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OFICINA DETÉCNICA LEGISLATIVA. Professora: Sueli de Souza EMBASAMENTO CONSTITUCIONAL, LEGAL E REGIMENTAL

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1 ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO

INSTITUTO DO LEGISLATIVO PAULISTA – ILP

OFICINA DETÉCNICA LEGISLATIVA Professora: Sueli de Souza

EMBASAMENTO CONSTITUCIONAL, LEGAL E REGIMENTAL

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2 I – DA ABRANGÊNCIA DO PROCESSO LEGISLATIVO

CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO TÍTULO II

Da organização dos Poderes CAPÍTULO II

Do Poder Legislativo SEÇÃO IV

Do Processo Legislativo

Artigo 21 - O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emenda à Constituição;

II - lei complementar; III - lei ordinária;

IV - decreto legislativo; V - resolução.

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3 II – DA ELABORAÇÃO, REDAÇÃO, ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS – REGRAS GERAIS

1. LEI SOBRE NORMAS TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO LEGISLATIVA - LEI COMPLEMENTAR Nº 863, de 29 de dezembro de 1999 (Projeto de Lei Complementar n.º 2/97, do Deputado Dráusio Barreto - PSDB)

Dispõe sobre a elaboração, a redação, alteração e a consolidação das leis, conforme determina o item 16 do parágrafo único do artigo 23 da Constituição do Estado, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:

CAPÍTULO I

Disposições Preliminares

Artigo 1º - A elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, decretos e demais atos normativos estaduais previstos no artigo 21 da Constituição do Estado, bem como os atos de regulamentação expedidos por órgãos do Poder Executivo, obedecerão ao disposto nesta lei complementar. Artigo 2º - As leis e decretos serão numerados em séries distintas sem renovação anual.

Parágrafo único - Na numeração serão observados ainda os seguintes critérios:

1 - as emendas à Constituição do Estado terão sua numeração iniciada a partir da promulgação da Constituição;

2 - as leis complementares, ordinárias e os decretos terão numeração seqüencial em continuidade às séries iniciadas em 1972.

CAPÍTULO II

Das Técnicas de Elaboração, Redação e Alteração das Leis SEÇÃO

Da Estruturação das Leis Artigo 3º - A lei será estruturada em três partes:

I - parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa e a fórmula de promulgação;

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4 II - parte normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada;

III - parte final, compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, as disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência, a cláusula financeira e a cláusula de revogação, quando couberem.

§ 1º - Nos atos normativos de origem parlamentar deverá constar, abaixo da epígrafe, a identificação do autor da proposição.

§ 2º - A ementa resumirá com clareza e precisão o conteúdo do ato, devendo, se alterar norma em vigor, fazer referência ao número e ao objeto desta.

Artigo 4º - A fórmula de promulgação indicará a autoridade ou o órgão legiferante e descreverá a ordem de execução, traduzida pelas formas verbais "aprova", "decreta", "resolve" e "promulga".

Artigo 5º - Quando houver cláusula que fixe o dia da publicação como termo inicial de vigência da lei, deverá ser utilizada a fórmula "... entra em vigor na data de sua publicação.".

§ 1º - A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de vacância far -se -á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subseqüente à sua integral consumação.(NR)

§ 2º - As leis que estabeleçam período de vacância deverão utilizar a cláusula esta lei entra em vigor após decorridos (o número de) dias de sua publicação oficial." (NR)

- §§ acrescentados pela Lei Complementar nº 944, de 26.06.2003.

Artigo 6º - A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas.(NR)

- Redação dada pela Lei Complementar nº 944, de 26.06.2003.

Parágrafo único - A cláusula de revogação das leis de consolidação adotará a fórmula "são formalmente revogados, por consolidação e sem interrupção de sua força normativa", seguida da enumeração prevista no "caput" deste artigo." (NR)

Parágrafo único acrescentado pela Lei Complementar nº 944, de 26.06.2003. SEÇÃO II

Da Articulação e da Redação das Leis

Artigo 7º - A articulação dos textos legais deverá atender aos seguintes princípios:

I - a unidade básica de articulação será o artigo, com numeração ordinal até o nono e cardinal a partir do seguinte;

II - os artigos desdobrar -se -ão em parágrafos ou incisos; os parágrafos, em itens, e os incisos e itens, em alíneas;

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5 III - os parágrafos serão representados pelo sinal gráfico §, seguido de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir do seguinte, utilizando -se, quando existente apenas um, a expressão "parágrafo único" por extenso;

IV - os incisos serão representados por algarismos romanos; os itens, por algarismos arábicos; e as alíneas, por letras minúsculas;

V - o agrupamento de artigos constituirá a Seção, que poderá desdobrar -se em Subseção; o de seções, o Capítulo; o de capítulos, o Título; o de títulos, o Livro; e o de livros, a Parte;

VI - os capítulos, títulos, livros e partes serão grafados em letras maiúsculas e identificados por algarismos romanos, podendo estas últimas desdobrar -se em Parte Geral e Parte Especial ou ser subdivididas em partes expressas em numeral ordinal, por extenso;

VII - as subseções e seções serão identificadas por algarismos romanos, grafadas em letras maiúsculas e postas em negrito ou caracteres que as coloquem em realce;

VIII - a composição prevista no inciso V poderá também compreender agrupamentos em disposições preliminares, gerais, finais e as que não tiverem caráter permanente, que constituirão as disposições transitórias, com numeração própria.

