Regulamento Técnico de Voleibol 1
Curso de Árbitros de Voleibol
Desporto Escolar
EDUCAÇÃO
FÍSICA E
DESPORTIVA
Voleibol
Regulamento Técnico
Regulamento Técnico de Voleibol 2
Voleibol
Regulamento Técnico
OBJECTIVOS:
•
Identificar o jogo;
•
Identificar as marcações do campo de jogo;
•
Conhecer o jogo e compreender as suas regras;
•
Conhecer e aplicar a sinalética da arbitragem;
Regulamento Técnico de Voleibol 3
ÍNDICE DAS REGRAS OFICIAIS
SECÇÃO 1
O JOGO
Voleibol
SECÇÃO 2
ÁRBITROS
SECÇÃO 3
FIGURAS
IDENTIFICAÇÃO DO JOGO
O Voleibol é um jogo desportivo colectivo (JDC), praticado
por duas equipas, cada uma delas formada por 6 jogadores
de campo mais 6 suplentes (um jogador é libero).
SECÇÃO 1 - O JOGO
CAPÍTULO I – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
REGRA 1
ÁREA DE JOGO
REGRA 2
REDE E POSTES
REGRA 3
BOLAS
Regulamento Técnico de Voleibol 5 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 1 – ÁREA DE JOGO
CAPÍTULO I – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
A área de jogocompreende o terreno de jogo e a zona livre. Deverá ser rectangular e simétrica.
Dimensões:
O terreno de jogo é um rectângulo de
18 m X 9 m
, circundado
por uma
zona livre
com um mínimo de
3 m
de largura em
todos os lados.
O espaço livre de jogo é o espaço acima da área de jogo, livre
de qualquer obstáculo, com um mínimo de
7 m
de altura a
partir do solo. Para competições internacionais é de
12,5 m.
Regulamento Técnico de Voleibol 6 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 1 – ÁREA DE JOGO
CAPÍTULO I – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Regulamento Técnico de Voleibol 7 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 1 – ÁREA DE JOGO
CAPÍTULO I – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Superfície de Jogo:
Deve ser plana, horizontal e uniforme. Não poderá apresentar
qualquer perigo de lesão para os jogadores. É proibido jogar
sobre uma superfície rugosa ou escorregadia.
Linhas do Terreno de Jogo:
Todas as linhas têm 5 cm de largura e pertencem à área que
delimitam. Devem ser de cor clara e contrastante com o solo e
com outras marcações existentes.
Regulamento Técnico de Voleibol 8 SECÇÃO 1 - O JOGO
CAMPO OU TERRENO DE JOGO
CAPÍTULO I – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Zonas e Áreas:
-Zona de Ataque (delimitada pelo eixo da linha central e bordo exterior da linha de ataque);
-Zona de Serviço (tem 9 m de largura e situa-se para além de cada linha de fundo); -Zona de Substituição (delimitada pelo prolongamento das linhas de ataque).
Regulamento Técnico de Voleibol 9 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 2 – REDE E POSTES
CAPÍTULO I – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
A altura da rede é variável de acordo com o escalão etário/sexo dos quadros competitivos.
No escalão sénior masculino o bordo superior da rede situa-se a 2,43 m do solo e para as senhoras a 2,24 mdo mesmo.
Dimensões:
A rede mede
1 m
de largura e
9,5 m
de comprimento e é feita
de fio preto com malha quadrada de
10 cm
de lado.
Na sua parte superior existe uma banda branca horizontal
dentro da qual corre um cabo de aço flexível que a mantém
tensa. Na sua parte inferior é colocada uma corda através das
malhas que é atada ao poste e mantém tensa a sua parte
inferior.
Regulamento Técnico de Voleibol 10 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 2 – REDE E POSTES
CAPÍTULO I – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Bandas Laterais:
São colocadas verticalmente sobre cada linha lateral duas bandas brancas de5 cm de largura e 1m de comprimento. Fazem parte da rede. Dentro destas bandas são fixadas as varetas.
Varetas:
Hastes flexíveis de fibra de vidro com 1,8 m de comprimento e
10mmde diâmetro. São fixadas na orla exterior de cada uma das bandas laterais. As varetas fazem parte da rede e delimitam o espaço lateral de passagem da bola.
Regulamento Técnico de Voleibol 11 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 2 – REDE E POSTES
CAPÍTULO I – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Postes:
Os postes suportam a rede e são colocados a uma distância de0,5m
a1mfora de cada linha lateral. Devem ter2,55mde altura e serem reguláveis, preferencialmente. Devem ser redondos e polidos e nunca devem ser fixos ao solo por meio de cabos.
Características da bola de jogo:
- Esférica e de couro flexível, natural ou sintético
com câmara interior;
- De cor clara e uniforme ou com combinação de cores; - Circunferência da bola: 65-67 cm;
- Peso da bola: 260-280 g; - Pressão interior: 0,3- 0,325 Kg/cm2
REGRA 3 – BOLAS
Regulamento Técnico de Voleibol 12 SECÇÃO 1 - O JOGO CAPÍTULO II – PARTICIPANTES
REGRA 4
EQUIPAS
REGRA 5
RESPONSÁVEIS DAS
EQUIPAS
Regulamento Técnico de Voleibol 13 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 4 – EQUIPAS
CAPÍTULO II – PARTICIPANTESComposição das Equipas:
- 12 jogadores;
- 1 treinador e 1 treinador adjunto; - 1 médico e 1 fisioterapeuta.
