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JOÃO PAULO OLIVEIRA. Direito ELEITORAL. concursos públicos

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JOÃO PAULO OLIVEIRA

Direito

ELEITORAL

concursos públicos

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INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL

1.1. DA SOBERANIA POPULAR

O Estado Democrático de Direito é contraponto do Estado Absolutista. Ora, neste entendia-se que o Soberano era proprietário de todas as coisas. São desse período alguns institutos que até hoje são estudados para efeitos históricos. Exemplos desses institutos encontramos no brocardo the king

can do no wrong, segundo o qual a Administração Pública não poderia ser

responsabilizada por seus atos, em virtude de o soberano não se submeter à Lei.

Assim, no século XVIII, principalmente com a Revolução Francesa, surge o chamado Estado Democrático de Direito, e com ele a soberania popular. Consoante o parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal (CF): “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constituição.”

Desta forma, torna-se claro que conforme ensina o professor Celso An-tônio Bandeira de Melo(p. 46), desaparece a figura do súdito e surge a do administrado. Por isso, a coisa pública não pertence mais ao soberano e sim ao povo. O administrador passa a ser visto apenas como um gestor de coisa alheia. Assim, os interesses coletivos são indisponíveis pelo Estado, uma vez que são titularizados pelo povo.

Surgem, pois, com a soberania popular, os chamados direitos políticos.

1.2. DIREITOS POLÍTICOS

Sob a ótica dos professores Luiz Alberto David Araújo e Vidal Serrano Nunes Júnior:

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Os direitos políticos, ou de cidadania, resumem o conjunto de direitos que regulam a forma de intervenção popular no governo. Em outras palavras, são aqueles formados pelo conjunto de preceitos constitu-cionais que proporcionam ao cidadão sua participação vida pública do país, (...) (p. 239).

Fica evidente, portanto, que se dá o nome de direito político aos instrumentos que o cidadão possui para, manifestando a sua vontade, de algum modo, terminar por influenciar nas decisões governamentais, seja de forma indireta, através da escolha de seus representantes no poder, seja de forma direta, quando a sua opinião deverá ser levada em consideração na atuação estatal.

Segundo dispõe a CF, em seu artigo 14:

Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante:

I – plebiscito; II – referendo;

III – iniciativa popular.

Ora, o direito ao sufrágio, que deve ser universal, ou seja, não está limi-tado a certas camadas da população, como já ocorreu em outras épocas no próprio Estado Brasileiro, diz respeito ao direito de escolha dos governantes.

Leciona o professor Pedro Roberto Decomain:

Sendo inerente à República a alternância no poder dos ocupantes de determinados cargos e exercentes de determinadas funções (embora isso não seja estranho às Monarquias modernas, em que apenas a Chefia do Estado tem cunho vitalício, ao passo que as demais funções do Estado – eventualmente até mesmo as do Poder Judiciário – são exer-cidas por pessoas eleitas periodicamente), e devendo os responsáveis pelo exercício desse poder ser escolhidos pela população, necessária mostra-se a definição de regras para não apenas escolher quem es-colhe as pessoas que irão ocupar tais cargos e exercer tais funções, como também regras definindo as condições que os candidatos a elas devem necessariamente preencher, assim como outras tantas regras, definindo circunstâncias nas quais determinadas pessoas possam estar temporária ou permanentemente impedidas de pleitearem mandatos eletivos (p. 9).

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O sufrágio é universal, e isso faz com que ele traga consigo o conceito de igualdade, em dois sentidos: No primeiro, evita discriminações ilegítimas. Assim, antes de ser universal, o sufrágio era restrito. Falava-se em sufrágio censitário, cultural ou capacitário e masculino.

O sufrágio censitário estava relacionado com a riqueza do indivíduo, assim, só poderia votar aquele que tivesse o patrimônio indicado na Lei, ou recolhesse o tributo necessário para tanto. Por outro lado, o sufrágio cultural ou capacitário impedia que analfabetos o exercessem. Algo que até a década de 1980 imperou no país. Atualmente, os analfabetos possuem um alistamento facultativo, mas ainda continuam inelegíveis, o que, no entanto, neste último caso, não ofende à universalidade do sufrágio.

Por fim, o sufrágio masculino, que impedia a mulher de votar, o que não pode mais sequer ser admissível, em virtude da igualdade entre os gêneros.

Felizmente, o sufrágio no Direito Brasileiro é universal. Com isso, não se pode aplicar quaisquer das espécies de sufrágio restrito, até mesmo porque não combinam com as democracias modernas.

No segundo sentido, a universalidade do sufrágio significa que a impor-tância do voto de cada cidadão é igual. Por isso, cada cidadão só vota uma única vez. Sendo proibida a existência de mais de uma inscrição eleitoral por eleitor.

