• Nenhum resultado encontrado

Federação Portuguesa de Corfebol

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Federação Portuguesa de Corfebol"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

Federação Portuguesa de Corfebol

ASSEMBLEIA-GERAL

ACTA NÚMERO 57

Aos vinte dias do mês de Dezembro de dois mil e nove reuniu-se a Assembleia-Geral da Federação Portuguesa de Corfebol, agora constituída por trinta e cinco delegados, eleitos pelos respectivos corpos e clubes, no auditório da Escola Básica e Secundária de Carcavelos.

A ordem de trabalhos foi a seguinte:

 Ponto um - Análise, discussão e aprovação do Plano e Orçamento para 2010

 Ponto dois - Análise discussão e aprovação de alterações aos Estatutos

 Ponto três - Análise discussão e aprovação de alterações aos Regulamentos da Assembleia Geral - Regulamento de Arbitragem - Regulamento de Competições - Regulamento de Delegado da FPC - Regulamento Disciplinar - Regulamento Geral.

 Ponto quatro - Outros assuntos

Com a presença de dezanove delegados a Presidente da Assembleia, a delegada Susana Cristina Martins Fernandes Costa, deu início à sessão, dando a palavra ao Presidente da Direcção que apresentou o Plano e Orçamento para 2010, e que a seguir se transcrevem:

PLANO PARA 2010

O grande objectivo para 2010 centra-se no estabilizar do Corfebol como modalidade de prática desportiva nacional, eminentemente educativa e cooperativa .

No plano institucional:

implementar uma filosofia de cooperação

estabelecer protocolos / parcerias com Autarquias (Lisboa – Oeiras – Cascais – Odivelas – Gaia – Porto), Universidades (Faculdade de Motricidade Humana – Instituo Superior da Maia – Universidade Lusófona – Escola Superior de Educação do Porto) e Escolas Básicas e Secundárias

revitalizar o Corfebol como Desporto escolar

reforçar a presença portuguesa nos órgãos internacionais da modalidade No plano orçamental:

aumentar as receitas através de parcerias e protocolos

diminuir custos com um mais criterioso e planificado plano de despesas No plano executivo / administrativo

reformular a página da FPC, tornando-a peça chave no relacionamento entre todos os associados, ao mesmo tempo que promova a divulgação da modalidade

agilizar os procedimentos administrativos com maior simplificação de processos

melhorar o tempo de resposta a solicitações feitas

implementar um plano de marketing, visando a divulgação do nome Corfebol Na Formação de Agentes

dar continuidade à formação de agentes – Treinadores, Árbitros e Dirigentes – iniciada no ano anterior, como elemento fundamental para melhorar a qualidade em todas as áreas

(2)

Federação Portuguesa de Corfebol

aumentar a qualidade da prática desportiva com a exigência de formação, anual, a todos os envolvidos no processo

aumentar a qualidade e quantidade de acções formativas para responder às solicitações de Professores de Educação Física das várias Escolas do país

No plano desportivo

aumentar o número de competições / convívios, nomeadamente com novos escalões etários

consolidar o trabalho das selecções nacionais com mais períodos de concentração e treino

manter a posição no ranking internacional

valorizar os desempenhos de atletas com a atribuição de galardões No plano da Cooperação Internacional

dar continuidade ao trabalho de implementação do Corfebol em Moçambique, iniciado em parceria com a Federação Belga, no ano anterior

estabelecer protocolos com Países de Expressão Portuguesa (Cabo Verde – Angola - Brasil), para dar continuidade à implementação da modalidade

EXERCÍCIO DE 2010

ORÇAMENTO DE RECEITAS

CÓDIGO DESIGNAÇÃO RECEITAS PREVISTOS 72 Proveitos Associativos 15.500 725 Taxas 7251 Taxas de Inscrição 15.000 7252 Taxas de Filiação 0 5253 Outras Taxas 500 73 Proveitos Suplementares 2.500 731 Patrocinios 1.000 733 Formação 1.500 74 Subsidios à Exploração 53.218 7415 Instituto do Desporto

