Anno XXXIV
Rio de Janeiro — Gluarta-_feirâ 16 de Dezembro de J 908
N. 351
n*— rr-.Trnrtm '-.SICNATUIIM MM « CAPITAL MM1.TIUI WlOOO "„*„ WlOOO IM0A1IF.CTO ADIANTADO P.N.JMPTO-UO401*
"UA DO OUVIDOR
104
AN'1'IÜÜ 70NUWERO AVULSO 1
fisnitii;<>" enviados á rcdncçilo não «cnío itítltuld
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PAOAMBNTO àOIANTÁDO
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9V RUA SBTli ÜK SOTBMUnn Oi
...vriuo tu
ootypada e impressa n.t8 machinas rotativas fio Marinoni, na typographia da
Sociodado anonyma aGazeta de Noticias»
NUMERO AVULSO 100 RS.
As asslgnuluiti começara «
lermlnani em qualquer mei
aKPttmewSSSSSS. _B "stesxt&y, a_lt__*'-W__fc-.-rl_3«» _«»____ _.-___n____^ -,~"i_^s_r._r-^--nff'i_.*'-'<rr-S-x'*-_r'_ri^^
HOJE- 6 PAGINAS
r un lir i
j orçamento
monstro entra
eni 3a discussão
MAIS ARROCHO
ll!) UTO IMITI Mu
Pagará:
Liquidos c
com..sti-veia
Oommissões de café
(.oinmissões de fumo
Kerozene ...
Ternos do
pesos
-5$80()
Duas
ba-laneiis ., 160-ttOOO
Easourn ..
3$üü0
Ternos/pa-ra
licftiT-dos
5] $000
Ternos
pa-rasneeos
51$000
Rxpodiento
Liga (lontra
a
Tu-b-31'culoso
,
Taxa sanitária ...
600$000
Gooéooo
BOO$ÜOO
500ÍOOO
3S0$800
-$U-0
5$000
180$000
A visinhança
miséria
llla! IIH.que,
...pi'dn
_ntrn liojo cm terceira c
ulti-senssão o celebre projecto
fatídico projeeto-inonslro
r iúi' approvado como sc I
, .será a morte econômica |
nossa cidade.
A
"Gazeta de Noticias",
nu-iiiii eampaulia
que
vem desde
que o projeoto íoi apresentado
á discussão e á approvação do
Conselho Municipal, tem
expôs-tn, dia a dia, os perigos desse
iiivüinenlo contra o cpial todo o
ümiiiii. rcio da nossa cidade tem
protestado.
O.s protestos são justos e
de-v. in continuar; para que o
gran-de crime não se rcalise.
Nós
já
demonstramos aqui
alé onde
iam os despropósitos
dos augmentos.
Impostos sobre o conimcrein,
sobre ns industrias,
sobre
as
profissões, sobre tudo o que é
aetividade
e
vida, fórum
an-grnentados em flèsproporçõcs
ín-acreditáveis.
»V tnxa sanitária foi
augnien-tada. Os impostos sobre as
em-barcaoões foram
augnientados.
A aíòrigãp foi auginentadu, tudo
cmfim
soffron
uma
radical
transformação, para pcior, qne
irá manictai*
irrcyogavclmçrito
o povo, com cordas
indestrueti-veis.
Hontem,"A Noticia",
referiu-do.so aos exaggcros tributários
assiguala.Ios no orçamento
mu-riiçipnlj uppellava para
o
Sr.
•presideute
da
Rcpublicn pura
ipie o grande desastre não fosse
sançcio.nado.
Esse appello é justo, porque
os Srs. membros do
ConselJio
Municipal, ligados por umn
po-litica mesquinha e pessoal,
pu-recém resolvidos a subscrevei' a
louca resolução da Prefeitura em
assaltar a bolsa do povo' á má
cara!
A
ousadia
6
inacreditável,
mas, infelizmente, nós todos
sa-liemos até que baixezas a
politi-ca ;ipiiix(.n_.la é politi-capaz de levai*,
mesmo os caracteres
que
nos
mereciam todo o respeito e
aea-tnmoii.o.
E' preciso, pois, que
assigna-lemos eom todo o desassonibro
o que corre a respeito da sorte
que
espera o projecto-monstrò,
puni mais tarde não sc chamar
a ignorância da opinião publica
como um recurso do defesa.
Assim, todo o mundo sabe que
o Conselho Municipal esíá
con-hiiado
para
approvar üm
en-pricho orçamentário do Sr.
pre-feito municipal; resta agora que
o Conselho desminta essa
intri-ga, procedendo com toda a
no-breza e eom todo o patriotismo
que já Lhe faltou quaudo
rejei-tou
emendas, na
Ia
e
2a
dis-cussões, que iam beneficiar a
fu-tuvn situação do povo,
aggra-vada sob todos os aspectos, com
iiugniontos que revoltam e com
impostos
inconstitucioiiaes,
eo-mo é o imposto do vintém.
O.s augmentos
são
tantos e
om tão grande escala que
che-gani uo exaggero
de
500 por
cento!
E' a ruina
do
povo o
orça-monto municipal que hoje ss vai
discutir pela ultima vez!
Appellemos, ainda, para os
ai-garismos, paru que o publico e
o
próprio Conselho
Municipal
saibam alé que ponto chegam os
jpaggeros
do
orçamento
da
municipalidade, para 1009.
Uma cnsa
de
liquidos e
co-mastiveis
por grosso,
commis-saria de café, fumos, kerozene
em transito o com dous
lettrei-ros:
Pagava:
Imposto municipal ...
500.*t!
Dous let.reiros
20$
50
por
cento de
addi-cional .
Ternos de
pesos ..
Duas
ba-lanças .
