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Obs. As três concepções carregam uma visão de uma juventude homogênea, como se existisse uma natureza humana e não como uma construção histórica.

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Concepções de juventude

Jovem como “problema”, portador de comportamentos de risco.

Políticas voltadas ao controle e repressão.

Jovem como um “vir a ser”, uma tábua rasa que precisa ser

formado para ser um adulto.

Políticas de educação e qualificação profissional.

Jovem como solução ou como futuro – responsável pelas

soluções dos problemas do país e do mundo.

Programas de voluntariado juvenil.

▪Obs. As três concepções carregam uma visão de uma juventude

homogênea, como se existisse uma natureza humana e não

como uma construção histórica.

(3)

O que é ser jovem?

Diferentes profissionais e atores trabalhando com o tema de uma

etapa da vida que é considerada de transição para a fase adulta:

adolescência, puberdade e juventude

Juventude pode ser desenvolvida por uma série de pontos de

partida: como uma faixa etária, um período da vida, um

contingente populacional, uma categoria social, uma geração...

Todas essas definições se vinculam, de algum modo, à

dimensão de fase do ciclo vital entre a infância e a maturidade.

Busca-se, portanto, uma correspondência com a faixa de idade,

mesmo que os limites etários não possam ser definidos

rigidamente.

(4)

Adolescência x Juventude

Fase que marca a transição entre a infância e a vida adulta.

Início na puberdade (amadurecimento dos órgãos genitais): transformação

do corpo da criança que passa a ter as funções e atributos do corpo adulto.

Estranhamento do próprio corpo e de todas as mudanças acarretadas (voz,

pelos, quadril, seios, menstruação, etc.).

Brasil: uso concomitante dos termos “adolescência” e “juventude” - ora se

superpõem, ora constituem campos distintos, mas complementares, ora traduzem uma disputa por distintas abordagens.

(5)

Finalidade

da

adolescência

O adolescente quer ter um lugar de pertencimento, quer se tornar adulto. O que se espera dele é:

1. tempo de assimilar os valores sociais; 2. Corpo chegou à maturação necessária;

3. a comunidade impõe uma moratória. Não é reconhecido como adulto e

(6)

Nos remete à ideia de similaridade de experiências e

questões dos indivíduos que nasceram num mesmo momento

histórico, e que vivem os processos das diferentes fases do

ciclo de vida sob os mesmos condicionantes das conjunturas

históricas.

É esta singularidade que pode também fazer com que a

juventude se torne visível e produza interferências como uma

categoria social

(7)

Ao mesmo tempo, ser jovem assume contornos

diferentes quando se é rico ou pobre, homem ou

mulher, se reside no meio urbano ou rural, no centro

ou na periferia, se é negro, branco ou índio, se tem ou

não acesso à educação, a cultura e ao lazer.

(8)

Um pouco de história.

Anos 1980 - Foco das preocupações e mobilizações centrado na

proteção integral das crianças e adolescentes em condição de

risco

social

-

Ano Internacional da Juventude da ONU (1985)

- Constituição Federal (1988 )

- Estatuto da Criança e Adolescente (1990)

Anos 1990 e início de 2000

Debate ampliado aos jovens, para além da infância e adolescência;Mudança de paradigma: juventude problema X jovem sujeito de

direitos;

Surgimento dos Conselhos de Juventude e órgãos gestores de políticas públicas.

(9)

Resultado dos trabalhos da Comissão Especial da

Câmara dos Deputados sobre Políticas Públicas

de Juventude (2004)

Proposta de Emenda Constitucional, que inclui o jovem

como sujeito de direitos na Constituição Federal;

Projeto de Lei que institui o Plano Nacional de

Juventude.