74151 Practica e desenv. desportivo 39718 74152 Enquadramento técnico 9.000 74153 Apetrechamento

74154 Eventos desportivos

74155 Formação 4.500

74155 Entidades Autarquicas

76 Outros Proveitos e Ganhos Opeacionais 32

768 Outros Proveitos 32

(3)

Federação Portuguesa de Corfebol

EXERCÍCIO DE 2010

ORÇAMENTO DE DESPESAS

CÓDIGO DESIGNAÇÃO CUSTOS PREVISTAS

62 Fornecimentos e Serviços Externos 22.500

63 Impostos 0

64 Custos com o Pessoal 0

65 Outros Custos e Perdas Operacionais 35.500

68 Custos e Perdas Financeiras 250

42 Imobilizações Corpóreas 13.000

Total das Despesas para o

Exercício de 2010 71.250

* Esta rubrica regista os custos directos com a modalidade

EXERCÍCIO DE 2010

ORÇAMENTO DA PRACTICA E DESENV. DESPORTIVO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO PREVISTOSCUSTOS

62 Fornecimentos e Serviços Externos 13.500

622 Fornecimentos e Serviços 62215 Livros e documentação técnica

62217 Material de Escritório 500 62218 Artigos para oferta 1.000 62219 Rendas e Aluguéres 3.000 62222 Comunicação 3.500 62223 Seguros 62231 Contencioso e notariado 500 62232 Conservação e reparação 62232 Trabalhos especializados 2.500 62233 Promoção e imagem 2.500 62298 Outros fornecimentos e serviços

63 Impostos

64 Custos com o Pessoal 0

642 Remunerações do Pessoal

(4)

Federação Portuguesa de Corfebol

6511 Quadros competitivos nacionais - Circuito nacional 5.000 6512 Quadros competitivos nacionais - Jornadas 5.000 6513 Selecções nacionais - Actividades de preparação 5.000 6514 Selecções nacionais - Competição 16.000

68 Custos e Perdas Financeiras 250

688 Despesas Bancárias 250

Total das Despesas com as Actividades Regulares 44.750

EXERCÍCIO DE 2010

ORÇAMENTO DO ENQUADRAMENTO TÉCNICO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO

CUSTOS PREVISTOS

62 Outros Custos e Perdas Operacionais 9.000

62229 Desenvolvimento da pratica desportiva 9.000

Total das Despesas com o enquadramento técnico 9.000

EXERCÍCIO DE 2010

ORÇAMENTO APETRECHAMENTO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO CUSTOS PREVISTOS

42 Imobilizações Corpóreas 13.000

423 Material de apoio à pratica desportiva 12.000 426 Equipamento administrativo 1.000

Total das despesas com apetrechamento 13.000

(5)

Federação Portuguesa de Corfebol

ORÇAMENTO DE FORMAÇÃO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO CUSTOS PREVISTOS

65

Outros Custos e Perdas

Operacionais 4.500

6541 Arbitragem 2.000

6542 Treinadores 2.500

6543 Dirigentes

Após algumas questões terem sido explicadas e esclarecidas procedeu-se à votação, tendo-se registado a aprovação do Plano e Orçamento para dois mil e dez, por unanimidade.

Passando ao ponto dois da Ordem de Trabalhos foram aprovadas, por unanimidade todas as alterações propostas aos Estatutos da Federação, que passam a ter o seguinte texto:

ESTATUTOS

Artigo 1º (Disposições Gerais)

A associação adopta a denominação de “Federação Portuguesa de Corfebol”, adiante designada por F.P.C., tem a sua sede na Rua Almirante Gago Coutinho, nº 12, c/v Esq., Pombais, 2675-509 Odivelas, concelho de Odivelas, podendo transferi-la ou ocupar outras instalações mediante deliberação da Direcção, ratificada pela Assembleia Geral, a sua duração é por tempo indeterminado, desde a data da sua constituição. É constituída e compreende a federação de pessoas colectivas ou associações desportivas ligadas à prática da modalidade do Corfebol e reger-se-á por estes estatutos, pela legislação em vigor e pelos regulamentos complementares a aprovar pela Direcção.