Kasoura .
Ternos
pu-ra
liqui-dos
...
Ternos
pa-ra
sec-ieos
...
Expedien-te
Liga
Contra a
Tu-bereulose
Taxa sanitária ....
.1:021.. .SOO
Um estabelecimento destes
pa-gani a mais, para 1909, ...
2:929$700!
Uma loja de armarinho, com
venda do armarinho, flores,
ron-pas brancas, sedas, tapetes,
col-letes pura senhoras, homens,
fa-zciidas, e tendo uma vitrine:
Pagava:
Armarinho
150$000
50 ()|0 addieeional..; 7.">.-p(IOO
1 alvará
IOIOOO
1 metro
..-.,
lOíjiOOO
1 toldo-'*
-.,
20|000
1 taboleta
20.i.0(io
1 lampcão (externo) 20*00*1
1 lettroiro (externo) lOíjiOOO
Taxa sanitária
72$00ü
Expediente ..__..,..
_$000
Total...
_-0*000
Pagará:
Armarinho
.-„
200íjl000
Flores
lOO.^OOO
Poupas brancas....i
200$000
Sedas
....,
300$000
Tapetes
12Ó$00Q
Colletes para
s_nho-ras
100f.000
Bonecas
;.«r
15O$O0Ò
Fazendas
.,
200íf000
<_ vitrines
S0$000
Toldo
20$000
Alvará (não paga)
Metro
_,
10,1000
Taboleta
20*000
lampeão (externo) 20$00O
lettreiros (exter.) 20*000
Taxa sanitária...
72*000
Expediente ...
3$0ÒÕ
Total
1:625$Ò0Q
Um augmeritò, do que pagava,
de 1:235$000!
Uma
casa
de
commissõcs c
consignações
dc café,
geiiernu.
ccieacs, vinhos, cofres de ferro,
è 2 lettreiros que
Pagava:
Imposto
500*00;)
mastros
30*000
de
50
monto <lit Câmara nciiiinu por
«Imor-ver Iodos um podêros. B' quem dft pn. recer sobro a» ciuxiis iriulit tOonlCOH, dc todiiM us viirititlallen pos-ilvclu i* limajl novela, .s.iiie dt* tudo, entende de tudo,,. Aiuvla, por l.tsu, u inicia-tivu dc todos os deputados o mc.tmo a oompotonola dc lodus os outra» comissões.
Esso Immon.o poder lhe serve, jio. r_m, nipenas _6 para atrapalhar.
O casso doa correios 0 tipl-cn. Este a_.no, logo na primei-ra . _tii(iu:( do., «nus trabalhos, o Sr. Bor/.odolo Correia aprezentou um projeto tn- lOtorma doa correios. O projelii teve o numero 2.
De maio ate* dezembro, a comissão so arranjou, todavia, do tal modo, .•lem ouimprlr a seu dever, nue o pro-Joio 1(1 ficou ciicn.llta.tlo. Por. fim, oo-mo emenda, nu ultima discussão do orçamento da Viação, cila aprozonta .•.eis bazes para um reculoimcnto, (iu.' deve ter tiuatroconto_ ou quinhentos artlgoa !
A Cumaru limitem se viu na sl-tiiaeãi dc não ter o que aprovar con. clonelozamionte, As famozaa bazes ora.ni (lii.poziçí.cj- Uo imj)ortancJa multo diziítuul e, além disso, sem a mínima ligação entre sl. As varias emoiidos que cogumalaram nobre o as-sunto eram quossl todas manejos elo!-toraes : us que pareciam dar provi-dtniias de caráter mais gertul, t, tiue ilevíras vizavum eram cazos jiar-ticularc...
10. como o dcaprapozlto da Comls-são, que Impediu o tralialho útil para não fazer natla que pre_tas.ie, era aiiiida a;--..im o mais vago e inofensivo, foi elle o aiprovado.
O que re vê na Câmara e nn Sena-do 6 que, muilas vezes, a-s comissões, lonje ile serem um auxilio para a lida marcha dos trabalhos, são para cila o mais sérln empcciiilio.
«¦__>*¦_____-Lettreiros a
Adclicionaes
por cento.
Ternos
de-pesos ..
Bnliiiiçíis .
Kasoura ,
Ternos
pa-liquidos
Ternos pa.
para
se-ecos
..
Expediente
Liga
Taxa sanitária
250+000
82*800 lôfHòòò 3$00Ó 10,-fiOOO 8.^500líá!ti300
üíj-OÕO
füfiOOO 1*Jt-1$0II01 :Q49$3bÒ
Pagara:
Commissões
de café
500+00
Idem, de gêneros do
paiz
.,
50.0'íííOÒO
Idem de cereaes.-.i
500^000
Idem, de vinhos... „
500*000
Cofres dc ferro....,
lõOijiOOO
Lettreiros
.,
20$000
Ternos de
pesos...
65$S00
Balanças.
lCO.fiOOO
I-asoura .
3$000
Ternos
p__-ra
l'i-quidos .
GlfJtOOO
Idem,
pa-ra
sec-cos ....
511,000
238*800
Expediente
.,
Gí.000
Liga
..'.i
51.000
Taxa sanitária....-.;.,
180*000
2:537$800
Paga, assim,
a
mais,
para
1909, nada menos de ...
1:488|500!
O "Jornal do Comorcio", de hon-tom, noticiava que um deputado pau-lista propoz que se dessem ao Arce-bispo dc lã G00 contos, a titulo dc In-denização par certas loterias supri-midus pelo Dr. Prudente de Moraes. Assim, o Arcebispado aparece com uma espécie de "direitos adquirido." sobre as sortes grandes que llie po-diam sair... Ganha pela certa... Ga-nha, .mesr.no sem as loterias...
