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a de 8e<emlro de 18G0 ittnmiuiii pau m HO-iüciis 00O,000 PAGAMENTO ADIANTADO' em fins de narçp, junho. Caotano

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Anno VI

.-¦ ¦•¦(¦

hfo de Janeiro — Qoattâ-ftTra __a de 8e<emlro de 18G0

IUHMTUIM MM 1 COMI

Srmistmi Anho PAGAMENTO ADIANTADO ¦*T

N. 2 U

|00O ,000

Iioriplôrio—Bna do Ouvidor n. 70

RIO DE JANEIRO

-

ittNMiuiii pau m HO-iüciis

PAGAMENTO ADIANTADO'

TXpogr»phi«—Rtiâ Sei* de Setembro a. 72

RIO DB JANEIRO

"¦¦iwlii

Ai assignaturas começam om qualquer dia e terminam

setembro ou dezembro

em fins de narçp, junho.

Os artigos ODTiadoa i redaoçlo nlo ¦•rio rèatltuídoa ainda quo nlo ocjam publicado»

:•*'¦•

Tiragem 24,000 exemp.

Communlcam-nos quo o Sr. inspoctor da aliandega fez baixar hontem uma portaria, prohiblndo aos abridores reco-.Derem as folhas, caixas c outros effoltpi,-que os despachantes cedem Aquelles operários.

Não sabemos quaos as razões partlcu-lares quo tem o Sr. inspoctor para assim proceder, o .por isso mesmo estranhamos o acto, que Tem pôr termo a uma pratica de todos os tempos opor todos osadml-nistradores aceita. >

Uma vez que taes folhas e caixas nlo pertencem á alfândega, parece,qne quem as recebo tem o direito de dal-as a quom lhes convier, assim como tem o direito de as aceitar os que as quizerem, com on aom consentimento do Sr. inspector.

Prohibir alguém de receber alguma cousa parece-nos matorla nova em di-reito.

DIÁRIO DAS CÂMARAS Por falta de numero nSo houve sessão hontem nas duas casas do parlamento.

ASSEMBLEA PROVINCIAL^ Hontem na assemblda provincial, de-pólo da leitura da acta e do expediente, continuou a discussão adiada do parecer relativo ao reconhecimento .doa demita-doe Heredla de Sá, Ferreira de Mattos o Coelho Oomes.

Oraram os Srs. Lacerda e Bulhões Sarvalho, ora. ficando a discussão adiada pela Foi approvado, sem debate, em 1' dis-«nssão. o projecto n. 8.610, fixando a força policial para o exercido futuro.

O Sr. Prées da Cruz pediu e a assem-pléa negou dispensa de interstício para a Oa (HrCU88~(0

Voltando-se á 1', parte da ordem do

!ia,

o Sr. Paulo Rocha apresenten e epois retirou, com consentimento da ssembléa, ura requerimento prorogando

sessão atd ás 4 noras da tarde. Agitou-se nma questão de ordem, fa-lendo algumas observaçBes os Srs. Mello Mattos e Bulhões Carvalho.

O Sr. presidente levanton a sessão ás ? horas da tarde.

EtTectuou-se hontem na igreja da Cruz íos Militares a solemnidade da Exaltação la Cruz.

Assistiram ao acto SS. MM. n„ vários membros do gabinete, militares de pa-tentes superiores, offidaes graduados, •te., etc.

Fez as honras do estylo, uma guarda do 10' batalhio de infantaria, que deu as descargas ao terminar a cerimonia. Dí' regimento de artilharia montada, tostado no largo oo Paço, também pres-ton as honras do Costume.

nlsmos em serviço n'nquollo estabeleci-mento, que,por suas proporçOos o a os-forças de tao distineto agricultor tor-nou-se o mais importanto da America do Sul, sondo-os sous produetos premia-dosom varias exposições intornaolonacs. A temperatura subiu hontem a 21 graus no jiaxímp o ante-hontem i. noite descou a 17 no mínimo.

Oabellolrdro. — Rua da Carioca n. 30.

A conferência n. 310 terá logar ama-nhB, ás 6 1/2 da tarde, no edifício das escolas publicas da freguezia da Oloria, dignando-so de assistir a ella S. M. o Imperador.

Pela primoira vez será a tribu nn occii-pada pelo illustrado Dr. Enncs do Souza, engenheiro de minas.

Provoca o maior attenção o intoros-santo assumpto de que vai tratar:— O. mundo, o trabalho e a vida subter-ranea.

O Sr. Dr. Ennes de Souza 4 filho do Maranhão: concluiu sous .estudos na Europa, d'onde recentemente regressou

Anto hontem, na freguezia da Candc-laria, foi preso, em flagrante delieto de furto de grande numero de peças do roupa, Joaquim Dias Guimarães.

Bro seu poder foram encontrados 2 re-logios de metal branco, 1 corrente com medalha, 1 lapiseira e uma gazua.

Paletot* branco* ede seda ama-rella oom 30 '/. de abatimento ? Sd na Águia de Onro I

Os conhecidos ratoneiros José Dias e João Alves de Souza projeetavam ante-hontem alguma exploração, por isso que foram alta noito encontrados na Iro-Suezia e parafuso o diversas chaves limadas.da Candelária munidos de chave Foram mais uma vez recolhidos ao xadroz.

Ao Sr. Dr. chefe de policia pedimos que estenda os seus passeios nocturnos até ás ruas Princeza Imperial eredreira da Candelária, para verificar a falta de rondantes por aquelles logares, que nem por isso são dos mais pacíficos.

Prevenimos a S. Ex. que, se o passeio fòr depois das 10 horas, vá armado e leve lanterna, pois ha por ai li o máu gosto de não tolerarem a luz do gaz, e por isso repetidas vezes apagam os lampeõcs.

na nádega esquerda o outro na mão «liroita.

Declarou quo, ao passar ás 0 horas nela rua_lo Espirito, foraaggrodidn por João José do Freitas, vulgo Trinca-Espinhas, que, dopois do o ferir, evadiu-so.

Em uma pliarmacia da rua do Vis-conde do Rio Banco fornm-lhe prestados soecorros.

O Sr. ministro da marinha, sempre so» licito em attender ás nossas reclamações, dignou-so hontom mesmo informar-nos de quo com a maior presteza possível mandaria fornecer ao director do pharol do Oabo Frio o cimento o a cal necos-sarlos para o acabamonto do reservatório alli em construcção o destinado a supprir d'agua o pessoal alli emprogado.

Igualmente, sabemos quo S, Ex. trata também do resolver as duvidas quo pro-puzemos acerca da competoncla ou não do oflicial de fazondn do batalhão naval, para continuar como depositário dos bons que formam o patrimônio da irman-dada de Nossa Senhora dn Bôn Viagem.

Já foi ouvido o quartel general. Vcllutloai pretos listrados. ven-dem-se no Louvre, rua da Quitanda n. 21, Por decreto do 13 do corrento foram nomeados para a guarda nacional dns comarcas do Pão d'Assncar o Paulo Af-fonso, na provincin das Alagoas :

Major ajudante de ordons. servindo de secretario geral, Leandro Riboiro Gon-çolvcs do Mello.

Capitão quartel mestre, o alferes Luiz Gonzaga do Oliveira.

Fálleceu em s. Panlo o Sr. tenente-coronel João Teixeira de Miranda.

