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RESOLUÇÃO Nº ANTAQ, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009.

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Academic year: 2021

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RESOLUÇÃO Nº 1.557 - ANTAQ, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009.

APROVA A PROPOSTA DE NORMA PARA DISCIPLINAR O CRITÉRIO REGULATÓRIO PARA A COMPROVAÇÃO DA OPERAÇÃO COMERCIAL DE EMBARCAÇÕES PELA EMPRESA BRASILEIRA DE NAVEGAÇÃO, NOS TERMOS DO ART. 15 DA RESOLUÇÃO Nº 843, DE 2007, A FIM DE SUBMETÊ-LA À AUDIÊNCIA PÚBLICA.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS-ANTAQ,

no uso da competência que lhe é conferida pelo art. 53, inciso IV do Regimento Interno, com base no art. 27, inciso IV, da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, na redação dada pela Medida Provisória nº 2.217-3, de 4 de setembro de 2001, considerando o que consta no processo nº 50301.000233/2008-51 e o que foi deliberado em sua 258ª Reunião Ordinária, realizada em 11 de dezembro de 2009,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a PROPOSTA DE NORMA PARA DISCIPLINAR O CRITÉRIO REGULATÓRIO APLICÁVEL À COMPROVAÇÃO DA OPERAÇÃO

COMERCIAL DE EMBARCAÇÕES PELA EMPRESA BRASILEIRA DE NAVEGAÇÃO, conforme estabelece o art. 15 da norma aprovada pela Resolução nº 843, de 2007, na forma do Anexo desta Resolução.

Art. 2º A proposta de norma de que trata o art. 1º, não entrará em vigor e será submetida à audiência pública.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

FERNANDO ANTONIO BRITO FIALHO Diretor-Geral

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ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº - ANTAQ, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009, QUE APROVOU A PROPOSTA DE NORMA PARA DISCIPLINAR O CRITÉRIO REGULATÓRIO APLICÁVEL À COMPROVAÇÃO DA OPERAÇÃO COMERCIAL DE EMBARCAÇÕES PELA EMPRESA BRASILEIRA DE NAVEGAÇÃO, NA NAVEGAÇÃO AUTORIZADA, CONFORME ESTABELECE O ART. 15 DA RESOLUÇÃO Nº 843-ANTAQ, DE 14 DE AGOSTO DE 2007, ALTERADA PELA RESOLUÇÃO Nº 879-ANTAQ, DE 26 DE SETEMBRO DE 2007.

CAPÍTULO I Do Objeto

Art. 1º Esta norma tem por objeto disciplinar, no âmbito das empresas brasileiras de navegação, o critério regulatório aplicável à comprovação de operação comercial de embarcações, na navegação autorizada, regendo-se pelo disposto nas regras estabelecidas na norma para outorga de autorização a pessoa jurídica que tenha por objeto o transporte aquaviário, constituída nos termos da legislação brasileira e com sede e administração no País, para operar nas navegações de longo curso, de cabotagem, de apoio marítimo e de apoio portuário, aprovada pela Resolução nº 843, de 2007.

CAPÍTULO II

Das Disposições Preliminares

Art. 2º Para os efeitos desta norma, consideram-se:

I – gestão náutica da embarcação: é o controle efetivo pela empresa brasileira de navegação sobre a administração dos fatos relativos ao aprovisionamento, equipagens, à navegação, estabilidade e manobra do navio, à segurança do pessoal e do material existente a bordo, à operação técnica em geral, ao cumprimento das normas nacionais e internacionais sobre segurança, prevenção da poluição do meio ambiente marinho e direito marítimo, e à manutenção apropriada da embarcação;

II – gestão comercial da embarcação: é o controle efetivo pela empresa brasileira de navegação sobre a negociação de contratos de transporte ou de operações de apoio marítimo e portuário, inclusive manobra, recebimento e entrega de cargas ou suprimentos, acondicionamento e estivagem a bordo, negociação e conclusão de contratos de afretamento, adimplemento das obrigações comerciais assumidas nas esferas pública e privada;

SUGESTÃO:

II – gestão comercial da embarcação: é o controle efetivo pela empresa brasileira de navegação sobre a negociação de contratos de transporte ou de operações de apoio marítimo e portuário.

