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Sinalização de Segurança

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Sinalização de Segurança

Direcção Negócio Empresa – Consultores de Risco http://empresas.allianz.pt/riscos/brochuras.html

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Índice

1.

Introdução ...3

2.

Diplomas de Âmbito Geral e Normas ...4

2.1. Sinalização de segurança e de saúde no trabalho - Decreto-lei n.º 141/95 de 14 de Junho ... 4

2.2. Colocação e utilização da sinalização de segurança e de saúde no trabalho - Portaria n.º 1456-A/95 de 11 de Dezembro... 5

2.3. Segurança contra incêndio. Sinais de segurança - Norma Portuguesa 3992 de 1994 ... 6

2.4. Graphical symbols – Safety signs – Safety way guidance systems (SWGS) - Norma ISO 16069:2004 ... 6

2.5. Equipamento de segurança e de combate a incêndio, Símbolos gráficos para as plantas de emergência de segurança contra incêndio, Especificação - Norma Portuguesa NP 4386 ... 7

3.

Diplomas por Sector de Actividade...9

3.1. Estabelecimentos comerciais com área total igual ou superior a 300m2 - Decreto-lei n.º 368/99 de 18 de Setembro... 9

3.2. Estabelecimentos comerciais e de serviços com área total inferior a 300m2 - Portaria n.º 1299/2001 de 21 de Novembro. ... 10

3.3. Edifícios de habitação - Decreto-lei n.º 64/90 de 21 de Fevereiro... 10

3.4. Parques de estacionamento cobertos - Decreto-lei n.º 66/95 de 8 de Abril. ... 11

3.5. Estaleiros temporários ou móveis - Portaria n.º 101/96 de 3 de Abril... 11

3.6. Empreendimentos turísticos e dos estabelecimentos de restauração e bebidas - Portaria n.º 1063/97 de 21 de Outubro. ... 12

3.7. Recintos de espectáculos e divertimentos públicos - Decreto Regulamentar n.º34/95 de 16 de Dezembro. .... 13

3.8. Edifícios de tipo administrativo - Decreto-lei n.º 410/98 de 23 de Dezembro... 14

3.9. Edifícios de tipo hospitalar - Decreto-lei n.º 409/98 de 23 de Dezembro... 15

3.10.Edifícios de Escolares - Decreto-lei n.º 414/98 de 31 de Dezembro. ... 15

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1. INTRODUÇÃO

O enquadramento legal da Sinalização de Segurança insere-se num pacote legislativo que se encontra disperso em vários documentos havendo diplomas de carácter geral e outros por sectores de actividade. Complementarmente está definido um conjunto de normas, nacionais e internacionais, em que são especificados os sinais de segurança utilizáveis no domínio da prevenção, protecção, combate a incêndio e evacuação.

Em seguida apresenta-se uma breve descrição dos documentos mais relevantes, numa abordagem exclusiva em termos de sinalização de Segurança.

A leitura deste documento não dispensa a consulta das versões integrais dos diplomas legais referidos no texto.

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2. DIPLOMAS DE ÂMBITO GERAL E NORMAS

2.1.Sinalização de segurança e de saúde no trabalho - Decreto-lei n.º 141/95

de 14 de Junho

O decreto-lei n.º 141/95 de 14 de Junho transpõe a Directiva n.º 92/58/CEE, de 24 de Junho de 1992, relativa as prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho.

Esta directiva visa harmonizar as diferenças até à altura existentes entre as sinalizações de segurança e saúde utilizadas nos diversos Estados membros constituindo um factor de insegurança.

Este decreto-lei define a sinalização de segurança e saúde como sendo “a sinalização relacionada com um objecto, uma actividade ou uma situação determinada, que fornece uma indicação ou uma prescrição relativa a segurança ou a saúde no trabalho, ou a ambas, por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual”.

São referidas neste diploma as obrigações do empregador quanto à existência de sinalização de segurança e saúde bem como quanto à sua boa visibilidade e bom estado de conservação, e ainda quais as sinalizações que deverão ter carácter permanente e acidental.

Destaca-se como sinalização de carácter permanente as placas destinadas a localizar e a identificar dos meios de salvamento e socorro e do material e equipamento de combate a incêndios; bem como as placas e cores de segurança destinadas a indicar o risco de queda de pessoas.