Artigo 8º - As disposições normativas serão redigidas com clareza, precisão e ordem lógica:

I - para obtenção de clareza:

a) usar as palavras e expressões em seu sentido comum, salvo quando a norma versar sobre assunto técnico, hipótese em que se empregará a nomenclatura própria da área em que se esteja legislando;

b) construir as orações na ordem direta, evitando o preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis;

c) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto das normas legais, dando preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente;

d) usar os recursos de pontuação de forma judiciosa, evitando os abusos de caráter estilístico;

II - para obtenção de precisão:

a) articular a linguagem, técnica ou comum, de modo a ensejar perfeita compreensão do objetivo da lei e a permitir que seu texto evidencie com clareza o conteúdo e o alcance que o legislador pretende dar à norma;

b) expressar a idéia, quando repetida no texto, por meio das mesmas palavras, evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico;

c) evitar o emprego de expressão ou palavra que possibilite duplo sentido ao texto;

d) escolher termos que tenham o mesmo sentido e significado na maior parte do território nacional, evitando o uso de expressões locais ou regionais;

e) usar apenas siglas consagradas pelo uso, observado o princípio de que a primeira referência no texto seja acompanhada de explicitação de seu

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6 significado;

f) grafar por extenso quaisquer referências a números e percentuais, exceto data, número de lei e nos casos em que houver prejuízo para a compreensão do texto;(NR)

- Redação dada pela Lei Complementar nº 944, de 26.06.2003.

g) indicar, expressamente, o dispositivo objeto de remissão, preterindo o uso das expressões "anterior", "seguinte" ou equivalentes; (NR)

- Alínea "g"acrescentada pela Lei Complementar nº 944, de 26.06.2003. III - para obtenção de ordem lógica:

a) reunir sob as categorias de agregação - subseção, seção, capítulo, título e livro - apenas as disposições relacionadas com o objeto da lei;

b) restringir o conteúdo de cada artigo da lei a um único assunto ou princípio; c) expressar através dos parágrafos os aspectos complementares à norma enunciada no "caput" do artigo e as exceções à regra por este estabelecida; d) promover as discriminações e enumerações por meio dos incisos, itens e alíneas.

SEÇÃO III

Da Alteração das Leis Artigo 9º - A alteração da lei será feita:

I - mediante reprodução integral em novo texto, quando se tratar de alteração considerável;

II - mediante revogação parcial;

III - nos demais casos, por meio de substituição, no próprio texto, do dispositivo alterado, ou acréscimo de dispositivo novo, observadas as seguintes regras: a) é vedada, mesmo quando recomendável, qualquer renumeração de artigos e de unidades superiores ao artigo, referidas no inciso V do artigo 7º, devendo ser utilizado o mesmo número do artigo ou unidade imediatamente anterior, seguido de letras maiúsculas, em ordem alfabética, tantas quantas forem suficientes para identificar os acréscimos;

b) é vedado o aproveitamento do número de dispositivo revogado, vetado, declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, devendo a lei alterada manter essa indicação, seguida da expressão "revogado", "vetado", ou "declarado inconstitucional, em controle concentrado, pelo Supremo Tribunal Federal";

c) é admissível a reordenação interna das unidades em que se desdobra o artigo, identificando-se o artigo assim modificado por alteração de redação, supressão ou acréscimo com as letras "NR" maiúsculas, que significam "nova redação", entre parênteses, uma única vez ao seu final, obedecidas, quando for o caso, as prescrições da alínea "b".

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7 Parágrafo único - O termo "dispositivo" mencionado nesta lei complementar refere -se a artigos, parágrafos, incisos, itens e alíneas." (NR)

- Redação dada pela Lei Complementar nº 944, de 26.06.2003. CAPÍTULO III

Da Consolidação das Leis e Outros Atos Normativos SEÇÃO I

Da Consolidação das Leis

Artigo 10 - As leis estaduais serão reunidas em codificações e consolidações, integradas por volumes contendo matérias conexas ou afins, constituindo em seu todo aConsolidação da Legislação Paulista.

§ 1º - A consolidação consistirá na integração de todas as leis pertinentes a determinada matéria em um único diploma legal, revogando -se formalmente as leis incorporadas à consolidação, sem modificação do alcance nem interrupção da força normativa dos dispositivos consolidados.

§ 2º - Preservando -se o conteúdo normativo original dos dispositivos consolidados, poderão ser feitas as seguintes alterações nos projetos de lei de consolidação:

1 - introdução de novas divisões do texto legal base;

2 - diferente colocação e numeração dos artigos consolidados; 3 - fusão de disposições repetitivas ou de valor normativo idêntico;

4 - atualização da denominação de órgãos e entidades da administração pública;

5 - atualização de termos antiquados e modos de escrita ultrapassados;

6 - atualização do valor de penas pecuniárias, com base em indexação padrão; 7 - eliminação de ambigüidades decorrentes do mau uso do vernáculo;

8 - homogeneização terminológica do texto;

9 - supressão de dispositivos declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal;

10 - indicação de dispositivos não recepcionados pelas Constituições Federal ou Estadual;

11 - declaração expressa de revogação de dispositivos implicitamente revogados por leis posteriores.

§ 3º - As providências a que se referem os itens 9, 10 e 11 do § 2º deverão ser expressamente fundamentadas e justificadas, com indicação precisa das fontes de informação que lhes serviram de base. (NR)

- Redação dada pela Lei Complementar nº 944, de 26.06.2003.

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8 seguintes procedimentos:

I - o Poder Executivo ou o Poder Legislativo procederá ao levantamento da legislação estadual em vigor e formulará projeto de lei de consolidação de normas que tratem da mesma matéria ou de assuntos a ela vinculados, com indicação precisa dos diplomas legais expressa ou implicitamente revogados; II - a apreciação dos projetos de lei de consolidação pela Assembleia Legislativa dar -se -á em procedimento simplificado na forma prevista em seu Regimento Interno, visando à celeridade de sua tramitação;

III - a Mesa da Assembleia Legislativa adotará as medidas necessárias para, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado do recebimento dos textos de que tratam os incisos I e II, efetuar a primeira publicação da Consolidação da Legislação Paulista.

