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Auditoria. Controle e Auditoria Conceitos. Professor Marcelo Spilki.

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Academic year: 2021

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Auditoria

Controle e Auditoria – Conceitos

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Auditoria

CONTROLE E AUDITORIA: CONCEITOS

Controle

Teoria da administração: planejamento, organização, direção e controle

• 4ª função do ciclo administrativo • Funções interagem de forma dinâmica

• Funções integradas, formando um processo cíclico

Teoria do controle: o controle também é um processo cíclico, cujas fases são:

• definição de padrões e critérios (desempenho e normas)

• observações do processo (busca de informações precisas do que é controlado) • comparação com padrões/critérios (identificação de desvios)

• Implementação de ações corretivas (manter operações dentro da normalidade para alcan-çar objetivos). Agente corretivo. Ex: Disjuntor, termostato, piloto automático

Controle Interno e Governança

Controle interno: conjunto de atividades e processos que garantem que uma organização atinja

de forma razoável seus objetivos com administração dos riscos inerentes a suas atividades. As instituições identificam os riscos associados à consecução dos seus objetivos e implantam diversos processos para controlar e/ou mitigar essas ameaças

Faz parte do conceito de governança corporativa, que pode ser definido como o conjunto dos princípios básicos de

• transparência, • equidade,

• prestação de contas, e

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Governança corporativa, gestão de riscos e controles internos são usados por instituições

pú-blicas e privadas para a edição de normas e modelos para implantação de controles internos e gestão de riscos.

Tipos de controles

Controle preventivos: impedem a ocorrência de informações incorretas e devem ser

enfatiza-dos no projeto de processos. São os mais eficientes, mas em geral não provam evidência do-cumentada de seu benefício. Exemplos: controle de acessos a locais e sistemas, autorizações, segregação de funções

Controle de detecção: são complementos aos controles preventivos que fornecem evidência

de que erros são impedidos. Exemplos: conciliação, conferência de estoque.

Custo x benefício: O custo do controle deve ser inferior ao benefício gerado. O resultado dos

controles internos pode ser de difícil mensuração. Pressão por benefícios pode forçar a admi-nistração a evitar custos que não produzam retorno imediato. Mesmo bem mensurados, certos controles podem ser eliminados baseados nessa premissa.

Decreto Lei 200/67:

“Art. 14. O trabalho administrativo será racionalizado mediante simplificação de processos e supressão de controles que se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo seja eviden-temente superior ao risco.”

Classificação quanto ao momento:

Controle prévio

Anterior à execução do ato administrativo

Exemplo: análise prévia de edital de licitação pública

Vantagem:

Verificação dos atos antes de serem praticados, podendo evitar erros ou fraudes

Desvantagens:

• Restrição do fluxo dos processos (gargalo)

• Excesso de trabalho, análise superficial, comprometimento do controle • Alto custo

Controle concomitante:

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• Vantagens e desvantagens: as mesmas do controle prévio, mas o uso de sistemas de infor-mação e de critérios adequados de seleção de processos baseados em riscos possibilita grande eficiência no controle

Controle posterior ou subsequente (a posteriori)

Exercido após a execução do ato administrativo, permitindo a sua confirmação

Exemplo: homologação de licitação ou concurso público, correção (convalidação de um ato ad-ministrativo maculado com vício sanável) ou desfazimento (anulação de ato ilegal)

• Em geral é a forma de controle mais utilizada

• Baseado na responsabilização do gestor, já que erros ou fraudes muitas vezes não poderão ser corrigidos após os atos já terem sido praticados

• Grande dificuldade para a recuperação de valores e punição dos responsáveis

Atividades de Controle Interno

Segregação de funções: busca evitar que indivíduos sejam postos em situações que possam

cometer e encobrir fraudes. Ex: autorização de transação, registro e custódia física de ativo

Procedimentos de autorização: garantem que somente sejam realizadas transações

permiti-das e que pessoas sem autorização não tenham acesso a transações registrapermiti-das, nem tenham poder de alterá-las. As autorizações correspondem à responsabilidade pela tarefa/função. Ex: crédito x vendas

