO DO ENSINO . . . .. . . l l 3. 1 . Considerações Preliminares. .11

3.2. Componentes Básicos do Procrsso d0 Organ i

~~-ç â o E' P I ~~ 11 t? j a m c 11 l t) do F. n :-; i 1111 . . . 12 3 . 2 . I . C :1 r· .1 c t e r i z a\ a L1 d n 1' t1 pu 1 :1 ç a t1 i\ 1 v t1 L' da

Dist·ipli na . . . . .. . . . .. . . .

3 . 2 . 2 . F u r mu I a ç a <.' d 0 O b j ,, L i v<.\ s .

3. 2.3. Svleção c Organiza\i.liJ dos ConteLídos . 3.2.4. Estt-atégi.:J de Ensino.

3.2.5. Avaliação . . . 3 . 3 . C o n s i d l' t' :t ç õ c s F i 11 n i s .

L,. ANt\1.1 SE DO I.EVANTMIENTO NAS UNI VEI{S I Dt\DES E Al'ln:-SENTAÇ,\0 Dl\ Dl SCIPLINA . . . .. . . . 4 . l . L c v ~ n l ~~ 111 v 11 L o d a S i l u a <.: .1 o 11 a s U 11 i v t' r s i d ~~ ti e s I~ r .:1 -s i I e i t· ;1 s , H e l a t i v o a D i s c i p I i na "(;c r c n c i am '' n l o .12 . 12 . 16 . 19 . 22 . 25 . .. 28 da Construção" . . . 28 v

(6)

4 . 2 . 2 . N .:1 p '-' a me n L o d o C o n L L' ú d o S ... I l' l" i o n a d o . . 4 5

4.2.3. Hibli.ogrnfi.1. .. . . .46

4.3. Materia l l nstruciona l para a Unidade Planejn-mento de Obras .. . . . . 4. 3. l . 4.3. 2. 4. 3. 3. 4.3.4. L, . 3 . 5 . 4.3.6. Dados Gerais.

Dados Espcc ff icos.

Diagnósti co e Formulação do Problema.

Objetivos e Necessidades .. R l' s t r i ç õ t' s t' V i .1 h i I i d .:1 d l' s . L v v a n t a m ~.? 11 t o c S c I I.' ç .1 l' J ... S o I u ..; l' l' s Alternativas . . . .. . 4 . 3 . 7 . O t g .1 n i z a ç :r o cl o P ,. , 1 j l' L l) ( O r g a 11 i z .1 ç il <' d .:1 . 52 .52 . 53 . 55 .56 .62 . . . .. 6 3 Uni.dade). . . .64 4 . 3 . 8 . P I a n o d e 1\ tt I a . . 7 2 4.3 .9. Nateriais Instruc iona is. . 76 CONSIDERAÇÕES FTNAlS . . . 177 S U G E S T Õ E S P A R A F U T U R A S P E S Q U I S A S . . . . . . . . . . . . . . . 180 ANEXO l .. ANEXO 2. ANEXO 3. ANEXO 4. ANEXO 5. .182 . 204 .217 .220 . 223 13 I B L I O G R A F I A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 30 Vl

(7)

A 1" L' :1 d L' c(.) 11 s t 1" u \ ~1 (I c i v i I . . . . . . . . . . J L

QUADRO 4 . 2 - Contctídos propos tos ver sus Di se ip I i nas

-Arca de Plan0jamcnt o d0 Obras . . . 32

QUADRO 4.3 C o n l c tí d o s p r o p o s t o s v L' r s u s O i s c i p I L n ;1 s

-Ár0~ dr Admi n i st raç~o . . . .. . . .. . .. 3 3

QUADRO 4.4 - Conteúdos pt·opostos versus Discipl1n.1 s

-Área Economia . . . . . . . . . 34

QUADRO 4 .5 - Conteúdos propostos versus Discipl in~s

-Área Legi slação . . . 35

(8)

bida no ano de l985. . . .. 29

TABELA 4 . 2 - O c m 0 n s t r a t i v o do per ( <' n tu a I d c t n c i dê n c i. a

dos con Lctídos i s t a d t) s na s r~ s p os t a s ,. ,, c

L'-b i d .1 s . . . . 30

(9)

RESLINO

A presc>nte pesqu1s.:t Lr aL.:t do cns JnO do GeJ·cnc i.:t

mcn-to da Const ruç~1o concomitantem~'ntc com a melhor i.:l do processo

ens ino-aprendizagem.

São efetuados levantamentos tanto bibl iogriífi cos a

níve l naciona l e internacional como de campo nas escolas de

Engenharia Civil do Bras il, de forma a obter um panorama ge -ra L da s i L u a\ .:1 o d l' e n s i 110 n e s L a ;í r l' <I .

~1os t r·<J- sc• .1 i mporL Elnc i ;1 d<)s <"<1111P<'lll'lllt's

processo de organizaç5o c planejamento do Pnsi no j e t i v a , c o m o r c f c• r c n c i. a I t c ó r· i c o p .1 r ~~ a p r o p o s t él

e metodologia sugeridas .

hâsicos do

de rorm~l ob

-dc contL'lídos

A parti r dos lr vantamenLos ,. do conh<>c imento acerca dos componentes ac ima citados , l ista- se os contc~dos se lec io

-nados para a disciplina de Ge renc iamento da Construção pro

-posta neste trabalho e mos tra-se através de exemp lo como e l a-borar Material Instruciona l

do processo de organização e

com base nos componentes b~sicos

planejamento do ensino .

(10)

~lanagcmcnt concurrently \•ith the impt·ovcmcnt o( the teaching

and learning processes .

Studies \vere made bolh 111 national and fo reign

l i te raturc 3nd (icld rcscarch \vas ltndcrlakcn :1t Brazili.an

Civil Engineering Schools , 1n order to get a general view of

the situation of teaching in this area .

The i mportance of thc basic clcments of the teaching organization and planning proccss is shuwn in an objcctive

\vay, to \.Jork as a thcoric refcrencc ror thc proposcd subject ma t te r s a n d te a c h i n g me t h o do 1 o g y .

1\ list of t opics suggcsLcd ror inc lusion on a

B ui 1 di n g ~\<1 n 3 g c m c 11 t C o u r s c , as p r o p o s t' d h c r c i_ 11 , 1 s p r c s c 11 t c d . T h r o u g h a n e x a m p L e i t l. s s h o '" n h o \.J t o p r c p a r c

teaching material , according to the bosic principles of

(11)

plina

"

c

erenc1amcnto

.

da Construçao

-

"

n o c u r r Í c u 1 o d o c u 1· s o

de Engenharia Civil, abordando concretamente , alternativas de

produçio de Material Instrucional adequado

i

operacionaliza-çio do conteGdo rroposto para a referida Disciplina.

Este Naterial leva em conta os componentes bãsicos

do processo de organizaçio e planejamC'nto do ensino, os quais

são: caracterização da população alvo, características da pr~

pria discipl ina, formulação adequada de objetivos , se leçio de

conteGdos, seleção de procedimentos de ensino e avaliaçio.

Espera-se, ass1m, motivar os professores para e

la-boração e uso deste tipo de recurso, nio s6 nas demais unida

-des da Disciplina proposta, mas ainda em outros conteúdos e

cursos.