(10)

2010: Emenda Constitucional nº 65, que inclui o

jovem como sujeito de direitos na Constituição

Federal, modificando o Art. 227 da Constituição

Federal, para cuidar dos interesses da juventude;

2013: Lei Federal nº 12.852/2013, que institui o

Estatuto da Juventude, os princípios e diretrizes das

políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional

da Juventude - SINAJUVE

(11)

Alinhamento da Concepção de Juventudes

12 anos 18 anos 16 anos 15 anos 29 anos voto

ECA ECA prevalece Estatuto da Juventude

ECA e Estatuto da Juventude se complementam

(12)

Do Direito à Vida e à Saúde

Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária

Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho Do Acesso à Justiça

ECA Estatuto da

Juventude

Do Direito à Cidadania, à Participação Social e Política e à Representação Juvenil

Do Direito à Educação

Do Direito à Profissionalização, ao Trabalho e à Renda Do Direito à Diversidade e à Igualdade

Do Direito à Saúde Do Direito à Cultura

Do Direito à Comunicação e à Liberdade de Expressão Do Direito ao Desporto e ao Lazer

Do Direito ao Território e à Mobilidade

Do Direito à Sustentabilidade e ao Meio Ambiente Do Direito à Segurança Pública e ao Acesso à Justiça

(13)

Participação e direitos de adolescentes e jovens

1990 1996 2013 1988 2014 1934

Direito à educação na Constituição de 1934

2003 Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Art. 53.

IV - direito de organização e participação em entidades estudantis; .

Constituição de 1988:

contexto de luta e mobilização pela redemocratização do Brasil; aprovação de novos direitos, antes não reconhecidos, como transporte e moradia.

Lei 10.639 (ensino de história e cultura

afro-brasileiras obrigatório no EF e EM) aprovada, uma importante contribuição para a LDB.

PNE: metas para 10 anos; 10% do PIB investidos em educação. Estatuto da Juventude

aprovado, com pressão de movimentos juvenis ao longo de uma década.

Lei de Diretrizes e Bases:

A partir dela, estão garantidas a criação de pelo menos duas instituições, a Associação de Pais e Mestres e o Grêmio Estudantil, cabendo à Direção da Escola criar condições para que os alunos se organizem no Grêmio Estudantil.

2018 SINAJUVE Sistema Nacional de Juventude 2015 Ocupação das escolas

(14)

Adolescentes e Jovens: sujeitos de direitos

Existe uma sobreposição de abrangência nos direitos do Estatuto da Juventude e do ECA na faixa etária dos 15 aos 18, instituindo assim, uma relação dialógica entre as duas

legislações.

O Estatuto da Juventude estabelece em seu art. 1º, § 2º: “Aos adolescentes com idade entre 15 e 18 anos aplica-se a Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990 – ECA, e, excepcionalmente, este Estatuto, quando não conflitar com as normas de proteção integral do adolescente” (grifo nosso).

O termo “excepcionalmente” é inapropriado, já que passa uma ideia cartesiana, de dois

sistemas em linhas paralelas, cuja interação se dará apenas eventual ou pontualmente, o que é equivocado.

Vários dispositivos garantidores de direitos insculpidos no Estatuto da Juventude, provocarão contínua sinergia entre ambas e caberá o operador / ativista dos direitos infanto-juvenis

atentar-se para a correlação, que não se dará em situações excepcionais, mas de modo constante.

(15)

Politicas Públicas para a Juventude

Brasil não possuía uma tradição de políticas

especificamente destinadas aos jovens.

Na Europa e Estados Unidos existe formulação de políticas

para jovens e a designação de instituições governamentais

responsáveis por sua implementação têm se desenvolvido

ao longo do século.

Nos demais países da América Latina ganha significação a

partir dos anos 80.

(16)

Políticas Públicas

Políticas de Estado (federal, municipal e estadual).

Podem ser executadas por organizações da sociedade civil ou

até mesmo em conjunto com a iniciativa privada.

Pressupõe em sua elaboração a participar de governos e

diferentes setores da sociedade civil (ONGs, lideranças

comunitárias,

organizações

religiosas,

associações

profissionais, sindicatos, movimentos sociais, grupos ativistas,

etc.)

Devem buscar garantir os direitos dos cidadãos.

Tem um objetivo público.

(17)

O caráter público da política social está em que as decisões e ações: a) Revestem-se de autoridade, por possuírem base legal;

b) Buscam efetivar direitos conquistados por segmentos da sociedade e dispostos nas leis;

c) Orientam-se pelo principio do interesse comum e da soberania popular, e não pela soberania dos governantes;

d) Devem se voltar para satisfazer as necessidades sociais e não da rentabilidade econômica privada; e

e) Possuem a conotação de res publica, ou seja, coisa (res) de todos

(publica).