§ 1º - A Mesa Diretora, qualquer membro ou Comissão Permanente da Assembleia Legislativa poderá formular projeto de lei de consolidação.

§ 2º - Observado o disposto no inciso II, será também admitido projeto de lei de consolidação destinado exclusivamente à:

1 - declaração de revogação de leis e dispositivos implicitamente revogados ou cuja eficácia ou validade encontre -se completamente prejudicada;

2 - inclusão de dispositivos ou diplomas esparsos em leis preexistentes, revogando -se as disposições assim consolidadas nos mesmos termos do § 1º do artigo 10. (NR)

- Redação dada pela Lei Complementar nº 944, de 26.06.2003.

Artigo 12 - Na primeira sessão legislativa de cada legislatura, a Mesa da Assembleia promoverá a atualização da Consolidação das Leis Estaduais Paulistas incorporando às coletâneas que a integram as emendas constitucionais, leis, decretos legislativos e resoluções promulgados durante a legislatura imediatamente anterior, ordenados e indexados sistematicamente. Parágrafo único - A Imprensa Oficial do Estado promoverá a publicação das edições da Consolidação da Legislação Paulista e suas atualizações, bem como manterá disponível pela "internet", e atualizada, toda a legislação estadual." (NR)

- Redação dada pela Lei Complementar nº 944, de 26.06.2003. SEÇÃO II

Da Consolidação de Outros Atos Normativos

Artigo 13 - As Secretarias de Estado e as entidades da administração indireta que lhes são vinculadas adotarão, em prazo estabelecido em decreto, as providências necessárias para, observado no que couber o disposto no artigo 11, proceder ao exame e à consolidação dos decretos de conteúdo normativo e atos normativos inferiores em vigor, vinculados às respectivas áreas de competência, remetendo os textos consolidados ao Governador do Estado, que os examinará e reunirá em coletânea, para posterior publicação.

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9 Artigo 14 - Até 180 (cento e oitenta) dias do início de cada mandato, o Chefe do Poder Executivo promoverá a atualização das coletâneas a que se refere o artigo anterior, incorporando aos textos que as integram os decretos e atos de conteúdo normativo e geral editados no quadriênio anterior.

CAPÍTULO IV Disposições Finais

Artigo 15 - Eventual inexatidão formal de norma elaborada mediante processo legislativo regular não constitui escusa válida para o seu descumprimento. Artigo 16 - Esta lei complementar entrará em vigor no prazo de 90 (noventa) dias, a partir da data de sua publicação.

Artigo 17 - Revogam -se as disposições em contrário, especialmente a Lei Complementar nº 60, de 10 de junho de 1972.

Palácio dos Bandeirantes, 29 de dezembro de 1999. MÁRIO COVAS

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2. DISPOSITIVOS REGIMENTAIS (XIII CONSOLIDAÇÃO DO

REGIMENTO INTERNO)

TÍTULO V

Das Proposições e sua Tramitação CAPÍTULO I

Disposições Preliminares

Artigo 133 – As proposições consistirão em:

I – toda matéria sujeita à deliberação do Plenário, a saber:

a) propostas de emenda à Constituição;

b) projetos de lei complementar;

c) projetos de lei ordinária;

d) projetos de decreto legislativo;

e) projetos de resolução;

f) moções; (deliberadas conclusivamente nas Comissões)

g) requerimentos;

h) substitutivos, emendas e subemendas;

II – indicações; (não são deliberadas pelo Plenário)

III – requerimentos de informação (não são deliberados pelo Plenário).

Artigo 134 – As proposições deverão ser redigidas em termos claros e sintéticos e conter a devida justificativa.

Artigo 135 – Não se admitirão proposições:

I – manifestamente inconstitucionais;

II – anti-regimentais;

III – que, aludindo a qualquer dispositivo legal, não se façam acompanhar de sua transcrição;

IV – quando redigidas de modo que não se saiba, à simples leitura, qual a providência objetivada;

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11 V – que, fazendo menção a contratos ou concessões, não os transcrevam por extenso;

VI – que contenham expressões ofensivas a quem quer que seja;

VII – quando, em se tratando de substitutivo, emenda ou subemenda, não guardem direta relação com a proposição principal;

VIII – quando não devidamente redigidas.

§ 1º – A Mesa não admitirá, também, projeto de resolução que objetive a concessão de título honorífico a pessoa viva.

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12 III – NORMAS ESPECÍFICAS PARA CADA UMA DAS PROPOSIÇÕES

1. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Constituição do Estado:

Artigo 22 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa; II - do Governador do Estado;

III - de mais de um terço das Câmaras Municipais do Estado, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros;

IV - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores.

§1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de estado de defesa ou de estado de sítio.

§2º - A proposta será discutida e votada em dois turnos, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambas as votações, o voto favorável de três quintos dos membros da Assembleia Legislativa.

§3º - A emenda à Constituição será promulgada pela Mesa da Assembleia Legislativa, com o respectivo número de ordem.

§4º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Regimento Interno: CAPÍTULO IV

Da Reforma da Constituição

Artigo 252 – A proposta de emenda à Constituição poderá ser apresentada:

I – pela terça parte dos membros da Assembleia;

II – pelo Governador;

III – por mais de um terço das Câmaras Municipais do Estado, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros; (50)

IV – pelos cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores. (50)

Artigo 253 – A proposta será lida no Expediente e, dentro de 2 dias, publicada no "Diário da Assembleia", sendo a seguir incluída em Pauta por 3 sessões ordinárias.

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§ 1º – A redação das emendas deve ser feita de forma que permita a sua incorporação à proposta, aplicando-se-lhes a exigência de número de subscritores estabelecida no artigo anterior.