Artigo 2º (Objecto)

A F.P.C. tem por objecto:

a) Promover, incentivar, dirigir e regulamentar a prática do Corfebol no país; b) Estabelecer e manter relações com as colectividades suas filiadas;

c) Estabelecer e manter relações com a Federação Internacional de Corfebol; d) Representar a modalidade dentro e fora do país;

e) Representar perante a Administração Pública os interesses dos seus filiados;

f) Organizar anualmente provas consideradas convenientes à expansão e desenvolvimento do Corfebol a nível nacional.

Artigo 3º (Custos de Filiação)

(6)

Federação Portuguesa de Corfebol

A filiação na F.P.C. implica o pagamento de uma quota anual que será decidida anualmente pela Direcção, tendo em consideração o número de equipas inscritas nas diversas competições federadas.

Artigo 4º

(Publicitação das decisões)

1. A F.P.C. disponibiliza na sua página da Internet todos os dados relevantes e actualizados da actividade, em especial:

a. Estatutos e regulamentos, em versão consolidada e actualizada, com menção expressa das deliberações que aprovaram as diferentes redacções das normas neles constantes;

b. As decisões integrais dos órgãos disciplinares ou jurisdicionais e a respectiva fundamentação, observado o regime legal de protecção de dados pessoais;

c. Os orçamentos e as contas dos últimos três anos, incluindo os respectivos balanços; d. Os planos e relatórios de actividades dos últimos três anos;

e. A composição dos corpos gerentes;

f. Os contactos da federação e dos respectivos órgãos sociais (endereço, telefone, fax e correio electrónico).

Artigo 5º (Órgãos Federativos)

A F.P.C. terá como órgãos federativos, cujos membros serão constituídos por pessoas singulares com capacidade jurídica plena a nomear para o efeito pelas associações federadas, os seguintes:

a) Assembleia Geral; b) Presidente; c) Direcção; d) Conselho Fiscal; e) Conselho de Disciplina; f) Conselho de Justiça; g) Conselho de Arbitragem. Artigo 6º (Corpos Gerentes)

1. Constituem os corpos gerentes os órgãos referidos nas alíneas b) a g) do número anterior.

2. O mandato dos membros dos corpos gerentes tem a duração de quatro anos, em regra coincidentes com o ciclo olímpico.

3. Ninguém pode exercer mais do que três mandatos seguidos num mesmo órgão federativo.

4. Depois de concluídos os mandatos referidos no número anterior, os titulares dos órgãos não podem assumir aquelas funções durante o quadriénio imediatamente subsequente ao último mandato consecutivo permitido.

5. No caso de renúncia ao mandato, os titulares dos órgãos referidos nos números anteriores não podem candidatar-se para o mesmo órgão nas eleições imediatas nem nas que se realizem no quadriénio imediatamente subsequente à renúncia.

(7)

Federação Portuguesa de Corfebol

(Eleições)

1. Os delegados à Assembleia Geral da F.P.C. são eleitos ou designados nos termos estabelecidos nos presentes estatutos e no regulamento eleitoral que igualmente estabelecem a duração dos seus mandatos e o procedimento para os substituir em caso de vacatura ou impedimento.

2. O presidente e os restantes órgãos referidos nas alíneas d) a g) do artigo 4º, são eleitos em listas próprias.

3. Os órgãos colegiais mencionados no número anterior devem possuir um número ímpar de membros, os quais são eleitos de acordo com o princípio da representação proporcional e o método da média mais alta de Hondt na conversão dos votos em número de mandatos.

4. Nos casos referidos nos n.os 2 e 3, as listas de candidatura para os diversos órgãos têm que ser subscritas

por, 10 % dos delegados à Assembleia Geral, e não podem compreender candidaturas para mais do que um órgão.