Talheres* ile Clirlatofle e crj- m-ttxem üe Baccnrnt a preços de pri-meira mão, na casa de Monlz &C, rua dos Ourives fi. 58, perto da rua do Ou-vidor.

Hontem. ás 31/2 horas da madrugada, no sotão do predio n. 182 da rua da America, de propriedade de Francisco Pinheiro de Siqueira e habitado por An-tonio da Silva dobradinha, estabelecido oom taverna nas lojas, deu-se um prin-elplo de incêndio, qne foi presentido pelos rondantes, que pouco depois" conse-faliram- extinguil-o, sem que houvesse necessidade de funecionar o corpo de nombelros, que compareceu oom

pres-

I6ZA-Os estragos cansados limitaram-se a nma parte do referido'sotão e diversos objectos que alli existiam.

O dono da taverna, que alli estava dormindo, declarou que deitara-se dei-sando ficar sobre uma mesa uma Iam-narina accesa, e que despertara vendo-se Já rodeado de chammas, sem que saiba explicar como isso acontecera.

Acha-sede passagem n'esta cêrte, vindo do Rio da Prata, um irmão do Sr. se-nador Correia, o Sr. commendador lide-fonso Correia, proprietário da primeira fabrica, de preparar a—herva mate—na provincia do Paraná.

Já tlveraoB oceasião de dar. noticia minuciosa de todos os excellentes

machl-Foi supprimida a-viagem ao paquete da Companhia do Pacifico que devia partir no dia 8 do setembro de Liverpool para nosso porto, assim como a do pa-quete quo devia sàhir a 21.do Valparuiso. A companhia de Carris urbanos está colloeffndo trilhos dentro do tunnelda estrada de ferro D. Pedro II.que vai ter á.estação da Gamboa, para sobre elles passarem os seus carros conduetores de café a domicilio.

- Paletot» brancos ricamente borda-dos. para senhora, nm 2R, 2R500, 38, 48 e 5g000. Ao primeiro barateiro, rua do Rosário n. 89.

Os treze cearenses que noticiamos no dia 20 do corrente, voltarem para a sua provincia a expensas dos cofres poli-ciaes. foram a pedido do Exm. Sr. minis-tro do império transportados gratuita-mente no vapor Pará, da companhia brazileira de navegação a vapor.

Foi nomeado o alferes reformado do exercito Felician-o Rangel dos Santos Maia. para exercer o cargo de instruetor das 1 classes de infantaria e artilharia do. deposito de aprendizes artilheiros.

..Ante-hontem á noite foi apresentado nal* estação de urbanos Henrique José Martins, que tinha.um extenso ferimento

O Sr. Dr. chefe do policia, tendo verl-ficado quo os jardins da praça da Consti-tulção o largo de S. Francisco de Paiíla são os lugares dc preferencia escolhidos pelos vigabundos o indivíduos do maus costumes, para a pratica de abusos eou-tros actos reprovados pela moral e dercn-cia, impedindo que pessoas sisudas o fa-milias freqüentem aquelles lugares com o temor de serem desacatadas, ordenou, em data de hontem, ao Sr. sübdelegado do 1" districto do Sacramento o emprego de meio.s adequados a obstai* a perma-nencla alli de indivíduos cm taes con-dlçGes, applicando o correctlvo da lei não sé contra elles como contra os que promoverem desordens.

Enxovacs para "baptisados n 98, 10g. o 128000. Ao primeiro barateiro, rua do Rosário n. 89.

toaria Junior. Francisco Xavier Lopo*, Quilhorme Arthur Mivics. Oullhormo Molrolles Coolho, Honorlo lllculho Tostes e Izidoro Fernandes de Oliveira Junior. Em Ingloz. —Cobbé Silusttuno do Ml» randa, Ohrlstlnno do Albuquerque H-Êuelredo, ulz do Avollar, José Agostinho do Mat-CorIoIo Soares Pinto, Looppldo •tos. Joaquim do Naselmento Ferreira Lolto, José Coelho Ferreiro Junior, Flo-rondo Milagres, Pedro Ribeiro Junqueira, Josd Ignnclo wernceh Brandão, Joso Dalmaclo do Freitas, Joaquim SU verto de M. Sudt-d. Oscar Peroira da Silva, Raul do Azevedo Cunha e Oscar Porciuncula. Em geometria plana.—Antonio Dutra Nicnclo, Ernesto doJ_9maro, José Jorge Morolro, Arthur Cândido de Almeida, Arthur Emlllnno da Costa, Arthur Oo» mes Moxlns, Carlos Botelho. Graldino do Souza Camplstn, Carlos Joaquim do Almeida, Carlos José Gonçalves Cardoso e Fidelis Velloso da Fonseca Lessn.

Giinr«1a-«'liiivM« de seda, moder nos, para homens, a 08 o 7g; na 'fabrica da rua dos Ourives n. 80.

O movimento do Hospital Geral dá Santa Casa da Misericórdia, dos hospícios de Pedro II e dc Nossa Senhora da Saude foi, no dia 20 do corrente o seguinte: existiam 1.7W, entraram 40. sahiram 17, fallcccram 7 e ficaram 1,790,

O movimento da Sala do Banco e dos consultórios publicos foi. no mesmo dia, de 149 consultantes, para os quaes so aviaram 254 receitas.

-Foi approvada a innovação do contrato celebrado entre o diroctor geral dos cor-raios e O gerente da.Companhia de Nave-gação Bahinna, para o serviço de nave-gação costeira a cargo da mesma Com-panhia-. . :

A. OrtEs-uo A C—Especialidade do roupas sob medida; rua dos Ourives n. 78.

THEATROS E...

O theatro Lucinda oITcrccc hojo nos seus freqüentadores um magnífico cs-pcctaculo para rir. Em primeiro logar a flna comediu Os Dominós còr do rosa, diante da qual ninguém contém o riso, e para terminar a Sahida dc baile, de igual força.

Depois de amanhã voltará á scena d'esse theatro a espirituosa comedia Jo-nathan, que fez alli verdadeiro suecesso. O Duqucsinho pretende levar Iraje mais uma enchente ao Recreio Dra-matico.

Não é arrojada a protenção. visto que o Duqucsinho conta por enchentes as noites cm que so apresenta ao seu pu-blico

No Imperial Theatro canta se hoje, pela segunda voz, o Barbeiro de Sevilha, em recita de assignatura.

Amanhã é ò beneficio do tenor Bulte-rlni, com a sempre bem recebida opera— O Trovador.

aceusado, porém, declarou quo o Sr, Joa» quim Caetano já sililn do suu processo o so encarregaria dn defesa.

O Sr. presidente ponderou quo nfio cs-tando presente o defensor Indicado P loi o auetorlsava a nnmcnr outro.

; O Sr. Dr. Pcnido Junior obtendo a pa-lavra pola ordom, diz que cm obediência ao convite do Sr. presidento occeltúra a incumbência do dizer algumas palavras era favor do aceusado, porém, como do-clara que tem defensor o insisto n'lsso pedia o adiamento do processo.

| 0 Sr. presidente deferiu o requerimento S oura declarando que so o aceusado niloadiou o processo para a sessão vln-Íntravn ', o esforço de sua parto.em julgamento nfio era por falta Compareceu depois Oscar, proto escravo de D. Agucda Francisco Durão, do 18 an-nós do idado, solteiro, copeiro. annlpha-boto, acompanhado de seu defensor o Sr. Dr. Jeronymo Ponldo Junior quo prestou juramento de curador.