§ 2º – Só se admitirão emendas na fase de Pauta.

§ 3º – Expirado o prazo de Pauta, a Mesa transmitirá a proposta, com as emendas, dentro do prazo de 2 dias, à Comissão de Constituição e Justiça.

§ 4º – O prazo para a Comissão de Constituição e Justiça emitir seu parecer será de 10 dias.

§ 5º – Expirado o prazo dado à Comissão, sem que esta haja emitido parecer, o Presidente da Assembleia, de ofício, ou a requerimento de qualquer Deputada ou Deputado, nomeará Relator Especial, que terá o prazo de 5 dias para opinar sobre a matéria.

Artigo 254 – Na Ordem do Dia em que figurar a proposta de reforma constitucional, não constará nenhuma outra matéria, a não ser as proposições com prazo de apreciação, que figurarão logo a seguir.

Artigo 255 – A discussão em Plenário e o seu encerramento submeter-se-ão aos prazos das proposições em regime de urgência.

Artigo 256 – A proposta será discutida e votada em dois turnos, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambas as votações, o voto favorável de três quintos dos membros da Assembleia. (51)

Artigo 257 – Se da votação resultar qualquer modificação no texto da proposta, esta voltará à Comissão de Constituição e Justiça, para, no prazo de 2 dias, redigir o vencido.

Parágrafo único – Expirado esse prazo sem que a Comissão haja emitido seu parecer, o Presidente da Assembleia, de ofício, ou a requerimento de qualquer Deputada ou Deputado, nomeará Relator Especial, que terá igual tempo para o mesmo fim.

Artigo 258 – Aprovada definitivamente a proposta, a Mesa da Assembleia promulgará e fará publicar a emenda, com o respectivo número de ordem.

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14 2. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR E PROJETO DE LEI

ORDINÁRIA

Constituição do Estado:

Artigo 23 - As leis complementares serão aprovadas pela maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa, observados os demais termos da votação das leis ordinárias.

Parágrafo único - Para os fins deste artigo consideram-se complementares:

1 - a Lei de Organização Judiciária; 2 - a Lei Orgânica do Ministério Público;

3 - a Lei Orgânica da Procuradoria Geral do Estado; 4 - a Lei Orgânica da Defensoria Pública;

5 - a Lei Orgânica da Polícia Civil; 6 - a Lei Orgânica da Polícia Militar; 7 - a Lei Orgânica do Tribunal de Contas;

8 - a Lei Orgânica das Entidades Descentralizadas; 9 - a Lei Orgânica do Fisco Estadual;

10 - os Estatutos dos Servidores Civis e dos Militares; 11 - o Código de Educação;

12 - o Código de Saúde;

13 - o Código de Saneamento Básico;

14 - o Código de Proteção ao Meio Ambiente;

15 - o Código Estadual de Proteção contra Incêndios e Emergências; 16 - a Lei sobre Normas Técnicas de Elaboração Legislativa;

17 - a Lei que institui regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões;

18 - a Lei que impuser requisitos para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios ou para a sua classificação como estância de qualquer natureza.

(...)

Artigo 25 - Nenhum projeto de lei que implique a criação ou o aumento de

despesa pública será sancionado sem que dele conste a indicação dos recursos disponíveis, próprios para atender aos novos encargos.

Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica a créditos extraordinários.

Regimento Interno: CAPÍTULO II

Dos Projetos

Artigo 145 – A Assembleia exerce a sua função legislativa por via de projetos de lei, de decreto legislativo ou de resolução.

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15 § 1º – Os projetos de lei são destinados a regular as matérias de competência do Legislativo, com a sanção do Governador do Estado.

(...)

Artigo 146 – A iniciativa dos projetos caberá, nos termos da Constituição e do Regimento Interno:

I – à Mesa;

II – às Comissões;

III – às Deputadas e aos Deputados; IV – ao Governador do Estado; V – ao Tribunal de Justiça; (35) VI – ao Procurador-Geral de Justiça; (36)

VII – ao Tribunal de Contas; (37)

VIII – aos cidadãos. (38)

Artigo 147 – Cada projeto deverá conter simplesmente a enunciação da vontade legislativa de acordo com a respectiva ementa, e sua elaboração técnica deverá atender aos seguintes princípios:

I – redação com clareza, precisão e ordem lógica; divisão em artigos e, abaixo do título, ementa enunciativa de seu objeto;

II – nenhum artigo poderá conter duas ou mais matérias fundamentalmente diversas, de modo que se possa adotar uma e rejeitar outra;

III – a numeração dos artigos será ordinal até o 9º, e, a seguir, cardinal;

IV – os artigos desdobram-se em parágrafos ou incisos (algarismos romanos); os parágrafos, em itens (algarismos arábicos); e os incisos e itens, em alíneas (letras minúsculas);

V – os parágrafos serão representados pelo sinal gráfico § e por extenso será escrita a expressão "parágrafo único";

VI – o agrupamento de artigos constitui a Seção; o de seções, o Capítulo; o de capítulos, o Título; o de títulos, o Livro; e o de livros, a Parte, que poderá desdobrar-se em Geral e Especial, ou em ordem numérica (ordinal) escrita por extenso;

VII – a composição prevista no inciso anterior poderá compreender outros agrupamentos ou subdivisões, bem como Disposições Preliminares,

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16 Gerais e Transitórias, atribuindo-se numeração própria aos artigos integrantes desta última;

VIII – no mesmo artigo que fixar a vigência da lei, do decreto legislativo ou da resolução, será declarada, sempre expressamente, a legislação anterior revogada.

Artigo 148 – Os projetos, uma vez entregues à Mesa, serão lidos no Pequeno Expediente para conhecimento das Deputadas e Deputados e, depois de publicados no "Diário da Assembleia", dentro de 2 dias, incluídos em Pauta para recebimento de emendas.