Cada equipa pode inscrever na lista de 12 jogadores, um jogador especializado em defesa - “libero”. À excepção deste último, todos os restantes podem ser inscritos como capitão de equipa.
Colocação da Equipa:
Os jogadores que não se encontrem em jogo deverão sentar-se no seu banco ou permanecer na zona de aquecimento. O treinador e os restantes membros de equipa devem sentar-se no banco que poderão deixar temporariamente. Os bancos das equipas estão localizados próximos da mesa do marcador, fora da zona livre.
Regulamento Técnico de Voleibol 14 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 4 – EQUIPAS
CAPÍTULO II – PARTICIPANTESEquipamento:
O equipamento dos jogadores é composto de camisola, calção, meias e sapatos de desporto. As camisolas devem ser numeradas de 1 a 18. O jogador libero tem uma camisola de cor diferente da dos restantes colegas de equipa.
Os números das camisolas devem ser de cor contrastante e desenhados no centro das costas e peito.
Mudança de Equipamento:
O primeiro árbitro pode autorizar um ou mais jogadores a: - Mudar de camisola (deve ser igual) entre os sets ou após substituição;
- Jogar descalço;
- Jogar com fato de treino (excepto o libero) se estiver regulamentarmente
numerada .
Regulamento Técnico de Voleibol 15 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 5 – RESPONSÁVEIS DAS EQUIPAS
CAPÍTULO II – PARTICIPANTESCapitão:
ANTES DO ENCONTRO, o capitão da equipa assina o boletim de jogo e representa a sua equipa no sorteio.
DURANTE O ENCONTRO, o capitão da equipa exerce a função de capitão em jogo desde que esteja no terreno de jogo (campo de jogo). Se não estiver deve ser designado outro jogador (excepto o libero). Quando a bola se encontra morta, apenas o capitão pode falar com os árbitros, para: pedir explicações sobre a aplicação das regras de jogo; mudar de equipamento; verificar as posições das equipas e para controlar as condições da superfície de jogo.
NO FINAL DO ENCONTRO, o capitão da equipa assina o boletim de jogo para ratificar o resultado do jogo e cumprimenta os árbitros.
Regulamento Técnico de Voleibol 16 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 5 – RESPONSÁVEIS DAS EQUIPAS
CAPÍTULO II – PARTICIPANTESTreinador:
Dirige a sua equipa de fora do terreno de jogo. Decide das formações iniciais, substituições e tempos mortos para dar instruções. Nestas funções relaciona-se oficialmente com o segundo árbitro.
ANTES DO ENCONTRO, o treinador regista ou verifica os nomes e números dos jogadores inscritos no boletim de jogo e assina-o. DURANTE O ENCONTRO, antes de cada set, o treinador entrega ao marcador ou ao segundo árbitro a ficha de formação devidamente assinada e preenchida. O treinador pode sentar-se ou dar instruções de pé entre a zona de aquecimento e o prolongamento da linha de ataque da sua equipa, desde que não entre no terreno de jogo, perturbe ou retarde o jogo.
Regulamento Técnico de Voleibol 17 SECÇÃO 1 - O JOGO
CAPÍTULO III – FORMATO DO JOGO
REGRA 6
MARCAR PONTO, GANHAR
UM SET E O JOGO
REGRA 7
ESTRUTURA DO
JOGO
REGRA 8
SUBSTITUIÇÃO DE
JOGADORES
Regulamento Técnico de Voleibol 18 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 6 – PARA MARCAR UM PONTO, GANHAR UM SET E O JOGO
CAPÍTULO III – FORMATO DO JOGO
Para marcar um ponto:
Faltas no decorrer do jogo–todas as acções de jogo de uma equipa contrária às regras, ou que violem as regras, são faltas a serem sancionadas por um dos árbitros. As faltas duplas (cometidas em simultâneo por jogadores das duas equipas) originam repetição da jogada.
Consequências de uma falta– uma falta origina a perda da jogada.
Se a equipa adversária servia, marcará ponto e continuará a servir. Se a equipa adversária recebia o serviço, ganha o direito a servir e conquista um ponto.
Regulamento Técnico de Voleibol 19 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 6 – PARA MARCAR UM PONTO, GANHAR UM SET E O JOGO
CAPÍTULO III – FORMATO DO JOGO
Para ganhar um set:
Umset(excepto o 5º) é ganho pela equipa que faz primeiro25 pontos, com uma diferença mínima de2 pontos. Em caso de igualdade a 24-24, o jogo continua até haver essa diferença pontual: (26-24, 27-25, 28-26, …).
O5º setjoga-se quando se regista um empate 2-2 no jogo. Este set é disputado até aos15 pontoscom uma diferença mínima de2 pontos.