No dia 10 do junho d'esto anno, o nc-ctisado entrou na essa n. 07 da travessa do Desterro, rcsidoncla do César do Kspi. rito Santo; e abusando da franqueza, que .tinha de freqüentai -a, tirou do uma cinta uma carteira contondo flOftüOO o tres mineis do onro pertencentes a César.

No tribunal sondo interrogado disse qne costumava frequontar n casa do Ce-sar por so dar cóm ollo o com sua filha Carolina a qual lho dera uma carteira para guardar som ter ollo examinado o sou conteúdo. Mais tardo César queixou-so do que elle lho furtara uma carteira. Sondo levado ú presença do sübdelegado ahi negou o facto. Depois alguns empre-gados da policia secreta lhe aconselha-ram que confessasse ter furtado e nada lhe aconteceria e elle seria solto.

Voltando do novo'ao sübdelegado e confoss mdo o delieto como lhe aconselha-ram, em vez de ser solto foi lavrado o flagrante.o soffrcu o processo a que res-pondo agora.

Funcrionou o mesmo conselho. Polns respostas aos quisllos foi o réo absolvido por 7 votes.

Hojo serão julgados Manuel dos.Santos Menezes, por furto. Marcollo, escravo de Francisco da Cruz Saldanha, por offensas physicas gr.Tves e os afiançados João Nunes da Graça e Francisco Ferreira, por homicídio involuntário

O espectaculo de hoje na Phenix é em beneficio da Sociedade B. S. M. Re-dompção.

São do programma: a operotta Abel Helena, o ns sccnns cômicas Um sachris-tão político e Viagem à roda do mundo (a pó).

Seguiu hontom para Campos a com-panhia dramática dirigida pelo actor •Eibeirb Guimarães.

dadas providencias no intuito do nfio ficar Impune cs. e fnoto, quo multo depSo contra o modo nor que so oxeroon dlioi-plinn ii borda (la Guanabara.

3* .llNti*llnil«-»__o dos 20 riquíssimos prêmios somestrneo 1 Terá logar em no-vembro-próximo, aos dignos freguezes da casa «te alfaiate—ÁGUIA DE OURO— rua do Hospicio n. 02, casa das tabolotas encarnadas, cusa do Mello. (•

nn rua principal da antiga capital da RubrIu. (O pootn ostá do pe, com o cha-péu na mão.

Puschkin nasceu oml799 o suecumbiu a um duollo cm 1837. Para o festa da Inauguração, um trem espacial, conduzi-ria a Moseow as colobrldadcs russas na litteratura e na sciencia.

DIZIA-SE ftONTEM... ' ... qne,apezar do Sr. Cesar!o"Alvim usurpar outra vez a cadeira de secreta-rio, não foi possível arrunjar-so mais de 67 doputndos...

... quo S. Ex„ vendo que nBo podia estender dos 52 presentes até 02, por ser reconhecido quo os quo faltavam, estavam ausentes da corto, levantou-so desani-mado antes de concluída a chamada... .... quo, contrarlodo com o resultado negativo dos seus esforços, S. Ex. veiu para as bancados quoixatvso da prolon-gada ausência do Sr. Martinho...^

.... que o Sr. Buarquo também fez notar a ausência do Sr. Pedro Luiz, quo convidou os deputados a comparecerem á sessão, mas para o não encontraria.... ... que o senado não se reunia:.está á espera do parecer da receita para ter que fazer...

_..'. que, parecendo certo não haver sessão extraordinária, o senado está em-penhado em terminar os trabalhos antes do fim do corrento moz.

Ka pagadoria do thesouro nacional paga-se hoje a porcentagem ao» empre» gados da recebedoria do Rio de Janeiro, de julho e agoito do exercido de 1879— 1880, o capatasia da alfândega.

O Di». Motta Mala dá consultas todos os dios utels, cm seu gabinete, á rna de S. Pedro n. 70, do meio-dia ás 2 horas.

Especialidades : Oporaçflcs reclamadas pelos moléstias do seio, vias-ourinarlns o

utero.

-ApplicttçiJe. do electricidade. (•

Grande pechinchai Aproveitem. Camisas do linho. muito superiores, para homens, peitos do plastron, lisos e nor-dados, collarinhos em pó, virados ou sem olles, dc ns. 34 a 44, valem 708 e ven-dem-so por 368 o 408 a dnzia, por serem saldos de facturas; na casa do Freire, á rua do Carmo n. 16.

Ein eninisits de linho para homem ninguém podo competir com a casa do Freire, á rua do Carmo n. 16.

Está exercendo o cargo de chefe «le policia interino de Pernambuco o Sr. Dr. Thomaz Garcez Paranhos Montenegro, juiz do direito especial da vara do com-mercio do Recife. .-,'¦

Perfumaria Moniielois. — Oil flor, sabonetes, oxtrnctós e flor. de arroz; Schermar & <j., 79. Rosário. (• O Sr. Dr. Antonio Ferreira de Souza Pitanga foi nomeado juiz de direito da comarca de Coritibanos, em Santa Ca-tharina.

Escrevem-nos:

« Todos os moradores e proprietários da rua Victoria. no Oattotc, tém sido coa-Í-idos ocar lagedos na frente de seus terronos.polo Sr. flscal da freguezia a col-parallolòs com a rua; achamos isto muito razoável, visto quo a rua se acha calçada e preparada de modo a ser preciso aquelle melhoramento.

O que não achamos razoável, porém, 4 que «Ventro todos os proprietários haja nl-guns para quem as exigências flscaes nfio so façam sentir çom igual peso, porquo nfio só olles nfio collocnm os referidos lagedos, como até no lugar onde estes deviam estar conservam montes de im-mundo e mnl cheiroso lixo; e isto exacta-mente no principio da rna, no lugar em que ella ê mais freqüentada nfio sd por banhistas como pêlos próprios morado-res.

Rogamos portanto a V. o obséquio de chamar a attcnçfio de quem de dire\to para estos factos, aue nfio julgamos de pouca monta. »

Leilão hoje: , ,

João Bancalari: fazendas, ás 11 horas, na rua de S. Pedro n. 54.

\> Dr. Dcrmeval dn Fonseca reside actualmente á rua Sete de Se-tembro n. 72, sobrado, ondo dá consultas das 8 ás 10 dn manhã; alli ou A rua do Ouvidor n. 70 attende a chamados a

qual-quer hora. (.

Concertos perfeitos de relógios, sempre na rua da Candelária n.4&.

Hojo serão chamados a exame na In-strucção Publica:

EnThistoria. — Otton O. Leonardas, Raymundo Agostinho Nery, Saul dc Avilez Carvalho, José Maria do Figtiei-redo Ramos, Simpliciano Barbosa Fer-reira, João Baptista Fragoso, Sebastião de Souza Araujo, Thomaz Aquino Mon-teiro de Barros. José Vicento Valentim, Jeronymo Pereira de Aguiar, Francisco Leite Bastos Junior, Bernardo José de Freitas e Eduardo Augusto Moscoso.