(18)

Políticas Públicas

Se a questão do reconhecimento dos direitos específicos da

juventude já exige a superação de pré-conceitos, obrigando

o convencimento da opinião pública, a consideração das

diversas identidades juvenis como alicerce desse conjunto de

direitos torna o quadro ainda mais complexo. (...) No caso

das juventudes, a necessidade de articular a busca da

igualdade individual de condições com a valorização da

diferença é atributo essencial para a afirmação de direitos e,

consequentemente, para a elaboração e implementação de

políticas públicas

(19)

“São consideradas jovens as pessoas com idade entre 15

(quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.”

- Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos

aplica-se o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) e o Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13).

- Princípio da autonomia e emancipação dos jovens - complementar às normas de proteção integral da criança e do adolescente. (ECA)

Estatuto da Juventude

Lei 12.852, de 5 de agosto de 2013

Princípios das Políticas Públicas de

Juventude

Promoção da autonomia e emancipação dos jovens;

Valorização e promoção da participação social e política da

juventude, direta e por meio de suas representações;

Promoção da criatividade e da participação da juventude no

desenvolvimento do país.

Reconhecimento do jovem como sujeito de direitos

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“São consideradas jovens as pessoas com idade entre 15

(quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.”

- Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos

aplica-se o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) e o Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13).

- Princípio da autonomia e emancipação dos jovens - complementar às normas de proteção integral da criança e do adolescente. (ECA)

Estatuto da Juventude

Lei 12.852, de 5 de agosto de 2013

Diretrizes para as Políticas Públicas de

Juventude

Desenvolver a intersetorialidade das políticas estruturais, programas e ações da

política pública de juventude;

Viabilizar a ampla participação juvenil na formulação, implementação e avaliação

das políticas públicas de juventude;

Ampliar as alternativas de inserção social do jovem, promovendo programas que

priorizem o seu desenvolvimento integral e participação ativa nos espaços decisórios;

Garantir meios e equipamentos públicos que promovam o acesso e produção

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“São consideradas jovens as pessoas com idade entre 15

(quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.”

- Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos

aplica-se o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) e o Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13).

- Princípio da autonomia e emancipação dos jovens - complementar às normas de proteção integral da criança e do adolescente. (ECA)

Estatuto da Juventude

Lei 12.852, de 5 de agosto de 2013

Diretrizes para Políticas Públicas de

Juventude

Promover o território como espaço de integração da política

pública de juventude;

Fortalecer as relações institucionais com os entes federados e

as redes de órgãos, gestores e conselhos de juventude.

Estabelecer mecanismos que ampliem a gestão de informação e

produção de conhecimento sobre juventude.

O INCENTIVO À CRIAÇÃO DE CONSELHOS DA JUVENTUDE EM

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“São consideradas jovens as pessoas com idade entre 15

(quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.”

- Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos

aplica-se o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) e o Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13).

- Princípio da autonomia e emancipação dos jovens - complementar às normas de proteção integral da criança e do adolescente. (ECA)

Estatuto da Juventude

Lei 12.852, de 5 de agosto de 2013

Dos Direitos dos Jovens

Participação social e política e na formulação, execução e avaliação das políticas públicas de juventude

Educação

Profissionalização, Trabalho e Renda Diversidade e Igualdade

Saúde Cultura

Comunicação e Liberdade de Expressão Desporto e Lazer

Sustentabilidade e Meio Ambiente Território e Mobilidade

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“São consideradas jovens as pessoas com idade entre 15

(quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.”

- Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos

aplica-se o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) e o Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13).

- Princípio da autonomia e emancipação dos jovens - complementar às normas de proteção integral da criança e do adolescente. (ECA)

Estatuto da Juventude

Lei 12.852, de 5 de agosto de 2013

Sistema Nacional de Juventude

-SINAJUVE

Instâncias de Articulação, Pactuação e Participação

Conferências de Juventude:

- Conferências Livres, Virtuais e Territoriais - monitoramento das resoluções

CONSELHOS DE JUVENTUDE:

- Conselho Nacional de Juventude – Conjuve - REDE DE CONSELHOS

Consultas e mecanismos de participação direta do jovem, inclusive em

ambientes virtuais.