Para ganhar um jogo:
Um jogo é ganho pela equipa que vença três sets. Se no fim de quatro sets disputados se registar um empate (2-2) joga-se “a negra”, assim apelidado na gíria ao set decisor do jogo.
Regulamento Técnico de Voleibol 20 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 7 – ESTRUTURA DO JOGO
CAPÍTULO III – FORMATO DO JOGO
Sorteio:
No início do jogo, o 1º árbitro é o responsável pela realização de um sorteio na presença dos dois capitães de equipa. Se se jogar o 5º set, haverá novo sorteio.
Aquecimento:
Antes do jogo iniciar as equipas podem aquecer à rede durante 3 minutos cada uma. Se ambos os capitães aceitarem fazer o aquecimento conjunto, as equipas podem dispor de 6 ou 10 minutos.
Formação das Equipas:
Deverá haver sempre 6 jogadores por equipa em jogo. A ordem de rotação é determinada pela formação inicial e deve ser mantida ao longo do set. Antes de iniciar o set o treinador deve apresentar a formação inicial numaficha de formação
que é depois entregue ao 2º árbitro ou ao marcador. Os jogadores que não fazem parte a formação inicial são suplentes para o set;
Regulamento Técnico de Voleibol 21 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 7 – ESTRUTURA DO JOGO
CAPÍTULO III – FORMATO DO JOGO
Posições:
No momento em que a bola é batida pelo jogador no serviço, cada equipa deve estar posicionada no seu campo, de acordo com a ordem de rotação.
As posições dos jogadores são numeradas da seguinte forma:
-Três jogadores avançados posicionam-se junto à rede nas posições 4, 3 e 2; - Três jogadores recuados no campo são os defesas: posições 5, 6 e 1. - O jogador da posição 1 é aquele que efectua o serviço.
Regulamento Técnico de Voleibol 22 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 7 – ESTRUTURA DO JOGO
CAPÍTULO III – FORMATO DO JOGO
Posição relativa entre jogadores:
- Cada jogador da linha defensiva deve estar colocado mais afastado da rede
que o seu avançado correspondente.
- Cada jogador da linha avançada e defensiva, respectivamente, têm de estar
colocados lateralmente aos seus companheiros de sector.
-As posições são determinadas pela colocação dos pés em contacto com o solo: Cada jogador da linha avançada deve ter pelo menos uma parte do pé mais próxima da linha central que os pés do seu defesa correspondente.
Cada jogador do lado direito (esquerdo) deve ter pelo menos uma parte do pé mais próxima da linha direita (esquerda) do que os pés do jogador central da sua própria linha.
Depois do batimento da bola no serviço, os jogadores podem deslocar-se e ocupar qualquer posição no seu próprio campo ou na zona livre.
Regulamento Técnico de Voleibol 23 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 7 – ESTRUTURA DO JOGO
CAPÍTULO III – FORMATO DO JOGO
POSIÇÃO DOS JOGADORES
Regulamento Técnico de Voleibol 24 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 7 – ESTRUTURA DO JOGO
CAPÍTULO III – FORMATO DO JOGO
Faltas de Posição:
- Uma equipa comete falta de posição se qualquer um
dos seus jogadores não está na posição correcta no momento do batimento da bola no serviço.
-Se o servidor comete uma falta no momento do
batimento da bola no serviço esta falta prevalece sobre a falta de posição.
-Se depois do batimento na bola, o serviço acaba em
falta, é a falta de posição que será sancionada.
-Uma falta de posição tem as seguintes consequências:
A equipa é penalizada com a perda da jogada e os jogadores regressam às posições correctas.
Regulamento Técnico de Voleibol 25 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 7 – ESTRUTURA DO JOGO
CAPÍTULO III – FORMATO DO JOGO
Rotação:
A ordem de rotação é determinada pela formação inicial da equipa e controlada pela ordem de serviço e pelas posições dos jogadores ao longo do set.
Quando a equipa que recebe ganha o direito ao serviço, os jogadores efectuam uma rotação, deslocando-se uma posição no sentido dos ponteiros do relógio.
Faltas de Rotação:
Uma falta de rotação é cometida quando o serviço não é efectuado na ordem de rotação e implica: a perda da jogada e rectificação da rotação.
Regulamento Técnico de Voleibol 26 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 8 – SITUAÇÕES DE JOGO
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Bola em Jogo:
A bola está em jogo a partir do momento do batimento no serviço; Bola Fora de Jogo:
A bola deixa de estar em jogo no momento em que se comete a falta assinalada por um dos árbitros. No caso de não haver falta a jogada termina ao apito do árbitro.
Bola “Dentro”:
Quando toca o solo do terreno de jogo, incluindo as linhas e delimitação. Bola “Fora”:
A superfície da bola que toca o solo está fora das linhas de delimitação. Toca um objecto fora do terreno de jogo, o tecto ou alguém exterior ao jogo. Toca as varetas, cabos, postes ou a rede no exterior das bandas laterais. Atravessa completamente o espaço inferior da rede.
Atravessa o plano vertical da rede pelo exterior do espaço de passagem.
