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Como fazer Backup. Previna-se contra acidentes no disco rígido

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Academic year: 2021

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Como fazer Backup

Previna-se contra acidentes no disco rígido

Vocês já imaginaram se, de uma hora para outra, todo o conteúdo do disco rígido desaparecer? Parece pesadelo? Pois isso não é uma coisa tão improvável. Um simples vírus de computador pode causar este tipo de estrago. Além disso, apesar dos discos rígidos estarem mais confiáveis do que nunca, eles também podem falhar.

E, se isto acontecer, grande parte dos arquivos armazenados no disco estarão perdidos. A possibilidade de ter que reinstalar todos os programas na máquina já assusta, mas o problema maior é a perda dos arquivos pessoais, que não podem ser recuperados com uma simples reinstalação. Como podemos nos prevenir contra esta catástrofe? Simples: Fazendo um "Backup" de nossos arquivos.

O processo de "Backup" consiste simplesmente de copiar arquivos de um meio de armazenamento (HD, CD-ROM) para outro (Disquete, Zip drive, outro HD, CD-R, etc) de modo que, se houver falha no primeiro, a informação esteja segura no segundo meio utilizado. Desta forma, se um vírus contaminar seu micro e apagar todos os arquivos, você conseguirá recuperá-los através da restauração do Backup.

Infelizmente, a maioria das pessoas só se lembra do Backup quando já é tarde demais. Todo usuário precavido deve fazer Backup periódico de seus arquivos. Inclusive porque esta tarefa é facilitada por vários programas. O Windows 98 possui um programa de Backup incluído, bem como o novíssimo Windows Millennium (Windows ME).

Aliás, como a Microsoft sabe que muitos não se preocupam com o Backup, criou uma espécie de "Backup automático" no Windows ME, chamado de utilitário de restauração do sistema.Apesar do Backup do Windows 98 estar incluído no sistema operacional, ele não é instalado quando escolhe-se a instalação típica do sistema. Para instalar o programa de Backup no Windows 98, siga os seguintes passos:

• Clique no botão "Iniciar" e escolha "Configurações" e depois"Painel de Controle". • Na janela que se abrir, clique duas vezes em "Adicionar e remover programas". • Na próxima janela, clique na aba "Instalação do Windows".

• Na opção "Componentes": clique em "Ferramentas de sistema" e depois no botão "Detalhes".

• Na janela que se abrir:

o Marque a opção Backup e depois clique OK. A janela irá se fechar.

Na janela anterior clique no botão "Aplicar". O Windows poderá pedir pelo CD-ROM de instalação. Clique OK e depois reinicie o computador assim que for pedido.

O Backup ficará disponível através do caminho: "Iniciar" > "Programas" > "Acessórios" > "Ferramentas de sistema" > "Backup". Na primeira vez que for executado vai procurar por dispositivos de armazenamento como unidades de fita, etc.

Existem várias formas de fazer Backup. Muitos só fazem Backup dos dados, já que os programas podem ser reinstalados a qualquer momento. Outros preferem realizar um Backup total do disco rígido. O Backup total costuma ser uma operação muito demorada, e, hoje em dia, com o aumento do tamanho dos HDs, só pode ser realizada com o auxílio de Zip disks, unidades de fita, etc. A vantagem de se fazer um Backup total é que, em seguida podemos fazer o Backup "incremental", ou seja, fazer Backup apenas das modificações que ocorreram no sistema após a realização do Backup total.

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Opções de Backup - Como já dissemos, atualmente possuímos vários meios de armazenamento

diferentes para guardar as informações do Backup. Dentre eles os mais importantes são: • Fita magnética - A fitas magnéticas são um dos meios de armazenamento mais comuns

utilizados nas operações de Backup. Para utiliza-las são necessários dispositivos especiais conhecidos como unidades de fita, uma espécie de "drive" para fitas magnéticas. As fitas são ótimas para Backup porque possuem uma elevada capacidade de armazenamento. Algumas fitas no mercado podem possuir vários gigabytes de capacidade.

Além disso as unidades de fita possuem uma boa velocidade de transferência de

dados,chegando a casa dos 20 megabytes por segundo. Um disco rígido de 2 GB pode ter seu backup feito em menos de dois minutos. Outro ponto a favor das fitas são o seu preço extremamente baixo em relação à quantidade de dados que podem ser armazenados. Fitas de 4 gigabytes podem ser encontradas por menos de R$ 100,00 aqui no Brasil. Infelizmente existe um problema com o Backup em fita magnética. As informações que são armazenadas numa fita só podem ser acessadas seqüencialmente, isto é, para acessar uma informação contida na fita é necessário "rolar" a fita até um determinado ponto. Desta forma, a fita não é o meio adequado de armazenamento de informações que devem ser acessadas aleatoriamente.

Percebe-se que a fita é ideal para Backup/Restauração completa do disco rígido. Outro problema é que as unidades de fita não são muito baratas, alguns modelos chegam a custar mais de R$ 1000,00. Mas como as fitas são baratas, o custo do Backup acaba sendo baixo.