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“São consideradas jovens as pessoas com idade entre 15

(quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.”

- Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos

aplica-se o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) e o Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13).

- Princípio da autonomia e emancipação dos jovens - complementar às normas de proteção integral da criança e do adolescente. (ECA)

Estatuto da Juventude

Lei 12.852, de 5 de agosto de 2013

Sistema Nacional de Juventude

-SINAJUVE

Art. 42. Compete aos Estados

IV – Convocar e realizar em conjunto com o Conselho estadual da Juventude, as Conferências Estaduais de Juventude, com intervalo máximo de 4 (quatro) anos;

Art. 43. Compete aos Municipios:

IV - Convocar e realizar em conjunto com o Conselho Municipal da Juventude, as Conferências Municipais de Juventude, com intervalo máximo de 4 (quatro) anos

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“São consideradas jovens as pessoas com idade entre 15

(quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.”

- Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos

aplica-se o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) e o Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13).

- Princípio da autonomia e emancipação dos jovens - complementar às normas de proteção integral da criança e do adolescente. (ECA)

Estatuto da Juventude

Lei 12.852, de 5 de agosto de 2013

Sistema Nacional de Juventude

Instrumentos de Gestão

Planos de Juventude

- Diagnóstico da situação da população jovem;

- Diretrizes a partir dos Direitos do Estatuto da Juventude;

- Metas e Prazos a serem cumpridos;

- Vinculação ao PPA;

- Fontes de financiamento;

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“São consideradas jovens as pessoas com idade entre 15

(quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.”

- Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos

aplica-se o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) e o Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13).

- Princípio da autonomia e emancipação dos jovens - complementar às normas de proteção integral da criança e do adolescente. (ECA)

Estatuto da Juventude

Lei 12.852, de 5 de agosto de 2013

DOS CONSELHOS DE JUVENTUDE

Art. 45. Os conselhos de juventude são órgãos permanentes e autônomos, não jurisdicionais, encarregados de tratar das políticas públicas de juventude e da garantia do exercício dos direitos do jovem, com os seguintes objetivos:

I - auxiliar na elaboração de políticas públicas de juventude que promovam o amplo exercício dos direitos dos jovens ...;

II - utilizar instrumentos de forma a buscar que o Estado garanta aos jovens o exercício dos seus direitos;

III - colaborar com os órgãos da administração no planejamento e na implementação das políticas de juventude;

IV - estudar, analisar, elaborar, discutir e propor a celebração de instrumentos de cooperação, visando à elaboração de programas, projetos e ações voltados para a juventude;

V - promover a realização de estudos relativos à juventude, objetivando subsidiar o planejamento das políticas públicas de juventude;

VI - estudar, analisar, elaborar, discutir e propor políticas públicas que permitam e garantam a integração e a participação do jovem nos processos social, econômico, político e cultural no respectivo ente federado;

VII - propor a criação de formas de participação da juventude nos órgãos da administração pública;

VIII - promover e participar de seminários, cursos, congressos e eventos correlatos para o debate de temas relativos à juventude;....

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“São consideradas jovens as pessoas com idade entre 15

(quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.”

- Aos adolescentes com idade entre 15 (quinze) e 18 (dezoito) anos

aplica-se o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) e o Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13).

- Princípio da autonomia e emancipação dos jovens - complementar às normas de proteção integral da criança e do adolescente. (ECA)

Estatuto da Juventude

Lei 12.852, de 5 de agosto de 2013

Sistema Nacional de Juventude

Informações, Monitoramento e Avaliação;

- indicadores de juventude

- monitoramento das metas dos planos

Financiamento;

- Abrir o debate sobre o financiamento das políticas públicas de juventude, com a participação dos municípios, estados e a sociedade civil.