Regulamento Técnico de Voleibol 27 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 9 – SITUAÇÕES DE JOGO
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
BOLA QUE ATRAVESSA O PLANO VERTICAL DA REDE PARA O CAMPO CONTRÁRIO
Regulamento Técnico de Voleibol 28 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 9 – JOGAR A BOLA
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Cada equipa deve jogar dentro da sua área e espaço de jogo: Contudo a bola pode ser recuperada fora da Zona Livre.
Toques de Equipa:
Cada equipa tem direito a um máximo de 3 toques (mais o toque de bloco) para reenviar a bola. Se forem feitos mais do que 3 toques, a equipa comete falta: “Quatro Toques”.
Os toques de equipa compreendem não só os contactos intencionais mas também os acidentais.
Toques Consecutivos:
Um jogador não pode tocar duas vezes consecutivas na bola. Toques Simultâneos:
Quando dois ou três colegas tocam simultaneamente a bola, são contados dois ou três toques (excepto no bloco), respectivamente.
Regulamento Técnico de Voleibol 29 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 10 – JOGAR A BOLA
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Toque Assistido:
Dentro da área de jogo não é permitido a um jogador apoiar-se num colega ou qualquer outra estrutura para jogar a bola, contudo se estiver na iminência de tocar na rede ou pisar a linha central, poderá ser parado ou retido por um colega. Falta: “Toque Assistido”.
Toques Consecutivos:
Um jogador não pode tocar duas vezes consecutivas na bola. “Dois Toques”. Toques Simultâneos:
Se houver toques simultâneos na bola acima da rede entre adversários e a bola ficar em jogo, a equipa que recebe a bola tem direito a três novos toques de equipa.
Se no contacto simultâneo entre adversários se verificar uma “Bola Retida” é considerada uma “Falta Dupla” e a jogada é repetida.
Regulamento Técnico de Voleibol 30 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 10 – BOLA À REDE
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Bola que toca a rede:
A bola ao passar a rede pode tocar nela. Bola na rede:
A bola enviada para a rede pode ser recuperada dentro dos limites dos três toques.
Se a bola rompe as malhas ou a derruba, a jogada é anulada e repetida. Passagem da Bola pela Rede:
A bola enviada para o campo adversário deve passar por cima da rede no espaço de passagem que é a parte do plano vertical da rede limitada:
-em baixo pela parte superior da rede;
- dos lados, pelas varetas e seu prolongamento imaginário; - em cima pelo tecto.
Regulamento Técnico de Voleibol 31 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 11 – JOGADOR À REDE
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Penetração por baixo da rede
É permitido penetrar no espaço adversário por baixo da rede desde que não interfira no jogo do adversário.
Penetração no campo adversário para além da linha central:
Com os pés e/ou mãos desde que um parte dos pés e/ou mãos estejam em contacto ou sobre a linha central. É interdito com qualquer outra parte do corpo.
Passagem por cima da rede:
- Ao blocoé permitido tocar a bola no outro lado da rede, desde que o jogador não interfira no jogo do adversário antes ou durante o seu ataque. - Depois do ataque o jogador pode passar a mão para o outro lado da rede, desde que o contacto com a bola tenha tido lugar no seu próprio espaço de jogo.
Regulamento Técnico de Voleibol 32 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 11 – JOGADOR À REDE
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Toque na rede:
O toque na rede ou vareta não é falta, excepto quando o jogador as toca durante a sua acção de jogar a bola ou interfere no jogo.
Depois de ter batido a bola, o jogador pode tocar os postes, cabos e outros objectos fora do comprimento da rede, desde que a acção não interfira no jogo. Não há falta se a bola enviada à rede ocasiona o contacto desta com um jogador.
Faltas do jogador à rede:
Um jogador toca a bola ou um adversário no espaço contrário, antes ou durante o ataque do adversário.
Um jogador penetra no espaço contrário por baixo da rede, perturbando o jogo do adversário
Um jogador penetra no campo contrário.
Um jogador toca a rede ou a vareta durante a sua acção de jogar a bola ou interfere no jogo .
Regulamento Técnico de Voleibol 33 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 12 – SERVIÇO
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Primeiro serviço do set:
0 Primeiro serviço do primeiroset e do set decisivo (5°) é efectuado pela equipa designada pelo sorteio. Os outrossets começarão com o serviço da equipa que não efectuou o primeiro serviço noset anterior.
Ordem do serviço:
Os jogadores seguem a ordem do serviço indicada na ficha de formação. Após o primeiro serviço doset, o jogador a servir é:
- O jogador que efectuou o serviço anterior (ou o seu substituto), se a equipa que servia ganhou a jogada;
- Se a equipa em recepção ganha a jogada, obtém o direito de servir e faz uma rotação antes de o executar. O serviço é então executado pelo jogador que passa da posição de avançado-direito para a de defesa-direito.
O serviço é o acto de pôr a bola em jogo pelo defesa-direito colocado na zona de serviço.
Regulamento Técnico de Voleibol 34 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 12 – SERVIÇO
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Autorização para o serviço:
O primeiro árbitro autoriza a execução do serviço depois de verificar que as duas equipas estão prontas a jogar e o servidor está na posse da bola.