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17 2.1 EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA PROJETOS QUE VISAM A DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA DE ENTIDADE.

Lei Nº 2.574, de 4 de dezembro de 1980

Estabelece normas para declaração de utilidade pública.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - As sociedades civis, as associações e as fundações constituídas do País com o fim exclusivo de servir desinteressadamente à coletividade podem ser declaradas de utilidade pública, desde que preencham os seguintes requisitos:

I - personalidade jurídica;

II - efetivo e contínuo funcionamento nos 3 (três) anos imediatamente anteriores, dentro de suas finalidades;

III - gratuidade dos cargos de sua diretoria e não distribuição, por qualquer forma, direta ou indiretamente, de lucros, bonificações ou vantagens a dirigentes, mantenedores ou associados; IV - registro nos órgão competentes do Estado conforme sua natureza e desde que haja exigência de tal formalidade;

V - exercício de atividades de ensino ou de pesquisas científicas, de cultura, inclusive artísticas, filantrópicas ou assistenciais de caráter beneficente, caritativo, não circunscritas ao âmbito de determinada sociedade civil ou comercial, comprovadas mediante apresentação de relatório circunstanciado, referente aos 3 (três) anos imediatamente anteriores à formulação da proposição;

VI - idoneidade moral comprovada de seu diretores; e

VII - publicação, pela imprensa, do demonstrativo da receita obtida e da despesa realizada no período anterior.

Artigo 2º - Não serão declaradas de utilidade pública entidades que atendam exclusivamente a seus sócios e respectivos dependentes.

Artigo 3º - Vetado.

Artigo 4º - O nome e as características da sociedade, associação ou fundação declarada de utilidade pública serão inscritos na Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça, em livro especial a esse fim destinado.

Artigo 5º - Nenhum favor do Estado decorrerá do título de utilidade pública.

Artigo 6º - As sociedades, associações e fundações declaradas de utilidade pública ficam obrigadas a apresentar anualmente, exceto por motivo de ordem superior a juízo do Poder Executivo, relação circunstanciada dos serviços que houverem prestado à coletividade.

Artigo 7º - O descumprimento de qualquer exigência prevista nesta lei ou o desvirtuamento das suas finalidades, cuja apuração se fará em processo administrativo, instaurado pela Secretaria

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de Estado dos Negócios da Justiça, “ex - officio”, ou mediante representação do Ministério Público ou de qualquer interessado, acarretará o cancelamento da declaração de utilidade pública da entidade infratora, sem prejuízo da ação judicial cabível.

Parágrafo único - Constatada a existência da infração, cometida por entidade cuja declaração de utilidade pública tenha sido feita por via legislativa, o Chefe de Poder Executivo encaminhará à Assembléia projeto de lei objetivando a revogação do benefício.

Artigo 8º - Esta lei entrará em vigor da data de sua publicação. Palácio dos Bandeirantes, 4 de dezembro de 1980.

PAULO SALIM MALUF

José Carlos Ferreira de Oliveira, Secretário da Justiça Antônio Salim Curiati, Secretário da Promoção Social

Publicada na Assessoria Tecnico - Legislativa, aos 4 de dezembro de 1980. Esther Zinsly, Diretor (Divisão - Nível II).

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19 2.2 EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA PROJETOS QUE VISAM A

DENOMINAÇÃO DE ESCOLAS E OUTROS PRÓPRIOS PÚBLICOS

Lei Nº 1.284, de 18 de abril de 1977 (com as alterações posteriores)

Dispõe sobre a denominação de prédios, rodovias e repartições públicas

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO decreta e eu, Natal Gale, na qualidade de seu Presidente, promulgo, nos termos do § 4º do artigo 26 da Constituição do Estado ( Emenda Constitucional nº 2, de 30 de outubro de 1969), a seguinte lei:

Artigo 1º — A prédios, rodovias e repartições públicas estaduais poderão ser

atribuídos nomes de personalidades nacionais ou estrangeiras, desde que:

I — o homenageado seja pessoa falecida ou tenha mais de 65 (sessenta e cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 8.118, de 30 de outubro de 1992)

II — não haja outro prédio, rodovia ou repartição pública estadual com o nome da mesma pessoa que se pretende homenagear;

III — a proposta seja acompanhada da biografia e da relação das obras do homenageado;

IV — o homenageado tenha se salientado no campo do pensamento ou da ação e haja prestado serviços relevantes à sociedade, à Pátria ou á humanidade.

§1º - Quando a denominação se referir a estabelecimento oficial de ensino, a proposta

deverá obedecerão seguinte procedimento:

1 – Será dada preferência a nome de educador, cuja vida se vincule de maneira especial à comunidade em que situe a escola;

2 – No caso de nome de personalidade que não tenha sido educador, sua biografia deverá conter informações que estimulem os educandos ao estudo.(Redação dada pela Lei nº 9.248, de 14 de dezembro de 1995)

§ 2º - Quando a denominação proposta se referir a Casa da Agricultura da rede da

Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI – da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, dar-se-á preferência a nome de pessoa que exerça atividade profissional ligada a este setor cuja vida se vincule de maneira especial à comunidade onde se situa este próprio estadual. (Parágrafo incluído pela Lei nº 7.388, de 28 de junho de 1991)

§ 3º - A proposta de denominação de estabelecimento oficial de ensino será

acompanhada de abaixo-assinado com, no mínimo, 400 assinaturas de moradores da região atendida pelo estabelecimento ou manifestação de apoio do Conselho de Escola. (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.596, de 23 de março de 1994)

Artigo 2º — Os prédios e repartições públicas manterão, em local nobre, o busto ou o

retrato do patrono com indicação sucinta de sua vida e obra, e, na fachada, o nome do homenageado.