Al~m do interesse em oferecer alguma contribuição

para o aperfeiçoamento do ensino acadimico, motivaram esse

empreendimento constataç;es evidenciadas em estudos prelimi

-nares como:

• a auscnc1a, n o s c u r s o s d c E n g e n h a 1· i a C i. v i. 1 , d e

uma disciplina com as caracterÍsticas da quC' aqui SC' propoc,

COilljHOv~Jda nt•Sll' trabalho atr;tv~s d,• r~·r,i.srrn dos rL'Sult:tdos

de 1 e v a n t ant c n t o r e a l i z ;) d o c m c: u r s o s d L' E n g L' n l1 <1 r i n C i v i l d l' o 1

tenta e quatro universidades brasileiras;

• os procedimentos di.spersivos c, em al guns c:Jsos

aleat6rios, com que sao tratados

-

no curso em apreço os con

-teÚdos cuja abordagem se pretende reunir nesta Disciplina;

a escassez de material instrucional , didaticamen

-te estruturados, que facilitem ao professor a execução de sua

tarefa , atrav~s de propos tas de atividades motivadoras ,

(12)

• a crescente ampl iaç;o do ra1o de açao da

Engenha-ria, bem como a complexidade dos projetos de construç~o alia -dos ao grande nGmcro de exig~ncias externas .

Não se pretende com a Disciplina , formar Engenheiros

Civis especialistas em "Gerenciamento da Construção" mas pro

-porcionar aos alunos conhecimentos te~rico-pr~ticos atraves de visitas a obras, trabalhos com projetos c estudos de ca

-sos, etc. ' despertando maior interesse para es ta nrea , possi

-bilitando-lhes, talvez, um posterior aprofundamento de conheci-mentos em cursos de especiali zação.

Embora os conteÚdos aqui sugeridos estejam incluí

-dos , de forma fragmentiria , em diversas disciplinas do currí

-culo de algumas universidades , pensa-se que , pelo encadvamen -to 16gico que apresen tam , devam ser reunidos numa s~ disci pli

-na.

Reforçando esse argumento, Lcm-sc que, alguns desses conteúdos se encontram dispersos em disciplinas ramo : Admi

-nistração, Economia c Legislação (TÓpicos Sociais C' Jurídicos)

que, pela Resolução 48/76, se situam entre as matérias que contribuem para a formação geral do aluno, portanto, comuns a

todas as areas de Engenharia .

Tais cons tataçoes jus tificam a necessidade de, para

evitar- se a abordagem do mesmo contcÚrio em diferentes disci -plinas , ainda qut' em enfoques distintos, reunÍ-las

possibi-litando ao aluno melhor comprecns~o do intcr-rel3cionamcnlo natural entre esses conteGdos.

i\ Sl' l '-'~:iio dos conteÚdos , ~~ s\.•rt•m enfocados na Dis-ci plina proposta , fundamentou-se em pL'squisas realizadas Jun

-to as seguintes fontes :

• artigos cientÍficos, publi cados no Construction Division de 1960 a 1985;

Journal of

• artigos cientÍficos, referentes ao tema aqu1

proposto, distintos do Journal of Construction Division ;

• conteGdos previstos pelo Curso de P6s-Graduaç~o em Engenharia Civil, opç~o Construç~o, da Universidade Fede -r al do Rio Grande do Sul para as disciplinas Gerenciamento de

(13)

Em p r e e n cl i m c n t o s t' P 1 a n c j ame n t o e C o n t r o l e d c O b r a s ;

• i n f o •· ma ç Õ e s c o l h i d a s j u n t o

à

s u n i v c r s i d a d c s h r a s i -leiras , atravcs de Lcv<tntamcnlo nnteriormente rcfc•rido.

Em atendimento aos aspectos institucionais do Curso

pretende- se que a criaç;o da Disciplina proposta se apoie le -galmentc no anexo

à

Resoluç~o 48/76 em que sao

-

fixadas as ementas das mat~rias para o curriculo minimo de Engenharia Ci -vil. A disciplina "Gerenciamento ela Construção", poderá vir a enquadr ar-se no item 23 do referido anexo, correspondente ao conteÚdo

Tecnologi a da Construção c Planejamento e Controle de Constru

-çoes , previs to na matéri.o "Cons trução Civil" .

Assim sendo, de acordo com a Resolução 48/76 a Ois

-ciplina proposta

ção profissional .

(14)

forma-1. 1. Justificativa

Atualmente há uma cer ta preocupaçao com o per fi l do profissional , Engenheiro Civil, que est~ sendo lançado no mer -cado. I s to se deve , em mui to, é.lO (ato de ser a Engenharia se -gundo o Conse lho Federal de Educé.lç~o (1981)6 um cnmpo em per -manente processo de transformaç;o dado ao continuo desenvol -vimento ci entif ico e os avanços c a plicaç~es tecnol~gicas de -le decorrentes .

Todos os estudos reali zados conve rgem para a ev1 -d~ncia de que e necessi r io repensar- se o perfil do profissio -nal de Engenharia Civil e , conseqUentementc dos pro

-

pr1os cu . r -sos que preparam tai s profissionais , uma vez que a defasagem entre os aspectos te~ricos dos cursos e a evoluç~o natural da realidade ~ evidente . Al~m disso, sob o ponto de vis ta didi -tico, e prec1so que o ens ino , tamb6m nessa i rea, volte- se pa -r a a melhoria do processo ensino-aprcndi~agem.

AcrcdiLa- se , por isso tudo , que a inclusão da tl is

-. 1· d "C . l - "

c1p 1na e e renc1amento ca Cons tr uçao nos currfculos tios Cursos de Engenharia proporcionará aos alunos melhores ( un-damentos te6ri co-prát i cos para a açao futura, n~o s~ pelo co~ teGdo se leci onado, como tamb~m pu los aspectos mctodol~gicos

-que se propoc .

1.2. O Problema

Coe rente com tudo o qtte se vem at·gumentnnrlo ate

a q u i , d c f i n e - s c o p r o b 1 L' m a d e p e :; q u i s a : "Propost n d~· ct·i nçao de uma disci plina de Gerenciamento da Cons trução, cuja ope

ra-c i o na 1 i z a ç

ã

o s e t'

r

c t i v c a L r a v é s d t' ~I a t c r i a l 1 n s t r u c i o n a 1 ,

adequado nos componentes basicos do processo de organiznçno

(15)

e planejamento do ensino".

1.3. Obj etivos

1.3.1. Geral

Contribuir para a adequaç~o dos cursos de Engenha

-rla Civil is necessidades e expectativas do mercado de traba

-1 h o , b em c o m o , .J m c .l h o r i a d o p r o c c s s o l' n s i 11 o - a p r c 11 d i. z a g c 111 •

1.3. 2. EspecÍficos

• P r o p o r a i 11 c I u s ;,1 o d a d i s c i. p I i. n :1 "G c r e n c i am c n t o d a Construção" nos cursos de Engenharia Civil.

• Apresentar alternativa metodol6gica para o dese n-volvimento do ensino , tendo em vista seus componentes bisicos.

• Demonstrar possibilidades de confecçio de Mate

(16)

t ru ç ao civi l , segundo DlETZ e LfTLE (1976) tem origens

va-riadas , po1s, refle te as difer entes f ilosofias educacionais

relacionadas com este vas to, complexo e diversificado campo .

Conforme os autores , por volta do ano de 1920, co

-meçaram a surgir insatisfaç~es quanto ao conteGdo dos

currí-culos das escolas de Engenharia Civil e/ou Arquitetura no que

se refere ~ construç~o de edifÍcios. A Engenharia vinha se

distanciando da prática, objetivando cada vez mais o rigoris

-mo matemático .

Nesse perÍodo avoluma-sc a crescente convi cçao de

que o processo de construç~o teria alcançado o est5gio de uma

profissão , exigindo umn disciplina proprin, no currÍculo, com

binando aspectos tanto da Engenharia Civil c Arquitetut·a co

-mo outros nao convencionais .