• Zip disk - Há alguns anos, uma companhia chamada Iomega lançou o que deveria ser o substituto do disquete. Foi chamado de Zip disk e podia armazenar cerca de 100

megabytes de informação. Para ler o Zip disk é necessário um aparelho conhecido como Zip drive, que pode ser encontrado em vários modelos. Alguns são feitos para se ligar à porta paralela do micro, outros à interface IDE. Temos também modelos SCSI, USB, PCMCIA, etc. No ano passado foi lançado um modelo de Zip disk com capacidade de 250 MB, que infelizmente só pode ser usado com um novo tipo de Zip drive.

Apesar de ter capacidade muito superior aos disquetes, o Zip disk não é adequado para Backup de grande quantidade de dados. Um HD de 4 gigabytes necessitaria de 40 Zip disks para o seu Backup completo. Porém, os Zip disk são bastante adequados para o backup de arquivos de dados pessoais, imagens, etc.

Uma vantagem sobre a fita magnética é que os Zip disks possuem acesso direto ao invés de acesso seqüencial. Um Zip disk de 100 MB custa cerca de R$ 20,00 aqui no Brasil e o de 250 MB custa R$ 35,00. O Zip drive de 100 MB é encontrado por R$ 300,00 enquanto que o de 250 MB chega a R$ 450,00.

• LS120 disk - A Iomega já era "dona do mercado" quando a 3M lançou um concorrente do Zip disk chamado de LS120 disk. Este disco possui o mesmo tamanho e formato de um disquete de 3,5 polegadas, enquanto o Zip disk possui uma espessura maior. Além de ser mais fino, o LS120 disk possuir 120 MB contra 100 MB do Zip disk original.

O LS120 disk precisa de um drive especial chamado de LS120 drive que possui uma característica muito interessante: é capaz de ler disquetes comuns de 3,5 polegadas com 1,44 MB de capacidade. Apesar disso tudo, o produto chegou ao mercado um pouco tarde,

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após o sucesso do Zip disk. Além disso, a velocidade de transferência é menor que a obtida no Zip.

• CD-R/CD-RW - Se alguém quiser minha opinião de quem vai ser o sucessor do disquete, eu respondo sem pestanejar: o CD-R/CD-RW. O CD-R (CD- recordable) é capaz de armazenar até 650 MB de informação. Infelizmente, esta informação só pode ser gravada uma única vez, ou seja, é permanente. Para algumas aplicações isto é ótimo! Já o CD-RW (CD-rewritable) é um disco que também pode armazenar 650 MB, mas que pode ser "apagado" e depois "regravado" até um limite teórico de 1000 vezes. Para podermos gravar um CD-R ou CD-RW é preciso usar um gravador de CD, aparelho que ainda custa muito caro (cerca de R$ 600,00).

Mas quase todos os drives de CD-ROM presentes nos micros atuais são capazes de ler os discos CD-R ou CD-RW. Isto permite afirmar que, assim que os gravadores de CD

chegarem a preços mais baixos, os discos de CD-r/CD-RW deverão desbancar os velhos disquetes. Para Backup os discos CD-R/CD-RW são muito eficientes pois possuem baixo custo. Além disso a confiabilidade do Backup é altíssima, já que a gravação é feita através de meio ótico.

• Disquetes - Os disquetes ainda são o último recurso para quem quer fazer Backup e não possui condições de adquirir um Zip Drive/Gravador de CD, etc. Infelizmente com a capacidade de apenas 1,44 MB, este tipo de meio de armazenamento só é adequado para o Backup de arquivos de dados. Mesmo assim os que possuírem um tamanho pequeno.

Microsoft Backup é uma das formas de guardar cópias de seus arquivos

Usar a ferramenta de Backup do Windows 98 é muito simples. Para acessá-la basta seguir o caminho: "Iniciar" > "Programas" > "Acessórios" > "Ferramentas de Sistema" > "Backup". Estamos supondo, é claro, que você instalou o programa de Backup do Windows em seu micro. Se ainda não o fez, consulte a primeira parte deste guia para descobrir como proceder. Assim que você acionar o backup, surgirá a tela ao lado.

Selecione então "Criar um novo trabalho de backup" e clique

"OK". O programa permite que você escolha entre um backup total dos discos rígidos existentes no micro ou um backup de algumas pastas selecionadas.

Se escolhermos a primeira opção, teremos que possuir meios de armazenamento com grande capacidade para fazer o backup, pois todos os arquivos presentes em seu micro serão copiados. Em seguida, o programa perguntará onde será armazenado o Backup. Neste local podemos escolher HDs, Zip disks, disquetes etc. Depois aparecerá uma tela onde duas caixas de diálogo devem estar marcadas para maior eficiência: "Compara os arquivos originais e de backup para verificar se os dados foram copiados corretamente" e "Compactar os dados de backup para economizar espaço".