Execução do serviço:
A bola é batida com uma mão ou qualquer parte do braço, depois de ter sido lançada ao ar ou largada da(s) mão(s).
No momento do batimento da bola no serviço ou na impulsão, no caso de serviço em suspensão, o servidor não deve tocar o terreno (linha de fundo incluída) nem o solo no exterior da zona de serviço.
Após o batimento o jogador pode pisar ou cair fora da zona de serviço ou dentro de campo.
O servidor deve bater a bola durante os oito segundos que se seguem ao apito do primeiro árbitro.
O serviço efectuado antes do apito do árbitro deve ser anulado e repetido.
Regulamento Técnico de Voleibol 35 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 12 – SERVIÇO
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Faltas Durante o Serviço
Faltas do serviço-As seguintes faltas obrigam a uma mudança de serviço, mesmo se o adversário estiver em falta de posição. O servidor:
- Viola a ordem de serviço; - Não efectua o serviço correctamente;
Faltas do serviço após o batimento da bola-Depois do batimento correcto da bola, o serviço será em falta (a menos que um jogador esteja em falta de posição), se a bola:
- Tocar num jogador da equipa queserve ou não passar completamente o plano vertical da rede pelo espaço de passagem;
- Cair "fora";
- Passar por cima de uma cortina.
Faltas Depois do Serviço e de Posição
Se o servidor fizer uma falta no momento do batimento da bola no serviço (execução incorrecta, ordem de rotação errada, etc.) e o adversário estiver em falta de posição, é a falta do serviço que é sancionada.
Pelo contrário, se a execução do serviço for correcta, e o serviço vier a ser faltoso (bola "fora", cortina, etc.) , a falta de posição, que ocorreu em primeiro lugar, é
que será sancionada. Regulamento Técnico de Voleibol 36
SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 13 – ATAQUE
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Ataque:
Considera-se ataque toda a acção de envio da bola para o campo contrário, com excepção do serviço e do bloco.
É permitida a colocação da bola, se o batimento na bola for claro, e a bola não for agarrada ou lançada.
O ataque é considerado efectivo (completado) no momento em que a bola passa completamente o plano vertical da rede ou é tocada por um adversário.
Regulamento Técnico de Voleibol 37 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 13 – ATAQUE
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO Restrições ao Ataque:
Um jogador avançado pode efectuar qualquer acção de ataque efectivo, com a bola a qualquer altura, desde que o contacto com a bola tenha lugar no seu próprio espaço de jogo.
Um jogador defesa pode efectuar qualquer acção de ataque efectivo, com a bola a qualquer altura, atrás da zona de ataque:
- Desde que, no momento da chamada, o(s) seu(s) pé(s) não tenha(m) tocado nem ultrapassado a linha de ataque;
- Depois de bater a bola pode cair dentro da zona de ataque.
Um jogador defesa pode também efectuar uma acção de ataque efectivo dentro da zona de ataque se, no momento do contacto a bola não estiver completamente acima do bordo superior da rede.
Nenhum jogador pode efectuar um ataque efectivo ao serviço do adversário, quando a bola está sobre a zona de ataque e totalmente acima do bordo superior da rede.
Regulamento Técnico de Voleibol 38 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 13 – ATAQUE
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Faltas do Ataque:
Um jogador ataca a bola no espaço de jogo da equipa adversária.
Um jogador envia a bola para "fora”.
Um jogador defesa efectua um ataque dentro da zona de ataque, estando a bola completamente acima do bordo superior da rede.
Regulamento Técnico de Voleibol 39 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 13 – ATAQUE
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Faltas do Ataque:
Um jogador efectua um ataque em resposta ao serviço adversário, quando a bola se encontra sobre a zona de ataque e completamente acima do bordo superior da rede.
O libero completa um ataque, se no momento do batimento a bola está totalmente acima do bordo superior da rede.
Um jogador completa uma acção de ataque quando a bola está acima do bordo superior da rede, sendo esta passada em toque alto de dedos pelo libero colocado na zona de ataque.
Regulamento Técnico de Voleibol 40 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 14 – BLOCO
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO Blocar:
O bloco é a acção dos jogadores colocados junto da rede para interceptar uma bola procedente do campo adversário, ultrapassando nessa acção a altura da rede. Apenas os jogadores avançados podem fazer bloco efectivo.
Tentativa de bloco-é a acção de blocar sem tocar a bola;
Bloco efectivo–o bloco torna-se efectivo quando a bola toca nele;
Bloco colectivo - quando é realizado por um grupo de dois ou três jogadores, próximos uns dos outros, sendo efectivo quando um deles toca a bola.
Toques de Bola no Bloco
Toques consecutivos (rápidos. e contínuos) podem ser efectuados por um ou mais blocadores, desde que tal aconteça na mesma acção.
Regulamento Técnico de Voleibol 41 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 14 – BLOCO
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO Bloco no Espaço Contrário
No bloco, um jogador pode passar as mãos e braços por cima da rede, para o outro lado, desde que esta acção não interfira no jogo do adversário. Não é pois permitido tocar a bola por cima da rede, no espaço contrário, sem que o adversário tenha efectuado um ataque.