Os sinais luminosos ou acústicos, os sinais gestuais e as comunicações verbais são, na sua maioria, sinalização acidental.

Os trabalhadores devem ser informados e consultados sobre as medidas relativas à sinalização de segurança e saúde, bem como receber formação adequada.

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2.2.Colocação e utilização da sinalização de segurança e de saúde

no trabalho - Portaria n.º 1456-A/95 de 11 de Dezembro

Esta portaria regulamenta as prescrições mínimas de colocação e utilização da sinalização de segurança e de saúde no trabalho, e suas características.

No quadro I do anexo desta portaria consta o significado e a aplicação de cores de segurança.

No quadro II desse mesmo anexo constam os sinais de proibição, os sinais de aviso, os sinais de obrigação, os sinais de salvamento ou emergência, os sinais relativos ao material de combate a incêndios e o sinal de obstáculos ou locais perigosos.

No quadro III encontra-se a descrição dos sinais gestuais.

De referir a evidente necessidade de verificar a boa visibilidade dos sinais visuais e a eficiência dos sinais luminosos e acústicos de uma forma regular. “No caso de dispositivos que funcionem mediante uma fonte de energia deve ser assegurada uma alimentação alternativa de emergência”.

Em relação aos sinais constantes no quadro II do anexo é de referir que os pictogramas poderão der ligeiramente diferentes, desde que o seu significado se mantenha equivalente e que se mantenham compreensíveis.

“As placas de sinalização devem ser de materiais que ofereçam a maior resistência possível a choques, intempéries e agressões do meio ambiente”, sendo que em casos de iluminação deficiente devem usar-se cores fosforescentes, materiais reflectores ou iluminação artificial na sinalização de segurança.

Os recipientes utilizados para armazenagem de substâncias ou preparados perigosos, bem como as tubagens aparentes que as contenham ou transportem, devem exibir a rotulagem, sob forma de pictograma sobre fundo colorido.

A superfície vermelha associada ao equipamento de combate a incêndios deve ter uma área suficiente para permitir a sua fácil identificação. Os extintores portáteis de incêndio deverão ter cor vermelha.

A sinalização de locais perigosos ou obstáculos, que possam ter risco de choque ou queda, é feita com as cores amarela e preta alternadas ou com as cores vermelha e branca também alternadas.

Em casos cuja segurança dos trabalhadores o exija, as vias de circulação de veículos devem ser identificadas com faixas contínuas no chão e para assegurar o contraste bem visível com a cor do pavimento, estas linhas deverão ser brancas ou amarelas.

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Em relação aos sinais luminosos estes devem garantir um contraste não excessivo nem insuficiente. Nesta portaria estão ainda descritas as características dos sinais acústicos, a comunicação verbal e os sinais gestuais.

2.3.Segurança contra incêndio. Sinais de segurança - Norma Portuguesa

3992 de 1994

Esta norma especifica os sinais de segurança utilizáveis no domínio da prevenção, protecção e do combate a incêndio.

Esta norma contém a descrição, em figura, formas, cores e significado dos sinais utilizados nos domínios acima referidos, desde a sinalização de alarme, alerta e comandos manuais até aos sinais complementares passando por: meios de evacuação; equipamentos de combate a incêndio; e zonas ou materiais que apresentam um risco particular de incêndio.

2.4.Graphical symbols – Safety signs – Safety way guidance systems

(SWGS) - Norma ISO 16069:2004

O crescimento contínuo da mobilidade do trabalho tornou imperiosa a normalização da sinalização dos caminhos de evacuação, para que estas transmitam a informação necessária a uma evacuação eficiente em caso de necessidade.

De modo a que as indicações dos caminhos de evacuação sejam transmitidas de forma inequívoca através das barreiras linguísticas, as indicações definidas nesta norma integram o uso de símbolos gráficos e marcas como setas em conformidade com as normas ISO.

A iluminação dos caminhos de evacuação não faz parte da sinalização, pelo que não está coberta por esta norma. A sinalização dos caminhos de evacuação não tem como objectivo substituir a iluminação destes, pelo que as duas medidas devem actuar em conjunto.