Apesar de ser conhecido como “direito”, o sufrágio, em verdade, é um poder-dever. Lecionam os professores Luiz Alberto David Araújo e Vidal Serrano Nunes Júnior que:

O direito de sufrágio não é mero direito individual, pois seu conteúdo, que predica o cidadão a participar da vida política do Estado trans-forma-o em um verdadeiro instrumento do regime democrático, que, por princípio, só pode realizar-se pela manifestação dos cidadãos na vida do Estado. Bem por isso, o sufrágio constitui simultaneamente um direito e um dever (p. 239).

Por conta disso, o alistamento é obrigatório para os maiores de 18 anos e menores de 70 anos, sendo que os analfabetos têm o alistamento eleitoral facultativo.

Ocorre, todavia, que o direito de sufrágio não se confunde com o voto. Isso porque o sufrágio é o direito em sua concepção genérica, enquanto o voto é o exercício deste direito.

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1.2.1. Do voto

Como já afirmado, não se pode confundir o sufrágio com o voto. O su-frágio, como visto, é um direito, enquanto o voto é o exercício do sufrágio. Assim, o cidadão tem o direito de votar e ser votado. A cidadania, como será visto adiante, possui o seu termo inicial no alistamento eleitoral, sendo essa a sua condição objetiva.

1.2.1.1. Características do voto

O voto, para que seja plenamente válido, deverá ser: livre, direto, secreto e personalíssimo.

Livre, porque o eleitor poderá escolher dentre todos os candidatos ao pleito, bem como poderá votar em branco ou até mesmo anular o seu voto.

Direto, visto que no Brasil, pelo regime escolhido na CF, o eleitor vota diretamente (portanto, sem intermediários) no candidato de sua preferência. Assim, não ocorre mais como na Constituição anterior em que se votava em um colégio eleitoral e esse era responsável pela eleição para alguns cargos eletivos. Apesar da regra, é possível, entretanto, que o Presidente da República seja eleito pelo Congresso Nacional, quando os cargos de Pre-sidente e Vice-PrePre-sidente da República ficarem vagos a menos de 2 anos do término do mandato.

Secreto, pois o voto não necessita ser externado pelo eleitor. É lógico que qualquer tentativa de desnudar o voto do eleitor o anulará, em virtude de ele ficar passível de sofrer ameaça e, assim, não manifestar livremente a sua vontade.

Por fim, o voto é personalíssimo, o que significa que apenas o eleitor pode exercer o seu direito de voto, sendo impossível, por isso, o voto por procuração ou por outros meios que não o comparecimento pessoal do eleitor no dia das eleições.

Pode-se diferenciar, também, o voto do escrutínio. Enquanto o voto é o instrumento do exercício do sufrágio, o escrutínio se constitui na forma pela qual o voto é manifestado.

Nesta esteira surge o Direito Eleitoral, que tem como objeto o exercício do sufrágio, bem como seus atos preparatórios e protetores da manifestação legítima da vontade popular.

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1.2.2. Princípio da vedação da restrição de direitos políticos, ou da atipicidade eleitoral, ou da estrita legalidade eleitoral.

Os direitos políticos foram trazidos pela Constituição Federal como di-reitos fundamentais. Em assim sendo, são constituídos em cláusula pétrea. Exatamente por isso, surge o Princípio da Atipicidade Eleitoral. Sobre o assunto, lecionam Thales Tácito Cerqueira e Camila Cerqueira que:

“No Direito Eleitoral brasileiro, onde não se estiver restringido direitos políticos, não cabe ao intérprete fazê-lo. Este princípio é fundamental, é norma de aplicação geral, e corresponde exatamente ao in dubio pro

reo do Direito Processual Penal. Podemos chamá-lo de in dubio pro candidato ou in dubio pro eleitor, ou seja, havendo dúvida, deve

sem-pre o juiz ou tribunal priorizar a não restrição de direitos políticos.”

Isso basicamente significa que qualquer restrição a direitos políticos deve estar prevista expressamente pela legislação. Por isso, a interpretação de certos temas eleitorais, como a inelegibilidade, por exemplo, deverá sempre ocorrer restritivamente.

Apenas para exemplificar, a norma do art. 14, § 6º, da CF, que determina a renúncia do Presidente da República, dos Governadores de Estado e do Distrito Federal, bem como dos Prefeitos, que pretendem concorrer a outros cargos eletivos, não é aplicada aos seus respectivos vices e membros do Legislativo, pois, como não são citados expressamente pelo Ordenamento Jurídico, não precisarão renunciar aos seus cargos eletivos, caso pretendam concorrer a outros mandatos eletivos.

Por isso, toda restrição a direito político deve estar prevista expressa e taxativamente.