Parágrafo único — Os documentos e papéis oficiais das repartições a que se refere

(20)

20

Artigo 3º — Nos trechos iniciais das rodovias estaduais serão colocadas placas

indicativas do nome da pessoa homenageada.(Redação dada pela Lei 2.796, de 15de abril de 1981).

Artigo 4º — Os estabelecimentos oficiais de ensino promoverão, anualmente, a

comemoração festiva da data de nascimento de seu patrono, e promoverão a difusão de sua vida e obra, a fim de que os seus exemplos possam influir na conduta dos educandos.

Artigo 5º — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogada a Lei nº

10.169, de 17 de julho de 1968.

.Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, 18 de abril de 1977. NATAL GALE, Presidente

Publicada na Secretaria da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 18 de abril de 1977.

(21)

21

2.3 EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS PARA PROJETOS QUE

TRANSFORMAM MUNICÍPIOS EM ESTÂNCIAS 2.3.1 CONSTITUIÇÃO DO ESTADO

“Artigo 146 - A classificação de Municípios como estância de qualquer natureza, para

concessão de auxílio, subvenções ou benefícios, dependerá da observância de condições e requisitos mínimos estabelecidos em lei complementar, de manifestação dos órgãos técnicos competentes e do voto favorável da maioria dos membros da Assembléia Legislativa.

§1º - O Estado manterá, na forma que a lei estabelecer, um Fundo de Melhoria das Estâncias, com o objetivo de desenvolver programas de urbanização, melhoria e preservação ambiental das estâncias de qualquer natureza.

§2º - O Fundo de Melhoria das Estâncias terá dotação orçamentária anual nunca inferior a dez por cento da totalidade da arrecadação dos impostos municipais dessas estâncias, no exercício imediatamente anterior, devendo a lei fixar critérios para a transferência e a aplicação desses recursos. (NR)”

- Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 18/12/1996.

2.3.2 Lei Nº 10.426, de 8 de dezembro de 1971

Estabelece requisitos mínimos para a criação de estâncias O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - A criação de estâncias de qualquer natureza, nos termos do artigo 118 do Decreto-lei Complementar nº 9, de 31 de dezembro de 1969, dependerá de aprovação do Fomento de Urbanização e Melhoria das Estâncias da Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo, e do voto favorável da maioria absoluta da Assembléia Legislativa.

Artigo 2º - Classificam-se as estâncias em hidrominerais, climáticas e balneárias. Artigo 3º - Constituem requisitos mínimos para a criação de estâncias hidrominerais:

I - A localização, no município de fonte de água mineral, natural ou artificialmente captada, devidamente legalizada por decreto de concessão de lavra, expedido pelo Governo Federal com vazão mínima de 96.000 litros por vinte e quatro horas.

II - A existência de balneário, de uso público, para tratamento crenoterápico, segundo a natureza das águas e de acordo com padrões e normas a serem fixados em regulamento.

Parágrafo único - Quando, no município, existirem fontes de águas minerais com análises química e físico-química semelhantes, poderão ser somadas as respectivas vazões para a apuração de requisito mínimo previsto no inciso I deste artigo.

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Artigo 4º - Constitui requisito mínimo para a criação de estância climática, a existência, no município de posto meteorológico em funcionamento ininterrupto durante pelo menos três anos, cujos resultados médios se enquadrem dentro das seguintes características.

I - temperatura média das mínimas no verão, até 20ºC; II - temperatura média das máximas no verão, até 25ºC; III - temperatura médias das mínimas no inverno, até 18ºC;

IV - umidade relativa média, anual até 60%, admitida a variação, para menos, de 10% do resultado obtido no local; e

V - número anual de horas de insolação superior a duas mil.

Artigo 5º - Constitui requisito mínimo para a criação de estâncias balneárias a existência, no município de praia para o mar, não se considerando como tal orla marítima constituída exclusivamente de rocha viva.

Artigo 6º - Além dos requisitos mínimos estabelecidos nos artigos 3º, 4º e 5º, devem as estâncias oferecer atrativos turísticos e condições para tratamento de saúde.

Artigo 7º - As normas relativas ao processo preparatório da verificação dos requisitos e condições de que trata esta lei serão estabelecidas em regulamento.

Artigo 8º - O Fomento de Urbanização e Melhoria das Estâncias, da Secretaria de Cultura, Esportes e turismo, procederá à verificação da existência, nas estâncias já criadas, dos requisitos e condições estabelecidos nesta lei, devendo propor, no prazo de 5 (cinco) anos contados a partir de sua vigência, a extinção daquelas que não os satisfaçam.

Artigo 9º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando o Decreto-lei nº 230, de 17 de abril de 1970.

Palácio dos Bandeirantes 8 de dezembro de 1971. LAUDO NATEL

2.3.3 Lei Nº 1.457, de 11 de novembro de 1977.

Altera a redação do artigo 2º da Lei nº 10.426, de 8 de dezembro de 1971, e dá providências correlatas.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º — O artigo 2º da Lei nº 10.426, de 8 de dezembro de 1971, passa a vigorar com a seguinte redação:

«Artigo 2º — Classificam - se as estâncias em hidrominerais, climáticas, balneárias e turísticas.»

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Artigo 2º — Constitui requisito para a criação de estância turística a existência de atrativos de natureza histórica, artísticas ou religiosa, ou recursos naturais e paisagísticos.

Artigo 3º — As normas relativas ao processo preparatório da verificação dos requisitos para a criação de estância turísticas serão estabelecidas em regulamento.

Artigo 4º — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. Palácio dos Bandeirantes, 11 de novembro de 1977.