Artigo 8º

(Natureza da Assembleia Geral)

A Assembleia Geral é o órgão deliberativo da federação.

Artigo 9º

(Composição da Assembleia Geral)

1. A Assembleia Geral é composta por 35 delegados.

2. A Assembleia Geral é composta por delegados, representantes de clubes, praticantes, treinadores e árbitros.

3. Nenhum delegado pode representar mais do que uma entidade. 4. Cada delegado tem direito a um voto.

Artigo 10º

(Representatividade na Assembleia Geral)

1. Os delegados representantes de clubes (24) são designados pelos clubes inscritos na Federação:

a) 12 delegados, 35 % do total, representam os clubes e sociedades desportivas que participam nos quadros competitivos de âmbito nacional1;

b) 12 delegados, 35 % do total, representam os clubes que participam nos quadros competitivos de âmbito regional ou distrital*.

2. Os 5 delegados representantes dos praticantes desportivos, 15 % do total, são designados pelos atletas internacionais inscritos na F.P.C..

3. Os 3 delegados representantes dos árbitros, 7,5 % do total, são designados pelos árbitros inscritos na F.P.C..

4. Os 3 delegados representantes dos treinadores, 7,5 % do total, são designados por todos os treinadores de todos os Clubes inscritos na F.P.C..

5. A designação dos delegados referidos nos números anteriores será efectuada anualmente em reuniões expressamente convocadas para o efeito, pela Direcção da F.P.C., na primeira quinzena de Setembro de cada ano.

1 Considera-se como competição de âmbito nacional a 1ª divisão sénior, sendo todas as outras divisões de âmbito

(8)

Federação Portuguesa de Corfebol

6. A substituição de delegados só poderá ser efectuada por motivos de força maior, devidamente justificados e aceites pela Assembleia Geral.

Artigo 11º

(Competências da Assembleia Geral)

1. Compete à Assembleia-geral:

a) A eleição ou destituição da mesa da Assembleia Geral;

b) A eleição e a destituição dos titulares dos órgãos federativos referidos nas alíneas b) e d) a g) do artigo 4º;

c) A aprovação do relatório, do balanço, do orçamento e dos documentos de prestação de contas; d) A aprovação e alteração dos estatutos;

e) A aprovação de todos os regulamentos;

f) A aprovação da proposta de extinção da F.P.C.;

g) Quaisquer outras que não caibam na competência específica dos demais órgãos federativos.

2. Por requerimento subscrito por um mínimo de 20 % dos delegados à Assembleia Geral pode ser solicitada a apreciação, para efeitos de cessação da sua vigência ou de aprovação de alterações, de todos os regulamentos federativos.

3. O requerimento referido no número anterior deve ser apresentado no prazo de 30 dias após a aprovação do regulamento em causa e a respectiva aprovação só pode produzir efeitos a partir do início da época desportiva seguinte.

Artigo 12º

(Funcionamento da Assembleia Geral)

1. A Assembleia Geral (AG) é convocada com pelo menos 15 dias de antecedência, por via postal e ou electrónica, e do aviso constará o dia, a hora e local de realização da assembleia bem como da ordem de trabalhos.

2. Trinta minutos após a hora marcada, para a realização da AG em 1ªconvocatória, a mesma realizar-se-á com qualquer número de delegados presentes.

3. A Assembleia Geral terá anualmente uma sessão ordinária.

4. A Assembleia Geral reunirá extraordinariamente quando convocada pelo seu Presidente, a pedido da Direcção ou a requerimento de, pelo menos, um terço do número de associados em pleno gozo dos seus direitos.

5. O prazo de convocatória da Assembleia Geral Extraordinária pode ser reduzido para pelo menos oito dias.

Artigo 13º (Mesa)

1. A Mesa é composta por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário, designados na primeira sessão de cada mandato.