1.3. DIREITO ELEITORAL

Assim sendo, o professor Roberto Moreira de Almeida define o Direito Eleitoral da seguinte forma:

Conceituamos o Direito Eleitoral como o ramo do Direito Público constituído por normas e princípios disciplinadores do alistamento, do registro de candidatos, da propaganda política, da votação, da apuração e da diplomação dos eleitos, bem como das ações, medidas e demais garantias relacionadas ao exercício do sufrágio popular (p. 33).

onde não se estiver restringido direitos políticos,

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Assim, é objeto do Direito Eleitoral o estudo das normas jurídicas (regras e princípios) que, disciplinando o exercício do sufrágio universal, através do voto popular, visa a criação de instrumentos para garantir a lisura no pro-cesso de escolha, e, como isso, a legitimidade na atuação dos governantes. O Direito Eleitoral, portanto, pode ser conceituado como ramo do direito público que, tendo por objeto a disciplina do exercício do sufrágio, visa garantir o respeito à legitimidade da escolha popular, através da lisura das eleições, para isso, dispondo sobre o processo eleitoral, as regras sobre alistamento e candidaturas, as restrições ao voto, a competência da Justiça e do Ministério Público Eleitoral, os sistemas eleitorais, bem como os crimes que são praticados contra a liberdade de voto e a lisura nas eleições.

Desta forma, apesar de se utilizar a estrutura da Justiça Eleitoral para realização de alguns plebiscitos e referendos, a atuação do Direito Eleito-ral se esgota na disciplina do sufrágio universal. Vale citar também que o Direito Eleitoral se esgota na disciplina do processo eleitoral e de seus instrumentos pertinentes. Qualquer situação que não esteja vinculada às eleições não pertence à seara deste ramo do Direito.

Por exemplo, caso determinado cidadão exerça mandato eletivo de forma ímproba, o Direito Eleitoral não tem nenhum alcance sobre tal fato, se a eleição de tal pessoa foi legítima e os atos de improbidade surgiram apenas após as eleições. Neste caso, a situação deverá ser resolvida pelo Direito Constitucional e pelo Direito Administrativo.

1.4. DA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA EM MATÉRIA ELEITORAL

A competência legislativa para produção de normas de Direito Eleitoral pertence à União, conforme determinado pelo artigo 22, I, da CF que dispõe:

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marí-timo, aeronáutico, espacial e do trabalho.

As normas sobre Direito Eleitoral, portanto, só poderão ser definidas pela Constituição e por Leis Federais. Não se admite a criação de normas de Direito Eleitoral por qualquer instrumento normativo estadual, distrital ou municipal. As normas de Direito Eleitoral não podem ser criadas através de Medidas Provisórias.

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1.5. DAS FONTES DO DIREITO ELEITORAL

A fonte primordial do Direito Eleitoral é a Constituição Federal, sen-do esta complementada por Leis Complementares, Ordinárias e ainda por resoluções editadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como será visto mais adiante.

Em relação às Leis, podemos citar como exemplos de fontes do Direito Eleitoral: Lei Complementar (LC) nº 64/90 (Lei das Inelegibilidades), alterada pela LC nº 135/2010 (Lei da Ficha Limpa), a Lei nº 9.096/95 (Lei Orgânica dos Partidos Políticos – LOPP), que traz algumas normas essenciais para o processo eleitoral, a Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições), a Lei nº 6.091/74 (Fornecimento de Transporte e alimentação a eleitores da zona rural), e ainda a Lei nº 4.717/65 (Código Eleitoral).

Quanto ao Código Eleitoral, podemos afirmar ter ele natureza jurídica mista, o que significa que, apesar de ter sido criado em 1965 como lei ordinária, a partir da CF/1988 foi recepcionado na parte que trata acerca de organização e competência da Justiça Eleitoral como se Lei Complementar fosse.

Tal fato é simples de explicar. A partir da CF atual, houve a determina-ção de que a organizadetermina-ção e a competência da Justiça Eleitoral deveriam ser disciplinadas por meio de Lei Complementar (art. 121). Só que semelhante dispositivo não existia na Constituição de 1946, sob o qual foi editado o Código Eleitoral. Por isso, até que venha uma nova Lei sobre a organização e a competência da Justiça Eleitoral, o Código Eleitoral continua vigendo sobre o assunto.

ATENÇÃO: Os dispositivos do Código Eleitoral que tratam da organização e

com-petência da Justiça Eleitoral têm força de Lei Complementar, por isso, só podem ser modificados por outra Lei Complementar.