Em geographia.— Egydio Corrêa da Costa, Erico do Carmo Frées, Evaristo Ferreira da Veiga Sobrinho, Fausto Fran-cisco de Oliveira, FranFran-cisco Eugênio de Azovedo Junior. Francisco do Faria Lo-bato Sobrinho, Francisco Thomaz do

Can-Abriu-so hontem a sessão do jury com 46 jurados presentes. Foi subncttido a julgamento. cm primeiro logar, João Francisco, chim, -natural do Macau, de 62 annos, solteiro, ompiilhador, annlpha-beto, aceusado por ter na manhã do 10 do junho d'esto anno snbtrahido da eha-cara da rua Bella da Prinçõza n. 39, resi-dcncill do Si». .Toiírt niiptiRtn. .(la EVmsnnn. um poi-íl o uma' galllnlia, que mottou dentro do um sacco e lançou por sobre o muro para a rua.' *

Sorteado o conselho, flcou composto dos Srs. Deoclcciano Bruce, Dr. Miguel da Silva Vieira Braga, Laurindo do Ara-gão llcspanlia, Joaquim Egydio Barbosa, João Peixoto da Fonseca Ruimarães, Ma-nucl Josó da Silva, Herculano Pessoa da Silva, Antônio José de Mello, Francisco Rodrigues Ferreira, Francisco Alvares Gomes Barroso e Manuel Francisco Im-perial.

No tribunal negou o facto.

Defendido pelo Sr. Dr. Felizardo Pi-nheiro do Campos, n convite do Sr. pre-sidente, foi absolvido por 7 votos.

Em 2" logar compareceu Manuel Igna-cio da Costa, e declarou ser seu defensor o Sr. Joaquim Caotano da Silva.

Não estando presente, o Sr. presidente convidou ao Sr, Dr, Jeronymo Pcnido Junior para encarregar-se da causa. O ajjai_B_B_s__t_i__a_B_____a_S_Í8__«_MMi

Fálleceu no dia 12 do corrente, em Per-nambueo, o religioso frnnciscnno Frei Ludgero do Santíssimo Nome do Maria, contando 54 annos dc existência e 35 de

sacerdócio. .. .

Pctle-se ao respeitável publico paru, ir ver os grandes saldos de 120 duzias de.Ciimisiis «to* linho para homom ; valem 70g«,e vendonjise por 368 e 403 aduzia; na i.asa.do íl*biro, A r«» do Carmo ní 16.-Uma praça quo devia hontem soffrer castigo a'bordo da corveta Guanabara, que so acha no dique, revoltou-se contra o oflicial do quarto, quo estava do ser-viço ás 11 horas da manhã, e recusou peremptoriamento acoinpanhal-o até o logar onde deviam applicar-lhc o castigo que requeria o delieto.

Cha nado o immediato do navio, de-clarou então o insubordinado que com aquelle oflicial seguiria para o porão, o de facto desceu, e por sui.is próprias mãos applicou os ferros aos pés—isto com o assentimento do immediato,-que por tal modo permictiu e pactuou eom esse acto do lastimável indisciplina militar, pra-ti< ado contra um ollicial de bordo, que no momento representava uma auetori-dado superior no navio.

Levando o caso ao conhecimento do commandante do navio e do Sr. ajudante general da armada, julgamos que

serão-Os Srs. Faria Costa & C. entregaram hontem ao Sr. Octaviano Hudson jiinco cobertores de lã encarnada e uma peça de chita fina. para serem dados a mem-nns pobres. Também o Sr. Mattos Cruz entregou aquelle cavalheiro quatro co-bertoros de lã e algodão, para igual applicação. ¦ ¦

.0 Sr. tenente.Paranhos,.commandante do 3* districto da -guarda, urbana, fez hontem apresentar á auetoridade local, Francisco^ A ntonio .do Olivoira, aceusado.

por seiiípatrão, Assis.Carneiro &C, do so to«» apropriado da quantia de 4008, que fôrã por sua ordem receber em casa Ue CaldeiraA C.

Por decretos do 20 do corrente'» Concedeu-se reforma, nos termos da primeira parte do § 1» do art. 9' da lei n. 648 dc 18 de agosto de 1352, ao capi-tão aggregndo á arma dò infantaria Jus-tino Pessoa de Andrado, visto soffrer moléstia incurável qne o torna incapaz de continuar no serviço do exercito.

Foram reformados o anspeçada do 32' corpo de voluntários da pátria Isl-doro Pereira da Silva e os soldados do 33* corpo da mesma denominação Va-lerio Francisco Regis e' do 3* batalhão de artilharia Francisco Ribeiro do Prado, todos inválidos e addidos ao 14" "batalhão de infantaria; os dois pri-meiros com soldo dobrado do volun-terio da pátria, de conformidade com o que dispSe a ultima parto dò art. 10 do decreto n. 3,371 de.7 do janeiro do 1805, o uitimo com o soldo por inteiro, nos ter-mos do§ 8" do plano que breixou com o decreto de 11 dc dezembro de 1815, visto acharem-se incapazes para o serviço do exercito, em conseqüência de ferimentos recebidos om combate na "campanha do Paraguày. .

Esuicrlas & Avlln, largo do Rocio 12. — Relógios e jóias a preços

moderados. (•

Da redacção do Correio Mercantil, de Pelotas, recebemos hontem o seguinte telegramma :

« O Sr. deputado Fernando Osório re-cebeu ante-hontem uma esplendida ma-nifestação de apreço, da população d'esta cidade. Mais de 2,000 pessoas tomaram parto n'essa festa, cm. què reinou cnthu-siasmo extraordinário. »

Devia ser inaugurado em Moseow. 27 do mez findo, o monumento levantado á memória do célebre poeta russo Pus-chkin, por ser nVqiièlle dia o seu anni versario natalicio. A estatua foi erguida

dante a muito censurável que praileou. « E comrmilecondo.se do rdo, eomo 4 -" natural, nao o processando, -(refore-op o. juiz ao' autor), deixa o dollnquonte da-ser publica e solomnomonto conhecido • * tratadocomo ladrão, perante uma atidlen» cia publica o multo concorrida eomo •'. tribunal do jury, o assim para 0,«e -so não terno publico, polo menos, mais pu-blico e conhecido o acto criminoso, e| maior o seu «iexoredito, mais facilmente deixa dó continuar nn pratica de crimev do quo depois ds publico o notoriamente conhecido e havido oomo ladrão. »

•Concluo oür. jniz do direito a sua sentença com o seguinto pedacinho, ins-piracão que revela os muis profundos estudos pntlosopl-toos.

« Quanto mais o legislador, diroctor de qualquer nação, quo dove com maio-ria de razio imitar o Legislador Divino do Universo: talvez so queira dizer— que d*csta maneira se facilita e concorre para a pratioa do crimes mais graves o importantes; pordm nfio procede some-Diante argumentação.»

O Iilvro Verde, por Maurício Jo-l.ay. romance publicado nesta folha. Está & venda um grosso volume. Pròço

igooo.