Com a grande depress;o de l9JO, novamente reduz- se

a preocupaçao com disciplinas associadas ~ construç~o , espe

-cialmente de edifÍcios .

Superado o perÍodo da dcprcss5o, a construçao passou a d c s p c r t a r no v a me n t e , o i n t c r c !:i s c g L' r a l . EntrL'Lanto, CL)lll a

II

Guerra l-lundinl , esse interesse d~·cai , pots todos os cursos

não diretarncntl' relacionados com a guerra

drasticamente reduzidos.

-for3m, na L'poca,

Ap~s a l i guerra , o estabelecimento de cursos c

departamentos de edificaç~es ou cons truç~es t oma novo

impul-so, acelerando-se e difundindo-se principalmente durante a

década de 1950.

O currÍculo estabelecido pelas várias escolas, nos

aspectos referentes ~ construç~o, esta Longe de atingir uma

certa uniformidade refle tindo as diferentes bases de onde

emergem as ins tituiç~es , as diversas experi~ncias e visocs

das escolas . Os programas espelham a desuniformizaçio da

In

(17)

dÚstria da Constrl•çao, evidenciando uss~m seu carf!tcr dinâmi -co e a grande diversidade de projetos.

S~o razoes bisicas d~s te desenvolvimento entre os

anos de 1950 e 1960, segundo PETER~IAN (1978) 3'1 as definiçÕes de no

vas necessidades por parte da lndGstria da ConsLruç~o Civil

e a habilidade da comunidade acad~mica em veri fi car esta de -manda. Para clt' o desenvolvimento também r~sulta de um no-vo impulso nas exig~ncias governamentais referentes a obras p Ú b li c as , da c o 111 p c t i ç

3

o c d 3 c o 111 p l c x i da d L' dos p r<' j c tos . I) i z Pet erman que muitas firmas reconheceram que a cxperi~ncia

t~cnica nâo ~suficiente para garantir a ger~ncia dos proje

-tos de construçao, sendo importante para o bom andament o das empresas ,

gerência.

conhecimentos de ncg~cios , leis c sobre a pr~pria

Devido a esse dinamismo e a essa complexidade da c o n s t r u ç a o , s e g u n d o \.J A R S Z A\~ S K I ( 1 9 8 4 ) 6 3, f o i q u e s u r g i u n <1 s d u a s Ú 1 ti mas d

é

c a d as um c o n t

í

nu o i n Ll' r c s s c p c l o '' G c r e n c i am c n

-t o d a C o n s t r u ç ã o '' , t a n t o c m n

L

v c 1 J e l' s c o l a c o m o d c v i d a p r o -fissional.

Para este autor, um graduado em Engenharia Civi 1

é

pouco preparado para as t arefas tipicas da const ruçâo.

WARSZAWSKI coloca ainda uma questâo de grande im

-portância tanto para a Indústria da Construção Civil como pa

-ra os educadores conscient es - ''Como preparar os estudantes para este dcsemp~nho profissi ona l, posto que exige atributos

pessoais, l' x p e ,. 1 .

-

,. n c 1 . as , conhcc iml· n tos t ~ Ó r L c o s e p ,. ií t i c o s '' ?

O Gerenciamento da Construçiio c

-considerado como o mais Jcsa(iantc t"i.lmpo profiss ional nn

pritica da Engenhari a Civil . O conhecimento exi gido por cs

-ta area envolve o gerenciamento de LOd<1S as fases do processo de Engenharia Civil desde as dccis~es sobre o projeto, ate espccificaç~es de desempenho, programaçao, projeto preliminar,

orçamentos , planejamento de operaçoes e manutençao.

O conhecimento de técni cas de programaçao ensinada

nas escolas, diz ele, nao bastar á sem uma compressão dos pro

-cessos de trabalho, i nteração entre as varias tarefas, deter

(18)

Ja ensi nado nas C'scolas de forma apropriada .

O gerenciamento da construção segun o d JORDAN I (llJ76)'5

requer um pessoal vers~til que , al~m do conhecimento de como fazer deveri ter uma bagagem de t~cnicas c habilidades geren

-ciais .

De acordo com JORDAN os seguintes conhecimentos sao básicos para este profission~l:

(l) Tecnologi~ da Construção

(2) Modernos m~todos de programaç;o (3) Estimativ;ts de custos

(4) Cálculo de cus tos rea1s

(5) Economia da IndÚstria da Construção

(6) FerramenLas de gerenciamento, incluindo uso de compu-tador

(7) Legislação

(

8

)

Economia da mão-de-obra

(9) RelaçÕes Humanas

(lO) Habili dades gerenciais

JORDAN dividiu estes conhecimentos bisicos em 6

cursos distin tos da seguinte forma:

1. Contabi lidade , Estimativa de CusLo c Controle . 2. Esp0cificaçÕes , ConLrato , Orçamento, Legislação,

Engenharia Econ~mica, Finanças, Pritica ~tira , Pol[tica Je Equipamentos , Problemas relativos a Lcrra .

3. Administração da Construção.

4 . Equipamentos da Construç~o, ConsLruç~o de Concrc to, Materiais de Construção, Segurança da Construção.

5. Fatores Humanos e RelaçÕes llumanas .

6. Anilise Operacional , Pesquisa Operacional c

Estatística .

Segundo RAINER

para a gerência quando :

( J. 9 7 2 ) lj 5 [ . . l

um pro lSStona c s t 3 r .1 él p L o

estiver adequadamente preparado nas

(19)

pro-jeto pr~tico, experi~ncia no campo da cconomta, planej ament o e relaçÕes publi cas .

( G 2 G .

P a r a \~A R S Z A H S K I 1 9 7 2 ) as t a ,. e f a s d o e r c o c 1 a me n t o

que podem ser desenvolvidas , dentro das v~rias estruturas tns

tituci onai s sao as seguintes :

- Gerenciamento do Projeto

-- Gerenciamento da companhia de construçao - Gerenciamento da obr a

- Institui çÕes de construç~o Naci ona l/Regional

(determinação de regulamentaçÕes das edificaçÕes , preparaçao

e an~lise de alternativas , comando e gerenciamento de pes qui-sas em construçao , iniciaçao, di reção c financiamento de pro

-gramas de construçao, etc .) .

Para este autor , o sucesso do Gerenciamento da Construção envo lve n

-

ao somente desempenho de tarc f as

ficas , t ais como: programaçao

-

, csli.mativas de custos , organi_ zaçao , mas tamb~m uma multiplicidade de atividades de roLina como: negoci aç~cs

e

coordenação de s ub-empreiteiros e (orne -cederes , controle de CJlia lidadc, processamento de informaçÕes do projeto e detalhes de administração de contratos .

Tais atividades, embora pouco not~veis , formam a co luna vertebral da rotina da construção e exigem uma grande

quantidade de conhecimentos , usualmen te obt idas com tempo e

.

-

.

expertenct a. ~ di frcil situ5-los como obje to de ens ino , des -tacados no programa , entretanto, sua importincia pode ser en -f a ti z a da c i lu s L r a da c n q u a 11 L o c s L i v e r L' m s c 11 do a b o r d <.1 dos outros aspectos do Gerenciamento da ConsLruç;o ou em estudos de ca -sos .

Segundo HEINECK ( 1984):>3 a g ra nde procura po1· L· ursos

de extens3o , cspcci:1liz~1ç;:Jo ou mestrado nas Z!,-e;Js dL' EClHIOIIIÍ.a e Gerenciamento da Cons truçio , tornam evidentes as lacunas

exi s tentes no ensino d0stcs t~picos em nfvcl de grnduaç;o.