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JUSTIFICATIVA: A especificação das várias fainas suprimidas no texto pode gerar interpretações que impliquem, nas empresas de apoio marítimo e portuário, na utilização de mão-de-obra portuária o que não ocorre.

III – afretamento a casco nu: contrato em virtude do qual o afretador tem a posse, o uso e as gestões náutica e comercial da embarcação, por tempo determinado, incluindo o direito de designar o comandante e a tripulação;

SUGESTÃO:

III – afretamento a casco nu: contrato em virtude do qual o afretador tem a posse, o uso e a gestão náutica da embarcação, por um período determinado, incluindo o direito de designar o comandante e a tripulação, podendo ter a gestão comercial ou sub-afretá-la a terceiros;

JUSTIFICATIVA: No afretamento a casco nu o fretador transfere ao afretador a posse integral da embarcação, inclusive a gestão comercial.

IV – afretamento por tempo ou período: contrato em virtude do qual o afretador recebe a embarcação, ou parte dela, armada e tripulada, para operá-la por tempo determinado, cabendo ao fretador a gestão náutica da embarcação e ao afretador a sua gestão comercial;

IV – afretamento por tempo: contrato em virtude do qual o afretador recebe a embarcação, ou parte dela, armada e tripulada, para operá-la por um período determinado ou para uma viagem especificada, com duração estimada, cabendo ao fretador a gestão náutica da embarcação e ao afretador a sua gestão comercial;

JUSTIFICATIVA: No afretamento por tempo pode haver a contratação para uma viagem específica com o tempo de duração estimado.

V – afretamento por viagem: contrato em virtude do qual o fretador se obriga a colocar o todo ou parte de uma embarcação, com tripulação, à disposição do afretador para efetuar transporte em uma ou mais viagens, ficando o fretador com as gestões náutica e comercial da embarcação.

VI - empresa brasileira de navegação (EBN): pessoa jurídica constituída segundo as leis brasileiras, com sede no País, que tenha por objeto o transporte aquaviário, autorizada a operar pela ANTAQ.

VII – operação comercial de embarcação nas navegações de cabotagem ou de longo curso: é o emprego de embarcação em decorrência de relação jurídica que vise o transporte de mercadorias, estabelecida diretamente entre a EBN, detentora da gestão náutica da embarcação, e a pessoa jurídica responsável pela contratação do transporte das mercadorias.

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SUGESTÃO: VII – operação comercial de embarcação nas navegações de cabotagem ou de longo curso: é o emprego de embarcação em decorrência de relação jurídica, estabelecida diretamente entre EBN’s ou entre a EBN, detentora da gestão náutica da embarcação, e a pessoa jurídica responsável pela contratação do transporte das mercadorias.

JUSTIFICATIVA: Explicitar que a contratação também pode ser realizada entre EBN´s, como por exemplo no multimodalismo onde uma empresa de cabotagem marítima pode necessitar contratar com uma empresa de cabotagem na navegação interior parte do transporte por ela contratado originariamente.

VIII – operação comercial de embarcação na navegação de apoio marítimo: é o emprego de embarcação em decorrência de relação jurídica que vise a contratação de operações de apoio marítimo, estabelecida diretamente entre a EBN, detentora da gestão náutica da embarcação, e a pessoa jurídica que contrata a operação neste tipo de navegação.

SUGESTÃO: VIII – operação comercial de embarcação na navegação de apoio marítimo: é o emprego de embarcação em decorrência de relação jurídica que vise a contratação de operações de apoio marítimo, estabelecida diretamente entre EBN’s ou entre a EBN, detentora da gestão náutica da embarcação, e a pessoa jurídica que contrata a operação neste tipo de navegação.

JUSTIFICATIVA: Atender a orientação da ANTAQ relativamente à contratação de operações de apoio com as PETROLEIRAS de forma a deixar claro que a operação entre EBN´s pode se dar CPOR contrato de afretamento por tempo e a com as petroleiras mediante contratos de serviço.

IX– operação comercial de embarcação na navegação de apoio portuário: é o emprego de embarcação em decorrência de relação jurídica que vise à contratação de operações de apoio portuário, estabelecida diretamente entre a EBN, detentora da gestão náutica da embarcação, e a pessoa jurídica que contrata a operação neste tipo de navegação.