Mas o "Jornal" acrocentava umn InformacHo precluza : era que o car-deu! Areoverde Jã obtlvêra por essa e todas ns demais r-clama.rics, 400 contos, que o Dr. Campos Salles lhe liapou !
E' um cardeal estupendo, o nosso .¦trcovenlc... Nüo se conhece prelado mais caro !
Primeiro, houve o trabalho de com-prar-lho o titulo : uni dinheirão ! Mas essa despuza, embora Brando, to! relativamente Insignificante, por. que sú depois daqulllu foi que o Car-deal sc lainjou deveras pelo mundo, feroz e faminto : obteve .leis relevun-ilia-n de prescrições, obteve donativos maravilhiizos, obteve a venda desses donativos, obteve sentenças... Couza. inacredltave-s !
Agora, sô faltava realmente o qu* o "Jornal" anuncia : que o Areebis-pado de S. Paulo vá receber (iOO con-tos pelo que jã foi paiío por 400 no voraz, ao insaciável, ao prelado mais vertlginozameríte abismai de que hou-ve noticia at6 asora...
se diz brasileiro, publicar no estran-je!ro :
—que os congressista, brazllelros são ganliadÓroB sem escrúpulos ;
—iiue a propaganda do iiruzii foi um fiasco ;
—que o« trabalhadores estran-Jclros não podem nqui achar meios
bastaulcs de Mibzlstcucla ;
—que o Brazil ostft cm Vêaporas de uma revolta mllHar...
Parece, entretanto, que não 6 pre-uizo muito ohauvitiisnío para enten-der que um Jornal brasileiro, "no es-tr.inji.iru", não deve divulgar os fa-ton mãos que aqui ocorram c multa menos Inventar calúnias c semear boatos falsos.
Por Isso, muitas vezes, o "Cour-rier du Brésll" terã. do desmentir o jornal, que f. hoje do Sr. noxorolz, aventureiro dc bolsa, que Jã mudou í dc nome quatro vezes y para apanhar j a lejião de honra procura adular fi-, ¦tanoeiros 1'ra.ncezes, falando mal do seu paln...—31. A.
loías e Moficias
REGISTRO DO DIA
O TEMPO
O cio hontem ao amanhecer do dia apresentava-se encoberto ameacan-aln num chuva. Com o caminhar do I ilia tornnu-sò claro para depois nu-! blar-so. voltando a estar encoberto cerra do -I horns da tarde.
O dia nüo foi, portanto, do. mo- ! lliaaros. fazendo algum calor o semi que houvesse vlragão, O tliermome-1 tro liiiixcu a 21.7 .* subindo n _5.7. e .' baromelTO registrou 7_ii.l pelu ma-nhã o 7Í3.1 ft tarde.
A temperatura nos Justados foi: I Fortaleza, *-•:;._; üec-lfc, 34.3; Ma-cfid. :*:i.0; Aracaju', M3.U; S. Balvador ' 24.6; Cuyula,., 24.0; Vieloria. 21.5;' S. Paulo 10.0; Paranaguá, -s*ra; Curi-1 (yiia. íoi!, e nio Orando, 22.11.
Segundo «.-i prognósticos da repar- ; Hefio du Carta Mantrma, lamanlitt a;f* ao melo ilia teremos tt-uipu varia-1 vil e vento nordeste,
t) CAMBIO
Com quanto ty»tt vosso o mercado em v&ppera »i*> salikla de varuop, para cuja maia o Banco do Jíra^il .su.vpen-dou o expediente as 11 hu_a_; em todo o cy-30, pouco __in'hí':ro iiavia cm tlcjuaiiila de camblacs para re-mo asas.
Tan.bcm os outros .baaicofi, <iut. nfio Intcrrompora.m as oporuçB-js na ves-pera da saihfda dos mpores, çncon-traram pou-co dhihelro, fjelo c\uf res-trlnjfiram a compra de papeis de co-tiertbra, cu.io movimento iol i_ual-rn-ente moderado.
O.s bancos abriraru t* 5p mantlv*c-jjpr.i ãs tabellas «Ir 15 1|S e 16 3|lfi. ^, tu ella iTÍi Br.mil nos ca tra n p"" 1 ros c rs t a 11 <> com o particular a 1"> .lilfi e Ka 13(04 e os soberanos de 1 Cí(HO n K.ÍOI.I.
A Caixa do Conversão roce-beu hontem £ SMt. pesei as hcàpa-nholas üã. equfvalcntOH ;i 1 _t_?Õ0$S9S, As rctiraüas foram de £ 1.505, ouro nac í o uai 5_!0$. correspondentes a 2fi:l)7C$000.
As notas trocadas foram no valor ale "(130(1(1.
d CAFK'
Os vcutliidores eontiiiiiar.im sus-tentados no preço anterior, mas os com pi-Hl ores so retrahlram, iiiani-fcstamlo iili-as tle la.-ii.vn.
A.i nrrertas."pnrvi-piiirti feitas, dc 5$;.QJ_ c ali1 de menos não foram to-ir.ita.la.*; cm ci iu-itl.ra-fto. m.v, ianíbero ò prego de 5540(1 lii>-rl t Iti o pelos ven-ú(_doren não pou-de sov oceeito boje. Blmplcs caàirtcbo Ão m»?rcn/io p-tr-quanto não Iiavia motivo conlu^iuo para n baixa; em todo caso. nniitais l.ites foram levados f. venda e devido íis divergência- tiveram de ser reti-raidos,
A s sí tn ti v em o s d m e r c ad o dividido, eom as evoluções dns centros friiVO-ra.veKc. as nossas entradas pequenas o o" embarqiif. r.eftuláres, senalo u« vendas do dia orçadas por 5.000 saccas.