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'" -ji, ¦¦ ¦

wl-DIÁRIO OFFICIAL . ' Concedcu-so licença ao alfo.es do 9* batalhão do infantaria JoSo Pedro do Ro-sario para se matricular novamente nas. aulas do.ctirso superior da Escola Militar, . no anno próximo futuro. :

Foi expedido o seguinte aviso : ''' . Oomiriunica-mc V. S„ em ofiicio dc 13 do corrente, que o 2* juiz do paz que o estava substituindo na presidência da junta dè alistamento militar d'essa frei guezia terminara a 6 d'este mez os tra-;. balhos da primeira reunião, antes de ser. resolvida pelo governo a duvida por elle,. suscitada sobre a competência do juiz de, paz quo devia presidir taes trabalhos' visto quo V. S. se apresentara, por ter' cessado o seu impedimento, para assumir a mesma presidência na qualidade de 1* juiz de paz; e consulta se deve convidar os outros membros c convocar novamente a primeira reünifio, ou se, aprovoítandó os trabalhos atropeilados do seu substi-; tnto, fazer na segunda reunião as correc-,

çOes precisas. (

Em resposta, declaro a V. S. que, assu-i mlndo a presidência da junta, conforme. foi determinado pelo aviso de .9, .também-do corrente, qué resolveu aquella duvida, deve providenciar para qno sejam corri--gidas ria segunda reunião as írregularii dades que se tenham dado na primeira, como está prescripto nos arts. 81 e 22 do' regulamento de 27 de .fevereiro de -1875, exgindo, para semelhante fim, do 2* juiz de paz os livros e papeis concernentes aos trabalhos por elle inioiadoi.

Deus guarde a V. S.—Visconde de Pe^ lotas.—Sr. Antonio Felix Martins, 1' juiz-de paz da freguezia do Irajá,

Peneiras de

Ourives n. 147.., arame.—Riu dosC

O Diário de Santos em data de 10 do corrente, publicou o seguinte, sob o ti-tulo—-Novidade forense:

oO Dr. juiz dfl direito no processo que ex-officio responde José Riboiro Martins, ápa-nhndo cm flagrante, por ciúme do furto, dentre outros motivos por que mandou o réu em paz, apresentou os seguintes pe-dacinhos de ouro.

« E nom ó possivel que o legislador caritativo (ou verdadeiramente humani-tario) como costuma sor...

« Então ó molhor facilitar-lhe o arre-pendimento e resolução «le nno continuar em tão degradante e indigno procedi-mento, do que facilitar-lhe a perda con-pleta de alguns bons sentimentos, que ainda lhe rest irem e a disposição a con-tinuar na pratica de crimes. O réu pôde neste processo muito bem arripiar car-reira,- envergonhando-so do acto

degra-M1N18TBR10 DA _UKH.ltA

Requerimentos despachados:

1* tenente da armada José Virgílio do;. Almeida Moura.—Deferido.

Joaquim do Magalhães Abreu. - Inde-ferido. - ¦'•' '. ~

Bento Luiz Ferreira.— Indeferido, 4 vista da informação.

Roberto Xãvièr Baptistal—Idem. MINISTÉRIO »0 IMPEft-0 »" v Requerimento despachado«

Devoção de Nossa Senhora da Concci-ção e Dores, da capella de S. Januário, na freguezia de S. Christovão. —Com-pareça na 8* directoria da secretaria de Estado. - ;3o!;-;f,i/i. ¦;•&,

Publicou-se o seguinte: ,. -.'.-1.* directoria. — Ministério dos nego-cios do impario. — Rio de Janeiro, em 15 de setembro de 1880.:,"«.-. lllm. e Exm. Sr.—Tendo MdodeCla-rada do utilidade publica gelo decreto, junto por copia, n. 7816, de 3. do corrente mez, a desapropriaçfio dos predio.. ns. 114,110 e 118 da mado Cftttete.e 2? e 25 da rua da Pedreira dá Candelária, aflm de se levar a effeito o melhoramento pro»* posto pela Ilima. «aman municipal, da abertura de uma ma que as oommunique entro si; digdoiè" V. Ex. providenciar; para que, nos termos do paragraphO' único da lei n. 2792, do 20 do outubro de

FOLHETIM

O EXQTJISITÃO

No collegio faziam-lhe troça os rapazes, eielogiosos'n.estrés'; ' ''•¦.?./

Era de rir vel»o chegar—carrançudo e pausado, mãos nos bolsos, penna á orelha, com seu nariz afilado. è os seus olhos claros e frios. Parecia um« Bismark do Cendrillon.

Entrava com dilatados passos solem-nes, em dircitura ao seu banco, corte-jando sobriaraente o mestre, o seu Vianna, o peru, como lhe chamava o juvonalismo da meninada. Vinha-lhe a alcunha do seu velho sestro de bufai*, des-carregando as bochechas pandas, e-dis-tendendo o pescoço. .

O Vianna sorria-se ás entradas thea-traes do discípulo, subscrevendo a surria-da com que .a classe as recebia, com .os seus grossos debiques.

Bom dia, séu «-desembargador. Não -traz cara de quem estudou lição. Vamos

a vôr como trouxe o CamOes...

Eduardo erguia-seaugustamente, como Cícero no senado romano; tossia, cerrava o senho, e, com um gesticular farto e se-meado a todos os ventos, investia: « Depois le procellosa tempestade, « Nocturna sombra o sibillante vento, « Traz a manhã serena claridade... e a sua voz infantil encapellnva-se irosa na tormenta, e adocicava-sc, ciciando, na bonança; ao declamar o Adamastor e as suas fallas horculanas, tinlia enros-camentos trêmulos do pavor e atirados jpinchos de heroísmo... i

Semelhava o próprio Trincà-forles,. O rapazio gargalhava; mas o Vianna, descarregando regnadas auetoritarins no pinho dij mesa, • reclamava ' silencio,- o entre dois poffs satisfeitos— como um perú abrindo acauda---applnudia:

Mnito-bem I! Tempptimo hoje. . Nus horas do .-recreio,, emquanto os outros meninos cambalhofavam naaríu, jogavam n barra, a amarella, os quatro cantos, Eduardo acocoi*avn-se a nm an-guio do quintal a observar nma cor-reição de formigas desfilando a uma de ftindo, carregadas dc montanhas dc ns-sucar e farinha, arrastando troncos e íolhedos.

¦ Do enibebido no seu exame sentava-se na terra, o queixo na palma das mãos, olhando, olhando...

A pequenada então, A snrrclfa, com pés de lã, assediava-o e de repente, sós • O' idiota l 6 maluco ! 6 Castro Urso !..! Atiravam lhe o assobio ás pernas, polvi-lhnvnm o de nomes feios.

Outras vezes alliciv.i-sc, coíno Nicolàfi Poussiii, no contemplar ns fantasias me-lancolicas do céu. nos momentos cm que o sol enorme, ensangüentado, atola-se no horisonte. Com a cabeça crecta, apertava o olhar, formava dns mãos telescópio, procurava pontos de observa."3o.

Intentava dagiierreuívpar no ence phalo aquelles mimeis esõleudidos: — as

nuvens redondas, acastelladas no alto, brancas, dèbmndns de prata offuseante, o sereno azul uniforme e suave, as vagas encapelladas do Occidente atravessadas pelas flachns longas e rutilantes do sol Sue erradeiro alento...mergulha na noite, explosindo no «Um;dia—fatídico emaldlctol—ao abriu Eduardo um livro,- çahiu-lho um papol i'suspeito.... Um garoto bifou-o, e, no re-creio, no centro de uma constellação de diabretes,' abriu-se o papelucho e verifl-cou-se::— eram versos. Nem mais, nem monos versos 1.Não attingiam as exti-e-midades do papel as Unhas e começavam por letras maiúsculas. Eram versos, pois. Versos assignidos!