1.6. DA SUSPENSÃO E PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS

Os direitos políticos, apesar de sua importância, pois são direitos fun-damentais, consoante afirma a doutrina mais autorizada,1 não significa que sejam absolutos. Por conta disso, a CF veda que sejam cassados, mas admite a sua suspensão e perda nos casos apontados pelo artigo 15 da Carta Magna que estabelece:

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CAPÍTULO 1 • INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL 33

das chamadas viragens jurisprudenciais na interpretação dos preceitos constitucionais que dizem respeito aos direitos políticos e ao processo eleitoral. Não se pode deixar de considerar o peculiar caráter normativo dos atos judiciais emanados do Tribunal Superior Eleitoral, que regem todo o processo eleitoral. Mudanças na jurisprudência eleitoral, portanto, têm efeitos normativos diretos sobre os pleitos eleitorais, com sérias repercus-sões sobre os direitos fundamentais dos cidadãos (eleitores e candidatos) e partidos políticos. No âmbito eleitoral, a segurança jurídica assume a sua face de princípio da confiança para proteger a estabilização das expectativas de todos aqueles que de alguma forma participam dos prélios eleitorais. A importância fundamental do princípio da segurança jurídica para o regular transcurso dos processos eleitorais está plasmada no princípio da anterioridade

eleitoral positivado no art. 16 da Constituição. O Supremo Tribunal Federal

fixou a interpretação desse artigo 16, entendendo-o como uma garantia constitucional (1) do devido processo legal eleitoral, (2) da igualdade de

chances e (3) das minorias (RE 633.703). Em razão do caráter especialmente

peculiar dos atos judiciais emanados do Tribunal Superior Eleitoral, os quais regem normativamente todo o processo eleitoral, é razoável concluir que a Constituição também alberga uma norma, ainda que implícita, que traduz o postulado da segurança jurídica como princípio da anterioridade ou anuali-dade em relação à alteração da jurisprudência do TSE. Assim, as decisões do Tribunal Superior Eleitoral que, no curso do pleito eleitoral (ou logo após o seu encerramento), impliquem mudança de jurisprudência (e dessa forma repercutam sobre a segurança jurídica), não têm aplicabilidade imediata ao caso concreto e somente terão eficácia sobre outros casos no pleito eleitoral posterior. (...)” (STF RE N. 637.485-RJ; RELATOR: MIN. GILMAR MENDES)

q

1.8. Resumo didático

1. Dá-se o nome de direito político aos instrumentos que o cidadão possui para, ma-nifestando a sua vontade, de algum modo, terminar por influenciar nas decisões governamentais, seja de forma indireta, através da escolha de seus representantes no poder, seja de forma direta, quando a sua opinião deverá ser levada em consideração na atuação estatal.

2. O Direito Eleitoral pode ser conceituado como ramo do direito público que tendo por objeto a disciplina do exercício do sufrágio, visa garantir o respeito à legitimidade da escolha popular, através da lisura das eleições, dispondo sobre o processo eleitoral,

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as regras sobre alistamento e candidaturas, as restrições ao voto, a competência da Justiça e do Ministério Público Eleitoral, os sistemas eleitorais, bem como os crimes que são praticados contra a liberdade de voto e a lisura nas eleições.

3. A competência Legislativa para criar normas de Direito Eleitoral pertence à União. 4. São fontes do Direito Eleitoral: a Constituição Federal, as Leis Complementares, as Leis

Ordinárias, as resoluções do TSE.

5. Os dispositivos do Código Eleitoral que tratam de organização e competência da Justiça Eleitoral têm força de Lei Complementar, por isso, só podem ser modificados por outra Lei Complementar.

6. É vedada a cassação de direitos políticos, mas permitida a perda e suspensão. 7. A perda dos direitos políticos é definitiva, enquanto a suspensão é temporária. 8. É causa de perda de direitos políticos: a perda da naturalização por decisão transitada

em julgado.

9. São causas de suspensão de direitos políticos: a incapacidade civil absoluta, a sentença criminal condenatória transitada em julgado, a recusa de cumprir as obrigações a todos imposta e a improbidade administrativa.

10. Nem toda condenação por ato de improbidade administrativa, como se verifica no artigo 12 da Lei nº 8.429/92, traz como consequência a suspensão dos direitos políticos. Portanto, é necessário que a sentença condenatória traga expressamente a imposição da pena de suspensão dos direitos políticos, para a mesma seja aplicada.

11. Sufrágio é direito. Voto é o instrumento do sufrágio. Escrutínio é a forma pela qual o voto é concedido.

12. O sufrágio é universal, enquanto o voto é direto, secreto, livre e personalíssimo. 13. Princípio da anualidade é aquele que determina que as leis que alteram o processo

eleitoral entram em vigor com a sua publicação, mas só se aplicam às eleições que ocorrerem a pelo menos 1 ano de sua vigência.

14. Segundo o entendimento do STF, as normas que disponham acerca da inelegibilidade devem respeitar a anualidade.

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