Bloco e Toques da Equipa
O contacto da bola no bloco não conta como um toque da equipa. Assim, depois de um toque no bloco, a equipa tem direito a três toques para reenviar a bola. O primeiro toque depois do bloco pode ser efectuado por qualquer jogador, inclusive pelo que tocou a bola no bloco.
Blocar o Serviço
Não é permitido blocar um serviço adversário.
Regulamento Técnico de Voleibol 42 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 14 – BLOCO
CAPÍTULO IV – ACÇÕES DE JOGO
Faltas do Bloco
O blocador toca a bola no espaço contrário antes ou durante a acção de ataque do adversário.
Bloca o serviço do adversário. Enviar a bola para "fora".
Um defesa efectua ou participa num bloco efectivo Blocar no espaço contrário pelo exterior das varetas.
O libero bloca ou tenta, individual ou colectivamente, blocar, ou participa num bloco efectivo.
Regulamento Técnico de Voleibol 43 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 15 – INTERRUPÇÕES REGULAMENTARES
CAPÍTULO V – INTERRUPÇÕES E DEMORAS
Interrupções de jogo regulamentares
São os “tempos mortos” e as “substituições de jogadores”.
Número de interrupções regulamentares
Cada equipa tem direito a dois tempos mortos e seis substituições por set.
REGRA 16 – DEMORAS DE JOGO
Tipos de demora
São todas as acções irregulares de jogo que conduzam a uma demora de jogo: (substituições demoradas, prolongar interrupções, pedir substituições irregulares, pedidos improcedentes).
REGRA 17 – INTERRUPÇÕES DE JOGO EXCEPCIONAIS
Por lesão de um jogador, interferências externas ao jogo, interrupções prolongadas.
Regulamento Técnico de Voleibol 44 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 15 – SUBSTITUIÇÃO DE JOGADORES
CAPÍTULO III – FORMATO DO JOGO
A substituição é o acto pelo qual um jogador depois de anotado pelo marcador, entra em jogo para ocupar a posição de outro jogador que deixa o
campo. As substituições devem ser autorizadas pelo árbitro.
Limitação de Substituições: - Seis substituições por equipa e por set;
- Um jogador da formação inicial pode sair do jogo uma só vez por set e não
pode reentrar senão para o lugar que ocupa anteriormente;
- Um jogador suplente só pode entrar uma vez por set para o lugar de um
Regulamento Técnico de Voleibol 45 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 15 – SUBSTITUIÇÃO DE JOGADORES
CAPÍTULO III – FORMATO DO JOGO
O jogador libero intervém apenas em acções de defesa.
O Jogador Libero:
- Deve usar um equipamento de cor diferente e contrastante com os demais.
- Pode trocar com qualquer jogador da defesa.
- Não pode completar qualquer acção de ataque se no momento do contacto
a bola estiver acima do bordo superior da rede.
- O libero não pode servir, blocar ou tentar blocar.
- Qualquer jogador não pode completar uma acção de ataque quando a bola
está a cima do bordo superior da rede, se a bola provem de um toque alto de dedos efectuado pelo libero na sua zona de ataque.
- A bola pode ser livremente atacada se o libero executar a mesma acção na
zona de defesa.
Regulamento Técnico de Voleibol 46 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 18 – INTERVALOS ENTRE SETS E MUDANÇA DE CAMPOS
CAPÍTULO V – INTERRUPÇÕES E DEMORAS
Intervalos entre os sets
Têm a duração de 3 minutos. Neste intervalo deve efectuar-se a mudança de campo e o registo das formações no boletim de jogo.
O intervalo entre o 2º e 3º set poderá ser de 10 minutos se tal for determinado pelo órgão competente pela organização da competição.
Mudança de campo
Depois de cada set as equipas mudam de campo com excepção do set decisivo (5º). Os restantes elementos de equipa mudam de bancos.
No set decisivo quando uma equipa obtêm 8 pontos, procede-se à mudança de campo sem qualquer perda de tempo, mantendo-se a posição na formação dos jogadores.
Regulamento Técnico de Voleibol 47 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 19 – O JOGADOR LÍBERO
CAPÍTULO VI – O JOGADOR LÍBERO
Designação do Líbero
Cada equipa tem direito a designar um jogador “líbero”, especializado em defesa que deve ser inscrito no boletim do jogo antes do seu início, na linha reservada para o efeito. Utiliza equipamento diferente dos demais colegas de equipa. Acções envolvendo o Líbero
-O líbero pode trocar com qualquer jogador da zona de defesa;
- O líbero não pode completar qualquer acção de ataque seja em que local do campo for (ataque ou defesa) se no momento do contacto a bola estiver acima do nível superior da rede.
-A bola pode ser livremente atacada se o jogador estiver fora da sua zona de ataque ou no seu prolongamento.