Eduardo Jnlio da Silva ef*a o poeta. Foi uma.festa! Um-delírio 1 Um re-gabofel '

Os vandalosinhos pogárnm do poeta, grudarnm-o ao muro, lanceáram-o coin gargalhadas hervadas; não saciados de-sangue, desfecharam sobre a victima a fuzilaria fulminante des seus próprios versos. Depois, cada vez mais ferozes, cantórani-os, miáram-os, dançáram-os afinal. Eduardo estava impassível como Daniel na furna dos ledes.

Súbito, um Mirécourt de calças curtas bradou: .

— Os versos não são d'elle. São do.,, Não disse o nome do plagiado... Eduar-do desabava-se-lhe em cima, com o peso de uma rima em 5o, aos soecos, aos ponta-pés, ás dentadas...

NSo tinha amigos. Os collegas inve-javàm-o, e; como corollario mathematico, fnziam-llie todo o mal possivel.

Erà infloxivei ás seducçOes da bandar-rice escolastica. Não se juntava aos on-tros para assai tear"" as ameixeiras dos quintaes visinhos, nem se deixava cum-pliclar nos furtos de livros e de biscoitos. . Desconheciaasmentiraseascsilttmnias, que tão facilmente faz' nssimillar a cama-radagem dos maus, e sd o Álvaro Lemos recebia o abraço d^quelle Catão ,de 11 annos; o quo quer dizer que o Álvaro Lemos ajudava a comer ao amigo O nc-grn pão do eXilio e da desdita..

Dc todas essas originalidade.?, raras na sim idade, veiu-lho o ser chamado—o exquisitinho.

Era-o com effeito. Não perdeu tempo. Quando uão lia nos livros, lia na natu-reza. Km silencio, desapercebido, sem appnrcncias denunciantes, observava tudo, tudo examinava,

Quando ia aos dramas, aos bons dra-mas moralistas do Düünhery, Fevnl. e Tcrrnil. vinha scismativa, ruminando as situações e os lances, esmiuçando quem tinha razão : — sc.o marquez do lielle-nnitson. que roubou a mullicr de Thiago. o oamponez; ou se este, que matou ai ca-cotadas o marquez do ltellemuison...'? Sim 1 Thiago fez bom... Para nno foi o fidalgo roubai*-lhe a mulher? Ello tam-bem não tinha uma? E sentia dentro de Si indignações c.inibacs contra o cada-ver do seilnctor, c o alma roscida «|e prantos amigos, ao contemplar o Thiago quo fiõiv enforcado'!...

Aos It; nnnos, lcn os magníficos livros de Samuel Sroilc*-, e desileentão

sonha-va-se um Watt, um Herschell, um Papin, um Bernardo do Palissy, um 'Welliiig-ton.... A sua índole enrijou-se illumi-nando-se n'esse féco de leituras, cujns lições tinha a mania de qtieíói* praticar

o reproduzir... !

Emílm, aos 20 annos, era uma planta exótica no meio da sociedade.

Um Triboulet Cuja indignação o cujas, niaguas inflammavam a gargalhada cm redor-de siv Tinha para. os homens colov rações estranhas e fantásticas, ferinas hybridas, o seu espirito. Os velhos a quem o'attrito da necossidide callcjara a epi-•derme d^lma, diziam sorrindo :

São doidices de criança. Exquisitices quó o tempo extinguira.

Como não secomuinavam com ns opi-niõesda sociedade, ns d'elle, como proce-dia diversamente d?ollà'.*e. visto quo a dos-prezava soberanamonte, ella, a sociedade, vingava-so, desdenhosa como a velha Sara, em amiserar-sc d'òllc:

E' um exquisitão! e virava-lhe as costas.

O próprio Álvaro Lemos, seu antigo camarada de escola e de brincos infantis, seu amigo, atirava-lhe esse menospreso. Eduardo, porém, escondia-se sob o seu systema de pensar o do agir, como a tar-taruga na sua conclui rígida e potec-tora. Quiz chamar para debaixo d'ella o seu Álvaro. Foi tempo perdido.

Comtudo, era o único em cujo favor modificava o seusystema. Estimava-o de ydras.'Só - se apartaram quando Álvaro foi para ò Recife estudar. Elle, orplulo e pobre, e, aldm disso, um original, isto é, um invalido para «a batalha «la vida», ganhavn-a dando lições pelos collegios, traduzindo peças do theatro o fazendo a escripta ae-tres on quatro armazéns. Depois Alvarò" vpltou do Recife com um canudo/de folha è muitas saudades, ecahiu um dia, de chofre, sobre o coração

de Eduardo," ... '

Abraçaram-se e continuaram como d'antes. Nunca de accordo, más sempre

bons amigos.

Um dia, Álvaro communicou.'noecequi-sitão quo so casaria dentro ènv pouco tempo. Adorava a noiva. Dcscrcvia-a com enthusinsmo :

Ah I E'um aiíjo. Quero que a'vejas. E' um anjo I Alta, delgada, muito séri^ olhos grandes... lias dc vcl-a. 0'siibbado próximo é o dia de seus annos. Ha uma pequena s-)ire'c. Levar-te-hei. Chama-se Ainolia.

Uma feliz coincidência fel-os encontrar pouco depois O commcndador Borges, que, após n apresentação de Eduardo feita por Álvaro, convidou-o com muita instância a ir tomar com elle uma cha-vena dc chá. no sabbado proxi.no.

Minha fllha faz dezoito annos, o eu reiino alguns intlmns. Oonsa simples. Sem luxo... Qne en cá não sou de apa-ratos... concluiu a rir; saendindo a mão do Eduardo.

Foram. O elegante chalet do rommen-iladnr. em Botafogo, irradiava festival e ruidoso i um ninho «Ie rou-sinfies illumi-nado a gaz. As janellas projeetavam

grandes quadros do luz sobre o,jardim. Dos bonds via so lá dentro vultos brancos de moças 0 sombras de homens movendo-se na sala e ouvia-movendo-se a alacridado bri-lliantc do piano. .

Na noite,'sem lua, as estrollas scintil-lavam, e' o mar em distancia, coberto do neblina fluctiiante, monologava -tris-tonho..

O commendador veiu recebel-os á porta, tomaiido-lhes os chapéus e sobretudos, e introduziu-os.na sala.

Havia um vozear alegre c- familiar, uma desordem communicativa, risos ô vozes feminis, gritos do crianças, bra-vuras sonoras de piano.

O commendador levou Eduardo perante uma senhora rotunda o abafadiça, sor-rindo sób um pasmoso leque de ponnas, e apresentou o novo convidado á esposa. Depois transportou-o ao piano, dizendo A pianista, que, immovois ns mãos sobro teclas offiiscadhs, voltara a cabeça:

Minha filha ! Apresento-te o Sr. Edu-irdo Julio da áilva, amigo meu e «lo Dr. Álvaro...

A moça estendeu a dextra, com aban-dono gracioso o distineto, e, cm voz lim-pida, de um timbre afinado e vagaroso, disse-lho:

Muita honra e muito gosto em co-nhecel-o pessoalmente, pois que dc seu nomo tem-mo fallado as Harmonias e sonhos.