Documentação adequada: gera evidência das autorizações, da existência das transações, da

fundamentação de lançamentos e das obrigações financeiras. Ex: documentos prenumerados

Acesso aos ativos: protegem contra destruição acidental, deliberada ou furto. Ex: controle de

acesso a estoques, equipamentos e centrais de computação; cofres

Conciliações: conferência de registros e transações. Ex: saldo bancário e registro contábil,

con-tagens físicas de ativos e registro

Controles de TI: acesso e alterações em dados, sistemas, equipamentos, downloads

Auditoria

• A auditoria é um exame sistemático formado por um conjunto de procedimentos técnicos estruturados que busca avaliar de forma independente se determinados atos e fatos cor-respondem a critérios estabelecidos.

• Aplicada a uma organização, parte dela ou processo • Técnica milenar

→ Provas arqueológicas de inspeções/verificações de registros de 4500 a.c.

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→ Inglaterra 1314, França 1318 – cargos de auditor do tesouro

→ Brasil – Erário Régio 1808 – acompanhamento da execução da despesa

Evolução da auditoria

• Empresas familiares, fechadas

• Necessidade de alavancar e ampliar negócios

• Captação de recursos com investidores (bancos, acionistas) • Publicação das demonstrações contábeis

• Necessidade de avaliação independente sobre dados financeiros e contábeis para investi-dores avaliarem segurança, rentabilidade e liquidez dos investimentos

• Surgimento da auditoria como é hoje

• Considerada por muitos autores como técnica contábil

• Aprimorada ao longo do tempo, avançando sobre outros campos de atuação além das Ci-ências Contábeis: sistemas informatizados, engenharia, meio ambiente, recursos humanos, qualidade, programas, etc.

• Valorizada com casos de fraudes nas últimas décadas. Salto evolutivo. COSO ICF e ERM (1992, 2004, 2013 e 2017), Lei Sarbanes-Oxley (2002). Gerenciamento de riscos, governan-ça corporativa, reformulação das práticas contábeis internacionais (International Accoun-ting Standards Board – IASB), convergência mundial das normas de contabilidade e audito-ria (International Financial Reporting Standards – IFRS)

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Auditor clássico

• Missão clara, sem grande necessidade de visão estratégica e criatividade • Inspeciona e revê atuações e decisões passadas

Auditor do presente

• Deve alinhar suas atividades às expectativas dos clientes e ao planejamento estratégico da organização

• Deve conhecer os objetivos da organização, o negócio, os processos e os seus riscos • Deve ter compromisso com o futuro da organização

• Deve aplicar seus conhecimentos de gestão de riscos e de controle interno nas áreas que possam impactar significativamente o sucesso da organização

• Antes de auditores, devem ser bons profissionais de negócio

Benefícios da auditoria

Administração

• Verifica os controles internos

• Avalia a adequação do objeto auditado (demonstrações contábeis, setor, processo) • Dificulta erros e fraudes

• Informações sobre a situação da empresa • Investidores

• Análise sobre a continuidade dos negócios, retorno e liquidez • Maior exatidão nos resultados apurados

Administração Tributária

• Maior grau de exatidão nas demonstrações e resultados • Maior observância ao cumprimento da legislação • Parâmetro para direcionamento dos trabalhos • Sociedade

• Credibilidade às demonstrações contábeis

• Tranquilidade social: atividade econômica, emprego, etc. • Reflete economia da região e do país

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Classificação

• Privada x Pública ou Governamental

• Conformidade x Operacional (regularidade x desempenho) • Interna x Externa

• Quanto ao objeto: contábil, fiscal, obras, TI (sistemas, segurança da informação, governan-ça de TI, dados), ambiental, qualidade, etc.

Os objetivos específicos das auditorias podem ser diferentes, mas de modo geral o objetivo comum de todas as auditorias é emitir uma opinião independente sobre uma organização ou parte dela

Referências

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