Regulamento Técnico de Voleibol 48 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 19 – O JOGADOR LÍBERO
CAPÍTULO VI – O JOGADOR LÍBERO
Trocas de jogadores com o Líbero
Estas trocas não contam como substituições regulamentares; São ilimitadas, devendo haver uma jogada entre duas substituições; O líbero só pode ser trocado pelo jogador com que trocou anteriormente; Redesignação de um novo líbero
-Em caso de lesão de um líbero a equipa poderá redesignar um novo jogador como líbero desde que o 1º árbitro autorize e desde que o jogador não esteja
em campo no momento da lesão.
O líbero lesionado não poderá voltar a entrar mais até ao final desse jogo; O jogador redesignado como líbero deverá jogar como líbero até ao final do jogo.
Regulamento Técnico de Voleibol 49 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 20– CONDUTA EXIGIDA
CAPÍTULO VII – CONDUTA DOS PARTICIPANTES
Conduta Desportiva
Conhecer as regras oficiais e aplicá-las em jogo;
Os participantes devem aceitar as regras de arbitragem com desportivismo; No caso de dúvida apenas o capitão poderá pedir esclarecimentos. Desportivismo
-Os participantes deverão comportar-se de forma respeitosa e cortês em relação a todos os intervenientes no jogo.
-É permitida a comunicação entre membros da equipa no decorrer do jogo.
Regulamento Técnico de Voleibol 50 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 21– CONDUTA INCORRECTA E SUAS SANÇÕES
CAPÍTULO VII – CONDUTA DOS PARTICIPANTES
Regulamento Técnico de Voleibol 51 SECÇÃO 1 - O JOGO
REGRA 21–SANÇÕES POR DEMORA
CAPÍTULO VII – CONDUTA DOS PARTICIPANTES
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SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS
REGRA 22 – EQUIPA DE ARBITRAGEM E PROCEDIMENTOS
Composição - O Primeiro Árbitro; - O Segundo Árbitro; - O Marcador;
- Quatro (dois) juízes de linha. A sua localização é a indicada na figura.
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SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS
REGRA 23 – PRIMEIRO ÁRBITRO
Colocação
O primeiro árbitro desempenha as suas funções sentado ou de pé, sobre uma plataforma colocada numa das extremidades da rede. A sua visão deve situar-se aproximadamente 50 cm acima da rede.
Responsabilidades
Antes do jogo, o primeiro árbitro:
- Inspecciona as condições da área de jogo, as bolas e o material a usar, - Realiza o sorteio na presença dos capitães de equipa,
- Controla o aquecimento das equipas.
Durante o jogo, apenas o primeiro árbitro está autorizado a: - Advertir as equipas
- Sancionar as condutas incorrectas e as demoras de jogo,
- Decidir sobre (a) das faltas do jogador que serve e das de posição da equipa que efectua o serviço, incluindo a cortina; (b) das faltas nos contactos de bola; (c) das faltas acima da rede e na sua parte superior; (d) da bola que atravessa o espaço inferior da rede.
No final do jogo controla e assina o boletim de jogo.
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SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS
REGRA 23 – PRIMEIRO ÁRBITRO
Autoridade
O primeiro árbitro dirige o jogo do início ao fim. Tem autoridade sobre toda a equipa de arbitragem, outros responsáveis e membros das equipas. Durante o jogo as decisões do primeiro árbitro são soberanas. Tem autoridade para anular as decisões dos seus auxiliares se considerar que os mesmos se enganaram. O primeiro árbitro pode mesmo substituir um auxiliar que não desempenhe correctamente as suas funções. O primeiro árbitro controla também o trabalho dos movimentadores de bolas e os auxiliares de limpeza.
0 Primeiro árbitro tem poder de decisão sobre todas as questões do jogo, compreendendo as que não se encontram previstas nas regras. 0 Primeiro árbitro não deve permitir qualquer discussão sobre as suas decisões. No entanto, a pedido do capitão em jogo, dará explicações sobre a aplicação ou interpretação das regras nas quais fundamentou a sua decisão. Se o capitão não concordar com a explicação do 1º árbitro e protestar, deve imediatamente manifestar que se reserva no direito de registar este protesto, no Boletim de Jogo, no final do encontro. O 1º árbitro deve autorizar o uso deste direito ao capitão em jogo. 0 Primeiro árbitro tem a responsabilidade de decidir, antes e durante o encontro, se o terreno de jogo, equipamentos e outras condições se encontram apropriadas para o jogo.
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SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS
REGRA 24 – SEGUNDO ÁRBITRO
Colocação
O segundo árbitro desempenha as suas funções de pé, perto do poste fora do campo, do lado contrário e de frente para o primeiro árbitro.
Responsabilidades:
No início de cada set, na mudança de campo, no set decisivo e sempre que necessário, verifica se as posições dos jogadores em campo correspondem às fichas de formação.
Durante o jogo, o segundo árbitro decide, apita e assinala: - As faltas de posição da equipa que recebe o serviço
- O toque em falta dos jogadores na parte inferior da rede ou na vareta do seu lado do campo, ao jogarem ou tentarem jogar a bola.