A bolsa de Nova York abriu com ri pontos de baixa.
Entraram 9.194 saccas por l.arra dentro. 100 por ciibotiigrem e 1.703 peta Central, no total de 11.0D:; sac-cas, sendo « mídia (liaria do S..U3 ditas.
Foram embarcadas r..2l'.i saccas pelo nosso porto auto-lüantotu. e 102.una desdo o dia 1", sendo a niC>d:_ de 7.32S .lllas.
As vendas de hontem foram de 5. uno stnooas, sendo o "stock" de 24S.Ü7Ü ditas.
Km Siiiitn-s entraram 41.5-lii saccas. diilvdn ii média diária de -I.71Í: sa-lilrnm 43.331, existiam 2..7H..H e toniilo passado por JundialiJ' 33.000 ditas.
O movimento do enf- no? por-tos do Itio e Sanpor-tos, na semana finda a 11 du corrente, citm.parado com o da somana correspondente *do anno passado, C- o seguinte: 190S -40.000 112.5G5 O?042 3?-00 1907
tcc.ooo
.S3.5G7 35-172 3J050 S.. ...3.(110 e-mliartiues .774.052 compre-. interior a nue ter-corrente, attingc a250$
3G$G00
89*000
3$000
10$000
Mas, os angnientos elioçram a
iniia verdadeira vertigem
quan-do sc trata da classe quan-dos
baza-res, agora extinetos, e que pelo
orçamento que entra hoje em
discussão
vão
ao
delirio
do
2:102ü.S00, como em tempo
op-portuno já publicámos
diserinu-nadamente!
E é o que dizem que o
Con-selho Municipal vai fazer—
ap-provar esse monstruoso
pro.ie-cto dc orçamento da Prefeitura,
que será a causa de uma crise
que ninguém pôde prever até
onde nos levará!
A Câmara votou liontem um cer-to numero de medida-, a que se deu o nom.* de "bazes liara a reforma dos correios".
E' uma autorizaçüo vaga para o Go-verno fazer o que quizér. Mos fazer o que quizér, com a condição de que SsíÕOO 1_7!.100 seJa uma borracheira — porque a soma que se marcou para isso nüo chega para nada de bom.
As bazes votadas são insuficientes, elásticas e desconexas. Ellas servem para mostrar que o serviço parla-montar está ca-da vez mais deplora-_
velmente organizado. 1107_.$100
j Aos poucos, a comissão de
orça-C$000
51.000
5$000
•Í44..000
...ÃCOU',,.
A "Tribuna", dc hontem, dizia que cm Pariz, os dous jornais "Bré.sil" e "Cmirrier
du Br.sll" "eslão atraca-dos, discutindo como duas feras".
Nada C* menos exato.
A "Tribuna" só p_do ter encontra-do essa informação na correspondeu-cia qup para o "Jornal do Brazil" es. ereveu o seu correspondente pari-ziense. Esse correspondente 0 um ca. valliciro por todos os titulo;;' estima-vel : o Marquez de Barrai. Mas como o Marque-/, de Barrai não é brasileiro c (lü-se muito inUm:_mciit_ cem a familia imperial, nada admira que elle exprima a opinião que hontem foi publicada no "Jornal do Brazil". Na sua correspondência elle diz apenas que não viu nada de impatrlo-tico no que o "Brcsil" publicou no seu espantozo numero de .15 de no-ve.mbrc ultimo ! E' de crer, caiitrc-tanto, que a "Tribuna" não seja da mesma opinião.
Para começar, o "Brésll", embora publicado na data da proclamação da Republica, nada dizia a tal rcsipei-to. Nem um fraze de comemoração ! Havia, porém, na segunda pajiua, um artiso em que sc noticiava a discussão sobro o subsidio dos con-Eresslstas. O "Brésll" garantia que essa discussão ja tivera lugar c cen-surava o aum.n.o para 100SOOO. — Todos sabem, entretanto, que, si se failou na possibilidade dc tal amnen-to, elle jamais foi discutido nn Ca-mara—c, quando fosse, não caberia a um jornal, que se diz brazileiro, ir semear no estrangeiro censuras ao nosso poder lej.lsla.ivo,
A seguir vinha um artigo decla-rando que a obra de propaganda do Brazil fora um insucesso e um fiasco. —Também não parece que coubesse a um jornal brazileiro no estrangeiro fazer tal publicação.
Depois, havia um longo artigo, de-monstramlo que os trabalhadores es-tranjeiros não se pedem manter en-tre n<5s ! Explicava-se noile que tais trabalhadores não pedem adquirir entre nOs nem vestuário nem sub-zistenola !—O Sr. Zebaüos não cuco-mondaria nada melhor contra nós...
Fechando essa bela série de exce-lentes artigos de propaganda anti-brazileira, o "Brésil" divulgava o boa-to de que eslivera aqui para rebentar uma revolta mililar, que sô não ex-plodiu, porque a isso se opoz a ma-rinha.
Por mais inacreditável que seja, tudo isto se acha reunido em um sõ numero do "Brésil".
O fato provocou a natural indigna-ção dos brazi.eiros. Vnn delles, o Sr. Rangel Pestana, escreveu uma carta ao "Courrier du Brésü". Este a pu-bU.ou. Não houve, porém, a minúna polemica entre os dois jornais.
Quando houvesse, ella seria jus-!?}lem tem ° U!r*-llü de
traUS1-tificavel. E' verdade que o Marquez'. Plr- ,
de Barrai acha que não ha a menor O commereio nao paga sornen-falta de patriotismo, num jornal, que ite OS impostos de Ínipoi*tj_'-*0;
Valor dos era-ibarQues. £.. Venxlas rte-eln-radas. saes.. Preço médio Rio p r e t,; o mêdto Santos . ... "Stock" Rio o Santos, saes. O valor doa beiwl!'ila a semana minou cm n do £ 1.1.14. 000.