Um livro insignificante! Que não merece-leitura. ..*

_ — Não é essa a minha opinião. O sou livro tem paginas sublimes. A poesia Horas amargas (o pai desapparcce dis-cretainento, como um. bom homem do ;prosai tem uma .harmonia, um mimo, uma doçura quo lembram o Lago, de La-martino.

Ohl minha senhora, é tanta a bon-dade que...

E o exquisitão enlciiiva-se.

* — Não imagina como gosto da-poesia sentimental! Sei do cér as.Primaveras. Cnsimiro de Abreu foi um divino poeta. Não foi?...

Sem duvida. Com tudo não me pare-cem verdadeiras aquellas maguas, aquel-les gemidos, Ha alli um não sei quê doentio o falso...

Olü Não diga isso I (e juntava as mãos, vivamente commovida). Foi um martyr'(1q coração. Amava muito para que pudesse mentir. Sente-se nos seus versos uma dor profunda, as lágrimas do nma alma infeliz. Gosto muito também das suas poesias, mas não são tão suaves, tão doces, como as d'elle.

K' qne ello amava e eu... não amo. Ou niio quer cóntár-nós os seus

amores... i

15 seus dedos fidalgos sSltiiàvam no teclado.

..-.. Adoro o Cliopin. Gosta d'este nocturno ?

Tocava admiravelmentc. Como qne a grande alma chorosa ile Cliopin gemia e cantava sob o contacto itSiqltçlltJS. ilcUos inspirados.

Era alva, esbelta. melindrosa. Lembrava a «Haiiihu de Siibá^ do Stáeli O pequeno rosto mimoso e 'traneo. li-vamorití cdrãilo nss tacos., rs*8_,ii_,va um» dignidade graciosa a «;iic es !-i'_;-os ôlhus

azncs, de pupillas negras, projeetavam uma luz suave ó melancólica, como a das tardes.

Na fronto cabia-lhe em franjas o ca-bello louro o sedoso.

Estava decotedu.' A curva opulenta ò alvissima do coüo, como « o do pomba farta e satisfeita » nrfava mnnsamcnto sób a luz suave das arnndelliis.

Toda ellrt, ri«t nudoz do seio, dos hom-bros e dos braços, divinamente contorna-dos.no abandono-trunquillo da postura, na suavidudoinoffavcl do rosto, exha-lava um perfume -caridoso de beijos sa-trados, e dousa.um amor profundo, immaculado, Dos l.ibios ilnos-e vermelhos, as pala-vras màhàvani suspirosas o crystalllnas, como águas* claras brotando dentre rosaes.

Eduardo contomplava-ncom o seu olhar insinnanto e observador, como se liou-vera adormecido- d'olhos abertos alli,ante a formosura.

E' lindo I Não é? perguntou ella quando dos seus dodos sonoros gottejou a ultima lagrima do uocturno.

Delicioso, balbuciou Eduardo. D\ilii por instantes dançava-se.. Amélia nos braços do noivo, rcclinada ao sou peito, turbilhonnva valsando, íantasticamente branca e rápida.

Os pares rodopiavam céleres pela sala,, enc.hcndo-a com o ruido dos passos e o delirio dos vestidos, "que rugiiim no ar. rodando, nos saf inões. Um baile quor dizer todos os bailes. A mesma cousa sem-pre. Homens o mulheres abraçados, voando em pontas de pés ao3 embalos da musica. Pdos cantos os velhos, cava-queando de vagar entre pitadas longa-mente fungadas e risinhos gostosos dc graçolas eediças.

Uma mesinha coberta de panno verde, e de cartas, tentos e moedas, curas attentas e encarqtiilliadas cm volta.

Pelas janellas, fumando, solteirões-que não dançam o janótas que- não 'tivenim damas. Uni cansaço vagaroso e febril invadiiido-a gente.

~ Muito pé, muita luz e muitos-bocejos.. Era assim a soirce do comincndauor; Eduardo não ilamsava.

Para o lim da íe-sta, em uma conversa, Amélia pcrguntou-lhc:'—

Não gosta do dansar ?

, — Danso raras vezes, minha senhora. Como é linda esta valsa!... Era provocal-o a um convite.

Para que a perde? se não tem par... e apresentou-lhe o braço curvo.

Amélia apoiou-se lhe, languidam,eiitc. Emqii.-into o braço do bcu cavalheiro ciiigia-llic brandamente a cintura, com as mãos-preáTS; descansou a cabeça no homhro d'cllo. Eduardo scntiu-llic o collo mi, macio, p.ilpüantc, unido estreitamente áo seu peito ; invadia-o o seu hálito de flor.viçosa;e fresco; a vida.expansivae ardente ü'aqucliè"corpo flnoc indolen-te... A cabeça latejavà-lhe n'uma op-pressão de pesadcllo.

-Aquella criança (rnnqnilla e séria, de uma dignidade olympica e frio, como ns •i».i.:i!u_.s i3« Prasilcllcs, quciniava-lhfi 0 n¦!'.«: «-! eoraç.": > ulêlla h-atia i!«j encontro ,«v .~u'.:. ..-j:,-. ¦¦ «'.- y.-.m poniba tremula * ;.-.,M_!l.i*!#íi( ^ ú SC 3(-0_&cUã£3 üO pCllO.

Na vertigem do valsar, Ameliai entonte-cida, offcgante, a pelle humida e ardente, abandonou-se toda aos braços do Eduardo. Mata-mo a valsa, mas eu adoro-a I... suspirou ncabrunhnda por um delicioso cansaço, enlanguecida, somi-morta, como pássaro ferido.

II

Mezes depois, por uma chuvosa tardo de junho, o exquisitão saltava do bonda porta-da casa em que moravam Álvaro e a mulher. Receberam-o com afTagos e ralhos.

O selvagem I Fugio-nos como se fos-semos piratiis I Por onde andaste? Foste á Europa ? Que fizeste n'estes tres mezes de synalepfia?

Não sahi da cflrte... As minhas oc cupaçõés; os meus discípulos...

... as tuas excentricidades, deves acerescentar. Emflm, absolvemos-te pie-nariamente.

E pnzeram-se a palestrar.

Amélia estava tão bella como antes do casamento. Era a mesma. Apenas uma pequena mudança: o, seu antigo ar sério do vestal transformára-se em uns toques vagos de mclancholia intima e resignada. Nos grandes olhos claros brilhava o hu-mido fulgor do um desejo longínquo e indefinido, n magua de.um ideal não co-lhido .e desejado sempre. Sentára-se em tima pose abandonada, quebrado <r corpo por um amollecimento orgânico, cahidas as mãos no regaço, voltado o rosto á conversação, muito attenta. d'essa atten-ção estática, de quem tudo- escuta, sem nada ouvir.

Conversou-se acerca de varias sedicida-des, do tempo humido e doentio, dò ly-rico que promettia a Martha e o Gua-rany,< do governo que marombava sobre uma crise assustadora, do commendador que andava adoentado...

Eduardo esperava qué Amélia os dei-xasso por um momento, aflm dé comnni-nicar no amigo o qno o levara alli. Afl-nal a moça ergueu-se lentamente e sahiu. Então Eduardo, sem phrases nem

pre-ambulos: ' ; *

Sahes, Álvaro ? Deddídamentô

caso-mo, disse. '¦ '¦ '

Eiitão é cousa decidida? Casas-te com a Eugenia?...