- A penetração no campo contrário e no espaço inferior da rede - O ataque ou bloco irregulares efectuados pelos defesas ou libero
- A falta do ataque a uma bola vinda de um toque alto de dedos do libero na zona de ataque. - A bola que passa a rede para o campo contrário, por fora do espaço de passagem ou toca a vareta, do seu lado
- O contacto da bola com um objecto exterior ou com o solo quando o primeiro árbitro não está em posição de julgar o contacto.
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SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS
REGRA 24 – SEGUNDO ÁRBITRO
Autoridade
É o assistente do primeiro árbitro, assegurando uma determinada área de competência. Pode substituir o 1º árbitro se este se vir incapacitado de desempenhar as suas funções. Pode, sem apitar, assinalar faltas que ultrapassam a sua competência, não devendo, contudo, insistir caso o 1º árbitro não o leve em consideração.
0 segundo árbitro controla o trabalho do marcador.
Controla o comportamento dos membros das equipas no banco dos suplentes e dos jogadores que se encontram na área de aquecimento.
O segundo árbitro autoriza as interrupções, controla a sua duração e rejeita os pedidos improcedentes. Controla o número de tempos mortos e de substituições utilizado por cada equipa, informando o primeiro árbitro e o treinador respectivo do 2º tempo morto e das substituições.
Em caso de lesão de um jogador, autoriza a substituição excepcional ou concede os três minutos de recuperação. 0 segundo árbitro verifica o estado do solo, principalmente na zona de ataque. Verifica igualmente, durante o jogo, se as bolas se encontram nas condições regulamentares.
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SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS
REGRA 25 – MARCADOR
Colocação
O marcador desempenha as suas funções sentado na mesa de marcação, no lado oposto do primeiro árbitro e de frente para ele.
Responsabilidades
Preenche o boletim de jogo, em colaboração com o segundo árbitro.
Usa uma buzina ou outro sinal sonoro para assinalar aos árbitros aquilo que lhe é devido. Antes do encontro e dossets, o marcador:
Regista os dados das equipas e obtém as assinaturas dos capitães e treinadores. Regista as formações iniciais de cada equipa a partir das fichas de formação. Se não receber as fichas de formação a tempo, deve informar o segundo árbitro. Regista o número e nome do libero.
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SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS
REGRA 25 – MARCADOR
Durante o encontro, o marcador:
Regista os pontos marcados
Controla a ordem de rotação no serviço, assinalando qualquer erro verificado; Regista tempos mortos e as substituições" controlando o seu número, e informa o 2º árbitro; Assinala aos árbitros os pedidos de interrupção considerados improcedentes;
Assinala os finais deset, o inicio e fim de cada tempo morto e o 8° ponto (5º set decisivo); Regista todas as sanções.
Regista todas as outras ocorrências, conforme instrução do 2° árbitro, por exemplo: substituições excepcionais, tempo de recuperação, interrupções prolongadas, interferências externas, etc..
No final do encontro, o marcador:
Regista o resultado final.
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SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS
REGRA 26 – JUÍZES DE LINHA
Colocação
Se são apenas dois juízes de linha, colocam-se diagonalmente à distância de 1 m a 2 m dos cantos à direita de cada um dos árbitros. Cada um dos juízes controla a linha de fundo e a linha lateral do seu lado. Permanecem de pé na zona livre colocados de 1m a 3m de cada canto do terreno de jogo, no prolongamento imaginário da linha sob a sua responsabilidade.
Responsabilidades
Os juízes de linha exercem a sua função utilizando uma bandeirola de (40 cm x 40 cm). Assinalam a bola "dentro ou "fora" sempre que a bola caia perto da(s) sua(s) linha(s); Assinalam as bolas que, caindo "fora, são tocadas pela equipa que recebe
Assinalam as bolas que tocam a vareta e as bolas do serviço que passam a rede por fora do espaço de passagem, etc.
Assinalam qualquer jogador (excepto o servidor) que esteja fora do seu campo no momento do batimento do serviço.
Os juízes de linha responsáveis pelas linhas de fundo assinalam as faltas efectuadas com o pé pelo jogador que serve.
A pedido do primeiro árbitro, os juízes de linha devem repetir o seu gesto.
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SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS
REGRA 27 – GESTOS OFICIAIS (SINALÉCTICA)
Gestos Oficiais dos Árbitros
Os árbitros devem indicar através de gestos oficiais a razão da falta assinalada (natureza da falta e da interrupção autorizada). O gesto deve ser mantido durante algum tempo e se efectuado com uma mão, esta, deve ser colocada do lado da equipa que cometeu a falta ou fez o pedido.
Gestos Oficiais dos Juízes de Linha
Os juízes de linha deverão indicar a natureza da falta através do gesto oficial, prolongando - o por um momento.
Regulamento Técnico de Voleibol 61
SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS
REGRA 27 – GESTOS OFICIAIS (SINALÉCTICA ÁRBITROS)
Regulamento Técnico de Voleibol 62
SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS
REGRA 27 – GESTOS OFICIAIS (SINALÉCTICA ÁRBITROS)
Regulamento Técnico de Voleibol 63
SECÇÃO 2 – OS ÁRBITROS. SUAS RESPONSABILIDADES E GESTOS OFICIAIS