Eis alguns dos objectivos mais importantes, definidos por esta norma, para a sinalização de caminhos de evacuação de emergência.

• As componentes da sinalização de caminhos de evacuação deverão fornecer informação consistente e coerente aos ocupantes para que possam evacuar o edifício de uma forma ordeira, de qualquer lugar até ao ponto de encontro em caso de emergência.

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• A sinalização de segurança e direccional deverá ser colocada em intervalos suficientes para fornecer consistência e continuidade à informação.

• As cores, formas e os símbolos gráficos utilizados na sinalização de segurança devem estar em conformidade com as normas ISO 3864-1 e ISO 7010. Todas as componentes da sinalização deverão usar a cor apropriada para a segurança, verde ou branca, ou cor de contraste em harmonia com a ISO 3864-1.

• Os sinais da informação pública e de serviços do edifício deverão ser distintamente diferentes (em forma, cor e gráfico) da sinalização de segurança.

• As áreas circundantes dos equipamentos de combate a incêndio e de emergência deverão estar assinaladas com a sinalização de segurança própria em harmonia com a ISO 3864-1.

Esta norma deverá ser escrupulosamente seguida a quando da definição da sinalização de caminhos de evacuação.

2.5.Equipamento de segurança e de combate a incêndio - Símbolos gráficos

para as plantas de emergência de segurança contra incêndio,

Especificação - Norma Portuguesa 4386: 2001

Esta Norma pretende compilar num único documento toda uma série de informação que, até então, se encontrava dispersa em vários documentos, a saber: a Directiva 92/58/CEE, a Nota Técnica n.º 3 do Serviço Nacional de Bombeiros e a Portaria n.º 1456-A/95, de forma a facilitar a sua consulta por parte dos utilizadores, nomeadamente os responsáveis por elaboração e execução de plantas de emergência e projectos de segurança contra incêndios.

Esta norma define as Plantas de Emergência a utilizar nos diversos locais, como complemento dos sinais de segurança utilizados no domínio da prevenção, da protecção e do combate a incêndio. Estabelece os símbolos, as instruções e a legenda a figurar nas plantas de emergência.

A planta de emergência será o corolário lógico de um Plano de Emergência, contudo não tem o objectivo de o substituir, isto é, o conhecimento da Planta de Emergência não exclui a consulta do Plano de Emergência. A aplicação desta Norma alarga-se a todas as situações em que se torne necessário ou desejável fornecer a todos os utilizadores das instalações/edifícios, indicações sobre a localização e/ou natureza de:

a) meios de alarme e alerta;

b) equipamentos de combate a incêndios;

c) caminhos de evacuação;

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Esta Norma descreve as características principais das Plantas de Emergência: 1. Localização

2. Quantidade

3. Dimensões, as plantas devem ter no mínimo o formato DIN A3 e uma escala de 1/200, existindo no entanto algumas excepções.

4. Execução

5. Suporte/material, as Plantas de Emergência devem ser de materiais que ofereçam a maior resistência possível a choques, intempéries e agressões do meio ambiente. Deve ainda ser complementada através de uma plastificação, caixilho ou outro processo similar.

6. Simbologia e cores

7. Informação a incluir

Esta Norma inclui ainda os símbolos e legenda a utilizar e as instruções gerais de segurança que devem constar nas Plantas de Emergência.

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3. DIPLOMAS POR SECTOR DE ACTIVIDADE

3.1.Estabelecimentos comerciais com área total igual ou superior a

300m

2

- Decreto-lei n.º 368/99 de 18 de Setembro.

Este decreto de lei apresenta as medidas de segurança contra riscos de incêndio, aplicáveis aos

estabelecimentos comerciais com área total igual ou superior a 300m2, ou que vendam substâncias ou

preparações perigosas, independentemente da área.

Alguns dos aspectos mais importantes deste diploma em relação à sinalização:

“As portas, escadas, saídas e caminhos que conduzam ao exterior devem estar sinalizados com sinais de segurança normalizada e visíveis.”

“As portas situadas nos caminhos de evacuação que não devam ser utilizadas pelos utentes em caso de incêndio deveram estar munidas de um dispositivo que as mantenham normalmente fechadas e possuir um sinal normalizado de proibição de passagem.”