O café embarcado referente f:-a aiètual Mo 100S a 1009) dii o totn) i de G.7il'.i.4is saccas, com o valor de i I 12 __2.608; c é dc 7.207.769 saccas. com o valor de £ 1_.901.SS5. a cifra para a paira anterior (*de Ifiv* -1 190S1, notanflo-se para r .nfrn as dlfaforençás pnra mais de 13...-11 sac-cas e £ fiS.. .777
ISENÇÃO DE DIREITO*
E' d. esperar que desta vez
fique regularisada a questão da
isenção de direitos, essa praga
que ioi tomando conta dos
nos-sos
o rea m eu tos,
insignificante
em
sua origem primitiva,
mas
alastrando-se
progressivamente
até tomar as proporções a que
attingiu. No Senado ha a
ello 6 onerado, eomo lodo o Ira
bulho local, pelu serio
intermi-niivel de oulros
impostos
das
mais variadas naturezas, A qne
titulo, sob que fundamento
rn-zoavoí, c lvsiiuli! dispensa a si
próprio, a emprezas ou a
inclivi-duos, dus contribuições
aduanei-rus que elle mesmo creu pura to
da a Nação, oreando, assim, a
inais odiosa das exespções, qm*
6 n exoepçSo cm matéria do tri
liulos? Note-se bem
que o Es
tado uão faz um favor quo só
dellc dependa; com esse favor,
elle uão aff-clu apenas o
the-souro publico, mus u aetividade
o a economia privada que sc cm
penliam no exercicio de um
do-terminado ramo
de comniercio
ou dc industria que de modo
ul-giim pódé competir coni o
simi-lar estrangeiro desde que tenha
dc pagar sobre esse similar o
im-posto que os privilegiados nãu
pagara. V, a par dessa
olamoro-sa injustiça, lia ainda o prccalço,
muito it considerar, da
possibi-lida.de dc criminosa falta do
cs-crupulo desviando
da
applica-(,-ão legal uniu parle dos
produ-ctos importados.
Todos, aliás,
conhecem essas
verdades. Ellas são claras c são
evidentes. O que era
indispen-sovei, porém, era a acç-õo
cou-jinieta dos poderes públicos
pa-ra oppor um papa-radçiyo
definiti-vo a essa serie dc nSbosos, para
não dizer a essa
matnfestação
inconsciente iW
immoralidade.
E' isto o que, em boa hora, está
fazendo
o
Senado.; e é esto o
grande .sc_vi(](i qu_, na esphera
administrativa, já devemos ao
eminente Sr. ministro da
fazen-da. S* Ex. não esqueceu que já
c patriótico dispositivo da
nos-sa
legislii(;íio a prohíWção
de
isenção de direitos pwa artigos
que tenham
simiiiircs no paiz:
a sua circular,
o seu
recente
despacho no caso dus tubos da
City são uma provo pratica das
disposições em quo está o iil
us-tre minislro de faeor vaicr essa
sábia disposiçfio. qae tira uma
lettra
morta
na
maioria, na
grande maioria, na .:|iiasi
una-nimidade dos casos. Jlas, S. Ex.
não ficOU ahi. Pensou em
orga-uisar—e 6 indispensável
fazei-o—nm niostruarifi
dos
produ-elos nacionaes, para o effeilo de
verificar os que são realmente
similares aos de importação que,
por isso, não
podem gosar do
iavor de isenção. E aliás a
dou-trina applir-iula por S. Ex. ao
caso da City, doutrina
perfeita-mente razoável, póflc. a-té certo
ponto, racititar a vigilância do
Estado: a quem requer a
isen-i;ão é que cabe fazer a prova dc
que não existe no paiz similar
do produclo para o qual se
pre-tendo obtel-a.
Dentro desse espirito de
coor-deriação
governamental,
pode-mos e devepode-mos chegar ao ponto
de extirpar de todo essa chaga,
gencralisando as restriegões alé
onde possa ser permitlida a
ge-ncralisação. Mesmo
nos
casos
mais espeeiaes em que se torne
necessária uma determinada
im-pòrtáçãó isenta de direitos, essa
isenção não deve constituir
oli-jecto do' exeepções. nem
privíle-gios singulares. Esle é
segura-mente o pensamento do Sr.
mi-nistro. Mas, as isenções
favore-cendo produetos que têm
simi-lares no paiz uão se justificam
em nenhuma das feições pelas
quaes possam ser encaradas. O
Congresso e o governo,
attenu-ando ese abuso, cumprem
pátrio-tieamente o seu dever e
mere-cem a gratidão de todo o pai..
emen-As vantagens que oslá of.'r..pndo a Casa Colombo, com a baralezo de seus preços, 6 Indiscutível : calçado Wal_-Ovcr, o par a 208 o 238; costumes de lirlm, a 208; ternos do casimira ingleza, a 55g o 608 . c assim tudo mais.
gastos do encaminhamento
da
votação, logo ú du 2' que cru um
substitutivo da commissão de
fi-naiiens ú lo emendas diversas,
que davam base para a proje*
dada c cucanlat.ii reformo dos
Correios.
-"¦aliaram lambem pela ordem,
mas rapidamente, outros
au.lo-res de emendas e o relator do
orçamento, Sr. Sabino Barroso,
e a votação conseguiu attiugir á
emenda n. 42. Aqui, o Sr. Iriueti
Machado
pediu
verificação, e
verificou-se
quo
14
dns
113
ah-piiU-do. com que se havia
co-meçado
a
votar, tinham
tido
mais que fazer cá fora c
nbau-donado o recinto.