(9)

Federação Portuguesa de Corfebol

a) Convocar sessões ordinárias e extraordinárias; b) Dirigir os trabalhos;

c) Pôr à discussão as propostas e requerimentos admitidos; d) Assegurar o cumprimento das deliberações da Assembleia; e) Conferir posse aos titulares dos órgãos estatutários.

3. O Vice-Presidente substitui o presidente nas suas faltas e impedimentos. 4. Compete ao Secretário:

a) Proceder à conferência das presenças e do quórum;

b) Lavrar ou fazer lavrar as actas assinando-as juntamente com o Presidente da Mesa; c) Servir de escrutinador nas votações a efectuar.

Artigo 14º (Deliberações Sociais)

1. Na Assembleia-Geral não são permitidos votos por representação, nem por correspondência.

2. As deliberações para a designação dos titulares de órgãos ou que envolvam a apreciação de comportamentos ou das qualidades de qualquer pessoa são tomadas por escrutínio secreto.

3. Não podem ser reconhecidas quaisquer deliberações tomadas pelas associações e clubes filiadas com desrespeito das regras constantes dos números anteriores.

Artigo 15º (Presidente)

1. O Presidente representa a F.P.C., assegura o seu regular funcionamento e promove a colaboração entre os seus órgãos.

2. Compete, em especial, ao Presidente:

a) Representar a Federação junto da Administração Pública;

b) Representar a Federação junto das suas organizações congéneres, nacionais, estrangeiras ou internacionais;

c) Representar a Federação desportiva em juízo;

d) Convocar as reuniões da Direcção e dirigir os respectivos trabalhos, cabendo-lhe o voto de qualidade quando exista empate nas votações;

e) Solicitar ao Presidente da mesa da Assembleia Geral a convocação de reuniões extraordinárias deste órgão;

f) Participar, quando o entenda conveniente, nas reuniões de quaisquer órgãos federativos de que não seja membro, podendo intervir na discussão sem direito a voto;

g) Assegurar a organização e o bom funcionamento dos serviços; h) Contratar e gerir o pessoal ao serviço da Federação.

Artigo 16º

(Modo de Eleição do Presidente)

O Presidente da F.P.C. é eleito a partir de candidatura uninominal.

Artigo 17º (Natureza da Direcção)

(10)

Federação Portuguesa de Corfebol

A Direcção é o órgão colegial de administração da federação desportiva, sendo integrada pelo Presidente e pelos membros designados por nomeação daquele.

Artigo 18º

(Composição da Direcção)

A Direcção é constituída por: a) Presidente;

b) Vice-Presidente; c) Secretário.

Artigo 19º

(Competências da Direcção)

Compete à Direcção administrar a F.P.C., incumbindo-lhe, designadamente: a) Aprovar os regulamentos;

b) Organizar as Selecções Nacionais;

c) Organizar as competições desportivas não profissionais;

d) Garantir a efectivação dos direitos e dos deveres dos associados; e) Elaborar anualmente o Plano de Actividades;

f) Elaborar anualmente e submeter a parecer do Conselho Fiscal o orçamento, o balanço e os documentos de prestação de contas;

g) Administrar os negócios da F.P.C. em matérias que não sejam especialmente atribuídas a outros órgãos;

h) Zelar pelo cumprimento dos estatutos e das deliberações dos órgãos da F.P.C.; i) Propor o valor das quotizações.

Artigo 20º

(Funcionamento da Direcção)

1. A Direcção tem uma reunião ordinária mensal, salvo se reconhecer a conveniência de que se realize com outra periodicidade.

2. A Direcção poderá estabelecer o dia e a hora certas para as reuniões ordinárias, sendo dispensada a convocação.

3. Compete ao Presidente convocar e dirigir as reuniões.

4. Das reuniões da Direcção são elaboradas actas que serão assinadas por todos os presentes.

Artigo 21º

(Natureza do Conselho Fiscal)

O Conselho Fiscal é um órgão fiscalizador da administração financeira da F.P.C., bem como do cumprimento das normas legais e estatutárias aplicáveis sobre a matéria, e é eleito pela Assembleia Geral nos termos estatutários.