CAPÍTULO III

Do critério regulatório para a comprovação da Operação Comercial

Art. 3o Para fins de cumprimento do art. 15 da Resolução nº 843/2007, no que concerne ao requisito da operação comercial, considera-se que:

I – o fretamento a casco nu de uma embarcação não comprova a sua operação comercial pelo fretador;

II - o fretamento por viagem de uma embarcação, conjugado com a sua gestão náutica, comprovará a sua operação comercial pelo fretador quando este for o responsável direto pela prestação do serviço de transporte aquaviário;

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SUGESTÃO: II - o fretamento por viagem de uma embarcação, conjugado com a sua gestão náutica, comprovará a sua operação comercial pelo fretador quando este for o responsável direto pelo transporte aquaviário;

JUSTIFICATIVA: A supressão da palavra “serviço” tem por objetivo evitar interpretações que acirrem a discussão sobre o ISSQN nas diversas modalidades de navegação.

III - o fretamento por tempo de uma embarcação, conjugado com a sua gestão náutica, na navegação de apoio marítimo comprovará a sua operação comercial pelo fretador quando este operar efetivamente a embarcação e a EBN afretadora for a beneficiária direta da operação de apoio contratada; e SUGESTÃO:

III - o fretamento por tempo de uma embarcação, conjugado com a sua gestão náutica e/ou gestão comercial, na navegação de apoio marítimo comprovará a sua operação comercial pelo fretador quando este operar efetivamente a embarcação e a EBN afretadora for a beneficiária direta da operação de apoio contratada;

JUSTIFICATIVA: Considerando as definições de gestão náutica e gestão comercial acima se incluiu a alternativa da gestão comercial também ser meio de comprovação da operação comercial na navegação de apoio marítimo.

SUGESTÃO: INCLUIR E RENUMERAR OS DEMAIS

IIIA - o fretamento por tempo de uma embarcação de propriedade da EBN no transporte de petróleo, derivados, gás e biocombustíveis comprovará a sua operação comercial pelo fretador quando este controlar a embarcação e a EBN afretadora for à beneficiária direta da operação de transporte de petróleo e derivados contratada;

JUSTIFICATIVA: A proposta visa permitir que as empresas que afretaram por tempo embarcações para a PETROBRAS no âmbito do Programa EBN da PETROBRAS comprovem a operação comercial das mesmas mediante tais contratos, tal qual ocorre no apoio marítimo.

IV - o fretamento por tempo de uma embarcação não comprovará a sua operação comercial pelo fretador, nos serviços de transporte aquaviário.

SUGESTÃO:

IV – o fretamento por tempo de uma embarcação não comprovará a sua operação comercial pelo fretador, no transporte aquaviário.

JUSTIFICATIVA: Suprimido o termo “serviços” pelas razões apontadas anteriormente e padronização de texto.

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SUGESTÃO: incluir os incisos abaixo:

V – nas navegações de cabotagem e longo curso a operação comercial será comprovada respectivamente pela apresentação do CTAC (Conhecimento de Transporte Aquaviário de Carga) ou do BL (“Bill of Lading”).

JUSTIFICATIVA: O CTAC e o BL são normalmente os instrumentos que comprovam a operação comercial nas navegações de cabotagem e longo curso, vez que de emissão obrigatória no transporte marítimo.

VI – na navegação de apoio marítimo será comprovada a operação comercial mediante a apresentação de contrato de prestação de serviço ou afretamento por tempo ou por viagem.

JUSTIFICATIVA: Considerando que a ANTAQ recomenda que as empresas de apoio marítimo, quando contratando com empresas petroleiras, celebrem contratos de serviço, é importante este item para permitir a comprovação por aquelas empresas que não possuem contratos com EBN’s.

Art. 4º – A EBN que não comprovar a operação comercial, de acordo com o critério estabelecido no Art. 3o, sujeitar-se-á às sanções cabíveis, inclusive à cassação da autorização.

CAPÍTULO IV

Das Disposições Finais

Art. 5º As disposições desta norma aplicam-se aos processos em tramitação na ANTAQ na data da sua publicação em Diário Oficial da União

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