Conforme esse autor, mu i tas vezes tais tÓpicos ( a-z c m p a r t c d o s c u r ,. Í c u 1 o s d o s c u ,. s o s d L' E n g c n h a r i " C i v i 1 l' m c a

dei ras como: Administraç~o da Produç~o , Pesquisa Operacional, Dire ito (Legi slação Social) c Economia.

(20)

Construção Civi 1 preocupam-se, de acordo com o autor,

(unda-mentalmente com o produto acabado .

Na escola, diz HEINECK se aprende a especificar e projetar o produto da construção, na vida profissional sao exigidos conhet:imcntos ele como organiz<1r c conduzir o proces-so de construção. Esta constataçao conduz

5

nccessid~de de

reformular o enfoque do cns1no, o que s0 rcf lctiri, natural

-mente, na qualidade do trabalho , pois que haveria a prcocupa -çao em adquirir t:onhccimcnLos e habilidades em aspectos rcla -cionados a:

mo se dão as los projetos.

corno fazer a obra, como as peças encatxam, e

(21)

pe-3. 1. Considc raçocs Pre liminares

Nesta secção, serao descritos os componentes

b5si-cos do processo de organizaçao c pl<Jncjamcnto do ensino , como referenciais a s~.'rL'm levadt)S '-'m conta para ~~ me lltoria do pro

-cesso ensino-aprendizagem.

Objetiva-se , com i::;to, um;:J aprendizagem significa

-tiva, ou seja, realmente efetiva, e nao apenas uma simples

transmissão de conhecimentos .

Ensinar , segundo HARQUES (1969) 31 nno c transmitir ,

~ . sobretudo, planejar e propor situaç;es de aprendizagem v~­ l idas no contexto s~cio-psicol~gico em que c::;Las t~m lugar .

Logo - ens inar implica em aprender efetivamente

-Segundo GAGNE (1977) 19 a aprendizagem é um processo muito intrincado e complexo, algo parcialmente compreendido

atualmente .

Afirma ainda o mesmo autor: a aprendizagem é um

processo do qual sao capazes certos tipos de organ1smos v1vos ,

excluindo as plantas . Ê um p r o c c s s o q u c t o 1· n <I c s L c s o r g a n i s

-mos cap:lZL'!:i d~. mudificar Sl'll comJH'I·tal:lL'nto d~.· modo r

elativa-mente ripido, de forma mais ou menos permanente, em cada n

o-va situação .

Em busca desta mudança de C'Omportamcnto e da mclho

-ria do processo ensino-aprendizagem c que

-

s~ procura uma ad~

quaçao do programa a ser desenvolvido a uma metodologia

atua-lizada, considerando os componentes básicos elo processo de

.

-organ1zaçao e planejamento do ensino .

(22)

3. 2. Componentes B~sicos do Processo de Organizaçio e Plane

-jamento do Ensino

llã

vartas

-

. formas , segundo PUREZA (1983) ,, 3 de organi

-zar o ensino conforme autores distintos . No entanto, em to

-das as abordagens

hi

elementos comuns como: caracLcrizaçao

da população alvo e da disciplina, formulação de objetivos,

seleção de conte~dos , seleção de procedimentos de ens ino c

avaliação .

3.2. 1. Caracterização da população alvo e da disciplina

~3 -

-Refere-se , de acordo com PUREZA ( 1983) , a obtcnçao

de dados que possam servir de indicatlores ou elementos

bási-cos para todo processo de organizaç~o do ensino .

Para a Engenharia esta caracterizaç~o se torna mu1

to importante, principalmente pelo car5ter dinãmico c hctero

-g~neo da indGstria da construç~o , ond~ cada região reflete

uma realidade diferente .

3.2 .2. Formulação de objetivos

AONDE IR Q l!E R Ui'IO TO i-lAR

Objetivo, segundo MA.GER (L976) 30

é

''a dcscri<;iío de

u m d e s c m p e n h o q u (' v o c

ê

d c s e j a q u l' s ~· u s a L un o s s e j ~1m c a p a z e s

de exibi1· antes de os l·onsider0r compt•tentcs".

Para ~.·L~, os objetivos educacionais inte rferem fun

-damentalmente em tr~s pontos:

l . n a s c 1 e ç

ã

o o u e s b o ç o d o c o n t e Ú d o e p 1· o c e d i m c n t o

de cnsJ.no;

2 . na avaliação do sucesso da aprendizagem;

3. na organização dos esforços e das atividades do

aluno , voltada para o alcance dos prop6sitos .

Os objetivos educacionais , conforme BLOOM (1972) 5,

sao formulaç~es explicitas das mudanças que, se espera, ocor

(23)

modos como os a lunos modi ficam seus pensamentos, seus senti

-mentes e suas açoes .

!Jentro ele um enfoque humanista , SANT'ANNA (1976) 52

diz que , os objeti vos educacionais diri gem c mantêm o preces

-so ensino-aprendizagem. Portanto, tlcscncatlciam c configuram

a prÓpria organi zação do processo.

Nota-se que a formulaç;o elos objetivos

6

um elos ele

-mentos de maior peso no processo de organizaçao c planejamento

do ens ino por inf luir como se afirmou antcriormenLe , na sele

-çio e organização do contcGdo , nos procedimentos a serem ado

-t ados e nos cri t6rios de avaliação , mas , princi palmente pelo

estabelecimento das mudanças de comportamento que se espera ao

final sejam atin gidas .

3.2.2 .1. Classific<~çio dos objetivos

DETERMINAÇÃO DOS OBJETlVOS

quanto ao nível

de :1.

~

-CLASSIFICAÇÃO es pcci fi cação b.

quanto aos domí

-~

a. nios conforme a b. taxionomia c. F on t c : Adaptado de TURRA (1975) l 1 p . . !.9 . 3 . 2 . 2 . 1 . 1 . Q u a n t o a o n Í v C' l d ,, c s p c c 1 f i c a ç ã o geral específico cognitivo afetivo psicomotor

a . Objetivo Ger<~l: Estes, di. z ~lORElRA ( 1983)3:', l.'s

-pelham o que se pretende alcanç:n aLravês da disciplina como

um todo e como pnrte integrandc de um currículo .

Os objetivos gerais designam processos internos c

sao expressos , utilizando verbos de açio n~o obscrv~veis (por

exemplo : conhecer , compreender , e tc .) .

b . Objetivo Especí fi co: Referem-se, segundo o mes -mo autor , a intenç;es pnssivcis de avaliaç~o a curto prazo

(24)

q~e , potencialmente, lcvar~o a consecuçao dos objetivos gcrats.

Os obje tivos especÍficos , sÕo definidos para as ttnl

-dades ou aulas . Definem produtos observ~vcis de aprendizagem

a serem alcançados pelos alunos c sio expressos utilizando

verbos como: listar, escrever , dis tinguir, etc .

3.2.2. 1.2. Quanto aos dom.lnios , conforme a taxionomia

Para melhor entendimento , convem que , ao falar-se

em objetivos de domínio, se procure esclarecer o significado

-da expressao taxionomia de objetivos educacionais :

O f im da taxionomia G classifi car os ob jetivos edu

-cacionais, tornando-se , ass1m, um instrumento de apoio paru

todos os professores, administradores , especialistas c pes

-quisadores que tratam de currfculo.

A tax:ionomia faci l i ta a especi f icação de objcti.vos ,

o planejamento de cxperi~ncias de aprendizagem c o preparo de programas d<"' avali açno .