As portas das câmaras corta-fogo incluídas nos caminhos de evacuação devem ser mantidas fechadas em permanência e nas suas faces exteriores deve ser afixada a seguinte inscrição «Câmara corta-fogo, manter a porta fechada».

“Junto das portas de patamar dos ascensores devem ser colocados avisos que indiquem a proibição de utilização dos mesmos em caso de incêndio.“

“Os meios de primeira intervenção devem ser... devidamente sinalizados, de acordo com as normas portuguesas”.

“Na entrada do estabelecimento e vias de evacuação devem estar afixadas, em local bem visível, as instruções precisas relativas à conduta a seguir pelo pessoal e pelo público em caso de sinistro”.

“Plantas de emergência – Nas entradas do estabelecimento serão afixadas plantas do imóvel destinadas a informar os bombeiros da localização de:

a) Escadas e caminhos de evacuação; b) Meios de intervenção disponíveis;

c) Dispositivos de corte de energia eléctrica e de gás; d) Dispositivos de corte do sistema de ventilação; e) Quadro geral do sistema de detecção do alarme; f) Instalações e locais que representem perigo particular.”

É necessário ressalvar que este resumo apenas incide sobre a sinalização, enquanto que o Decreto-Lei n.º 368/99 de 18 de Setembro abrange toda a segurança dos estabelecimentos com uma área superior a 300m2.

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3.2.Estabelecimentos comerciais e de serviços com área total inferior a 300m

2

-

Portaria n.º 1299/2001 de 21 de Novembro.

Esta portaria apresenta as medidas de segurança contra riscos de incêndio, aplicáveis aos

estabelecimentos comerciais e de serviços com área total inferior a 300m2.

De destacar que a maioria dos estabelecimentos comerciais situa-se nestas condições e encontra-se localizada em edifícios afectos a outro tipo de ocupação, nomeadamente habitacional, pelo que deverão haver cuidados especiais.

Esta portaria não incide sobre a sinalização, no entanto é feita referência a diversos meios de protecção e combate a incêndio, e estes deverão estar correctamente sinalizados.

3.3.Edifícios de habitação - Decreto-lei n.º 64/90 de 21 de Fevereiro.

Este decreto de lei apresenta o regulamento de segurança contra incêndio em edifícios de habitação. Este regulamento tem por objectivo definir as condições a que devem satisfazer os edifícios destinados a habitação, com vista a limitar o risco de ocorrência e desenvolvimento de incêndio, a facilitar a evacuação dos ocupantes e a favorecer a intervenção dos bombeiros.

Este regulamento é muito extenso, abrangendo diversas áreas e condições, sendo que os edifícios se encontram divididos em duas grandes famílias, os de altura não superior 28m e os de altura superior a 28m. Para ambos os tipos de edifícios é feita referência (artigo 42.º e 72.º) para a obrigatoriedade de junto aos acessos dos elevadores serem afixados indicativos de segurança, indicando que estes não deverão ser utilizados como meio de evacuação, devendo para este fim serem utilizadas as escadas.

Para os edifícios com altura superior a 28 m existe o artigo 64.º, exclusivamente dedicado aos indicativos de segurança.

Os caminhos de evacuação devem dispor de sinalização que facilite a sua utilização em condições de emergência e contendo informações úteis/necessárias.

Os meios de alerta e alarme devem estar devidamente assinalados, sendo que toda a sinalização deve estar de acordo com as normas portuguesas em vigor de forma a facilitar a sua leitura e compreensão. Este regulamento refere ainda que os extintores e bocas-de-incêndio, devem estar resguardados dentro de armários e devidamente sinalizados. Também os botões de alarme se devem encontram bem sinalizados.

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3.4.Parques de estacionamento cobertos - Decreto-lei n.º 66/95 de 8 de Abril.

Este decreto de lei apresenta o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Parques de Estacionamento Cobertos.

Este regulamento estabelece as medidas de segurança contra incêndio a observar em parques de estacionamento coberto, ocupem eles a totalidade do edifício ou apenas parte deste. Este regulamento

aplica-se a parques de estacionamento coberto com área total bruta superior a 200 m2.