Ficou encerrada, sem debate,
a discussão
dus matérias da
ordem do dia.
100 CONTO
__vo__*.
Assignantes cia Gazeta de Noticias
Os impostos
municipaes
A
"Gazeta
de
Noti-cias" publicará no seu
numero
de
amanhã a
tabeliã alpliabetica
dc
todos os impostos
anti-gos e dc todos os novos
impostos,
por
onde o
contribmhte verá
fácil-rr.cr.le
as
quantias de
que é sobrecarregado.
Destas
tabellas
farc-mos
impressão
e ni
AVULSO para
distri-buição
GRATUITA
a
todas as pessoas que as
procurarem no
escriplo-rio da
"Gazeta
de
No-ticias''.
b
A «GAZETA DE NOTICIAS», desejando corresponder
do melhor modo quo lhe ó possível i\o genoroso apoio da
publico, rosolvou oiTorecer aos
sons Assignantes do anno
UM BILHETE INTEIRO caos seus assignantes do somostre
UM MEIO BILHETE dn Loteria Nacional a oxtrahir-so om
20 do março do 1909, o que, além do outros muitos e
va-liosos prêmios, tem a sorte* grande do
CONTOS
O Sr. presidente da
Republi-ea, acompanhado do Sr.
minis-(ro da guerra, s dos membros
das casas civil c militar da
pre-sidencia,
visitou
fíoutem
as
obras da fortaleza de
Copacaha-na. onde loi recebido pelo
ili-redor e mais engenheiros.
S. Ex. regressou á palácio às
11 horas.
O
Sr.
Augusto Garvalheira,
delegado da Liga Marítima em
Pernamhuco,
telegrapliou
hon-tem ao Sr. presidente da
Repu-lilie.i communicando que o -1-'!'.
capitão de fragata Gomes
Pe-reira. commandhntc do
"Benja-min Constant", visitou a
da mesma associação.
sédc
dados assim gratuitamonio ao assignanto da «Gazeta»
favo-recido pela fortuna.
A data da extracção é em março para dar tompo d$
offereeer o mesmo brinde a todos os assignantes, mosmo
os dos pontos mais remotos.
Para evitar a entrega tle talões, a «lia/.eta de Noti*»
cias» está habilitada a entregar DESDE JA'
0 PRÓPRIO BILHETE
ou a remcttel-o em carta registrada aos seus assignantes.
Para esse fim entrou em contraclo com a digna
di-rectoria da Companliia de Loterias Nacionaes. I. assim, *
partir de amanhã, os assignanf.es da «lia/.eta» quo vierem•
ou mandarem tomar as suas- as_ignaturas, receberão eiu
nosso escriptorio, ou ser-lhes-ã remottido pelo correio, o
próprio bilhete da loteria enjo maior prêmio ò do
TYTrrVTVVTVT.*YVT7YYVTT^^
O ACTIVO DA
«SUL AMERICA
da tão patriotieament.e
apresen-tada pelo Sr. Erico Coelho,
sup-pritnindo essas isenções; c- antes
dessa emenda já o illustrc Sr.
ministro da fazenda, com o largo
descortino do
seu privilegiado
espirito,
liaria por palavras c
por aetos demonstrado
quanto
tal assumplo o preocenpava.
E' bem claro que para S. Ex.,
eomo para todos quantos
obser-vam serenamente estas cousas. o
cffcito pcior das isenções da
di-reitos aduaneiros não é o do
re-flexo que ellas exercem sobre a
massa
das
arrecadações.
Sem
duvida alguma, esse é um
aspe-eto a considerar, sobretudo em
'
paiz que assenta ainda
o
seu
! systema de tributações
princi-palmente na receita das
altan-j degas; mas não é o mais
valio-. sovalio-. Às isenções de direitos, tal
eomo têm sido feitas, e cada vez
eom maior largueza,
representa-| vam um attentado de tal ordem
i contra os interesses
nacionaes,
i que chegavam, á parte o lado
: material desses interesses, a
in-i vadin-ir a zona moral cm que in-
nin-BOLETIM PARLAMENTAR
O Sr. Coelho Lisboa alarmou
hontem o Senado com o perigo
da inslallação
das
olygarehias
no Cattctc. S. Ex. foi levado a
essas apprehensões
por motivo
da candidatura David
Cam-pis-ta.
E como o senador pela
Para-hybn
se tivesse servido dc
ai-cumas informações iuexactas, o
Sr. Posa c Silva teve que ir á
tribuna rectiliear
a
parle que
se referia a uma pretendida
eon-versa de S. Ex. eom o Sr.
prasi-dente da Republica sobre
can-didatura: conversa
nue
nunca
houve, affirmou o illustre
che-fe pernambucano.
Na ordem do dia. o Senado
votou o orçamento da
guerra,
em 3a discussão, eom uma
enian-da apenas, e continuou
a
dis-cutir o do interior, também em
3a. Este voltou á eomiuissão de
finanças com emendas.
ás Oiitras maiorias da ordem
do dia foram todas votadas.
A Câmara dos Deputados
ou-viu o Sr. Rodrigues Peixoio na
hora do expediente, _ passou á
ordem do dia.
Nesta não figurava o
orçn-mento da industria, mas
o Sr.
Cassiano do Nascimento
reque-reu que fosse o mesmo discutido
e votado de preferencia a
quaes-quer oulras matérias.
E assim se fez.
A discussão do parecer sobre
as emendas apresentadas cm 3a
discussão
encerrou-se, sem
de-bate. e foi immediatamente
ini-ciada a discussão das 64
emen-das.