(11)

Federação Portuguesa de Corfebol

Artigo 22º

(Composição do Conselho Fiscal)

As competências do Conselho Fiscal podem ser exercidas por um fiscal único, o qual é, necessariamente, um revisor oficial de contas (ROC) ou uma sociedade revisora de contas. Caso seja apresentada lista, a mesma terá a seguinte constituição:

a) Um Presidente; b) Dois Vice-Presidentes.

Artigo 23º

(Competências do Conselho Fiscal)

1. Compete em especial ao Conselho Fiscal:

a) Emitir parecer sobre o orçamento, balanço e os documentos de prestação de contas;

b) Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que sirvam de suporte; c) Acompanhar o funcionamento e gestão económico-financeira da F.P.C., participando aos órgãos

competentes as irregularidades financeiras de que tenha conhecimento.

2. Quando um dos membros do Conselho Fiscal não tenha tal qualidade, as contas da Federação são, obrigatoriamente, certificadas por um ROC antes da sua aprovação em Assembleia Geral.

3. As competências do Conselho Fiscal podem ser exercidas por um fiscal único, o qual é, necessariamente, um ROC ou uma sociedade revisora de contas, sendo designado nos termos estabelecidos nos estatutos.

Artigo 24º

(Funcionamento do Conselho Fiscal)

O Conselho Fiscal reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente, ou por solicitação do Presidente da F.P.C..

Artigo 25º

(Actas e registos das deliberações)

Das reuniões do Conselho Fiscal será lavrada uma acta assinada por todos os presentes e as deliberações relativas aos processos que lhe forem submetidos serão registadas nos mesmos depois de igualmente assinadas pelos presentes.

Artigo 26º

(Natureza e modo de eleição do Conselho de Arbitragem)

O Conselho de Arbitragem é um órgão colegial dotado de autonomia técnica, é eleito pela Assembleia Geral, para coordenar e administrar a actividade de arbitragem.

Artigo 27º

(Composição do Conselho de Arbitragem)

O Conselho de Arbitragem é constituído por: a) Presidente;

b) Vice-Presidente; c) Vogal.

Artigo 28º

(12)

Federação Portuguesa de Corfebol

Compete ao Conselho de Arbitragem:

a) Interpretar e explicitar as leis e normas de jogo sempre que tal se torne necessário;

b) Dar um parecer sobre assuntos relacionados com a actividade competitiva e de arbitragem, sempre que isso seja solicitado pelos órgãos da F.P.C.;

c) Definir, coordenar e administrar o acto de arbitragem;

d) Aprovar as normas reguladoras, estabelecer parâmetros de formação dos árbitros e proceder à classificação técnica dos mesmos.

Artigo 29º

(Funcionamento do Conselho de Arbitragem)

O Conselho de Arbitragem reúne ordinariamente três vezes por ano e extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente, por iniciativa própria ou a solicitação da Direcção da F.P.C..

Artigo 30º

(Actas e registos das deliberações)

Das reuniões do Conselho de Arbitragem será lavrada uma acta assinada por todos os presentes e as deliberações relativas aos processos que lhe forem submetidos serão registadas nos mesmos depois de igualmente assinadas pelos presentes.

Artigo 31º

(Natureza do Conselho de Disciplina)

O Conselho de Disciplina é um órgão colegial dotado de autonomia técnica, eleito pela Assembleia Geral, funcionando como primeira instância de apreciação e punição das infracções disciplinares cometidas no âmbito da F.P.C. em matéria desportiva.

Artigo 32º

(Composição do Conselho de Disciplina)

O Conselho de Disciplina é constituído por:

a) Um Presidente, que deve ser um licenciado em direito; b) Dois Vice-presidentes.