PAULO EGYDIO MARTINS

3. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO E PROJETO DE

RESOLUÇÃO

Constituição do Estado:

Artigo 27 - O Regimento Interno da Assembleia Legislativa disciplinará os casos de decreto legislativo e de resolução cuja elaboração, redação, alteração e consolidação serão feitas com observância das mesmas normas técnicas relativas às leis.

Regimento Interno: CAPÍTULO II Dos Projetos Artigo 145 – ...

§ 2º – Os projetos de decreto legislativo visam a regular as matérias de privativa competência do Legislativo, sem a sanção do Governador do Estado.

§ 3º – Os projetos de resolução destinam-se a regular, com eficácia de lei ordinária, matéria de competência exclusiva da Assembleia Legislativa, de caráter político, processual, legislativo ou administrativo, ou quando deva a Assembleia pronunciar-se em casos concretos, tais como:

1. perda de mandato de Deputada ou Deputado;

2. qualquer matéria de natureza regimental;

3. todo e qualquer assunto de sua economia interna que não se compreenda nos limites de simples ato administrativo, a cujo respeito se proverá no Regulamento dos seus serviços.

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24 MOÇÕES E INDICAÇÕES Regimento Interno: CAPÍTULO III Das Moções

Artigo 154 – Moção é a proposição em que é sugerida a manifestação da Assembleia sobre determinado assunto, apelando, aplaudindo ou protestando.

Artigo 155 – As moções deverão ser redigidas com clareza e precisão, concluindo, necessariamente, pelo texto que será objeto de apreciação do Plenário.(*)

Artigo 156 – Lida no Pequeno Expediente, a moção será encaminhada à publicidade e, dentro de 2 sessões, incluída em Pauta por 5 sessões, para conhecimento das Deputadas e Deputados e recebimento de emendas, após o que o Presidente da Assembleia a encaminhará à Comissão de mérito competente.

§ 1º – A moção que receber parecer contrário da Comissão será tida como rejeitada. (*)

§ 2º – (Revogado).

Artigo 157 – (Revogado).

Artigo 158 – A Mesa deixará de receber moção nos seguintes casos:

I – quando de apoio, aplauso ou solidariedade aos poderes da União, dos Estados e dos Municípios;

II – quando o objetivo por ela visado possa ser atingido através de indicação;

III – quando o assunto nela versado seja apenas de interesse municipal ou local.

(*) Nos termos da atual redação do artigo 33, inciso II, as Comissões deliberam conclusivamente sobre as moções. Elas não são mais submetidas à apreciação do Plenário. O artigo 155 e o § 1º do artigo 156 não foram devidamente atualizados.

CAPÍTULO IV Das Indicações

Artigo 159 – Indicação é a proposição pela qual são sugeridas aos poderes do Estado ou da União medidas de interesse público que não caibam

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25 em projeto ou moção de iniciativa da Assembleia. Deve ser redigida de modo que no texto a ser transmitido se contenham todos os elementos necessários à sua compreensão.

Artigo 160 – Lida em súmula na hora do Pequeno Expediente, e assim publicada, o Presidente a encaminhará independentemente de deliberação do Plenário.

Artigo 161 – No caso de entender o Presidente que determinada indicação não deva ser encaminhada, dará conhecimento da decisão ao autor. Se este insistir no encaminhamento, o Presidente da Assembleia a enviará à Comissão de Constituição e Justiça, ou à que deva examinar o seu mérito, conforme o caso.

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26 4. REQUERIMENTOS

4.1 COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO Constituição Estadual:

Artigo 13 - A Assembleia Legislativa terá Comissões permanentes e temporárias, na forma e com as atribuições previstas no Regimento Interno.

(...)

§2º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno, serão criadas mediante requerimento de um terço dos membros da Assembleia Legislativa, para apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, quando for o caso, encaminhadas aos órgãos competentes do Estado para que promovam a responsabilidade civil e criminal de quem de direito.

Regimento Interno: SEÇÃO III

Das Comissões Parlamentares de Inquérito (85)

Artigo 34 – A Assembleia Legislativa, mediante requerimento de um terço de seus membros, e observada a ordem cronológica de solicitação, criará Comissão Parlamentar de Inquérito com poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei e neste Regimento, para apuração de fato determinado, por prazo certo e com indicação do número de seus componentes.

4.2 COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO Regimento Interno:

SEÇÃO IV

Das Comissões Especiais e de Representação

Artigo 35 – As Comissões de Representação têm por finalidade representar a Assembleia em atos externos. Serão constituídas pela Mesa ou a requerimento de 15 Parlamentares, com aprovação do Plenário.

Parágrafo único – A nomeação dos respectivos membros compete ao Presidente da Assembleia e assegurará, tanto quanto possível, a representação proporcional dos Partidos.

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27 4.3 COMISSÃO ESPECIAL

Regimento Interno

Artigo 35-A – As Comissões Especiais serão criadas para análise de matéria relevante não prevista dentre as de competência exclusiva das Comissões Permanentes.

§ 1° – O requerimento para constituição de Comissão a que se refere o caput deverá definir o objeto dos trabalhos e o número de membros, que não excederá de 9, observada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos Partidos e o prazo de funcionamento, que não excederá de 120 dias, prorrogáveis até a metade.

§ 2° – Aprovado, a Comissão deverá ser instalada no prazo de 10 sessões, caso contrário será declarada extinta.

Artigo 35-B – Não poderão funcionar concomitantemente mais de 2 Comissões Especiais, salvo aprovação da maioria absoluta dos membros da Assembleia.

Artigo 35-C – A prorrogação do funcionamento da Comissão Especial deverá ser requerida por seus membros e referendada pelo Plenário.

§ 1º – A Comissão deverá concluir o relatório de seus trabalhos mediante projeto de resolução a ser apreciado pela Assembleia.

§ 2º – O relatório, aprovado pela maioria absoluta dos membros da Comissão, poderá conter a proposta de apresentação de projeto de lei, de resolução ou de decreto legislativo ou encaminhamento de sugestões a órgão competente.