O Sr. Iríneu Machado fez
o*-Confercnciaram liontem eom
o Sr. presidente dá Republica,
os Srs. ministros da guerra, da
fazenda e da justiça.
Natal 500 conlos no Camões & C
O Sr. senador Rosa
e
Silva
fez liontem, no Senado, a
pro-posifo
de
candidaturas
presi-deiiciaes, importantes
declara-ções, que constam
intcgralmeu-te da nossa noticia sobre as
ses-soes do Congresso. S. Ex.
affir-mou não ser exacto que
houves-sc conversado a respeito dessa
questão com o Sr. presidente da
Republica, com quem não
tro-cara unia só palavra, até então.
O «BENjTrflÍN*C^ÕNSTANTii
Só hoje, .'us 10 horas da manhã, deve chopar an no.s-o porto o navio-escola "Benjainiii Con.tant".
BONECAS
E' IncomjiaraYol o lindo sòrUmento do graciosas bonecas, receliido pela Cn»a
Elaunici'.
___-_^____ Antigamente os "águias" mora-vam em ea_as de commitlos e, ex-ousado serU dizer, mio pagavam.
Isto, por.m, 'era na infância da arte. Hoje, fizeram consideráveis progressos : arvoraram-se em donos de casas de commodo., recebem dos
conslciia mais _bO.O.IO:000_.000 cm apólices di DIVIDA PUBLICA Mais d(i3.«»OO:OO0$OO0em
empres-limos solire primeiras liypothecas
Mais de _.OOOiOOO§ooo om
lramo-veis, cir., etc.
E' esperado no dia 28 do correnle neste porto o cruzaxlor "Ilremcn", .ia marinha ile guerra allc-mil, que aqui se de.e demorar atí o dia 1 dc janeiro vindouro.
O capltü.0 de mar o guerra Ale-xandre Bàptista Franco e os caplt&ca de fragata Américo Brasil Sllvuilo, Georgc Americano Freire, Aniyntiias .Ii.sC- Jorge propuzeram hontern no juizo federal da Ia vara tuna acçfl.0 em que reclamam contra as suas cias-siflcaç-és na ordem de aiitiiruitliule. allegondo que a lei n. 390, de _ de outubro de 1800 <í Inconstitucional, jior ter effeito retroactivo, visto ha-ver mandado contar a sua antigul-dade da d.ita de l(i de abril de 1S94.
O. Confinnv"* Seguros Marítimos e
Terrestres, rua Gen. Gamara 3, actual 21.
Chegou hontem ao nossoi porto, sob o commando do capilão de cor-veta Moura Rangel, o aviso "Oya-poc". ultimamente adquirido do go-verno do Parft para substituir o hiato "Silva Jardim" no servI_o do Sr. presidente da Republica.
A viagem foi feita toda sem novl-dade, embora tivesse lljtado contra ventos desfavoráveis c chuva., tor-renciae...
O "Oyapoc", depois de ser visitado pelo Sr. almirante Maurit}', chefe do estado-maior da armada, entrarft para um dos nossos diques, afim de ser transformado convenientemente. 500 conlos Notai no Camões & G. Deve ser hoje publicado o decreto que approva os estudos e respectivo 1 orçamento-, na Importância de.... _,38_:2-a.$665, para as obras do ra-! mal férreo de Sa-bara a Sanla liar-[liara, compreher.ilido da estaca 62!i (12.500 meíroa além de Caethí-) atí-a estaca 1900, na cidado dc Santa Barbara.
tn*. a.s diversas repaxtlçGca suboriUv nados Aquello ii.iir.s.ecío.
Essaa propostas estilo sendo etitu-*! dadas pela directoria dc contabüida-i de tio mosmo ministério.
O Con_elhii Mim!.1,pal... drjioi.. d»; Argentina c de Zeballos, o Conselho! 6 o mellior, mais vasto, mais inte-' ressaiüa assanvpto...
Ainda hoje figura nu ordem dol dia, na pavorosa ordem do dia quo, encerra o fantástico projecto n. 110,' a forca da população, o a eseanda-' losa reforma da secretaria, um mo>j desto projectozlnlio, que fi simples^ mente uma outra monstruosidade. I
A's iiiriií do lamilh chamamos a allen-ção para a colo-sil HquIdaçSo qu? está la?eniio ;i Cnsa Colombo, (t* artigos apro-seus hospedes os alugueis adianta-
j priados a collegiaos qu-' agora começam damente e, como de costume, não ; as suas (.rins.
pagam aos proprietários dos pre-dios o preço do arrendamento.
O proprietário puxa pelos seus di-reitos e aceiona. obtém mandado de despejo e os híspedes, que pagaram adiantadamente, lá v5o para a rua sem terem para quem apipellar.
Estes factos rc,produzem-se dia-rlamente sem repressão enérgica da policia, o que aüús, não seria possi-vel. Mas, se o numero dos tolos fi in. f.nito. ainda t maior o dos incautos. E ê para estes que aproveita o aviso que aqui de boa vontade deixamos.
Situação da
«SUL. /-KIERICA »
Em 31 de marçodel908
_loiM.i-vji.io sobras, 20.8171.675463 l_XceM«o da 1-t't-t-lln KOtii-o a dea-peza tit» atuiu. 3.320:06.8U3
IS1N1STI.0S PAGOS Xi) ANNO
Rs. 2.022:8198536
O governo do Estado do Piauhy reime.íeu ao ministério da marinha
dous eor.to_ -de réis para a compra da balsc-la que vai ser offerecida ao destroyer "Piauhy".
Essa quantia foi enviada a deie-gacia fiscal do Thesouro em Lon-dres, para ser entregue ao Sr. almi-rante Huet Bacellar, chefe da ruii-ão naval na Eurí>pa.