Finalmente, basta colocar o título no backup e clicar no botão "Iniciar" da janela. Como já foi dito, este procedimento realizará um backup total do disco, isto é, de todos os arquivos. Se quisermos fazer um backup "incremental", ou seja, dos arquivos que foram modificados desde o último backup total, basta seguir o mesmo procedimento. Porém, devemos escolher a opção "Arquivos novos e alterados". Os procedimentos finais são os mesmos do backup total.

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Se, por outro lado, em vez de fazer um backup total, escolhermos um backup de arquivos selecionados, teremos que escolher os arquivos que serão copiados.

Vamos realizar este tipo de backup para ilustrar o procedimento. A primeira está ao lado. Na tela seguinte, marcamos os arquivos ou pastas que estarão presentes no Backup.

Depois de selecionar todos os arquivos, escolhemos onde armazenar o backup. Neste exemplo, usaremos o disquete.

Marcamos as opções de compactação e comparação e, finalmente, damos um nome ao backup. No fim do processo, deverá aparecer uma tela dizendo

que o backup foi concluído sem erros.

Restauração - A restauração da operação de backup

é muito simples. Para fazê-la basta chamar o programa de backup novamente. Neste caso, porém, a opção a ser utilizada é "Abrir um trabalho de backup existente". Em seguida, selecione o nome do trabalho de backup a ser restaurado e clique em "Abrir". Na tela que aparecer clique na aba "Restaurar". Atualize a visualização e selecione novamente o arquivo de backup. Em seguida, marque na janela "A restaurar" os arquivos ou pastas desejadas. Surgirá uma janela como a que está ao lado.

Notem que podemos selecionar onde restaurar o backup (no local original ou em um local alternativo),

bem como escolher o tipo de restauração (substituir ou não arquivos existentes pelos restaurados do backup). Ao clicar "Iniciar", o backup será restaurado.

Outras técnicas - Apesar do Microsoft Backup ser gratuito e relativamente eficiente, existem

outras técnicas mais interessantes de backup disponíveis no mercado. Para o Microsoft Backup funcionar é necessário que o Windows esteja instalado e funcionando corretamente. Muitas vezes, após um desastre, é necessário reinstalar todo o Windows para poder restaurar um Backup. Pensando nisto, alguns fabricantes de software criaram o conceito de "imagem" para realização de um backup total do disco rígido. Uma "imagem" de um disco rígido nada mais é que um arquivo que representa todos os arquivos existentes nele. É claro que este arquivo costuma ser muito grande, principalmente se levarmos em conta o tamanho dos HDs atuais. Porém, com meios de armazenamento como os CD-R/CD-RW e as fitas magnéticas isto não chega a ser um problema. A grande vantagem da imagem é que ela é uma cópia exata do HD (ou de uma partição do HD) em forma de um único arquivo. Assim, se houver algum desastre no HD, basta possuir a imagem e um utilitário de restauração da imagem para recuperar o HD e todo o seu conteúdo. Este utilitário de restauração cabe normalmente em um disquete, que pode ser utilizado para dar BOOT no sistema no caso de uma perda realmente catastrófica ou no caso de uma instalação nova de disco rígido.

Os programas que geram as imagens também podem ser usados para copiar todo o conteúdo de um HD (ou partição) para outro HD (ou partição). Quem já tentou fazer este tipo de operação no

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Windows 95/98 sabe das dificuldades que podem aparecer como, por exemplo, a impossibilidade de se copiar o arquivo de troca (memória virtual). A imagem acaba com o problema, pois faz o que se chama de "clonagem" do disco.

Um aplicação muito interessante do conceito de imagem é o fato de que podemos fazer um backup de uma determinada instalação do Windows e de outros programas em nossa máquina, quando estes estão funcionando em "perfeita harmonia". Assim, se houver algum problema causado pela instalação de algum software, ao invés de reinstalarmos todo o Windows e os outros programas basta restaurar a imagem e teremos a máquina "perfeita" novamente.

Administradores de rede podem possuir armazenadas no servidor da empresa imagens de várias estações da rede. Se alguma estação apresentar problemas, basta pedir para o usuário fazer um backup dos documentos gerados naquela estação (se for necessário) e depois restaurar a imagem da mesma.

Este tipo de operação é feito em um tempo incrivelmente rápido. Só para se ter uma idéia, uma imagem de uma partição de 1GB pode ser restaurada em menos de 5 minutos. E esta partição pode ter o Windows/Office e vários programas instalados. Vocês já imaginaram em quanto tempo levaria para instalar um Windows e um Office desde o início em um micro qualquer?

Outra vantagem é que as imagens também podem ser comprimidas. Uma imagem de uma partição de 1 GB não costuma ocupara mais do que 600 MB quando gerada com partição.

Atualmente os programas mais conhecidos para a geração de imagens são o DriveImage da PowerQuest (www.powerquest.com) e o Norton Ghost da Symantec (www.symantec.com). O DriveImage já está traduzido em nosso idioma e possui uma versão de demonstração disponível no site. Além disso, o DriveImage, que acabou de lançar a sua mais nova versão (4.0), possui uma técnica de clonagem conhecida como SmartSector que diminui bastante o tempo gerado para criar/restaurar uma determinada imagem.

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