Artigo 35-D – Findo o prazo fixado no § 1º do artigo 35-A sem a apresentação do relatório, o Presidente da Assembleia declarará, por Ato publicado no ―Diário da Assembleia‖, extinta a Comissão.

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28 4.4 REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO

Constituição do Estado:

Artigo 20 - Compete exclusivamente à Assembleia Legislativa: (...)

XVI - requisitar informações dos Secretários de Estado, dirigentes, diretores e superintendentes de órgãos da administração pública indireta e fundacional, do Procurador-Geral de Justiça, dos Reitores das universidades públicas estaduais e dos diretores de Agência Reguladora sobre assunto relacionado com sua pasta ou instituição, importando crime de responsabilidade não só a recusa ou o não atendimento, no prazo de trinta dias, bem como o fornecimento de informações falsas; (NR) - Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 23/1/2008.

(...)

XXIV - solicitar ao Governador, na forma do Regimento Interno, informações sobre atos de sua competência privativa;

(...)

Regimento Interno:

Artigo 166 – Os requerimentos de informação somente poderão referir-se a fato relacionado com proposição em andamento ou a matéria sujeita à fiscalização da Assembleia.

§ 1º – Não cabem em requerimento de informação quesitos que importem sugestão ou conselho à autoridade consultada.

§ 2º – Se, no prazo de 48 horas, tiverem chegado à Assembleia, espontaneamente prestados, os esclarecimentos pretendidos, deixará de ser encaminhado o requerimento de informação.

§ 3º – Encaminhado um requerimento de informação, se esta não for prestada dentro de 30 dias, o Presidente da Assembleia fará reiterar o pedido mediante ofício que acentuará aquela circunstância.

§ 4º – O recebimento de resposta a pedido de informação será referido no expediente, encaminhando-se à Deputada ou Deputado requerente o processo respectivo.

§ 5º – O Presidente deixará de encaminhar requerimento de informação que contenha expressões pouco corteses, assim como deixará de receber resposta que esteja vazada em termos tais que possam ferir a dignidade de

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29 algum Parlamentar ou da Assembleia, dando-se ciência de tal ato ao interessado.

Artigo 167 – No caso de entender o Presidente da Assembleia que determinado requerimento de informação não deva ser encaminhado, dará conhecimento da decisão ao autor. Se este insistir no encaminhamento, o Presidente o enviará à Comissão de Constituição e Justiça.

Parágrafo único – Se o parecer for favorável, o requerimento será transmitido; se contrário, arquivado.

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30 5. SUBSTITUTIVOS, EMENDAS E SUBEMENDAS

Constituição do Estado Artigo 24 – (...)

§5º - Não será admitido o aumento da despesa prevista:

1 - nos projetos de iniciativa exclusiva do Governador, ressalvado o disposto no

art. 174, §§ 1º e 2º;

2 - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Assembléia

Legislativa, do Poder Judiciário e do Ministério Público.

Regimento Interno:

CAPÍTULO VI Das Emendas

Artigo 171 – Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra.

Artigo 172 – As emendas são aditivas, supressivas, modificativas, substitutivas ou aglutinativas.

§ 1º – Emenda aditiva é a que faz acréscimo à proposição principal.

§ 2º – Emenda supressiva é a que erradica parte da proposição principal.

§ 3º – Emenda modificativa é a que altera em parte a proposição principal sem a modificar substancialmente.

§ 4º – Emenda substitutiva, ou substitutivo, é a apresentada como sucedânea da proposição principal no seu todo.

§ 5º – Emenda aglutinativa é a que resulta da fusão de outras emendas ou subemendas, ou destas com o texto, por transação tendente à aproximação dos respectivos objetos.

Artigo 173 – Admitir-se-á, ainda, subemenda à emenda. A subemenda só pode ser apresentada por Comissão em seu parecer, e classifica-se, por sua vez, em substitutiva, aditiva, supressiva ou modificativa.

Artigo 174 – Não serão aceitas emendas, subemendas ou substitutivos que não tenham relação direta ou imediata com a matéria da proposição principal.

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31 § 1º – A emenda, substitutivo ou subemenda não aceita nos termos deste artigo constituirá proposição autônoma, caso o requeira o respectivo autor.

§ 2º – Não será admitido o aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Governador, ressalvado o disposto no artigo 175, §§ 1º e 2º, da Constituição do Estado, e nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Assembleia Legislativa, do Poder Judiciário e do Ministério Público.

Artigo 175 – As proposições poderão receber emendas nas seguintes oportunidades:

I – quando estiverem em Pauta;

II – ao iniciar a discussão, devendo, neste caso, ter o apoiamento de um quinto, pelo menos, dos membros da Assembleia e ser comunicadas ao Plenário;

III – quando em exame nas Comissões, pelos respectivos Relatores ou pela maioria de seus membros, desde que não versem matéria estranha à da proposição;

IV – encerrada a discussão e antes de iniciada a votação da proposição, a aglutinativa, caso em que deverá ser subscrita por dois terços dos membros da Assembleia ou por Líderes que representem esse número. Neste caso, a Deputada ou Deputado individualmente ou os Líderes poderão subscrever somente uma emenda.

§ 1º – Recebida a emenda aglutinativa, o Presidente adiará a votação da matéria, por um dia, para fazer publicar e distribuir em avulsos o texto resultante da fusão, exceto se todos os Líderes presentes na sessão concordarem em imediatamente dar conhecimento ao Plenário do inteiro teor da emenda e submetê-la à votação.

§ 2º – O Governador e os Tribunais poderão propor alterações aos projetos de sua iniciativa enquanto a matéria estiver na dependência do parecer da Comissão de Constituição e Justiça.

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