O regulamento em questão aborda várias questões relacionadas com a segurança contra incêndios, sendo que o artigo 20.º é dedicado à sinalização de segurança.

Nos caminhos de evacuação, dentro de um piso, e de cada piso até ao exterior, o sentido de saída para o exterior deve estar devidamente assinalado.

As portas que não façam parte dos caminhos de evacuação devem estar sinalizadas com a indicação «Sem saída».

Adicionalmente é referido que junto das portas de patamar dos ascensores e monta-carros, devem ser afixados indicativos de segurança recomendando a utilização das escadas como meio de evacuação em caso de incêndio.

3.5.Estaleiros temporários ou móveis - Portaria n.º 101/96 de 3 de Abril.

Esta portaria transpõe as prescrições mínimas de saúde no trabalho a aplicar nos estaleiros temporários ou móveis publicadas na Directiva 92/57/CEE.

Esta portaria aborda as questões de segurança e saúde no trabalho em estaleiros de uma forma geral, e no que diz respeito à sinalização há a destacar a obrigatoriedade de as vias e saídas de emergência deverem estar sinalizadas com suportes suficientemente resistentes, instalados em locais apropriados e de acordo com a legislação sobre sinalização de segurança. Também o material de combate a incêndio deve estar sinalizado de acordo com a legislação aplicável.

As vias de circulação devem estar claramente sinalizadas e aquelas que conduzam a zonas de acesso limitado, para além da sinalização dessa situação, devem ter dispositivos que impeçam a entrada de trabalhadores não autorizados.

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3.6.Empreendimentos turísticos e dos estabelecimentos de restauração

e bebidas - Portaria n.º 1063/97 de 21 de Outubro.

Esta portaria regulamenta as medidas de segurança contra riscos de incêndio aplicáveis na construção, instalação e funcionamento dos empreendimentos turísticos e dos estabelecimentos de restauração e bebidas.

Assim, esta portaria tem como principais objectivos reduzir os riscos de deflagração e propagação de incêndios, fogo e fumos, permitir a evacuação rápida e em segurança dos ocupantes do estabelecimentos e permitir a intervenção rápida e eficaz dos serviços de bombeiros.

Os caminhos de evacuação devem estar providos de sinais de segurança normalizados e visíveis tanto de dia como de noite, que orientem os ocupantes no sentido da saída do estabelecimento em caso de sinistro. As portas nos caminhos de evacuação, com excepção das dos quartos, e que não devam ser utilizadas pelos utentes em caso de incêndio, deverão estar normalmente fechadas e ter afixado um sinal normalizado de proibição de passagem.

As portas de acesso às caixas de escadas deverão estar equipadas com um dispositivo de fecho automático e ter nelas afixada a indicação de que devem ser mantidas fechadas.

Os sistemas de ventilação e climatização deverão estar providos de um sistema de corte geral, perfeitamente assinalado.

Se o edifício no qual está situado o empreendimento turístico dispuser de uma rede de distribuição de gás de abastecimento geral, essa canalização deve ter um dispositivo de fecho colocado logo à entrada da canalização, devidamente sinalizado.

Junto das portas de acesso aos elevadores devem ser colocados sinais que indiquem a proibição de uso dos mesmos em caso de incêndio.

Os meios de intervenção imediata, extintores, bocas-de-incêndio armadas, ou outros exigidos pelo SNBPC, deverão estar colocados em local de fácil acesso e devidamente sinalizados.

Nas entradas de cada piso devem estar afixadas em local bem visível as instruções relativas à conduta a adoptar em caso de incêndio, bem como uma planta do piso devidamente orientada relativamente à posição do observador.

Nos quartos devem ser colocadas em posição bem visível instruções para o comportamento a utilizar em caso de incêndio. Essas instruções devem estar traduzidas em várias línguas e acompanhadas de uma planta que indique os caminhos de evacuação e a localização dos meios de intervenção, alarme e alerta.

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3.7.Recintos de espectáculos e divertimentos públicos - Decreto Regulamentar

n.º34/95 de 16 de Dezembro.