Segundo BLONt (1972)5 o dom1nio cognitivo inclui

o b j e t i v o s r e 1 a c i o n a d o s

à

m c m Ó 1· i a c .1 <.> d c s c n v o 1 v i m t' n t o d e c a p a -cidades e habi lidades intelectuais, referindo-se aos di

fcren-tes lllV... ClS

.

de processos mentais .

A maioria dos objetivos formulnJos se s itu.am apenas

neste domÍnio.

O domTnio afetivo inclui objetivos que s~

relacio-nam a mudanças d0 interesse , acitudcs c valores c o descnvo

l-vimento de aprcciaç~cs c ajustamCtltos adequados . Os

objcti-vos no domfnio afetivo s~o diffccis de serem formu lados , po1s

relacionam-se a sentimentos e emoç;cs , o que di f iculta a pc

r-cepçao dos resultados c , portanto , a quantificaç~o .

Quanto ao domínio psicomotor está ele vinculado a

area de habi l idades manipulativas ou motoras .

No presente trabalho, no que refere-se a processos mentais , utilizou-se sempre o Quadro de Rcfcr~ncins Te~ricas

organizado pela Professor:~ Louremi Sald.:tnha (1972) 61, a seguir

(25)

PROCESSOS MENTAIS

1. Aquisi ç~o de conheci -mentos

2 . Estabe leci mento de relaçÕes entre e le-mentos cognoci tivos e expcrcncíais

3

.

Apli cação de conhecimentos 4. Generalizaç~o de conhecimentos

[

I

I

l

-I

I

i

Reconhecimento: Identificação e seleçio da resposta correta

Evocação: Reproduç;o se leti va em direç~o i r0spos ta correta

Associação: Estabelecimento de

-conexoes entre os elementos dados Comparação: Estabelecimento de di E e renças e se me lh a~

Trans posi ção: Apli cação de

princi pies , concei tos e f~rmulas

Explicoç~o: Ordenaç5o concei

-tual do [en~meno ou id~ias , sus tcntaçao ou apoi o de afirmati

-v as

I ntegração e Sintes e: reorgan i-zação do conteÚdo, produção de uma nova est rutura

I_ Expansao- : reorganizaçao do con -LcÚdo , ;1mpli nndo ou explorando novas ussoci açocs

Predição: rcorgani zaçao do co n-teÚdo, deduzi ndo conseqUências , hip~teses e proposiçÕes

-Portanto, e importante que professores pensem ao planejarem sua disci pli na ou aula em termos de objetivos edu -cacionais . E que estes sejam expos tos aos a lunos , para que eles possam enxergar

ao fi nal com ê xito.

(26)

3.2.3. Seleç;o c organizaç~o dos contcGdos

O QUE ENSIN.t\R?

Estn

c

a questao com que todo o professor se defron-ta quando esta planejando c organizando um curso, uma discipli na ou aula.

f prcctso ter 0m mente que ao final deste curso , dis c i p 1 in a ou a 11 L1 o a 1 uno d c v c r Zl t c e passa J o d e utu c o 111 por t ame n to

inicial (de entrada) onde e le certamente apresentou

conheci-mentos , habi licl:tdes e processos de pensamentos Ja adquiridos ,

para um comportamento final (de saida) , que evidencie o que

f o i e f e t i v atn e n L l' a p r e n d i d o .

Lamentavelmente , o conteGdo, na ma1orta das vezes,

e

t r a ta dO C O 111 O U llW l i S t él d l' t Ó p j C OS S l' 111 11 C n h um <l C O C r

ê

l1 t' i '"l l

11-terna ou seqUência lÓgica, reconhecidamente inadequados,

quan-d o s u b me t i d o s a um a a n

ã

1 i s c c 1· i t e r i. o s ;1 •

i\ l~gica do conteGdo abordado no ensino deve ser considerada, pois, todas as ciências Lcm sua estrutura lÓgi-ca , conjunto de princl pios, regras, leis gerais pelas quais

o ~ o o~

sio regidas e que var1am de c1.enc1a para c1.enc1.a.

O professor tem que ter em mente quais os

conheci-mentos permanentes e quais os sujeitos a mudanças .

3. 2o3 ol o Critérios para Seleção dos ConLeGdos

P 3 r ~~ s 1..' l e c i o n a 1° c o n t c Ú d o s a I g li n s c 1 c 111 c n t o s c s s c n -ciais devem ser considerados :

- os objetivos Ja formulados frer reformulaç~cs quando necessirio;

- as condiç;cs ambientais;

que podem 1..' devem

so-- os recursos humanos e materiais disponiveis ;

- a carga horária da disciplina; - o nGmero de alunos .

Al~m destes fatores , outros trcs , Lambem bastante significativos servem de base a esse propÓsito, segundo UFRGS (1981) 61•

(27)

- anilise da pr~pria mat~ria : "o professor, a par -tir de uma visio global, atualizada c integradora de sua dis

-ciplina, poderi previamente selecionar os conteGdos que se

constituir~o em pri- requisitos para o aluno iniciar-se na mes

-ma, e os cont eGdos que serão trabalhados durante o desenvolvi

-me n t o d as \l t i v i d :1 d c s d a d i s c i p 1 i n \l" ;

- anilise das condiç~es psico l~gic0s : "nível de de -senvolvimento, conhecimento, capacidade e hnbilidades espec

..

~ -ficas que se constituem em pr~-requisi tos, bem como modos de

pensamentos e habilidades que o aluno deveri desenvolver por exigincia do pr~prio conteGdo, e ainda i nteresses , motivaç~es ,

etc.";

an~lise das condiç~es sociais, econ~micas e c ultu-ra i s da c o muni d a cl c , "por exemplo , c o n d i ç Õ e s c ex i g ê n c i <1 s d c um a

determinada irea profissional, sua relação com os planos de d~

senvolvimento do ~

pa~s , a curto , m~dio ou longo prazo , mercado

de trabalho , objetivos da insti tuiçno 1·esponsavel pela forma

-çao do profissional, etc. Os conteGdos do plano de ensino

de

-vem apresentar , portanto, alguma evidente re lação com ativida

-des Gteis da vid<1, tanto para o indivfduo quanto para a socie

-dade".

A figura l abaixo , mostra o inter-relacionamento en

-tre os diversos fatores citados ac~ma .

SELECIONAR O COKTECDO E'1 Fl"NÇÃO DE:

i

Estrutura lÓgica da

matéria de ensino I

I

I

Condição psicolÓgi c~1

para a <lprcndizagcm

I

Necc~s

~dadc

sono-Lcconomtco ~· cultur;Jl

~~----~--~l--~--~~-

I I

-

~1

I I

I I

~---L---1 ~---L---1

i

Objetivos-compor-

i

l

Experiências

i

i

tamento de entrada

i

i

de

i

i

e de saída

i

i

aprendizagem

i

L--

---

----

---

----

-1

L ________

_

____

l

FIGURA 1 Fonte: UFRGS (l98l)r' 1, p~ .. 2:'·' I I l ______ l _____ l

l

Critérios

l

I I I 1 (C I I · - I 1 ava l1 açao 1 L __________ l I I

r-

--

1--

-

--

---

--

-

,

l Revisão da d

is-

i

I .I . - d I 1 t n )Laçao c 1 I ~ I

1 tempo e numero 1

l

L _de alunos ______________ J

i

(28)

O professor, Agora, ciente dos fatores que inf luem

na scleç~o dos conteGdos partiri para a listagem dos mesmos .