Artigo 33º

(Competência em matéria desportiva)

1. Compete em geral ao Conselho de Disciplina apreciar e punir, de acordo com a lei e os regulamentos federativos, as infracções disciplinares em matéria desportiva, imputadas às pessoas singulares ou colectivas enquadradas pela F.P.C. e sujeitas ao seu poder disciplinar.

2. Compete em especial ao Conselho de Disciplina:

a) Dar pareceres sobre assuntos técnicos ou competitivos, em todos os casos que lhe sejam presentes pela direcção da F.P.C.;

b) Apreciar e resolver em primeira instância os protestos de jogos das competições regulares, originadas nos regulamentos da competição ou leis do jogo.

Artigo 34º

(13)

Federação Portuguesa de Corfebol

O Conselho de Justiça é um órgão colegial dotado de autonomia técnica, funcionando como instância de recurso hierárquico das decisões do Conselho de Disciplina e dos demais órgãos federativos.

Artigo 35º

(Composição do Conselho de Justiça)

O Conselho de Justiça é constituído por:

a) Um Presidente, que deve ser um licenciado em direito; b) Dois Vice-Presidentes.

Artigo 36º

(Competências do Conselho de Justiça)

1. Cabe ao Conselho de Justiça conhecer e decidir em última instância, dos recursos interpostos das deliberações e decisões, tomadas pelos demais órgãos federativos em matéria desportiva e disciplinar. 2. Conhecer e julgar em última instância dos protestos das competições da modalidade.

3. Analisar e dar parecer sobre projectos de estatutos ou Regulamentos Federativos, e suas alterações. 4. Apreciar e submeter à Assembleia Geral os pedidos de reabilitação de agentes desportivos.

5. Conhecer e decidir sobre tudo quanto respeite aos actos eleitorais.

6. Dar parecer sobre assuntos de carácter geral e abstracto, que lhe sejam submetidos pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, pelo Presidente ou pela Direcção da F.P.C..

7. O Conselho de Justiça julga matéria de facto e de direito.

Artigo 37º

(Funcionamento do Conselho de Justiça)

O Conselho de Justiça reúne ordinariamente duas vezes por ano e extraordinariamente sempre que convocado pelo seu Presidente.

Artigo 38º (Voto de Qualidade)

Em caso de empate nas votações do Conselho de Justiça tem voto de qualidade o Presidente.

Artigo 39º

(Actas e registos das deliberações)

Das reuniões do Conselho de Justiça será lavrada uma acta assinada por todos os presentes e as deliberações relativas aos processos que lhe forem submetidos serão registadas nos mesmos depois de igualmente assinadas pelos presentes.

Artigo 40º

(Funcionamento dos órgãos colegiais)

Há sempre lugar a recurso para os órgãos colegiais, em relação aos actos administrativos praticados por qualquer dos respectivos membros, salvo quanto aos actos praticados pelo Presidente da F.P.C. no uso da sua competência própria.

Artigo 41º

(Requisitos de elegibilidade dos titulares dos órgãos)

São elegíveis para os órgãos federativos os maiores não afectados por qualquer incapacidade de exercício, que não sejam devedores da F.P.C., nem hajam sido punidos por infracções de natureza criminal,

(14)

Federação Portuguesa de Corfebol

ordenacional ou disciplinar em matéria de violência, dopagem, corrupção, racismo e xenofobia, até cinco anos após o cumprimento da pena, que não tenham sido punidos por crimes praticados no exercício de cargos dirigentes em federações desportivas ou por crimes contra o património destas, até cinco anos após o cumprimento da pena, salvo se sanção diversa lhe tiver sido aplicada por decisão judicial.

Artigo 42º (Incompatibilidades)

É incompatível com a função de titular de órgão federativo: a) O exercício de outro cargo na mesma federação;

b) A intervenção, directa ou indirecta, em contratos celebrados com a federação respectiva; c) Relativamente aos órgãos da federação ou da liga profissional, o exercício, no seu âmbito, de

funções como dirigente de clube ou de associação, árbitro, juiz ou treinador no activo.