Este decreto regulamentar é a revisão do antigo regulamento das condições técnicas de segurança dos recintos de espectáculos e divertimentos públicos que data de 20.11.1959, encontrando-se desactualizado. Assim, neste decreto fixam-se os princípios gerais relativos às modernas normas de segurança, os quais visam garantir que os recintos de espectáculos e divertimentos públicos se situem em locais com os requisitos necessários para a segurança do público e também dos participantes.

As vias de evacuação vertical devem ser contínuas, no entanto quando tal não seja praticável, as descontinuidades verticais devem ser concebidas de modo a que os percursos entre lanços sejam curtos, claramente delineados e sinalizados.

Os dispositivos de sinalização de saídas não devem distar, em planta, mais de 30m de qualquer ponto susceptível de ocupação e os caminhos de evacuação horizontal de comprimento superior a 15m, devem possuir, pelo menos, 2 dispositivos de sinalização.

Os equipamentos de aquecimento devem estar equipados com um dispositivo, instalado na origem da conduta principal a jusante do aparelho de aquecimento, e que obrigue à paragem dos aparelho de aquecimento e ventiladores quando a temperatura do ar ultrapassar os 120ºC. Este dispositivo deve estar bem visível e convenientemente sinalizado.

Os extintores devem ser instalados nas comunicações horizontais, sempre que possível, ou no interior das câmaras corta-fogo, a cerca de 1,50m do pavimento, e em locais bem visíveis e assinalados.

As bocas-de-incêndio devem ser encerradas em armários, dotados de porta equipada com trinco e devidamente sinalizados.

As bocas exteriores de alimentação das colunas devem ter diâmetro não inferior a 70mm e ser devidamente protegidas e sinalizadas.

O comando do sistema de inundação do palco dever ser assegurado por válvulas, no mínimo de duas, em que uma delas deve estar colocada em local interdito ao público, facilmente acessível ao pessoal do recinto e devidamente assinalada.

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3.8.Edifícios de tipo administrativo - Decreto-lei n.º 410/98 de 23 de Dezembro.

Este decreto de lei apresenta o regulamento de segurança contra incêndio em Edifícios de Tipo Administrativo.

Este regulamento estabelece as medidas de segurança contra incêndio a observar em edifícios do tipo administrativo, sendo assim considerados aqueles em que mais de dois terços do volume de construção, excluindo zonas de serviços comuns, é ocupado por instalações de carácter administrativo, de escritórios e similares.

As entradas exclusivamente destinadas aos bombeiros devem ser sinalizadas de forma a garantir a sua inequívoca identificação a partir das vias que lhes dão acesso.

Os elementos de informação, sinalização ou decoração dispostos em relevo nas paredes de vias horizontais de evacuação para as quais se exige protecção devem ser constituídos por materiais da classe M2, excepto se tiverem dimensões muito reduzidas.

Os elementos de informação, sinalização ou decoração com área superior a 0,50m2, suspensos em paredes

e tectos de locais de risco e de vias de evacuação, devem ser constituídos por materiais da classe M1. Nas vias de evacuação com mais de 1 unidade de passagem (up) é permitida a existência de elementos de sinalização e decoração ou de equipamento compreendidos no espaço de circulação, desde que satisfaçam as seguintes condições:

a) Sejam solidamente fixados à parede ou aos pavimentos; b) Não reduzam as larguras mínimas impostas em mais de 0,1m.

c) Não possuam saliências susceptíveis de prender o vestuário ou os objectos normalmente transportados pelos ocupantes.

Os dispositivos de sinalização de saídas não devem distar, em planta, mais de 30m de qualquer ponto susceptível de ocupação e os caminhos de evacuação horizontal de comprimento superior a 15m, devem possuir, pelo menos, 2 dispositivos de sinalização. Nas vias verticais de evacuação deve ser montado um dispositivo por piso, no mínimo. Nos locais de permanência e nas vias de evacuação horizontais acessíveis a público deve ser visível um dispositivo, pelo menos, a partir de cada ponto susceptível de ocupação. Junto dos dispositivos de sinalização de saídas, e na sua linha de visão, não devem ser dispostos objectos ou sinais intensamente iluminados ou que, pela sua forma, dimensões ou cores, possam ocultar os dispositivos ou iludir os ocupantes, confundindo o sentido de saída.