Adesão dos entes federados

- compromissos de Estados e Municípios (ex: criação do conselho de juventude e definição do órgão de juventude);

Unidade de Juventude (articulação do SINAJUVE no território)

- Equipamentos públicos territoriais

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Conselhos de Participação Social

No Brasil, os conselhos surgiram há décadas, a exemplo do Conselho

Nacional de Saúde, que foi instituído em 1937.

Mas, será a partir da

Constituição de 1988

, como resultado de uma

demanda por mais participação e controle social por parte da

população, que há uma maior institucionalização

Os conselhos são instâncias de participação e interlocução da

sociedade com o Estado no planejamento e na execução das políticas

públicas.

(29)

Conselhos de Juventude

Os Conselhos de Juventude são espaços de participação e

interlocução da juventude com o poder público no planejamento e

acompanhamento da execução das Políticas Públicas de Juventude

– PPJ.

A composição e a forma de funcionamento dos conselhos são muito

variadas, refletindo em parte a diversidade sociocultural da

juventude brasileira,

Os formatos são definidos combinando diversas possibilidades, que

variam de acordo com a existência e efetividade das

políticas

públicas

de Juventude, o cenário político, a organização e a

mobilização da juventude e a cultura de participação dos jovens,

entre outros

(30)

Conselhos de Juventude

De acordo com a forma de intervenção nas decisões públicas, os conselhos podem receber, no texto da suas leis de criação uma de três qualificações, sendo:

• Conselhos consultivos – Quando oferecem recomendações e sugestões de quais devem ser as diretrizes e perspectivas das políticas públicas de juventude e do orçamento. Neste caso, o gestor não é obrigado a acatar o parecer emitido;

• Conselhos normativos – Quando são dotados de poder regulamentar e normativo, que se expressa por meio de resoluções, portarias, deliberações, instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

• Conselhos deliberativos – Quando possibilitam aos conselheiros participar das decisões sobre determinadas questões específicas, no sentido, como, por exemplo, determinar a forma de execução de políticas, programas e ações concretas para a comunidade.

(31)

Conselhos de Juventude

Etapas iniciais

Com o conselho formado, é hora de começar a trabalhar e iniciar as atividades.

Primeiramente, é necessário elaborar e aprovar o regimento interno. Este instrumento deve estar em consonância com a lei ou decreto de criação e definir quais as atribuições e o modo de funcionamento do conselho, incluindo a periodicidade de reuniões (ordinárias e extraordinárias), mecanismos de deliberação, organização interna, comissões e grupos de trabalho etc.

Comissões e/ou grupos de trabalho podem ser formados a partir de eixos temáticos ou da divisão de tarefas que fazem parte do dia a dia do conselho

(32)

Conselhos de Juventude

Etapas iniciais

Com o conselho formado, é hora de começar a trabalhar e iniciar as atividades.

Primeiramente, é necessário elaborar e aprovar o regimento interno. Este instrumento deve estar em consonância com a lei ou decreto de criação e definir quais as atribuições e o modo de funcionamento do conselho, incluindo a periodicidade de reuniões (ordinárias e extraordinárias), mecanismos de deliberação, organização interna, comissões e grupos de trabalho etc.

Comissões e/ou grupos de trabalho podem ser formados a partir de eixos temáticos ou da divisão de tarefas que fazem parte do dia a dia do conselho

(33)

Conselhos de Juventude

Etapas iniciais

O planejamento da atuação do conselho é essencial para a organização e o desenvolvimento das respectivas ações.

Este planejamento pode ser feito a partir da atuação das comissões, abrangendo todo o período da gestão dos conselheiros responsáveis pela sua elaboração, podendo ser ajustado ao longo do processo, considerando as avaliações que devem ser realizadas à medida que cada etapa seja cumprida.

(34)

Conselhos de Juventude

Para um funcionamento pleno, o conselho precisa de algumas condições estruturais

mínimas,

Recursos para viabilizar a participação dos seus membros em eventos relevantes, bem como

para trazer convidados que auxiliem o conselho na discussão de alguma temática específica,

entre outros itens que serão identificados de acordo com a realidade de cada um e o seu

planejamento.