N c s t t' m o m c n t o , n ã o h a v c r

5

p r c o c u p a ç a o c o m a s e q LI

ê

n -cia lÓgica

propriamente d Í Lo, não deixando escapar aqt1c lcs imprescindÍ -v e i s par a o d e s L' m p e n h o p r o ( l s s i o 11 a 1 L' i 11 d i. v i d u" 1 d o a lu no .

Num segundo mom~nto , o professor se dcdicari ao que

a 1 g u n s a u t o r c s c h .:1 m a m d e m a p c a m L' n t o p r c L ~ m i n a r d o c o n t c Ú d o , onde irá lanç.:lndo e re lacionando assunLos principais , concei

-tos básicos , fatos e exemplos , termi nologias e t~cnicas espe

-cíficas .

Feito isto , pas sari a organizi-los em seqUências . Naturalmente, a seleção c organização do conteÚdo e um proces

-so contÍnuo n;o podendo es tar dissociados .

3.2.3. 2. Organização do conteGdo

A o r g a n i z a

ç

ã

o d as s e q li

ê

n c i as , s c g u n do S A L DA N H A

(1978)51 nao c apenas uma simples li ~tagcm de conteúdos , dis

-postos ver ticalmente uns apos outros .

t ação de conteÚdos inter-relacionados

dinâmica.

Ela envolve a apresen

-dc forma orgânica e

Para melhor vi sualização do conteGdo, sua seqUência e inter- relaçÕes lança- se mão de gráficos , que facilitarão

ao professor a ta refa de identifi car, categorizar, relacionar e encadear a informação.

O prof essor , neste mom~nto, poderi SP utilizar tan

-to do m~todo dedutivo como do indutivo , ou seja , partir do mais ger al para o particular ou do ~Lcm~nto maLs csp~crrico

para, gradualmente , chegar ao mais geral.

LÓgico que ele analisará cada caso, verificando

que forma de abordagem me lhor se adequa

i

aprendizagem dos

alunos , naquele contcGdo , combinando sempre que possivcl di

-f erentes es trat~gias de ensino.

O impor tante

5

que o aluno adquira domínio do con -teGdo de forma gradual. Optou- se, neste trabalho, pela abor -dagem dedutiva nJ organização do conteGclo, utilizando- se, por

(29)

outro lado, a teoria de aprendizagem de David Ausubel , que enfatiza a aprendizagem significativa, onde, uma nova

infor-maçao interage com uma estrutura de conhecimentos especffica.

Sendo assim, a selcçio c organizaç;o do conteGdo ~

uma tarefa bastante ~rdua c de suma importinci a, tanto por

sua fn tinw ligação com o processo de ens ino como por influir

nos aspectos ci cntificos, sociais , econ~micos ~ culturais .

3. 2.4. Estratégia ele ens~no

CO~IO ENSINAR?

32

-Segundo 1-'IOREIRA (1983) , "as estrategias de ensino

abrangem uma gama de procedimentos do professor, métodos c t~cnicas de ensino e recursos ins trucionais, selecionados e o r g a n i z a d os h a r m o n i c a m c n t e d c 111 t' d o a p r o p o r c i o n a r a o a lu n o

experiincias de aprendizagem que , potencialmente, o levaria a

alcançar os objetivos pt-opostos'' .

A proposta me todol5gica expressa neste trabalho, re -ferente a unidade de ensino "Planejamento ele Obras". o r ~o-n~za a açao docente de acordo com a fi gura 2:

~

L_I _ÃR_E_·-A_D_E_co_N_H_F_.c_r_N_EN_,,r_o__JI

~

. -- - - . ALUNO

~t

PROFESSOR

I

ALUNO RL::ALlDADE Figun1 2

(30)

Sugere-se que esta estrat~gia seja adotada em

rela-çao a todos os conteÚdos da disciplina "Ge renciamento da Cons

trução", por ocasião de sua implantação , po1s , permite a

10-teraçao entre professor, aluno, irea de conhecimento e rcali

-da de sem o que o ensino torna-se ine fi caz.

As e strat~gias de ensino , diz PUREZA (1983)4 3

repre-sentam a delimitação das condiç;cs exte rnas em que a aprendiz~

gcm ocorrera , envolvendo , a utiliza~io de diferentes mod a

lida-des de ensino , como, por exemplo, procedimentos centrados no

professor com aLividades ou técnicas fLJndamentalmente de gra~

de grupo, procedimentos centrados 110 aluno com atividades ou

técnicas de pequeno grupo e/ou individual .

3. 2.4. 1. Procedimentos d<> ensino

Tais procedimentos auxiliam na passagem do comporta

-mente inicial para o final, a fim de que os alunos mais

da, eficiente c eficazmente alcancem os objetivos propostos.

O professor ao planejar e organizar os procedimen

-tos de ensino deve l evar em conta: os objetivos a serem

al-cançados , o conteÚdo selecionado c organi zado, as caracteris

-ticas de aprendizagem elos alunos , em t ermos de estilo, ritmo

-

.

propr1o, habilidades , nu

-

mero de alunos , c s pa ço Ci sico, com

-plcxidade do conteÚdo, tempo dis pon[vcl , pr6- rcquisitos em

termos de capacidades tnt

. . .

ctat. s e os r t.' cursos fÍsicos, fi nan

-ceiros e mate ri <li s .

Outro aspecto a ser cons iderado no planeja~ento e

organização dos procedimentos , e que estes levem em conta

tanto o lado cognitivo como o afe tivo c o psicomotor, pois , o

individuo, ao atuar , age como um todo dinimico c indissoci~­

ve 1.

Tem-se como procedimentos de ensino métodos, pro

-cessas, técnicas que se complementam com recursos .

Segundo UFRGS ( 19 81) r, 1, a tccno 1 ogta mocerna · I

ofc-rece uma s~rie ele recursos ele aprendizagem tais como:

sele-ção prévia elos objetivos, textos, f j Lmc::; , gravuras, máquinas,

(31)

utilizados em diferentes t~cnicas de ensino.

3.2.4.2. T~cnicas de ensino

Técnicas de Ens ino Individual I

r=:

I

I~

EnLrcv1st3 Estudo aLravGs dL' f i c h <l s Estudo de caso Grupos rotaLivos

Técnicas de Ensino de Seminário

Pequeno Grupo

F

Grup0 de Ve_!;balização c Grupo

de Observaçao

~

Phi.llips 66

~ Nesa-redonda

Técnicas de Ensino de

--P.'line1 Grande Grupo

--

Confe rência

A descriç;o de cada uma dcstns tGcnicas podem ser

encontradas no livro Planejament o e Organizaçio do Ensi.no: um

material programado para o treinamento do professor

tãrio, UFRGS, 19816 1 •

. .

un1vers1

-Hã autores que consideram 011tras técnicas de cns1

-no . No livro Técnicas PedagÓgicas : Domcsticaç;o ou Desafio

dos autores AntÔnio C<~r los Caniso l{onca e

a Participação, V i. r g Í n i a F c r r ~· i r ;1 E s <.: n h a 1· , - :t

0

L o d l~ d a O c s c o b e r t a - Jogos c Simulaç;es - Dossiê - Aula expositiva

Verifica-se que em todas estas t~cnicas, há uma

preo

-cupaçao com o desenvolvimento individual c social do aluno ,

ali adas a melhoria do processo ensino-aprendizagem.

Portanto, a escolha do procedimento de ensino

ade

-quado, e uma tarefa importante c bastante complexa, pois

exi-ge uma aplicuçio ampla de conhecimentos, por parte do profes

-sor sobre o procedimento de aprendizagem .

;to~ o~ ~nG NH•-. •

(32)

3.2.5. Avaliaç~o

Dentre os componentes b~sicos do processo de plane

-jamento e organização do ensino diz SALDANHA (1978) 5 1 :>t'r 0 avaliaç~o e a formulaç~o ele objetivos os ma1s importantes .