Eduardo afflrmou com a cabeça. -Assim, pois, de nada te serviram os meus conselhos, as minhas observações, de amigo sincero e franco ?

Teimas... E acabou-se 1...

Álvaro passeiava agitado, febrilmente torcendo as mãos, em um desespero sin-cero.

O exquisitão sorria-se tranquillamente, balanceando a perna.

Perdoa-me a franqueza, recomeçou Álvaro—estacando em frente do amigo— Eugenia não te serve. Atinai de contas o que ê cila ? Uma menina que n&o co-nhcceti pai nem mãi, a quem a D. Vio-lanto recolheu por caridade e por cari-dade educou. Educou 1... Enainoa a ler' e a escrever e a costurar. Além d'isso uma leviana, uma doidmha... Não me interrompas I Ouve-me, depois zanga-te. E' o meu dever de verdadeiro amigo, de uni «unigodclS annos. Ouve-me, pois. 1-3's um turrão, a quem nada convence,

mas não importa. Cumpro o meu dever. Eugenia é uma moça sem bom censo, nem maneiras, nem compostura... nem sisudez. E a tudo isto respondes-me : adoramo-nos! Ella ádora-me! Eu idolatrò-a. Como se bastasse o'simples amor...

0 amor não ptíde dar senão a si mesmo'aquelle que quizer tirar d'ello outra cousa, não d digno de ser.amado; disse o Theophilo Oauthier. ,

—- E' com o que argumentas, Com o qtie dizem.os poetes. El o maior Idiota qne eu conheço. Olha, fllho, caso-te, só queres, casa-te, mas não digas depois: se eu soubesse! Boiii te prevlno. E' uma criança traquinn, quê leva a vida a rir, a rir, como se...

Olha

que a 'alegria ó uma força. Pois sim. Fica-te com os teus sonhos e utopias, e depojs queixa-te. Em summa: casas-te pessimamente.

Esqueces, Álvaro, que Eugenia é uma moça honesta...

E tu esqueces o que disse o teu ado-rado Peuillct: que a quedadas mulheres honestas é ás vozes de uma rapidez que maravilha.

O exquisitão erguoü-se pallido, tremulo de cólera sob aquella injuria.

Mas foi rápido esse movimento. Veiu um sorriso enigmático applacár a tormenta-que ia irrompendo...

Comtudo foi fria a despedida *, uma ré-serva mutua armava-os dõ parte a parte.

Zangaste-te eommigo, Eduardo? Eu so costumo zahgar-me eommigo mesmo. Adeus. E sahiu.

in

Ha na sala um conforto morno, si-, lencioso, amadornado. '

O exquisitão, sentado á secretária sob o circulo luminoso do o6afrj/o«r,lô.em um livro. Ao lado .Eugenia tece ágil-mente oci*oc7iet.

A luz innunda-lho o busto.

O rosto redondo, de-iim.moreno qúefité e avelludado, ó todo alegria. ' |

Os' Olhos negros expiram nmáluz sè-renaerisonha. que anima a physionomia com uns tens de intelllgencia c de bon-dade.

A fronte é cnsta e tranquilla como,um céo de primavera.

Ha mulheres que dennnciam a pureza d'alma pelo olhar, outras pela voz; ella denuuciava-a pela fronte. Os lábios e os olhos sorriam, a fronte fallava muda-mente de cousas impollutas e virginaes. Os cabellos pretos, levemente ondeados, domados pelos grampos impiedosos, dor-miam enrascados e quietos, como passa-ros negpassa-ros no seu ninho. 0 seu aspecto risonho e sereno exhalava um perfume de força e de pureza, aflirmava agasa-lharumn alma satisfeita da vida, sem aspirações nem assomos.

Erguia os olhos do crochet á cabeça do marido, que a contemplava sorrindo, emquanto voltava a pagina do livro. '•¦"-'*Havia

ura silenrio recolhido, que sd era roçado pelo voltar das paginas, e o tiotac da pêndula.

Batem dez horas. O silepcio estremece, agite-se, e continua.

Tens visto o Dr. Álvaro, Eduardo? Ha um mez que ò não vejo. Anda aza.atuado com a defeza dos celebres

es-télionatarlos e não tem naturalmente, tempo para passeios.

E a Amélia, tens visto?

.— Hontem encontrei a em um arma* nnho da rua do Ouvidor. ....,,••

Só, n'essa caso... .-. . >-,i Só. O Carro esperava-a,•'¦ , 3

Elles. tèm .razão em ntjo nos pito* curar. Devemos-lhe ainda tuna visita, há dous mezos. Não tens querido ir lá... '3 ¦ T. 0raJ» para que ?»--dÍBseo eceguisitílo inclinando para traz a cadeira.--Estão ricos com a herança do cemraendador ,o' tôm, portanto, outrasamisades...Álvaro falla-me ás pressas, a correr, dizendo sempre que não tem tempo... !.

Não estamos tão bem assim, os tres; n'este degredo ?

Eugoma respondeu, beijando o íorriso do marido, e de um canto da sala ¦véiu" * uma voz approvadora, ura chorosinho do criança estremunhada. ,

A mãi ergueu-se indo ao berço, Era de estatura baixa e deucada. O singello vestido de chita, sem atavios, denunciava, castamente indiscreto, 0 seu corpo elegante e correcto.

Trouxe ao collo o fllhinho, sentando-se na cadeira do embalo.

A criança resmungou os cens desgostos esfregando a boquinha soffrega ao ves-tido da mãi.

.— Coitado do meu velhinho I Está com Bedel...

Desabotoon o corpinho do vestido, sol-tando um seio pequeno, redondo, atra-vessado de flnas veias azúes, cheio de seiva o de formosura.

Tomaram-o logo os lábios sectos da criança, que, fechando os olhos, com u* resmungo somnolento de goSo, começou

a mamar. *

De çhpfre^tocaram violentamente i campainha, e como demorassem a acudir, segundo toque desesperado retinin.

Arre I qne imprudente! gritou o exquisitão indo ver. « .,-. , Pouco denojs ouviu-se da sala uma vo* ' rápida e nfadigada, fnllando á porta dá -rua. Parecia a de quem chega esbaforido, conduzindo nma noticia extraordinária. Eduardo entrou do novo; porém, pai-lido, agitadissimo.

Qivm é? O que é? Qué tens tu?/ Umanotida horrível, horrívelI Mas quem está ahi?

A Maria, Criada do Álvaro. E então ? Que veio fazer?

Veiu avisar-me deum acontecimento

incrivell '

E levando as mãos á fronte. eotk_ cluiu com voz surda:. *

t- Álvaro acabado chegar á casa e... encontrou a mulher abraçada a um bo» mem, um actor cômico, qoe vai 14 todaa as noites, emquanto Álvaro está fora. A Mana fugiu pelos fundos, correndo, recciando o que poderia acontecer.

Que desgraça,, meu Deue I

Eugenia, pallida do espanto, soltou um pequeno grito...

A criança, acordada, subitamente dss suas delicias, desprendeu ss lábios leito-sos do seio materno, a voltou a cabed-nha curiosa,eiipUnd» de olhou abertos... Depois, como nio e»t_a«l*_<e nada ds tudo aquillo, continuou a mamar.

-(' VAtJKTlM.lÍMUiU^ES.

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