Artigo 43º (Perda de mandato)

1. Perdem o mandato os titulares de órgãos federativos que, após a eleição, sejam colocados em situação que os torne inelegíveis ou relativamente aos quais se apure uma das incompatibilidades previstas na lei. 2. Perdem, ainda, o mandato os titulares dos órgãos federativos que, no exercício das suas funções ou por

causa delas, intervenham em contrato no qual tenham interesse, por si, como gestor de negócios ou representante de outra pessoa, e, bem assim, quando nele tenha interesse o seu cônjuge, algum parente ou afim na linha recta ou até ao 2.º grau da linha colateral ou qualquer pessoa com quem viva em economia comum.

3. Os contratos em que tiverem intervindo titulares de órgãos federativos que impliquem a perda do seu mandato são nulos nos termos gerais.

Artigo 44º

(Alterações estatutárias)

Os estatutos da F.P.C. só poderão ser modificados pela Assembleia Geral, convocada com essa ordem de trabalhos e sob proposta da Direcção, ou de dois terços dos membros da referida Assembleia, e que deverá ser aprovada por três quartos dos associados presentes.

Artigo 45º (Dissolução)

1. Para além das causas legais de extinção, a F.P.C. só poderá ser dissolvida por motivos de tal forma graves e insuperáveis, que tornem impossível a realização dos seus fins.

2. A dissolução só poderá ser deliberada por Assembleia Geral, expressamente convocada para o efeito, com quórum de três quartos de todos os associados.

3. Votada a dissolução a Assembleia Geral nomeará uma comissão liquidatária.

Artigo 46º (Remissão)

Em tudo o omisso nos presentes estatutos e regulamentos federativos observar-se-á o disposto na legislação desportiva aplicável, à qual os membros obedecem.

(15)

Federação Portuguesa de Corfebol

Artigo 47º (Entrada em vigor)

1. No prazo de 30 (trinta) dias após a Assembleia Geral de aprovação dos presentes estatutos, deve realizar-se a respectiva escritura pública, realizar-seguindo-realizar-se a publicação obrigatória, nos termos da lei.

2. Os presentes estatutos entram em vigor no primeiro dia útil seguinte ao da publicação referida no número anterior.

De seguida foram aprovados por unanimidade as alterações aos Regulamentos da Assembleia Geral - Regulamento de Arbitragem - Regulamento de Competições - Regulamento de Delegado da FPC - Regulamento Disciplinar - Regulamento Geral, decorrentes das alterações estatutárias, e serão os mesmos anexos a esta acta, constituindo-se como parte integrante da mesma.

Nada mais havendo a tratar foi encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta que depois de lida e aprovada vai ser assinada pela Presidente e por mim que a secretariei.

A Presidente O Secretário

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho se justifica pelo fato de possíveis aportes de mercúrio oriundos desses materiais particulados utilizados no tratamento de água, resultando no lodo

O artigo 2, intitulado “Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC): Estar fora da família, estando dentro de casa”, foi resultado da realização de uma pesquisa de

1 Instituto de Física, Universidade Federal de Alagoas 57072-900 Maceió-AL, Brazil Caminhadas quânticas (CQs) apresentam-se como uma ferramenta avançada para a construção de

Os manuscritos científicos deverão ser adaptados a partir da linha editorial da Revista (Normas da Associação Americana de Psicologia, APA, 2012), sendo inéditos e não submetidos

Os vários modelos analisados mostram consistência entre as diferenças de precipitação do experimento do século vinte e os experimentos com cenários futuros, no período de

• The definition of the concept of the project’s area of indirect influence should consider the area affected by changes in economic, social and environmental dynamics induced

Todavia, nos substratos de ambos os solos sem adição de matéria orgânica (Figura 4 A e 5 A), constatou-se a presença do herbicida na maior profundidade da coluna

A gestão do processo de projeto, por sua vez, exige: controlar e adequar os prazos planejados para desenvolvimento das diversas etapas e especialidades de projeto – gestão de