Isto se deve ao fato de representarem os pontos cruciais do processo cnsino-nprendizagcm.

A avaiiaç~o interage com todos os componentes do

processo de planejamento c organizaç~o do ensino , sendo essa

interaç~o mais intensa no que se refere aos obj etivos , pois estes definem o comportamento , os crit6rios que se vai consi

-derar como vãlidos , e as condiçÕes em que se espera ocorra

o comportamento do aluno ao final do processo de aprendizagem.

Como parte fundamental do processo ensino-aprendiza

-gem, deve a avaliaç~o atuar diretamente na formação pro(iss

io-nal do aluno, deixando-se de lado seu aspecto pragm~tico c co~

f lituoso. Deve ainda desenvolver nos alunos a cap<1cjdadc cr

í-tica

e

c

riador

a

,

de

av

a

li

ação e a

ut

o

-av

a

li

ação

.

A

avaliação,

segundo UFRGS (llJRl)f• l dcstac<J-sc tnnto como "recurso de co

n-trole de mudança de comportamenlo pelo aluno durante o proces

-so de aprendizagem, como tamb~m como recurso de medida de ob-jetivos de ensino, métodos , conteúdos, currículos e habilida-des do professor.

3.2. 5. 1. Tipos de avaliação

1. - d S H (ll)-/~') 51

A a v a 1 a ç a o , s c g u n o A L D ,\ t\ A '' tL'Ill por objc -tivo proporcionat· o aperfeiçoamento do processo cns ino-aprcn

-dizagcm. Port1ntn , deve ocorrer durante Lodo o processo c

nao apenas no 1 i nn L dcs te . Assim, dev~.·-sc dl•ixar d1.• lado o

arcaísmo de uma avaliaç;o apenas somativa, partindo-se em bus -ca ele um processo .1vali<tt ivo di :1)',nÕstico, form:ltivo e so1

nati-vo, ou seja , que ocorra durante todo o processo ensino- apren

(33)

AVALIAR

..

dete rminar a presença ou ausência de conhecimentos ante rio-res e habilidades ;

- identificar as causas de repcL i d;:~s difícu ld;:~dcs na ::~pre

ndi-zagem . ...

..

O QUÊ?

- comportamentos cognitivo, afetivo c psicomotor.

QUANDO?

- no i n Í c i o de u m a u n i d a d c , s c m c ~ t r c o u t r a b a 1 h o d c um <t n o ;

- durante o proc0sso cnsino-aprL'ttdizagcm, quando

é

notado no aluno alguma dLficuldadc em SL'U dcscmpcnlto.

COMO?

- pre-tes te;

- teste padroni zado de execuçao;

- teste diagn~stico ;

- ficha de observação;

- instrumento elaborado pelo professor

AVALIAR

- realizar feedback para o aluno c professor durante o pro

-cesso ensino-aprendizagem;

l o c a 1 i z a r c r r o s n a o r g a n i z a ç a o d () c n s J. n o , p o s s i b i L i t a n d o a

(34)

..

O QUE?

- comportamentos cognitivo, afetivo c psicomotor .

..

QUANDO?

- durante o processo ensino-aprendizngcm .

..

COMO?

- instrumentos devidamente planejados para uma avaliaçio

for-mativa.

AVALIAR

-classi ficar os alunos no final dl' umn unicladl', semestre ou

curso .

O QUÊ?

- na maioria das vezes comportamentos cognitivos , eventualmcn

te psicomotor e raramente afetivo.

QUANDO?

- ao final de uma unidade, semestre, curso ou ano letivo .

COt·IO?

- exame, prova ou teste final

A seguir tem- se o esquema da seleçio de

(35)

! SELEÇÃO DE PROCEDH1ENTOS

i

DE

AVALIAÇ~O

DO ENSINO

I

CRITÉRIOS

1

-

-

-

-

~

TIPOS DE TÉC-NICAS E INSTRUNENTOS Fonte : TURRA (1975) 6 o

3.3. ConsideraçÕes Finais

ADEQUAÇÃO • ao s istema de avaliação da es -cola • aos obje tivos [ área cognitiva área afetiva área psicomotora

• aos conteGdos e procedimentos de ensino

às

modalida-des de ava -liaçZío

l

diagnÕstica formativa soma ti v a fichas ou listas de cont ro lc anedotário escalas sistcn1n de categoria Entrevis ta e questionário S o c i o 111 c t r i a Tes tagcm { Soei ograma [ Prova: de disser-taçao Testes objetivos

Os componentes do processo de planejamento e orga

-nização do ens1no, obviamente , não atuam indissociadamentc e

(36)

FORNULAÇÃO DE O 13 Ij ~ " 1 'I VOS

j

SELEÇÃO

----

----

DE

I

CONTEÚDOS

I

---

---

--

SELEÇÃO DE PROCEDIHENTOS ·--- AVALIAÇÃO FIGURA 3

Este sistema se realimenta atraves de um feedback ,

q u e , d e a c o r cl o c o m U F R C S ( l 9 8 l ) 6 1 , " t r :1 ta -s c d o r c ma n e j o cl o p r o

-cesso ensino-aprendizagem na rclaç~o direta entre objetivos , procedimentos e resultados".

Portanto, o professor nao deve iniciar suas ativi

-dades de ensino sem um planejamento prev1.o

-

.

, para, a seguir,

partir para execuç~o com base no plano de ensino. Esse nada

mais

é

do que "uma sistematização do ensino com vistas a ob

-ter a melhor aprendizagem possfvel . A import~ncia do plano

est~ na sua utilizaçio como sistema de refcr~ncia para o

tra-balho do aluno e do professor ao longo do curso. É um guia

que evita o desenvolvimento casual ou caótico do processo

ensino-aprendizagem. O plano deve atender ao criL~rio de fle

xibilidade, adaptando-se is mudanças que se fizerem

necess~-rias" OI O R E t R A , l 9 8 3 ) 3 ' •

Retomando o que se disse nos itens anteriores, ch

e-ga-se i conclusão de que o plano deve conter as respostas ao

(37)

Para que ensinar? Objetivos O que ensinar? ConteÚdos

Como ensinar? Estrat~gia de Ensino

Como avaliar o ensino? Avaliaç~o (Feedback)

TURRA (l975)60, estabelece as seguintes característi

-cas para os planos de ensino :

Fonte: ESTRUTURAÇÃO 00 PLANO DE ENSlNO 6 o TURRA (l975) , pg.l1l .

r

Coerência SeqUência

Flex~b~lidacle

Prcctsao

L

Objetividade

[

Curso

_

~~:~~:ade

De acordo com esse referencial te;rico , torna-se

p os s Í v e l e s t r u t u r a r o de s e n v o l v i me n to 111 c to d o l Ó g i c o d a u n i d a -de -de ensino "Planejamento de Obras", cuja proposta

é

apre -sentada como modelo neste trabalho.

(38)

A presente secção abrange:

• Tabula<;ão e an5lise dos r0sul tados obtidos a

par-tir do levantnmcnto realizado nas escolas brasileiras de

Engenharia Civtl;

• os (.' () 11 L c

l

i

d os s (' I L'(' i o 11 <l cl () s ' t1 111 <l p (' <l llH' ll L o d (' s::; l' s (' ;J

bibliografia para a disciplina de Ccrenciamcnto da Construção

proposta neste trabalho;

• a unidade Planejamento dr Obras , um exemplo de co

-mo montar uma disciplina, unidade ou t~pico levando em

consi-deraçio os componentes b~sicos do processo de organização c

planejamento do ensino , bem como

trucional .

con(ecção de Material

Ins-4.1. Levantamento da Si tuação nas Unive~sidades Brasileiras,

R e 1 a t i v o

ã

O i s c i

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1 i n a ~ '_q_ e r e n c i a nll! ~~~-C o n ~.E~ si~"

E s t c , l' o n s t o u d ~1 s s c g u i n r: c s '-' t <:1 p a s :

- L

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Engenharia Civil, t·econh~.•cidos !H'l11 >linistério d:1 Educaç;'io 1.'