O Sr. João Bàptista CaTdoso, no-vo administrador dos Correios de S. Paulo, apresentam-se hontem ao Sr. ministro da Industria.
O Sr. Alfredo (.'amara voltará pa-ra o gabinete do Sr. ministro.
Ao pr..ject'-a da Câmara conceden-do credito para pagamento de ven-cimentos aos funecionarios da secre-taria d:* Supremo Tribunal Federal, dará. hoje parecer a commissão de finanças do Senado.
A commissão aconselha ao Senad'» a modificar a tabeliã de verreimen-tos por exagerada deante da actual situação do Thesc.uro e manda ad-optar para os funecionarios de que trata o projecto a tab-ila de venci-mentós dos empregados da secreta-ria da justiça.
Contemos com calma o facto Certo cavalheiro, que nio tem oai Olhos vendados, obteve cm princi-' pios desto anno privilegiou par_! umas carrocinlias envidraçadas e; fechadas para a venda de doces,' fruetoa e outras guloseimas. Con-seguido o privilegio, o cavalheiro, poz a funcclonar uma de suas car-rocinhas, usando de um direito mui-to liquido e multo respeitável.
Ha poucos dias, surgiu no Conse* llio Municipal um projecto, que tem 0 n, 61 e devo entrar hoje em 3' dis» cussão, estabelecendo exactament.» quo "a venda ambulanto do fructa.f, doces, sorvetes e slmilü.re_, cigarro»} púiosphoros só serft permittida, d'ora avante, em cari-oclnhaa envidraça-das o feciliadas."
Ora, 6 Indiscutível que o projecto Irft prejudicar Innumeras pe-s.so.-_s, Innumeras familiat, que vivem des»-sa pequena Industria, mas quo ni* poderio fazer uso das carroclnhaai porque estas constituem um prl« vlleglo I Apenas Isso.
Sem duvida alguma, o Conselhfi tinha absoluto direito—não só direi» to como dever—do velar pela saúda publica exigindo que os meios dà. trannporto das fruetas e doa do-cos fosse feito de modo a evitar a poeira e os micróbios. Mas por quu so hio de adaptar carrocinlias e nãn as caixa.», como atfi aqui, desde qua estas preencham todas as exigen-» cias hyglenicas ?
Por mais que se faça. não ha meio de atinar a ra_ão por que o Conselho deseja tio radical mudan-ça de costumes...
A-VTir.-T,. li-tUA-.. Ac. r.ranado. O mclbor roedlcamonto conlrn Lruncliiles, calaiTl!'. pulmonar ç induenza.
Conferenciaram hontem com o Sr. ministro da industria os Srs. se-na dor Álvaro Machado, sobre o or-çamento da viação e o Sr. Miranda e Horta, sobre a reforma dos Cor-rc-los e principalmente sobre Instru-crfic-s que vão ser dadas ao novo administrador dos Correi., de São Paulo.
O Sr. ministro do interior desme-n-te o boato que dó. como cena a exoneração do Sr. Dr. Oswaldo Cruz, do logar de direetor geral de Saude Pubiica, ficando lão somente cem o Instituto Oswaldo
O paquete naci..nal "Satellite", hontem partido para o Rio Grande do Sul, levou a bordo 511 Immlgran-tes,
500 cont.iM. Qner, ii llral-os í Comprai na rasa do Guimarães.
Com a reconstrucçio do predio ií rua do Ouvidor, orwle .se acha jj__._.al_ lada a nossa collega "A Tr.buna", foram abertas Janellas para o iado da Livraria Ai ves.
_s*3o se conformando com Isso, A Sr. Pranciisco .'Vives de Oliveira, pro . prietarlo da livraria, requereu atj juiz de direito da 2" vara eivei em. bargos á obra, o que foi deferido.
O banquete ofíerecido aos Srs. Carlos Peixoto Pilho e Cas.-ilano d». Nasci mon: o pelM seus collègas dá Câmara dos Deputados realisa-se nq dia 22 do corrente, no Palácio Mon* roe.
Serão convidados todos Os -.naalo. res. os ministros do gov.rnó e ou-trás altas auetoridades.
O brinde por parte dos offertantea serft feito pelo Sr. Bueno de Paiva. Os dous outros brindes dos obsequia, d03 serio á Câmara dos D_pina_l<_í e ao presidente da Republica.
Em grfto de appeüação. a 2* carna
ra da Corte de Appellaçâo absolveu ] de direetor do
í}ani..m ?í Srs. coronel Antônio JosêiCruz € em commissão na Europa.
da Silva Brandão e Miguel Gomes dosj -*i
Santos dos proefessaras a que os mesmos! Sob a presidência do direetor ge-reapondiam por iiiiraiiajão sanitária. ! rai de contabilidade da secretaria da A câmara absolveu a ambos da justiça, fo! hontem eífectuada na pena de mulla que lhes foi Smp.sla mesma secretaria de Estado a s.i-pe*'*o juiz do_ feitos da S_udt Pu-! I-innida.de de abertura da_s
propôs-*_Ica. • (ta: apresentadas fcara
forc-cimtn-1
ESPECTAGÜLOS
THE .11(0.
Corlu?i Gutues. —Jianict. — 0«.rteiii MllIUr*, _:j_.rui,ada tf*
-CIXEM-alTOBRAPUOS.
Cü.cuiii-í'.i tU?. — So-herho proirrani*» nu com cinco fitas novaj,, Piitirii n- — Jniiinrtanj.n__.trr.-j pr-.-,
granima eom Cinco i.. -* .:
i:-tas. ^,
Moullu la-twge. — G-nero alecre. Pro. i ¦¦ .-.-.r.-.-.i __-_ta.': .-:a_i