Nas centrais térmicas de potência útil total instalada superior a 20kW, os circuitos de alimentação de energia eléctrica e as canalizações de abastecimento de combustível aos aparelhos devem ser equipados com dispositivos de corte.

Estes dispositivos devem ser accionados, de forma manual, por órgãos de comando situados no exterior das centrais, junto dos seus acessos, em locais visíveis e convenientemente sinalizados.

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Os equipamentos de aquecimento devem estar equipados com um dispositivo, instalado na origem da conduta principal a jusante do aparelhos de aquecimento, e que obrigue à paragem dos aparelho de aquecimento e ventiladores quando a temperatura do ar ultrapassar os 120ºC. Este dispositivo deve estar bem visível e convenientemente sinalizado.

Os extintores devem ser instalados nas comunicações horizontais, sempre que possível, ou no interior das câmaras corta-fogo, com o manípulo a cerca de 1,20m do pavimento, e em locais bem visíveis e assinalados.

Os carretéis devem ser devidamente sinalizados e, se forem encerrados em armários, as portas respectivas não podem ter fechaduras.

As bocas exteriores de alimentação das colunas devem ser devidamente protegidas e sinalizadas.

3.9.Edifícios de tipo hospitalar - Decreto-lei n.º 409/98 de 23 de Dezembro.

Este Decreto-Lei apresenta o regulamento de segurança contra incêndio em Edifícios de Tipo Hospitalar. Este regulamento estabelece as medidas de segurança contra incêndio a observar em edifícios do tipo hospitalar – unidades prestadoras de cuidados de saúde, sendo assim considerados:

a) Hospitais e centros de saúde; b) Unidades privadas de saúde

c) Unidades de saúde das instituições privadas de solidariedade social.

A informação contida no capítulo anterior, referente a Edifícios do Tipo Administrativo, resume validamente as prescrições acerca de Segurança do Decreto-Lei em apreciação, uma vez que o articulado sobre esta matéria é idêntico.

3.10.Edifícios de Escolares - Decreto-lei n.º 414/98 de 31 de Dezembro.

Este decreto de lei apresenta o regulamento de segurança contra incêndio em Edifícios de Escolares. Este regulamento estabelece as medidas de segurança contra incêndio a observar em edifícios escolares, sendo assim considerados aqueles em que mais de dois terços do volume de construção, excluindo zonas de serviços comuns, se destina ao funcionamento de estabelecimentos ou instituições de educação.

À semelhança do descrito no capítulo anterior, também no caso das indicações acerca de sinalização de segurança exaradas no Regulamento de Segurança contra incêndio em Edifícios Escolares são idênticas às apresentadas para os edifícios do Tipo Administrativo, às quais acresce ainda a seguinte prescrição.

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As vias de evacuação de locais destinados a pessoas com limitações na mobilidade ou nas capacidades de percepção ou de reacção a um alarme, ou que possam estar a dormir na altura do sinistro, e os locais destinados a deficientes devem dispor de iluminação de circulação e de sinalização de saídas.

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4. BIBLIOGRAFIA

[1] Decreto-lei n.º 141/95 de 14 de Junho

[2] Portaria n.º 1456-A/95 de 11 de Dezembro

[3] Norma Portuguesa 3992 de 1994

[4] Norma ISO 16069:2004 – Graphical symbols – Safety signs – Safety way guidance systems

(SWGS).

[5] Norma Portuguesa NP 4386 – Equipamento de segurança e de combate a incêndio, Símbolos

gráficos para as plantas de emergência de segurança contra incêndio, Especificação.

[6] Decreto-lei n.º 368/99 de 18 de Setembro. [7] Portaria n.º 1299/2001 de 21 de Novembro. [8] Decreto-lei n.º 64/90 de 21 de Fevereiro. [9] Decreto-lei n.º 66/95 de 8 de Abril. [10] Portaria n.º 101/96 de 3 de Abril. [11] Portaria n.º 1063/97 de 21 de Outubro.

[12] Decreto Regulamentar n.º34/95 de 16 de Dezembro.

[13] Decreto-lei n.º 410/98 de 23 de Dezembro.

[14] Decreto-lei n.º 409/98 de 23 de Dezembro.

Referências

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