Cultura ate o ano de 197l) .

Envio de corrcspond~ncias as universi dades

l0van-tadas , solicitando as ementas das seguintes disciplinas:

Eco-nomia , Administração , Legislação, Finanças, Avaliaç;es de Im~­

veis , Planejamento de Obras, Controle de Obras c Orçamentação.

- Organização da corrcspond~ncia de acordo com a

listagem do Minist~rio da Educaçio e Cultura - Secretaria de

E n s i n o S u p c r i o 1· - I n s t i t u i c.; Õ e s d e E 11 s i 11 o E n g e 11 h ~~ r i ~~ c T e c 11 o 1 o

-gia Graduação c Pós-Graduação - Brasí Lia/1979 .

(39)

- Tabulaç~o dos resultados .

Foram enviadas 84 cartas , di stribuidas por todos os

estados da União .

Do levantamento resultou a Labela 4.1 abaixo, que

mostra a porcentagem total de correspond~ncia recebida no

de-correr do ano de 1985 , por região do Brasil .

TABELA 4.1 - Porcentagem total de correspondência

rece-bida no ano de 1985 .

~

Env i~1tla R\.· s pnntl i. d.:1 Não r._•spond i d.1

N\l N9 % N9 % o 1. Região Norte 02 01 l , L 9

o

1 l ' 19 2. Região Nordeste 14 L 1 13,09 03 3,57 3 . Estados de ~tinas Ge 14 11 13,09 03 3 '57

r ais e Es

pi:

ri to Santo

4. Estado do R.Janeiro

13 12 14 ' 29 01 1 '19

e região do Grande Rio

5. Est. de S.Paulo e re 22 15 l 7 '86 07 8, 33

.

-

-g1ao da Grande S.Paulo 6 . Região Sul 14 11 13,09 03 3 '57 7. Região Centro-Oeste

os

02 2,38 03 3,57 T O T A L 84 6 3 74% 2 l 26%

ConstaLa-sc , pL•l:l tah\.•1.:~ .:JCtma , que as resposLas

re-cebidas atingiram, em termos cstatisticos , a uma amos tragem

significativa .

Pela anilise das respostas recebidas

concluir que:

foi poss'ível

- a IJisciplina inexist<' , pelo menos com o nome de

"

G c r e n c 1

.

.:1111 e n t o ti :1 C o n s t r u ç

-

a o " . Entretanto, observou-se , que

no IEEP - Instituto de Ensino de Engenharia existe a disci

-plina "Gerência v Planejamento de Empresas e Empreendimentos

de Construção" que aborda , a lguns dos conteÚdos adiante

pro-pos tos, todavia, de maneira n~o t~o abrangente c i nter-r0la-cionada;

(40)

- os conteÚdos propostos neste trabalho na sua maio

-ria sa0 abnnladus, conforme se pode ver na tnbela 4.2, apcsnr

de, encontrarem-se dispersos em var~as

-

. disciplinas .

TABELA 4. 2 - Demonstrativo do percentual de incid~ncia dos conte~dos listados nas rrspostas recebidas .

I vd <1l

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o

8 24 32 61 l3 23 40 8 60 68 89 73 86 89 97 86

Verifica-se , pela t abela ac1ma, que

ha

uma grande v~

riabilidade nos percentuais , evidenciando-se a maior incidên

-cia nos conteÚdos referentes a Ill Par te . ] s t o s c d c v(' l' lll lll u l -to a fragmcntaç;l, destes conteÚdos ._•m disciplinas tiL' outt·as

a r e as , como potlcrií ser obs et·vado 11 os q 11 ;t d r os 4I . 1. -4 I • -') ) !, . 'l • 4. 4 e 4. 5, q li c s l ~ seguem.

Como forma de comprovar a fragmentação, (oram orga

-nizados os quadros acima mencionados, que correlacionam os con

teúdos propostos com todas as disciplinas dos 64 cursos que

env~aram correspondência, que versam sobre estes. Es tas dis

-ciplinas foram agrupadas em cinco ~reas : Construção Civil,

(41)

QUADRO 4.1 - Contc~dos propostos versus Disciplina-Krca de Construç;o Civil. Disciplinna .... "'

-

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V I - .. 1-v 1- _, ...

l PARTE

I

I

1. A ind~stri:t d:o

I

I

Construção Ci- X :< X X X )( vi 1 2. Rcl. cntrt' 0$ I

I

-ciclos cconom. da lnd. Consrr.Civi 1 3. A ceraçao d\.· c-n,

I

I

rn-ros na lndtr~ti: X X da ·onstr.Civi 1 4. A produt~vidndc

I

da IndÜstri:o da Con~tr. Civi 1

-

-

1---11 PARTE I. A coprcsa de

Construção Ci- X X )( X X X

vil 2. V1obi lidade

I

de cmpr.-endi- )( )( :< X X mentos 3. lncorporaçno

I

i

de ioõveis I X 4. Preparaç:io do processo de finnn )( Clnmcnto ·---'-Reeutario:ações 5. lc&ais X X X X X )( )( X X X 6. Cocercialit:~ção

I

UI PAR'IY.

I

1. Licitação :< X X X X X

I

X

I

X 2. Doeu ~tentos X X X escritos X X )( X X X 3. Orçamento X X X X X X X X X X X X 4. Cronogr:tm.1 X X X X X X )( X X 5. Contrato X )( X X X X X X X - -·

--

-

-

-

-I

6. Rcsponsabi I it.l~ X X de Civil X X X X X X 7. Planej:~mcnto de Obras X X X X X X X X X X X X 8. Controle de Obras X X X )( )( X X X X )(

(42)

QUADRO 4.2- Co~tc~dcs propo,tos vcrcuo niuciplinns-Ãrca de Plnncjnmcnto de Obras. Disciplinas 1 rAR1"K 1. A Industrin da Constru -~;;, r: ,· 2. Rc-l.cntr<' os ddos ccon. d:1 Ind.Constr.Civil 3. A l;t'raçiio dl! empregos nn lnd. do Constr.Civi 1 4. A produtivid. d:1 IndÚstria da Con~tr. Civil X X X X X X X I .., ·~ <I <I C-' .., o

..

c.. u c: .. o -ou ll .. .. o ., u "' c ;;; i'!

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A

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---+

---+--~--~--4---+---+---l---r---t---r--

-l. A empresa de

I

Construção X X X X Civi 1 2. Viabilidade de coprecn -cl im<>n,.n< 3. lncorpornç;o de imóveis X X X X X X X X X

I

I

I

1.. Preparação d<

I

I

I

I

l

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processo de fi- X

I

X X X

j

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,

çõcs lcgab X X X X X

I

I

6. Comcrciali -Z<!Çao UI PARTE 1. Licitação 2. Oocumen tos esc ri tos 3. Orç<~mcnto 4. Cronograma 5. Contrato 6. Rcsponsab i-lidadc Civil 7. Plnncjamcnto de Obras 8. Controle de CbrllS X X X X X X X X X I X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X )( X X X X X X X X X X X X X X X X

Referências

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