Deve estar previsto na lei orçamentária anual e no Plano Plurianual (PPA) do município ou

estado.

Além dos recursos financeiros, o conselho precisa também:

• Manter uma regularidade nas reuniões gerais e dos grupos e das comissões.

• Investir na formação dos conselheiros

(35)

Conselhos de Juventude

Promover a integração e fortalecer os vínculos entre os integrantes e outros conselhos de juventude e de áreas afins, proporcionando espaços de troca entre as entidades representantes, especialmente entre o poder público e a sociedade civil.

Buscar a articulação com a juventude organizada e entidades que não fazem parte do conselho. Este diálogo é fundamental para que os representantes tenham uma atuação legítima e respaldada nas demandas juvenis.

Divulgar as ações do conselho para a sociedade em geral e para os jovens, em especial.

(36)

Conselhos de Juventude

Promover a integração e fortalecer os vínculos entre os

integrantes e outros conselhos de juventude e de áreas afins,

proporcionando

espaços

de

troca

entre

as

entidades

representantes, especialmente entre o poder público e a sociedade

civil.

• Buscar a articulação com a juventude organizada e entidades que

não fazem parte do conselho. Este diálogo é fundamental para que

os representantes tenham uma atuação legítima e respaldada nas

demandas juvenis.

• Divulgar as ações do conselho para a sociedade em geral e para os

jovens, em especial.

(37)

CEJ

(38)

• Conselhos de Juventude: experiência recente.

• CJs foram alavancados após a criação do Conjuve/SNJ (2005) e de programas

específicos para a juventude (ex. Projovens).

Reconhecimento da juventude, pelo Estado brasileiro, como grupo social com

interesses e necessidades particulares - construção de políticas públicas para

juventude e abertura de espaços de participação e diálogo entre o poder público e a

sociedade civil.

(39)

Etapas iniciais CJ

Elaborar e aprovar o regimento interno: deve estar em consonância com a lei ou decreto de criação e

definir quais as atribuições e o modo de funcionamento do Conselho.

❑ Definição das atribuições do CEJ; ❑ Constituição (como é formado);

❑ Periodicidade de reuniões (ordinárias e extraordinárias); ❑ Mecanismos de deliberação;

(40)

• Comissões e/ou grupos de trabalho podem ser formados a partir de eixos temáticos ou da divisão de tarefas que fazem parte do dia a dia do Conselho.

• Planejamento da atuação do Conselho: essencial para a organização e o desenvolvimento das ações.

• Sugestão: documento com objetivos, metas, atividades, responsáveis, prazos e os recursos necessários para a execução.

• O planejamento pode ser feito a partir da atuação das comissões, mas é importante que sejam compartilhados com todos os membros do Conselho e aprovados em plenária.

(41)

Necessidades para o funcionamento pleno:

• Condições estruturais: sala ampla para as reuniões de sua composição plena, que acontecem periodicamente;

• Escritório, com telefone, computador e internet, que possam ser utilizados pela secretaria executiva e os demais conselheiros no cumprimento de suas atribuições;

• Recursos para viabilizar a participação dos seus membros e de ações relevantes (orçamento precisa estar previsto na lei orçamentária anual e no Plano Plurianual do município ou estado).

(42)

Também é necessário...

• Manter uma regularidade nas reuniões gerais e dos grupos e das comissões;

• Investir na formação dos conselheiros, entendendo que este é um espaço de participação relativamente recente na história do Brasil e todos ainda precisam aprender como ocupá-lo e fortalecê-lo;

• Promover a integração e fortalecer os vínculos entre os integrantes e outros Conselhos de Juventude e de áreas afins;

• Buscar a articulação com a juventude organizada e entidades que não fazem parte do Conselho. O diálogo é fundamental para que os representantes tenham uma atuação legítima e respaldada nas demandas juvenis.

• Divulgar as ações do conselho para a sociedade em geral e para os jovens, em especial. Para isto, é interessante a elaboração de um Plano de Comunicação, no qual estejam previstos quais serão os meios utilizados (site, rádio, revista, jornal etc.), quem serão os responsáveis pela sua produção e alimentação e os recursos necessários.

Referências

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